Treta da semana (atrasada): Dragões aos nós.
O Mats tem defendido regularmente a coexistência histórica entre humanos e dinossauros, até agora sempre com fundamentos questionáveis. Mas, desta vez, apresenta evidências sólidas. Nomeadamente, que «Plínio o Velho escreveu sobre dragões» (1). Perante isto, será difícil insistir na ideia, contrária ao registo audiovisual, de que os dinossauros se extinguiram milhões de anos antes do nascimento dos Flintstones.
Esta evidência é sólida, em primeiro lugar, porque foi Plínio o Velho quem a escreveu. Como salienta o artigo que Mats traduziu, Plínio o Velho «foi um autor, naturalista, e filósofo natural [...] e passou a maior parte do seu tempo a estudar, a escrever ou a investigar os fenómenos naturais e geográficos in loco» Ora, como todos sabemos, um naturalista que passe o seu tempo a estudar fenómenos naturais não vai escrever falsidades. A menos que seja Darwin, é claro, que os evolucionistas e as suas «sempre flutuantes opiniões» nunca são de fiar. Por isso, Plínio o Velho nunca iria escrever sobre dragões se os dragões não existissem. É óbvio que não existem mas, como o Mats aponta e muito bem, Plínio o Velho falava de dragões referindo-se a dinossauros. Plínio o Velho é como a Bíblia: é uma fonte infalível e totalmente fiável de informação, mas é preciso que seja correctamente interpretado por pessoas como o Mats.
Em segundo lugar, Plínio o Velho descreveu dragões da Índia, onde Plínio o Velho nunca esteve mas de onde recebia notícias por viajantes que conheciam quem conhecesse a região. O relato de um viajante que tem um conhecido cujo primo viu um dragão nunca será exagerado – por que razão haveriam de exagerar tais histórias? – pelo que, se alegavam existir dragões gigantes que atacavam elefantes, isto é evidência sólida para a existência de dinossauros na Índia nos tempos do Império Romano. Curiosamente, o hinduísmo não parece contar dinossauros entre as suas divindades. Tem vacas, cavalos com penas, elefantes, cágados, bois, ratos, pavões, bodes e cães (2) mas, aparentemente, os hindus acharam que um dinossauro comedor de elefantes não era algo que merecesse sequer ser mencionado neste contexto. Talvez por o hinduismo não ser a Única e Verdadeira Religião™.
Em terceiro lugar, temos o detalhe e o realismo das descrições de Plínio o Velho quando relata a forma como estes dinossauros atacavam os elefantes: «com tal grandiosidade que eles podem facilmente se envolver e se enrolar em torno dum Elefante, e com tudo isto, agarrá-los com um nó. Neste conflicto, eles morrem, tanto um como o outro. O Elefante cai morto como se tivesse sido conquistado, e com o seu enorme peso esmaga o dragão que se encontra envolvido e agarrado a ele.» Plínio o Velho não só descreve com rigor o que hoje sabemos ser o comportamento típico dos predadores mais perigosos, que é enrolar-se à volta da presa, dar um nó e morrer esmagado, como é exactamente assim que imaginamos um dinossauro – um tiranossauro, por exemplo – a atacar um elefante. Enrola, dá nós, caem os dois e morrem.
Perante isto, comenta Mats que «Um animal que seja capaz, sozinho, de atacar um elefante, e matá-lo, tem que ser um animal com um tamanho e/ou força considerável. A alegação evolucionista de que todos os outros animais citados por Plínio são animais reais, mas o dragão é “mitológico”, é difícil de ser logicamente sustentada. A explicação mais económica para estes “dragões” é que eles são os animais que hoje em dia chamamos de “dinossauros”.» Na verdade, é pouco plausível que um mesmo texto tenha referências a animais reais, como um rato, um coelho e um gato sorridente, mas também inclua seres fictícios, como um chapeleiro louco ou uma carta falante da rainha de copas. E também se pode rejeitar a hipótese de um «naturalista, e filósofo natural» que passe «a maior parte do seu tempo a estudar, a escrever ou a investigar os fenómenos naturais» se vá enganar ou ser enganado. Por isso, temos de descartar a obra de Darwin como errada, face aos relatos de Plínio o Velho sobre animais que claramente teriam de ser dinossauros visto que teriam de ter tamanho e-barra-ou força considerável para se enrolarem à volta de elefantes e morrerem esmagados.
1- Mats, Plínio o Velho escreveu sobre dragões
2- Animal Deities
Ludwig,
ResponderEliminarTenho a dizer que devias ter incluído neste post uma referência às extraordinárias pedras de Ica. Afinal, esse "artigo" do Mats está incluído numa série de trapalhadas com vista a provar que os dragões, os dinossauros e outros seres, são a mesma coisa e que estão na Bíblia judaica, e por isso, a Bíblia fala realmente de dinossauros e por isso é uma boa fonte de informação científica.
Acho que o Mats devia ter ido mais longe e citado Umberto Eco que no seu "Baudolino" fala de seres humanos estranhos e que eram populares durante a idade média e que habitavam as terras do Prestes João: ciápodes, blémios, panócios, etc. A parte engraçada é que todos são cristãos, mas todos discordam quanto a aspectos da sua crença. Uns até acham que não foi Cristo que foi crucificado, mas sim um fantasma!
De notar que todos estas "pessoas" são referidas em livros antigos de naturalistas gregos e romanos, e era por isso que os intelectuais da idade média os estudavam - nesse aspecto, "Baudolino" é uma boa fonte de informação sobre o pensamento medieval.
Selo Mats de qualidade: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=511427649015272&set=a.376543702503668.1073741828.100004441233154&type=1&theater
ResponderEliminarQuem quiser pode ver um documentário sobre histórias de dragões na antiguidade e dinossauros, analisar calmamente as evidências e tirar as suas conclusões.
ResponderEliminarMais notícias recentíssimas sobre tecidos moles de dinossauro.
ResponderEliminarO que eles dizem:
"Our study is helping us to see that preserved soft tissue may be more widespread in dinosaur fossils than we originally thought."
Serão os dinossauros criacionistas?
Não: "Birds are the distant relatives of dinosaurs, so the researchers used an ion mass spectrometer device to compare their ancient soft tissue to a blood sample taken from an Emu."
EliminarSão evolucionistas.
http://www.livescience.com/41537-t-rex-soft-tissue.html :
Eliminar* "Formaldehyde, of course, preserves tissue. It works by linking up, or cross-linking, the amino acids that make up proteins, which makes those proteins more resistant to decay."
* "Schweitzer and her colleagues found that dinosaur soft tissue is closely associated with iron nanoparticles in both the T. rex and another soft-tissue specimen from Brachylophosaurus canadensis, a type of duck-billed dinosaur. They then tested the iron-as-preservative idea using modern ostrich blood vessels."
* "Dinosaurs' iron-rich blood, combined with a good environment for fossilization, may explain the amazing existence of soft tissue from the Cretaceous"
https://letterstocreationists.wordpress.com/2015/02/19/soft-tissue-found-in-dinosaur-bones/ :
"What look like red blood cells in the dinosaur blood vessels under the microscope are not cells at all. They are little clusters of iron oxide."
http://www.vox.com/2015/6/9/8748035/dinosaur-fossil-blood-proteins :
"You can only learn so much about an organism from its bones. As much as we've discovered from the hundreds of thousands of dinosaur fossils excavated around the world, we're still debating whether dinosaurs were warm- or cold-blooded and how many of them had feathers."
Adicionalmente, a dra. Schweitzer publicou um artigo a explicar como é que parte do tecido ficou preservado: http://www.scientificamerican.com/article/blood-from-stone/. Nunca esteve em causa a idade da amostra, apenas o processo.
EliminarDe notar ainda o seguinte: nunca vi um único site criacionista a mostrar nem o ossos nem como é que os "tecidos" foram encontrados. É que a equipa de paleontólogos, encontrou ossos fossilizados, mas que eram muito grandes para transportar. Durante o carregamento e transporte, um dos ossos caiu e partiu-se. Até esta altura, nunca eles suspeitram que no interior poderia existir vestígios de "tecidos" - a peça principal para todos os efeitos estava petrificada como seria de esperar.
Isto é importante e mais um exemplo de "cherry picking". Ora, se o osso fosse recente como os criacionistas reclamam, então, porque é que estava com um grau de petrificação tão elevado, de tal maneira que a idade nunca foi o problema?
O Pdero Amaral Couto cita:
Eliminar"Birds are the distant relatives of dinosaurs, so the researchers used an ion mass spectrometer device to compare their ancient soft tissue to a blood sample taken from an Emu."
No entanto, não se apercebe que a suposta relação entre dinossauros e aves não passa de imaginação dos evolucionistas, já que ninguem viu um dinossauro a transformar-se em ave ao longo de milhões de anos...
Ele confunde realidade observável com imaginação...
Criacionismo Bíblico,
Eliminarnão é preciso ver directamente para aferir ou provar, senão, por exemplo, a ciência forense não seria aceitável para apresentação de provas se os crimes não foram testemunhados.
Os cientistas, chamados de "evolucionistas", são aqueles que testam as suas hipóteses. Os criacionistas simplesmente deambulam com fabulações e catam trabalhos de cientistas para "cherry picking".
Posso apresentar uma analogia através do meu ofício. Quando um programador informático procura reutilizar estruturas abstractas, pode fazê-lo, por exemplo, através de herança ou composição.
Com a herança existe uma hierarquia em forma de árvore. Estruturas herdam propriedades e funções dos seus ancestrais. Apenas com a herança não podemos transferir propriedades e funções de um ramo para o outro. Com composição, podemos implementar componentes que podem ser injectados noutros componentes - tal como se costuma fazer com objectos físicos. A composição não existe entre os seres vivos, excepto quando é possível transferir material genético em espécies diferentes. Por isso, não é possível existirem sereias, grifos e sátiros por herança com modificação.
Dinossauros raptores têm a forma do esqueleto similar à das aves, ao ponto de o Archaeptorix ter sido confundido com um Compsognato. Pelo menos alguns eram providos de penas. Pelos vistos tinham proteínas similares aos das aves. As primeiras aves tinham guarras, dentes e cauda. As aves modernas têm vestígios de três dedos em cada asa e de escamas nas patas. Também têm genes para dentes cónicos. Existe um projecto para se criar um dinossauro raptor através de uma galinha activando esses tipos de genes que herdaram dos dinossauros. Os criacionistas não se decidem se os fósseis de dinossauros com vestígios de penas são aves ou se as penas não o são.
A posição nos estratos geológicos e a datação são consistentes, apesar do risco, com a ideia de que as aves são descendentes dos dinossauros. A explicação de criacionistas é de que os animais (e as plantas?) que consideram mais estúpidos não conseguiram fugir mais depressa do dilúvio do que os outros. Isso é que é imaginação.
Na semana passada estive a ouvir um "podcast" com um colega especialista em análise e tratamentos de dados para video-jogos.
ResponderEliminarO assunto era criptozoologia: "What is the optimal statistical process by which one can update their beliefs in light of new evidence?"
Conclui-se que apesar dos vários testemunhos, pegadas e o famoso vídeo, é ridiculamente improvável que o Bigfoot exista. Com um animal de grande porte terrestre de locais conhecidos, era de esperar que fossem encontrados cadáveres ou fezes com ADN. Não é propriamente um pequeno insecto nem um macaquinho escondido nas árvores.
Plínio, o Velho, também acreditava que existia sereias, descrevendo-as na História Natural (a mesma fonte que o Mats menciona). Eis o testemunho: "such a meremaid was seene and beheld plainely upon a coast neere to the shore: and the inhabitants dwelling neer, heard it farre off when it was a dying, to make piteous mone, crying and chattering very heavily.”
Se ele e a sua obra eram tão fiáveis para bastar o que ele escreveu para se acreditar que dragões existiram ou que seres humanos e dinossauros coexistiram, então é o suficiente para se justificar que as sereias existem. É triste o "cherry picking" dos criacionistas, em busca de qualquer tontice para justificarem os seus dogmas. O "podcast" "Skeptic Data" refere esse hábito criacionista.
Pliny the Elder, Natural History 7. 10 :
ResponderEliminar"Many authorities, the most distinguished being Herodotus and Aristeas of Proconnesus, write that these people wage continual war with the Grypes (Griffins), a kind of wild beast with wings, as commonly reported, that digs gold out of mines, which the creatures guard and the Arimaspi try to take from them, both with remarkable covetousness."
Pliny the Elder, Natural History 7. 23 :
"Megasthenes states that . . . [in the Indian] mountains there is a tribe of human beings with dogs' heads, who wear a covering of wild beasts skins, whose speech is a bark and who live on the produce of hunting and fowling, for which they sue their nails as weapons; he says that they numbered more than 120,000 when he published his work."
Pliny the Elder, Natural History 6. 197 (trans. Rackham) (Roman encyclopedia C1st A.D.) :
"Some authorities also report hills of moderate height in this region, clad with agreeable shady thickets and belonging to Aegipanes and Satyri"
Pliny the Elder, Natural History 7. 23 (trans. Rackham) (Roman encyclopedia C1st A.D.) :
"He [Ctesias, Greek historian C5th B.C.] also describes a tribe of men called Monocoli who have only one leg, and who move in jumps with surprising speed; the same are called Sciapodes (Shadow-Foots) tribe, because in the hotter weather they lie on their backs on the ground and protect themselves with the shadow of their feet."
Finalmente: "Um animal que seja capaz, sozinho, de atacar um elefante, e matá-lo, tem que ser um animal com um tamanho e/ou força considerável." ... "A explicação mais económica para estes “dragões” é que eles são os animais que hoje em dia chamamos de “dinossauros"
ResponderEliminarhttp://wildpro.twycrosszoo.org/S/00dis/toxic/Snake_Bite_Ele.htm
* "an elephant was bitten on the tip of the trunk by an Ophiophagus hannah - King cobra. The 5,443 kg elephant was dead in three hours."
* "A fatality was reported on a bull elephant, working in a timber camp, that was bitten on the foot by an Ophiophagus hannah"
* "In Thailand, several elephants are reported killed every year by Ophiophagus hannah"
Portanto, segundo o Mats, uma cobra, que é capaz de atacar e matar sozinha um elefante, é um dinossauro. Também dizer que todos os animais que Plínio, o Velho, refere, como a sereia, o sátiro e o grifo são considerados reais pelos evolucionistas deve vir do mesmo tipo de "evidência factual".
Na verdade o mesmo se pode aplicar a todas as provas que o Mats & Ca têm colocado no blogue http://darwinismo.wordpress.com, a comerçar pelas pedras de Ica.
ResponderEliminarRecomendo um vídeo no youtube sobre como fazer as pedras: https://www.youtube.com/watch?v=wZ5SDQqYFXY. Lá podem ver uma sra a explicar 1) porque fabricavam as pedras e 2) como é que as produziam e 3) truques para dar aspecto de antigas.
É sem dúvida por causa destas coisas que os "cientístas criacionistas" não são levados a sério. Lá diz o ditado, "diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és".
Curiosamente, os cientistas evolucionistas que recentemente descobriram mais tecidos moles e células de dinossauro reconhecem que as suas especulações sobre o modo como a preservação ao longo de 65 milhões de anos se poderia ter dado terão que ser revistas.
ResponderEliminarEles dizem:
"The researchers suggest their study, published today in Nature Communications, may cause palaeontologists to rethink how fossils are preserved"
Isso não é um problema para quem acredita que os dinossauros viveram há algumas centenas ou milhares de anos, tendo boa parte sido extinta com o dilúvio.
Na verdade, um dilúvio global recente é muito mais consistente com outras descobertas recentes de tecidos moles de ictiossauros em que se diz:
"Geoscientists have documented the discovery of forty-six ophthalmosaurid ichthyosaurs (marine reptiles). These specimens were discovered in the vicinity of the Tyndall Glacier in the Torres del Paine National Park of southern Chile. Among them are numerous articulated and virtually complete skeletons of adults, pregnant females, and juveniles. Preservation is excellent and occasionally includes soft tissue and embryos."
Se isso não é evidência consistente com sepultamento catastrófico recente o que é?
Criacionista,
EliminarDiz:
Se isso não é evidência consistente com sepultamento catastrófico recente o que é
Se os ossos não se apresentassem tão petríficados, seria sem dúvida resultado de morte recente. Mas não é o caso. Aliás, basta ver os exemplos de ossos de mortes recentes (dentro da dezena de milhares de anos) e as mortes mais antigas (com pelo menos um milhão de anos). O aspecto dos ossos é importante, pois é desde logo uma primeira evidencia da substituição do respectivo material por minerais. Quando temos mortes recentes, simplesmente não houve tempo suficiente para o processo ter sido completado.
Se conseguir mostrar um caso de ossos com milhões de anos, como é o caso dos ossos de dinossauro e que não apresentem sinais de mineralização, então podemos ter um caso. Os exemplos de tecidos moles de dinossauro apresentam-se sempre da mesma forma: há uns vestígios no interior dos ossos, que ainda não foram completamente mineralizados, embora o osso esteja para todos os fins práticos, mineralizado. O processo já está descrito e é compreendido como tal pode ocorrer. Um dos processo foi descrito pela primeira "descobridora" a Dra. Schweitzer, no artigo que já citei. Mas existem outros, é só ter o trabalho de procurar no google.
Criacionista,
EliminarDiz também:
um dilúvio global recente é muito mais consistente.
Infelizmente para o seu caso, tal não é verdade. Como explicar que existem seres marinhos em estratos de todas as eras posteriores ao seu aparecimento? Por exemplo, temos conchas em todas a eras, mas notavelmente, não existem sempre as mesmas espécies de conchas, como se pode ver pela lista de fósseis de idade usados para datar estratos: https://en.wikipedia.org/wiki/Index_fossil.
Se estes animais tivessem morrido durante o dilúvio, seria de esperar que eles existissem em todos os estratos, mas tal não acontece. Como é que explica isso?
Os estratos são datados com base nos fósseis de idade.
EliminarOs fósseis de idade são datados com base no pressuposto de que houve evolução.
Logo, os estratos são datados com base no pressuposto de que houve evolução.
Tudo não passa de uma falácia sem qualquer fundamento...
Porque há evidências (independentes) de que houve evolução
EliminarCriacionista,
EliminarOs estratos são datados com base nos fósseis de idade.
Errado! os estratos são datados usando várias técnicas. O uso de fósseis de idade é só uma das técnicas, e todas elas dão resultados coerentes.
2 links para sua informação: http://talkorigins.org/faqs/faq-age-of-earth.html e ainda https://en.wikipedia.org/wiki/Geochronology. Destes links pode ver ainda mais informação e ver onde que a falácia só existe na cabeça dos negacionistas!
Logo, os estratos são datados com base no pressuposto de que houve evolução
A falácia desta afirmação é presumir que a evolução é uma teoria da Geologia Acontece que não é, mas sim à Biologia.
O segundo aspecto desta afirmação é ocultar que quer a Geologia, quer a Biologia chegaram à mesma conclusão por métodos e vias diferentes. Se isto não é confirmação, então não sei o que é,,,, O problema é que contradiz os fundamentalistas bíblicos que se agarram a um texto ultrapassado e sem significado científico o livro do Génesis.
O que significa a descoberta de Carbono 14 em fósseis de dinossauro?
ResponderEliminarFoi o Institute of Creation Research que fez a descoberta?
Eliminarhttp://physics.stackexchange.com/questions/154588/is-it-a-problem-with-radiometric-dating-that-carbon-14-is-found-in-materials-dat :
Eliminar1) "When the museum provided the bone fragments, they emphasized that they had been heavily contaminated with "shellac" and other chemical preservatives. Miller and his group accepted the samples and reassured the museum that such containments would not be problematic for the analysis at hand."
2) "After the samples were submitted by the laboratory, Miller et al. were informed by a professor from the University of Arizona that the samples were heavily contaminated, and that no collagen (where most of the carbon for 14C dating comes from) was present."
3) "It is clear that the sample provided by Miller did not under go any 'sample decontamination procedures' at all, and it is therefore strongly questionable to which extent it can be used to obtain a good estimate of the age of the bones."
https://en.wikipedia.org/wiki/Shellac : "Shellac is a resin secreted by the female lac bug, on trees in the forests of India and Thailand." ... "Shellac functions as a tough natural primer, sanding sealant, tannin-blocker, odour-blocker, stain, and high-gloss varnish. Shellac was once used in electrical applications as it possesses good insulation qualities and it seals out moisture"
Criacionista,
EliminarUsar um método de radiometria por si só é irrelevante. É preciso perceber as condições em que os métodos se utilizam, pois se assim não fosse, bastaria um método de radiometria e não os vários que existem.
Uma série de artigos sobre as ideias erradas sobre a radiometria pode ser visto em: http://talkorigins.org/indexcc/list.html#CD.
Mesmo hoje é noticiada a descoberta de fósseis de lagartos supostamente com 20 milhões de anos, mas muito semelhantes aos répteis hoje existentes nas Caraíbas, o que contraria a teoria da evolução e corrobora o seu sepultamento abrupto recente.
ResponderEliminarO que eles dizem:
"Not only do we see the community structure of these lizards has remained stable for 20 million years, it's also difficult to tell some of these fossil lizards apart from those alive today,"
Criacionista,
EliminarQual é o problema de uma espécie se manter estável ao longo de milhões de anos? Consegue citar um artigo sobre biologia evolutiva que diga que tal não pode ocorrer ou que não é suposto ocorrer?
Porque é que uma espécie há-de ser obrigada a evoluir, se as condições do seu meio ambiente são estáveis e se a espécie prospera?
É um erro pensar que as espécies evoluem sempre ao longo do tempo. A evolução é sobre adaptação ao meio ambiente e não sobre obrigar a que uma espécie dê origem a outra.
Estabilidade ao longo de milhões de anos não é prova de evolução. É prova de que tal evolução nunca existiu.
EliminarNa verdade, não existe nenhuma evidência de uma um género evolui para outro diferente e mais complexo senão na imaginação dos evolucionistas.
O que vemos é tentilhões a "evoluir" para tentilhões e iguanas a "evolior" para iguanas. Foi exatamente isso que Darwin viu nas Galápagos e o que a Bíblia diz (dez vezes) em Génesis 1.
A origem acidental da vida ou a transformação de um género noutro diferente e mais complexo nunca foram observados, tendo que ser imaginados pelos evolucionistas.
Eliminar«Na verdade, não existe nenhuma evidência de uma um género evolui para outro diferente e mais complexo senão na imaginação dos evolucionistas.» A. Sediba (e outros), especiação, acumulação de mutações.
A acumulação de mutações faz "evoluir" as doenças e os cancros!
EliminarEis um exemplo de "evolução" através de acumulação de mutações.
EliminarA especiação não cria informação genética nova. Antes especializa e reduz a informação genética pré-existente.
EliminarPor isso a especiação tem limites, nunca podendo transformar peixes em pescadores como os evolucionistas imaginam.
Ou seja, há limites mesmo na "evolução" de tentilhões para tentilhões, que Darwin observou e que a Bíblia ensina.
Criacionista,
EliminarEstabilidade ao longo de milhões de anos não é prova de evolução. É prova de que tal evolução nunca existiu.
Errado. É prova que esse ser não teve pressão para evoluir!
Na verdade, não existe nenhuma evidência de uma um género evolui para outro diferente e mais complexo senão na imaginação dos evolucionistas.
De que "género" é que estamos a falar? Se for o género como a Biologia o define (Taxonomia), temos várias provas: os vários géneros onde se inclui a nossa espécie: Ardipithecus, Australopithecus, Paranthropus, Homo.
Se é outro "género", bem aí será necessário indicar o que significa um género, pois pela terminologia criacionista, se eu perguntar a 10 criacionistas o significado, então vou ter 10 respostas diferentes. E já agora a Taxonomia incluí muitos géneros de lagartos, iguanas, tentilhões, de serpentes (embora que eu saiba não comem pó), e muitos géneros de bactérias - todos os géneros têm diferenças e daí a sua classificação.
[...]a transformação de um género noutro diferente e mais complexo nunca foram observados[...]
Várias coisas erradas aqui. Primeiro, e sendo que género é definido pela Taxonomia, sim, já foram observadas! Por outro lado, a ideia de que "não estavas lá" é tola: se assim fosse, só teríamos pessoas condenadas em tribunal se os polícias estivessem presentes na altura do crime! É claro que se pode fazer a reconstrução do que aconteceu, e com um grau de certeza bastante grande. Só é preciso deixar de acreditar que foi um gajo celeste qualquer que fez por magia.
A acumulação de mutações faz "evoluir" as doenças e os cancros!
Pode dar exemplos de textos que tenham sido revistos e que afirmem tal coisa?
Se o exemplo é o link que está logo abaixo, infelizmente o que descreve é uma ferramenta para detectar mutações que causam doenças. Acontece que nem todas causam doenças. Uma mutação no gene dos olhos e dá uma cor diferente, e não causa doença. Outro exemplo interessante para reflectir: há uma mutação comum nas populações africanas dos grandes lagos que gera uma espécie de "hepatite"; acontece que esta mutação é benéfica para combater a malária que é endémica nessa região. Isto é um bom exemplo de como a evolução opera. As pessoas não morrem da "hepatite", mas podiam muito bem morrer da malária.
[...]nunca podendo transformar peixes em pescadores como os evolucionistas imaginam.[...]
Por mais que seja corrigido quanto a esta ideia tola, pelos vistos persiste; há quem não queira evoluir e permaneça 20 milhões de anos no obscurantismo.
Eis como os peixes se transformam em pescadores pela evolução: peixes -> anfíbios -> répteis -> mamíferos -> pescadores (versão resumida). Não é num só passo - quando é que vão perceber isso? Só a magia do gajo das nuvens é que transforma A em B num só passo, e é por isso que ninguém acredita nisso.
«A especiação não cria informação genética nova.» - as mutações fazem (e também causam cancros e predispõem a doenças, mas não só...)
EliminarCriacionismo Bíblico: "A especiação não cria informação genética nova." ... "Por isso a especiação tem limites"
EliminarO que está no artigo é:
"There is no more room for new species, unless one of the existing species becomes extinct, so the islands are saturated regarding finch-type species"
e
"'We found that the rates of both evolution and extinction are very high for Darwin's finches. That is probably why these birds have reached an equilibrium."
O que contradiz a tua interpretação do título do artigo.
O que diz é que a diversificação (a quantidade de variedades) nas ilhas é que atingiu um limite. Não diz que a especiação atingiu um limite.
Se tiveres uma caixa com 10 bolas, e cada uma vai sendo alterada, se todas as 10 forem diferentes, atingiu-se o limite na diversidade de bolas na caixa. Não significa que atingiu-se o limite na capacidade de serem alteradas...
Eis mais um exemplo de "evolução" que os evolucionistas apresentam: Canguros a evoluirem para... canguros!
ResponderEliminarÉ com exemplos destes que pretendem refutar Génesis 1... Enfim!
Criacionista,
EliminarNinguém quer refutar o Génesis, porque a Bíblia não é científica, logo não é refutável.
Mais "evolução" daquela que os criacionistas gostam: lagartos a "evoluirem" rapidamente para... lagartos!
ResponderEliminarPorque é que ela é importante para os criacionistas?
Porque:
1) ela ocorre dentro do mesmo género.
2) ela usa informação pré-existente no "pool" genético
3) ela não cria estruturas e funções diferentes e mais complexas
4) ela ocorre muito rapidamente não precisando de milhões de anos
5) ela explica a rápida diversificação dos géneros depolis do dilúvio.
O que é que temos então?
Tentilhões "evoluem" para tentillhões, como Darwim viu e a Bíblia ensina.
Iguanas "evoluem" para iguanas, como Darwin viu e a Bíblia ensina.
Tartarugas "evoluem" para tartarugas, como Darwin viu e a Bíblia ensina.
Canguros "evoluem" para tartarugas como podemos ver e a Bíblia ensina.
Lagartos "evoluem" para lagartos como podemos ver e a Bíblia ensina.
E a suposta evolução de dinossauros para aves? Nem a podemos ver, nem a Bíblia a ensina.
E a suposta evolução de chimpanzés e homens a partir de um antepassado comum? Também não a podemos ver e a Bíblia também não a ensina.
Em ciência, é necessário saber distinguir entre realidade observável e testável e imaginação e especulação.
Penso que tanto o Ludwig Krippahl como o Pedro Amaral Couto e o António Carvalho ainda não perceberam esta diferença fundamental, vivendo num mundo de ilusão, imaginação e especulação.
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarCangurus "evoluem" para... cangurus, claro!
EliminarCriacionista,
EliminarTambém não a podemos ver e a Bíblia também não a ensina.
Esse é o seu problema. A Bíbilia diz que é assim, porque é assim que a Bíblia diz. Nada mais a acrescentar.
Criacionismo Bíblico:
Eliminarsegundo o artigo dos lagartos na Flórida, surgiram populações de lagartos com órgãos e escamas um pouco maiores em 20 gerações, em 15 anos.
Segundo o artigo, é comparável com uma população de homens ficar com uma altura de um jogador de NBA em 20 gerações (em cerca de 1600 anos): isso é o que se chama de "evolução rápida". Noto que desde o suposto Dilúvio, existiram cerca de 55 gerações de humanos.
Se nesse tempo todo, o que se ganharia era apenas em alguma altura, fica por explicar as várias variações mesmo entre as espécies. Ninguém viu leões a evoluirem para gatos, e aparentemente nem ninguém viu um lobo a evoluir para um cão (apesar de serem da mesma espécie), mas criacionistas acham que aconteceu para o número de animais na Arca parecer mais sustentável. É o que se chama de "double standard".
Também é de notar que esses casos não são comuns, senão não seriam extraordinários, o que é mais uma agravante para o criacionismo. Tratar o raro como uma general como argumento é falacioso. O Criacionismo Bíblico não percebeu ainda essa diferença fundamental.
No artigo:
"To put this shift in perspective, if human height were evolving as fast as these lizards' toes, the height of an average American man would increase from about 5 foot 9 inches today to about 6 foot 4 inches within 20 generations—an increase that would make the average U.S. male the height of an NBA shooting guard," ... "Although humans live longer than lizards, this rate of change would still be rapid in evolutionary terms."
É triste ser criacionista...
1) "ela ocorre dentro do mesmo género"
EliminarO artigo nem indica que houve especiação.
Os felinos não são um género, são uma família (que abrange géneros), no entanto criacionistas acreditam que há evolução dentro da mesma família.
2) "ela usa informação pré-existente no "pool" genético"
Na evolução, seja micro ou macro, é sempre usada informação pré-existente, por isso é que existem vestígios de descendência com modificação. São reproduções com algumas alterações.
3) "ela não cria estruturas e funções diferentes e mais complexas"
Dois contra-exemplos de observações recentes:
* De Podarcis sicula desenvolveu-se uma população com novos órgãos: válvulas cecais.
* O coração de Ciona intestinalis tornou-se mais complexo, mais parecido com os dos vertebrados.
4) "ela ocorre muito rapidamente não precisando de milhões de anos"
Falácia da generalização apressada com apenas um exemplo, com interpretação falsa da expressão citada. O exemplo indicado refere-se apenas a mudança de tamanhos de estruturas em 20 gerações.
5) "ela explica a rápida diversificação dos géneros depolis do dilúvio."
Não pode explicar como é que, de animais que vivem mais de 15 anos, surge a diversificação presente, mesmo dentro dos géneros, em quatro mil anos, com modificações em cada 20 gerações equivalentes a uma mudança média de altura da população actual para alturas médias de jogadores de basquetebol sem especiação. Em 4 mil anos, surgiram apenas origem de cinco novas espécies de peixes no lago Nagubago. E a especiação em 250 anos de ratos de Faeroe é considerada rápida.
Olha... depois dos Alienígenas demônios e hadrossauros cuspidores de fogo, nada no Mats no surpreende. No entanto, pelo menos pra isso Mats serve, pra nossa diversão em suas histórias divertidas nas tentativas de nadar contra a torrente dos fatos.
ResponderEliminarÉ preciso ser muito fundamentalista apaixonado pela mitologia bíblica pra acreditar nos conteúdos desses criacionistas. Junta tudo que há de pior como: distorção de conhecimentos científicos, negação de fatos e evidências, bases e evidências sem embasamento nem falseabilidade, teoria da conspiração e demais marcas clássicas da pseudociência.
Dinossauros contemporâneos, e tudo mais? Isso já foi tudo refutado de várias maneiras, mas é irrelevante. Fora as falsificações já evidenciadas, e também as que são mera pareidolia, a imaginação humana é perfeitamente capaz de imaginar figuras semelhantes a animais nunca vistos. Isso acontece porque quase tudo que se imagina tem traços de algo já visto.
Os dinossauros foram tetrápodas, e tem muitos dos caracteres de seres vivos que conviveram com o homem: chifres como os bovinos, escamas como os répteis no geral, caudas como os crocodilianos, pescoços longos como aves (às quais são descendentes diretos dos dinossauros terópodes e indiscutivelmente no ramo científico, cladística, ainda classificadas como tal), etc. Imaginar uma amalgama com esses atributos é muito mais provável que toda a evidência geológica, paleontológica e biológica estar errada.
A paixão cega pela bíblia entorpece o senso crítico dessas pessoas, e elas cometem erros de raciocínio latentes. Por exemplo, atribuir o behemut a um saurópodo é uma das coisas que mais vi - mas nenhuma descrição bíblica cita a característica mais proeminente dum saurópodo: o pescoço comprido. Já li até sobre três chifres, que o deixaria ao menos mais próximo dum ceratopsídio típico, como o torossauro ou um triceratops. Outro erro evidente desses sem noção é não perceber que dinossauros vivos hoje mesmo - desconsiderando as aves que já são isso - não derrubaria absolutamente nada na Biologia Evolutiva. Animais contemporâneos aos dinossauros e até mais antigos que esses, como os crocodilos, tartarugas, tubarões, ainda vivem e com poucas modificações em relação aos ancestrais, pois já eram suficientemente adaptados em sua morfologia para passar por milhões de anos sem grandes modificações físicas. Evolução não implica em extinção do ancestral, é apenas a descendência com modificação que em casos eventuais convergem como especiação, e mudanças maiores de clados em escala de tempo maiores. Mas por pura ignorância ou mesmo desonestidade intelectual em muitos casos, os criacionistas insistem em fazer vista grossa e não entender processos.
Todo criacionista sofre dum caso grave de ilusão de competência - ele filtra toda a informação por puro interesse, só focando naquilo que lhe é interessante à sua visão deturpada da realidade do mundo - e só por causa disso e vontade de estar certo acha que entende tudo de paleontologia, biologia, genética e que pode dizer que o conhecimento científico está errado. Essa pessoa só se prejudica.
A vergonha da vez é os dinossauros comedores de arroz.
ResponderEliminarhttps://darwinismo.wordpress.com/2015/08/05/dinossauros-comiam-arroz-antes-do-arroz-ter-evoluido/
Refutado pelo NetNature:
https://netnature.wordpress.com/2015/08/08/o-criacionismo-diz-dinossauros-comiam-arroz-a-ciencia-ri-e-refuta/
O erro foi reconhecido por um sítio criacionista:
http://www.criacionismo.com.br/2015/08/errata-dinossauros-nao-comiam-arroz.html?m=1
E a dúvida é: será que o Mats tem a coragem de fazer o mesmo? Ahahaha
Mais depressa as galinhas ganham dentes...
EliminarFactos sobre dinossauros que não aprendes no ensino básico, secundário e superior
ResponderEliminarCriacionista,
EliminarEis porque não aprendemos no ensino: porque são errados!
Se estivessem correctos, estariam publicados e em análise por gente competente que percebe do assunto, e não por um "artista" do instituto criacionista.
Não é a fazer vídeos que conseguem alguma coisa, mas se usarem as regras da ciência, talvez consigam, quem sabe, perceber um pouco do que os cientistas falam e de porque é que ideias de há 200 anos devem ficar na gaveta - os argumentos contra o "criacionismo" da altura ainda são válidos, e os criacionistas modernos ainda não perceberam isso.