quinta-feira, junho 05, 2014

Miscelânea Criacionista: os tipos.

No filme “Evolution Vs. God” (1), produzido por Ray Comfort (2), os criacionistas tentam mostrar os defensores da teoria da evolução como crentes incapazes de justificar as suas crenças. Comfort até diz que é preciso ter mais fé na teoria da evolução do que no criacionismo. Se bem que concorde que a fé não serve para responder a questões factuais, é curioso ver crentes religiosos a apontar a fé como um fundamento inadequado quando é o único que eles próprios têm. Para o seu propósito, além do truque de editar tendenciosamente as respostas (3), este filme recorre muito a um erro fundamental do criacionismo: a ideia de que uma posição factual se deve fundamentar numa só peça de evidência incontestável em vez de, como acontece na realidade, assentar numa rede coerente de indícios individualmente fracos mas que são persuasivos em conjunto.

Por exemplo, eu não sou capaz de dar qualquer prova isoladamente conclusiva de que a China existe. Não tenho um certificado infalível da existência da China e, mesmo que tivesse, não conseguiria provar tratar-se realmente de um certificado infalível. Podia ser uma falsificação. O que justifica acreditar que a China existe é um conjunto de evidências que favorece essa hipótese em detrimento das alternativas. É muito mais plausível que as lojas, notícias, fotografias, filmes e pessoas que dizem ser da China sejam mesmo da China do que se tratar de uma conspiração enorme só para me enganar. Com o criacionismo e a evolução passa-se o mesmo. Não é um dado isolado que resolve a questão em definitivo. É quando consideramos o conjunto de dados provenientes da geologia, paleontologia e biologia molecular e a diversidade de mitos da criação inventados por povos e religiões de todo o mundo que a teoria da evolução sobressai como uma explicação mais plausível do que o criacionismo evangélico cristão.

Como o criacionismo tem contra si todo o peso das evidências, os criacionistas têm de focar elementos isolados e, mesmo assim, aldrabar. Por isso o entrevistador pede várias vezes uma prova para mudanças no “tipo” (kind) de organismos, alegando que isso nunca se observa. Parafraseando um criacionista que nos visita regularmente, peixes dão peixes, gaivotas dão gaivotas e formigas dão formigas. Realmente, como o “tipo” de organismo é um conceito indefinido, o criacionista pode dizer, de qualquer alteração observada, que não saiu do mesmo “tipo”. No entanto, é fácil ver que é falsa a tese de que não pode haver processos naturais que alterem o “tipo” do organismo mesmo considerando diferentes definições possíveis do termo.

Vamos supor, como defendem os criacionistas, que um chimpanzé e um homem são de tipos diferentes. Se imaginarmos estes animais adultos é fácil perceber diferenças que justifiquem a distinção. Mas cada um destes organismos desenvolve-se a partir de uma célula inicial. Isto quer dizer que o “tipo homem” tem de incluir o zigoto, a mórula, o embrião, o feto e assim por diante até ao adulto porque são todas fases de desenvolvimento do mesmo organismo. O mesmo para o chimpanzé. O criacionista podia restringir o “tipo” para só admitir o feto a partir de certa fase do desenvolvimento mas então seria óbvio haver processos naturais que transformam um tipo de organismo noutro tipo de organismo. Seria desenvolvimento em vez de evolução mas seria um processo natural à mesma.

Porém, o mais provável é que o criacionista considere que o zigoto humano é do “tipo homem” e que o zigoto de chimpanzé é do “tipo chimpanzé”, incluindo no mesmo tipo todas as fases de desenvolvimento de cada organismo. Assim sendo, a distinção entre um “tipo” e outro não depende de diferenças na força, nem na inteligência, nem na postura, pêlos ou ossos. Depende apenas de diferenças nos genes dessa célula inicial. No caso do chimpanzé e do homem essa diferença é muito pequena e, mais importante ainda, nós sabemos como o património genético de cada população pode ser alterado pelos processos naturais de mutação e selecção.

Não há nenhuma prova isolada e definitiva de que o ser humano evoluiu de um antepassado distante unicelular, ou de um antepassado primata comum ao chimpanzé. Mas, perante o conjunto das evidências, a hipótese é claramente plausível. A transição da célula para o ser humano adulto é corriqueira. Todos passámos por esse processo 100% natural de duplicação e diferenciação celular, organização de tecidos e crescimento. É uma transformação espantosa mas facilmente observável. E se basta ter uma célula com as moléculas certas no lugar certo para que, em poucos meses, nasça um bebé humano, não é de estranhar que uma população de primatas com gâmetas e zigotos contendo um certo ADN possa ter deixado, ao fim de milhões de anos, descendentes que agora concebem zigotos de chimpanzé ou zigotos de humanos Comparadas com as transformações que todos nós sofremos nos primeiros meses de vida as diferenças de ADN entre estes zigotos são irrisórias. Além disso, conhecemos e observamos os mecanismos pelos quais uma população de organismos com certas moléculas pode dar origem a populações de organismos com algumas moléculas ligeiramente diferentes.

Há muitos detalhes por esclarecer mas, no geral, não há grande mistério. Basta juntar as peças. Sabemos que há um processo natural que transforma zigotos unicelulares em animais adultos conforme os genes no zigoto e sabemos que há um processo natural que modifica os genes de populações com o passar das gerações. Juntando os dois deixa de haver problema em passar de um “tipo” para outro. Não é preciso fé nenhuma para isto. O que exige fé, além de outros problemas cognitivos, é achar mais plausível que tenhamos sido criados magicamente do barro só porque alguém escreveu isso num livro.

1- YouTube, Evolution Vs. God Movie
2- O da banana
3- PZ Meyrs, Ray Comfort confesses

60 comentários:

  1. Ludwig diz:

    “Não é um dado isolado que resolve a questão em definitivo. É quando consideramos o conjunto de dados provenientes da geologia, paleontologia e biologia molecular e a diversidade de mitos da criação inventados por povos e religiões de todo o mundo que a teoria da evolução sobressai como uma explicação mais plausível do que o criacionismo evangélico cristão.”

    O problema é quando dados provenientes da geologia, paleontologia e biologia molecular não todos analisados com base em premissas naturalistas e evolucionistas que excluem a criação sobrenatural à partida e, por isso, só podem, circularmente, defender alguma forma de evolucionismo mesmo sem qualquer evidência conclusiva e definitiva nesse sentido.

    O facto de existirem muitos mitos, não prova a falsidade da criação por um Deus infinito, eterno e sobrenatural. A criação de tudo a partir do nada sem causa também não passa de um mito.

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    1. Criacioniamo Bíblico,
      "O problema é quando dados provenientes da geologia, paleontologia e biologia molecular não todos analisados com base em premissas naturalistas e evolucionistas que excluem a criação sobrenatural à partida e, por isso, só podem, circularmente, defender alguma forma de evolucionismo mesmo sem qualquer evidência conclusiva e definitiva nesse sentido."

      Há cerca de 12 anos, recebi um livro azul da Torre de Vigia, das Testemunhas de Jeová, que defende o criacionismo bíblico.
      Tinha imensas citações e referências, o que tornava séria e convincente, a meu ver, a hipótese dos cientistas serem seriemente negligentes.

      Mas, como notei que o meu pai tinha alguns livros mencionados e descobri outros na Bertrand, decidi lê-los para perceber os contextos e descobri que o livro não citava com honestidade as fontes.

      Comecei a investigar as críticas em relação ao livro, que me levou a descobrir muitas mais claras falsidades que tentava convencer.

      Também noto que o Jónatas Eduardo Mendes Machado (o "Criacionismo Bíblico"), também tem o hábito de enganar, para além de não ter boa educação.

      Ele admite abertamente que é um dogmático em relação a um conjunto de documentos traduzidos, considerando que provém de uma fonte omnisciente, no entanto acusa os outros de cometerem os mesmos erros.

      Existem imensas boas evidências a favor da teoria da evolução, sem necessidade de tácticas. Por exemplos, pode-se comparar as qualidades dos produtos desenhados inteligentemente com os limites esperados nos seres que herdam as suas qualidades dos seus parentes.

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    2. "O facto de existirem muitos mitos, não prova a falsidade da criação por um Deus infinito, eterno e sobrenatural. A criação de tudo a partir do nada sem causa também não passa de um mito. "

      Criacionistas, como tu, afirmam que a existência de um determinado documento escrito por humanos, sobre eventos que não poderiam testemunhar, serve de excelente evidência, como documento histórico. No entanto existem imensos documentos com o mesmo género de pretensão, contraditórios entre si. É claro que isso não prova que o criacionismo é falso (e nem o Ludwig disse que o prova), mas enfraquece-o.

      A teoria da evolução não depende de um algum tipo de origem de tudo ou da vida.
      Uma divindade poderia ter criado a vida, iniciando o processo de evolução, como muitos (talvez a maioria) dos cristãos acreditam.
      Além disso, comentadores aqui protestaram o conceito de "nada" de quem defende a hipótese de que tudo surgiu usa.
      Portanto, tratou-se de uma tentativa de provocação irrelevante, o que é característico dos criacionistas.

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    3. A teoria da evolução simplesmente não funciona. É pura imaginação naturalista.

      A única "evolução" que Darwin observou foi tentilhões a darem tentilhões e tartarugas a darem tartarugas.

      Nada a objetar a isso.

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    4. Os geocentristas (que são criacionistas) também gostam muito de dizer algo como o Criacionista Bíblico.

      São todos dogmáticos que se apoiam na Bíblia e consideram as ideias anti-bíblicas, que dependem até onde vão o seu literalismo bíblico, como obviamente falsas, pura imaginação, fruto de dogmas e agendas - descrevem o reflexo das suas próprias atitudes, tal como o Criacionismo Bíblico faz.

      É uma anedota, talvez inventada por Kent Hovind, chamada "teoria da evolução dos talheres".

      Trata-se de uma analogia entre talheres e a teoria da evolução (mais especificamente, da ancestralidade comum).

      Verificando que se trata de uma falsa analogia, notando como são realmente as características de um produto inteligentemente desenhado e quais são os limites e as expectativas de seres que herdam o património genético, com algumas modificações, principalmente comparando a evolução vertical com a horizontal, percebe-se o ridículo do criacionismo e a força da teoria da evolução.

      No meu trabalho, reutilizo código alheio, que é usado para outro projectos. O software, em geral, é como as sereias, minotauros e quimeras, com retalhos de várias entidades que se juntam para produzir uma entidade.

      Não temos esses hibridismos no ADN e nos corpos dos seres-vivos, a não ser se conseguem cruzar-se (como acontece em muitas plantas) ou injectar material genético (como nos vírus). Essas excepções mostram-nos que conseguimos identificar padrões que refutariam a teoria da evolução, o que convenceu cristãos cientistas, de que se trata de uma teoria forte. Os cristãos como o Jónatas, pelo contrário, precisa de enviar "spam", ofender, enganar os outros.

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    5. VIDA, DNA, INFORMAÇÃO CODIFICADA E INTELIGÊNCIA

      Continuamos sem saber a explicação evolucionista para o modo como o DNA surge, sendo que o RNA depende do DNA, as enzimas dependem do RNA e o DNA depende das enzimas.

      A informação codificada depende de inteligência e a vida depende de informação codificada.

      O circuito informacional da vida encontra-se fechado e ainda ninguém mostrou como é que ele poderia ser aberto sem o concurso de uma inteligência.

      As mutações aleatórias destroem informação e as mutações não aleatórias recombinam informação pré-existente.

      Também a mera duplicação de informação pré-existente não cria informação nova.

      Por seu lado, a selecção natural vai gradualmente eliminando a informação genética. Ela explica porque é que uns indivíduos e espécies sobrevivem e outros não, mas não explica como é que uns e outros originam.

      Não existe qualquer evidência da origem de espécies mais complexas a partir de espécies menos complexas. Pelo menos, não no mundo real.

      Do mesmo modo, ficamos sem saber como é que se passa de bactérias para bacteriologistas e onde é que podemos encontrar vestígios fósseis desta evolução.

      O registo fóssil mostra sempre espécies totalmente formadas e funcionais e facilmente enquadráveis nas taxonomias existentes.

      Não existe qualquer apoio fóssil para as hipotéticas árvores filogenéticas. Do mesmo modo, as mesmas são constantamente revistas e restruturadas com base em sucessivas descobertas recentes da genética.

      Mesmo os trilobitas, encontrados nas rochas cambrianas, são já plenamente formados e altamente sofisticados, sem antecedentes evolutivos.

      Aquilo que realmente sabemos é que o DNA é muito mais complicado do que a simples codificação de proteínas, facto que todos os dias é confirmado pelas descobertas mais recentes.

      Nenhum criacionista contesta esssa descobertas, sendo que as mesmas são totalmente consistentes com a crença no Criador.

      Por exemplo, pelo facto de as letras de DNA serem lidas em grupos de três, pode fazer toda a diferença o momento a partir do qual a leitura começa a ser feita.

      Assim, a sequência GTTCAACGCTGAA pode ser lida a partir da primeira letra GTT CAA CGC TGA A, mas uma proteína totalmente diferente irá resultar de uma leitura iniciada na segunda letra TTC AAC GCT GAA.

      Tudo indica, portanto, que o DNA é um sistema de armazenamento de informação muito mais complexo, compacto e eficiente do que se pensava até há pouco.

      Por aqui se vê, também, o potencial de criação de ruído que as mutações pontuais podem ter neste sistema extremamente complexo.

      Isto explica, em parte, a descoberta surpreendente, do Projecto do Genoma Humano, de que no ser humano existem “apenas” 35 000 genes, embora os seres humanos consigam produzir mais de 100 000 proteínas.

      Para os criacionistas, a existência de informação codificada (elemento imaterial) eficientemente armazenada na molécula do DNA (elemento material) é inteiramente consistente com a noção de que um Deus omnipotente e omnisciente, espiritual, é o Criador do mundo material e da vida.

      A ciência corrobora inteiramente a Criação. O problema dos criacionistas não é com a ciência, mas apenas com afirmações como “a vida surgiu por acaso há biliões de anos”, “todos os seres vivos descendem de um ancestral comum”, “as espécies menos complexas dão origem a espécies mais complexas”, etc.

      Essas afirmações não são científicas, na medida em que se apresentam totalmente destituídas de confirmação empírica e impossíveis de serem provadas, cuja validade só se aplica ao País das Maravilhas da Alice.

      No mundo real, verifica-se invariavelmente que a vida só vem da vida e os seres vivos reproduzem-se de acordo com a sua espécie, tal como a Bíblia afirma.

      A Bíblia é um livro do mundo real. A teoria da evolução é pura fantasia naturalista.

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    6. "Continuamos sem saber a explicação evolucionista para o modo como o DNA surge, sendo que o RNA depende do DNA, as enzimas dependem do RNA e o DNA depende das enzimas."

      O ADN não é um ser-vivo, logo a teoria da evolução não se aplica a ela.

      "A informação codificada depende de inteligência e a vida depende de informação codificada."

      Irrelevante. O ADN não tem informação codificada.

      "O circuito informacional da vida encontra-se fechado e ainda ninguém mostrou como é que ele poderia ser aberto sem o concurso de uma inteligência."

      E ninguém mostrou que existe informação codificada no ADN.

      "As mutações aleatórias destroem informação e as mutações não aleatórias recombinam informação pré-existente."

      Não sei o que queres dizer com destruir e recombinar informação.

      "Também a mera duplicação de informação pré-existente não cria informação nova."

      Errado.
      A duplicação de informação pode criar informação nova, mesmo num sentido qualitativo. Pode-se criar uma instrução para fazer uma linha e repeti-la exactamente a mesma instrução para criar formas geométricas. A primeira instrução apenas indica como "informação" uma linha. O conjunto indica como informação uma forma geométrica.

      Podes ver exemplos:
      http://turtleacademy.com/

      Repara que o "repeat 8", por exemplo, indica que é para repetir as instruções 8 vezes, em vez de fazer copy-paste. E com isso deu origem a
      uma bela estrela.
      É tão cansativo corrigir com o óbvio.

      Ainda mais ter que ver lençóis de comentários cheios de erros que se respondem com essa simplicidade, para aparecer ainda mais antes de poder responder a todos. Ainda por cima na minha área, que é a Informática, o que parece não teres compreendido há tempos. É como ensinar a missa ao Papa.

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  2. Ludwig diz:

    “Mas cada um destes organismos (chimpanzé e homem) desenvolve-se a partir de uma célula inicial. Isto quer dizer que o “tipo homem” tem de incluir o zigoto, a mórula, o embrião, o feto e assim por diante até ao adulto porque são todas fases de desenvolvimento do mesmo organismo. O mesmo para o chimpanzé"

    Sim, mas eles desenvolvem-se através da leitura e execução de informação codificada genética e epigenética substancialmente diferente, em que mesmo as sequências idênticas de nucleótidos têm significados diferentes.

    Para diferentes géneros existem diferentes códigos, com diferentes significados.

    Por outro lado, as mutações e a seleção tendem a degradar e a eliminar informação genética, criando doenças e morte e reduzindo a informação disponível no pool genético.

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    1. Criacioniamo Bíblico,

      Gostaria que aos ignorantes sobre a Bíblia (eu incluído!) ajude a perceber que parte das escrituras fala sobre a transferência genética, como é que as células (a Bíblia fala de células?) interpretam essa informação, e como é que tratam o caso de código injetato (ou seja o processo de replicação dos vírus).

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    2. "Sim, mas eles desenvolvem-se através da leitura e execução de informação codificada genética e epigenética substancialmente diferente, em que mesmo as sequências idênticas de nucleótidos têm significados diferentes.

      Para diferentes géneros existem diferentes códigos, com diferentes significados.
      "

      Estás a inventar (onde estão as provas).
      Por exemplo, as galinhas têm genes, comuns a outros animais de géneros muito diferentes, para produzir dentes que podem ser activados com uma mutação.

      Além disso, seria inconsistente ao argumento de que consistências nos argumentos indicam um designer comum.

      Se os significados são diferentes, então seriam como fabricantes diferentes de computadores que têm "op codes" diferentes, associando os mesmos códigos a efeitos muito diferentes. Por isso não se pode usar uma aplicação de MS Windows em Linux sem um emulador.

      Sobre "op codes": o ADN não tem um mapa que associa nucleótidos a determinados efeitos. Também não tem limites nas sequências de nucleótidos: tem um léxico. Além disso, não tem sintaxe. Ou seja, não pode ter códigos.

      Francis Crick disse que a analogia com as cifras seria melhor do que códigos, mas “‘Genetic code’ sounds a lot more intriguing than ‘genetic cipher’”.

      O Jónatas já respondeu que cifra é o mesmo que código, o que é errado.
      Em Fevereiro inventei uma linguagem e criei um interpretador para que os códigos tenham os efeitos desejados, por isso tenho a experiência em "informação codificada" que o Jónatas não tem. Só conhece "código" no sentido de "código penal".

      Nas transformações das cifras existem apenas trocas simples. Por exemplo, troca-se o "A" pelo "B", o "B" pelo "C", e assim por diante (em vez de se usar sinais simples para representar conceitos complexos). No Enigma pode necessitar de um mapa que associa cada caractere com outros caractere, mas pode simplesmente ser uma regra simples, como na cifra de César. É um comportamento que existe em reacções químicas, transformando moléculas noutras.

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    3. A resposta está mais abaixo.

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    4. "Por outro lado, as mutações e a seleção tendem a degradar e a eliminar informação genética, criando doenças e morte e reduzindo a informação disponível no pool genético."

      É verdade que existem mutações que dão origem a doenças.
      Afinal de contas, não há intenções nem previsões nas mutações.

      Mas por outro lado, também existem mutações que evitam doenças.
      Por exemplo, um homem que sofreu uma mutação em 1980, em Limone Sul Garda, que produz enzimas que evitam problemas relacionados com colesterol e de coração.

      ---

      Por outro lado, a "degradação de informação", para além de não ter significado claro nem de ser demonstrada a sua importância, poderia-se facilmente aplicar entre os humanos e outro primatas.

      Afinal de contas, os chimpanzés têm, por exemplo, mais cromossomas e nós, os humanos, temos falta da enzima que sintetisa a vitamina C. Temos os mesmos orgãos e são similares, mas as únicas diferenças são apenas em termos de tamanhos de partes dos corpos, como o cérebro, dedos (especialmente dos pés), dos braços, dos pêlos (mas a disposição é igual), do maxilar, etc.

      Ou seja, posso facilmente mostrar que houve "degradação de informação" entre desde um símio e um humano.

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    5. A CIÊNCIA DOS CHIMPANZÉS A SINGULARIDADE BÍBLICA DOS SERES HUMANOS

      Os evolucionistas dizem que chimpanzés e humanos evoluíram de um antepassado comum.

      A Bíblia ensina que todos os seres vivos foram criados para se reproduzirem de acordo com o seu género. Homens e macacos são seres vivos de géneros distintos, contemporâneos uns dos outros.

      A Bíblia ensina que os seres humanos foram criados à imagem e semelhança de Deus, sendo seres racionais, morais e comunicativos.

      Estudos recentes vieram demonstrar que chimpanzés e os seres humanos têm semelhanças genéticas importantes. Mas também há semelhanças entre seres humanos e orangotangos.

      E não falta quem diga que os humanos são híbridos de chimpanzés e porcos!

      E daí? Desde logo, as mesmas sequências genéticas têm diferentes significados nos diferentes seres vivos.

      Além disso, chimpanzés e seres humanos têm sistemas de regulação da expressão genética muito diferentes,

      Mesmo sequências genéticas comuns com outras espécies têm uma expressão genética específica, claramente recente, desencadeando características únicas nos seres humanos, evidenciando a desadequação dos chamados “relógios moleculares”, que têm tantas velocidades quantas as necessárias para salvar a teoria da evolução.

      As diferenças no sistema de regulação da expressão dos genes dos chimpanzés e dos seres humanos são muitas e extremamente complexas, dificultando a sua explicação por simples seleção natural.

      Eles dispõem de cérebros que se desenvolvem de forma muito diferente o que corrobora a ideia bíblica de que têm um Criador comum que os criou como géneros distintos...

      Também a dispersão dos macacos compreende-se melhor à luz do dilúvio recente, do que dos actuais modelos e cronologias evolucionistas e uninformitaristas.

      Os cientistas procuram explorar as semelhanças anatómicas e fisiológicas para tentarem aproximar evolutivamente macacos (ou porcos!) e seres humanos.

      Isto, apesar de nenhum macaco ter pensamento abstrato e linguagem gramaticalmente estruturada ou se interessar por religião, filosofia, política, direito, economia, literatura, arquitetura, escultura, pintura, música, etc. As diferenças são muito mais significativas do que as semelhanças.

      As semelhanças que existem entre seres humanos e macacos não provam qualquer antepassado comum, já que também corroboram a existência de um Criador comum que os criou na mesma semana para viverem no mesmo planeta, respirando o mesmo ar e partilhando o mesmo ambiente e os mesmos nutrientes.

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    6. "Estudos recentes vieram demonstrar que chimpanzés e os seres humanos têm semelhanças genéticas importantes. Mas também há semelhanças entre seres humanos e orangotangos."

      Também há semelhanças entre seres humanos e um gato. Por exemplo, temos olhos, pêlos, e por aí diante. Aprende a escrever.

      O que artigo diz é que existem áreas no genoma humano que são mais similares do que orangutangos do que de chimpanzés: "some regions of our genomes are more alike than those of our closest living relative, the chimpanzee".
      Apesar de interessante, é irrelevante e demonstra apenas a sua incapacidade de raciocínio e de interpretação de um texto:
      "Because humans, chimps, and orangutans all have a common ancestor, it is possible that humans and orangutans may still share genetic variants that were later lost in more closely related primates." ... "Because humans, chimps, and orangutans all have a common ancestor, it is possible that humans and orangutans may still share genetic variants that were later lost in more closely related primates."

      Para perceberes o conceito, vamos usar apenas humanos.
      Existem dois primos: o Zé e o António. Os dois têm o mesmo avô chamado Alberto.
      O António é muito mais parecido com o Alberto, mas o Zé tem algumas semelhanças que o António não tem. Por exemplo, na cor dos olhos, e do cabelo e a forma dos dedos.
      Para um criacionista isso é um mistério que o estupidifica.

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    7. Humanos "evoluem" para... humanos!

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    8. "Desde logo, as mesmas sequências genéticas têm diferentes significados nos diferentes seres vivos."

      O Jónatas não explica qual é a relevância de os mesmos genes, em espécies diferentes, produzirem proteínas diferentes. Afinal de contas isso enfraquece a ideia do designer inteligente comum e não tem impacto no facto de existirem padrões de herança genética entre os seres-vivos distantes.

      Os criacionistas procuram consistências entre os seres-vivos, nomeadamente no ADN, para afirmarem que corroboram a crença num designer inteligente comum. Pelo mesmo raciocínio, a inconsistência de "vocabulário" seria uma refutação para a crenças num designer inteligente comum. Seria como vários fabricantes de processadores, cada um com códigos que têm significados diferentes entre si. A ideia é fazerem a analogia de várias línguas humanas, mas as línguas humanas foram criadas por humanos diferentes e distantes que, ironicamente, evoluíram.

      Por outro lado, se são reacções químicas sem inteligência envolvida, a cadeia de genes no todo pode influenciar um dos genes, tal como acontece - curiosamente - em reacções químicas de outras moléculas, que até podem fazer a diferença entre um produto venenoso ou inóquo, o que refuta a crença na existência da tal informação codificada.

      Dito isso, noto que todos os exemplos no artigo foram de bactérias e vírus infecciosos muito diferentes, de ambientes muito diferentes, o que me leva a duvidar que se deva extrapolar para seres geneticamente tão similares entre si como um ser humano e um chimpanzé, tendo em conta que que pôde verificar como as proteínas são produzidas nos dois genomas e compará-las. De outro forma, cometer-se-ia uma falsa analogia e uma generalização apressada.

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    9. AS MUTAÇÕES E A DEGRADAÇÃO DE INFORMAÇÃO CODIFICADA NO GENOMA

      Os criacionistas chamam a atenção para o facto de que as mutações não acrescentam informação genética nova, sendo inteiramente irrealista considerar que as mesmas constituem o mecanismo da evolução.

      Para além do facto de que não existe informação codificada sem uma origem inteligente, deve ter-se em consideração o facto de que a informação contida no DNA é como uma linguagem escrita.

      A sequência de pares de bases, tal como as letras numa linguagem escrita, codifica algo dotado de significado (frequentemente uma sequência de aminoácidos para uma proteína, como a insulina ou a hemoglobina.

      Pensemos, por exemplo, na frase “SEI QUE ELE NÃO TEM PAI NEM MÃE” (a escolha de palavras com 3 letras foi deliberada, procurando reflectir os codões do código genético).

      Agora imaginemos que inserimos uma letra nova: “SEI TQUE ELE NÃO TEM PAI NEM MÃE”. A frase tem agora mais uma letra, mas com isso não adquiriu nova informação.

      Pelo contrário, introduziu ruído na informação já existente.

      Na verdade, as coisas são mais graves no caso do DNA, na medida em que a inserção de uma base (“letra”) resulta na destruição de toda a informação subsequente.

      Assim, no nosso exemplo, e abstraindo agora de que as palavras do DNA têm três letras (de quatro possíveis) a frase passaria a ler-se como “SEI TQU EEL ENÃ OTE MPA INE MMÃ E”, o que, basicamente, deixaria de corresponder a qualquer sentido codificado.

      A sequência passaria a ser inútil, do ponto de vista da especificação do que quer que seja. As inserções acabam por ter um efeito tão destrutivo a jusante como as delecções.

      As substituições podem ser neutras, tendo em conta o modo inteligente como o DNA foi concebido pelo Criador, com redundâncias. Sendo as três letras de DNA (de quatro existentes) lidas em conjuntos de três letras (codões) há 64 codões possíveis, significando isso que existem vários codões possíveis para a maioria dos 20 aminoácidos. Isso significa que algumas substituições são possíveis sem alterar o aminoácido que se pretende codificar.

      Isso explica porque é que, em contraste, as inserções e as delecções baralham a informação de DNA nas sequências a jusante, porque a maquinaria celular passa a ler os codões errados.

      Se considerarmos a sequência CTGCTGCTGCTG, a mesma seria lida como CTG CTG CTG CTG.

      Mas a inserção de um A na sequência (agora CTGACTGCTGCTG) resulta na leitura dos codões como CTG ACT GCT GCT, o que altera inteiramente o respectivo significado, apesar da adição de uma nova letra.

      Por aqui se vê que as mutações tendem a corromper a informação genética, problema que só se agrava se considerarmos que as mutações tendem a acumular-se de geração em geração, sendo por isso cumulativas e degenerativas.

      O problema agrava-se, porque em muitos casos a leitura da informação genética é bidireccional.

      As mutações tendem a introduzir ruído em informação codificada pré-existente.

      As mutações não criam um código nem criam a informação que nele se contém. Elas apenas degradam essa informação repercutindo-se negativamente na respectiva execução.

      Existem cerca de 9000 mutações conhecidas no genoma humano, responsáveis por cerca de 900 doenças. As mutações têm sido associadas, por estudos científicos, a numerosas patologias, a doenças cardíacas, à progeria, ao cancro na próstata, a doenças de ossos, encefalopatia, a insónias, à morte súbita, etc., etc., etc.

      As mutações são uma realidade. Nenhum criacionista nega as mutações. Mas elas, nada têm que ver com a criação de informação genética nova, codificadora de estruturas e funções mais complexas, necessária à evolução de partículas para pessoas.

      O mesmo se passa com a selecção natural, que vai gradualmente eliminado informação genética.


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    10. Criacionista Bíblico,
      não te desesperes!

      Devias dar tempo para responder aos teus absurdos.

      Tem em conta que usas a táctica de Gish, misturando montes de assuntos e debitando disparates.

      Queres que eu responda aos teus disparates, ou não?

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    11. Criacionismo Bíblico,

      como o ADN não tem informação codificada, a questão da "informação genética" ser eliminada não se coloca.

      Repara no que escreveste:
      "a inserção de um A na sequência (agora CTGACTGCTGCTG) resulta na leitura dos codões como CTG ACT GCT GCT, o que altera inteiramente o respectivo significado, apesar da adição de uma nova letra"

      A analogia que tinha feito foi como uma linguagem natural (em particular, um texto da língua portuguesa), que tem a particularidade dos textos serem vagos e são destinados a seres com senso-comum.

      O "tque" não é uma redundância: é um erro, que nós abstraímos por um processo gestáltico, como fazemos com o logotipo da IBM. Uma redundância, ao invés de um erro, é a repetição de dados, usada na linguagem natural para reforçar uma ideia ou para se fazer entender, e nas máquinas para fins de optimização de processamento, segurança ou detecção de erros.

      No caso do ADN, se tivesse informação codificada, esperava-se que seguisse uma linguagem formal, como nos computadores, senão, em vez da previsibilidade no resultado da clonagem e gémeos monozigotos, por cada "texto" haveria liberdades de interpretação como fazem os humanos. As células seriam artistas.

      Mas o ADN não é uma linguagem codificada.

      Como disseste, a inserção de uma letra "altera inteiramente o respectivo significado".
      Como já tinhas dito antes, uma pequena letra pode criar uma enorme modificação.

      Pode criar uma nova cor na espécie, um padrão novo na pele, uma nova enzima que evita doenças que ocorrem noutros seres da mesma espécie, etc.

      Para uma analogia, suponhamos que o Universo é um computador que tem regras de como as moléculas reagem. Não tem uma regra específica para cada gene em reacção numa célula. É muito mais abstracto do que isso.

      Tudo o que os computadores são capazes de fazer podem ser representados usando apenas um único comando, segundo uma máquina de Turing, permite uma infinidade de possibilidades. Até é possível que um único programa tenha possibilidades infinitas com cadeias de caracteres que são modificadas ao longo do tempo. A cabeça dos criacionistas é que é limitada.

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    12. COMO O PEDRO AMARAL COUTO PRECISA DE APRENDER A LER CRITICAMENTE ARTIGOS CIENTÍFICOS

      O Pedro Amaral Couto é um bom exemplo de alguém que lê os artigos científicos sem distinguir entre facto observado e especulação evolucionista.

      Ele pretende apresentar como prova da evolução a parte dos artigos em que a evolução é presumida especulativamente. Vejamos o que ele cita:

      "Because humans, chimps, and orangutans all have a common ancestor..."

      Isso é pura especulação. O que realmente podemos ver é que humanos, chimpanzés e organgutangos são contemporâneos aqui e agora. O antepassado comum é uma especulação evolucionista.

      "...it is possible that humans and orangutans may still share genetic variants that were later lost in more closely related primates." ...

      Como o texto indica, é pura especulação, já que o que vemos aqui e agora é a coexistência de orangutangos com seres humanos.

      Ou seja, o Pedro Amaral Couto precisa mesmo de aprender a analisar criticamente artigos científicos...

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  3. Ludwig diz:

    “Não há nenhuma prova isolada e definitiva de que o ser humano evoluiu de um antepassado distante unicelular, ou de um antepassado primata comum ao chimpanzé. Mas, perante o conjunto das evidências, a hipótese é claramente plausível.”

    Esse reconhecimento só fica bem ao Ludwig, e vou preservá-lo para as minhas citações.

    A verdade é que semelhanças genéticas e anatómicas não provam a evolução, porque existem muitos casos de semelhanças genéticas, anatómicas e fisiológicas sem qualquer proximidade evolutiva.

    Essas semelhanças corroboram um Criador comum e não um antepassado comum.

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    1. Criacionismo Bíblico,

      Mais uma vez venho pedir mais informação sobre a vossa posição (dos criacionistas) relativamente ao facto de existirem tantos tipos de olhos: os dos insectos que são estruturalmente e funcionalmente diferentes dos dos aracnídeos, que por sua vez são diferentes dos vertebrados, que são parecidos com os dos cefalópodes, etc.
      Não deixa de ser curioso que os olhos dos vertebrados (os nossos por exemplo) têm todos um defeito de concepção: os nervos passam em frente da retina; já os dos cefalópodes (da lulas por exemplo) embora parecidos em termos de arquitectura, já não apresentam esse defeito e os nervos estão como devem por trás da retina.
      Eu não sei que parte das escrituras conseguem explicar esta variedade de soluções. A evolução por outro lado, não só as explica como ainda as torna banais e previsíveis.
      O exemplo dos olhos é um de vários. A literatura é vasta, é só escolher e cada tiro cada melro.

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    2. A CIÊNCIA DA RETINA E A DOUTRINA BÍBLICA DA CRIAÇÃO

      A Bíblia afirma que o ser humano foi criado racionalmente. Alguns evolucionistas procuram dizer que a retina refuta essa ideia, por estar virada ao contrário e ser, por isso, evidência de mau design.

      Esta ideia é absurda, pelos seguintes motivos.

      A retina é uma maravilha de design, responsável pela formação de imagens, ou seja, pelo sentido da visão. Na retina, cada célula tem uma função específica.

      Ela tem sido comparada a uma tela onde se projectam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico.

      Os cientistas estimam que dentro de cada retina há cerca de 120 milhões de foto-receptores (cones e bastonetes) que libertam moléculas neurotransmissoras a uma taxa que é máxima na escuridão e diminui, de um modo proporcional (logarítmico), com o aumento da intensidade luminosa. Esse sinal é transmitido depois à cadeia de células bipolares e células ganglionares.

      Graças à retina, o olho, tal como uma câmara de vídeo altamente sofisticada, dispõe de uma camada sensível à luz que permite o ajustamento à diferente intensidade de luminosidade. No entanto, diferentemente do que sucede com uma câmara, a retina pode mudar automaticamente a sua sensividade à luz num arco de 10 mil milhões para um.

      As células foto-receptoras da conseguem detectar luz com uma intensidade tão diferente com a da neve iluminada pelo sol ou um simples fotão (a mais pequena unidade de luz). Além disso, o olho humano tem a capacidade de auto-reparação, diferentemente do que sucede com as câmaras de vídeo.

      Tudo, evidentemente, dependente de informação codificada no genoma, por sinal altamente complexa e especificada.

      No caso da retina tem sido sublinhado o modo como a inversão da retina assegura a sua protecção contra os efeitos nocivos da luz, especialmente em ondas curtas, e do calor gerado pela focagem da luz.

      Pelo contrário, a evidência científica mostra que existe espaço suficiente no olho para todos os neurónios e sinapses e tudo mais, e que ainda assim as células Müller podem captar e transmitir tanta luz quanto possível, num complexo e sofisticadíssimo sistema de fibras ópticas existentes no olho humano.

      Este, entre outras coisas, tem um sistema de “steady shot” e visão a cores

      O olho humano depende, além disso, de uma complexa organização cerebral, através de uma divisão por compartimentos sensíveis a diferentes cores e orientações.

      Os olhos humanos são um órgão incrivelmente perfeito e adaptável .

      É caso para dizer que não há pior cego do que aquele que não quer ver.

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    3. "Esse reconhecimento só fica bem ao Ludwig, e vou preservá-lo para as minhas citações."

      Sim, o habitual "spam" com "flame" desonesto.
      Nesse caso é uma clara falácia do homem palha (explico depois).

      Em todas as teorias científicas, não existe uma prova definitiva.
      Numa investigação forense, o mais provável é não existir uma prova definitiva.
      Até no simplismo do CSI, isso é mostrado.
      É preciso acumular provas e relacioná-las, tornando-as mais fortes, e mesmo assim, poderão ser eventualmente refutadas com um conjunto de provas mais fortes, por isso é um processo que existe paciência, dedicação e muito rigor.

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    4. "Em todas as teorias científicas, não existe uma prova definitiva."

      É isso mesmo que os criacionistas dizem! Afirmações definitivas só podem ser feitas por Deus!

      E no entanto evolucionistas como Richard Dawkins ou Ludwig Krippahl pretendem falar definitivamente sobre a origem, o sentido e o destino do Universo como se fossem omniscientes!

      É esse absurdo e essa estultícia que os criacionistas denunciam! De resto, a Bíblia também o faz quando diz:

      "Diz o néscio no seu coração: Não há Deus." (Salmo 14:1)

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    5. "A verdade é que semelhanças genéticas e anatómicas não provam a evolução, porque existem muitos casos de semelhanças genéticas, anatómicas e fisiológicas sem qualquer proximidade evolutiva.

      Essas semelhanças corroboram um Criador comum e não um antepassado comum.
      "

      Já refutei várias vezes os exemplos que o Jónatas chama de "semelhanças genéticas, anatómicas e fisiológicas sem qualquer proximidade evolutiva":
      * (exemplos)

      E o Jónatas auto-refutou-se aqui: "mesmo as sequências idênticas de nucleótidos têm significados diferentes".
      É como dizer que processadores da Intel e da Apple têm um designer inteligente comum, apesar de os mesmos códigos terem significados diferentes.

      Apresentei o exemplo dos cientistas forenses. Poderia dizer que a presença de ADN num determinado lugar não prova que o seu portador é o assassino. Deverão ser apresentadas mais provas para isso, mas isso não enfraquece a teia de provas para deixar de provar uma conclusão.

      Apontar que eu disse que apenas a presença de ADN num lugar não prova a culpa do seu portador, não torna o meu argumento mais fraco. Seria estúpido ou desonesto usar essa frase contra mim. Para ser ainda mais claro, faço uma analogia:

      * Batatas fritas não fazem um bitoque. É preciso também um bife, ovo escalfado ou frito e arroz. Quem tenta refutar-me, pelo ridículo, apontando que eu disse que batatas fritas não fazem bitoque, está a ser estúpido ou desonesto.

      No caso das semelhanças genéticas e anatómicas, a força como prova depende do que semelhanças se tratam.

      Pode-se dizer que as barbatanas dos cetáceos são semelhantes aos dos peixes, e que as asas dos morcegos são semelhantes às das aves. Mas nas barbatanas e asas dos mamíferos estão cinco dedos, o que faz sentido na teoria da evolução, pelo modo como reutiliza os orgãos já existentes (seguindo um caminho com pouca resistência pelos ancestrais), ao invés de ser como um designer inteligente, usando módulos, tal como eu uso no meu trabalho.

      Poderia-se dizer que se trata de mera coincidência, por isso não prova a teoria, mas por todo o ser-vivo que se indicar, podemos mostrar o mesmo e evidências de outras naturezas que se relacionam com essas descobertas (por exemplo, comparando o fenótipo com o genótipo, o desenvolvimento embriológico e o enquadramento geológico, que se relacionam de forma consistente), apesar dos riscos de refutação - tudo isso sem recorrer às típicas generalizações apressadas, omissão de dados e citações desonestas que o Jónatas e outros criacionistas nos presenteiam.

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    6. A CIÊNCIA DAS HOMOLOGIAS E A EVIDÊNCIA DE UM CRIADOR COMUM

      Os evolucionistas têm usado a ideia de evolução a partir de um antepassado comum para explicar as semelhanças anatómicas, fisiológicas e comportamentais que se observam entre seres vivos. Esta metodologia leva mesmo alguns a proporem que o ser humano é um híbrido de porco e chimpanzé!

      Porém, este argumento entra em crise quando confrontado com semelhanças anatómicas e genéticas muito fortes em seres vivos tão diferentes entre si que não podem ter evoluído a partir de um antepassado comum.

      Um exemplo disso é o sistema de ecolozalização e de bio-sonar das baleias e o dos morcegos, em que se observam semelhanças anatómicas e funcionais, inexplicáveis com base num antepassado comum.

      O comportamento destes sistemas é muito semelhante, apesar das diferenças entre baleias e morcegos.

      No caso dos golfinhos e dos morcegos há inclusivamente semelhanças genéticas sem um antepassado comum!

      Também existem homologias significativas entre a música produzida pelas aves e a música produzida pelos seres humanos, sem que se possa falar de qualquer suposta proximidade evolutiva. E os seres humanos e as moscas percebem o movimento de forma idêntica!

      Ou seja, podemos ter estruturas e funções anatómica, fisiológica e até geneticamente semelhantes entre seres vivos muito diferentes, sem que isso seja o resultado de um antepassado comum.

      Mas então isso é resultado de quê?

      Os evolucionistas falam em "evolução convergente" abandonando o seu modelo clássico de antepassado comum.

      Isso força-os a acreditar que a natureza, apesar de operar por processos aleatórios, cegos e irracionais, sem qualquer inteligência e planeamento ou capacidade de imitação, "evoluiu" sistemas extremamente complexos, integrados e precisos, muito idênticos, em seres vivos completamente diferentes

      Ainda por cima, esses sistemas encontram-se perfeitamente adaptados às características morfológicas dos seres vivos em causa (nadadores ou voadores) e ao meio ambiente em que vivem (submarino ou aéreo)!

      Isso é um absurdo probabilístico.

      Charles Darwin confessava que lhe dava náuseas a ideia de que diferentes tipos de olhos poderiam ter evoluído aleatoriamente de forma independente.

      Mas, como naturalista que era, rejeitando a priori um Criador, Darwin não tinha alternativa se não acreditar nisso, por mais improvável que fosse.

      Afinal, não deduziu ele a origem acidental da vida a partir da observação de que tentilhões “evoluíam” para… tentilhões?

      Os criacionistas, diferentemente, consideram que tudo isso corrobora inteiramente a existência de um Criador comum que usou os mesmos princípios na codificação das instruções necessárias a criar essas estruturas.


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    7. Meu caro "Criacionista",

      O facto de existirem vários tipos de olhos, só confirma o facto que é a evolução. Afinal que criador iria gerar quase tantos tipos de soluções como grupos de animais?

      Parece um grande desperdício de tempo: hoje acho que faço um olho, mas sem cristalino. Agora acho que me apetece fazer um olho composto por vários pequenos olhos; olha afinal, acho que vou mas é refazer um outro olho do tipo câmara, mas desta vez faço com uma retina com os nervos na parte posterior...

      Sinceramente meu caro, ainda não deu resposta para a minha questão: afinal quantos tipos de olho é que a Bíblia diz que Deus criou? Ou porque são tão diferentes? Ou porque são tão parecidos, sendo diferentes nos pormenores?

      Darwin, se pudesse regressar e ver como o seu trabalho evoluiu, como ficaria maravilhado... ! Muitas das questões que ele tinha, afinal ele também era só humano, foram entretanto respondidas de forma definitiva. A do olho é uma delas.

      Só tenho pena que o sr. "Criacionista", nas suas criações, não se lembre de ver melhor os registos científicos e de ver não só o lixo "criado" por quem nada percebe de biologia e que de facto nada quer ver - são esses os verdadeiros cegos. Afinal, como é que diz o evangelho "vês o cisco no olho do teu irmão, mas não vês a trave que está à tua frente" (eu não sou muito bom em citações, mas não devo estar muito longe do original).

      Quantos olhos existem afinal no mundo animal?
      Eu quantos é que o sr. "Criacionista" usa - um zero absoluto e total. É pena!

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  4. Ludwig diz:

    “E se basta ter uma célula com as moléculas certas no lugar certo para que, em poucos meses, nasça um bebé humano, não é de estranhar que uma população de primatas com gâmetas e zigotos contendo um certo ADN possa ter deixado, ao fim de milhões de anos, descendentes que agora concebem zigotos de chimpanzé ou zigotos de humanos”

    O problema é ter a célula e as moléculas certas no lugar certo! A probabilidade de isso acontecer por acaso foi estimada pelos próprios evolucionistas em… virtualmente zero!

    O resto é especulação sobre o que terá acontecido ao longo de milhões de anos que, como o filme criacionista diz, tem que ser aceite pela fé... mas por uma fé irracional, já que o que vemos hoje é o genoma a degradar-se com cancros, doenças e morte.

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    1. Criacionismo Bíblico,

      Quando diz:
      "O problema é ter a célula e as moléculas certas no lugar certo! A probabilidade de isso acontecer por acaso foi estimada pelos próprios evolucionistas em… virtualmente zero!"

      significa que prendia ter de um momento para o outro a solução, tipo passe de mágica ou acontecimento milagroso?
      É que a evolução não funciona assim. E vocês criacionistas, gostam de pensar que as alterações são imediatas.
      Mas se as pensarmos em termos de passo a passo, durante não um evento isolado, mas vários encadeados e com centenas de milhões de anos para ir de um conjunto de células até um organismos complexo, passa a ser mais do que provável, passa a ser incontornável.

      Em ciência não há realmente lugar para a fé. Ou temos factos que possam ser utilizados ou não. Se uma hipótese não é capaz de dar explicação aos factos e não é capaz de por si só dar previsões, não serve como ferramenta, e por isso nunca poderá passar à categoria de teoria. A história mostra muitos casos desses; mostra ainda que as novas teorias não aparecem do zero, são a evolução natural de outras pré existentes (já ouviu isto sobre outros temas, certo?). Como dizia Newton: "se vi mais longe é porque me coloquei sobre os ombros de gigantes", e com isto ele referia-se aos seus percursores cientistas.

      A ciência pode ser a origem de muitos problemas da sociedade, incluindo cancros, doenças e morte, mas também é a melhor aliada para melhorar o mundo e dar melhores perspectivas à sociedade. Basta ver o que acontece quando as pessoas deixam de se vacinar, o que é da sociedade sem a tecnologia, sem água potável, sem as técnicas modernas de produção alimentar.

      Eu pessoalmente, não conto voltar ao obscurantismo e à irracionalidade do tempo anterior à moderna ciência e à moderna tecnologia. Embora não seja do meu tempo, no cemitério da minha freguesia, existia um lugar reservado para as crianças que morriam. Felizmente, graças à ciência isso são coisas do passado.

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    2. "Se pensarmos em termos de passo a passo, durante não um evento isolado, mas vários encadeados e com centenas de milhões de anos para ir de um conjunto de células até um organismos complexo"

      É isso! A única prova de evolução é a vossa imaginação! Ninguém estava lá para observar! É mesmo a vossa fé que faz milagres!

      A vossa explicação científica reduz-se a uma boa dose de imaginação!

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    3. "O problema é ter a célula e as moléculas certas no lugar certo! A probabilidade de isso acontecer por acaso foi estimada pelos próprios evolucionistas em… virtualmente zero!"

      Vários problemas:

      1) Ninguém afirma que as moléculas juntaram-se por acaso, por isso as probabilidades disso acontecer são completamente irrelevante.

      2) O Jónatas não apresenta como é calculada essa probabilidade. Para fazer o cálculo, será necessário perceber como é que a célula e as moléculas ficam no lugar certo e ninguém sabe ao certo como é que isso aconteceu. Por isso, mais uma vez, a probabilidade é completamente irrelevante.

      3) Como já expliquei, a origem de tudo ou da vida é irrelevante para a veracidade da ancestralidade comum, e a teoria da evolução. Uma divindade ter iniciado o processo não é incompatível com a teoria.

      4) Ludwig não se referia à origem das células. Referia-se à descendência com modificação: existem imensos caminhos para a geração de ser vivo viável e, com um acumular de diferenças, irá produzir "uma célula com as moléculas certas no lugar certo" para espécies e, por sua vez, géneros novos. Supondo que uma divindade criou a célula, o que Ludwig afirmou pode ser na mesma verdadeiro. Ou seja: o Jónatas cometeu a falácia do homem da palha, que é uma falácia de irrelevância.

      5) Mesmo supondo que se referia às mutações na célula, todos já deveriam saber que a selecção natural não é acaso. Pelo contrário, senão não haveria selecção.

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    4. A CIÊNCIA DA ORIGEM DA VIDA E DOUTRINA BÍBLICA DA CRIAÇÃO

      Os cientistas ainda não têm um processo naturalístico para a origem da vida. A teoria da sopa pré-biótica era objeto da fé de muitos cientistas, até se demonstrar que não tem qualquer viabilidade.

      A teoria do “mundo RNA”, considerada a melhor das más teorias>tem sido sustentada por muitos.

      Mas também ela é hoje considerada desadequada, não faltando propostas de substituição.

      Também a geocronologia e a héliocronologia evolucionista, naturalista e unformitarista, assentes em hipotéticos milhões de anos, olocam graves dificuldades às especulações naturalistas sobre a origem da vida.

      A única hipótese é refugiarem-se em especulações sobre o suposto passado profundo impossíveis de testar em laboratório ou no terreno.

      Por não terem nenhuma de como a vida poderia ter surgido na Terra por processos naturalísticos, os cientistas andam à procura de pistas nas luas de Saturno!

      Eu sabia que alguns andavam sempre na lua. Mas… nas luas de Saturno!? Ao menos reconhecem que não conseguem testar as suas especulações naturalistas!

      Algumas especulações reduzem a vida a uma infusão de poeira estelar..O Universo contém ingredientes para a vida. Na verdade, até um cadáver contém! E no entanto, os evolucionistas reconhecem que é natural e humanamente impossível ressuscitar um cadáver!

      Ou seja, os ingredientes físicos e químicos da vida não bastam! A vida depende de códigos e informação codificada, por sinal em quantidades enciclopédicas.

      Em rigor, a vida é essencialmente códigos e informação codificada, por sinal extremamente complexa, especificada, integrada, compactada e miniaturizada, passível de transcrição, tradução, leitura e execução.

      Para além do código genético, existem subcódigos genéticos. E existe um meta código genético.

      Tudo se apresenta muito bem organizado e ordenado.

      Mesmo aquelas partes do DNA consideradas “junk” e vestígios da evolução têm, afinal,
      funções cruciais.

      Para o estudo do genoma é mobilizada a teoria da informação, a mesma que estuda todos os códigos e a informação produzida pela inteligência humana.

      Isso corrobora inteiramente o que a Bíblia diz: a vida foi criada por um Criador que se revela como Razão (Logos).

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  5. Ludwig diz:

    “Comparadas com as transformações que todos nós sofremos nos primeiros meses de vida as diferenças de ADN entre estes zigotos são irrisórias. Além disso, conhecemos e observamos os mecanismos pelos quais uma população de organismos com certas moléculas pode dar origem a populações de organismos com algumas moléculas ligeiramente diferentes.”

    O problema é que as transformações que sofremos nos primeiros meses de vida, longe de serem aleatórias, são o resultado da leitura e execução de um código extremamente complexo e especificado, com todas as instruções precisamente articuladas para a produção, desenvolvimento e reprodução de seres vivos totalmente funcionais.

    As diferenças entre zigotos podem ser irrisórias à vista desarmada, mas a diferença entre códigos e instruções é muito significativa. Por isso nenhum chimpanzé poderia ler e perceber uma única frase desta discussão.

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  6. Ludwig diz:

    “Basta juntar as peças. Sabemos que há um processo natural que transforma zigotos unicelulares em animais adultos conforme os genes no zigoto e sabemos que há um processo natural que modifica os genes de populações com o passar das gerações. Juntando os dois deixa de haver problema em passar de um “tipo” para outro. Não é preciso fé nenhuma para isto.”

    Esse processo natural que transforma zigotos unicelulares em animais adultos chama-se leitura e execução de códigos e informação codificada, extremamente complexa, precisa e integrada. É porque existem esses códigos precisos que nunca vimos um género a evoluir para outro diferente e mais complexo.

    A passagem de um tipo ao outro nunca é observada. Ela tem que ser imaginada.

    Os factos observados são: tentilhões dão tentilhões e gaivotas dão gaivotas. Esta e só esta é a evidência científico.

    O resto é especulação e imaginação evolucionista. O Ludwig confunde as mesmas, como se fossem a mesma coisa.

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  7. Ludwig diz:

    “O que exige fé, além de outros problemas cognitivos, é achar mais plausível que tenhamos sido criados magicamente do barro só porque alguém escreveu isso num livro.”

    Não basta alguém dizer que é Deus e escrever isso num livro para ser aceite como revelação divina.

    A Bíblia, pretendendo ser a revelação de Deus, pode ser e tem sido sujeita a todas as formas de crítica e triunfa sempre. Esta discussão mostra mais uma vez que os melhores argumentos que o Ludwig tem contra a verdade do Génesis não passam, afinal, das especulações e imaginações evolucionistas!

    Rejeitando Deus à partida, o Ludwig pretende ser omnisciente ao ponto de rejeitar à partida a possibilidade de Deus ter usado e inspirado seres humanos para se revelar à humanidade como Criador e do Mundo Senhor da História.

    Mas isso é só a fé subjetiva do Ludwig.

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  8. Ludwig,

    «é curioso ver crentes religiosos a apontar a fé como um fundamento inadequado quando é o único que eles próprios têm.»

    às vezes precipitas-te e isso é humano. Por mais cuidado que tenhamos, lá sai uma ao lado.
    O curioso é alguém que ataca e nega a fé por supostamente ser incompatível com o conhecimento científico vir, em nome desse mesmo conhecimento, fazer declarações de fé. O crente não engana ninguém, mas o pretenso "científico" se não pretende enganar, tende a enganar. Aqui os crentes reclamam com toda a razão e por razões diferentes das apontadas pelo Ludwig.

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  9. Ora, se os criacionistas considerarem tipo como género, temos todo o registo fóssil desde o australopitecos ao homo sapiens. Se quiserem algo ao nivel da classe temos todo o registo fóssil de dinossauros para aves (archaeopteryx lithographica, e outros) - só como exemplos, fora a carrada de evidencias moleculares e geográficas.

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  10. O registo fóssil não mente: os austrolopitecos são macacos, o que é exactamente o que piteco significa. O Homo sapiens é um ser ser humano. Duh!

    O Archaeopteryx é apenas... uma ave voadora com penas! Duh!

    Isso mesmo é confirmado por um dos maiores especialistas em aves, Alan Feduccia, por sinal um evolucionista. Ele diz:

    “Paleontologists have tried to turn Archaeopteryx into an earth-bound, feathered dinosaur. But it’s not. It is a bird, a perching bird. And no amount of ‘paleobabble’ is going to change that.”

    Enfim, quando se trata da sua capacidade de discutir estas questões, a ingenuidade e a capacidade da Maria Madalena Teodósio estão ainda ao nível dos primatas...

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  11. A CIÊNCIA DO CÓDIGO GENÉTICO E O LOGOS QUE SE REVELA NA BÍBLIA

    A Bíblia ensina que a vida foi criada por um Deus inteligente, autorrevelado como Razão ou Palavra (Logos). Mas também ensina que por causa do pecado toda a criação ficou sujeita a decaimento, corrupção e morte.

    Os códigos genético e epigenético, com as suas linguagens, e com o ruído a que as mesmas estão sujeitas, corroboram inteiramente as afirmações bíblicas sobre criação e corrupção. No entanto, em nada eles corroboram as afirmações evolucionistas.

    Todos sabemos que o código genético é um verdadeiro código, capaz de armazenar e transmitir informação, sendo dotado de propriedades quase ótimas e de universalidade, já que aparece tanto em bactérias como em seres humanos.

    Ele regula, com precisão, a qualidade e a quantidade das proteínas que devem ser produzidas para cada ser vivo específico.

    A própria velocidade da produção de proteínas é cuidadosamente regulada.

    Ele pode codificar diferentes significados simultaneamente.

    A inteligência que que estrutura os códigos do DNA é confirmada quando vemos que as tentativas humanas de fazer DNA sintético, capaz de adscrever funções específicas a diferentes moléculas, necessariamente envolvem inteligência, racionalidade, linguagem e programação.

    As mutações genéticas tendem criar ruídoe a destruir informação, dando origem a mutações maioritariamente deletérias.

    Essas mutações são cumulativas e degenerativas, traduzindo-se na transmissão hereditária de doenças.

    As perturbações na leitura e execução do código causam doenças e, em muitos casos, morte.

    Seria muito pior se o sistema não tivesse o seu mecanismo de correção automática dos erros no código .

    Em qualquer caso, nunca observamos um ser vivo a transformar-se noutro diferente e mais complexo, como a teoria da evolução imagina.

    No mundo real, códigos e informação codificada são entidades imateriais, distintas da matéria e da energia usados para armazenar a informação, e têm uma origem inteligente.

    Eles consistem na atribuição de um significado (v.g. ideia, instrução) a um símbolo ou a uma sequência de símbolos. Essa atribuição é sempre uma decisão volitiva e inteligente.

    Por outro lado, não se conhece qualquer lei natural ou processo físico que crie códigos e informação codificada.

    Independentemente das especulações evolucionistas sobre a sua origem, a verdade é que os códigos existentes no genoma corroboram um Criador inteligente e único.

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  12. Criacionismo Bíblico,

    é muito difícil trocar mensagens com cobardes que usam o Gish Gallop e que não têm mais nada que fazer.

    Eu não sou cobarde, estou a modularizar os comentários para ser fácil responderem-me e tenho mais que fazer.

    Escolhe uma alegação para eu responder.
    Respondes sem fugir ao assunto, limitando-te à relevância do que foi alegado.
    Quando der por concluído, passamos para outra.

    Para alguém honesto e que considera estar do lado razão e da verdade, será uma atitude desejável.

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  13. GUIA PARA LEITURA CRÍTICA DOS ESTUDOS CIENTÍFICOS

    Os criacionistas são, de longe, aqueles que mais referências fazem a artigos científicos neste blogue. E fazem-no porque os factos observados corroboram sempre o que a Bíblia diz.

    O problema dos criacionistas não é com os factos, mas com as interpretações e especulações que os evolucionistas constroem em torno desses factos.

    Por vezes, depois de referir um artigo, os criacionistas são acusados de não citar uma parte em que os autores do mesmo interpretam os factos documentados à luz da teoria da evolução ou especulam sobre a importância dos mesmos para o processo evolutivo.

    Os criacionistas não ignoram essas partes do artigo. De um modo geral, elas estão sempre presentes, mesmo quando os factos em si mesmos nada tem que ver com a evolução.

    Por vezes, os factos e as interpretações e especulações evolucionistas são apresentadas como um todo, como se a verificação dos primeiros constituísse prova irrefutável dos segundas.

    Por causa das confusões entre factos e interpretações é que os estudos científicos devam ser lidos criticamente.

    É isso que nós fazemos e recomendamos que todos façam. Especialmente aqueles que se querem especializar em pensamento crítico!

    Importa sempre distinguir entre factos observáveis e mensuráveis, por um lado, e interpretações, especulações, modelos e teorias, por outro lado.

    Em seguida, há que identificar as pressuposições evolucionistas, naturalistas e uniformitaristas por detrás das interpretações, especulações, modelos e teorias.

    Também é importante ver se, no artigo em causa, a evolução das espécies é realmente comprovada empiricamente ou se é simplesmente pressuposta ou imaginada pelos autores do artigo e usada para interpretar os factos.

    Esta estratégia crítica ajuda a clarificar o pensamento e a desenvolver nitidez na análise.

    Ela permite concluir que os factos observados, em si mesmos, corroboram sempre o que a Bíblia ensina, fazendo todo o sentido quando interpretados sob a sua luz.

    Podemos concluir também que a evolução de partículas para pessoas é sempre pressuposta e imaginada, e nunca comprovada.

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    1. Criacionista,

      Eu vejo que usa muito a Bíblia para dizer algo como "a Bíblia ensina assim" e "a Bíblia ensina assado".

      Mas quando se lhe pedem exemplos da Bíblia sobre questões concretas da ciência, não responde. Ou prefere não responder.

      Eu acho que é ainda um outro caso: não sabe porque a Bíblia não tem a resposta.
      A Bíblia não é e nunca vai ser um livro de ciências.

      Concordo com o Pedro Amaral Couto: limita-se a descarregar propaganda por demais conhecida e rebatida. Basta procurar no google.

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  14. Criacionismo Bíblico,

    parabéns. Aprendeste a arte do Gish Gallop e com a propaganda do PCP.
    Não se trata de uma estratégia crítica. É uma estratégia para evitar respostas.
    As testemunhas de Jeová e muçulmanos também fazem o mesmo.
    Não é algo positivo, pelo contrário.

    Eu acuso que és desonesto a citar e a interpretar os artigos e demonstro-o sempre.
    Até posso fazer uma lista exemplificativa. Eu sei muito bem como és.

    Mas há outro problema, que devia ser óbvio. Se não vês, és estúpido ou desonesto.

    Em geral, cada comentário teu tem mais de dois mil caracteres e mais de 10 temas.
    Se responder a um dos temas, num comentário, aparece mais uma comentário com mais de dois mil comentários e com mais de 10 temas.

    Vou pedir mais uma vez:
    escolhe uma alegação - UMA! Não são dez, nem duas. Uma!
    Respondo a essa alegação.
    Se quiseres, respondes, sem irrelevâncias.
    Depois de concluído, passamos à seguinte alegação.

    Os criacionistas conseguem fazer isso?
    Eu acho que não.
    Acho que o Gish Gallop é mesmo a sua estratégia possível.
    Mas podes provar o contrário.

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  15. CIÊNCIA DA ESPECIAÇÃO E A REPRODUÇÃO DOS SERES VIVOS SEGUNDO O SEU GÉNERO TAL COMO A BÍBLIA ENSINA

    Os criacionistas não negam a especiação enquanto criação de diferentes sub-espécies dentro de um género. Ela pode ser observada todos os dias.

    A especiação é uma parte significativa do modelo criacionista, com as mutações genéticas e a selecção natural, ajudando a explicar a diversificação pós-diluviana e a extinção das espécies a que hoje assistimos.

    Se da Arca de Noé, nas montanhas da Ásia, saíram casais dos vários géneros, a diversificação subsequente . deve ser compreendida a partir da sua dispersão.

    Ela é um processo rápido, embora com duração variável, podendo ser observado, por vezes quase em tempo real, nas aves, nos insetos ou nos micróbios. Não são necessários milhões de anos.

    Ela pode ser documentada aqui e agora, não sendo um processo imaginado, como a suposta evolução na época cambriana, “calculada” a partir de fósseis de seres vivos mortos e da premissa de que essa evolução terá ocorrido.

    A especiação depende do potencial genómico e das pressões seletivas do ambiente.

    O isolamento genético e reprodutivo pode desempenhar um papel. No entanto, os contornos da especiação ainda não são bem compreendidos.


    Todavia, ela não transforma os géneros existentes em géneros diferentes e mais complexos. Tal nunca foi observado.

    A especiação modifica, elimina, duplica ou recombina informação genética pré-existente. Ela não cria informação inovadora e mais complexa, codificadora de estruturas genéticas mais complexas.

    Provavelmente, trata-se de uma capacidade de reengenharia pré-programada nos genomas menos aleatória do que se pensava. Tudo indica que ela é até previsível.

    As novas espécies têm menos informação genética do que o género de que derivam e de cujo potencial genómico dependem.

    Observamos isso na seleção artificial feita nos caninos, onde é visível a redução do pool genético por ela operada.

    Na verdade, diversificação dos géneros traduz-se frequentemente na degradação da qualidade e quantidade de informação, havendo perdas de robustez das populações.

    Os híbridos de duas espécies próximas podem perder capacidade reprodutiva, por excesso de produção de algumas proteínas. Mas em momento algum são criadas estruturas inovadoras e mais complexas.

    A especiação é uma realidade. Mas ela nada tem que ver com a suposta transformação de partículas em pessoas.

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  16. O DESIGN DO CÉREBRO CONTINUA A INSPIRAR CIENTISTAS E ENGENHEIROS

    Um estudo científico recente sobre a complexidade e eficiência energética do cérebro humano apenas fortalece a convicção daqueles que acreditam que um Deus racional e omnipotente (e não um processo irracional e aleatório) criou o cérebro humano e que os engenheiros podem aprender com Deus.

    O que os cientistas dizem:

    "Your brain is incredibly well-suited to handling whatever comes along, plus it’s tough and operates on little energy. Those attributes -- dealing with real-world situations, resiliency and energy efficiency -- are precisely what might be possible with neuro-inspired computing"

    "the brain is proof that you can have a formidable computer that never stops learning, operates on the power of a 20-watt light bulb and can last a hundred years,"

    "Neuro-inspired computing seeks to develop algorithms that would run on computers that function more like a brain than a conventional computer" .

    "Each neuron in a neural structure can have connections coming in from about 10,000 neurons, which in turn can connect to 10,000 other neurons in a dynamic way. Conventional computer transistors, on the other hand, connect on average to four other transistors in a static pattern".

    Se isto não é evidência de design inteligente, o que é?

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  17. O último comentário do "Criacionismo Bíblico" tem 2411 caracteres, 374 palavras e 23 linhas, ocupando mais de 2,4 KB.

    Está cheia de disparates de copy&paste que ele fez de textos que escreveu há meses e que eu respondi.

    Por exemplo, ele recorre ao exemplo da origem dos cães ser asiática para uma generalização apressada.
    Contra-exemplo: os primatas têm origens africanas.
    Os mesmos métodos para o inferir são os mesmos usados para o caso dos cães.
    Eu já tinha respondido isso supostamente no ano passado, a esse desprezo à ciência, que é a tentativa de instrumentalizá-la e distorcendo-a.

    Até voltou a repetir aquilo que respondi sobre informática, como se eu não tivesse dito nada e como se eu não soubesse nada sobre o assunto.

    Apesar de não ser difícil responder a uma alegação (como se pode notar), para responder a cada alegação, tenho de escrever pelo menos dez comentários.

    Vou pedir mais uma vez, e a última, Jónatas, para escolher uma das alegações.

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    1. A CIÊNCIA MAIS RECENTE SOBRE O BIG BANG E A DOUTRINA BÍBLICA DA CRIAÇÃO

      Na sua tentativa de explicar o Universo sem Deus, os cientistas inventaram o modelo do Big Bang. Ele está cheio de falhas e inconsistências. Mas os cientistas apegaram-se a ele à falta de melhor.

      A teoria do Big Bang sustenta (sem evidência) que o Universo surgiu a partir de uma singularidade, ou seja, de uma partícula infinitesimal de densidade infinita, onde o Universo existia em formato miniaturizado. Por qualquer razão terá explodido, inflacionado e entrado em expansão.

      Mas de onde veio esse Universo? De onde veio essa partícula infinitesimal? Como surgiu?

      De uma explosão de calor? De um vazio gelado? Teve um princípio? É infinito? Está em expansão? Está a encolher?

      A evidência é tanta ou tão pouca que todas essas possibilidades, diametralmente opostas, estão em aberto.

      O Universo em expansão, um dos dogmas centrais da teoria do Big Bang, começa realmente a ser descartado com base na evidência.

      Isso só mostra o erro mesmo daqueles Cristãos que procuraram reinterpretar a doutrina da Criação com base na teoria do Bug Bang.

      Se a evidência existente é tão indeterminada a ponto de ser compatível com o Big Bang e com o seu contrário, não há nenhuma razão para não sustentarmos a doutrina bíblica da Criação.

      Desta resulta logicamente a insuficiência de qualquer modelo que se proponha explicar a origem do Universo com base em premissas estritamente naturalistas e ateístas.

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    2. "Na sua tentativa de explicar o Universo sem Deus, os cientistas inventaram o modelo do Big Bang."

      Foi um padre católico, Georges Lemaître, que inventou o modelo do Big Bang, chamando-o de "átomo primordial".
      Foi considerado suspeito, por parecer ter conotações religiosas.
      Um ateu, Fred Hoyle, numa entrevista chamou esse modelo de "Big Bang" para ridicularizá-lo.

      É por essas e por outras...

      "A teoria do Big Bang sustenta (sem evidência) que o Universo surgiu a partir de uma singularidade"

      Surgiu do nada ou a partir de uma singularidade?
      Se é a partir de uma singularidade, não pode ser do nada.

      "Mas de onde veio esse Universo? De onde veio essa partícula infinitesimal? Como surgiu?"

      Eu não sei.

      "A evidência é tanta ou tão pouca que todas essas possibilidades, diametralmente opostas, estão em aberto.

      O Universo em expansão, um dos dogmas centrais da teoria do Big Bang, começa realmente a ser descartado com base na evidência.
      "

      Também consigo colocar links:
      * Selection Bias
      * ‘Settled science’ – paper claims the Universe is static, not expanding

      É como o cientista dos porcos e chimpanzés, e os físicos da fusão a frio (apesar de nesse caso ter sido fraude).
      Lembro-me que há mais de 14 anos, quando eu usava cassetes de VHS, um físico português esperava a refutar a Teoria Geral da Relatividade.

      Vais ter de aprender mais como funciona o processo científico e deixar de achar que tens o ovo quando pensas que está no cu da galinha.

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    3. É muito mais fácil assim. Obrigado.

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  18. A CIÊNCIA DAS CÉLULAS E A DOUTRINA BÍBLICA SOBRE CRIAÇÃO E CORRUPÇÃO

    Deus revela o seu poder e a sua sabedoria tanto à escala das galáxias e das estrelas, como à escala do DNA ou das células onde ele se aloja.

    As membranas das células têm padrões de grande beleza e organização, espiralados ou uniformes, com propriedades biológicas ainda desconhecidas

    A divisão das células é orquestrada de forma precisa e sincronizada, potenciando a diversidade dentro do género.

    A maquinaria da mitose é uma maravilha de nano-precisão, que transcende toda a capacidade científica e tecnológica humana.

    As células foram programadas para colaborarem umas com as outras. Elas têm, inclusivamente, sistemas de comunicação entre si, podendo trocar informação à distância.

    Também operam uma complexa, ordenada, precisa e eficiente rede de transportes e logística, que determina o conteúdo, o local e o tempo do transporte, cujas instruções operativas e de controlo se encontram codificadas nos genes.

    As células têm grande capacidade regeneradoraT, corroborando a ideia de que foram pensadas por um Deus interessado em prolongar a vida e não em encurtá-la.

    Basta uma pequena mutação nas células para afetar essa cooperação e criar competição entre elas, causando doenças e morte, corroborando o que a Bíblia ensina sobre a corrupção que afeta toda a natureza por causa do pecado.

    Os evolucionistas bem especulam sobre a “evolução” da multicelularidade a partir de uma célula primordial, imaginando histórias acerca de um hipotético passado não observado, concluindo que terá evoluído diferentes vezes por diferentes motivos.

    Mas o que apenas se observa, é que a multicelularidade revela uma estrutura matemática , tem uma estrutura complexa e cooperativa e serve diferentes finalidades.

    A ideia de que sistemas tão miniaturizados, complexos, cooperativos, integrados e articulados uns com os outros poderiam ter surgido por acaso, e por sinal várias vezes, além de não poder ser empiricamente verificada, desafia a credulidade humana.

    Diferentemente, as células constituem evidência do que a Bíblia ensina em Génesis acerca da criação e da corrupção.

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  19. Caro Pedro Couto,

    As Testemunhas de Jeová não são criacionistas.

    http://www.jw.org/pt/testemunhas-de-jeova/perguntas-frequentes/crenca-criacionismo/

    Relativamente ao livro que refere tambem tive a oportunidade de ler e de verificar as citações, mas diferente do que diz, nada me leva a concluir que tenha existido desonestidade nos autores. O que verifico são afirmações extraidas do texto original que indicam a imensa dificuldade que a teoria da evolução em se tornar fiável.

    Manuel Rodrigues

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    1. O livro era A Vida - Qual a sua origem? A evolução ou a criação?".

      São criacionistas, mesmo que acham que o criacionismo só tem uma variedade.
      Sei tão bem, que até fiz um desenho a ilustrar a interpretação deles:
      génesis.

      As Testemunhas de Jeová têm a mania de dizerem que não são o que são. Há um livro castanho, que serve de cartilha, com perguntas e resposta onde fazem muito isso.

      Também posso provar a desonestidade nas citações com o que digitalizei:
      * 1 com 2
      * 3 com 4.

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    2. O 4 devia ter um link para http://bp1.blogger.com/_zMaaaQYdL6c/SD1QskKI5nI/AAAAAAAAAZA/qwM86e7sMDU/s1600-h/out-0003.png .

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    3. http://extestemunhasdejeova.net/forum/viewtopic.php?f=11&t=13846

      "O texto acima é uma flagrante mentira e qualquer Testemunha de Jeová honesta pode constatar isso. A resposta inicial é que "não", mas basta ler com atenção o contexto para ver que SIM, elas creem que somente elas serão salvas."

      ...

      "Este é outro flagrante claro de desonestidade. Chega a ser absurdo a Torre negar que seja uma religião criacionista, principalmente pelos exemplos que ela mesmo levanta."

      ...

      Para ficar ainda mais claro de que também não me importo com as respostas que a Torre de Vigia dá.

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    4. Caro Pedro,

      Lembro apenas um pormenor a respeito das Testemunhas de Jeová. É que pelos vistos não basta ser testemunha, é preciso ser um dos 144000 eleitos.
      Meu caro, é melhor arrepiar caminho, porque isto vai ser como "7 cães a um osso".... e o último que traga ovos!

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    5. António,

      os cerca de 14 mil são os que supostamente iriam governar no Céu, segundo uma interpretação do Apocalipse. As outras estariam na Terra (segundo, por exemplo, um salmo).

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    6. GUIA PARA LEITURA CRÍTICA DOS ESTUDOS CIENTÍFICOS USANDO CORES

      Os criacionistas são, de longe, quem mais referências fazem a artigos científicos neste blogue. O problema dos criacionistas nunca é com os factos, mas com as interpretações e especulações que os evolucionistas constroem em torno desses factos.

      Por vezes, depois de referir um artigo, os criacionistas são acusados de não citar uma parte em que os autores do mesmo interpretam os factos documentados à luz da teoria da evolução ou especulam sobre a importância dos mesmos para o processo evolutivo de supostos milhões de anos impossíveis de observar.

      Os criacionistas não ignoram essas partes do artigo!

      De um modo geral, elas estão sempre presentes, mesmo quando os factos em si mesmos nada tem que ver com a evolução. Essas especulações envolvem o que se terá passado ao longo de milhões de anos, algo que obviamente nunca foi nem poderia ter sido observado pelos autores do artigo científico.

      Por vezes, os factos e as interpretações e especulações evolucionistas são apresentadas como um todo, como se a verificação dos primeiros constituísse prova irrefutável das segundas.

      A única “prova” da evolução encontra-se nessas interpretações e especulações e nunca nos factos em si mesmos.

      Na verdade, se não tivessem essas interpretações e especulações, os autores dos artigos poderiam ser acusados de criacionistas.

      Por causa das confusões entre factos e interpretações é que os estudos científicos devam ser lidos criticamente. É isso que nós fazemos e recomendamos que todos façam. Especialmente aqueles que se querem especializar em pensamento crítico!

      Importa sempre distinguir entre factos observáveis e mensuráveis, por um lado, e interpretações, especulações, modelos e teorias, por outro lado.

      Sugiro que os factos reportados sejam assinalados com marcador florescente de cor amarela. As interpretações e especulações evolucionistas podem ser assinaladas com marcador cor-de-rosa.

      Em seguida, há que identificar as pressuposições evolucionistas (v.g. naturalismo, uniformitarismo) por detrás das interpretações, especulações, modelos e teorias. Essas pressuposições estão normalmente implícitas, devendo ser identificadas e assinaladas na margem do artigo.

      Quem adotar este método logo verá que os factos em si mesmos podem ser facilmente interpretados à luz da Bíblia e que a evolução de um género para outro diferente e mais complexo nunca é realmente comprovada empiricamente.

      Ela é sempre pressuposta ou imaginada pelos autores do artigo e usada para interpretar os factos.

      Esta estratégia crítica ajuda a clarificar o pensamento e a desenvolver nitidez na análise.

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  20. A CIÊNCIA DO BIG BANG E O UNIVERSO À ESCALA DE DEUS

    O Universo foi criado por Deus, à Sua escala e para Sua glória, refutando a teoria naturalista do Big Bang.

    Os quasares e os asteroides observados desmentem-na.

    Dados recolhidos do Bosão Higgs confundem os modelos de inflação do Universo.

    Uma Galáxia anã veio por em causa os modelos dominantes de formação de galáxias,

    O Big Bang é desmentido por galáxias maduras onde não se esperaria que estivessem, em muitos casos precisamente alinhadas, e por corpos celestes atípicos.

    O Big Bang não consegue explicar a distribuição de poeira e gás nas nebulosas, nem a ordem e posição dos sistemas planetários observados e a origem e posição dos planetas, ou os neutrinos cósmicos.

    Não explica a composição química da Terra, a gravidade e as supostas matéria negra e energia negra.

    Um planeta cor magentapôs em causa os modelos dominantes de formação de planetas, o que é problemático, dada a quantidade de planetas que se supõe existir.

    A origem do sistema solar e do seu campo magnético permanece relapsa a modelos naturalistas

    Se o Big Bang não explica quase tudo do que se observa, ele não explica o nosso Universo!

    Existirão evidências que corroborem a criação inteligente e sobrenatural do Universo?

    Claro que sim!

    Estudos recentes mostram que o cérebro humano, a internet e a cosmologia obedecem às mesmas leis, o que corrobora a existência de Deus criador, racional, omnisciente, omnipotente e comunicativo.

    Se a origem do Universo, das estrelas, das galáxias ou dos planetas pudesse ser explicada com base nos postulados do naturalismo filosófico ateu, os céus e o firmamento em nada declarariam sobre a omnipotência de Deus, dando-nos quando muito a ilusão da sua existência.

    O detalhe e as interligações macro e micro visíveis no cosmos declaram a Sua omnisciência.

    A escala do Universo declara a Sua omnipotência.

    A aplicação universal das leis naturais e das regras da matemática e da lógica declara a Sua omnipresença.

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  21. . O homem sapiens já existe há mais de 300.000 anos, e antes dele havia hominídeos, que já vêm de milhões de anos atrás. O Deus dos Israelitas, chamado Geová ou Javé ou até mesmo Eloim, antecessor do deus dos cristãos, só começou a ser falado ou foi criado (ou inventado) há cerca de 3.000 anos.

    E nos outros 200 e tal mil anos onde estava Deus escondido? Em lado nenhum porque ainda não tinha sido inventado. Repare, estamos a falar de mais de 200.000 anos, (só contando com o Homo Sapiens) sem que se falasse de Deus.

    Quem arranjou esta ideia de Deus, não foram os homens? Claro que sim.

    Por isso, não passa de um ser imaginário, como tantos outros: ANJOS e toda a hierarquia Serafins, Querubins, etc., DIABO E OUTRAS NOMES DERIVADOS, SATANÁS, e outros.

    Por isso é tudo uma treta.

    Em conclusão: Deus é uma invenção do homem

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