Confusões.
O Vítor Cunha faz umas alegações de onde conclui que os ateus que se associam são “maluquinhos”. O texto é desconexo e não se percebe o raciocínio, se algum teve por trás, mas é um apanhado conveniente de disparates e aproveito para agradecer o trabalho que o Vítor teve a compilá-los. Vou seguir a ordem do texto, se bem que seja praticamente indiferente.
O Vítor alega que é paradoxal e irónico que os ateus formem associações «pela colectivização de noções individuais», transformando «os movimentos ateístas em movimentos religiosos»(1). A tese de que é contraditório que movimentos ateístas se constituam em associações dá a impressão de que o Vítor nem leu o que escreveu, mas o problema fundamental é outro e recorrente. Quando se fala em ateísmo é natural pensar em religião. O que faz sentido, porque foram os religiosos que inventaram o termo “ateu” na premissa de que não adorar um deus é uma coisa extraordinária em vez de algo tão banal como não adorar o Pai Natal ou o Homem Aranha. Mas isso leva muita gente a precipitar-se e assumir que uma associação ateísta é análoga a uma organização religiosa, que regula e condiciona as crenças dos seus afiliados. Se, em vez disso, o Vítor pensar em associações como a Associação Portuguesa de Astrónomos Amadores ou a Associação para a Conservação do Lince Ibérico facilmente perceberá que a Associação Ateísta Portuguesa (AAP) não exige uma «colectivização de noções individuais». É apenas uma organização de pessoas que se afiliam por já partilharem um tema que lhes interessa e sem sacrificar qualquer individualidade.
Depois, o Vítor conclui que os ateus associados têm de adoptar um «deísmo de [E]stado» porque só assim podem rejeitar as religiões teístas sem aceitar «todas as outras religiões não teístas». A ideia parece ser a de que, se o ateu rejeita os deuses, então tem de aceitar tudo o que não inclua deuses. Além da inferência ser estranha, revela novamente o erro de assumir que o ateísmo é análogo ao teísmo. A crença num deus ou deuses é o fundamento da religião correspondente e, normalmente, é peça central na vida desses crentes. É algo que, para o crente, antecede os seus valores, condiciona os seus hábitos, justifica rituais e orienta decisões. O ateísmo não é nada disso. Na maioria dos casos, o ateísmo é um mero efeito secundário do espírito crítico com que uma pessoa avalia o que lhe dizem. Qualquer pessoa que pense nas crenças religiosas de forma imparcial e crítica facilmente conclui que nenhuma delas é plausível. Tal como acontece com a astrologia, falar com os mortos ou OVNIS a raptar vacas. O ateísmo destaca-se do cepticismo genérico apenas por rejeitar certos mitos que muita gente leva a sério, mas não há contradição nenhuma em rejeitar alegações sem fundamento independentemente de terem ou não terem deuses. Antes pelo contrário. Contradição é fazer de uma delas excepção só porque calha ser aquela que se aprendeu a aceitar desde pequeno.
O Vítor critica também a Associação Ateísta Portuguesa (AAP) por exigir que a Igreja Católica permita aos baptizados renunciar a sua afiliação. Segundo alega a diocese do Porto, uma alteração do direito canónico em 2009 deixou de permitir o “abandono da Igreja por acto formal”, pelo que já não aceitaram o pedido de apostasia do Carlos Esperança (2). O Vítor, novamente baralhado, acha que «A ideia do desbaptismo é, em si mesmo, uma ideia religiosa: reconhecem a existência de algo em si, neste caso o baptismo, que tem que ser removido», mas não é nada disso. Citando a Comissão Nacional de Protecção de Dados, é apenas «o direito de exigir que os dados a seu respeito sejam exatos e atuais, podendo solicitar a sua retificação»(3). Se incluírem o meu nome em listas de cardiologistas, ou de astrólogos, videntes ou jogadores profissionais de hóquei no gelo, eu tenho o direito de pedir aos responsáveis que corrijam o erro. O problema de eu constar como católico na lista de uma paróquia é análogo, e o meu direito à correcção desse erro implica apenas reconhecer que se trata de um erro. Sou ateu e, como fui baptizado à traição antes de poder falar por mim, sou apóstata. É isso que deve constar no registo.
Por fim, o Vítor chama-me “maluquinho” porque eu e outros associados da AAP somos «pessoas que não acreditam em Deus e, em simultâneo, assumindo que a Sua não existência pode ser provada». No sentido lógico do termo, não se pode provar nada acerca da realidade porque a prova é um processo formal de inferência que só é válido dentro de um sistema lógico formal. Nesse sentido, não posso provar que Deus não existe, nem que Odin não existe, nem que o Pato Donald não existe. No entanto, isto não quer dizer que não possa concluir com confiança que estas coisas não existem. Afinal, também não posso provar que a água da torneira não está envenenada ou que o puxador da porta não está ligado a um cabo de alta tensão mas isso não me impede de viver o quotidiano com a confiança de que, tanto quanto sei, não vou morrer electrocutado por ir à casa de banho nem envenenado por beber um copo de água. O meu ateísmo é uma consequência trivial deste princípio. Tanto quanto sei, o tal Deus que o Vítor escreve em maiúscula é apenas mais um de muitos deuses que as pessoas têm inventado para contar histórias, para se consolarem, para tentarem perceber o que lhes acontecia, para se armarem em importantes ou para enganarem os outros. Esta conclusão parece-me bem menos “maluquinha” do que assumir que não posso saber nada da inexistência do Pato Donald, do veneno na água da torneira ou de qualquer um desses deuses.
1- Vítor Cunha, Associações Socialistateístas
2- Diário de uns Ateus, Ateus querem “despabtizar-se”
3- CNPD, Direitos dos Cidadãos.
Mas... quem é o Vítor Cunha? :-/
ResponderEliminarum maluco como tu......ou o kripp só janados se divertem com jogos annais ó ananias
EliminarTHE UNPLEASANT PROFESSION OF JONATHAN HOAG
UM ARTISTA CRIOU O MUNDO
INICIALMENTE UNS SERES POVOAM O UNIVERSO
MAS O MESTRE DO ARTISTA DESAPROVA A CRIAÇÃO OU A MÁ CREAÇÃO
E O ARTISTA MASCARA O ORIGINAL COM NOVOS HABITANTES
QUIÇÁ VIRTUALIDADES GAMA KRIPP GAMA
"uma associação ateísta é análoga a uma organização religiosa, que regula e condiciona as crenças dos seus afiliados"
ResponderEliminarNão há qualquer dúvida nisso, Ludwig. À semelhança do que que acontece numa madrassa paquistanesa, há muito mais previsibilidade e formatação de pensamento entre todos os seguidores de Dawkins, Dennet e Harris do que entre as pessoas que encontrares à saída de uma qualquer igreja de Lisboa.
Master Troll,
ResponderEliminarNão conheço o Vítor Cunha nem sei se é famoso por alguma coisa. Mas isso nunca me fez diferença :)
MAS TRATAS O PUTO PELA SEGUNDA PESSOA DO SINGULAR
EliminarO QUE INDICIA FAMIGLIA ER IDADE
Atheismus Incorporated
UM B-LOKI PRA GENTE DE FÉ OU DE FEZES OU MESMO DE FEZADAS E PRA FÉS SEM GENTE NENHUMA OU MESMO PRA CÁ FÉS SEM CÁ FÉ E NA...FÉ QUE MOVE MUNDOS E DÁ MUNDOS EXTRA AO MUNDO UNO OU AO DEUS ...É UMA QUESTÃO DE FÉ OU FALTA DELA
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jeudi 6 février 2014
MITOS ALTERNATIVOS DA CRIAÇÃO OU ALTERNE NATIVOS DAS MÁS CREAÇÕES UMA MITOMANIA DESSAS POR KRIPPAHL DE TODAS AS CUNHAS....
THE UNPLEASANT PROFESSION OF JONATHAN HOAG
UM ARTISTA CRIOU O MUNDO
INICIALMENTE UNS SERES POVOAM O UNIVERSO
MAS O MESTRE DO ARTISTA DESAPROVA A CRIAÇÃO OU A MÁ CREAÇÃO
E O ARTISTA MASCARA O ORIGINAL COM NOVOS HABITANTES
MAS O PÚBLICO APERCEBEU-SE AND MISTER HOAG IS AN ART CRITIC
QUE VAI DECIDIR SE A OBRA PERMANECE OU VAI SER DESTRUÍDA
October 1942
A man comes to an investigator with an odd request: he wants to have himself followed, because he has no idea what his own profession is.
The story evolves into a discussion of the reality of both life and art.
Jonathan Hoag, a lover of art and fine dining living in Chicago, realizes that he has no memory of his daytime activities when asked, at an evening dinner, what he does for a living.
Furthermore, when he washes his hands in the evening, he discovers a red-brown substance, possibly dried blood, under his fingernails.
He contacts a detective agency, Randall & Craig, and asks them to follow him during the day.
The partners, actually the husband and wife team of Ted and Cynthia Randall, agree to this.
The mystery begins immediately: they routinely try to collect fingerprints from their client, but find that Hoag left none, even when not wearing gloves.
Such memories as Jonathan Hoag has turn out to be false, except for his home address, and a doctor, Potiphar T. Potbury, whom Hoag consulted about the substance under his fingernails.
The doctor had thrown him out of his office and told him not to return.
The first time the pair tails Hoag, Cynthia sees him turn and talk to her husband.
Then Cynthia is menaced by Hoag after she tails him in an office building.
GIVE HIM A SLAP TO SHUT HIS TRAP: THE LAST ONE HOME'S A DIRTY JAP
AT HIS WORK? OBVIOUSLY -BUT WHAT DID HE DO IN THE DAYTIME?
HE DID NOT KNOW...HE RETURNS HOME 6:00 PM
HE MIGHT NOT RECALL HIS PROFESSION, HIS PROFESSION HAD CERTAINLY NOT FORGOTTEN HIM
When she is reunited with Ted, he tells her that he had a completely different experience: after uneventfully tailing Hoag into the building and up to Hoag's office on the thirteenth floor of the Acme building,
Ted discovers that Hoag is a jeweler working for a company called Detheridge & Co., and that the red substance is jeweler's rouge
Both realize that something is terribly wrong, especially once they discover that the building has no thirteenth floor
ESTES LUDDITAS....
FAMA É MORRER COM UMA AGULHA ESPETADA NO BRAÇO E SER ALVO DE NOTÍCIA
Não percebi nada.
ResponderEliminarIliteracia é um drama. Se precisar de ajuda conheço um bom explicador de portugês.
EliminarO Ludwig é tão obcecado com a negação de Deus que até prescinde da lógica para o fazer. E repete a grosseira falácia de concluir o mesmo sem reconhecer que as premissas são diferentes.
ResponderEliminarE isto, no Ludwig, não é lapso, nem distração, nem erro, é enterrar a cabeça na areia, ou cegueira. Por exemplo, em que é que Deus, o conceito, a ideia, a noção, a crença, é semelhante ao pato Donald?
Em que é que a prova de que a água não está envenenada tem analogia com a prova de Deus não existe? O conceito, a ideia, a noção, a crença em Deus é mais compatível com a ideia, a noção, o conceito de realidade, do que a negação da realidade.
O Ludwig não se contenta com excluir Deus da natureza e das realidades que a integram, vai mais longe e nega-O.
Porquê? Porque pensa que o pato Donald não existe, ou porque confia que a água da torneira não está envenada...
Mesmo sabendo que a ideia, o conceito, a noção, a crença em Deus implica necessariamente que toda a realidade é uma manifestação da existência de Deus, ou, como é trivial dizer-se, é uma evidência da existência de Deus. Pensar em Deus sem reconhecer isto é um absurdo.
O deus do Ludwig é isso mesmo, não passa de um pato donald.
O Ludwig tem o deus em que acredita.
Decididamente, Ludwig, não estamos a falar da mesma entidade.
http://www.youtube.com/watch?v=Dn68lP3A5gY
ResponderEliminarCarlos Soares,
ResponderEliminar«Em que é que a prova de que a água não está envenenada tem analogia com a prova de Deus não existe?»
Essa é muito fácil. São análogas na medida em que nem a proposição "a água não está evenenada" nem a proposição "Deus não existe" podem ser provadas no sentido lógico do termo.
«Mesmo sabendo que a ideia, o conceito, a noção, a crença em Deus implica necessariamente que toda a realidade é uma manifestação da existência de Deus, ou, como é trivial dizer-se, é uma evidência da existência de Deus.»
Essa equivalência não é nada trivial. É até errada. Precisamente porque hipótese de um Deus criador omnipotente é compatível com tudo o que, em teoria, se poderia observara, nada do que na realidade se observa justifica ter mais confiança nessa hipótese.
Nuno Gaspar,
ResponderEliminar«À semelhança do que que acontece numa madrassa paquistanesa»
Uma associação portuguesa é bastante diferente de uma madrassa paquistanesa. Ou de uma catequese. Por exemplo, só adultos podem ser sócios da AAP. Só aí tens logo uma diferença enorme. Qual é a religião que conheces que só aceita adultos?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCatequese neoateísta é o que não falta por aí, Ludwig.
ResponderEliminarhttp://www.good.is/posts/richard-dawkins-has-a-new-science-book-for-kids
TRÊS ATEUS SEPULTARAM O ATEÍSMO!
ResponderEliminar1) Ludwig Krippahl diz que um código tem sempre origem inteligente.
2) Richard Dawkins afirma que no DNA existe um código quaternário, com os símbolos ATGC, que codifica grandes quantidades de informação como um computador.
3) Por concordar com o Ludwig em 1) e Dawkins em 2), o ex-ateu Anthony Flew, ao fim de 60 anos a dizer o contrário, concluiu que então o código do DNA só pode ter tido origem inteligente, abandonando assim o seu ateísmo.
Teve assim lugar o funeral do ateísmo.
Os ateus Ludwig Krippahl e Richard Dawkins carregaram a urna e abriram a cova.
Anthony Flew enterrou-o.
A Palmira Silva ainda tentou a respiração boca a boca, mas sempre que abria a boca ainda conspurcava mais o defunto.
Ludwig Krippahl e Richard Dawkins permanecem até hoje diante da sepultura do ateísmo a velar o morto, a embalsamá-lo e mumificá-lo, para ele não cheirar mal.
As exéquias foram celebradas pelos criacionistas.
Que descanse em paz.
AS VÁRIAS FASES DO DEBATE DO LUDWIG COM OS CRIACIONISTAS:
ResponderEliminarJá repararam que o Ludwig foge dos criacionistas como o diabo da cruz?
Mas nem sempre foi assim. Importa recordar como tudo começou, tendo em mente as diferentes fases do debate.
1) Numa primeira fase, o Ludwig provocou orgulhosamente os criacionistas com alguns artigos sobre Jónatas Machado e a teoria da informação.
2) Numa segunda fase procurou discutir com criacionistas a) autodescrevendo-se como macaco tagarela, b) dizendo que o DNA não codifica nada mas que afinal codifica alguma coisa, c) afirmando um dever de racionalidade sem conseguir fundamentá-lo racionalmente, d) dizendo que as Falésias de Dover provam a evolução, e) dizendo que a chuva cria códigos, f) afirmando que todo o conhecimento é empírico sem qualquer evidência empírica nesse sentido,g7) dizendo que a meiose e a mitose criam DNA, entre muitos outros disparates.
Nesta fase, ele disse algumas coisas acertadas: gaivotas dão gaivotas, moscas dão moscas, lagartos dão lagartos, alguns órgãos perdem funções, etc. Os criacionistas concordam com esta parte.
3) Numa terceira fase, esses argumentos foram respondidos pelos criacionistas.
4) Numa quarta fase, esses argumentos e as respectivas respostas foram repetidamente publicados no blogue.
5) Numa quinta fase, o Ludwig começa ficar calado, porque percebeu que, não existindo provas de evolução, tudo o que dizia era usado contra ele...
6) Numa sexta fase, o Ludwig preferiu mesmo bater em retirada, vitimizar-se e ir fazer queixa à mãezinha…
7) Numa sétima fase, fase o Ludwig decide interromper pontualmente o seu silêncio com frases sem nexo como "a chuva cria códigos", " a vida não depende de informação codificada" ou "a evolução irracional cria um dever de racionalidade", "a evolução amoral cria valores morais"....
8) Numa oitava fase, os amigos do Ludwig mostram que já sentem pena dele e tentam defendê-lo… acho bem que tenham pena do Ludwig...
9) Numa nona fase, os amigos (V.G. Bruce Lose, Barba Rija) do Ludwig decidem fugir à discussão procurando refúgios informativos...
10) Numa décima fase, o Ludwig tenta provar a evolução discutindo a conduta dos religiosos, embora sem explicar como é que a teoria da evolução gera os valores que ele apregoa… O melhor que o Ludwig consegue fazer é condenar os cristãos com base nos valores… cristãos!
11) Finalmente amuou e vai repetindo o seu mantra evolucionista mas tendo sempre o cuidado de não tentar apresentar quaisquer provas científicas…
P.S. recentemente o Ludwig voltou a tentar provar a origem acidental da vida e a transformação de um género noutro diferente e mais complexo alegando que coelhos dão coelhos de várias cores ...(!!)
«Segundo alega a diocese do Porto, uma alteração do direito canónico em 2009 deixou de permitir o “abandono da Igreja por acto formal”»
ResponderEliminarNão conheço muito de “direito canónico”, mas deve ser algo assim:
«O rebanho é contado pelo número de pés e não de cabeças, pois essa é a Lei Primeira.»
Perante isto, obviamente, qualquer comissão de protecção de dados fica de calças na mão.
Estes disparates já têm barbas. Mas ao babosear tanto disparate o Vítor Cunha só mostrou, sem se dar conta, de que há boas razões para o associativismo da AAP.
ResponderEliminarObrigado, Vítor Cunha.
babosear? bolas Pisani Burnay junior or is the third turd?
Eliminaragente de mação na ria num pecebe pevas
associativismo ou associa activismo só tem interesse pra limpar fundos ó contribuinte falho deles
tirando isso
quere lá a gente sabere se acreditas em krippahl ou noutra merda qualquere
intá na rota do AVC é mais seguro
A FÉ NUM DEUS RACIONAL E A FÉ NO ATEÍSMO IRRACIONAL
ResponderEliminarA fé em Deus não é uma fé cega e irracional. Pelo contrário, ela baseia-se em factos observáveis e constitui o fundamento necessário para a própria existência da racionalidade.
Se não acreditamos em Deus, acreditamos que o Universo, a vida e o homem são irracionais, porque produto de processos cegos, aleatórios e sem sentido e propósito.
E isso significa que os nossos próprios cérebros e pensamentos são o resultado desses processos, o que negaria a respectiva racionalidade.
É claro que essa crença criaria grandes problemas científicos e epistemológicos, para além de não ter qualquer base empírica.
Nunca ninguém viu a matéria e a energia a surgirem do nada, a vida a surgir da não vida ou uma espécie a transformar-se noutra diferente e mais complexa. Isso é produto da imaginação evolucionista.
Charles Darwin viu apenas tentilhões a darem tentilhões e tartarugas darem tartarugas, ao passo que o Ludwig vê apenas gaivotas a darem gaivotas e coelhos a darem coelhos, tal como a Bíblia ensina!
Ninguém viu coisa diferente!
Se acreditamos que, como a Bíblia ensina, o Universo, a vida e o homem foram criados por um Deus racional, através de processos racionais e com uma estrutura racional, e que o ser humano foi criado à imagem e semelhança de um Deus racional, temos boas razões para crer na racionalidade do Universo e da vida e da nossa própria capacidade para os compreendermos.
Mas será que temos boas razões para crer no Deus da Bíblia? Claro que temos!
A estrutura matemática e racional do Universo, notada por muitos cientistas, corrobora inteiramente a Bíblia, como também resulta da extrema sintonia do Universo para a vida, também notada por muitos cientistas.
A existência de leis naturais, testificando ordem e regularidade no Universo, e a quantidade e qualidade inabarcável de informação codificada nos genomas, corroboram racionalidade e inteligência. Tanto quanto a experiência nos mostra, não existe informação codificada sem uma origem inteligente.
A isto acresce todo o testemunho histórico da Bíblia acerca da criação, da queda, da corrupção, do dilúvio, da dispersão, de Israel e da vida, morte e ressurreição Jesus Cristo, juntamente dos vestígios arqueológicos que testemunham da sua veracidade ao mínimo detalhe.
Desde os triliões de fósseis, os tecidos moles de dinossauro ou as camadas intercontinentais de sedimentos, que corroboram o dilúvio global, até aos achados arqueológicos do Egipto e de Israel. Tudo isso corrobora a nossa fé na Bíblia.
Os ateus querem que os criacionistas abandonem uma fé racional no Logos revelado no Universo, na vida, no homem e na história, para a aderirmos à sua fé irracional e imaginativa.
A CIÊNCIA DO CÉREBRO HUMANO E A DOUTRINA BÍBLICA DA CRIAÇÃO
ResponderEliminarA Bíblia diz que um Deus racional criou a natureza de forma racional e o Homem (homem e mulher) à Sua imagem, enquanto sujeito moral e racional, dotado de capacidade comunicativa e criativa.
O cérebro é a máquina mais complexa de todo o Universo, mais complexa do que todos os computadores existentes no mundo. Deus investiu nele marcas óbvias da sua omnisciência e omnipotência.
O cérebro humano atesta a singularidade humana, evidenciando a programação de um código epigenético específico, distinto do dos outros seres vivos.
Deus dotou o cérebro, de complexas e integradas interligações e intracomunicações permitindo ao Homem categorizar a informação recebida e processá-la inteligentemente.
Ao mesmo tempo, o cérebro possibilita uma consciência reflexiva e introspetiva dessas operações.
O funcionamento cerebral lembra os padrões da ciência da computação e da comunicação criados pelo homem, embora transcenda em muito a sua sofisticação.
A complexidade do cérebro é extrema, até ao inimaginável, já que cada neurónio têm o seu próprio DNA! Mesmo noutras espécies, a precisão dos circuitos neurológicos é assombrosa.
Graças ao cérebro, e às suas complexas e engenhosas conexões neuronais, o ser humano é distingue-se dos animais pela sua capacidade de se interessar por diversos temas (v.g teologia, filosofia, política, direito, literatura, arte) de se adaptar a inúmeras situações e de responder a desafios novos e inesperados.
Em todos esses processos, ele vai regenerando as ligações neuronais.
Mesmo aqueles que atribuem tudo à evolução de partículas para pessoas (sem nunca a terem observado!) reconhecem a unicidade e singularidade do cérebro humano.
Nunca ninguém viu um chimpanzé e um ser humano a evoluírem a partir de um hipotético antepassado comum. No entanto, aqui e agora vemos que se trata de seres vivos de diferentes géneros, dotados de cérebros distintos que se desenvolvem de forma distinta. Na verdade, os cientistas que procuram criar computadores imitando o cérebro humano não deixam nada ao acaso.
Naturalmente que, por causa da corrupção que afeta toda a natureza, ambém o cérebro está sujeito a decaimento.
Ele vai perdendo capacidades, em vez de evoluir. No entanto, ele continua a ser uma maravilha da criação.
Quem tem medo da ciência? Os criacionistas não, certamente!
Jónatas,
ResponderEliminar«Já repararam que o Ludwig foge dos criacionistas como o diabo da cruz?»
Não tenho problema em dialogar com criacionistas. Tenho trocado muitos posts com o Mats, por exemplo, ou com o Marcos Sabino quando ele ainda se dedicava a essas coisas. Até contigo, antes de teres descambado nessa triste figura que és agora.
O problema é apenas contigo. Em vez de quereres discutir estas coisas portas-te como um miúdo mimado e embirrento que grita pela atenção dos adultos. Como já te disse várias vezes, se em vez de copiares sempre os mesmos comentários aqui criares um blog onde exponhas a tua posição de forma estruturada e participares nestas discussões como um adulto, eu terei todo o gosto em responder-te. Até lá, vou te dizer o que tenho dito sempre aos meus filhos: enquanto fizeres birra, não.
Birra? Talvez seja por causa de ter ficado a saber que coelhos "evoluem" para...coelhos!
EliminarEsse argumento deita por terra qualquer criacionista!.... Nunca tínhamos reparado nisso!
P.S. O autodenominado "macaco tagfarela" está mesmo baralhado...
Nuno Gaspar,
ResponderEliminarSe publicar livros é o mesmo que catequese, então porque é que há catequese, madrassas, e porque é que querem que nas escolas haja uma disciplina que ensine religião à medida de cada crente? Não têm já o livro publicado?
AS ESTRATÉGIAS RETÓRICAS DO LUDWIG
ResponderEliminarNo seu debate com os criacionistas, o Ludwig tem usado sucessivamente várias estratégias retóricas.
Vejamos:
1) Estratégia científica: tentou analisar temas clássicos da teoria da evolução como os fósseis, os elos de transição, a coluna geológica, o DNA, as homologias, os órgãos vestigiais, os isótopos, etc., Para sua surpresa, foi confrontado com o facto de que os criacionistas, longe de ignorarem essas evidências, afirmam que elas (juntamente com outras que os evolucionistas desvalorizam) encaixam perfeitamente no que a Bíblia diz acerca da Criação, corrupção, dilúvio global, dispersão pós-diluviana, etc.
2) Estratégia humorística: autodefiniu-se como “macaco tagarela”, como se isso provasse a verdade da sua teoria, tendo sido logo confrontado, pelo próprio Charles Darwin, com a noção de que isso comprometeria a plausibilidade epistemológica de toda a sua argumentação. Como perguntava Charles Darwin, “would anyone trust in the convictions of a monkey's mind, if there are any convictions in such a mind?”.
3) Estratégia epistemológica: tentou demonstrar a superioridade do conhecimento científico. No entanto, foi confrontado com o facto de que a ciência moderna se baseia nas premissas bíblicas acerca da estrutura racional do Universo e da racionalidade do ser humano. A ciência é exactamente a mesma para evolucionistas e criacionistas. Estes não negam nenhuma lei natural, processo físico ou observação científica. Apenas dizem que nenhuma lei ou processo físico é capaz de criar matéria e energia, criar vida e transformar partículas em pessoas.
4) Estratégia ideológica: tentou demonstrar as virtualidades ideológicas do naturalismo, embora tenha sido confrontado com a ideia de que acreditar que “tudo veio do nada por acaso” é uma afirmação ideológica, destituída de fundamento científico, lógico e filosófico.
5) Estratégia moral: tentou demonstrar que os ateus podem ser bons e os crentes maus, embora tenha sido confrontado com a ideia de que o bem e o mal são categorias que supõem padrões objectivos de moralidade que só Deus pode estabelecer. No modelo evolutivo aleatório, nenhum processo físico pode estabelecer normas morais. Estas não são realidades físicas, mas sim imateriais.
6) Estratégia emotiva: tentou passar a ideia de que os criacionistas, por lhe responderem ponto por ponto, são gente má, radical, fundamentalista e traumatizada. Para ele, as respostas criacionistas representam actos de agressão. Tenta com isso captar a benevolência dos seus leitores, procurando que eles tenham pena dele por estar a ser tão “atacado”. Se conseguir ganhar os leitores através da vitimização e das emoções, livra-se de ter que fundamentar racionalmente a teoria da evolução. De acordo com esta estratégia, o facto de os leitores terem pena do Ludwig conta como argumento a favor da evolução de partículas para pessoas.
7) Estratégia da fuga: fugiu ao debate, atordoado e sem perceber exatamente o que é que lhe bateu.
O Ludwig preferiria certamente vir ao varandim, fazer o seu discurso às massas e esperar que toda a gente estendesse o braço gritando “Heil Krippahl!”
Aqui está a análise criacionista do debate entre entre Ken Ham e Bill Nye sobre Criação vs Evolução.
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