Adenda ao post anterior.
O Orlando Braga voltou ao assunto da legalização do casamento homossexual. Ou, como ele lhe chama, «a construção de uma nova forma de totalitarismo» pelo «movimento político homossexualista»(1). Segundo o Orlando, as elites patrocinam «um determinado tipo de relacionamento sexual (a sodomia e o “casamento” gay), promovendo-a e impondo-a coercivamente a toda a sociedade através da força bruta do Estado». Não quero especular sobre o que levou o Orlando a ver as coisas desta forma, mas queria deixar claro que a imposição coerciva da sodomia por força bruta continua a ser crime. A legalização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo não mudou isso.
No que toca à adopção, o Orlando manifesta uma posição diferente, alegando não ter «nada contra os homossexuais»(2) e que esse assunto é simplesmente uma «luta pela ética e pelos direitos da criança» porque «uma criança tem direito a um pai e a uma mãe, ou não sendo possível, a uma situação análoga à dos pais biológicos». Este argumento contra a adopção por parte de casais homossexuais tem dois problemas: o direito e a analogia.
Um direito é o reverso de um dever. Sempre que dizemos que alguém tem um direito estamos a dizer que outro, ou outros, têm um dever. Seja negativo ou positivo, o direito de um implica sempre o dever de outro. Por exemplo, o direito do empregado receber ordenado é o dever do patrão lhe pagar. Este é um direito positivo porque é o direito de que outros façam algo em seu favor. O direito de alguém à liberdade é o dever dos outros não o prenderem. Este é um exemplo de um direito negativo porque é o direito de que não lhe façam certas coisas. Seja como for, direitos e deveres são sempre duas faces da mesma relação. Percebendo isto torna-se claro que o direito de ter pai e mãe está condicionado às circunstâncias. A criança tem esse direito em relação aos seus pais biológicos porque estes têm o dever de amar e criar os seus filhos. No entanto, na ausência dos progenitores não podemos dizer que a criança tenha o direito a um pai e uma mãe porque não há mais ninguém com o dever correspondente de assumir esse papel. A criança tem realmente o direito de que cuidem dela, de que a alimentem, abriguem e eduquem porque todos, colectivamente, temos o dever de não deixar a criança desamparada. Mas isso não é o mesmo que ter pai e mãe. Assim, o direito da criança ser amada e criada por um pai e uma mãe não tem nada que ver com a adopção, nem homossexual nem heterossexual, porque esse direito corresponde apenas ao dever dos pais biológicos dessa criança.
O outro problema é a tal analogia entre os pais biológicos e quem adopta a criança. Para o Orlando, o ponto principal de analogia entre quem concebe e quem adopta deve ser o número de testículos e ovários. É uma escolha duvidosa. Eu diria que amar a criança como os pais devem amar os filhos e estar empenhado em criá-la como os pais devem criar os filhos são os factores mais importantes na analogia entre pais biológicos e adoptivos. Sou pai há quase doze anos e, à parte da fase inicial de concepção, não me recordo de alguma vez ter usado os testículos para criar os meus filhos. No cômputo geral, parece-me melhor para a criança órfã ou abandonada ser criada por quem está disposto a tratá-la como um filho do que em instituições do Estado, e as gónadas, sejam de quem forem, têm pouco que ver com o assunto.
Outro argumento que o Orlando apresenta contra o casamento homossexual é, ironicamente, um argumento a favor da legalização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo: «o casamento é uma instituição, e não um simples contrato [...] Uma instituição pode eventualmente prever a celebração de um contrato que é imposto pelo Estado; mas um contrato reconhecido pelo Estado não dá necessariamente origem a uma instituição.»(3) Por outras palavras, uma coisa é o casamento como “instituição”, definida por esta ou aquela tradição cultural, e outra é o casamento enquanto contrato celebrado por duas pessoas. Por exemplo, não é por o Estado permitir que ateus casem no cartório que a Igreja Católica reconhece esse contrato de casamento como idêntico a um casamento católico. Quem se opõe à legalização do casamento homossexual muitas vezes invoca a premissa de que não compete ao Estado determinar a definição de casamento para concluir que o Estado não pode legalizar o contrato de casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. Mas o que se pode concluir dessa premissa é o contrário, que legalizar o contrato de casamento entre pessoas do mesmo sexo não afecta qualquer definição cultural ou religiosa de casamento. A compreensão da independência entre o Código Civil e a tradição tem sido um factor importante para a aceitação da nova lei.
Em suma, o Orlando Braga ilustra bem a razão pela qual a mudança de opinião acerca deste assunto está a ser tão rápida em alguns sítios. É que basta pensar um pouco nos argumentos contra a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo para perceber que são treta.
1- Orlando Braga, O novo tipo de totalitarismo e o movimento político homossexualista
2- Orlando Braga, A adopção de crianças por pares de homossexuais vai contra os direitos humanos
3- Orlando Braga, Os sofismas acerca do casamento e sobre a liberdade
claro pessoas do mesmo sexo ou mesmo hermafroditas é legal
ResponderEliminarora se os cães também se montam uns nos outros
é legal também casamentos em grupo
tríades e troikas de casórios
quadrigas de casados mesmo com cavalos
se querem tar juntos todos na cama obviamente o ideal é casarem
AS MOSCAS DE DEUS
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num fazes sentido nenhum.con
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1600 postes 500 mil postes views dava 300 por poste ahn
los mios nem passam dos 200 malucos por poste
é a sciência da treta....avrandou a postada ahn...63 só e vamos a meio du anus
O casamento monogâmico entre homem e mulher é uma instituição divina, fazendo parte da ordem da criação.
ResponderEliminarExistem dois sexos, o masculino e o feminino, sendo a sua complementaridade essencial para a continuidade da espécie e para o desenvolvimento saudável de cada um dos seus elementos.
Daí o serem dois e o serem dois de sexos diferentes. Nem a quantidade nem a qualidade são invenções arbitrárias do homem.
A Bíblia ensina que, quando se revolta contra Deus, o homem altera a quantidade (adultério, poligamia) e a qualidade (homossexualidade, zoofilia) do casamento, trazendo sobre si mesmo e sobre a sociedade as consequências negativas dos seus actos.
Alguns estudos recentes mostram que o cérebro humano foi concebido para permitir uma grande riqueza de expressões intelectuais e emocionais do ser humano criado à imagem de Deus.
ResponderEliminarPodemos observar que diferentes redes neuronais permitem diferentes tipos de risos e gargalhadas, adequadas a diferentes sentimentos.
"...different kinds of laughter also spark different connections within the "laughter perception network" in the human brain depending on their context"
Do mesmo modo, existe um sistema cerebral específico para o autocontrolo individual.
"This result shows that emotional self-control involves a quite different brain system from simply being told how to respond emotionally"
Estes estudos mostram a extrema complexidade do cérebro e a sua adequação à expressão dos diferentes traços de um ser humano com singularidades que o distinguem de todos os animais, corroborando a criação (super-)inteligente do ser humano.
Um estudo interessante sobre o modo como a informação epigenética regula a expressão da informação genéticaT mostrando que a vida é essencialmente a execução de vários níveis de informação codificada, o que corrobora a Bíblia quando diz que a vida foi criada pela Palavra de Deus.
ResponderEliminarO que eles dizem:
"One way cells regulate their genes is by DNA methylation, in which a molecule known as a methyl group is tacked onto cytosine -- one of the four DNA bases that write the genetic code.
Another is through scores of unique chemical modifications to proteins known as histones, which form the scaffolding around which DNA winds in the nucleus of the cell."
Lembram-se de um autoproclamado "macaco tagarela" ter afirmado neste blogue que o DNA não codifica nada?
E as mutações? Será que elas criam informação genética nova e estruturas e funções inovadoras e mais complexas?
Vejamos o que eles dizem:
"...reversing DNA methylation is a complex process, one that requires more resources and is much more likely to result in potentially deleterious mutations."
"While it has long been known that aberrant DNA methylation plays an important role in various cancers, these results suggest that changes to the cell's DNA methylation machinery itself may be a major step in the evolution of tumors."
Como se vê, as mutações limitam-se a degradar informação e funções, produzindo doenças e morte, sendo evidência de corrupção e não de evolução...
A única "evolução" referida é mesmo a "evolução" de tumores...
Perspectiva:
ResponderEliminarHá uma coisa que eu genuinamente não entendo:
Um casal gay vive como casal. Praticam a homossexualidade e pelos vistos dão-se bem assim.
Qual é o prejuízo para a sociedade que eles possam casar e qual a vantagem de os impedir de casar ?
Outra questão é:
Se o casamento tem como fim a procriação, na sua perspectiva, o casamento de pessoas estéreis ou que deliberadamente não querem filhos deve ser também proibido?
Do ponto de vista de salvação da alma ( e não há meias salvações ou se salva ou não se salva) alguém que se divorcia, que é alcoólico ou efeminado não entra no reino dos céus.
Porque só proibir o casamento gay e não o divórcio e o consumo de álcool ?
Aos efeminados nada há a fazer aparentemente.
Ludwig Krippahl,
ResponderEliminartenho uma pergunta: o que seria para si uma evidência da existência de deus? Calculo que seria algo que evidenciasse a sua acção, mas gostaria de um exemplo, de acordo com a sua opinião.
P.S. Peço desculpa por fugir ao tema do post.
O que é que a menina espera de alguém que disse aqui neste blogue que "o DNA não codifica nada" (sic), que "a chuva cria códigos" (sic) e que se definiu como "macaco tagarela! (sic)...
EliminarNão seja pateticamente ingénua...
Maria Madalena Teodosio,
ResponderEliminarFugires ao tema do post desculpo, sem problema. Tratares-me por você já é mais difícil desculpar. Já tenho quase 41 e estou sensível a tudo o que me faça sentir velho ;)
Mas vou precisar de mais do que um comentário para responder a isso, portanto peço-te um pouco de paciência enquanto penso e escrevo um post sobre o assunto. E obrigado pela ideia do tema :)
Ok.
Eliminarestudante de análises clínicas e s p....
Eliminardesde 2008 ? ocê nunca mais termina o curso não?
se cuida hein
qualquer dia vira krippahl
craro que tu tá veio krip...
Eliminarveio veio mêmo né
1 ano de interneta é como ano de cão
cê tá veio paca
desde 2008, desde quando? Acha? Desde 2011, seu desajustado mental.
EliminarA FÉ NUM DEUS RACIONAL E A FÉ NO ATEÍSMO IRRACIONAL
EliminarA fé no Deus da Bíblia não é uma fé cega e irracional.
Pelo contrário, ela baseia-se em factos observáveis e constitui o fundamento necessário para a própria existência da racionalidade.
Se não acreditamos em Deus, acreditamos que o Universo, a vida e o homem são irracionais, porque produto de processos cegos, aleatórios e sem sentido e propósito.
E isso significa que os nossos próprios cérebros e pensamentos são o resultado desses processos, o que negaria a respectiva racionalidade.
É claro que essa crença criaria grandes problemas científicos e epistemológicos, para além de não ter qualquer base empírica.
Nunca ninguém viu a matéria e a energia a surgirem do nada, a vida a surgir da não vida ou uma espécie a transformar-se noutra diferente e mais complexa.
Diferentemente, se acreditamos que, como a Bíblia ensina, o Universo, a vida e o homem foram criados por um Deus racional, através de processos racionais e com uma estrutura racional, e que o ser humano foi criado à imagem e semelhança de um Deus racional, então temos boas razões para crer na racionalidade do Universo e da vida e da nossa própria capacidade para os compreendermos.
Mas será que temos boas razões para crer no Deus da Bíblia?
Claro que temos!
A estrutura matemática e racional do Universo, notada por muitos cientistas, corrobora inteiramente a Bíblia.
O mesmo sucede com a extrema sintonia do Universo para a vida, também notada por muitos cientistas.
O mesmo sucede com a existência de leis naturais, testificando ordem e regularidade no Universo. O mesmo sucede com as quantidade e qualidade inabarcáveis de informação codificada nos genomas.
Ora, tanto quanto a experiência nos mostra, não existe informação codificada sem uma origem inteligente.
A isto acresce todo o testemunho histórico da Bíblia acerca da criação, da queda, da corrupção, do dilúvio, da dispersão, de Israel e da vida, morte e ressurreição Jesus Cristo, juntamente dos vestígios arqueológicos que testemunham da sua veracidade ao mínimo detalhe.
Desde os triliões de fósseis, os tecidos moles de dinossauro ou as camadas intercontinentais de sedimentos, que corroboram o dilúvio global, até aos achados arqueológicos do Egipto e de Israel.
Tudo isso corrobora a nossa fé na Bíblia.
O Ludwig quer que abandonemos a nossa fé racional para a aderirmos à sua fé irracional.
Caro(a) Perspectiva
EliminarVou comentar abaixo, desmontando parágrafo a parágrafo...
A fé caracteriza-se pela crença em algo apesar de todas as evidências em contrário, é quase por definição irracional. A fé no deus da biblia é tão irracional como a fé noutro deus qualquer.
O Universo e a vida são de facto irracionais porque incapazes de raciocinar. O Homem é racional porque capaz de raciocinar, independentemente de um criador racional.
Não há qualquer relação entre racionalidade do criador e da criação - as pedras da calçada, de acordo com a sua religião, também são parte da criação e são irracionais. Já um livro é obra de um ser racional, humano, e o livro não é por si racional. O que diz não faz sentido.
Ninguém viu matéria e energia aparecerem do nada, mas está a apelar ao argumento da ignorância - "não sei portanto deus". A evolução das espécies acontece durante um periodo muito longo de tempo, mas de qualquer modo a teoria da evolução das espécies não ensina que "uma lagarta se transforma num morcego", é um bocadinho mais complexo que isso.
Não temos razão para crer na racionalidade nem da vida nem do Universo porque são irracionais. Temos razão para observar a nossa capacidade de compreender porque efectivamente isso se demonstra no dia a dia, é auto-evidente que o ser humano é racional (em maior ou menor medida).
Quanto à pretensa sintonia... o Universo é averso à vida, até hoje não se encontrou vida em mais nenhum planeta... veja que o planeta é maioritariamente àgua salgada, deviamos ter guelras portanto... e ver à noite, não perder 1/3 da vida a dormir, etcetera.
É que nem a Terra é óptima para a vida, e foi extremamente agreste durante centenas de milhões de anos (dai a vida aparecer "recentemente" em termos de idade do planeta) - 85% das espécies que existiram extinguiram-se, deve ter isso erro de design...
Relativamente às leis naturais, não são como "entidades em si", foi o Homem, usando a razão, que explicaram o funcionamento do Universo, na medida do que a ciência foi e vai permitindo, chamando a essas observações (que podem ser experimentadas e repetidas) de "leis".
Relativamente à informação codificada, não existe tal coisa, o que existe é uma actividade humana de codificar, resumir e explicar o que se observa, não há nenhum "código" para decifrar, há o catalogar e explicar do que se observa.
Quanto aos pretensos vestígios... Está seguramente a brincar? Pode identificar um que seja?
Sabe que a Arca de Noé não poderia ter existido, como é que pobre primitivo Noé foi buscar pinguins e como é que eles marcharam do monte Ararat até ao local onde estão hoje? Não há àgua na Terra que suporte a tanga... 30 milhões de espécies identificadas - embarcadas em poucos dias, num barco de madeira? Comiam e bebiam o quê durante 40 dias que navegaram? Só se pode explicar com a "intervenção divina", não com ciência, e por isso não é evidência de nada, é mais um caso de "é verdade porque diz na biblia"...
Quanto aos fósseis, é verdade que existem, mas creio que não são tecidos moles (se o fossem não eram fósseis). O dilúvio de acordo com a Biblia foi há 5,000 anos, já não havia dinossauros há uns tempos... Não há prova de se terem afogado todos. Nem uma pessoa normal poderia achar que 5 ou 6 pessoas poderiam popular a Terra em 5,000 anos.
"Tudo isso corrobora a nossa fé na Bíblia." Tudo isso corrobora o que quiser, desde que tenha fé...
De equiparar o cepticismo saudável a uma espécie de fé: não é fé irracional acreditar no evidente e suspeitar do absurdo. Se eu lhe disser que tenho um unicórnio na garagem se calhar não acredita. É fé? Ou é bom-senso? Deístas diriam, acerca de não acreditar no unicórnio, "vês, és como eu, também tens fé, mas em que não existe!"
Para o senhor intitulado "Em Soares eu Creio os ministros que Abril nos deu são piores que Hitler e Mussolini ou agente leu mal?"
ResponderEliminarSe 3 ou mais indivíduos se quiserem juntar e fazerem uma orgia, estão no seu livre e espontâneo direito. Aquilo que fazem durante essa actividade apenas a el@s lhes dizem respeito. Se você não quer saber, tape os olhos, ninguém o obriga a ver. Se não gosta, também ninguém o obriga a fazer. Mas enquanto esses indivíduos não ferirem as suas liberdades pessoais, o senhor não tem voto legal em como el@s se relacionam, da mesma forma que eles não o vão obrigar a si a participar numa orgia. Cada pessoas tem os seus vícios e sabe o que é melhor para si. E o senhor não tem legitimidade nenhuma para dizer como os outros vivem a sua vida, muito menos citando um livro de superstição antiga.
senhor? menina....
Eliminarse 3 ou mais saurons se quiserem juntar
ou 50 ou 190 e irem-se uns aos outros ou às ovelhas
é problema das ovelhas
se se quiserem casar com o krippahl ou fazerem troika com a mulher de krippahl que não é mulher de krippahl mas apenas mulher dela própria tude okay
tem é pouca diversidade
casamento a dois é limitativo pô sau rô né?
casamento a 15 ou a 30 é mais legal e evita a endogamia
a 50 é capaz de ser excessivo e a 2000 estylo facebook deve dar um trabalhão
ide e sauronai no viegas ...
quem não saurona nã é filho de boa, gente..
A ideia de que a Bíblia é superstição antiga é superstição pós-moderna...
Eliminar1) Não foi o ser humano que criou a união entre um homem e uma mulher. É esta união que cria o ser humano, potenciando não apenas o seu nascimento como também o seu desenvolvimento saudável, quando num contexto de amor e altruísmo, tal como Deus planeou.
ResponderEliminar2) O verdadeiro casamento não é entre um homem e uma mulher apenas porque isso foi arbitrariamente ditado por alguém. Como existem dois sexos, o masculino e o feminino, com igual dignidade perante Deus, existe o casamento entre um homem e uma mulher, um por cada sexo.
3) O casamento entre um homem e uma mulher, sendo potencialmente reprodutivo, é considerado em todos os tempos e lugares a estrutura mais fundamental, universal, intemporal, consensual, equilibrada, natural e saudável para assegurar o desenvolvimento físico, psíquico e espiritual do género humano.
4) O casamento entre um homem e uma mulher tem uma base ontológica, biológica e lógica, não sendo uma invenção arbitrária do ser humano.
5) Se aceitarmos arbitrariamente qualquer alteração qualitativa ou quantitativa ao casamento entre um homem e uma mulher, ficamos sem qualquer razão ontológica e biológica para não aceitarmos toda e qualquer alteração quantitativa e qualitativa ao casamento.
MARIA MADALENA TEODÓSIO: A BOA VONTADE NÃO CHEGA
EliminarDepois de o Ludwig ter batido em retirada, fugindo do criacionismo bíblico como o diabo da cruz, a Maria Madalena Teodósio apresentou-se ao debate cheia de entusiasmo e boa vontade, disposta a provar a teoria da evolução e a refutar o livro de Génesis.
Neste momento já estamos em condições de apresentar o “track record” da Maria Madalena com base nos argumentos que mobilizou.
Vejamos:
1) Afirmou que o genoma não contém códigos nem informação codificada, negando toda a evidência existente, certamente com medo que os criacionistas usassem isso como evidência de design inteligente do mesmo. Mas a verdade é que tem.
2) Comparou a organização dos flocos de neve com as quantidades inabarcáveis de informação codificada no genoma. Esqueceu-se que existem programas de descodificação do genoma (v.g. ENCODE, GENECODE), mas não existe ninguém a tentar sequenciar flocos de neve.
3) Afirmou que a Terra tem 4,5 mil milhões de anos, esquecendo que essa datação assenta na medição de quantidades de isótopos de alguns meteoritos e algumas rochas, escolhidas a dedo, e parte do princípio (não demonstrado, não demonstrável e contrariado por muitas evidências) de que o sistema solar é o resultado do colapso gravitacional de uma nebulosa, algo que, de resto, nunca foi nem pode ser observado.
4) Apresentou a teoria do mundo RNA como explicação da origem acidental da vida, quando esta é considerada pelos cientistas como a pior de todas as teorias da origem da vida com exceção de todas as alternativas.
5) Afirmou que a duplicação de genes é a melhor maneira de criar informação genética, embora a análise do melhor exemplo mencionado pelos evolucionistas em 2012 (que eu próprio lhe indiquei!) mostre apenas que as bactérias salmonelas apenas duplicam genes que produzem histidina (e secundariamente triptófano), de maneira que a cópia consiga produzir em primeira linha triptófano, não se criando nenhuma função verdadeiramente nova e continuando as salmonelas a evoluir para… salmonelas!
Como se vê, também a Maria Madalena Teodósio não vai longe no seu debate com o criacionismo bíblico.
Não basta a boa vontade.
É necessário examinar criticamente toda a evidência e toda a aparência de evidência.
Continuaremos a elencar os argumentos da Maria Madalena Teodósio, como temos feito com o Ludwig e outros.
P.S. Estimada Maria Madalena. Porque é que não traz exemplos das suas aulas para refutar o criacionismo bíblico? Já que sabe tanta matéria não deveria ser difícil…
Mais uma perda de tempo a refutar argumentos absurdos mas enfim:
Eliminar1) Discorda da informação publicada por alguém de que "o genoma não contém códigos nem informação codificada". Quanto muito é o DNA que tem informação codificada. Ora o genoma inclui tanto os genes que codificam proteínas e ou características como as sequências não-codificadoras de proteínas. Estas últimas sequências são 98% do genoma. É o chamado "junk-DNA" que um criador inteligente não criaria. Um bocado como os dentes do ciso!
A informação codificadora não tem nenhuma mensagem escondida ne prova a criação inteligente, não há nenhuma "mensagem", o que sucede é que se descobriu que algumas sequências são responsáveis por algumas caracteristicas de seres vivos.
2) Quanto à pseudo "quantidade inabarcável de informação codificada no genoma", não há "informação" no genoma e a do DNA não é informação no sentido de textos nem se trata de código como se fosse um programa de computador, trata-se apenas de organização de 4 amino-ácidos. O ser humano tem 3,2 mil milhões de pares de genes, corresponde a 32 Gigabytes quando armazenada num computador - nada de especial, cabem 10 no meu telemóvel. Viu como ficou fácil "abarcar"?
Quanto aos programas de descodificação do genoma não existe ninguém a tentar sequenciar flocos de neve, atrevo-me a especular, porque não tem genes...
3) Quanto à idade da Terra e teoria da conspiração: Acho que as pedras estudadas são escolhidos aleatoriamente, mas parece-me que está a insinuar uma mega-conspiração. A questão do colapso de uma nebulosa é irrelevante, os isótopos decaem a uma dada velocidade que pode ser medida, não percebo o que é que o colapso ou não colapso têm que ver com o assunto. Muito provavelmente outro colapso até poderá ser observado.
4) Se admite que "a teoria do mundo RNA como explicação da origem acidental da vida é considerada pelos cientistas como a pior de todas as teorias da origem da vida com excepção de todas as alternativas" então concorda que é a melhor. É este o sentido da frase, "a Democracia é o pior sistema com excepção de todos os outros", significando a menos má.
5) Acerca da duplicação de genes, é mesmo a melhor maneira de criar informação genética - através de mutações. Quanto a salmonelas, não são genes, é claro que salmonelas dão salmonelas, podem é dar salmonelas com pequenas variações genéticas. Uma salmonela por sí não vai dar um burro, mas não é isso que a Teoria da Evolução defende.