domingo, dezembro 23, 2012

Disto e daquilo, 4.

Que mal tem?
O Mats afirma que «se Deus não existe, não há forma absoluta na base da qual se distinguir o bem do mal»(1). Eticamente, não há forma absoluta de distinguir se um certo efeito é bom ou mau. Nem mesmo se Deus existir. Isto porque o valor ético de qualquer efeito depende também de outros factores como a consciência de quem o causou e as alternativas. Matar uma criança a tiro é eticamente condenável em muitos casos mas será moralmente neutro se o atirador for um bebé que estava a brincar com uma pistola. Ao contrário do que o Mats afirma dos ateus, eu não defendo que «há coisas que são absolutamente erradas, enquanto há outras que são absolutamente certas». Eticamente, o certo e o errado é sempre relativo ao contexto e a valores subjectivos. O Mats até reconhece a subjectividade dos valores ao citar um texto que questiona como se pode condenar o massacre de crianças «se nós nada mais somos que pó das estrelas […] Que diferença faz para o átomo se ele passa a fazer parte do arranjo X em vez do arranjo Y?» Para o átomo não faz diferença nenhuma. Para fazer diferença é preciso um sujeito que dê mais valor ao átomo estar no arranjo X do que em Y. Os crentes resolvem o problema da subjectividade do valor inventando um tal deus que avalia tudo à sua maneira. Sua, dos crentes, porque o deus é sempre um mero fantoche para os preconceitos do grupo que o inventou. Mas isso, além de treta, é desnecessário, porque se os átomos estão na configuração de um ser humano já configuram o sujeito que precisamos para lhes dar valor. É o próprio. Uma vida humana vale mais do que a de um cogumelo ou de uma barata porque um ser humano dá mais valor à sua vida do que o cogumelo ou a barata conseguem dar às deles. Não é preciso deuses para isto nem adianta de nada inventá-los.

Má analogia
O Carlos Guimarães Pinto propõe, com sarcasmo, que o PCP resolva os seus problemas financeiros aumentando os salários dos funcionários, construindo uma nova sede, acabando com o voluntariado e assim por diante (2). É mais um exemplo da falsa analogia entre a economia toda do país e o pedacinho que corresponde a uma pessoa, família ou, neste caso, partido. Se eu ganhar X e conseguir gastar menos que X sobra-me a diferença. Como o que gasto não afecta o que ganho, a contenção nas despesas melhora as financas. Isto é verdade, em geral, para cada agente económico, individualmente. Mas se consideramos o mercado interno do país, o que se gasta é exactamente o que se ganha porque o rendimento de cada um é sempre despesa de algum outro. Quando o Estado corta pensões e salários não afecta apenas pensionistas e funcionários públicos. Afecta restaurantes, mercearias e supermercados, todos os fornecedores destes, mecânicos, pedreiros e carpinteiros, e todos os fornecedores destes também, e assim por diante. Quanto mais o Estado corta na despesa mais corta nos rendimentos do sector privado, o que acaba por cortar os próprios rendimentos do Estado. É por isso que, em tempos de crise, o Estado deve endividar-se e gastar mais para contrariar a contracção da economia, e é em tempos de crescimento que deve cobrar mais e gastar menos para consolidar as contas. Se apertamos todos o cinto ao mesmo tempo, Estado e privados, os únicos que saem a ganhar são os que estão nas comissões de privatização das empresas públicas. Que, logo por azar, são os que mandam apertar o cinto à gente.

Ensino Superior
Parece que um curso de pós-graduação na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica tem alguns docentes que são a favor da legalização do aborto. Ou, como escreve o Nuno Serras Pereira, «uma série de pessoas gravissimamente responsáveis por uma matança imensamente maior de crianças do que a de Herodes.»(3) Para o Bernardo Motta isto é uma «completa falta de noção de decência, de coerência, de dignidade» porque estão «a leccionar sobre temáticas que interceptam [intersectam?], em muitos aspectos, o Magistério da Igreja Católica»(4). É uma visão estranha do ensino superior. O objectivo é ensinar adultos e formar especialistas em matérias complexas. Seria de esperar que os docentes fossem escolhidos de acordo com a sua experiência, conhecimento e capacidade pedagógica, e que alunos de uma Pós-Graduação em Serviço Social na Saúde Mental(5) tivessem contacto com diferentes opiniões e valores éticos. Certamente que, no exercício da sua profissão, não poderão assumir que todos os portugueses seguem incondicionalmente os dogmas católicos. Mas católicos como o Bernardo e o Nuno querem que a Universidade Católica só tenha professores com opiniões iguais às da Igreja Católica. Por mim, que façam o que bem entenderemm, mas uma instituição que não permita a discussão livre e aberta de opiniões divergentes não merece a designação de universidade.

1- Mats, Qual é o mal em matar crianças?
2- Carlos Guimarães Pinto, Salvem o PCP, via alguém no Facebook.
3- Logos, UCP escancara as portas a Herodes - por Nuno Serras Pereira.
4- Bernardo Motta, no Facebook.
5- UCP, FCH, Pós-Graduação em Serviço Social na Saúde Mental

28 comentários:

  1. uma questão:
    do ponto de vista religioso a morte das crianças resultou num bem. como crianças vão todos para o céu. o limbo foi extinto. como não é certo que se tivessem crescido todas seriam salvas assim foi melhor.

    qual o fundamento religioso para não matar crianças antes da idade em que podem ser julgadas e irem para o inferno ?

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    1. Essa é fácil: Deus não quer, e a vontade de Deus é o que está certo. Isto não é uma ética: é a Lei do mais forte.

      Na verdade Deus tem um plano: e o plano é que algumas dessas crianças sejam tentadas, e em Liberdade escolham os pecados que os irão levar ao sofrimento eterno - é um plano excelente, porque é o plano de Deus - por definição perfeito. Acontece que se tu as matas é mau, porque vais contra a vontade de Deus, e por isso és penalizado com o Inferno (a não ser que te confesses, verdadeiramente arrependido). E ao violares dessa forma a vontade de Deus, realizas o Seu plano, e no funeral das crianças, todas as pessoas com enorme raiva e desdém pelo teu acto contra a vontade de Deus, serão consoladas pela observação que fizeste: fazia parte do Perfeito plano de Deus trazê-las para Consigo tão cedo, e assim todas as crianças viverão felizes por toda a eternidade - assim se vê que o Plano de Deus, de te dar Liberdade para desobedeceres à Sua vontade é um plano tão bom, perfeito, por definição.

      Foi como o Plano de escolher criar um ser humano que iria escolher livremente desobedecê-lo quando confrontado com a Tentação, em vez de escolher criar um ser humano que iria escolher livremente obedecer à vontade de Deus nas mesmas circunstâncias. É um plano Perfeito porque não existe forma mais perfeita de fugir às responsabilidade e não assumir as consequências das Suas Escolhas perfeitas e responder perante imperfeições do seu plano Perfeito.

      Se tu pensares em todas as contradições que um adulador dos poderosos tem de integrar para a mais magnânime adulação, facilmente compreenderás que não existe aqui inconsistência nenhuma, e Deus não podia ter feito melhor. A culpa é toda nossa, por tudo o que há de mal. Tua também pelo que Eva fez, e Adão foi atrás. E por isso as criancinhas merecem ir directas para o Inferno, a menos que sejam antes baptizadas. Lembra-te portanto, que se as queres matar bebés para impedir que possam ir para o Inferno, espera antes que estejam baptizadas.

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  2. Sobre a Universidade Católica, vou só copiar aqui o comentário que já fiz no Facebook:

    A ver se percebi. Quem for favor do aborto por escolha da mulher não pode leccionar em áreas de saúde mental, pois o aborto tem consequências negativas nessa mesma saúde mental? É isso? Então presumo que quem for "pró-colesterol" (a favor da liberdade das pessoas consumirem comida rica em colesterol), "pró-álcool", "pró-tabaco", etc, etc, etc, também não possa leccionar na área da saúde física. Só podem ser professores de medicina os tiranos que forem a favor de limitar a dieta e comportamentos de toda a população ao que o conhecimento actual dita "saudável".

    Não conheço ninguém que seja "pró-aborto" noutro sentido que não o da *liberdade* e *escolha* da mulher (e naturalmente como último recurso do planeamento familiar, nunca o primeiro ou único). Por oposição a termos o estado a obrigar as mulheres a terem filhos à força. Daí me causar repulsa coisas como as que vejo na página 30 daquele PDF da Federação Portuguesa pela Vida linkado lá em cima. Parece que querem obrigar as mulheres a terem filhos para lhes pagarem as reformas ou garantir empregos aos professores. Desculpem, mas não consigo classificar isto de outra forma que não de nojento. (Vá lá que já não é para haver homens para mandar para a guerra, como certas civilizações antigas.)

    Felizmente a UCP tem uma abertura mais "iluminada" que o Bernardo Motta. Eu até me licenciei numa instituição da UCP, onde tive uma cadeira de Bioética em que se abordou coisas como aborto, embriões fertilizados excedentários, células estaminais, etc, e não senti tentativa aberta de doutrinação. O professor creio que era o padre capelão da instituição, e tinha claramente as suas convicções e crenças, mas eu nunca senti vontade de as impingir. Antes procurou dar enquadramento e ferramentas para pensarmos naquelas questões, sem forçar conclusões. Uma coisa são as opiniões, ideologias e crenças dos professores, outra é a forma como se portam na sala de aulas.

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  4. João Vasco:

    Parece que um crente altruísta, o que não se importa de perder a própria alma para salvar a alma do próximo, deveria matar o maior número de crianças para evitar que as suas almas se perdessem.

    Iria para o inferno mas teria o gozo perpétuo de saber que salvou eternamente aquelas almas.

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  5. interceptar uma recta ou uma teoria ou intersectá-la vai dar no mesmo ó boche secante e não tangente

    uma mãe rhesus negativa pode albergar um feto rh+ e por ignorância ou crença religiosa não transfusicionista pode.....completa o resto queu tou cansado...

    atão ó sousa comé que vai o tungsténio pintado de ouro?

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  6. Nelson,

    «Por oposição a termos o estado a obrigar as mulheres a terem filhos à força.»

    Tal como proibir um homem que tem um filho de se descartar da responsabilidade de ajudar a criá-lo (pensão de alimentos, etc), proibir que se mate o feto não é o mesmo que "obrigar a ter filhos à força". O Estado não obriga ninguém a ter relações sexuais nem a jogar à bola, mas quem fizer um filho ou partir uma janela tem de se responsabilizar pelas consequências.

    Quanto ao aborto, acho que deve ser permitido em todas as circunstâncias em que se permitiria o infanticídio, porque, para o visado, vai dar no mesmo :)

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  7. Ludwig,

    Não vai dar exactamente ao mesmo. Se me fossem matar, preferia que o fizessem quando estava ainda em estado embrionário, quando ainda não sentia dor, não tinha consciência de existir, muito menos do que estaria a perder.

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  8. Olhem a besta do William Lane Craig a descrever o massacre de Newtown como uma lembrança de Natal do deus dele sobre o massacre de crianças ordenado por Herodes (do qual não existe qualquer registo histórico de ter existido):

    http://youtu.be/ILxJvgjzBj4

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  9. Sousa da Ponte,

    «Parece que um crente altruísta, o que não se importa de perder a própria alma para salvar a alma do próximo, deveria matar o maior número de crianças para evitar que as suas almas se perdessem.»

    Percebeste mal o esquema: o que importa não é o altruísmo, mas a obediência à Vontade de Deus. Calhou que Deus queira que sejas altruísta em certas circunstâncias, mas se o altruísmo e a obediência estiverem em confronto, a decência é sempre preterível à obediência (lembra-te de Abraão).

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  10. sxzoeyjbrhg, tenho ideia de ter lido algures que não só não há registo histórico de ter acontecido como foi "importado" de outra personagem.

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  11. "...um ser humano dá mais valor à sua vida do que o cogumelo ou a barata conseguem dar às deles. Não é preciso deuses para isto nem adianta de nada inventá-los." Acho que os criacionistas pensam que a vida só tem valor se tiver sido criada pelo deus deles. É triste.

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  12. "Mas se consideramos o mercado interno do país, o que se gasta é exactamente o que se ganha porque o rendimento de cada um é sempre despesa de algum outro."

    Errado. Isto só se aplica a economias grandes ou fechadas.

    Uma pequena economia aberta, como Portugal, quando consome acima do que produz, endivida-se perante economias estrangeiras. Segundo, o estado não tem receitas próprias, tudo o que consome deixa de ser consumido pelos contribuintes. Com a agravante dos problemas de alocação de capital causados pela transferência de rendimentos do privado para o público. Há ainda outras considerações como os rendimentos decrescentes (e até negativos como as PPP rodoviárias) dos investimentos públicos, e problemas de escolha pública.
    Enfim, para dizer que a analogia é mais acertada do que lhe parece.

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  13. Então tratemos de não ser palermas e fechar um pouco a nossa economia. Eu sei que isto faz urticária a um neo-feuda... perdão, liberal, mas um leve proteccionismo a areas chave pode fazer milagres.

    "o que consome deixa de ser consumido pelos contribuintes"

    E esta frase é equivalente na sua exactidão a "cada download corresponde uma venda perdida."

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  14. Nelson Cruz,

    «Se me fossem matar, preferia que o fizessem quando estava ainda em estado embrionário, quando ainda não sentia dor, não tinha consciência de existir, muito menos do que estaria a perder.»

    Aceito que sim. Eu, pelo contrário, se me fossem matar preferia que o fizessem o mais tarde possível (o problema da dor não se põe, porque é perfeitamente possível matar sem dor).

    Mas o meu ponto é que esta divergência encaixa perfeitamente na margem de erro de qualquer avaliação subjectiva e que, por isso, é errado dizer que é moralmente mais aceitável matar um embrião do que um recém nascido ou uma criança de 10 anos só em virtude de ser um embrião e não uma criança de 10 anos. Porque é perfeitamente legítimo que uns considerem pior morrer aos 10 anos mas outros considerem pior morrer em embrião e viver menos esse tempo.

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  15. Carlos Pinto,

    «Errado [...] Uma pequena economia aberta, como Portugal, quando consome acima do que produz, endivida-se perante economias estrangeiras.»

    Chamo especial atenção para a palavra "interno" em «se consideramos o mercado interno do país»

    «Segundo, o estado não tem receitas próprias, tudo o que consome deixa de ser consumido pelos contribuintes.»

    Não percebo o que queres dizer com isto. Eu sou um contribuinte. Mas sou funcionário público. Tudo o que consumo é graças às despesas do Estado. Ou queres dizer que se eu trabalhasse para o sector privado, então as couves que eu comesse já podiam ser comidas por outros também?

    Com o Estado temos o mesmo que com o sector privado: há quem paga, quem fornece os bens e serviços e quem beneficia desses bens e serviços. A única diferença é que no sector privado o mais comum é ser quem paga que beneficia enquanto que com o Estado é de esperar que pague quem pode para beneficiar quem precisa. Mas em termos de consumo é exactamente a mesma coisa. O ensino num colégio privado é tão "consumido" como o ensino numa escola pública, por exemplo...

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  17. Ludwig Krippahl,

    "Nem mesmo se Deus existir." Escrever deus com letra maiúscula no meio de uma frase é um erro gramatical. É como escrever protagonista ou empresário com letra maiúscula. (Embora já esteja habituada a ver os crentes perpetuar o erro.)

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  18. O Ludwig distingue entre "deus" que se refere a uma categoria de seres (imaginários) - exemplo: os antigos gregos adoravam vários deuses - e "Deus" que se refere ao nome que damos a um deus específico - o das religiões judaico-cristãs. Por ser um nome próprio, usa-se maiúscula, e é uma boa forma de distinguir entre os dois possíveis usos do termo.
    É como se o nome próprio de um empresário fosse Empresário. Nesse caso usarias "empresário" para te referires aos empresários em geral, e "Empresário" para te referires àquele em particular.

    Por achar este um bom critério, faço o mesmo.

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  19. Também uso maiúsculas para designar Zeus, Urano, Thor, etc...

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    2. Pois, mas deus tanto designa Alá, como Zeus, como Iavé, (o deus a que se refere o texto) e nenhum deles se chama deus. Não é a mesma coisa que o empresário chamar-se Empresário. Contínuo a achar que é errado.

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    3. Creio que estás enganada. Nesse mesmo texto o Ludwig usa o termo "deus" quando está a falar da categoria (exemplo: "Os crentes resolvem o problema da subjectividade do valor inventando um tal deus que avalia tudo à sua maneira. Sua, dos crentes, porque o deus é sempre um mero fantoche para os preconceitos do grupo que o inventou.") a tal que tanto se pode referir a Alá como Iavé, e usa "Deus" como sendo o nome próprio da mesma entidade a que chamas Iavé (exemplo: «O Mats afirma que "se Deus não existe, não há forma absoluta na base da qual se distinguir o bem do mal"» referindo-se ao deus específico no qual o Mats acredita, que é Deus, como quem poderia ter dito "se Iavé não existe, não há forma absoluta de distinguir o bem do Mal").
      A maiúscula é acertada pela mesma razão que a usaste para Iavé e para Alá (Alá em particular quer dizer "deus", mas como é nome próprio usas a maiúscula, e se não me engano Iavé quer dizer "sou aquele que é"...).

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    4. Se acham que o deus do Mats se chama "Deus", ok (ao que parece este tem mais do que um nome póprio). Mas não sendo considerado o nome da entidade (imaginária) é erro.

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  20. Maria Madalena Teodosio,

    Imagina que o Mats tinha um cão ao qual chamava Cão, e o Mats escrevia um post com «Se o Cão fosse à praia ...». Eu podia escrecer, acerca disso "Se o cão do Mats fosse à praia" ou, se para uma audiência que soubesse que o Mats chamava Cão ao seu cão, podia também escrever "Se o Cão fosse à praia".

    Substitui cão e Cão por deus e Deus e já percebes o meu critério. Zeus, Odin e Thor são deuses. Mas Deus é um deus em particular, tal como Cão seria um cão em particular e, sendo nomes próprios, merecem tanto maiúscula como Maria ou Ludwig.

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    1. Ok. O que eu não entendi ao princípio foi que utilizava "Deus" como sendo o nome do sujeito/entidade (Whatever...)

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  21. "Se apertamos todos o cinto ao mesmo tempo, Estado e privados, os únicos que saem a ganhar são os que estão nas comissões de privatização das empresas públicas. Que, logo por azar, são os que mandam apertar o cinto à gente"

    Agora sim, Ludwig. Escreveste uma verdade.

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