Escreve o Alfredo Dinis que o panorama dos blogs ateístas em português é «confrangedor [porque] os crentes são considerados pouco ou mesmo nada inteligentes, ignorantes, incapazes de pensarem pela sua própria cabeça, sem qualquer espírito crítico, dispostos a acreditar no quer que seja, hipócritas, exigindo que todos respeitem as suas crenças e práticas», o que «não pode estar mais longe da verdade»(1). Eu não descarto os crentes como meros agregados de defeitos mas, por outro lado, também não diria que a descrição está assim tão longe da verdade. Nem que são só os ateus a pensar isto dos crentes. A situação é mais complexa e multifacetada do que aquilo que o Alfredo sugere.
Se o Alfredo não restringir a definição de “crente” a algo como “teólogo católico doutorado em filosofia” e aceitar como crentes todos os que veneram um ou mais deuses, certamente verá muita ignorância e falta de espírito crítico nesse grupo, com criacionistas evangélicos, fundamentalistas muçulmanos, praticantes de vudu, candomblé e xamanismo, e afins. Um grupo, em média, menos tolerante do que os ateus. Há terrorismo religioso, países com penas de prisão ou de morte por apostasia e até a Igreja Católica persegue quem se atreve a desmascarar milagres da treta (2), manda censurar revistas (3) e cancelar campanhas publicitárias (4) por “falta de respeito”. Por cá, temos benefícios legais para as religiões sem nada equivalente para os ateus. Quanto à hipocrisia, também não me surpreende a acusação.
Por exemplo, apesar de, em Julho, o Alfredo considerar confrangedor chamar os outros ignorantes ou pouco inteligentes, em Maio escreveu de Dawkins que «a sua leitura da Bíblia – literalista e descontextualizada - não é a única possível, nem a mais informada e inteligente»(5). Em rigor, o Alfredo chama de ignorante e pouco inteligente à posição de Dawkins e não ao Dawkins em si. É uma distinção importante. Mas é a mesma que muitos ateus fazem. Eu não diria que pessoas como o Alfredo são pouco inteligentes, mas considero uma parvoíce a crença de que o criador do universo encarnou no filho do carpinteiro para morrer por nós. Se esta alegação é confrangedora e a do Alfredo não, então o critério dele é inconsistente.
Pior ainda é a diferença entre o que padres como o Alfredo dizem aos ateus e a doutrina que transmitem ao seu rebanho. Se compararmos uns milhares de pessoas doentes que vão a Fátima pedir curas, com outras, em situação análoga, que não pedem nada a Deus, qualquer diferença significativa a favor dos crentes será favorável à hipótese de Deus. Mas, dirá o Alfredo aos ateus, esta é uma forma incorrecta, e ignorante, de conceber Deus porque Deus não intervém nestas coisas e a sua existência não pode ser testada empiricamente. O problema é que isto classifica de ignorantes as multidões de crentes que vão a Fátima convencidos de que Deus vai intervir para bem deles. Ou seja, fazem o mesmo que o Alfredo diz ser confrangedor nos ateus e ainda encorajam os crentes, recebendo, com satisfação, as oferendas dos ignorantes que lá vão ao engano. Não é estranho que alguns vejam nisto hipocrisia.
Até o diálogo com o Alfredo levanta este problema. Por exemplo, o Alfredo continua a insistir que o universo não pode ter surgido do nada porque o conceito filosófico de nada proíbe que alguma coisa de lá surja (5). Mas, como já expliquei (6), o conceito não importa porque desses inventamos quantos quisermos. Também podemos conceber a combustão como um processo que produz flogisto ou a Terra como estando no centro do universo. O que importa é saber quais conceitos correspondem à realidade, e esse conceito filosófico de nada não corresponde. Por muito filosoficamente que se conceptualize, não há flogisto, o universo não tem centro e o nada não é como o Alfredo julga. É um estado instável no qual surgem partículas espontaneamente. Infelizmente, só vejo três explicações para esta teimosia do Alfredo. Ou não tem capacidade para compreender o assunto, ou lhe falta conhecimentos para perceber a física, ou então percebe bem o problema mas finge o contrário. Conhecendo pessoalmente o Alfredo, não posso aceitar as duas primeiras, mas também me custa aceitar a última. Fico assim de decisão suspensa só para evitar pensar mal do Alfredo. Mas nem todos terão a mesma relutância em formar uma opinião.
Finalmente, há uma recusa sistemática em reconhecer o problema fundamental. Citando um amigo, o Alfredo escreve que «há coisas que não vale a pena explicar. Ou porque são evidentes, e não é necessário explicar. Ou porque não são evidentes e não adianta explicar.» Isto é um disparate. O que não é evidente tem de ser explicado – e bem explicado – para que se perceba. E o que parece evidente tem também de ser explicado porque muitas vezes é falso. Só pela explicação é que percebemos que, ao contrário do que parecia, a Terra afinal não é plana nem a chuva vem dos deuses. Quer para o conhecimento quer para o diálogo, é preciso justificar adequadamente o que alegamos ser verdade. Os crentes também exigem isto dos seus interlocutores, mas isentam-se muitas vezes deste dever. A parábola que o Alfredo publicou a seguir ilustra bem isto (7). Dois fetos conversam na barriga da mãe. Um acredita que vai haver vida depois do nascimento. Que vai haver luz, que vão andar com os pés, comer com a boca, conhecer a mãe e assim por diante. O outro, do contra, diz que não. A mensagem parece ser que o crente acerta em tudo só por crer. Por pura sorte. Acredita e, hocus pocus, é verdade. Se é esta a atitude com que entram num diálogo não se devem admirar da má impressão que causam. Se, a quem nunca tivesse ouvido falar do catolicismo, eu alegasse saber pela fé que o criador de tudo é três pessoas numa só substância, pai, filho e espírito santo, o mais certo seria julgarem que eu não estava bom da cabeça, ou não fazia ideia do que dizia ou estava a aldrabar alguém.
1- Alfredo Dinis, ateísmo (em) português (1)
2- What's up Finland, Sanal Edamaruku and the Catholic church
3- Spiegel, Pope Takes German Satire Magazine to Court
4- Huffington post, Benetton Ad Withdrawn Same Day As Release
5- Em Grandes equívocos do ateísmo contemporâneo e insistindo novamente no Prós e contras.
6- Equívocos, parte 14. Filosoficamente nada.
7- Alfredo Dinis, citando um comentador, a vida depois da vida
A parábola do Alfredo é realmente um atentado à sanidade mental.
ResponderEliminarmais respeito pelos mais velhinhos ó barbudo anarka e mau pai de família
Eliminarvai mas é ao blogue do benfica...o archi tetum du Tete ou do Tet?
Ou estais nu kuvait?
ou estais no dez en prego?
é con frange dor tá cheo de con's
e bit con's...
Curioso é achares que esta gente é cheia de ritualismos e de bicada e seres tão agressivo perante os alfas bidimensionais du blog
EliminarOu seja querer respect mas nã u dares como o teu mentor demente
A sanidade mental ou falta dela não é um requisito para escrever baboseiras
de resto puto tens putencial à farta e nem por isse te tornas mais racional
Escolhes como krippahl visões parciais que se acomodem às tuas crenças
E tratamentos diferenciaes
P.S.: nã te pretendo edu care pruque és demasiado selvage mentalis...
és incapaz de organizar-te...és um habefrénico potencial daqui a uns 30 anos
Vocês são o peor dos anos 70 e 80 renascidos...é muito triste seus trastes....
ResponderEliminaré que lá fora são também iguaizinhos
mas são menos desumanos menos cheios de si...
esta é uma sociedade com maneirismos do XIX
e morais do XV sejam atheus ou calvinistas
Um atentado à sanidade pressupõe que és fraco e que a tua sanidade é alterável, é uma auto-análise inconsciente que numa perspectiva freudiana me faz temer pelas tuas crias em tempo de crise.
ResponderEliminarafasta-te de pontes ó barbu maquiavellik manelique I
WTF???
ResponderEliminarCOMO PODEMOS TER A CERTEZA ABSOLUTA DE QUE O LUDWIG HÁ MUITO QUE PERDEU O SEU DEBATE COM OS CRIACIONISTAS?
ResponderEliminarÉ muito simples:
1) Para defender a ciência, o Ludwig tem que postular que o Universo funciona racionalmente e pode ser compreendido racional, lógica e matematicamente.
A Bíblia ensina isso. A teoria da evolução (com a sua ênfase na irracionalidade dos processos), não.
A Bíblia ganha, porque o Ludwig tem que postular a visão bíblica do mundo para defender as possibilidades da ciência.
2) Para poder criticar o comportamento dos religiosos, o Ludwig tem que pressupor a existência de valores morais objectivos.
Caso contrário, são as suas próprias preferências morais subjectivas contra a dos religiosos.
A Bíblia ensina que existem valores morais objectivos. A teoria da evolução (com a sua ênfase no carácter amoral e predatório de milhões de anos de processos evolutivos), não.
A Bíblia ganha, porque o Ludwig tem que postular a visão bíblica do mundo para as suas condenações morais serem plausíveis...
3) Para negar a dimensão espiritual, o Ludwig tem que recorrer à dimensão espiritual
Quando afirma que pode apreciar a natureza sem uma dimensão espiritual, o Ludwig consegue pegar fotografar a natureza mas não consegue fotografar o naturalismo ateísta, observá-lo ao microscópio, medi-lo com uma régua ou pesá-lo com uma balança-
O naturalismo ateísta é uma ideia, não tendo por isso as propriedades das coisas físicas, como massa, energia, luz, electricidade, magnetismo, velocidade, peso, tamanho, volume, etc.
Isso, porque uma ideia (incluindo a ideia de que não existe dimensão espiritual) tem uma existência espiritual, não material ou física.
Para ter impacto no mundo físico uma ideia como o naturalismo ateísta necessita de ser codificada e transformada em informação que outros (ou maquinismos inteligentemente programados para o efeito) possam, através da inteligência, descodificar, compreender ou executar essa informação.
É por existirem no mundo espiritual e não físico que as instruções para a produção e reprodução dos seres vivos, contidas no DNA, têm que ser codificadas para poderem ser descodificadas e executadas por máquinas moleculares também programadas pelo DNA.
A Bíblia ensina que existe uma dimensão espiritual. O naturalismo ateísta nega essa dimensão.
No entanto, como tem que recorrer a ela para a negar, ele mostra a sua irracionalidade e auto-contradição.
A Bíblia ganha, o naturalismo do Ludwig perde.
4) A Bíblia ensina que a vida foi criada por uma (super-)inteligência.
A existência de códigos e de informação codificada é a marca, por excelência, da inteligência e de racionalidade (v.g. computadores, ATM’s, GPS’s., Ipads).
A vida depende de códigos e informação codificada, com uma densidade e complexidade que a comunidade científica não consegue compreender e reproduzir.
Para aspirar a ganhar o debate, o Ludwig teria de a) mostrar um processo físico que crie códigos e informação codificada ou b) demonstrar que a vida não depende de códigos nem de informação codificada.
Como ambas as coisas são cientificamente impossíveis, a Bíblia ganha.
É por isso que é errado afastar a Bíblia deste debate, como alguns pretendem.
Ela dirige e vence o debate.
Sempre que tenta negar a Bíblia e condenar a conduta dos cristãos o Ludwig tem que postular a visão bíblica do mundo.
"mas considero uma parvoíce a crença de que o criador do universo encarnou no filho do carpinteiro para morrer por nós."
ResponderEliminarEsta é a opinião (subjectiva, arbitrária e não fundamentada!) de um autodenominado "macaco tagarela". Até parece que o Ludwig, um indivíduo que acredita que "a chuva cria códigos", conhece os pensamentos de Deus...
Mas até Charles Darwin nos avisa para não cofiarmos nas opiniões dos macacos, se é que eles têm algumas.
Ludwig diz:
ResponderEliminar"Se, a quem nunca tivesse ouvido falar do catolicismo, eu alegasse saber pela fé que o criador de tudo é três pessoas numa só substância, pai, filho e espírito santo, o mais certo seria julgarem que eu não estava bom da cabeça, ou não fazia ideia do que dizia ou estava a aldrabar alguém."
Teologia barata de um autodenominado "macaco tagarela"...
Charles Darwin diria: "Would any one trust in the convictions of a monkey's mind, if there are any convictions in such a mind?”
Para descansarmos um pouco da teologia barata do Ludwig, eis uma notícia interessante sobre a acumulação de mutações e a progressiva deterioração da informação genética, causando doenças, envelhecimento e morte...
ResponderEliminar"This model could explain the large numbers of mutations we and other researchers are finding in breast, lung and other cancers."
Ou seja, é fácil encontrar evidência de que as mutações aleatórias degradam o genoma.
Mas é impossível encontrar evidência de que as mesmas criam instruções novas, codificando estruturas e funções inovadoras e mais complexas...
Muito mais estimulante do que a teologia barata do Ludwig é um recente estudo científico concluindo que em 3006 espécies de seres vivos, muito diferentes entre si, as taxas de utilização de energia são consistentes, quantizadas entre 0.3 e 9 Watts por kilo de biomassa...
ResponderEliminarPara os criacionistas, essa consistência e inteiramente consistente com a crença num Criador comum, por sinal com um conhecimento profundo sobre os mecanismos que possibilitam uma utilização eficiente de energia...
LEITURA DE FÉRIAS: RECORDANDO O DEBATE.
ResponderEliminarO ESPANTO DO LUDWIG PERANTE SEQUÊNCIAS POLISSÉMICAS DOS CÓDIGOS DO DNA
O Ludwig procurou apresentar o facto de a sequência de nucleótidos CUG poder ter dois significados, dependendo do contexto, como prova de que o DNA não é um código.
Mas falha, mais uma vez.
Em vez disso, ele sublinha alguns importantes pontos para o criacionismo.
Desde logo, ele reconhece que sequências de símbolos, no DNA, têm uma função representativa de algo que os transcende, transmitindo instruções precisas para a produção de função aminoácidos, proteínas, células, tecidos, órgãos, seres vivos integrados e funcionais.
Essa função representativa é a essência de um código.
Além disso, ele sublinha o carácter polissémico dos símbolos, o que é típico de muitos códigos.
Nas linguagens humanas, a mesma palavra pode assumir vários significados, dependendo do contexto. Mas o facto de assumir um ou outro significado em nada refuta o tratar-se de informação codificada.
No DNA sabe-se que genes idênticos podem assumir significados diferentes, dependendo do contexto regulatório.
Um terceiro aspecto, é sublinhado pelo físico alemão Werner Gitt, usando o mesmo exemplo do Ludwig.
No seu artigo “Design by Information”, publicado numa obra colectiva em 2006, Werner Gitt, na nota de rodapé 8, afirma que o código contido no DNA facilmente se percebe ter uma natureza convencional (no sentido de queo significado não é uma propriedade dos açucares e fosfatos que constituem a matéria do DNA).
Por outras palavras, diz Werner Gitt, não existe nenhuma razão físico-química pela qual a biomaquinaria do DNA atribui à sequência CUG, por exemplo, o significado “leucina”, Com efeito nalgumas espécies a mesma sequência é traduzida por “serina”.
Para Werner Gitt isso só demonstra a natureza imaterial e convencional do código, no sentido de que se trata de uma realidade independente das propriedades físicas e químicas da matéria.
Como na generalidade dos códigos, não existe qualquer relação física necessária entre a sequência de símbolos e as ideias ou instruções que eles codificam.
Ora, no DNA sabe-se que existem códigos paralelos, por vezes de leitura bidireccional, em que os nucleótidos, os aminoácidos e os próprios genes podem assumir diferentes funções, consoante o contexto.
Isso só acrescente complexidade ao genoma, muito para além do que a teoria da evolução aleatória consegue explicar.
Como se vê, não existe nada de novo no argumento do Ludwig e muito menos nada que ponha em causa o que os criacionistas afirmam.
Pelo contrário.
O argumento corrobora inteiramente o que os criacionistas dizem, havendo evidência recente das possibilidades abertas pela polissemia do código genético.
Continua a existir código e informação codificada no genoma,
De resto, isso é reconhecido por todos, menos pelo Ludwig, que continua numa inglória tentativa de negação do óbvio:
1) Códigos e informação codificada têm sempre origem inteligente
2) A vida depende de códigos e informação codificada, genética e epigenética, em quantidade e qualidade que transcendem a capacidade intelectual da comunidade científica.
3) A vida teve uma origem (super-)inteligente.
Quem quiser estudar ciência, em vez de se ocupar da teologia barata do Ludwig, pode atentar a mais um interessante estudo científico, sobre a sequenciação do genoma do espermatozóide.
ResponderEliminarÉ fascinante, uma maravilha de design. Infelizmente, para os evolucionistas, o que também aqui se conclui sobre mutações não augura nada de bom para a hipotética transformação de partículas em pessoas, ao longo de milhões de anos...
Os cientistas observam que:
"Such random mutations are another way to generate genetic variation, but if they occur at particular points in the genome they can have deleterious effects."
A teologia barata do Ludwig é esmagada diante das mais recentes descobertas da física de partículas subatómicas, que mostram as complexas inter-relações existentes entre os vários sistemas do Universo, mesmo aqueles sem relação aparente, e a estrutura matemática dessas relações...
ResponderEliminarOs autores do estudo, não escondendo a sua surpresa, escrevem:
"Understanding strongly coupled or strongly correlated systems is at the intellectual forefront of multiple subfields of physics,"
...e adiante acrescentam:
"Another stunning surprise was that mathematical approaches using methods of string theory and theoretical black holes occupying extra dimensions could be used to describe some of these seemingly unrelated strongly coupled systems..."
"Physicists were astounded"
Os criacionistas, não estão nada surpreendidos, porque isso corrobora a criação racional por um Deus omnisciente e omnipotente.
"O que não é evidente tem de ser explicado – e bem explicado – para que se perceba. E o que parece evidente tem também de ser explicado porque muitas vezes é falso."
ResponderEliminarIsto é que é o maior disparate de entre o texto disparatado.
Nada te é devido ò Ludwig. Nem a ti nem a ninguém.
Que disparate!
É indiferente para a verdade que tu a percebas ou não, que raios. Mete isso nessa cabecinha!
ResponderEliminarA Terra já não era plana muito antes de tu o perceberes. Irra!
Portanto é indiferente que acredites ou não em Deus para a verdade de Ele existir. Tu não mandas nada aqui pá! O mundo não é como tu queres. O mundo é como é.
Pode ser indiferente para a Verdade que eu não a perceba, mas não me é indiferente eu não perceba a verdade. E não parece ser indiferente para deus se alguém acredita que ele exista ou não, pela forma como o Dr. Anacoreta o está a defender. Deixa transparecer que apesar de aparentemente ter o poder para criar tudo o que vemos e não vemos deus não tem poder para se defender a si próprio de quem não acredita nele.
EliminarNão podes pegar numa balança e tentar medir um volume. Porque é que não é indiferente a Deus que tu acredites nele ou não? Tens alguma suspeita? Se tens chuta aí. Se Deus tem poder para criar tudo também pode criar imbecis que não sabem dele. Ele estar a ser "atacado" por haver esses imbecis é a tua opinião.
EliminarPosso pegar numa balança e pesar um volume, medindo-lhe desta forma o seu peso.
EliminarPorque é que me pergunta a mim porque não é indiferente a deus se eu acredito nele ou não? É a deus que deve dirigir essa pergunta, mas se deus não está aqui a responder e o Dr. está aqui a defendê-lo é porque não parece ser indiferente. Talvez deus não consiga usar um computador nem saiba navegar na internet para responder e tenha de o fazer através de si.
Que resposta pateta. Não se pode medir o volume de alguma coisa com uma balança (que é um instrumento que serve para medir massa).
EliminarA única coisa que estou aqui a defender é que o que o Luwig disse é um disparate. A maior parte do tempo é-me indiferente que se digam disparates mas noutras ocasiões apetece-me rebater. Tu é que fazes perguntas que deves fazer a Deus. Eu a ti perguntei-te porque é que suspeitas que Deus se importa se acreditas Nele ou não. Tu não respondes. E já agora pergunta-Lhe isso de saber usar a net ou não. Mas se pensares um bocadinho vais ver que chegas lá tu próprio.
"Não se pode medir o volume de alguma coisa com uma balança" tem razão mas não foi isso que eu disse que se podia fazer com uma balança.
EliminarHouve uma altura da minha vida em que tive conversas com amigos imaginários. Amigos meus. Grandes tardes em amena cavaqueira passei eu com esses meus amigos imaginários, mas nunca consegui ter nenhum diálogo com os amigos imaginários dos meus amigos reais. Por alguma razão parecia que estava a falar para o ar e eram os meus amigos reais que tinham de fazer o relato do que os seus amigos imaginários me estavam a responder.
"Se é esta a atitude com que entram num diálogo não se devem admirar da má impressão que causam. Se, a quem nunca tivesse ouvido falar do catolicismo, eu alegasse saber pela fé que o criador de tudo é três pessoas numa só substância, pai, filho e espírito santo, o mais certo seria julgarem que eu não estava bom da cabeça, ou não fazia ideia do que dizia ou estava a aldrabar alguém."
ResponderEliminarPois, para quem não percebe nada, tudo é incompreensível. Óbvio.
Olha lá: se fosses explicar como funciona a lei da gravidade em português, com um powerpoint, a um Australopiteco, explicando que é uma teoria testada segundo o método cientifico, ele também não ia perceber nada porque nem funciona a essa escala nem nesse modelo. Ias causar-lhe má impressão e ele dava-te uma marretada porque na via das dúvidas, achava que o estavas a aldrabar com qualquer coisa.
A tua idiotice é confrangedora? É!!! Deveras!
Anacoreta,
ResponderEliminar«É indiferente para a verdade que tu a percebas ou não»
Perfeitamente de acordo. Mas é por isso que eu esclareci, um pouco mais à frente, que «Quer para o conhecimento quer para o diálogo, é preciso justificar adequadamente o que alegamos ser verdade.» Ou seja, não é preciso perceber para que seja verdade, mas é preciso para que seja conhecimento, é há um dever de explicar se estamos a dialogar. Por exemplo, como estou a fazer agora contigo, explicando em vez de me limitar a raios e irras.
«se fosses explicar como funciona a lei da gravidade em português, com um powerpoint, a um Australopiteco»
Se fosse explicar a lei da gravidade em português a um Australopiteco ele não ia perceber nada. Concordo.
Mas não percebo o que queres dizer com isto. Se a tua ideia é de que eu sou o Australopiteco e o Alfredo Dinis está a explicar a gravidade em português, parece-me que estás a usar uma analogia falsa porque o problema no nosso diálogo não é eu não perceber o que ele diz, ou ele não perceber o que eu digo.
Se a tua ideia é de que Deus está a explicar a gravidade e nós somos os Australopitecos, também me parece uma má analogia. A menos que o Australopiteco da tua rábula, não tendo percebido nada do que se lhe explicou, fosse depois dizer aos outros que deviam acreditar na gravidade e lhe deviam dar dinheiro e fazer o que ele manda, e se alguém perguntasse o que raio era isso da gravidade ele respondia "mistério da fé". Nesse caso eu identifico-me perfeitamente com o outro Australopiteco que prefere descartar as tretas da fé do outro Australopiteco enquanto não estiver tudo bem esclarecido.
Já cá faltava o sarcasmo. Mas teve piada.
ResponderEliminarPreocupas-te então demasiado com o conhecimento. Se o conhecimento não corresponde à verdade, que valor tem ele? É mesmo isso que procuras? Conhecimento?
O que quero dizer com o Australopiteco é precisamente isso: é indiferente o conhecimento do Australopiteco em relação ao planeta para que ele já fosse o que fosse. É indiferente que o método científico só tenha aparecido muitos séculos depois, para se obter conhecimento dessa forma.
No fundo é indiferente obter conhecimento, seja com o método científico seja de outra maneira qualquer, para aquilo que é verdade.
Só é prático para poder dialogar. Mas poder dialogar é indiferente para a verdade.
E por fim, não, não há um dever de explicar, mesmo quando se está só a dialogar. Mandar raios e irras é tão válido como mandar sarcasmos.
Anacoreta,
ResponderEliminarNão estava a ser sarcástico. Queria mesmo perceber a tua analogia. Obrigado pelo esclarecimento:
«é indiferente o conhecimento do Australopiteco em relação ao planeta para que ele já fosse o que fosse.»
Claro que sim. Para o planeta. Mas não para o Australopiteco que, se tivesse mais conhecimento, teria tido uma vida melhor.
«Se o conhecimento não corresponde à verdade, que valor tem ele?»
Nenhum. Se não corresponde à verdade não é conhecimento. É erro. Isso é de evitar ou corrigir. E é precisamente por isso que a fé não serve para obter conhecimento.
«É indiferente que o método científico só tenha aparecido muitos séculos depois, para se obter conhecimento dessa forma.»
Não. Não é nada indiferente. Vê, por exemplo, a forma como se tentava obter conhecimento com abordagens mitológicas. Deuses, sacrifícios, bruxarias e afins. Ou pela introspecção e lógica, como na filosofia antiga. Que a Terra era o centro do universo para onde tudo tendia a cair, excepto as estrelas e os planetas porque eram feitos de outra substância ou estavam e esferas de cristal, e assim por diante.
A ideia de formular hipóteses testáveis e confrontá-las com os dados foi revolucionária. Compara o progresso no conhecimento humano no período do egipto antigo às cruzadas com o progresso desde o início da revolução industrial até hoje, por exemplo.
«No fundo é indiferente obter conhecimento, seja com o método científico seja de outra maneira qualquer, para aquilo que é verdade.»
Para o que é verdade, é indiferente. O diâmetro do Sol será o mesmo quer o meças por interferometria quer julgues que é uma bola rebolada pelo deus escaravelho. Mas o resultado para a pessoa que está a tentar perceber o que se passa é muito diferente. Quando adoeces, preferes ir ao médico, à bruxa, ou achas que é perfeitamente indiferente porque para a verdade acerca da doença tanto faz?
Se não corresponde à verdade não é conhecimento? Mau!...
ResponderEliminarEstás-te a contradizer: "Ou seja, não é preciso perceber para que seja verdade, mas é preciso para que seja conhecimento..."
Deixa-te de demagogia. Isto é filosofia e lógica. Quero lá saber do australopiteco!
É indiferente para a verdade o que quer que tu faças com os teus truques e problemas mundanos. É indiferente que testes hipóteses ou não, seja com que método for, para a verdade. IRRRAA!!! O próprio método científico apenas aceita por hipótese a "melhor explicação" à luz das suas ferramentas, e não é infalível.
Como não é infalível, não é Deus e não serve para se conhecer a verdade.
GAITA!!
Vou-te dizer uma verdade: eu acho-te parvo e a ciência não tem nada a ver com isso nem pode pronunciar-se acerca disso.
DISPARATES DO LUDWIG RESPONDIDOS
ResponderEliminar1) Um Australopiteco é simplesmente um macaco do sul, como o próprio nome indica, criado por Deus.
2) A gravidade também foi criada por Deus.
3) A ideia que a vida não surge por acaso, por processos físicos ou leis naturais não só é testável, como tem sido confirmada sistematicamente.
4) Curiosamente, a evidência mais recente, relacionada com quantização das variações para o vermelho (red shifts) das galáxias sugere um Universo com centro, contrariando o chamado princípio cosmológico ou coperniciano (que era mais filosófico do que científico).
5) O Sol e o seu diâmetro foram criados por Deus.
6) O facto de adoecermos afirma a existência de uma teleologia do corpo humano e o carácter deletério das mutações, corroborando o que a Bíblia diz sobre a corrupção do mundo físico.
O Ludwig fala, mas não sai da estaca zero.
Para um evolucionista ferrenho, ateu militante e especialista em pensamento crítico, não esperávamos tanta incapacidade e até infantilidade argumentativa...
Tem que ver se traz para aqui a Palmira Silva, do IST, que também é outra com imensa piada...
POR FALAR EM PALMIRA SILVA.
ResponderEliminarLEMBRAM-SE DAS TIRADAS DESSA EVOLUCIONISTA INTELECTUALMENTE DESASTRADA? É A ALMA GÉMEA DO LUDWIG!
A Palmira Silva, doutorada em Química, uma vez criticou os criacionistas por terem certezas absolutas.
Para ela, não existem certezas absolutas...
...o que põe o problema de saber como é que ela pode ter a certeza absoluta de que as suas críticas ao criacionismo estão certas!
Para a Palmira todo o conhecimento começa na incerteza e acaba na incerteza.
As premissas da Palmira são incertas e as conclusões também.
Mas a Palmira Silva parece ter a certeza absoluta de que isso é assim!
O que existe de irracional e auto-contraditório nestes ateus militantes é espantoso!
Afastam-se do Logos e tornam-se irracionais.
Alguns até se declaram "macacos tagarelas" e começam a delirar dizendo que "a chuva cria códigos"...
Deviam imitar o silêncio dos Australophitecus...
AINDA A PALMIRA SILVA, PARA NÃO BATERMOS MAIS NO CEGUINHO DO LUDWIG!
ResponderEliminarA certa altura a Palmira Silva apelou à introdução de uma suposta “Lei de Darwin”, para tentar “ilegalizar” as críticas a Darwin...
É irónico tentar imunizar à crítica a teoria que defende, justamente a sobrevivência dos mais aptos no confronto com os mesmos aptos...
Pelos vistos tem medo de ser considerada menos apta...
A Palmira Silva esquece que as leis naturais descrevem em termos simples e incisivos regularidades observadas empiricamente, sendo em princípio cientificamente falsificáveis.
Pense-se na lei da conservação da massa e da energia, na lei da entropia, na lei da gravidade, etc.
Diferentemente, nunca ninguém observou a vida a surgir por acaso e uma espécie mais complexa a surgir de outra menos complexa.
Pelo contrário, se existe uma lei que podemos afirmar é esta: a vida nunca surge da não vida.
E outra: não existe nenhum processo físico ou lei natural que crie códigos informação codificada.
E a vida depende de códigos e informação codificada.
Estas leis sim, nunca foi empiricamente falsificadas.
As leis naturais foram criadas por Deus, podendo por isso ser descobertas e formuladas pela ciência.
Seria muito interessante (e divertido) ter a Palmira Silva aqui.
Ludwig, vê se a convences a aparecer!
Para ver se o teu site ganha outro "salero"!
P.S. Ludwig, se conseguisses trazer o Richard Dawkins aqui ao teu blogue para um debate em inglês, em directo e em público, deixavas de ser simplesmente um "macaco tagarela", na tua humilde formulação, e eras elevado à dignidade imperial de "Emperatur Augustus Pithecus Tagarelencis Maximus"!
Anacoreta,
ResponderEliminar«Estás-te a contradizer: "Ou seja, não é preciso perceber para que seja verdade, mas é preciso para que seja conhecimento..."»
Vou tentar explicar com um exemplo. Considera estas duas afirmações:
A) A nossa galáxia tem um número par de estrelas.
B) A nossa galáxia tem um número ímpar de estrelas.
Eu e tu não sabemos qual é verdade, mas uma delas é, certamente.
Agora imagina que eu decido acreditar em A e tu em B. Podemos dizer que um de nós tem, a este respeito, uma crença que é verdadeira.
O que eu proponho é que, mesmo assim, nenhum de nós tem conhecimento acerca de se o número de estrelas da galáxia é par. Porque, além de ter a crença verdadeira teria também de conseguir traçar o percurso desde a paridade do número de estrelas até à formação dessa crença. Sem isso tem apenas uma crença, que pode calhar ser verdadeira, mas não tem conhecimento. Falta a tal justificação, compreensão, explicação, etc.
Agora supõe que eu desenvolvo um método para determinar se o número de estrelas é par ou ímpar, com ajuda de astrónomos conseguimos dados suficientes, tudo faz sentido, parece que temos o resultado certo e concluímos que A é verdadeira. Só que acontece que havia um problema qualquer que não tínhamos notado, e estávamos enganados. Era B. Nesse caso, chamaríamos conhecimento à nossa crença de que A é verdadeira, porque podíamos traçar o caminho e podíamos justificar a conclusão, só que estávamos enganados. Assim que descobríssemos que nos tínhamos enganado iriamos dizer ups, isso afinal não era conhecimento, era engano.
Neste contexto, a fé nunca pode dar conhecimento. Mesmo que alguém tenha fé que o número de estrelas da galáxia é par e calhe acertar não sabe que o número de estrelas da galáxia é par.
«O próprio método científico apenas aceita por hipótese a "melhor explicação" à luz das suas ferramentas, e não é infalível.»
Não é infalível. Concordo.
«Como não é infalível, não é Deus»
OK, aceito. "Deus" é algo que cada crente define como quiser, e não tenho problema em aceitar essa restrição.
«e não serve para se conhecer a verdade.»
Errado. Uma faca serve para cortar mesmo que não seja infalível e acabe por se partir ou enferrujar. O Cristiano Ronaldo não é infalível e, no entanto, serve para ajudar equipas de futebol a ganhar jogos. Os cirurgiões não são infalíveis, mas não se pode daí concluir que mais vale arrancarmos o nosso próprio apêndice se tivermos apendicite.
A ciência não é infalível, mas é a melhor forma que temos para encontrar a verdade ou, pelo menos, ir ficando tendencialmente mais perto dela.
A fé, nisto, é como usar um figo maduro para cortar árvores só porque a motoserra não é infalível.
Ludwig,
ResponderEliminarO que me chateia no problema da inteligencia com o Prof. A. D. é que ele está mais preocupado com o que os ateus pensam sobre a inteligencia dos crentes, do que com o problema real que isso é para quem acredita em deus.
Se a inteligencia é algo que pela sua própria natureza é inconsistente culpar alguém que dela tenha falta pela sua própria falta, já que pode ser preciso ser-se inteligente para aumentar a inteligencia, porque é que os teologos não se preocupam antes em explicar porque raio deus não a distribui igualmente por todos.
Ainda para mais quando sabenos que quanto mais inteligente melhor e mais longa é a vida. Há estatisticas a dar com pau a motrar isso. Afinal, o assunto da inteligencia é a estocada final no argumento já gasto do livre arbitrio, e o Prof. A. D. preocupa-se apenas com o que os ateus pensam sobre a inteligencia dos crentes.
A unica coisa que me preocupa é que as pessoas menos inteligentes sejam prejudicadas por serem menos inteligentes e toda a gente ache isso natural, quando elas não podem fazer praticamente nada a esse respeito. Sejam crentes ou não.
Deve ser das tais coisas que ele não acha importante compreender.
Dito isto, acho que o post não está mal de todo, mas esta para mim é a questão fundamental na critica ao problema da inteligencia do A.D. e não lhe tocas. E sim, acho que valeu a pena dedicares-lhe um post, até por repeito ao professor que há anos que se queixa desta coisa. Assim não pode dizer que não lhe respondem com seriedade.
Estes são os meus 2 centimos.
João,
ResponderEliminar«Dito isto, acho que o post não está mal de todo, mas esta para mim é a questão fundamental na critica ao problema da inteligencia do A.D. e não lhe tocas.»
Não acho que a questão da inteligência valha a pena discutir sem primeiro decidirmos o que é inteligência. Por exemplo, um tipo que é barra a física mas não consegue distinguir entre um acorde de dó maior e uma pandeireta é mais ou menos inteligente do que um violinista genial que nunca conseguiu perceber o que é um coseno?
Por isso prefiro discutir coisas menos vagas como espírito crítico, ignorância ou hipocrisia.
In Ignorancia és mestre em hipocrisia és dottore
EliminarJá en Espírito Sanctum e Crítico és sofrível
Um Indivíduo Intel Igente Ipod andar a escrevinhar merdocas destas?
Ipodpod...mas vai-se estupidificando
Não me parece que o conceito de inteligencia tal como é usualmente utilizado e medido, não permita desde já a discussão acerca da sua má distribuição.
EliminarDe um modo geral, sem ir à wikipedia, inteligencia é a capacidade geral de processar informação e produzir respostas adequadas em novas situações. Tenho lido o suficiente para saber que como noutras coisas em que não sabemos tudo, temos algo que podemos indentificar com definiçºão razoavel ao ponto de produzir um campo de investigação progressivo. (por exemplo acerca da capacidade preditiva do QI no desenpenho intelectual em diferentes areas, da hereditariedade do QI, da fisiologia e anatomia da inteligencia, etc).
con frange dor ó anjinhe negro von Deus Tsch Land
ResponderEliminarpátek, 20. července 2012QUANDO A CRISE APERTA E OS FAROLEIROS FICAM SEM CON BUST ÍVEL VISÍVEL GERALMENTE USAM DIABINHOS NEGROS PARA NOS ILUMINAR E CHAMAM-LHES ANJOS DA LUZ
Felizmente mesmo na noite mais escura aparecem messias para nos iluminar é verdade que iluminam pouco mas agente nã é exigente
Também é verdade que somos brutos e conservadores e não gostamos de doutores que nos venham dar conselhos, já concelhos aceitamos mesmo dos pequeninos ou mesmo juntas.
Nestes tempos de negra miséria moral e mentale, surgem para con bater os diabinhos negros e pretos que nos assolam vários typhos de anjokas brancos de asas e asses imaculados.
O 1º typho sahib de Anjoka é o Anjoka vingador de espada flamejante que esmagará os diabinhos cafres e nos devolverá a bolsa e a vida que eles alimparam.
Geralmente o anjo vingador vem de família analfabeta e humilde, mas trabalhadora e com um primo padre ou abade que à força de pancada e afagos lá introduz no anjinho forza italia ou forza vital para a hercúlea tarefa per Poirot.
Se o Anjo vingador não vier duma dessas famelgas, pode ver se há alguma à venda e adoptá-la.
O 2º T de Anjokas são os Desinteressados e Patrioteiros que sabem viver pela Pátria e não morrer por Ela, achando os Ditadores Justos
e vivendo até provectas idades queixando-se que o Governo está entregue a Pessoas Menores e lançando Atoardas e Bombardas e Alberto João Bond’s aGora com menos meúdos e mais tostadinhas.
O Anjoka Desinterressado e Patrioteiro tem uma família alargada muito chegada a ele para ver se a doença passa para o resto da famelga e morrem de Altruísmo Prolongado ou de falta de assistência dos bombeiros quando se engasgam num pedaço da carne do poviléu que achavam conseguir engolir.
São Anjos de Boca grande e Línguas de prata que num dia nos salvam en fontes luminosas de diabinhos vermelhos da associação dos diabinhos negros e índios das papoilas d’Abril e passados uns tempos acham que esses diabinhos afinal eram anjos mal encaminhados ou bem passados que nos devem salvar da Democracia que temos
Se para instalar uma Theocracia ou uma Anjaria isse nã sey cupovo nã ouve muite bem pois vem prá festa pra falazar e nã ouve as vozes dos Anjos mas aplaude os dittos cujos que nos salvarão
O 3º typho é o Anjoka Ideo Ilógico um Anjoka verdadeiramente desinteressado à cause da sua doença de Idei-a que degenera em Ideo loggia ou em Ikea e por vezes pode Ipodpod degenerar noutras maleitas das asas e dos asse’s e ódespois mete-nos em campos de reinducação pró nosso bem ou enterra-nos para ver se damos frutos
ou enforca-nos para reencarnarmos melhorzinho
Mas Fazem sempre pró nosso bem-estar são Anjokas Baris
Há um quarto grupo o dos Querubins Indignados que contrariamente à lenda não são meninos nus com asas e ass’es que aparecem à padralhada mas são antes uns anjos dum branco sujo, geralmente com hidrofobia e barbofobia orgulham-se da barba rija e da mioleira mole que tanto dá en pedra dura até que fura…
fura o quê?
Poys aí as opiniões dividem-se..
Mas não deve ser a mioleira, que essa está mais furada que a das vaccas loucas(outro typho de vaccas sagradas in dignadas)
Há também um 5ºthypo peor que o tifo o dos Anjokas do Eurro
Que persistem no Eurro de pensarem que con preendem us Humanus
Humanus R’us The complex humanic in anjok’s in simplex
Vystavil Salvai-nos ó grã krippahl pal
Skal....
dava muite travalho dizere u que na real idade penso de Messias von Odin a Velas...fazum upgrade meu...
ResponderEliminarao menos passa pra energia solar
Caro Ludwig,
ResponderEliminarPara os cristãos, Deus criou o universo a partir do nada - do nada absoluto- É Krauss quem diz que afinal o nada não é nada, mas sim alguma coisa. Krauss está, aliás, tão obcecado com a questão do nada que num 'debate' em que só entrou ele e Dawkins, para promover A Universe from Nothing, disparou esta questão a Dawkins logo no início: "We may say that life came out of nothing, right?" Dawkins com alguma dificuldade conseguiu dissimular a sua surpresa e embaraço e dizer que afinal a vida não saiu do nada, mas sim de material pré-existente. O vídeo está no youtube, para quem queiser aproveitar.
Alexander Vilenkin, menos missionário que Krauss, admite que há ainda a questão de saber como surgiram as leis da natureza que permitiram o início do universo como é hoje concebido pela física teórica. Não vejo aqui nenhuma oportunidade - nenhum buraco - para Deus entrar em cena. Só quero dizer que não vale a pena pensar que todos os cientistas têm o mesmo entusiasmo missionário que Dawkins e Krauss, forçando a ciência a dizer coisas que não lhe compete dizer.
Quanto ao que digo sobre o diálogo com os não crentes e sobre a sua atitude para com os crentes, estou apenas a descrever o que se passa em diversos blogues portugueses e brasileiros. Bastará fazer-lhes uma breve visita para entender o que quero dizer. Voltarei à questão do diálogo num próximo post.
No que se refere à parábola dos gémeos, a ideia central é a de que tal como a sobrevivência dos gémeos depois de abandonarem o ventre materno é para um deles totalmente inconcebível - aparentemente com bons argumentos - do mesmo modo para os não crentes a sua sobrevivência depois da morte é totalmente inconcebível - aparentemente com bons argumentos. Não há aqui qualquer tentativa de porvar que há vida depois da morte.
Saudações.
Prof:
ResponderEliminar"Para os cristãos, Deus criou o universo a partir do nada - do nada absoluto"
Logo, Deus é nada, nada absoluto, pois se alguma coisa havia já não era nada. E deus ou é nada ou não era "nada absoluto".
Voces querem a omelete e os ovos inteiros. Mas não é possivel. E se abdicam da lógica e vale argumentar de qualquer maneira então não vale a pena falar em inteligencia.
Também é verdade que somos brutos e conservadores e blah blah blah...
ResponderEliminarAcho que já vi isto em qualquer lado. A sério Ludwig, apaga estes comentários. O tipo também postou isto no meu blogue. Pssss!
Somos salvosseja são...brutos no teu caso és imbecil con genitus ó geninho
Eliminarno caso do krippahl é embrutecido pela fé...
Mas num blogue morto também se arrota postas?
- Truz truz truz....al cá truz a menos?
- Quem é?
- Está em casa o Shemuel Lourenço do Lenço?
- Que lhe há-de querer? Se é peditório, pode entrar: se traz problema, S. Ex.ª saiu neste mesmíssimo instante para o palácio da In kultur.
Ficamos sabendo (...) de uma boa vez para sempre, que o Shemuel Lourenço de Mede os SIS cum lenço a lanço se não ocupa das questões. É inútil sugerir-lhas, expender-lhas, propor-lhas, explicar-lhas, amenizar-lhas, impor-lhas na ponta de um cajado, ou mandar-lhas a casa numa travessa com ramos de salsa à roda e com limão em cima. O Governo o que não tem é tempo. Bem! Não se fala mais nisso. O tudo é haver quem explique as coisas! ...A sério Ludd dos Ludditas sin Wig a maralha de vinte e poucos que tu formaste a pontapé só serve para a guilhotina..
E mesmo assis é um desperdício.
chegaste à nova com 15 valores ou com 18?
Eliminare à Inova chegaste em papel prensado ou em decalcomania?
a família é toda vinda da ralé ou há uns Von's ao estylo de Krippahl?
Ou arranjaram uma vilória virtual como os alemões para pôr um von nisse?
não se escreve vi...escreve-se li...
Se só viste e não con segues decifrar só se sabes copiar as letras
pressuponho que não sejas um às do copy pastel e saibas escrever por ti próprio ó maquinismo
O facto de te provocar e de responderes ao contrário de krip revela insegurança
krip é muy seguro de assis desdenha todos os que não se metam no seu padrão
Resumindo : é um puto mal educado de outro jaez...
já tu tenho uns 200 ou 300 iguaes por annum
dos 12 aos 69...ocasionalmente um bruto de 88
os de 12 ainda têm possibilidade de se auto-educarem
os restantes 99% com sigma=etc tão perdidos
só servem para reparar computes e aumentar a miséria mental e morale computas
computas? nã?
faz mal nã ó puto reguila
deves cagar fora da janela para adubares o mundo...
ó ser mono si lá bi cu
chegaste à nova com 15 valores ou com 18?
Eliminare à Inova chegaste em papel prensado ou em decalcomania?
a família é toda vinda da ralé ou há uns Von's ao estylo de Krippahl?
Ou arranjaram uma vilória virtual como os alemões para pôr um von nisse?
não se escreve vi...escreve-se li...
Se só viste e não con segues decifrar só se sabes copiar as letras
pressuponho que não sejas um às do copy pastel e saibas escrever por ti próprio ó maquinismo
O facto de te provocar e de responderes ao contrário de krip revela insegurança
krip é muy seguro de assis desdenha todos os que não se metam no seu padrão
Resumindo : é um puto mal educado de outro jaez...
já tu tenho uns 200 ou 300 iguaes por annum
dos 12 aos 69...ocasionalmente um bruto de 88
os de 12 ainda têm possibilidade de se auto-educarem
os restantes 99% com sigma=etc tão perdidos
só servem para reparar computes e aumentar a miséria mental e morale computas
computas? nã?
faz mal nã ó puto reguila
deves cagar fora da janela para adubares o mundo...
ó ser mono si lá bi cu
é curioso estes miúdos krippahlianos darem um tão grande poder
Eliminarquase místico ao verbo...ó mõe ele foi-me às fuças nu mê log
o sentimento capitalista de posse de virtualidades tamém é abyssal
têm algo que pertence ao google tal como têm um estado sucia all que pertence a kripp all..
é assis que a fé e a mysthica river...se entranham na hagiologia krippalista
loure lenço é um querubim em ascensão nos vapores de nióbio sublimado
já o jão veterinário ou mêmo o barbe rije são anjinhus caídos e bem moídos
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Verenigde Staten
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Portugal
24
Polen
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Duitsland
16
Rusland
16
Brazilië
10
Oekraïne
9
Spanje
7
Saoedi-Arabië
7
Zuid-Korea
6
Alfredo,
ResponderEliminarQuanto ao problema da origem do universo, penso que vou deixar para um post, porque é mais elaborado. Por agora, fico-me por isto:
«para os não crentes a sua sobrevivência depois da morte é totalmente inconcebível»
É o contrário. Para mim, conceber a sobrevivência depois da morte é trivial. Sobrevivo, e pronto. É uma experiência que tenho desde que me lembro de ter o que quer que seja.
Conceber a inexistência é que é difícil. É como tentar lembrar-me do ano de 1872, um século antes de ter nascido. Posso pensar nisso em abstracto, mas não o concebo como algo experiencial e imediato.
O que me leva a crer que não vou sobreviver depois da morte é que, por muito difícil que isso seja de conceber, os dados de que disponho apontam para que todos os aspectos da minha subjectividade -- sem excepção -- estão totalmente dependentes do meu corpo, principalmente do cérebro. Sem isso, nada. Será o nada absoluto da subjectividade, se quiseres. Inconcebível, tal como é inconcebível que o electrão seja partícula e onda ao mesmo tempo, mas é essa a conclusão que as evidências suportam. Dizer que não, que vou sobreviver depois da morte, é, parece-me, tão ridículo como dizer que há electrões que só são partícula e não onda, só que ainda ninguém os viu. Não se pode provar que a afirmação é falsa, mas será irracional tomá-la como verdadeira.
E a minha crítica não é que estivesses a tentar provar que há vida depois da morte. A minha crítica é que, mais uma vez, simplesmente assumes que a crença, por si só, basta para alcançar a verdade. O "feto crente", só pela fé, acerta em tudo. Como? É essa a questão importante...
o filtro funk cio na ó feto quente demente...
Eliminaracho que vou ver algo menos con frange dor que estes gregos...
tou farto de cruzadas birtuais ...tenho é de comprar munição em eurros que nã vou ter phoder de comprar 600 kilotones de adubo em escudos...
Eliminarse rebentar con Odin a Velas o nível intelectual do país melhora?
há sempre esperança...
Caro Ludwig,
ResponderEliminar"Que é a verdade?" - perguntou Pilatos a Jesus. E a pergunta ficou no ar até hoje. Tu porém pareces saber do que estás a falar. É evidente que o problema da verdade se coloca em relaçao às teorias e tentativas de explicação, não a casos individuais. Não é difícil acreditar que é verdade que há um blogue chamada ktreta e que eu estou neste momento a escrever nele. Estas são verdades, digamos, triviais. Mas não é destas que tu falas, suponho, aparentemente de forma não problemática.
Um abraço.
Caro João,
ResponderEliminarNão sei se está a confirmar que a inteligência está da parte dos ateus e a falta dela da parte dos crentes. Ou não?
Quanto ao 'nada', talvez estejamos ambos com a mesma batata quente na mão. Um tem que explicar como Deus surgiu do nada, o outro como o universo surgiu do nada. A explicação de Krauss não me parace que arrefeça a batata dos ateus, uma vez que o nada de que fala, sobre o universo, não é o nada de que falamos.
Saudações,
Alfredo Dinis
Alfredo,
ResponderEliminarNão percebi o ponto dessa coisa da verdade. Só vejo três possibilidades, nenhuma delas particularmente produtiva.
Uma é que estás a dizer que ninguém sabe o que é a verdade, pelo que não podemos discutir quem tem razão acerca disto de Deus existir ou ter criado o universo. Esse relativismo parece-me absurdo (e inconsistente).
Outra é que estás a dizer que eu não sei o que é verdade, mas tu sabes só que não explicas. Também não contribui muito para o debate.
Finalmente, há a possibilidade de simplesmente estares a atirar isto para a conversa como cortina de fumo para obscurecer o que importa. Se for esse o caso, agradecia que evitasses essas manobras.
Quanto à inteligência, penso que o João está apenas a apontar a injustiça que é uns serem mais inteligentes do que os outros. Se é Deus que determina isto, devia ser mais imparcial.
« Um tem que explicar como Deus surgiu do nada, o outro como o universo surgiu do nada.»
Não. Ambos precisam igualmente de explicar como o universo surgiu do nada. Tanto faz se foi Deus ou uma flutuação quântica, o como têm de explicar. E nessa explicação invocar Deus parece ser desnecessário. Além disso, os crentes têm também de explicar como Deus surgiu, porque é que Deus criou o universo (na explicação sem Deus também não é preciso porquê; é como a pila da lesma, é assim e pronto) e, especialmente, como é que os crentes sabem estas coisas acerca de Deus e da criação do universo.
Este último ponto é particularmente importante, e gostava que o levasses mais a sério. Porque se perguntares como é que os físicos sabem que se formam particulas do nada espontaneamente, por exemplo, eles explicam-te. Mas se perguntares como é que os padres sabem que esse Deus criou o universo, na minha experiência, apenas mudam de conversa :)
Parece-me que a batata dos crentes está bem mais quente, e a aquecer...
«A explicação de Krauss não me parace que arrefeça a batata dos ateus, uma vez que o nada de que fala, sobre o universo, não é o nada de que falamos.»
Nós podemos conceber o nada absoluto de muitas maneiras. Por exemplo, podemos concebê-lo como sendo de tal forma que nem um Deus lá possa existir. Ou seja, mesmo nada. Nem pai, nem filho, nem espírito santo, nem milagres da criação. Nada. Nesse caso a hipótese cristã também vai fora.
Mas o mais importante é tentarmos conceber o nada como a realidade o permite. Caso contrário estamos apenas no domínio da umbigologia. E o que sabemos da realidade, neste momento, indica-nos que não é possível a realidade estar num estado tão bem definido como esse nada absoluto. Com ou sem Deus.
Já agora, um esclarecimento:
ResponderEliminar«na explicação sem Deus também não é preciso porquê; é como a pila da lesma, é assim e pronto»
Com isto queria dizer que não é preciso aquele tipo de "porquê" que exige uma intenção e propósito inteligente. Não é preciso invocar um propósito inteligente para explicar a pila da lesma e, tanto quanto sabemos, também não é preciso fazer isso para explicar a origem do universo.
Mas poemos explicar a origem destas coisas com um porquê, só que será um porquê mais natural, sem inteligência ou intenção. Por exemplo, como a teoria da evolução explica porque é que a lesma come a pila.
Ludwig, dizes:
ResponderEliminar"o nada não é como o Alfredo julga. É um estado instável no qual surgem partículas espontaneamente"
Podes acrescentar um pouco mais de detalhes sobre esta proposição. É que ela parece-me altamente metafísica e pouco fundamentada. Parece-me uma "treta".
Se fizer o papel de advogado do diabo, parece-me que abandonaste a ciência e te dedicas a vender a banha da cobra, o Pai Natal, o bule de louça voador e até mesmo "um estado instável" (?) que produz coisas "espontaneamente" (?). Fico sem saber em que consiste essa "instabilidade". Instabilidade do quê? porquê? Como fico sem saber o que é isso de "espontaneamente". Sem causa? Vindo de dimensões que prescindem da causalidade? Isto é, fora do tempo e do espaço? E para quando o Espírito Santo?
sofrologista,
ResponderEliminar--> «nada não é como o Alfredo julga. É um estado instável no qual surgem partículas espontaneamente»
«Podes acrescentar um pouco mais de detalhes sobre esta proposição. É que ela parece-me altamente metafísica e pouco fundamentada. Parece-me uma "treta»
o Ludwig tem razão. Os cientistas que estudam física quantica já sabe a um bom tempo que a matéria se origina em flutuações no vácuo quântico.
veja aqui
Icaro
ResponderEliminarO teu link é muito interessante. Infelizmente as minhas dúvidas subsistem.
O problema de certos aspectos da fisica quantica é que ela permite fazer previsões correctas mas continua-se sem saber o como e o porquê.
De igual modo, existem afirmações no artigo que não explicam nada. Por exemplo quando refere que os glúons aparecem e desaparecem de forma aleatória. O que é que isso quer dizer?
sofrologista,
ResponderEliminarQuer dizer exatamente isso. Estas particulas virtuais aparecem e desaparecem de forma imprevisível.
Matéria é energia altamente condensada. Usando Werner Heisenberg:
“O universo não é feito por coisas mas por redes de energia vibracional"
Desta forma, não entendo pq acusa o Ludwig de ter abandonado a ciência, pois existem milhares de artigos científicos tratando deste assunto, e muitas experiências em laboratório, principalmente no CERN.
Ao que parece, vc esta mal informado.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarIcarus, dizes:
ResponderEliminar"existem milhares de artigos científicos tratando deste assunto, e muitas experiências em laboratório"
De passagem gostaria de referir que não aprecio particularmente argumentos de autoridade sem explicações convincentes.
No entanto, neste caso, eu não contesto o modelo científico dominante. Pelo contrário. Parece-me que a ciência actual prova, de um ponto de vista lógico, a existência de Deus (ou de transcendência ou de metafísica ou de qualquer outro termo equivalente). O que a ciência não prova (e espero que nunca venha a provar) são os atributos de Deus.
Quando dizes que as "particulas virtuais aparecem e desaparecem de forma imprevisível", o que a ciência actual diz não é que elas sejam incognoscíveis mas que não têm causa.
Contudo, um fenómeno que não assenta na causalidade é aquilo que em linguagem corrente se chama um fenómeno sobrenatural. Quando a ciência afirma que certos fenómenos não têm causa, está a localizar a sua origem em dimensões fora do tempo e do espaço, pois num quadro espacio-temporal existem sempre causas. Por mais que isso possa perturbar os ateus, o que a ciência neste momento afirma é a existência de Deus.
Infelizmente o texto que referes, em vez de se confrontar com esta realidade, produz certas afirmações sem fornecer explicações adicionais nem aprofundar a sua lógica.
Por exemplo, é lá afirmado que "com a atual confirmação de que a massa dos glúons e quarks-antiquarks tem sua origem na flutuação do vácuo quântico, se o LHC confirmar a existência do campo de Higgs, então a conclusão inevitável será de que toda a matéria do universo é virtual, originando-se de meras flutuações de energia."
As experiências até agora efectuadas permitem confirmar esta afirmação. Contudo, o que a ciência actual diz não é que a matéria é virtual (se te cair um tijolo em cime dificilmente dirás que o tijolo era virtual) mas que existe uma força baseada nos glúons (que como acabei de referir, não obedece a padrões de causalidade e se encontra portanto fora das dimensões tempo e espaço) que "dá massa à matéria".
Por outro lado, expressões do texto tais como "flutuações do vácuo quântico" são profundamente místicas na medida em que apelam a realidades indemonstráveis ("flutuações" de quê, porquê?, "vácuo quãntico" o que é isto?).
sofrologista,
Eliminar«não aprecio particularmente argumentos de autoridade sem explicações convincentes»
Interessante um católico dizer isso. Imagino que quando o papa diz coisas como "não se deve usar preservativos", vc deve enviar um pedido de esclarecimento a igreja.
Mas artigos científicos são o oposto disso. São receitas de bolo, mostram exatamente como se chegou a uma conclusão de forma que qualquer pessoa possa reproduzir o mesmo experimento.
«flutuações do vácuo quântico" são profundamente místicas na medida em que apelam a realidades indemonstráveis»
Ou isso, ou vc devia evitar escrever sobre o que vc não conhece. :-) Já ouviu falar no Efeito Casimir? Ele já foi testado várias vezes em laboratório.
http://physicsworld.com/cws/article/print/2002/sep/01/the-casimir-effect-a-force-from-nothing
http://prl.aps.org/abstract/PRL/v78/i1/p5_1
Sofrologista,
ResponderEliminar«Contudo, um fenómeno que não assenta na causalidade é aquilo que em linguagem corrente se chama um fenómeno sobrenatural.»
Não. Quando, em linguagem corrente, se alega a ocorrência de algo sobrenatural, o que se está a fazer é a usar esse termo, "sobrenatural", como desculpa para não ter de fundamentar a alegação em dados concretos. É só isso. Um ruído misterioso é um fantasma. Se dissesse que era ar nos canos ou expansão térmica das paredes tinha de apresentar evidências, mas sendo "sobrenatural" não é preciso eu fundamentar alegação. No entanto, em rigor, "sobrenatural" não faz sentido porque tudo o que exista é natural. Faz parte da natureza. Até Deus seria 100% natural se existisse.
Quando a física diz que estas partículas surgem sem causa está a fazer uma afirmação testável, e que já foi testada, porque terem uma causa oculta implicaria certas correlações estatísticas que podemos descartar com os dados que temos. Nós sabemos que isto ocorre sem causa da mesma forma que sabemos que o tabaco é um factor causal positivo para o cancro. É o mesmo tipo de análise, e o mesmo tipo de fundamento empírico. Não há nada nisto de "sobrenatural" ou de "metafísico" no sentido comum de "esta alegação não é preciso testar".
«"flutuações" de quê, porquê?, "vácuo quãntico" o que é isto?»
Imagina que concebes o tempo como sendo igual para todos os observadores, independentemente da velocidade ou aceleração. Quando, pela relatividade, os físicos descobrem que isso é impossível e que, na realidade, esse conceito de tempo não se aplica, podem falar de "tempo relativístico" enquanto as pessoas não se adaptam ao novo conceito, mais realístico, do tempo como o resultado de uma medição que pode variar em função do referencial em que é feita.
É o que se passa aqui. Podes ter o conceito de "nada" como um vazio absoluto onde só existe um Deus que é Amor, que é Pai, Filho e Espírito Santo, e que é relação no mistério da Fé, hossana nas alturas. Podes também ter o conceito de "nada" como um vazio absoluto que nem sequer deuses tem. Mas se os físicos descobrem que o nada da realidade é uma espuma instável de partículas virtuais, que não tem deuses e não pode ser mais vazio do que isso, então podemos usar o termo "vácuo quântico" para se perceber que este não é o vácuo dos teólogos nem o vácuo dos filósofos mas o vácuo que, tanto quanto sabemos, a realidade permite.
O nada e o vazio absoluto são conceitos filosóficos que foram apropriados pela física. Parece-me que a física se encontra num impasse (ou chegou ao fim de todas as investigações e não há mais nada para investigar ou no estado actual de desenvolvimento científico e tecnológico não consegue evoluir) e dedicou-se à especulação filosófica.
ResponderEliminarAntónio Parente,
EliminarA especulação faz parte do processo científico. Muito conhecimento sólido hoje nasceu de especulação.
A diferença [em relação ao que acontece com as religiões] é que dentro do método científico, esta especulação só passa a ser aceita quando se confirma através de experimentos.
Chega a ser engraçado até vc dizer que «chegou ao fim de todas as investigações e não há mais nada para investigar ou no estado actual de desenvolvimento científico e tecnológico não consegue evoluir», sendo que o CERN acabou de confirmar que acharam uma partícula que, ao que tudo indica, parece confimar as previsões [especulações? :-) ] de Petter Higgs.
Caro Icarus,
EliminarPela sua resposta, verifico que me expliquei mal. Parece-me, tanto quanto eu percebo pelo que vou lendo por aí, que há muito mais a investigar até se chegar ao nada ou ao vazio absoluto. Avançar já na direcção do vazio poderá ser prematuro. Era este o sentido do meu comentário.
Cumprimentos e bom descanso.
Caro Ludwig,
ResponderEliminarAfirmas que temos que conceber o nada como a realidade o permite. Termos como 'verdade', 'correspondência', 'realidade' não se encontram facilmente nos livros de cientistas a não ser nos que querem à força partir da ciência para partir a hipótese de Deus. E estes são muito poucos.
'Como sabes?' - o que queres dizer com 'saber'? A maior parte daquilo a que chamamos saber não passa de conjecturas, incluindo o que tem a ver com a esfera religiosa. Como 'sei' - definitivamente demonstrado pela metodologia científica, lógica, filosófica - que Deus existe e criou o universo? Neste sentido de 'saber', não sei. A crença de que o universo, no seu dinamismo racional, tem uma lógica que provavelmente não se deu a si mesmo, parece ser uma intuição generalizada, embora possa não ser universal. É uma hipótese absurda e contraditória? Não é. Até Dawkins a admite, como hipótese! Muitos teístas a admitem. Para os Cristãos, há a Revelação confirmada por Cristo.
Fico sempre com a sensação de que recorres a termos como 'verdade', 'correspondência', 'realidade', de uma forma não problemática, como quando falas da ponte sobre o Tejo, por exemplo. Para os cientistas, as teorias são pouco mais que instrumentos que nos permitem dar sentido aos dados que recolhemos através dos sentidos e dos instrumentos de que dispomos.
Sei que o meu melhor amigo me quer bem. Creio que sim. Como sei que ele não finge que me quer bem e apenas faz o possível por parecer o meu melhor amigo? Não sei.
Um abraço,
Alfredo
Ludwig, dizes:
ResponderEliminar"o nada da realidade é uma espuma instável de partículas virtuais"
Depois de eu te ter dito que a tua afirmação de que "o nada é um estado instável no qual surgem partículas espontaneamente" para além de não revelar conteúdo rigorosamente nenhum é de uma metafísica intolerável, vires agora afirmar que "o nada é uma espuma instável de partículas virtuais" revela um sentido de humor que eu pensava completamente ausente da tua personalidade.
Para além de continuares sem revelar o mínimo indício relativo ao conteúdo substancial de um tal tipo de proposições, a tua linguagem vai-se tornando cada vez mais mágica e poética: o nada agora já não é um "estado" mas uma "espuma"(?) e as particulas nao são reais mas "virtuais" (sem existéncia real?).
Eu sei que o que tu fazes é apenas repetir uma certa vulgata do conhecimento científico actual. Mas o que te peço é que vás mais longe e tentes compreender o significado real e as consequências lógicas desse conhecimento. Por exemplo, dizer que as partículas são "virtuais" quer apenas dizer que não obedecem a padrões de causalidade e que a sua origem se encontra fora das dimensões tempo e espaço porque aparecem e desaparecem sem se conseguir estabelecer qualquer mecanismo de causalidade inerente ao seu aparecimento ou desaparecimento.
No pressuposto que o conhecimeto científico actual é exacto quando afirma que não se trata de um problema de incognoscibilidade mas de uma realidade ontológica, então, de um ponto de vista lógico, a conclusão seguinte é que essas partículas quando aparecem ou desaparecem vêm e vão para fora das dimensões tempo e espaço (se assim não fosse seria possivel estabelecer mecanismos de causalidade; recordo que os mecanismos de causalidade só são possíveis de estabelecer com as dimensões tempo e espaço).
Por isso digo que, no pressuposto que o conhecimeto científico actual é exacto, de um ponto de vista lógico, ele indica que Deus existe. Podes chamar-lhe em vez de Deus, metafísica ou transcendente. A realidade é mesma. Só não conhecemos os atributos dessa dimensão.
Qual é o deus que existe e de que forma é que o conhecimento científico actual indica a sua existência?
Eliminarsonas
Eliminara resposta à tua pergunta está no meu comentário, basta lê-lo
recordo
quanto à tua primeira pergunta ("qual é o deus que existe?") disse que não é possível conhecer-lhe os seus atributos (isto é, dizer se Deus é Buda, Alá ou Amor)
quanto à tua segunda pergunta ("de que forma é que o conhecimento científico actual indica a sua existência") como refiro no comentário, o conhecimento científico actual indica a sua existência na medida em que afirma a existência de algo fora das dimensões tempo e espaço.
Mas a existência de algo fora das dimensões tempo e espaço pode ser um coelho gigante ou simplesmente uma outra dimensão onde as partículas vão passar férias para não serem interrompidas pelos cientistas durante os seus momentos mais íntimos. Como é que chega à conclusão que essa dimensão é um deus sem atributos conhecidos?
EliminarSim, claro. Se quiseres acreditar que as partículas aparecem e desaparecem de e para uma outra dimensão para onde vão passar férias para não serem interrompidas pelos cientistas durante os seus momentos mais íntimos ou que esse algo fora das dimensões tempo e espaço é um coelho gigante estás à vontade. Até podes acreditar que esse algo fora das dimensões tempo e espaço é um gambuzino verde ou um elefante cor de rosa ou um urso de peluche.
EliminarÉ essa a resposta? A dimensão extra será aquilo que eu, ou cada pessoa, acreditar que seja? O "O sofrologista católico" acredita que indica "Deus" logo é "Deus". Se eu acredito que é um coelho gigante logo "Deus" é um coelho gigante que também pode ser um gambuzino verde ou um elefante cor-de-rosa ou um urso de peluche.
EliminarContinuo sem perceber é onde é que encontra evidência que essa dimensão extra indica a existência do seu deus mas sem atributos conhecidos.
Com base na história da humanidade e num conjunto de indícios emergente dessa história, da humanidade no seu conjunto e da própria lógica da existência humana, alguns acreditam que essa realidade para além do tempo e do espaço possui determinados atributos.
EliminarNos termos da fé católica, essa realidade é o Amor (Deus Caritas Est, na definição do Papa Bento XVI).
Escusado será dizer que não possuo nenhuma prova final, decisiva e irrefutável que isto é a verdade.
"o nada da realidade é uma espuma instável de partículas virtuais"
EliminarO nada é alguma coisa? Isso é irracional, porque contraditório.
De onde vieram as partículas e como surgiu o campo energético onde elas existem? Porque é que explodiram? Como? Como podemos saber que o Universo surgiu assim?
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ResponderEliminarO DEUS TRIÚNO DA BÍBLIA COMO DEUS CRIADOR
ResponderEliminarO Ludwig tem dado conta da sua incapacidade para compreender 1) como é que um Deus pode ser simultaneamente três pessoas e 2) como é que podemos saber que foi Ele, e não qualquer outro, o Deus da criação.
Vejamos brevemente estas duas questões:
1) A natureza triúna de Deus pode ser difícil de entender para mente humana. Mas não é impossível.
Nós conseguimos entender que um Estado, na sua unidade, tenha os poderes legislativo, administrativo e judicial, ou que as forças armadas de um país, na sua unidade, tenham exército, força aérea e marinha.
Nada disso exige um “sacrificium intellectus”-
Em termos matemáticos também compreendemos que 1^3=1.
Não parece, pois, que um Deus com três pessoas seja algo intelectualmente impensável.
Em todo o caso, a natureza triúna de Deus, longe de ser uma verdade evidente por si mesma, é um dado que aprendemos pela revelação, através da Bíblia.
2) Porém, se um Deus triúno criou efectivamente o Universo, seria de esperar que Ele nos desse algumas dicas acerca dessa sua natureza.
E deu.
Génesis 1:1 diz: “No princípio criou Deus os céus e a terra”.
Temos aqui os três elementos fundamentais para a nossa existência: tempo (“o princípio”), espaço (“céus”) e matéria (“terra”). Eis uma primeira assinatura de um Deus triúno.
Mas Deus deu-nos outras.
O tempo tem uma estrutura triúna, sendo passado, presente e futuro.
O espaço, que, sendo tridimensional, é comprimento, largura e profundidade.
A matéria, tendo três estados, pode ser sólida, líquida ou gasosa.
Esta estrutura triúna da realidade em que existimos e nos movemos diz algo acerca do Criador. ´
Ela recorda a Bíblia quando nos diz: “Porque nEle nós vivemos, e nos movemos, e existimos!” (Actos 17:28).
Acresce que toda a massa e a energia se podem reconduzir a três grandes categorias de partículas: os quarcks, os leptões e os bosões.
Eles estão na base dos neutrões, protões e electrões que dominam a estrutura do átomo.
Também é interessante que o código genético opera em codões de três nucleótidos, também aí se podendo ver mais uma assinatura do Deus triúno.
Existe, por isso, uma congruência entre o Deus triúno da Bíblia e o modo como se estrutura e como compreendemos o Universo.
Embora a natureza triúna de Deus transcenda a nossa mente finita, podemos pensar nela por analogia e ver alguns vestígios da mesma na própria estrutura do Universo e da vida.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarA “CIÊNCIA DO LUDWIG”: O NADA É QUALQUER COISA QUE CRIOU TUDO!
ResponderEliminarO Ludwig, sem poder demonstrar isso, acredita que tudo veio do nada por acaso.
Seria interessante que ele respondesse a algumas perguntas:
1) O nada é mesmo nada, ou é alguma coisa?
2) Como é alguma coisa se pode criar a ela própria antes de existir?
3) Que propriedades é que o nada tem que lhe permite criar tudo?
4) Como é que a energia se pode criar a ela própria sem violar as leis da física?
5) Como poderiam as leis da física existir antes de existir mundo físico?
6) O que é que criou a energia e as leis da física?
7) Criação espontânea… ...como é que as leis da física explicam isso?
Pelos vistos, na epistemologia de um autoproclamado "macaco tagarela" a ciência consiste em afirmar disparates sem sentido, de preferência sem responder a perguntas...
Sofrologista,
ResponderEliminarNão quero ser picuinhas mas sou um rapaz de boa memória e verifico que o seu comentário de dia 23 (ontem) às 12h11
«Com base na história da humanidade e num conjunto de indícios emergente dessa história, da humanidade no seu conjunto e da própria lógica da existência humana, alguns acreditam que essa realidade para além do tempo e do espaço possui determinados atributos.
Nos termos da fé católica, essa realidade é o Amor (Deus Caritas Est, na definição do Papa Bento XVI).
Escusado será dizer que não possuo nenhuma prova final, decisiva e irrefutável que isto é a verdade. »
é exactamente igual, sem tirar nem pôr uma letra, ao de 6 de Julho às 14:53 num post “curso Ciência e Fé”:
«Com base na história da humanidade e num conjunto de indícios emergente dessa história, da humanidade no seu conjunto e da própria lógica da existência humana, alguns acreditam que essa realidade para além do tempo e do espaço possui determinados atributos.
Nos termos da fé católica, essa realidade é o Amor (Derus Caritas Est, na definição do Papa Bento XVI).
Escusado será dizer que não possuo nenhuma prova final, decisiva e irrefutável que isto é a verdade. ».
Estará o computador do Sofrologista a emitir pareceres em modo automático? Estará o Sofrologista a emitir pareceres em modo automático? É algo confrangido que assinalo esta coincidência.
Grato pela sua atenção caro Bruce.
ResponderEliminarTem toda a razão mas asseguro-lhe que tanto eu como o meu computador estamos, tanto quanto é do meu conhecimento, de boa saúde e a funcionar em modo não automático (se é que é possível fazer uma afirmação desta natureza). Tratou-se simplesmente de uma questão de facilidade (eu sou partidário de que quando se consegue exprimir de modo preciso uma certa ideia, as palavras para exprimir essa ideia só devem ser alteradas por outras palavras que consigam de um modo ainda mais preciso expressar essa ideia; infelizmente nem sempre consigo encontrar os locais onde já me exprimi onde as ideias se nconrtram expressas mais correctamente - felizmente não foi este o caso).
E para provar que não estou em modo automático :) acrescento que, ao contrario do que indicas, mudei uma letra no meu segundo comentário pois aproveitei para corrigir uma gralha (Derus por Deus - que Deus me perdõe) :)
ResponderEliminarO UNIVERSO SEM CAUSA?
ResponderEliminarOs naturalistas rejeitam Deus porque querem explicar tudo através de causas naturais.
Mas, porque não conseguem explicar o Universo através de causas naturais (porque não havia natureza antes do Universo) dizem que ele, com a energia suficiente para alimentar triliões de triliões de estrelas supostamente ao longo de milhares de milhões de anos, terá surgido, dizem eles, sem causa!
Os naturalistas renunciam ao naturalismo quando reconhecem que não existem causas naturais para o maior de todos os fenómenos: a origem do Universo.
Porém, o princípio da causalidade é fundamental na natureza.
A ciência baseia-se na ideia de que, na natureza, todos os eventos têm uma causa.
Mas qual é a causa da natureza?
A lei da entropia prova que o Universo teve que ter um princípio.
A lei da conservação da energia mostra que esta não se cria a ela própria sem causa!
Logo, o Universo teve um princípio e não se causou a ele próprio.
A ciência mostra que todos os eventos naturais têm uma causa física.
Todavia, ela não consegue mostrar uma causa natural para a natureza.
Mas isso não significa que o Universo tenha surgido sem causa, violando a lei da conservação da energia que diz que esta não se cria a ela própria sem causa.
Significa apenas que o Universo só pode ter sido criado por um Deus espiritual, eterno, omnipotente e omnisciente, tal como a Bíblia diz.
PROBLEMAS COM A TEORIA DE FLUTUAÇÃO QUÂNTICA DO LUDWIG
ResponderEliminarO Ludwig tem fé na origem de todo o Universo a partir de uma espuma instável de energia e partículas potenciais.
No entanto, esta “teoria” (do calibre da teoria de que ”chuva cria códigos”) tem demasiados problemas para ser levada a sério.
1) É impossível testar a origem do Universo por esse modo em laboratório ou no terreno porque quer um que outro são parte do Universo existente.
2) Tendo em conta a lei da conservação da energia, toda a energia do Universo teria já que estar presente no início, porque a energia não se cria do nada, o que mostra que a teoria não explica a origem do Universo.
3) Uma flutuação quântica nunca produz algo a partir do nada sem causa, limitando-se apenas a converter energia em massa e massa em energia, sem violar a lei da conservação da energia.
4) Uma flutuação quântica supõe a existência de energia com potencial matéria/anti-matéria, devendo conter a energia equivalente às cerca de 200 mil milhões de galáxias conhecidas no Universo, cada uma contendo cerca de 100 mil milhões de estrelas. Como e de onde surgiu essa energia toda?
5) Tendo em conta a lei da entropia, essa espuma instável deveria ter mais ordem do que a existente actualmente, não se compreendendo como poderia ir da desordem para a ordem em todo o Universo.
6) Os campos energéticos e as partículas subatómicas (actuais e potenciais) já existem no Universo em que existimos, e mesmo o vácuo tem que ser circunscrito aí.
7) Nas experiências de colisão de partículas, as partículas de matéria e anti-matéria tendem a surgir em quantidades iguais, aniquilando-se umas às outras, revertendo para energia, pelo que a origem do Universo por esse processo seria fisicamente impossível.
8) A duração dos eventos quânticos é inversamente proporcional à massa do objecto, o que torna inviável a ocorrência de um evento cosmológico quântico dessa magnitude.
9) A duração de um evento quântico da dimensão do Universo seria de 10^-103 segundos. Ou seja, ninguém iria ter tempo para reparar!
10) Acresce que as partículas virtuais de hoje aparecem dentro de um vácuo de espaço existentes no Universo que conhecemos. No nada primordial não existia espaço nem vácuo.
11) Para o Universo expandir, a partir de uma singularidade nascida de uma hipotética “espuma instável” e conseguir manter-se estável durante os supostos 13,5 mil milhões de anos da sua existência, seria necessário garantir um equilíbrio entre as diferentes forças (v.g. gravidade/expansão) com uma sintonia precisa estimada, pelo astrofísico Alan Guth, em 1 em 10^55.
Ou seja, os criacionistas já têm uma fé, num Deus vivo, pessoal, racional, moral, eterno, infinito, omnisciente, omnipotente e omnipresente.
O Ludwig quer que os criacionistas deixem a sua fé, corroborada pela revelação através da Bíblia, do povo de Israel e de Jesus Cristo, realidades historicamente incontornáveis, e adoptem em vez dela a fé do Ludwig numa fantasiosa e hipotética “espuma instável” da qual, milagrosamente, todas as coisas teriam resultado.
E depois ainda diz que dessa “espuma instável” resulta um dever de racionalidade!
O ”VERDADEIRO” MILAGRE NATURALISTA
EliminarOs naturalistas evolucionistas dizem que não acreditam em milagres, muito menos em milagres de um Deus eterno, racional infinito, omnisciente e omnipotente, tal como a Bíblia os apresenta.
Eles querem "salvar" a ciência de um Deus assim concebido, sem perceberem que se a ciência funciona é exactamente porque o Universo tem uma estrutura racional e matemática que só a criação por um Deus racional, omnisciente e omnipotente pode justificar.
Apesar de não acreditarem nos milagres de Deus, eles têm que acreditar no "grande milagre naturalista":
o Universo, com os seus triliões de galáxias, estrelas, quasares, blasares, pulsares, sistemas solares, planetas, genomas, quantidades inabarcáveis de informação genética e epigenética, células, seres vivos perfeitos e funcionais, ecossistemas, etc., surgiu do nada, por acaso, sem qualquer causa!!!
Falando sobre o Big Bang, o físico ateísta Paul Davies, no seu livro The Edge of Infinity, diz isso mesmo:
“[The big bang] represents the instantaneous suspension of physical laws, the sudden abrupt flash of lawlessness that allowed something to come out of nothing. It represents a true miracle…”
Para quem diz que não acredita em milagres, até que não está nada mau!!
Isto é mais científico do que dizer “no princípio Deus criou os céus e a Terra”? (Génesis 1:1)
Qual destas proposições é mais fácil de acreditar?
1) O nada criou o Universo, a vida e o ser humano e todos os códigos e informação codificada de que estes dependem.
ou,
2) Um Deus eterno, omnisciente e omnipotente criou tudo o Universo, a vida e o homem e todos os códigos e informação codificada de que estes dependem.