Telethon raises 'record' $57m for Haiti victims
Maratona de peditório nos EUA, com o apoio de famosos como Steven Spielberg, Stevie Wonder e George Clooney angariou 57 milhões de dólares para ajudar o Haiti.
McDonald's profits jump by 23%
Os lucros da McDonalds em 2009 foram de 1220 milhões de dólares. O total de vendas nesse período foi de vinte mil milhões de dólares. Cerca de 60 milhões de dólares por dia.
Tonight Show host Conan O'Brien gets $45m pay-off
Ficou um pouco aquém do dinheiro angariado para o Haiti, mas como 33 milhões são só para ele, o Conan O'Brien não se saiu mal.
Isto realmente coloca as coisas em perspectiva:
ResponderEliminar"os famosos conseguem fazer as pessoas doar mais dinheiro do que normalmente fariam"
"muita gente deve falar mal do mcdonalds, mas continua a comer la"
"o conan o'brian devia ter uma belo acordo com a NBC para sacar este dinheiro todo"
Ludwig,distingues:
ResponderEliminarA-Solidariedade por caridade, definida como simpatia pelo sofrimento alheio
B-Solidariedade como justiça e consciência social.
Mas eu não vejo contradição nenhuma entra as duas:
-Em A) a simpatia pelo sofrimento alheio virá pelo amor aos outros ( é isso que quer dizer caridade) e pela constatação de que existe esse sofrimento;
-Em B) a solidariedade é defendida como um dever moral, uma questão de Justiça.
Concordo que esse dever moral existe e que o ser humano compreende universalmente a injustiça de crianças e inocentes morrerem por fome, sede e acidentes naturais. Logo, se eu puder ajudar a evitar ou minorar tal tragédia por algum meio, e não o fizer, ajo imoralmente.
Portanto, em vez de coisas distintas, são dois planos complementares do problema:
A) o sofrimento de inocentes é constatado como um mal pela cognição moral mais básica;
B) ajudar quem sofre desse mal é um dever moral.
Da primeira resulta directamente a noção do segundo, não existe nenhuma contradição ou oposição entre os dois "tipos" de solidariedade que descobriste.
Bem sei que é uma conversa à parte do assunto que escreveste, mas temos um problema para o ateísmo materialista, positivista e do progresso revelado pelo Acaso e o Nada; quando se chega à noção de que existem deveres morais, por definição cientificamente indemonstráveis e que não têm origem na matéria.
Clamas por "Justiça" para as vítimas do Haiti. Ou seja, apelas a que se lute por alcançar "o mais correcto de se fazer", categoria evolutivamente paradoxa, quando é asssim assumida como absoluta e superior ao interesse particular. É trágico que um ateu militante prove a existência de Deus desta maneira e nem se aperceba da descoberta...
Nem vou perder tempo a demonstrar como erradas algumas noções económicas no teu texto, porque antes de discordar de ti sobre aquilo que teremos de incluir em "o mais correcto de se fazer", necessito de saber se para ti essa categoria existe ou não.
"A solidariedade por caridade disfarça a injustiça e cria uma falsa sensação de se ter ido além do dever."
Só é pena que não tenhas definido, cientificamente:
"solidariedade", "caridade", "injustiça", "falsa sensação" e "dever".
Digo cientificamente porque estou a criticar um texto de alguém que defende a inexistência de respostas fora da ciência. Se, por exemplo, a ciência ainda não tiver conseguido definir justiça, algo que é do seu âmbito, porque tudo o é, então, Ludwig, serás Deus e o teu evangelho de Treta fala-nos de verdades que transcendem a realidade da restante humanidade que, não nos esqueçamos, rege-se apenas pela luta pela sobrevivência, como mera parte do reino animal que é. Só o facto de seres Deus justifica que já tenhas saltado dessa lógica de sobrevivência moralmente cega, e saibas o que é melhor para todos e moralmente mais correcto, acima de qualquer interesse particular...
"Isto só pode ser caridade porque justiça não é de certeza."
O que é a justiça? Isso existe? Então não somos apenas animais como os outros, apenas um pouco mais inteligentes? Da matéria conseguimos aferir noções de Dever?! Dever?! Justiça? Bem? Mas, afinal, isso existe ou não?
Jairo,
ResponderEliminarUma diferença importante entre caridade e justiça é que a primeira é vista como algo opcional, que cada um faz se quer, para além do seu dever, enquanto a segunda implica uma obrigação moral ou social. É a diferença entre dar esmola e pagar impostos.
E isso existe no mesmo sentido que existe o dinheiro, a presidência da república e as fronteiras entre países. Não como algo que venha dos deuses ou nasça nas árvores, mas algo que nós criamos como parte do esforço colectivo de ter uma vida melhor.
Jairo
ResponderEliminarA justiça implica aceitar que existe um campo conceptual de "bem maior", de facto esse bem maior pode ser definido com o a coesão social, o bem estar , o acesso À cultura etc.
Em momento nenhum , eu para definir bem maior tenho de andar a esgravatar nas morais religiosas.
É ridículo achar que o não matar só pertence aos mandamentos religiosos, é algo que deriva da necessidade de coesão social , acho isso óbvio. Assim como muitos imperativos da lei, são regras para que possamos viver em comunidade e sermos defendidos da brutalidade, da perseguição, etc
E mais ainda, a ciência não define resposta económicas, nem sociais , nem políticas porque precisamente são áreas fora das ciências duras e exactas .
Por isso esse argumento nem sequer chega a ser.
Ludwig,
ResponderEliminar"Não como algo que venha dos deuses..."
Pelos vistos só poderá vir mesmo de um deus: tu!
Não sei se já te deste conta do absurdo de se dizer que somos apenas animais que se resumem a lutar pela sobrevivência, e depois um desses que se julga e pensa animal, começar a falar de justiça e bem comum...
Nuvens:
"eu para definir bem maior tenho de andar a esgravatar nas morais religiosas."
O que anda o Nuvens a esgravatar em blogues religiosos como este senão uma moral...?
«Não sei se já te deste conta do absurdo de se dizer que somos apenas animais que se resumem a lutar pela sobrevivência, e depois um desses que se julga e pensa animal, começar a falar de justiça e bem comum»
ResponderEliminarHá uma experiência que podemos fazer.
Material: uma caixa de madeira; uma laranja; o Jairo; um pneu pendurado numa corda.
Método: Coloca-se uma laranja numa caixa fechada, apenas com um buraco do diâmetro da laranja. Agora, sentado no pneu, o Jairo tenta tirar a laranja da caixa com a mão.
(observemo-lo)
Se conseguir é porque Deus existe.
«Não sei se já te deste conta do absurdo de se dizer que somos apenas animais que se resumem a lutar pela sobrevivência, e depois um desses que se julga e pensa animal, começar a falar de justiça e bem comum»
ResponderEliminarNão há inconsistencia nenhuma. É a realidade. Vives numa ilusão se pensas que és assim tão diferente. Á justiça e o bem comun nascem de conceitos com origem natural. Olha para um formigueiro, colmeia, alcateia, cardume. E vê se consegues ter uma atitude racional para variar que ja chega de tanto disparate gratuito.
Jairo,
ResponderEliminarera " não tenho ", o que muda completamente o sentido.
Eu não tenho de andar a esgravatar em moral religiosa, não necessito. As regras da vida em comunidade são mais ou menos uniformes em sociedades com religiões muito diferentes, porque são independentes destas.
Fica a correcção.
Ateólogo João;
ResponderEliminar"vê se consegues ter uma atitude racional para variar que ja chega de tanto disparate gratuito."
Com a certeza de que aos teus olhos nunca conseguirei ter uma atitude racional ( o que contrário é que me deixaria admirado),do mal o menos: se quiseres pagar o disparate deixa de ser gratuito...
Brucella, o teu método é estúpido. Se a o buraco só tem o diâmetro da laranja, nunca a conseguirei tirar com a mão. Exijo um júri que não esteja alcoolizado quando propõe um teste sobre a existência de Deus...
Jairo,
ResponderEliminarO que eu esperava é que virasse a caixa com o buraco para baixo, fizesse rolar a laranja para o centro com a mão e depois a deixasse cair para deslumbramento de todos. O método foi muito bem pensado por mim, por favor não se precipite.
Pá, qual mão?! Dá-se um biqueiro e desfaz-se a porcaria da tua caixa, da porcaria do teu método... A laranjada fica logo pronta!
ResponderEliminarQuanto ao pneu, podes ficar com ele. Quando te der a raiva dos dentes já tens muita borracha para trincar...
Saudações, Brucella...
NOTA: é essencial a caixa não ter arestas cortantes.
ResponderEliminarMau, agora também queres roer a caixa e tens medo de cortar as gengivas, é?!
ResponderEliminarCura-te....
Jairo, não fique arreliado com esta brincadeira. Isto só começou por causa do seu desprezo por uma capacidade humana tão elementar quanto extraordinária: identificar e resolver problemas. A organização social e a noção de justiça não passam disso mesmo, ninguém aqui precisa de Deus para coisa nenhuma.
ResponderEliminarBrucella, o que não há é maneira de chamar macaco a alguém, para o provocar, dizendo depois que se está a brincar.
ResponderEliminarNão fiques arreliado com os meus comentários sérios. O mesmo para o João e restante claque.
Comparar-me a um macaco-cobaia ou dizerem-me que só digo disparates gratuitos e que não tenho "atitute racional" (seja lá o que isso queira dizer), quando eu não vos perguntei nada, é apenas estúpido e próprio de bimbos acéfalos. Era só isto.
Feliz Natal!
Jairo,
ResponderEliminarPenso que o teu problema está no "apenas animais". Nós não somos apenas animais. Somos animais. Esse "apenas" demonstra logo um preconceito que subestima muito as capacidades dos animais.
A única razão para exigires um deus que te resolva estas coisas é não perceberes que nós, animais, já temos essa capacidade. E isso é talvez uma das coisas mais tristes da religião (OK, uma de muitas...)
Ludwig, não exigi Deus nenhum, nem falei em religião.
ResponderEliminarE é verdade, tenho um preconceito de subestimar as capacidades dos animais. Sobretudo capacidades dos animais para desenvolverem conceitos de dever moral, os quais são incompatíveis com interesses individuais e paradaxos de serem encaixados num mecanismo moralmente cego de luta pela sobrevivência.
Acho que filosofia, de forma geral, partilha desse meu preconceito.
O que é triste é materialistas tornarem-se pateticamente idealistas, tornando-se eles próprios Deuses. Foi isso que quis dizer.
Deixemo-nos de tretas, tu tens um sermão todo catita sobre justiça e bem. Eu critico-o isoladamente; recorrendo à tua mundivisão e encontro uma tremenda incoerência.
Em vez de responderes a isto:
"O que é a justiça? Isso existe? Então não somos apenas animais como os outros, apenas um pouco mais inteligentes? Da matéria conseguimos aferir noções de Dever?! Dever?! Justiça? Bem? Mas, afinal, isso existe ou não?"
Optaste por fazer um choradinho e implicar com o "apenas", que apenas significa "só" (nada mais somos do que animais), algo que, penso, tu concordarás.
"algo que, penso, tu concordarás." e eu não. Só para evitar confusões.
ResponderEliminarJairo:
ResponderEliminarTu acreditas que existe contradição entre acreditar que Deus não existe e mesmo assim acreditar que existe bem, e que devemos fazer o bem.
Eu acredito que estás enganado. Isto até agora não se esclareceu: tu e o Perspectiva vão dizendo que essa contradição existe, eu e outros vamos dizendo que não.
Mas, por outro lado, eu mostrei que a tua visão (a do perspectiva) de Deus como fonte da moralidade corresponde a, na melhor das hipóteses, uma enorme contradição. Nunca respondeste a isto, quando descrevi em detalhe o problema.
Começo por te perguntar: como defines bem?
É estranho ninguém ter ainda referido a isso: 99 500 euros por um site. Tem valor para o artigo em questão. Já agora: ainda bem que Deus existe para dar empatia suficiente para perceber que gastar quase um milhão de euros dos contribuintes por um site que não é grande coisa, construído com ferramentas gratuitas. Pelo menos para os cidadãos que pagam impostos. Kant não concordaria comigo.
ResponderEliminarPedro Amaral Couto
ResponderEliminaré 99M euros, não 900M euros, por isso enganou-se em 10 vezes.
Mas tenho de concordar parecer estar fraco, espero que esse valor tenha a manutenção garantida
Não estava a perceber o comentário, mas reparei que realmente não é próximo de um milhar de milhar. :-p
ResponderEliminarEles dizem que o bem é o que deus quer. Mas sabem tanto sobre de um como do outro. A não ser q encontrem uma definição de bem de acordo com os naturalistas. hahaha
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