tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post9213482547867309674..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: Tretologias.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger117125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-33100836566942136472010-02-13T13:32:53.431+00:002010-02-13T13:32:53.431+00:00«mas sei de onde» -> «mas não sei de onde»«mas sei de onde» -> «mas não sei de onde»Pedro Amaral Coutohttps://www.blogger.com/profile/06944792351545499684noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-74678294022049147112010-02-12T21:51:29.681+00:002010-02-12T21:51:29.681+00:00(off-topic)
Nuvens,
já conhecia o conto Zen, mas ...(<b>off-topic</b>)<br />Nuvens,<br /><br />já conhecia o conto Zen, mas sei de onde. O meu pai tinha-me contado outro:<br />numa aldeia havia o hábito de levar os pais velhos para o cume de uma montanha para que morressem. Ali estava o homem, deixando um trapo para o seu pai, que devolveu respondendo: «Também vais precisar dele.» A partir daí a tradição terminou.<br /><br />Penso que a dificuldade não está em definir se uma acção é boa ou não. O castigo é um mal, porque é um mal para o castigado, mas neste mundo é uma necessidade. Uma outra questão é o que devemos fazer. Em algumas religiões asiáticas evita-se a morte até de pequenos insectos, porque acreditam que podem ser reencarnações de familiares. O desejo de associar-nos a um grupo e proteger os seus membros e a família é instintivo. Um membro do grupo que ajuda os outros pode subir na hierarquia: como sucede entre os chimpanzés, que catam as fémeas e crias alheias. Com uma boa capacidade de abstracção e projecção do futuro, criam-se acordos e alianças. Acontece com as regras das sociedades, do comércio, entre empresas concorrentes e entre nações. Mas se formos o mais poderoso, capaz facilmente de impor os outros às nossas vontades, para quê ser bom, especialmente se podemos ficar melhor?<br /><br />Os alemães começaram por conquistar a Polónia e esperavam dominar toda a Europa. Ficavam melhor com um território extenso, mas outros derrotaram-nos. Como provocaram males aos outros, não tinham qualquer legitimidade para dizerem que não devem fazer o mesmo a eles. Se maltramos os animais, não temos a razão do nosso lado se dissermos que os extraterrestres que nos aprisionaram, ou um deus que condena, não devem fazer o mesmo que fizémos. Além disso, para os seres vivos seria melhor se fizessem acordos entre si. Um que tenta ficar melhor prejudicando os outros, leva a que outros fiquem melhores que ele, e os recursos tornam-se mais escassos facilitando a extinção de populações. É isso que acontece com o câncro.<br /><br />Por fim: não consigo resistir a tentação de partilhar isto: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=I1KiO0AOfeM" rel="nofollow">1</a>, <a href="http://www.youtube.com/watch?v=yawzx6-JOjg" rel="nofollow">2</a>. (verificação de palavras: conite)Pedro Amaral Coutohttps://www.blogger.com/profile/06944792351545499684noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-39154722134556905952010-02-12T18:43:38.172+00:002010-02-12T18:43:38.172+00:00Nuvens:
Mesmo com a controversia atual à volta do...Nuvens:<br /><br />Mesmo com a controversia atual à volta do manual estatistico dos psiquiatras americanos, acho que estas a exagerar. <br /><br />Perguntei so por perguntar. Mas não vejo os aspies como patologia. São altamente funcionais e suspeita-se que muito têm contribuido para a sociedade. As formas menos funcionais de autismo são sem duvida patologias. Parece-me que eles tiram de um lado para por no outro. A coisa equilibra-se. Muitas patologias em formas moderadas dão pessoas muito produtivas e criativas. O limite da normalidade é dificil de definir.<br /><br />Se era a isso que te referias, então estamos de acordo.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-77979442243178991922010-02-12T16:54:31.227+00:002010-02-12T16:54:31.227+00:00João
Assim de repente não estou a ver ninguém que...João<br /><br />Assim de repente não estou a ver ninguém que tenha sido diagnosticado com essa patologia. Mas tenho muitas dúvidas relativamente ao próprio diagnóstico da doença. Tudo o que é saúde mental leva-me a ser muito céptico, a metodologia é muitas vezes duvidosa, pouco validada etcnuvens de fumohttps://www.blogger.com/profile/09998512886438705410noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-58240486473886717452010-02-12T16:40:17.428+00:002010-02-12T16:40:17.428+00:00Nuvens:
Acho que o que dizes é o mesmo que eu, em...Nuvens:<br /><br />Acho que o que dizes é o mesmo que eu, em relação à empatia. Sem abordar a origem animal da coisa. <br /><br />Os cães têm empatia. Mas normalmente não tem esse nome. Diz-se apenas que têm uma aptidão grande para reconhecer estados de espirito de humanos e agir de acordo.<br /><br />Em relação aos asperger, eu penso que eles sentem algo pelos outros. Têm realemente uma grande dificuldade em ler emoções e estados de espirito, mas penso, pelo que li, que sabem como determinadas coisas fazem sentir. E eles proprios sentem. <br /><br />Conheces algum? Acho que entre os cepticos eles são numerosos. Mais que entre os sociopatas.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-9485074294090470832010-02-12T13:34:51.262+00:002010-02-12T13:34:51.262+00:00Peço desculpa pelas gralhas :(Peço desculpa pelas gralhas :(nuvens de fumohttps://www.blogger.com/profile/09998512886438705410noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-45358243875707041292010-02-12T13:33:27.610+00:002010-02-12T13:33:27.610+00:00joão
Se começarmos a pensar na empatia, percebere...joão<br /><br />Se começarmos a pensar na empatia, perceberemos que muitas das nossas escolhas são ditadas por percebermos que fazer mal aos outros é errado.<br />podemos discutir o porque da empatia, quais os seus limites, se é exclusivamente humana ( quase de certeza que não ) , mas que ela é o fundamento das nossas acções é.<br />Basta ver que um sociopata é um indivíduo que ao não ter empatia, ora está a falr connosco muito bem ora nos está a poder meter no frigorífico ao pé do molho de mostarda de dijon. <br />Por isso , e muito antes de considerações mais complexas, poderemos pegar nesse conceito, no conceito dos neurónios de espelho. <br />Claro que seria interessante perguntar a um Damásio ou alguém do mesmo calibre, o porque de um sociopata matar sem remorso e de um autista funcional, como um asperger, ter um corte na empatia mas não andar por aí a fazer hamburgers de carne humana.nuvens de fumohttps://www.blogger.com/profile/09998512886438705410noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-63633925039725967612010-02-12T12:41:07.446+00:002010-02-12T12:41:07.446+00:00Ludwig:
"A evolução é um processo de populaç...Ludwig:<br /><br />"A evolução é um processo de populações, mas a ética surge quando eu percebo que há outros que também são eus, e não tem necessariamente a ver com o sucesso reprodutivo de características na população."<br /><br />Acho que esta com medo de cair na falacia do naturalista. Tu descobres que sentes empatia e ages de acordo com isso. Mas o surgimento dessa empatia tem a ver como sucesso reprodutivo de uma população.<br /><br />A diferença entre a ética e o mutualismo ou outras simbioses é a compreensão que nós podemos definir as regras usando a inteligencia e a sensibilidade intelectuais, sem nos seguirmos a regras blindadas que demoram gerações a evoluir.<br /><br />E é aqui que a falácia do naturalista entra. É querer substituir esse processo inteligente e a sua argumentação racional, por aquilo que se vÊ na natureza.<br /><br />Nos descobrimos mais maneiras de fazer as coisas, e as que a natureza usava não são obrigatoriamente as que devemos seguir. É isso a falacia do naturalista. É fazer do "é" o como "devem ser". Mas elas são o que são. <br /><br />Agora, como tens muitos "és", ou seja, sabes como muita coisa funciona, podes colocar uma meta, um objhectivo e tentar ver qual o melhor meio de o alcançar. Podes até escolher racionalmente que objectivo é esse, dentro de determinados limites. <br /><br />A ética é uma propriedade emergente da sociedade, da necessidade de fazer regras. Essa propriedade é absolutamente necessaria para a estabilidade e consistencia do tecido das relações humanas e daquilo que cada individuo espera do grupo. <br /><br />O que nós podemos dizer que ja não vem da evolução são as regras actuais. Aquilo que é considerado mais ou menos etico agora evolui nos neuronios e não nos genes. E usar aquilo que evolui nos genes para dizer como deve ser a nivel intelectual não serve.<br /><br />Mas a base é biologica. <br /><br />Uma raça extraterrestre que olha-se para nós , sem ter de se preocupar em encontrar soluções eticas para a nossa civilização, provavelemente seria capaz de o o ver com clareza. DA mesma maneira que nos vemos como num formigueiro ou colmeia existem regras e que delas depende a estabilidade basica do grupo. E que tal como na especie humana, essas regras estão sempre a ser postas à prova. Se houver uma melhor, +e substituida. Mas demasiado mal, destroi o coletivo. E diminui o numero de individuos aptos a reproduzirem-se. <br /><br />Até as bacterias formam colonias e comunicam. E as celulas. E têm regras. O cancro é uma população celular sem regras.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-80595775200700805282010-02-12T12:20:22.553+00:002010-02-12T12:20:22.553+00:00Vicente:
Quando lhe disse que podia elaborar enga...Vicente:<br /><br />Quando lhe disse que podia elaborar enganei-o, mas não foi de proposito. Tinha escrito uma critica das ideias la expressas na altura em que li o livro e não agora encontro. <br /><br />Lembro-me que a defesa do design inteligente está la. E do fine tuning tambem está lá. Isto não são conceitos cientificos. O primeiro é uma ilusão e o segundo é real, embora não signifique que tenha tido de haver desenho inteligtente do universo. <br /><br />Na realidade se as coisas fossem de outra maneira, ou não estavamos aqui para perguntar porque são como são, ou estvamos a perguntar a mesma coisa acerca de um universo completamente diferente. Não se pensa que este seja o unico universo possivel, na realidade a possibilidade de haver universos a funcionar de maneiras diferentes é a base da ideia que este tem de ter sido criado. Mas esquece que então se calhar nos só surgimos porque este universo apareceu e não o contrário.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-20062673047997478132010-02-12T11:49:19.140+00:002010-02-12T11:49:19.140+00:00Vicente:
"Quando diz que é treta, refere-se,...Vicente:<br /><br />"Quando diz que é treta, refere-se, suponho, à suposta prova da existência de Deus, porque as teorias científicas são verdadeiras, embora muito mal explicadas quase sempre."<br /><br />Mais ou menos. São contadas com pouco rigor e extrapoladas. Não encontrei nenhuma confirmação para a sincronização dos pendulos em lojas de relogios, por exemplo. E não faz sentido. A não localidade quantica não tem nada a ver com isso. Nem as experiencias de Alan Aspect.<br /><br />Nunca refiz as contas desses 6 dias, mas lembro-me que era um fenomeno tipico da numerologia. Encontrar uma forma de fazer numenros coicidirem. Há sempre qualquer coisa. Se não fosse em dias, podia ser em semanas, ou duzias de horas, ou outra coisa qualquer, havia de se encontrar uma equivalencia. Até porque não é obvio o momento em que se pode dizer que o universo ficou "completo". Durante os 3 primeiros segundos dão-se coisas muito importantes. E o momento real da criação é apenas um instante, na minha opinião. Aquele instante onde não se conseguem usar as leis da fisica tal como a conhecemos, o instante em que o universo era uma singularidade. <br /><br />Depois, o universo começou uma reação em cadeia com as formulas conhecidas da fisica. Considera-se o fim quando arrefeceu? Quando se formou a TErra? O que é que ele diz no livro que ja não me lembro?Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-49763562851965274702010-02-12T11:44:57.025+00:002010-02-12T11:44:57.025+00:00Não estou a conseguir acompanhar as várias convers...Não estou a conseguir acompanhar as várias conversas neste post (muitos comentários...), mas a leitura na diagonal motivou-me a dar umas achegas.<br /><br />A astrologia, tarot, etc, não são ciência por "partirem" da observação. Isso não chega. Precisavam é de se moldar à observação. Ou seja, assentar em ideias testáveis susceptíveis de modificação pelo confronto com os dados. E nisso falham redondamente. Tal como a teologia. A teologia pode dar a desculpa que não se conforma aos dados porque lida com o Mistério, mas o problema é precisamente o mesmo: torna-se num conjunto de ideias desligadas daquilo que a realidade nos diz.<br /><br />Quanto à ética, o seu fundamento é a percepção subjectiva do outro como um sujeito. O meteorito que cai na velhota ou o vírus que lhe deu gripe não fizeram nada de ético, nem bom nem mau, porque não podem conceber a velhota como um sujeito. Mas se o Jairo a assalta ou se a velha dá com a bengala num cão, aí já podemos considerar o problema ético porque os agentes dessas acções reconhecem que agem sobre sujeitos.<br /><br />É verdade que isto surgiu pela necessidade de vivermos em sociedade, que criou pressões selectivas para a capacidade de perceber o que os outros pensam e acabou por resultar na procura de regras universais e de formas de resolver estes problemas que não dependam de um ponto de vista particular. Mas é importante não confundir a causa evolutiva desta nossa capacidade com o fundamento do problema ético e o que queremos resolver daí. A evolução é um processo de populações, mas a ética surge quando eu percebo que há outros que também são eus, e não tem necessariamente a ver com o sucesso reprodutivo de características na população.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-57477359437730799312010-02-12T11:16:50.240+00:002010-02-12T11:16:50.240+00:00Vicente,
«Quiçá a explicação última estará no fun...Vicente,<br /><br /><i>«Quiçá a explicação última estará no funcionamento neuronal e químico do cérebro mas, entretanto, a História tem-se ocupado da descrição detalhada deste fenómeno e da explicação do seu funcionamento social e da sua evolução ao longo dos tempos.»</i><br /><br />Eu acho que não é só entretanto. Modelos a escalas diferentes serão sempre úteis -- mesmo agora que sabemos que a matéria é composta por átomos e a podemos modelar assim, não faz sentido modelar a estrutura de um edifício ou a pressão num pneu átomo a átomo. Podemos abstraír desse detalhes regularidades a uma escala maior e usar essas. Penso que a história, a psicologia e a sociologia terão sempre esse papel mesmo que um dia se possa ir ao detalhe do neurónio.<br /><br /><i>«Uma pergunta: por acaso não leu o romance do José Rodrigues dos Santos intitulado _A fórmula de Deus_ ?»</i><br /><br />Não... Mas agora fiquei curioso :)Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-40434092291667048092010-02-12T10:58:27.756+00:002010-02-12T10:58:27.756+00:00Não tenho capacidade nem vontade nem paciência par...Não tenho capacidade nem vontade nem paciência para ler os mais de 50 comentários (é um palpite sem base científica) que surgiram depois da minha última mensagem. Perdoem-me.António Parentehttps://www.blogger.com/profile/00679639958268886686noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-24899480795135346032010-02-12T10:41:42.337+00:002010-02-12T10:41:42.337+00:00Tenho curiosidade acerca de uma: aquela equivalênc...<b> Tenho curiosidade acerca de uma: aquela equivalência entre seis dias em tempo da Terra e em tempo do princípio do universo, a partir da teoria da relatividade. Tem credibilidade científica? </b> <br /><br />Oiu ????? <br />O que é credibilidade científica ?<br />Há por aqui uma confusão de termos e usa-se o mau domínio dos conceitos como forma de provar factos.<br /><br />Credibilidade nunca é científica, a credibilidade baseia-se na crença que determinada entidade tem um conjunto de preceitos que lhe garantem uma quantidade aceitável de verdade sem ser necessária confirmação.<br /><br />Isso é o oposto à ciencia que nos obriga a duvidar mesmo de pessoas que tenham imensa credibilidade, existe uma quase obrigação de humildade perante o erro, a tentação de aldrabar, a aldrabice inconsciente etc.<br /><br />Mas porque por aqui há uma grande confusão no rigor dos termos, as pessoas metem os pés pelas mãos, criando novos conceitos como a credibilidade científica, os carecas cabeludos, os anões com gigantismo e afins : )<br /><br />Podemos é perguntar se determinada teoria é ou não é científica, não considero que existam graus de científicidade.<br /><br />Mas admito outras interpretações.nuvens de fumohttps://www.blogger.com/profile/09998512886438705410noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-38520642320717129722010-02-12T10:34:21.845+00:002010-02-12T10:34:21.845+00:00João,
Quando diz que é treta, refere-se, suponho,...João,<br /><br />Quando diz que é treta, refere-se, suponho, à suposta prova da existência de Deus, porque as teorias científicas são verdadeiras, embora muito mal explicadas quase sempre. <br />Tenho curiosidade acerca de uma: aquela equivalência entre seis dias em tempo da Terra e em tempo do princípio do universo, a partir da teoria da relatividade. Tem credibilidade científica?Unknownhttps://www.blogger.com/profile/13596295039874682659noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-79744463740643746312010-02-12T00:50:20.287+00:002010-02-12T00:50:20.287+00:00"É preciso ver que muitos australopitecos ain..."É preciso ver que muitos australopitecos ainda são encontrados com relogios no pulso."<br /><br />Duvido que o Brucella já tenha aprendido a ver as horas, mas acredito que use um como adorno decorativo. A chamada macaquice de imitação....Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-29708122346902736622010-02-12T00:13:39.984+00:002010-02-12T00:13:39.984+00:00Pedro:
"O Mats e o Sabino acreditam que ante...Pedro:<br /><br />"O Mats e o Sabino acreditam que antes do dilúvio os humanos possuíam tecnologia como helicópteros"<br /><br />Daí a arca ter sido feita sem heliporto. É que devem ter levatado todos voo com o diluvio e depois para aterrar na arca se pudessem iam mandar aquilo abaixo.<br /><br />Mas até acho que faz sentido eles acreditarem nisso. Ao menos explica como podiam ter vivido aqueles bichos todos tanto tempo e em tão pouco espaço. Devia haver tratamento de esgotos a bordo, estufas, ar condicionado com climatização completa (humidade, extrator de CO2, filtro de cheiros e poeiras) etc. <br /><br />É preciso ver que muitos australopitecos ainda são encontrados com relogios no pulso.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-79367902037657112352010-02-12T00:04:57.876+00:002010-02-12T00:04:57.876+00:00Vicente:
Como os comentários são abertos, deixe-m...Vicente:<br /><br />Como os comentários são abertos, deixe-me dizer o que penso do livro do Eduardo dos Santos: <br /><br />É treta. Se quiser posso elaborar. Quando o li fiquei impressionado com a desinformação. É pseudociencia. Usa conceitos cientificos escolhidos a dedo e re-re-interpretados com muitas liberdades.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-57095542191641044562010-02-11T23:54:42.233+00:002010-02-11T23:54:42.233+00:00Ludwig:
Ha um artigo na Nature de hoje sobre lesõ...Ludwig:<br /><br />Ha um artigo na Nature de hoje sobre lesões no lobo parietal inferior esquerdo e o misticismo.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-85991506199963405792010-02-11T23:53:44.799+00:002010-02-11T23:53:44.799+00:001) António, tinha respondido a comentário, mas os ...1) António, tinha respondido a <a href="http://ktreta.blogspot.com/2010/02/tretologias.html?showComment=1265884510700#c2503590948226083364" rel="nofollow">comentário</a>, mas os meus exemplos estavam mais relacionados com o artigo de Ludwig. A ideia de multiversos é ainda uma hipótese que extende o Big Bang. Se for verdadeira, os que a compreendem podem aplicá-la, nomeadamente em viagens do tempo, tal com a teoria quântica é possível teletransportar uma partícula atómica para determinado ponto, que por sua vez permite criar computadores muito rápidos que os modernos. Os resultados e os riscos dão credibilidade à Ciência.<br /><br />2) Previsões muito vagas ou infalsificáveis, e explicações ad hoc não são riscos, tal como explicava Karl Popper. No meu primeiro comentário estão vídeos que reproduzem o método da astrologia de forma controlada. Os astrólogos inventam desculpas para os resultados e para evitarem serem avaliados. Segundo o comunismo haverá inevitavelmente uma utopia no Mundo. Quando? É como a segunda chegada de Cristo. As pseudociências são assim chamadas por serem chamadas de ciência, apesar de não seguirem os seus critério. Por exemplo, os astrólogos dizem que as astrologia é uma ciência, mas não querem que ela seja confrontada. As justificações, os métodos, a postura em relação à crença, os resultados e a psicologia, por outro lado, são como os da religião.<br /><br />3) Tomemos por exemplo o dogma da gravidade. Se largares um lápis no ar, vês que sempre cai até cair no chão. Em vácuo podemos prever precisamente quando atinge o chão (caso contrário é necessário ter em conta a resistência do ar). Com a mesma ideia podemos prever eclipses e onde estarão os astros. Einstein previu, com um risco grande, a precessão do periélio de Mercúrio com a sua Teoria Geral da Relatividade. A Teoria do Big Bang é uma consequência da teoria de Einstein, que previa a expansão do Universo e podemos testemunhar a luz que chega e nos dá um fotografia próxima do início da expansão. Mas como bem disseste, corre-se o risco de a realidade mostrar não corresponder com a teoria, e teremos de admitir o erro. O Papa tem outro método: é assistido pelo Espírito Santo e assim declara uma ideia indubitável e irreformável. Os testemunhos contraditórios têm explicação e continuam a ser a Verdade Revelado por Deus. É a isso que chamamos de dogma.<br /><br />4) Felizmente a ciência forense tem mais peso que os testemunhos. Segundo a Super Interessante, uma psicólogo levou a que um homem acreditasse que tivesse violado a sua própria filha - mas estava inocente. Por influência involuntária da polícia, uma vítima de violação pode acreditar que determinada pessoa foi o violador, que por sua vez pode passar a acreditar que é culpada. Alteração de fotos leva a que pessoas descrevam histórias, de forma muito elaborada, de lugares onde nunca estiveram. Um grupo de sujeitos numa experiência imaginou ter visto extraterrestres e naves numa mata. Conclusão: nos EUA a maioria dos que foram presos através de testemunhas foi ilibada. Como este <a href="http://ktreta.blogspot.com/2010/02/tretologias.html?showComment=1265884510700#c2503590948226083364" rel="nofollow">senhor</a>.Pedro Amaral Coutohttps://www.blogger.com/profile/06944792351545499684noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-74390100776401084912010-02-11T22:53:02.154+00:002010-02-11T22:53:02.154+00:00António Parente,
eu não sou o Ludwig, mas a críti...António Parente,<br /><br />eu não sou o Ludwig, mas a crítica pode ser também dirigida a mim.<br /><br />1) Em "Eram os Deuses Astronautas?", de Erich Von Däniken, é dito, com vários exemplos, que as obras literárias, pinturas e esculturas dos Babilónios, Egípcios, Chineses, os Maias e os Astecas também <b>descrevem tecnologia moderna e até da ficção científica</b>. O Mats e o Sabino acreditam que antes do dilúvio os humanos possuíam tecnologia como helicópteros. Segundo alguns, a visão de Ezequiel descreve uma nave espacial. A Bíblia diz que um transporte voador com chamas transportou Elias até ao céu. Jonas pode ter sido apanhado por um submarino. Deus pode ter fulminado as cidades de Sodoma e Gomorra uma bomba nuclear nas e recorrido a armas químicas e biológicas para provocar doenças como punição. É nas Mil e Uma Noite que se menciona tapetes voadores, mas parece que também <a href="http://www.telegraph.co.uk/science/science-news/3319389/Magic-carpets-a-reality-says-professor.html" rel="nofollow">é possível fabricá-los</a>. <b>A imaginação/especificação precede a concretização/implementação. O desejo incentiva a invenção.</b><br /><br />2) Não interessa o tipo de fenómenos em si: sem os "tubos de ensaio", falta aquilo que <b>explica os fenómenos</b> criados artificialmente. Segundo o tal documentário que assisti, as partículas atómicas <b>teletransportam-se naturalmente</b> e supostamente viajam no tempo. Na descrição do fenómeno, foi usado um jogo de bilhar com bolas que mudavam instantaneamente de posição. Sabemos que vemos através dos raios de luz. Alterando as suas trajectórias com espelhos, obtemos efeitos como <a href="http://www.youtube.com/watch?v=HPWbP1zvsxA" rel="nofollow">este</a>. O truque do manto é algo assim: imagina que tens um cinturão com um tubo com uma extremidade nas costas, e outra nos antípodas, na barriga. Um pequena porção da luz que apanhas nas costas, entra pelo tubo e sai do outro lado. O resultado é muito imperfeito e limitado, ao contrário da capa da invisibilidade de Harry Potter e no Dungeons and Dragons.<br /><br />3) Não me parece que pensas que Jesus usou algo assim. Podia ter recorrido a um fluido, como um fantasma (Espírito Santo/"Holy Ghost"), um poltergeister muito forte, com muitíssimas mãozinhas com uma precisão atómica, que lhe puxava para cima na superfície da água, que levantava pó de açúcar fermentado para fazer vinho e expandia o corpo de Jesus tornando-o um pó disperso que saía pela janela que reconstituído. Podemos imaginar algo assim, sem ter de ter uma explicação que permita dar uso à ideia. Mas para tirar partido da realidade e criar tecnologia, não basta imaginar: <b>temos de ter conhecimentos da realidade</b>. Podemos facilmente depois dizer que seres usavam a tecnologia antes da invenção, mas <b>não estou a ser inconsistente</b> em não crer nisso, apesar de crer que a tecnologia criada é possível.Pedro Amaral Coutohttps://www.blogger.com/profile/06944792351545499684noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-90355862150765165442010-02-11T20:37:32.977+00:002010-02-11T20:37:32.977+00:00Estou curioso para saber qual a diferença entre fa...Estou curioso para saber qual a diferença entre falar para o ar e falar para "nuvens de fumo".Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-58476340832690549022010-02-11T19:46:02.751+00:002010-02-11T19:46:02.751+00:00Jairo,
Olha uma das regras mais elementares da mo...Jairo,<br /><br />Olha uma das regras mais elementares da moral é sermos intelectualmente honestos, porque ? podemos ficar a falar para o ar como lhe vai acontecer.nuvens de fumohttps://www.blogger.com/profile/09998512886438705410noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-12448835428155581512010-02-11T18:52:10.498+00:002010-02-11T18:52:10.498+00:00Ludwig,
«…as tretologias são um fenómeno interess...Ludwig, <br />«…as tretologias são um fenómeno interessante. É intrigante a abundância destas crenças… Estas idiossincrasias dão pistas importantes acerca do funcionamento da nossa mente. Mas não são explicações; são dados por explicar…. Talvez um dia consigamos explicar em detalhe porque a treta se propaga com tanta facilidade de mente em mente. Nessa altura teremos uma explicação cuja validade será fácil de mostrar pela sua utilidade, e que encaixará com o resto do nosso conhecimento…»<br /><br />Desta vez estamos absolutamente de acordo. Quiçá a explicação última estará no funcionamento neuronal e químico do cérebro mas, entretanto, a História tem-se ocupado da descrição detalhada deste fenómeno e da explicação do seu funcionamento social e da sua evolução ao longo dos tempos. Há muitas questões interessantes aqui, como a substituição do politeísmo pelo monoteísmo nas áreas das três religiões “do livro” e os desvios ou adaptações posteriores, dentro do monoteísmo, para formas novamente com elementos politeístas. A astrologia cabe aqui, é uma sobrevivência de religiosidade politeísta.<br />Há tempos atrás resolvi ir ver (interesse científico!) como funciona uma consulta de astrologia por dentro. Entre as muitas coisas que me foram reveladas sobre a minha pessoa, a mais extraordinária dizia que todos nós somos espíritos enviados de um planeta superior, a nossa verdadeira pátria, onde desempenhámos um determinado papel social e, quando encarnamos na terra, trazemos as competências inerentes a esse passado. Assim sendo eu, que tinha pertencido à classe política dirigente (!) desse planeta, devia ter um talento inato para dirigir organizações. Foram-me, além disso, preditas três coisas para o meu futuro próximo. Nenhuma delas se concretizou, infelizmente, porque eram bem agradáveis. <br />Uma pergunta: por acaso não leu o romance do José Rodrigues dos Santos intitulado _A fórmula de Deus_ ? Tenho curiosidade em saber a sua opinião, não literária, claro (até porque, como romance, aquilo é fraquinho) mas no que respeita às ideias.Unknownhttps://www.blogger.com/profile/13596295039874682659noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-60432344706442596832010-02-11T18:21:55.218+00:002010-02-11T18:21:55.218+00:00Mats,
estou à espera da minha resposta.
Quanto ao ...Mats,<br />estou à espera da minha resposta.<br />Quanto ao ´climagate`: andamos um pouquinho atrasados em relação à actualidade, não andamos?Cristyhttps://www.blogger.com/profile/14882877947015885662noreply@blogger.com