tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post8479358983577612153..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: Um, dois, despesa, receita.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-74171379694729145112011-10-11T04:24:18.603+01:002011-10-11T04:24:18.603+01:00http://youtu.be/awlzIkeVSAIhttp://youtu.be/awlzIkeVSAINDhttps://www.blogger.com/profile/03821742404940808116noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-18458633531146013392011-09-13T10:49:56.169+01:002011-09-13T10:49:56.169+01:00se esta sociedade de casualidades permitiu que alg...se esta sociedade de casualidades permitiu que alguém fosse rico, esse alguém deveria ter a responsabilidade de retribuir para a mesmaJoão Matoshttps://www.blogger.com/profile/11204000047919950815noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-67166411189092940642011-09-12T00:31:08.372+01:002011-09-12T00:31:08.372+01:00« a distinção entre impostos e receitas [cortes na...« a distinção entre impostos e receitas [cortes nas despesas?]»<br /><br />Sim, era isso que queria dizer.<br /><br /><br />«Certo. Se fizessem a distinção dessa maneira, fazia mais sentido. »<br /><br />Ok, é esse o meu ponto.<br /><br /><br />«Para o senhor da mercearia é diferente se não lhe subirem os impostos também. E mesmo assim, se cortam as prestações aos seus clientes, acaba por se lixar à mesma.»<br /><br />Pode «lixar-se à mesma» mas existe uma diferença significativa. <br /><br />Além da questão material há aqui uma questão filosófica acerca da nossa liberdade para gerir os recursos. <br />Ela pode diminuir se nada é gerido em comum (nem sequer existem tribunais), e se tudo é gerido em comum (ditadura da maioria), e é máxima algures entre esses extremos. <br /><br /><br />«O problema não é apenas que parte do dinheiro é gerida em comum. É também se o dinheiro se acumula nuns poucos ou se se distribui por muitos.»<br /><br />Sim, sim, de acordo.<br /><br />Só reitero é que com esta distinção entre o que é gerido em comum e individualmente existe um bom critério para aferir a diferença entre um aumento de imposto e um corte de despesa. Se nos diminuem os ordenados é mesmo um corte na despesa. E é diferente de um aumento de imposto.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-87656620617948029402011-09-12T00:19:13.452+01:002011-09-12T00:19:13.452+01:00João Vasco,
«Ainda assim, não me parece arbitrári...João Vasco,<br /><br /><i>«Ainda assim, não me parece arbitrária a distinção entre impostos e receitas [cortes nas despesas?], pelo menos não no geral.»</i><br /><br />Em muitos casos a diferença é clara. Não comprar submarinos é reduzir despesas e não é cobrar um imposto, visto que nenhum de nós precisa de submarinos nem tem de os pagar se o Estado não os comprar. Mas o problema é que não há uma fronteira clara entre as duas categorias, pelo que se estamos a contar com essa distinção para avaliar se as decisões são boas ou más há de haver muita contabilidade criativa a tentar embarretar-nos. Todos os meses a vejo no talão do ordenado...<br /><br /><i>«no geral, um aumento de impostos significa que mais recursos são geridos de forma colectiva, e uma diminuição das despesas o contrário.»</i><br /><br />Certo. Se fizessem a distinção dessa maneira, fazia mais sentido. Mas obviamente não o vão fazer, porque isso era mostrar logo a careca. “Estamos em crise, por isso em vez de juntar o que temos e geri-lo mais para bem de todos, vamos dividir e cada um que se amanhe com o que tem”. Acho que não pegava tão bem como o “abaixo os impostos, cortar na despesa”.<br /><br /><i>«Se o teu salário desce, isso para ti é igual a um imposto que suba, mas para o senhor da mercearia é muito diferente.»</i><br /><br />Para o senhor da mercearia é diferente se não lhe subirem os impostos também. E mesmo assim, se cortam as prestações aos seus clientes, acaba por se lixar à mesma.<br /><br />O problema não é apenas que parte do dinheiro é gerida em comum. É também se o dinheiro se acumula nuns poucos ou se se distribui por muitos. No primeiro caso a economia sofre bastante porque quem tem muito não consome proporcionalmente ao que tem, e a maior parte acaba investida em especulação que não adianta nada ao merceeiro. E esse é o problema no gráfico que mostraste...Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-52622846576516576872011-09-11T22:39:57.381+01:002011-09-11T22:39:57.381+01:00Gosto muito do texto, e concordo com grande parte....Gosto muito do texto, e concordo com grande parte.<br /><br />Em particular, concordo que não seja ilegítimo que o estado cobre impostos maiores a quem tem mais, visto que estes último são quem mais usufrui da protecção da propriedade que o estado garante. <br />Se é legítimo que as maiorias imponham a proibição dos furtos que desfavorecem a minoria hábil em furtar para benefício geral, não é menos legítimo que as maiorias imponham direitos como a educação ou a saúde pagos de forma diferenciada principalmente por quem tem mais, mais ainda quando em virtude disso mais benefícios recolhem das garantias que o estado dá ao nível da protecção da propriedade.<br /><br />Ainda assim, não me parece arbitrária a distinção entre impostos e receitas, pelo menos não no geral.<br />Há casos em que sim. Mas no geral, um aumento de impostos significa que mais recursos são geridos de forma colectiva, e uma diminuição das despesas o contrário. <br />Se o teu salário desce, isso para ti é igual a um imposto que suba, mas para o senhor da mercearia é muito diferente. Se a comparticipação do medicamento desaparece, para o doente é igual a um imposto que sobe; mas para o senhor da mercearia é muito diferente. <br /><br />Mas uma sociedade saudável gere parte dos seus recursos em comum, de forma centralizada, para servir o bem comum, e isto tanto podem ser tribunais e esquadras como hospitais e escolas. <br /><br />O mantra que criticas neste texto tem consequências desastrosas para quase todos:<br /><br />http://esquerda-republicana.blogspot.com/2011/09/diferenca-entre-roosevelt-e-reagan.htmlJoão Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-65060841982183521112011-09-11T20:53:18.921+01:002011-09-11T20:53:18.921+01:00Rui,
Obrigado :)
"Amendoins" é uma tag...Rui,<br /><br />Obrigado :)<br /><br />"Amendoins" é uma tag que ponho para se eventualmente quiser criar mais tags (como economia, por exemplo...).Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-9025896218992285802011-09-11T20:45:57.775+01:002011-09-11T20:45:57.775+01:00Até que enfim leio um comentário político que eu e...Até que enfim leio um comentário político que eu entenda.<br />Obrigado Ludwig por me fazer sentir menos estúpido.<br />Só não concordo que sejam amendoins.Ruihttps://www.blogger.com/profile/13176848497006361136noreply@blogger.com