tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post6243067313148229916..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: O niilismo e caixas de cartão.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger45125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-8933062661588309772010-03-21T18:23:48.277+00:002010-03-21T18:23:48.277+00:00Miguel,
a vantagem dos blogues é que não precisa d...Miguel,<br />a vantagem dos blogues é que não precisa de responder a ninguem se não lhe apetece. É mais gentil do que responder com esses disparates às minhas perguntas. Não estou a pedir sequer que me leve a sério - eu sei que a sua igreja não considera as mulheres pessoas. Mas pelo menos finja um pouco de boa educação.Cristyhttps://www.blogger.com/profile/14882877947015885662noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-63375740388201387892010-03-20T16:25:24.317+00:002010-03-20T16:25:24.317+00:00Miguel Panão,
considera possível alguém ser ateu ...Miguel Panão,<br /><br />considera possível alguém ser ateu de forma não superficial e ao mesmo tempo ter, por exemplo, uma moralidade que não depende de ateísmos?<br /><br />Humanismo é uma filosofia centrada na humanidade. Eu não sou humanista... Vou muito além dos humanos. No caso de Nietzche, posso compreender o que significa o suicídio do humanismo. Afinal, esperava que o Homem superasse a si mesmo (Assim Falou Zaratrusta) porque o Homem representava um ser servil que matou aquele que servia de referência como mestre de escravos que definia uma moral de escravos (O Anticristo). Sem ser um escravo, devemos deixar de seguir uma moral de escravos, e passamos a sermos donos de nós mesmos e devemos procurar os nossos imperativos categóricos e expandir e explorar os poderes que temos, tornando-nos mais que humanos.Pedro Amaral Coutohttps://www.blogger.com/profile/06944792351545499684noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-9162459235711278102010-03-20T07:12:55.336+00:002010-03-20T07:12:55.336+00:00Miguel Panão,
Uma observação é evidência para uma...Miguel Panão,<br /><br />Uma observação é evidência para uma hipótese se for consistente com as previsões dessa hipótese ao mesmo tempo que é inconsistente com as previsões das alternativas. Por exemplo, o homem ser apanhado em posse da arma do crime é consistente com ele ser criminoso mas não com a hipótese de ele ser inocente.<br /><br />Assim, para que algo seja evidência para uma hipótese, é preciso que essa hipótese seja testável e esteja a ser considerada em conjunto com alternativas. É isso que se faz em ciência.<br /><br />Se considerarmos que o conceito de evidências presume o teste de hipóteses e que o teste de hipóteses é uma característica da ciência então todas as evidências serão científicas.<br /><br />Se quiseres propor evidências fora do contexto do teste de hipóteses tens de explicar o que queres com isso. Isto não tem nada que ver com sermos coitadinhos por nos faltar profundidade. Tem que ver simplesmente com não estares a fazer sentido.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-82295881321745205192010-03-20T06:57:22.489+00:002010-03-20T06:57:22.489+00:00Pelos últimos comentários ... o ateísmo que aqui e...Pelos últimos comentários ... o ateísmo que aqui encontro é muito superficial e pobre no conteúdo, demasiado marcado por tipologias de materialismo e positivismo sem que se admita. Para quem procura pensamento ateu aqui só encontrará "divertimento". Well ... that's a way of blogging ...Miguel Oliveira Panãohttps://www.blogger.com/profile/13740664307917072565noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-31275230877829802002010-03-20T06:48:12.820+00:002010-03-20T06:48:12.820+00:00Rosario e Ludwig,
evidencia é evidencia. Evidenci...Rosario e Ludwig,<br /><br /><i>evidencia é evidencia. Evidencia nao se divide em cientifica e outros tipos.</i><br /><br />Então o que é para vocês evidência? Apenas a científica? Se me disserem "sou positivista" admitam-no, mas caso contrário, expliquem-no, se conseguirem ...<br /><br /><i>uns dizem "fantasia" e outros dizem "outros níveis de realidade com evidências de outro tipo" ;)</i><br /><br />Exacto, antagonicamente falando ...Miguel Oliveira Panãohttps://www.blogger.com/profile/13740664307917072565noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-89924902617639284922010-03-20T06:43:32.141+00:002010-03-20T06:43:32.141+00:00Cristy,
Mas responda-me, como sabe?
Pelos frutos...Cristy,<br /><br /><i>Mas responda-me, como sabe?</i><br /><br />Pelos frutos do Espírito Santo (Gálatas 5, 22-23).<br /><br /><i>Porque é que a superficialidade do meu pensamento ateu faz de mim uma ex-crente zangada?</i><br /><br />Comenta sem qualquer reflexão ateísta.<br /><br /><i>Quanto muito faz de mim alguém que se preocupa muito pouco com o tema, porque não tem relevância para a minha vida,</i><br /><br />Terá? Não parece ...<br /><br /><i>E eu nunca me zanguei com deuses, com o pai natal ou com o monstro do esparguete. Já com a(s) igreja(s) é outra conversa, claro :-)</i><br /><br />Porquê contra a Igreja?Miguel Oliveira Panãohttps://www.blogger.com/profile/13740664307917072565noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-65087514556292003852010-03-19T21:30:27.205+00:002010-03-19T21:30:27.205+00:00"depreendi que as partidas a que se referia e..."depreendi que as partidas a que se referia eram más, essas ele não prega, apenas as boas ;)"<br /><br />Miguel, <br />certo, aceito isso como base para o argumento. Mas responda-me, como sabe?<br /><br />"Contudo, permita-me sugerir questionar a superficialidade de um pensamento ateísta, caso contrário, poderá passar por uma ex-crente zangada."<br /><br />Perdi-me. Porque é que a superficialidade do meu pensamento ateu faz de mim uma ex-crente zangada? Quanto muito faz de mim alguém que se preocupa muito pouco com o tema, porque não tem relevância para a minha vida, fora algum tempo divertido que passo aqui neste blogue, - mas é mais pela argumentação do pelo conteúdo - quando discutem a existência ou não de deus(es). E eu nunca me zanguei com deuses, com o pai natal ou com o monstro do esparguete. Já com a(s) igreja(s) é outra conversa, claro :-)Cristyhttps://www.blogger.com/profile/14882877947015885662noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-4837302566849314592010-03-19T20:55:48.455+00:002010-03-19T20:55:48.455+00:00Rosário,
Quem acha que a realidade tem vários nív...Rosário,<br /><br />Quem acha que a realidade tem vários níveis também pode dividir a evidência em vários tipos.<br /><br />Tal como uns dizem "oiro" e outros "ouro", uns dizem "fantasia" e outros dizem "outros níveis de realidade com evidências de outro tipo" ;)Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-17344144648227699892010-03-19T20:27:36.218+00:002010-03-19T20:27:36.218+00:00"A evidência que me referia era a científica,..."A evidência que me referia era a científica, não a toda e qualquer evidência"<br />CAro Panao, se alguem nao tivesse dito que vice nuca brinca, pensaria que estava a brincar outra vez... vamos la a ver... evidencia é evidencia. Evidencia nao se divide em cientifica e outros tipos.Rosario Andradehttps://www.blogger.com/profile/01114294511937525926noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-2912154726372111202010-03-19T19:48:37.369+00:002010-03-19T19:48:37.369+00:00Cristy,
depreendi que as partidas a que se referi...Cristy,<br /><br />depreendi que as partidas a que se referia eram más, essas ele não prega, apenas as boas ;)<br /><br />Contudo, permita-me sugerir questionar a superficialidade de um pensamento ateísta, caso contrário, poderá passar por uma ex-crente zangada.Miguel Oliveira Panãohttps://www.blogger.com/profile/13740664307917072565noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-35283730362366656102010-03-19T18:49:13.157+00:002010-03-19T18:49:13.157+00:00Miguel Panão,
tem razão, o meu pensamento ateísta...Miguel Panão,<br /><br />tem razão, o meu pensamento ateísta é do mais superficial possível. Por isso sou a oportunidade ideal para alguém que tenha bons argumentos me convencer que estou totalmente errada.<br />Sugiro que comece por me explicar como é que sabe que «deus não prega partidas»?<br />AgradecidaCristyhttps://www.blogger.com/profile/14882877947015885662noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-39459102623343637642010-03-19T14:27:45.013+00:002010-03-19T14:27:45.013+00:00Cristy,
Deus não prega partidas. Deus dá o "...Cristy,<br /><br />Deus não prega partidas. Deus dá o "ser" ao mundo, mas com isso a responsabilidade para que "seja" e se "torne". Respeito que seja uma ateia convicta, mas pelos comentários que deixa duvido. Ou anda zangada com Deus porque acredita n'Ele, ou gostaria de acreditar, ou então o seu pensamento ateísta é muito superficial.Miguel Oliveira Panãohttps://www.blogger.com/profile/13740664307917072565noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-38373849740811255702010-03-19T14:09:08.003+00:002010-03-19T14:09:08.003+00:00Cristy
Se deus existisse era uma criatura no míni...Cristy<br /><br />Se deus existisse era uma criatura no mínimo sádica. Mais ao estilo de algumas séries de fantasia do que o deus bonzinho e cheio de amor que o Miguel Panão quer vender.nuvens de fumohttps://www.blogger.com/profile/09998512886438705410noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-35730902168934773852010-03-19T13:47:47.170+00:002010-03-19T13:47:47.170+00:00Caro Miguel Panão,
não estará acometido de uma val...Caro Miguel Panão,<br />não estará acometido de uma valente crise de «wishful thinking»? Lamento desiludi-lo: sou ateia convicta, adoro a vida, tenho mil e uma razões para a viver em plenitude e tenciono fazê-lo até ao último momento, sempre supondo que a saúde não me prega uma daquelas partidas pelas quais é famoso o seu deus, claro. E olhe que acreditar que existe um deus responsável pelo que vai no mundo é que me daria razão de sobra para ser niilista.Cristyhttps://www.blogger.com/profile/14882877947015885662noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-64359866422508611162010-03-19T13:15:01.236+00:002010-03-19T13:15:01.236+00:00Mais um pensamento para este post sobre o niilismo...Mais um pensamento para este post sobre o niilismo, escrito por Georges Cottier referindo-se à altura em que se desenvolvia o niilismo entre Feuerbach, Nietzsche, Stirner, entre outros:<br /><br /><i>«Tornou-se corrente dizer que à morte de Deus se segue a morte do homem. Stirner e, depois dele, Nietzsche descreveram a trajectória que conduz de uma à outra. É provável que o humanismo ateu já esteja em decadência. Tem de calcular-se que a sua forma niilista venha a suceder-lhe.»</i><br /><br />Há muitos tipos de suicídio. Neste caso, o niilismo resulta na morte do humanismo.Miguel Oliveira Panãohttps://www.blogger.com/profile/13740664307917072565noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-37604830282265160522010-03-18T14:44:09.765+00:002010-03-18T14:44:09.765+00:00«Quando pensamos na vida depois da morte é mais al...«<i>Quando pensamos na vida depois da morte é mais algo que resolve o problema da mortalidade dos outros.</i>»<br /><br />A mortalidade dos outros my ass! Se até o Miguel Panão está farto de dizer que tem medo de ser "esquecido" e traz debaixo de olho o seu próprio direito à eternidade... O que vocês estão a fazer é procurar dos motivos o menos mau para justificar o absurdo de recusar liminarmente o nosso próprio fim, de que tomamos consciência pela morte dos outros (e não o contrário :)<br /><br />É bonito da vossa parte, reconheço. Mas se há coisa que está mais que provada sobre os humanos é que o instinto egocêntrico é mais forte do que a falta que os outros nos fazem, por muita falta que nos façam. Fraqueza, aliás, que nenhum cristão se atreverá a desmentir pois terá sido precisamente por isso que o irrepetível JotaCê ofereceu o coiro em grande estilo pedagógico.<br /><br />(eu também penso que a visão da terra a engolir pessoas ajuda bastante à vocação religiosa e afins. Mas penso que mesmo assim a parcela que pesa mais no mecanismo mental da recusa dos factos é a parcela da auto-preservação)Bruce Lósehttps://www.blogger.com/profile/07121889922073184606noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-16750099101307227852010-03-18T13:52:48.351+00:002010-03-18T13:52:48.351+00:00Caro Miguel Panão,
Ainda outro pequeno comentário...Caro Miguel Panão,<br /><br />Ainda outro pequeno comentário:<br /><br />«<i>Não sei, mas é uma forma de crer, neste caso, na ausência do divino. Só quem tem fé nisso, acredita.</i>»<br /><br />Não concordo. A negação da fé não é a fé na negação. Não tenho dou crédito a nenhuma descrição da vida eterna e nem por isso tenho fé no vazio. Simplesmente me parece a hipótese com maior senso.<br /><br />Eu preciso de fé para acreditar que depois de saltar de um grande precipício vou sobreviver. Mas para me convencer de que vou morrer não preciso de fé nenhuma. É uma conclusão bastante razoável.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-32703938314807614962010-03-18T13:45:59.209+00:002010-03-18T13:45:59.209+00:00Acho que o Francisco tem razão.
Quando pensamos n...Acho que o Francisco tem razão.<br /><br />Quando pensamos na vida depois da morte é mais algo que resolve o problema da mortalidade dos outros. Vemos que morrem, isso não há dúvida nem podemos iludir-nos quanto a esse facto (vejam como choram mesmo os que acreditam nessas coisas). Mas podemos imaginar que a pessoa foi para um sítio melhor e tornou-se imortal assim.<br /><br />Mas a nossa mortalidade gostaríamos de a resolver de outra forma. Como disse Woody Allen, queremos ser imortais não por grandes feitos que nos tornem inesquecíveis mas por via de não morrer :)Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-83169387472257150442010-03-18T13:42:39.235+00:002010-03-18T13:42:39.235+00:00João Vasco,
Os primeiros funerais humanos apresen...João Vasco,<br /><br />Os primeiros funerais humanos apresentam indícios de que havia uma projecção da vida terrena na condição final do defunto - enterrava-se a pessoa com os seus pertences pessoais. Nos funerais egípcios havia claramente a intenção de preservar a nossa essência (preservação essa que passava pela mumificação mas não só - toda a vida da pessoa era como que "mumificada") e garantir a segunda vida.<br /><br />Por isso creio que não é demasiado imprudente assumir que isso já acontecia muito antes. Havia, pelo menos, o interesse em preservar o defunto - através de túmulos permanentes ou de mumificação. Parece que o ser humano quer mesmo que os que lhe são queridos fiquem cá mais tempo.<br /><br />Mas isto é claramente trabalho para antropólogos e não gosto muito de especular...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-57399533632496966172010-03-18T12:53:35.381+00:002010-03-18T12:53:35.381+00:00«E por acaso até acho que a crença na vida eterna ...«E por acaso até acho que a crença na vida eterna tem uma origem mais no vazio que nos traz a morte dos que nos são próximos do que na nossa própria morte. Porque muitas pessoas só conseguem encontrar conforto se acreditarem que os que morreram vão encontrar maior felicidade ou justiça.»<br /><br />Que observação interessante. Será que é mesmo assim? Parece-me bem capaz.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-1816673526813545422010-03-18T12:44:45.466+00:002010-03-18T12:44:45.466+00:00Caro Miguel Panão,
A minha interpretação daquilo ...Caro Miguel Panão,<br /><br />A minha interpretação daquilo que havia sido dito baseou-se também neste outro comentário:<br /><br />«<i>O que é o suicídio senão expressão (por vezes patológica) dessa ausência?</i>»<br /><br />E esta ausência provinha do facto de o ateísmo ser «<i>levado a sério</i>». Ora, bem sei que o Miguel já tinha dito que não queria insinuar que o ateísmo levava ao suicídio, mas há aqui uma incoerência.<br /><br />Se o ateísmo levado a sério leva a uma ausência e se o suicídio é a expressão dessa ausência, sou levado à conclusão de que o Miguel pensa que todo o ateu que não aceite esta conclusão está em contradição consigo próprio ou com as suas ideias. Ou seja, que quando um ateu não vê com facilidade as consequências dessa ausência, então não está a ser completamente honesto com as suas ideias ou que pelo menos não reflectiu sobre elas o suficiente.<br /><br />E é disso que eu discordo. A ausência de vida eterna não altera em nada a forma como uma pessoa pode interagir com o mundo que a rodeia (senão somente nas situações em que acreditar numa vida eterna condicionaria o seu comportamento com vista a atingir alguma forma de Paraíso). Condicionar toda uma vida, potencialmente finita, em função de um desconhecido que pode ter tantas formas quantas as que se possam imaginar é uma aposta perdida. É castrar a nossa liberdade por causa da imaginação, medo e anseios dos outros.<br /><br />E por acaso até acho que a crença na vida eterna tem uma origem mais no vazio que nos traz a morte dos que nos são próximos do que na nossa própria morte. Porque muitas pessoas só conseguem encontrar conforto se acreditarem que os que morreram vão encontrar maior felicidade ou justiça.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-1821811692108564372010-03-18T12:14:11.995+00:002010-03-18T12:14:11.995+00:00Ludwig,
É também interessante a resposta do budis...Ludwig,<br /><br />É também interessante a resposta do budismo à felicidade baseada nas posses materiais. Porque não só faz bastante sentido, como também é a resposta que se comprova ser mais saudável, por exemplo, no mercado de trabalho, onde as pessoas que avaliam a sua felicidade relativamente às outras se sentem sempre um pouco miseráveis pelo facto de haver alguém numa situação melhor do que a delas.<br /><br />E toda a filosofia por detrás da estética wabi sabi passa também pela aceitação dos defeitos, transitoriedade e despertença de todas as coisas.<br /><br />Só é pena toda a lengalenga do karma... Parece que o budismo tem medo do vazio deixado pela inexistência de uma justiça universal.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-14002988006708964442010-03-18T11:22:13.458+00:002010-03-18T11:22:13.458+00:00xkcd: Nihilism<a href="http://xkcd.com/167/" rel="nofollow">xkcd: Nihilism</a>Pedro Amaral Coutohttps://www.blogger.com/profile/06944792351545499684noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-66335565210211969242010-03-18T10:59:39.008+00:002010-03-18T10:59:39.008+00:00Miguel
Se apenas existisses tu no mundo, percebia...<b>Miguel</b><br /><br /><i>Se apenas existisses tu no mundo, percebia-te, mas existem outros à tua volta e o desafio do que disse é, se quiseres, sair da esfera do "eu" e descobrir-te no outro que te trás à existência.</i><br /><br />Acho que não percebeste. Eu considero que tenho um mínimo de dignidade para viver, não considero que exista grande dignidade ao morrer. Morremos cheios de tubos, a ser cuidados por enfermeiras e a sermos esquecidos em camas de hospital. Morremos sós como só pode ser, e sobretudo morremos mal.<br />Por isso acho completamente racional que sabendo que o fim se aproxima o possa acelerar de forma mais agradável para mim.<br />Obviamente que a vida antes desta fase é para mim muito preciosa porque é a única que tenho e não acredito que vou voltar a ver a natureza, a arte, a beleza que enche o mundo.<br />Claro que podemos fazer a pergunta : para que cá estar se vamos morrer ?<br />Ora parece-me simples, primeiro porque é divertido ( no meu caso) é bom conhecer pessoas ( mesmo tendo um certo ódio às mesmas) é divertido amar, ( mesmo não sendo muito crente na bondade dos sentimentos) , é divertido conhecer coisas novas ( mesmo achando que é tudo um pouco igual ) e poderia continuar com uma lista infindável de motivos que me agradam e tb que não me convencem a 100%.<br /><br />É no fundo desafiante viver, e como temos centros de recompensa no cérebro e outros de punição, viver é encarado como sendo melhor que morrer. <br /><br />Por isso não se encontram grandes adeptos de suicídios em massa. <br />Morrer será uma seca sem consciência , mas a minha consciência agora não consegue imaginar algo que implicaria ela desligar-se. Não faz sequer sentido, é como pedir a um computador que registe os estado aleatórios das memórias (pequenos "saltos" eléctricos ) quando está desligado, oi ???? se está desligado não o pode fazer e se o pode fazer é porque não está desligado.<br /><br />Mas posso fazer um projecção errada e consigo saber que a eternidade é uma seca tão grande que é um alívio não haver consciência que sobreviva À morte.<br />Vaguear num universo a caminho da morte térmica :S , no thanks :D<br /><br />E que seria de mim, um epicurista, sem os meus prazeres ?<br />que seria a minha existência sem o bom vinho ? os prazeres da comida ? os prazeres do corpo ? a arte ? <br /><br />Uma alma é uma coisa que a existir é outra seca, sem dúvida uma invenção diabólica para me meter numa cave de infindáveis vinhos e acepipes mas sem ser material , um horror sem nome,<br />: )))nuvens de fumohttps://www.blogger.com/profile/09998512886438705410noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-58288153587329473602010-03-18T10:43:11.985+00:002010-03-18T10:43:11.985+00:00Ludwig,
Lamento, mas se essa pessoa tem uma fé co...Ludwig,<br /><br />Lamento, mas se essa pessoa tem uma fé como a minha e a fundamenta em argumentos como os meus (como se tu conhecesses por inteiro que argumentos são esses...) não faria o que sugeres relativamente à doença de um filho. <br /><br /><i>Esse suicídio de valores pode não ser comum a todos os crentes religiosos, mas está fortemente correlacionado com quão a sério levam a sua religião.</i><br /><br />Não percebi. Se os valores são "querer o que Deus quer" e a "vida eterna", o que impede uma pessoa que leva a religião a sério de ir ao médico com um filho doente? Achas que Deus quer uma doença? Tens uma ideia muito deturpada da vivência Cristã.<br /><br />---------------------------------------------<br /><br />Cara Rosario,<br /><br /><i>a sua crença é puramente circunstancial</i><br /><br />A evidência que me referia era a científica, não a toda e qualquer evidência. Por outro lado, se o seu vizinho é terrorista, segundo a frase que escrevi implica que a ausência de prova que o é, não implica que o não seja. Não há qualquer perigo desta frase relativamente ao meu argumento, mas apenas para aqueles que reduzem diferentes níveis da realidade a um só e vêm-se abalados com a sua consequência no seu campo de visão monista.<br /><br />--------------------------------------------<br /><br />Nuvens,<br /><br />Se apenas existisses tu no mundo, percebia-te, mas existem outros à tua volta e o desafio do que disse é, se quiseres, sair da esfera do "eu" e descobrir-te no outro que te trás à existência.Miguel Oliveira Panãohttps://www.blogger.com/profile/13740664307917072565noreply@blogger.com