tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post6089444898147769065..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: Criar, descobrir, e comunicar.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger14125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-3755487345235227222007-10-25T19:55:00.000+01:002007-10-25T19:55:00.000+01:00"Em vez de receber à cópia, os músicos que façam c..."Em vez de receber à cópia, os músicos que façam como os jogadores profissionais de xadrez e recebam pelo trabalho que fazem. Como aliás é norma em qualquer profissão."<BR/>Bem dito!Samuel Lourençohttps://www.blogger.com/profile/02745536237752503767noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-78398716047470636582007-10-25T13:19:00.000+01:002007-10-25T13:19:00.000+01:00Nuno,«Mas dessa forma todos evitavam comprar o liv...Nuno,<BR/><BR/>«Mas dessa forma todos evitavam comprar o livro de Sagan para poderem fazer o download do PDF»<BR/><BR/>Isso é falso. Se o dinheiro for para o autor, muitos iriam querer comprar. É claro que se 95% vai para a editora, já será menos atraente. Mas mesmo assim haverá quem compre.<BR/><BR/>«Se não houvesse copyright nada impedia outra editora de agarrar no texto e de o re-publicar com um preço mais baixo»<BR/><BR/>Também é falso. Basta que a lei regule a concorrência comercial.<BR/><BR/>Nota que o problema do copyright é proibir o que se pode fazer a título pessoal. Isso é desnecessário como mecanismo de regulação comercial.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-12316498342968250342007-10-25T13:09:00.000+01:002007-10-25T13:09:00.000+01:00António,«O que tens de pagar é para usar o materia...António,<BR/><BR/>«O que tens de pagar é para usar o material por ele criado.»<BR/><BR/>O que se cria são ideias. Ninguém cria um mp3 ou o wav no CD. Isso não é uma criação, é uma codificação que é automática.<BR/><BR/>Esta ideia em que insistes é errada. Não se paga pelo «material criado». Paga-se porque a lei dá direitos exclusivos a um conjunto de representações.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-62526430760482758242007-10-25T12:31:00.000+01:002007-10-25T12:31:00.000+01:00Ludwig,A codificação de uma cópia não altera o obj...Ludwig,<BR/><BR/>A codificação de uma cópia não altera o objecto, nem a intenção, que é o que a lei condena e controla.<BR/>As ideias do Sagan são universais, e tu podes falar e discutir as mesmas e discursar divulgando esse conhecimento. O que tens de pagar é para usar o material por ele criado. Se disseres o que sabes é legal, lêr o que ele escreveu numa conversa também, receber por lêr isso já é ilegal, e distribuir cópias disso também, pois não estás a divulgar a ideia, mas, a expressão individual do Sagan, dessa mesma ideia, e isso é que é ilegal.Antoniohttps://www.blogger.com/profile/05200952941766107760noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-62238224883277733092007-10-25T12:12:00.000+01:002007-10-25T12:12:00.000+01:00Ludwig, Mas dessa forma todos evitavam comprar o l...Ludwig, <BR/><BR/>Mas dessa forma todos evitavam comprar o livro de Sagan para poderem fazer o download do PDF, trazendo prejuízo não só para o autor como para a editora. Se o livro são as ideias de Sagan, a visão de Sagan sobre o assunto, a opinião de Sagan, faz sentido que se a opinião dele tem valor, então nós (os interessados) temos que pagar para ler o que Sagan tem a dizer sobre o assunto. Se não houvesse copyright nada impedia outra editora de agarrar no texto e de o re-publicar com um preço mais baixo e assim roubar todos os (poucos) clientes que tinham decidido comprar o livro ao invés de fazer o download do PDF. Então que ganhava Sagan por partilhar as suas ideias connosco?Issuihttps://www.blogger.com/profile/06364404271819524656noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-76175945249142417302007-10-25T12:04:00.000+01:002007-10-25T12:04:00.000+01:00António,Não é de borla. É livres de restrições. O ...António,<BR/><BR/>Não é de borla. É livres de restrições. O preço que seja o mercado a decidir.<BR/><BR/>O que eu proponho é que o uso de linguas e da matemática seja igualmente acessível a todos e que ninguém tenha o direito de restringir a expressão de ideias sob estas formas. Ninguém possa proibir a transmissão de uma lista de valores só porque são parâmetros de uma função que descreve a música que ele compôs, por exemplo.<BR/><BR/>Mas isto não implica que o comércio seja desregulado (terá a regulação que for necessária, a isso dou pouca importância) e não implica que tudo fique à borla.<BR/><BR/>Implica que seria legal partilhar o pdf de um livro do Sagan, por ninguém poder proibir a transmissão dessa informação, mas não implica que o livro em papel fosse de graça.<BR/><BR/>Resumindo, quero que manipulem os preços de outra forma que não censurando comunicações pessoais.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-49331415578368436142007-10-25T11:32:00.000+01:002007-10-25T11:32:00.000+01:00Ludwig,Continuas a misturar as coisas. O copyright...Ludwig,<BR/><BR/>Continuas a misturar as coisas. O copyright está a ser excessivamente alargado, e nisso, concordo contigo, mas, insistes no que não tem insistencia possível.<BR/>Se queres ouvir o New Years Day com a voz do Bono, pagas! Se servir a tua, podes cantar para ti à vontade. A ideia "New Years Day" é diferente da interpretação do autor da mesma. A palhaçada do copyright sobre os sites de tablaturas é ridicula, porque isso sim é por copyright sobre as ideias. Agora, o copyright dos CDs é protecção de investimento, e nisso nunca concordarei contigo.<BR/><BR/>O mesmo se aplica a todo o resto. Se quiser lêr o que o Carl Sagan disse compro o livro, se bastar a ideia, posso pedir a um puto de 10 anos que me conte o que leu, e não pago (nem ele) copyright por isso.<BR/>Tu queres que as interpretações individuais sejam de borla, e não as ideias. Por isso é que não concordo contigo neste tema.Antoniohttps://www.blogger.com/profile/05200952941766107760noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-16583979467289360452007-10-25T10:28:00.000+01:002007-10-25T10:28:00.000+01:00Metralha,É claro que o Xadrez funciona de forma di...Metralha,<BR/><BR/>É claro que o Xadrez funciona de forma diferente da música. Mas em grande parte isso é por causa do copyright. Imagine como funcionaria o Xadrez se o primeiro a fazer uma jogada ficasse com direitos exclusivos sobre essa jogada durante 100 anos. O que tinha eventualmente é o que temos na musica agora: empresas detentoras de direitos sobre imensas jogadas, e milhões de pessoas a jogar Xadrez ilegalmente.<BR/><BR/><BR/>Nuno,<BR/><BR/>Não são as coisas todas que eu proponho ser de todos. Não são as batatas, ou os lugares no concerto, ou o CD autografado pelo autor.<BR/><BR/>O que proponho ser de todos são as representações que usamos para comunicar ideias. Aquilo que construimos com a matemática, o Português, a informática. As letras e palavras, os zeros e uns, os parâmetros de funções trigonométricas.<BR/><BR/>E se isso for de todos acaba-se o copyright. E para haver copyright essas coisas têm que ser mais de uns que de outros, e castigar quem usar partes disso sem autorização dos «donos».<BR/><BR/>Não disputo o mérito do primeiro a fazer aquela jogada genial no Xadrez ou a juntar aquelas notas ou palavras. O que rejeito é que esse mérito justifique proibir a outros que representem essas ideias da mesma forma ou de formas equivalentes. Não há mérito que justifique isso.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-18919393169804313612007-10-25T03:40:00.000+01:002007-10-25T03:40:00.000+01:00"E essas são de todos. As peças, as regras, e toda..."E essas são de todos. As peças, as regras, e todas as combinações que descobrimos."<BR/><BR/>Idealmente deveria ser assim. Aliás, esse pensamento provoca-me uma sensação confortante. Tudo é de todos. Óptimo. Mas depois começo a pensar. De um ponto de vista talvez um pouco meritocrata não valerá mais o indivíduo que agarrou nas peças e através de trabalho ou inteligência conquistou algo de grande valor ou beleza? Não merece esse indivíduo crédito e até talvez compensação pelo trabalho que teve?<BR/><BR/>Até pode ser possível calcular todas as combinações num jogo de xadrez mas não merece algum mérito a pessoa que as testou até chegar às melhores? Ou a pessoa que criou o programa que vai testar combinações atrás de combinações até devolver um mapa de probabilidades sólido o suficiente para indicar que a jogada X é mais acertada que a jogada Y?Issuihttps://www.blogger.com/profile/06364404271819524656noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-56320971018897274422007-10-24T23:39:00.000+01:002007-10-24T23:39:00.000+01:00O xadrez profissional funciona desse modo devido à...O xadrez profissional funciona desse modo devido às suas características próprias. Pensei que isso tivesse ficado implícito no meu comentário.<BR/><BR/>O mercado da música funciona de forma diferente. Se o copyright fosse abolido, o passo seguinte seria o Ludwig exigir que os concertos deixassem de ser pagos, em nome do acesso universal à cultura e às "ideias" alheias sem gastar um tostão.<BR/><BR/>Finalmente estabeleceria o direito de cada consumidor encerrar a sua banda preferida na cave e obrigá-la a tocar quando lhe desse na real gana.<BR/><BR/>E depois em vez do P2P o pessoal trocava mensagens deste tipo: "quem tens em casa esta semana? eh pá, tenho os radiohead mas os gajos sãos uns preguiçosos, comem que nem uns alarves, dormem o dia todo e se os mando tocar ainda resmungam. eh, pá, emopresta-mos por uns dias, dou-te os pink floyd, um deles geme por causa do reumático mas até é bom, dá uma nova sonoridade à banda. e se os gajos se tornarem chatos mistura-lhes xanax no leite".<BR/><BR/>Joãozinho Metralha (ex-anónimo)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-22786112728110402312007-10-24T23:02:00.000+01:002007-10-24T23:02:00.000+01:00Metralha,Mesmo em CD, as combinações e jogadas de ...Metralha,<BR/><BR/>Mesmo em CD, as combinações e jogadas de xadrez não são protegidas por copyright. Podem ser livremente divulgadas sem problemas legais.<BR/><BR/>Mas segundo o que conta, temos então uma excelente alternativa para o copyright na musica. Em vez de receber à cópia, os músicos que façam como os jogadores profissionais de xadrez e recebam pelo trabalho que fazem. Como aliás é norma em qualquer profissão.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-5576662972890628702007-10-24T22:58:00.000+01:002007-10-24T22:58:00.000+01:00«As peças, as regras, e todas as combinações que d...«As peças, as regras, e todas as combinações que descobrimos.»<BR/><BR/>As combinações que verdadeiramente interessam chegam-nos dos grandes mestres de xadez e dos grandes torneios internacionais. Os jogadores de xadrez que participam nesses torneios são profissionais, isto é, pagam-lhes para eles jogarem. Por isso, quando "inventam" as combinações já foram pagos para isso ou têm o incentivo do prémio final (mesmo que não o cheguem a ganhar).<BR/><BR/>As combinações são divulgadas publicamente porque qualquer jogador de xadrez não tem garantias de ganhar um jogo se utilizar aquela combinação. Nunca se sabe se o adversário encontrou outra combinação melhor.<BR/><BR/>A divulgação das combinações funciona, desse modo, como uma forma de divulgação do próprio jogo e não como uma fonte directa de receitas. Só o passam a ser quando são comercializadas em forma de livro ou cd. Aí entram novamente os direitos estabelecidos pelo copyright... ;-)<BR/><BR/>Joãozinho Metralha (ex-anónimo)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-74888601735020632592007-10-24T22:55:00.000+01:002007-10-24T22:55:00.000+01:00Sim. E grande parte desse ambiente é a cultura. Ou...Sim. E grande parte desse ambiente é a cultura. Ou seja, as ideias que absorvemos dos outros.<BR/><BR/>Mas há quem dê mais importância a um modelo de subsidio dos últimos cem anos do que à partilha de informação que moldou a nossa espécie nos últimos sessenta mil e picos.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-31213668823971597672007-10-24T21:28:00.000+01:002007-10-24T21:28:00.000+01:00Quer queiramos, quer não, todas as nossas ideias p...Quer queiramos, quer não, todas as nossas ideias provêm do ambiente que nos rodeia. Isto independentemente do facto do esforco cerebral empreendido na construção de cada ideia.Samuel Lourençohttps://www.blogger.com/profile/02745536237752503767noreply@blogger.com