tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post5217512288597186666..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: Treta da semana: preço, valor e custo.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger16125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-87397173126436334722010-12-26T06:18:25.061+00:002010-12-26T06:18:25.061+00:00Miguel (LMS)
Um contrato é um acordo voluntário q...Miguel (LMS)<br /><br />Um contrato é um acordo voluntário que as partes celebram, informadamente. Pode ser um contrato padrão, como o de venda, que é sempre igual e concede sempre os mesmos direitos (o vendedor tem o direito de receber o valor indicado no preço, o comprador fica com o objecto comprado e pode emprestá-lo, vendê-lo, desmontá-lo, usá-lo numa escultura, o que quiser). Ou então pode ser um contrato mais elaborado que só é válido se assinado ou algo equivalente, indicando que ambas as partes o leram. Mas mesmo esse tem restrições impostas por lei. Não se pode prescindir do direito a férias ou prometer conduzir o autocarro 40h seguidas, por exemplo.<br /><br />O problema de ver o copyright como um contrato é que o contrato tem de ser celebrado voluntariamente. Se tu escreves um poema na casa de banho e a lei proíbe milhões de pessoas de partilhar qualquer representação numérica dessa sequência de caracteres, isso não é um contrato. E é esse problema que eu aponto (a proibição, não o escreveres poemas na casa de banho que, desde que seja na tua e não haja mais ninguém aflito em casa, está bem :)<br /><br />E o direito de “trabalhar como se quer” só faz sentido se for o direito de negociar os contratos e de os aceitar ou não conforme se queira. Direito esse que abrange todas as partes envolvidas em qualquer contrato, não apenas os artistas. Por isso é injusto um sistema em que o artista cria algo e a lei automaticamente lhe concede um monopólio sobre todas as representações dessa obra. Justo é um sistema em que o artista é livre de negociar com os compradores se há de criar a obra ou não. Sistema esse que não sobrevive à concessão de monopólios.<br /><br />Mas mais sobre isso no post sobre o teu post e a política académica.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-22355819564643832592010-12-26T01:30:08.315+00:002010-12-26T01:30:08.315+00:00Por isso concordo com o que dizes no 3º parágrafo:...Por isso concordo com o que dizes no 3º parágrafo: "E, depois, se houver quem lhe dá valor, então que ofereça o seu trabalho contra remuneração. Como todos os profissionais fazem. Dá o orçamento, e se os clientes quiserem então pagam." Nem mais. Se os consumidores não quiserem o trabalho do artista nos termos e no orçamento apresentado, não pagam. Azar do artista.<br /><br />"Essa coisa de fazer a musiquinha e com isso proibir toda a gente de copiar esses bytes é um disparate, não é direito nenhum." É um disparate <i>para ti</i> que não tens o azar de teres nascido artista numa sociedade que devia já ter reparado que até o Fidel Castro admite em público que se calhar o comunismo em Cuba não foi lá das melhores ideias que apareceram no século XX...<br /><br />Seja como for, para a tua grande felicidade, à custa de tanto lixar a vida aos artistas, eles já acabaram por desistir dessa fonte de receitas... já falei com alguns agentes (portugueses; não sei o que pensam lá fora) que actualmente se preocupam pouco com a venda de CDs, e procuram é apenas angariar espectáculos para os seus clientes. Do ponto de vista tanto dos agentes como dos artistas agenciados, é inútil lutar contra a pirataria — mais vale concentrar esforços em fazer concertos onde ainda se consegue fazer algum dinheiro. Só as distribuidoras e os lojistas é que estão agora preocupados com a sua sobrevivência; mais uns anitos, e deixaremos de ter FNACs e Wortens e Bertrands a venderem livros e CDs ou a promoverem artistas e autores nas suas lojas e espaços. Felizmente para a sociedade em geral, a arte não vai morrer, até alguém começar a criar um <i>novo</i> movimento anti-artista obrigando a que todos os concertos públicos sejam gratuitos e a inventar novas definições para as palavras "valor", "custo", e "trabalho" para tentar "provar" que um artista em palco não está verdadeiramente a "trabalhar" e que portanto não devia ter "o direito" de exigir dinheiro pelos bilhetes para as pessoas assistirem ao seu espectáculo.<br /><br />Se calhar irão argumentar que a transmissão de ondas sonoras mecanicamente através de um meio que está no domínio público (o ar) e cobrar dinheiro por isso é um "abuso dos direitos dos outros" e que como tal devia ser condenado — o ar é livre, porque é que deveríamos ser "obrigados" a pagar pelo "direito" de estar num ambiente com ar (gratuito) permeado de ondas sonoras? E argumentar-se-á que quando uma pessoa está a assobiar na rua é um "disparate" pensar que pode cobrar aos outros pelo direito de estarem a ouvir esses assobios, e que, como tal, a diferença entre estar a "assobiar na rua" ou "cantar ao ar livre" é nula, logo, não faz sentido "conceder o direito" aos artistas de cobrarem dinheiro por isso...<br /><br />Vais dizer que nunca afirmaste nada disso. Pois não. Mas dá-lhe tempo. Alguém há-de chegar a essa argumentação mais cedo ou mais tarde.Luís Miguel Sequeirahttps://www.blogger.com/profile/15538752866049989369noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-50085136392183992562010-12-26T01:29:20.813+00:002010-12-26T01:29:20.813+00:00Ludi,
Não podes dizer numa frase "eu não ten...Ludi,<br /><br />Não podes dizer numa frase "eu não tenho nada contra os artistas trabalharem como quiserem" e depois na frase seguinte dizeres "oponho é que os artistas tenham o direito de proibir coisas"! Num contrato de trabalho, define-se o que se faz e o que não se pode fazer; cabe a ambas as partes decidir se o aceitam ou não.<br /><br />Porque é que não és intelectualmente honesto e dizes logo desde o início que tens, de facto, <i>imensa coisas</i> contra os artistas trabalharem como quiserem, e que queres — não, <i>insistes</i> — que eles trabalhem apenas e exclusivamente de acordo com uma lista pré-definida de regras criadas por ti?<br /><br />"Não é um direito do artista. É um abuso dos direitos dos outros." Pelo menos em estados de direito como o nosso, que se regem por uma ideologia democrática, com um mercado livre e reconhecendo o direito à remuneração pelo trabalho, assim como garantindo a liberdade de contratualização de serviços: o artista tem todo o direito de trabalhar como muito bem entende e como muito bem quiser, depois cabe é ao consumidor exercer a liberdade de aceitar ou não os termos e condições do mesmo (desde que a tarefa contratualizada não seja, por si só, ilegal, ou que viole direitos dos consumidores). Como em todos os contratos. Ninguém "obriga" aos consumidores a aceitarem esses termos e condições. Se não gostarem do que o artista "exige", não lhe comprem o serviço. Quanto menos pessoas estiverem disponíveis para comprar o serviço nos termos "exigidos", menor será o interesse do artista em "exigir" esses termos. E, pelo contrário, havendo liberdade de escolha, os consumidores utilizarão os serviços prestados por artistas que apresentem termos e condições mais aceitáveis. Os "outros" não têm qualquer "direito" a exigir que as pessoas trabalhem de acordo com os seus interesses — têm, sim, o direito de estabelecerem um contrato com quem quiserem e adquirirem bens e serviços de acordo com esse contrato, desde que ambas as partes concordem com os termos do contrato. E têm, obviamente, o direito a recusar os termos do contrato e a não adquirir o bem ou serviço, se não concordarem com os termos. Agora não têm é o direito de dizer às outras pessoas como é que elas "devem" fazer contratos! E mesmo que o tivessem, seria pelo menos honesto dar-lhes a liberdade de poderem dizer o que pensam dessas ideias...Luís Miguel Sequeirahttps://www.blogger.com/profile/15538752866049989369noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-85961971346386137932010-12-25T21:24:36.643+00:002010-12-25T21:24:36.643+00:00Miguel (LMS),
«Na tua cruzada para acabar com o...Miguel (LMS),<br /><br /><br /><br /><i>«Na tua cruzada para acabar com o direito aos artistas de poderem trabalhar como querem»</i><br /><br />Eu não tenho nada contra os artistas trabalharem como quiserem, desde que as pessoas para quem eles trabalham também o queiram, obviamente. O trabalho é uma transacção que se quer voluntária de ambas as partes; tal como nenhuma coisa tem valor por si, mas apenas pelo valor que, subjectivamente, cada pessoa lhe dá, também ninguém tem o direito de trabalhar “como quer”, independentemente dos direitos de quem paga por esse trabalho.<br /><br />O que oponho é que os artistas tenham o direito de proibir coisas como partilhar informação e copiar ficheiros só para que possam obrigar as pessoas a pagar por aquilo que se pode copiar e distribuir de graça. Isso é como alguém fazer uma estátua na rua e reivindicar o direito de exigir dinheiro a quem olhar para a estátua. Não é um direito do artista. É um abuso dos direitos dos outros.<br /><br />Portanto, se um artista quer ser um profissional da sua arte deve, primeiros, demonstrar que merece ser pago. Outros profissionais passam anos em formação, não vejo porque o artista tenha o direito de estar isento de primeiro mostrar o que vale. E, depois, se houver quem lhe dá valor, então que ofereça o seu trabalho contra remuneração. Como todos os profissionais fazem. Dá o orçamento, e se os clientes quiserem então pagam.<br /><br />Essa coisa de fazer a musiquinha e com isso proibir toda a gente de copiar esses bytes é um disparate, não é direito nenhum.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-14482658152615886702010-12-25T12:36:36.307+00:002010-12-25T12:36:36.307+00:00Quando escrevi, na frase que citas, que o trabalho...Quando escrevi, na frase que citas, que o trabalho de alguém «tem custo — tem valor» não escrevi que as coisas valem o que custam, mas sim que têm custo e que têm valor :)<br /><br />Na tua cruzada para acabar com o direito aos artistas de poderem trabalhar como querem e de estabelecerem os contratos de utilização dos produtos do trabalho acho que perdes demasiado tempo em brincares com definições de palavras em vez de te concentrares no fundamental.<br /><br />Nada tenho contra discutir definições e palavreado, mas quando o último argumento em favor de uma ideologia é discutir o que é que as palavras querem dizer, o argumento está de certeza mal fundamentado. Velhas regras de oratória... ;)Luís Miguel Sequeirahttps://www.blogger.com/profile/15538752866049989369noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-32476654837622544832010-11-16T22:17:28.335+00:002010-11-16T22:17:28.335+00:00Francisco Burnay disse...
Será que alguns argume...Francisco Burnay disse... <br /> Será que alguns argumentos contra a cópia a favor da remuneração do produtor defendem, implicitamente, o direito da Monsanto de patentear milho transgénico<br /><br />o milho transgénico assim como os microorgs<br />gen. alterados para produzirem insulina<br />são um problema vital<br /><br />os custos da investigação e da produção de sementes <br /><br />não se compadecem com cópias piratas<br /><br />ou com sementes ou pólen que escapam aos patenteadoresPara a Posteridade e mais Alémhttps://www.blogger.com/profile/16303074095059302919noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-83915728944835513852010-11-16T08:01:26.600+00:002010-11-16T08:01:26.600+00:00Nuno,
«Se toda a gente for livre de partilhar o q...Nuno,<br /><br /><i>«Se toda a gente for livre de partilhar o que quer que seja e as vezes que quiser, basta que apenas uma pessoa compre, por exemplo, um dvd, e que partilhe pelos seus amigos sem cobrar por isso, podendo tais amigos fazer o mesmo aos amigos deles e por aí fora, tudo isto revertendo num único dvd vendido. Ainda não percebi ao certo, acha ou não que este cenário deva ser regulado?»</i><br /><br />Não. Se copiar DVD é algo que qualquer pessoa pode fazer gratuitamente, não faz sentido nenhum proibi-lo só para que a cópia do DVD passe a ser um serviço pago. Se alguém quiser fazer dinheiro da cópia tem de competir em igualdade de circunstâncias com a cópia gratuita. Isso faz tanto sentido como proibir o uso dos teclados para garantir negócio aos dactilógrafos.<br /><br />O que tem valor agora é a criação de obras. Mas essa não precisa ser regulada porque o artista pode pedir uma remuneração pelo seu trabalho e optar por não fazer o trabalho se não lhe prometerem pagamento. É aí, e não na cópia, que os incentivos à criatividade agora têm de operar. Ao contrário do que se passava há umas décadas, pois nessa altura não adiantava de nada ter bons escritores e compositores se não tivéssemos fábricas de livros e discos e lojas para os distribuir.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-32676629940467219482010-11-16T01:23:39.518+00:002010-11-16T01:23:39.518+00:00Rapaz, até que enfim uma aula de economia filosófi...Rapaz, até que enfim uma aula de economia filosófica muito saudável.Haddammann Verãohttps://www.blogger.com/profile/13302120123109559004noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-18951306874310733912010-11-16T01:19:39.502+00:002010-11-16T01:19:39.502+00:00Ludwig,
Se toda a gente for livre de partilhar o ...Ludwig,<br /><br />Se toda a gente for livre de partilhar o que quer que seja e as vezes que quiser, basta que apenas uma pessoa compre, por exemplo, um dvd, e que partilhe pelos seus amigos sem cobrar por isso, podendo tais amigos fazer o mesmo aos amigos deles e por aí fora, tudo isto revertendo num único dvd vendido. Ainda não percebi ao certo, acha ou não que este cenário deva ser regulado?<br /><br />AbraçoNunohttps://www.blogger.com/profile/16035352676068444522noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-31335000321176986392010-11-16T01:11:42.488+00:002010-11-16T01:11:42.488+00:00uma estirpe boa.....é só beber Dose - 200.000.000....uma estirpe boa.....é só beber Dose - 200.000.000.000 por dia<br />acho que foi prá probiotics inc.<br />Decrease in flatulence and abdominal discomfort<br />Nobaek et al (Am J Gastroenterol 2000)<br /><br />Lactobacillus plantarum D5M9843 (a D5M9837 também num é mala)<br />Route – drink (approx. 400 cc)agora os 4 decilitros já custam a descer<br />Randomized, double-blinded, placebo-controlled<br />60 subjects entered; 52 completed<br />Rome criteria; 4 weeks deviam ter posto 2 meses mas tempo is money <br />Bacteria recovered from the stool...yepgood churrasco ó auto de café....https://www.blogger.com/profile/03627749496813285857noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-15805923232673772862010-11-16T01:10:37.888+00:002010-11-16T01:10:37.888+00:00Ludwig,
«Apesar das empresas que os produzem tere...Ludwig,<br /><br />«<i>Apesar das empresas que os produzem terem imenso trabalho a isolar as estirpes de lactobacilos, nós podemos pegar naquilo, em leite morno e toca de fazer mais iogurte.</i>»<br /><br />O que nos leva às patentes de OGM... Será que alguns argumentos contra a cópia a favor da remuneração do produtor defendem, implicitamente, o direito da Monsanto de patentear milho transgénico?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-69859448131952749632010-11-16T01:02:28.140+00:002010-11-16T01:02:28.140+00:00Apesar das empresas que os produzem terem imenso t...Apesar das empresas que os produzem terem imenso trabalho<br />nem por isso isso do casei imunitase é treta.... <br /><br />a isolar as estirpes (são variantes dentro da espécie, a variabilidade é tanta que ao fim de 24 horas os bioreactores já tresandam a 1500 estirpes novas)de lactobacillus bulgaricus ou Bifidobacterium B. lactis and L. acidophilus nós podemos pegar naquilo...no inóculo quer dizer<br />num necessita há esporos em todo o lado<br />o leite azeda rápido<br /><br />com 37 anos deve haver uma yogurtera espanhola lá em casa no?<br />é mais rápido<br /><br /><br /> em leite morno e toca de fazer mais iogurte<br /><br />se tiver morno....demora mais o que é morno para um <br />é frio pró Streptococcus thermophilus<br />pus um nome específico em minúsculas ...um crime<br /><br />Lactococcus tambiengood churrasco ó auto de café....https://www.blogger.com/profile/03627749496813285857noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-71056906957731181332010-11-15T16:12:45.388+00:002010-11-15T16:12:45.388+00:00Jah Tah,
«o exemplo de um bem alimentar foi uma m...Jah Tah,<br /><br /><i>«o exemplo de um bem alimentar foi uma má ideia»</i><br /><br />O exemplo do iogurte foi escolhido porque é trivial copiar um iogurte. É quase tão fácil como copiar um ficheiro de uma música. Apesar das empresas que os produzem terem imenso trabalho a isolar as estirpes de lactobacilos, nós podemos pegar naquilo, em leite morno e toca de fazer mais iogurte.<br /><br />E um bem alimentar é ilustra perfeitamente como o valor de algo não é uma constante universal mas sim uma classificação volátil e subjectiva. Basta ver o valor da comida quando estamos cheios de fome ou depois de uma almoçarada.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-21882478281896921012010-11-15T11:42:15.243+00:002010-11-15T11:42:15.243+00:00É o preço, e é fácil ver que não pode ser igual ao...É o preço, e é fácil ver que não pode ser igual ao valor. <br /><br />Se compro iogurte por um euro é porque o iogurte que comprei vale mais, para mim, do que o euro que paguei. <br />Se valesse o mesmo ....não comprava alimentos e passava fome<br /><br /><br />ainda se fosse o valor de um livro<br />custa 33euros 50% para o editor 10% para o autor 20%distribuidor<br /><br />se tentasse vender esse livro num alfarrabista dar-lhe-iam 2,3 ou 0 euros por ele se por exemplo fosse aprenda windows vista<br /><br />o exemplo de um bem alimentar foi uma má ideiaباز راس الوهابية وفتواه في جواز الصمعولة اليهود. اار الازعيم-O FLUVIÁRIO NO DESERTOhttps://www.blogger.com/profile/14618534495357405450noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-49699556013870690092010-11-15T10:02:55.192+00:002010-11-15T10:02:55.192+00:00INFORMAÇÃO NO GENOMA: A CONFUSÃO DO LUDWIG E A AJU...INFORMAÇÃO NO GENOMA: A CONFUSÃO DO LUDWIG E A AJUDA DO SEU DIRECTOR ESPIRITUAL RICHARD DAWKINS <br /><br />Os criacionistas usam um raciocínio simples e irrefutável. <br /><br />1) Um código e informação codificada têm sempre origem inteligente (nunca ninguém desmentiu isso com base numa observação) <br /><br />2) A vida depende de um código e de informação codificada de extrema complexidade e densidade (nunca ninguém desmentiu isso com base numa observação)<br /><br />3) Então, a única conclusão científica e racional é que a vida teve uma origem inteligente. <br /><br />É claro que o Ludwig tentou desmentir 1) dizendo que a chuva cria códigos! <br /><br />É uma afirmação demasiado estúpida para ser levada a sério. <br /><br />Também tentou desmentir 2) dizendo que o código genético não é mais do que a descrição humana de reacções químicas. <br /><br />Também é uma afirmação demasiado estúpida para ser levada a sério. <br /><br />O código genético não é um conjunto de letras ou símbolos criados pelo ser humano para descrever reacções químicas. <br /><br />Ele é o programa genético com as instruções para definir as reacções químicas necessárias à produção e reprodução de diferentes seres vivos altamente complexos. <br /><br />O código genético não foi criado pelos cientistas. Ele existe no núcleo das células desses mesmos cientistas. <br /><br />Não é o código genético que deve a sua existência aos cientistas. <br /><br />São os cientistas que devem a sua existência ao código genético. <br /><br />Esta é a grande confusão (eventualmente deliberada) do Ludwig. <br /><br />Talvez Richard Dawkins, o director espiritual do Ludwig, possa explicar esta matéria ao seu inexperiente acólito. <br /><br />A propósito do DNA muitos têm dito que as letras do código são as bases químicas ACGT, as palavras são os codões, as frases são os genes os s capítulos são os cromossomas. <br /><br />Isto, para não falar da informação epigenética. <br /><br />É por isto ser assim que Richard Dawkins reconhece que a genética se transformou num domínio da tecnologia da informação. <br /><br />Richard Dawkins é claro quando afirma que o código genético é verdadeiramente digital exactamente como se passa com os códigos informáticos. <br /><br />Para ele, isso não é uma analogia vaga, mas é literalmente assim. <br /><br />Nas palavras de Richard Dawkins, o DNA transporta informação de forma semelhante aos computadores, sendo possível medir a capacidade do genoma em bits. <br /><br />Para Richard Dawkins, o DNA não usa um código binário, como 0 e 1, sendo antes um código quaternário em que as unidades de informação são os nucleótidos ACGT. <br /><br />Para sublinhar como a vida depende de informação codificada, Richard Dawkins, no seu último livro, “The Greatest Show On Earth; Evidence of Evolution”, New York, Free Press, 2009, p. 405, diz claramente que: <br /><br />“a diferença entre vida e não vida não é uma questão de substância, mas de informação. Os seres vivos contêm quantidades prodigiosas de informação. <br /><br />A maior parte dessa informação está digitalmente codificada no DNA, e existe ainda uma quantidade substancial codificada de outros modos”.<br /><br />Ou seja, para Richard Dawkins, tal como para os criacionistas, a vida depende de informação codificada no genoma. <br /><br />É exactamente isso que nós dizemos na afirmação 2). <br /><br />Portanto, se 1) e 2) são verdadeiras, então 3) é a única conclusão racional. <br /><br />Por isso dizemos que o ateísmo é errado e irracional. <br /><br />O Ludwig é um triste professor de pensamento crítico que está encurralado pela ciência e pela lógica daquilo que, em tom de brincadeira, e para "picar" o Ludwig, designámos por "forquilha criacionista".. <br /><br />Vejam como com ela grelhamos o Ludwig no espeto...perspectivahttps://www.blogger.com/profile/15106683033593813714noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-69518775690809799062010-11-15T09:58:47.550+00:002010-11-15T09:58:47.550+00:00LUDWIG KRIPPAHL (LK), O INCAUTO CIDADÃO (IC), A AU...LUDWIG KRIPPAHL (LK), O INCAUTO CIDADÃO (IC), A AUSÊNCIA DE CULTO DE PERSONALIDADE NA CIÊNCIA E OS GRANDES "AVANÇOS" DESDE DARWIN!<br /><br /><br />LK: Sabes, estou convencido que os micróbios se transformaram em microbiologistas ao longo de milhões de anos e que os criacionistas fazem alegações infundadas acerca dos factos. <br /><br />IC: A sério? Grandes afirmações exigem grandes evidências!! Quais são as tuas? Se forem realmente boas, convencerão certamente os criacionistas! <br /><br />LK: É simples! Na ciência não temos papas nem culto de personalidade. Avançámos muito desde Darwin... <br /><br />IC: Aparentemente, isso é impressionante! Venham de lá esses avanços! Mal podemos esperar!!<br /><br /><br />LK: Estes avanços vão esmagar os criacionistas. Cá vai: <br /><br />1) moscas dão… moscas<br /><br />2) morcegos dão… morcegos<br /><br />3) gaivotas dão… gaivotas <br /><br />4) bactérias dão… bactérias<br /><br />5) escaravelhos dão… escaravelhos<br /><br />6) tentilhões dão… tentilhões <br /><br />7) celecantos dão… celecantos (mesmo durante supostos milhões de anos!) <br /><br />8) guppies dão… guppies<br /><br />9) lagartos dão… lagartos<br /><br />10) pelicanos dão… pelicanos (mesmo durante supostos 30 milhões de anos!) <br /><br />IC: Mas...espera lá! São esses os tais "avanços" na teoria da evolução? Lamento informar mas é isso que a Bíblia ensina, em Génesis 1, quando afirma, dez vezes, que os seres vivos se reproduzem de acordo com o seu género. Os teus "avanços" nada mais fazem do que confirmar a Bíblia!<br /><br />LK: Sim, mas os órgãos perdem funções, total ou parcialmente, existem parasitas no corpo humano e muitos seres vivos morrem por não serem suficientemente aptos… <br /><br />IC: Mas…espera lá! A perda total ou parcial de funções não é o que Génesis 3 ensina, quando afirma que a natureza foi amaldiçoada e está corrompida por causa do pecado humano? E não é isso que explica os parasitas no corpo humano ou a morte dos menos aptos? Todos esses "avanços" confirmam Génesis 3! <br /><br />Afinal, os teus exemplos de "avanços" desde Darwin corroboram o que a Bíblia ensina!! São esses os teus melhores argumentos? Como queres que os criacionistas mudem de posição se os teus argumentos lhes dão razão? <br /><br />Não consegues dar um único exemplo que demonstre realmente a verdade aquilo em que acreditas? Venha de lá mais um "avanço"!... <br /><br />LK: …a chuva cria informação codificada…<br /><br />IC: pois, pois… as gotas formam sequências com informação precisa que o guarda-chuva transcreve, traduz, copia e executa para criar máquinas para fabricar disparates no teu cérebro… cá para mim estás chumbado a pensamento crítico! Acho que tens um problema sério com esses teus "avanços"... <br /><br /><br />P.S. Todos os exemplos deste texto foram realmente usados pelo Ludwig para provar a evolução!! Serão estes os grandes "avanços" desde Darwin?perspectivahttps://www.blogger.com/profile/15106683033593813714noreply@blogger.com