tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post3394429732159307788..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: O Pai Natal não existe.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger53125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-83384901524433512202010-10-18T22:24:26.544+01:002010-10-18T22:24:26.544+01:00É que aquilo que é real existe independentemente d...<i>É que aquilo que é real existe independentemente de ser ou não validado pela ciência</i><br /><br />Isso é verdade, mas há aqui um truque epistemológico e um paradoxo: se bem que existem coisas que ainda não sabemos que existem, não deveremos falar delas. Esta atitude Wittgensteiniana é a apropriada.<br /><br /><i>Em suma, não é necessária a comprovação científica rigorosa acerca do valor intrínseco dos alimentos para que cuidemos da nossa dieta. </i><br /><br />Claro que não. Eu por mim não me desfaço dos bifes e batatas fritas que me fazem feliz desde puto ;)Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-27153385000918961782010-10-18T21:48:45.887+01:002010-10-18T21:48:45.887+01:00Os estudos relacionados com a dieta alimentar são ...<i>Os estudos relacionados com a dieta alimentar são os de pior qualidade de todos.</i><br /><br />Não propriamente, ou seja, aquilo que se critica são as conclusões acerca de supostos benefícios de componentes isolados presentes na nutrição, como é o caso das vitaminas e talvez os antioxidantes, coenzimas e por aí.<br /><br />É contudo evidente que qualquer estudo acerca do valor preventivo e mesmo curativo da alimentação em certas doenças é por certo demasiado complexo e talvez esteja para além daquilo que é possível fazer actualmente.<br /><br />Há ainda um factor adicional que complica ainda mais tudo isto e que é a variabilidade das reacções individuais aos ensaios clínicos das substâncias cuja eficácia se pretende testar. Os estudos duplamente cegos podem minimizar este problema, mas não creio que seja possível suprimi-lo inteiramente.<br /><br />A este respeito, Servan-Schreiber relata no seu livro "Anti-cancro" a história de Stephen Jay Gould, que talvez seja conhecida de alguns leitores deste espaço. Ei-la para quem se interessar:<br /><br /><a href="http://www.standup2cancer.org/node/1682/pdf" rel="nofollow">Escaping Statistics</a><br /><br />Já agora, e também a propósito de muitas destas discussões sobre Deus e entidades "sobrenaturais"... whatever that may be!... há algo importante que convém não esquecer. É que aquilo que é real existe <b>independentemente</b> de ser ou não validado pela ciência. Esta anda sempre muito atrás da realidade, procurando cada vez mais estreitar essa distância, provavelmente sem nunca o conseguir inteiramente.<br /><br />O alimento é e sempre foi o nosso básico sustento, e parece que só com a revolução agropecuária pós II Grande Guerra, mais a abundância e segurança alimentar que isso trouxe aos países mais desenvolvidos e, felizmente, se vai estendendo a todos os outros, é que essa dependência da comida se foi esbatendo. Problem is... are we really eating what is supposed to be healthy and fit for us?<br /><br />A este respeito, continuo a dizer que é irónico que pais por certo dedicados ao bem estar dos seus filhos os alimentem pior do que aos animais domésticos, aos quais doces e guloseimas estão interditos e não apenas por questão de obesidade.<br /><br />Em suma, não é necessária a comprovação científica rigorosa acerca do valor intrínseco dos alimentos para que cuidemos da nossa dieta. Este é deveras um campo onde é altamente aconselhável ser médico de si mesmo, sendo sensível ao que nos convém e evitando o que nos faz sentir mal. Ou seja, pondo o bem estar futuro acima do momentâneo prazer da gula, o que também significa saber diferir a recompensa imediata e passageira por aquela um pouco mais distante mas duradoura. Este é um dos pilares do autocontrolo emocional e do conhecimento de si... agora e aqui!<br /><br />De resto, aquilo que esses artigos também mostram é uma ênfase sobretudo nos tratamentos curativos, através de medicamentos, em vez da mais ampla divulgação de medidas preventivas, que incluem evitar diversos factores de risco, implicando muitas vezes mudanças no estilo de vida. Ora aqui vêm de novo à baila os factores sociais, pois o foco não reside exclusivamente no indivíduo - ser físico e psíquico! - mas também no seu ambiente sociocultural e económico, que se tem vindo a converter numa causa adicional de doença, em sentido lato.<br /><br />So I can agree that food is not the ONLY key... certainly. Still there's a lot we can do about it, and that is a field where our own decisions can have quite a positive outcome.<br /><br />E pronto, chega de discurso... horinha da janta com verdurinha tanta! :)Rui leprechaunhttps://www.blogger.com/profile/09656865034470286491noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-12040980312432461732010-10-18T16:44:49.575+01:002010-10-18T16:44:49.575+01:00"Mas penso que estão muito (muito) abaixo dos..."Mas penso que estão muito (muito) abaixo dos 50%."<br /><br />Menos de 50%, mais de 50%? A dúvida instala-se:<br /><br />http://jornal.publico.pt/noticia/18-10-2010/medicamentos-a-medida--de-todos-os-clientes-mesmo-que-nao-estejam-doentes-20415539.htm<br /><br />Até parece que a jornalista estava a ouvir a conversa.NGhttps://www.blogger.com/profile/13322893969250802891noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-14627840529778216112010-10-18T12:50:07.478+01:002010-10-18T12:50:07.478+01:00Food, simple food is the key... who can ignore thi...<i>Food, simple food is the key... who can ignore this plain reality?</i><br /><br />Os estudos relacionados com a dieta alimentar são os de pior qualidade de todos. Just saying.Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-39573058778710619162010-10-18T12:48:13.527+01:002010-10-18T12:48:13.527+01:00Ou tomas muito lixo, ou estás a exagerar na percen...<i>Ou tomas muito lixo, ou estás a exagerar na percentagem.</i><br /><br />E agora é crime retoricalizar um pouco o meu discurso? Sim, pode ser que o Ibuprofeno seja porreiro, mas se ainda és daqueles que acreditam que o Prozac seja mais do que um placebo, estás enganado. Ou que não apanhar sol protege-te de cancro da pele, ou que resolver puzzles é bom para o Alzheimer, etc.<br /><br /><i>Mas penso que estão muito (muito) abaixo dos 50%.</i><br /><br />Pois, mas aquilo que tu pensas não me é muito relevante neste caso...<br /><br />Of course, não vejo "alternativas" a esta doença metodológica que não seja trabalhar (no duro) na sua cura.Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-70461230981942642332010-10-18T09:01:08.318+01:002010-10-18T09:01:08.318+01:00Barba,
«Mas lá que é uma merda pensar que 50% ou ...Barba,<br /><br /><i>«Mas lá que é uma merda pensar que 50% ou mais dos medicamentos que tomas não serem lá grande coisa para as tuas maleitas, ai isso é.»</i><br /><br />Ou tomas muito lixo, ou estás a exagerar na percentagem. Ibuprofen, paracetamol e aspirina funcionam bem para as dores e febre. As vacinas e os antibióticos salvam a vida a muita gente, e se bem que os últimos sejam receitados mais vezes do que é necessário, a alternativa (de esperar por infecções oportunistas ou de diagnosticar em detalhe todas as infecções) seria muito mais dispendiosa e prejudicial.<br /><br />O único caso desses que me ocorre, comigo, foi uma pomada que o senhor da farmácia me receitou e que, quando fui ao oftalmologista, o médico me disse que não era nada daquilo que eu devia usar. Mas isso, admito, foi mais burrice minha do que culpa do medicamento.<br /><br />É claro que há medicamentos de treta. Se não houvesse, eu desconfiava era dos métodos para detectar esses casos. Mas penso que estão muito (muito) abaixo dos 50%.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-24395349558482752792010-10-18T04:59:44.204+01:002010-10-18T04:59:44.204+01:00Por fim, não posso deixar de insistir naquele que ...Por fim, não posso deixar de insistir naquele que é o meu leitmotif em todas estas discussões que envolvem a saúde humana, onde continuo ferrenhamente hipocrático. Como pode alcançar o tal estado de bem-estar quem não se sabe alimentar? Este é o bê-a-bá, e não há volta a dar-lhe, pelo menos enquanto continuarmos a ser humanos de carne e osso e não cyborgs ou avatares!<br /><br />Food, simple food is the key... who can ignore this plain reality?<br /><br />If you so believe, eat healthy to fully live!!!<br /><br /><a href="http://www.ted.com/talks/lang/por_pt/jamie_oliver.html" rel="nofollow">Ensinar alimentação a todas as crianças</a>Rui leprechaunhttps://www.blogger.com/profile/09656865034470286491noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-44027263143220550452010-10-18T04:59:08.785+01:002010-10-18T04:59:08.785+01:00Mas lá que é uma merda pensar que 50% ou mais dos ...<i>Mas lá que é uma merda pensar que 50% ou mais dos medicamentos que tomas não serem lá grande coisa para as tuas maleitas, ai isso é.</i><br /><br /><br />Há algo muitíssimo mais preocupante do que isso, que é o facto de actualmente a "cash cow" dos laboratórios farmacêuticos estar nas drogas com acção sobre o sistema nervoso central, que há alguns anos ultrapassaram os antibióticos na lista dos medicamentos mais vendidos.<br /><br />Ora se tão pouco sabemos ainda sobre o corpo físico - a moderna medicina é uma ciência ainda balbuciante, pese embora todo o aparato tecnológico de que se rodeia - muito mais desconhecemos os intrincados e subtis mecanismos que regem o funcionamento do cérebro, não obstante toda a investigação que mal tocou a ponta desse enorme icebergue.<br /><br />Esta questão acerca dos grandes laboratórios farmacêuticos também não pode ser dissociada do modelo económico vigente, para o qual o principal objectivo das empresas é o lucro e a satisfação dos interesses dos seus accionistas. Pessoalmente, sempre achei muito estranha uma tal visão, pois no meu desconhecimento da ciência económica pensava que o foco principal de qualquer empresa estaria centrado no seu público alvo ou consumidores, bem como nos seus trabalhadores e staff. A satisfação de uns e de outros, na medida do possível, é que iria gerar uma procura crescente dos produtos ou serviços e, consequentemente, o tal lucro e a riqueza dos accionistas, incluindo aqui os próprios colaboradores.<br /><br />Bem, esta é talvez uma visão algo ingénua e idealista, mas parece que já se começa a verificar, agora que se vai falando da responsabilidade social e ambiental das empresas e existe mesmo um sector específico nos mercados financeiros para aquelas que cumprem esses requisitos.<br /><br />Anyway... regressando ao tema da saúde, a questão que coloquei na intervenção anterior é mesmo o ponto base e central, e só a partir daí será possível avançar na investigação honesta e credível que garanta o tal princípio ético do "primum non nocere". Aliás, a exigente definição da OMS corresponde de facto ao conceito que também estava na base da antiga medicina chinesa, para a qual a saúde devia ser a norma e a doença a excepção.<br /><br /><i>Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.</i><br /><br />Grosso modo, isto equivale igualmente à noção de saúde perfeita na medicina ayurvédica, sendo que nela o mental precede o físico e daí a minha inquietação acerca de toda a enorme panóplia de anti-depressivos, tranquilizantes, ansiolíticos, barbitúricos, estimulantes e tantos outros, a maioria dos quais não são receitados por especialistas - neurologistas, psiquiatras - mas por médicos de clínica geral.<br /><br />Porém, apesar do papel da livre escolha individual, que obviamente pressupõe informação consciente - a big if! - o certo é que me tenho vindo a aperceber cada vez mais da importância fulcral dos mecanismos sociais, que creio serem hoje em dia os dominantes naquilo que se refere aos cuidados de saúde. Por exemplo, agora que se fala em diminuir ou racionalizar as despesas no sector da saúde, mas que melhor maneira haverá de o fazer senão ensinando as pessoas, logo desde a infância, a saberem cuidar de si próprias e valorizarem esse estado de <i>bem-estar físico, mental e social</i>?<br /><br />Essa dependência excessiva e potencialmente perigosa das drogas psicoactivas, claramente receitadas em excesso e em casos onde seriam dispensáveis, pode ser muito diminuída com a aprendizagem de técnicas simples de autocontrolo emocional e relaxamento. Creio que já existem programas destes em alguns países, e mesmo em Portugal a Univ. Fernando Pessoa apresentou recentemente uma proposta ao Min. Educação nesse sentido.<br /><br />(continua)Rui leprechaunhttps://www.blogger.com/profile/09656865034470286491noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-48628041095974500622010-10-18T02:01:00.247+01:002010-10-18T02:01:00.247+01:00"dar-te-ha"
"regeita"
"pe..."dar-te-ha"<br />"regeita"<br />"permissa "<br />"faze"<br />"aprecebes"<br />"escluir"<br /><br />Pôrra!<br /><br />Ó João, vê lá se começas a escrever como deve ser! Esta casa é fandanga mas quando aqui entras, ao menos, limpa as botas.NGhttps://www.blogger.com/profile/13322893969250802891noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-84597537918601266332010-10-18T01:59:31.401+01:002010-10-18T01:59:31.401+01:00Este comentário foi removido pelo autor.NGhttps://www.blogger.com/profile/13322893969250802891noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-79599089852140601012010-10-18T01:49:16.125+01:002010-10-18T01:49:16.125+01:00Até que ponto não tentas tirar dividendos dos erro...<i>Até que ponto não tentas tirar dividendos dos erros cientificos para pagar as cerejas que escolhes? Olha que é uma ilusão se pensas que podes saber à priori quem está a mentir e quem não esta. - na melhor das hipoteses podes escluir os estudos qeu são patrocinados por partes interessadas, mas aí tambem ias perder muita coisa boa, ja que nem as farmaceuticas podem mentir o tempo todo.</i><br /><br />Mas lá que é uma merda pensar que 50% ou mais dos medicamentos que tomas não serem lá grande coisa para as tuas maleitas, ai isso é.<br /><br />Quanto às cerejas, infelizmente, não consigo escolhê-las. Mas quando me fazem "ultimatos" argumentativos a partir de certos "estudos", só me dá vontade de rir.Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-23345930500785570172010-10-17T22:25:34.654+01:002010-10-17T22:25:34.654+01:00Alfredo,
«Basta conhecer a origem cultural da ast...Alfredo,<br /><br /><i>«Basta conhecer a origem cultural da astrologia para concluir que nada há nela de sobrenatural, seja o que for que isso signifique.»</i><br /><br />Mas penso que o mesmo se pode dizer das religiões em geral. Eu também concluo que o sobrenatural não é um estado real das coisas mas uma invenção humana, como a magia, a astrologia, os espíritos, os deuses, etc.<br /><br />O que nos traz novamente ao mesmo problema: não há justificação para concluir que a religião cristã é fundamentalmente diferente de todos estes fenómenos culturais.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-23446339023198800412010-10-17T21:56:47.698+01:002010-10-17T21:56:47.698+01:00Caro Alfredo
«Dado que não encontro razões para s...Caro Alfredo<br /><br />«Dado que não encontro razões para subscrever a afirmação de que a influência da astrologia sobre as pessoas tem causas sobrenaturais»<br /><br />Existe aqui um equívoco. Eu falo na situação hipotética de um terceiro fazer tal alegação. E parto do princípio que o Alfredo não subscreve tal alegação. Se fosse esse o caso, esta situação hipotética perderia o seu valor neste diálogo.<br /><br /><br />« - nem creio que afirmem isto os astrólogos -»<br /><br />embora isto seja irrelevante para a pergunta que fiz, sei que posso discordar. Já conheci duas pessoas que fizeram cursos de astrologia com astrólogos "importantes" na nossa praça. Alguns dos astrólogos atribuiem o poder da astrologia a causas sobrenaturais.<br /><br />«parece-me que a ciência perderia o seu tempo nesta investigação.»<br /><br />creio que o Alfredo pretendeu com isto responder à questão que coloquei, mas a questão não foi essa.<br /><br />Se alguém alega que a Astrologia é verdadeira, e as suas causas são sobrenaturais, um cientista pode, enquanto cientista, afirmar publicamente que tal alegação é falsa.<br /><br />Se o fizer, o Alfredo acredita que o cientista comete um erro? Quere não podendo a ciência pronunciar-se sobre o sobrenatural, não pode o cientista, enquanto tal, dizer que a alegação segundo a qual a astrologia é verdadeira devido a causas sobrenaturia é falsa?<br /><br />«Basta conhecer a origem cultural da astrologia para concluir que nada há nela de sobrenatural, seja o que for que isso signifique.»<br /><br />Eu concordo com o Alfredo. Mas quem acredita na astrologia discordará.<br /><br />Existe algum critério objectivo para avaliar a origem cultural de uma crença relacionada com o sobrenatural e em função disso rejeitar liminarmente tal crença?<br /><br />Se o Alfredo propuser critérios que cumpram este objectivo - não duvido que haverão - a conversa tornar-se-á bem mais interessante.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-68431913652007874442010-10-17T21:21:58.552+01:002010-10-17T21:21:58.552+01:00Alfredo:
""1. “A vida humana começa no ...Alfredo:<br /><br />""1. “A vida humana começa no período da fecundação”;"<br /><br />Esta é um berbicacho maior para si que para mim. A vida humana, a individual, começa quando algures por essa altura. Não tem um momento definido. A ciencia vive bem com gradações deste genero. Meias consciencias, meias vidas, etc. A religião é que quer que tudo seja absoluto. MAs é absurdo.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-59602699464960967732010-10-17T21:16:00.546+01:002010-10-17T21:16:00.546+01:00Barba:
Até que ponto não tentas tirar dividendos ...Barba:<br /><br />Até que ponto não tentas tirar dividendos dos erros cientificos para pagar as cerejas que escolhes? Olha que é uma ilusão se pensas que podes saber à priori quem está a mentir e quem não esta. - na melhor das hipoteses podes escluir os estudos qeu são patrocinados por partes interessadas, mas aí tambem ias perder muita coisa boa, ja que nem as farmaceuticas podem mentir o tempo todo.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-45608387181753872512010-10-17T21:12:42.515+01:002010-10-17T21:12:42.515+01:00"1. “A vida humana começa no período da fecun..."1. “A vida humana começa no período da fecundação”; <br />2. “A eutanásia é a melhor solução para os doentes de Alzheimer”, <br />3. “A eutanásia é a melhor solução para os doentes mentais.”; <br />4. “A nona sinfonia de Beethoven é a melhor de todas as sinfonias deste autor”; <br />5. “A arte contemporânea é absolutamente incompreensível e inútil”<br />6. “Com a morte o ser humano desfaz-se no nada absoluto”"<br /><br />Nas questoes que não envolvam uma escolha pura a ciencia dar-te-ha a melhor resposta.<br /><br />PAra ja regeita essas perguntas porque não parecem ter resposta. O erro esta em considerar que existe uma resposta absoluta, porque por exemplo para mim, um radical, vejo que seja pouco provavel definir um padrão que diga qual é o critério maximo porque cada uma das afirmações possa ser julgada. Isto por um lado.<br /><br />Por outro sou humano. E sei que o melhor para mim não é o melhor para o peixe. E o melhor para mim não é o melhor para o universo. Porque eu valorizo a vida e posso e devo usar esse criterio se quero avaliar o bem dos outros.<br /><br />E aí temos que a ciencia, ja nos dias de hoje nos pode ajudar a tomar decisões.<br /><br />Enquanto fizeres questões abertas e mal definidas (melhor para quem? Melhor para qu^?) não te devias surpreender de não haver respostas. E é por isso qeu são questões que não são e provavelmetne nunca serão (é a minha opinião) cientificas. São de facto perguntas feitas pela metade. Abertas. PArecem completas mas so são se aceitares a permissa de ser melhor para alguem e depois para quem. Para o doente com Alzheimer ha uma faze que a morte era o melhor. A natureza encarrega-se disso apenas um pouco depois de uma mente humana o poder saber. No entanto isso vai contra padroes morais da sociedade que so podem ser alterados com muito cuidado e sem ser ad-hoc. E podias continuar por ai fora.<br /><br />So não te aprecebes que essas questões são questões abertas porque pensas que ha um deus que é tudo. E tudo é avaliado em função da presumida vontade desse deus. Mas tenta não assumir que sabes o qeu deus quer e vais ver que nem precisas de fingir que ele não existe para ver que tenho razão.<br /><br />Se fechares essas questões elas não passam a ser passiveis de ser respondidas cientificamente (pelo menos em rigor), mas passam a ser tão cientificas como o estudo da consciencia ou da anestesiologia.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-72692421286504387332010-10-17T21:10:59.730+01:002010-10-17T21:10:59.730+01:00Caros Ludwig e João Vasco,
"Se alguém alegar...Caros Ludwig e João Vasco,<br /><br />"Se alguém alegar que a astrologia é verdadeira, mas que a influência dos astros sobre as pessoas tem causas sobrenaturais, a ciência pode ou não pronunciar-se sobre tal alegação?"<br /><br /> Dado que não encontro razões para subscrever a afirmação de que a influência da astrologia sobre as pessoas tem causas sobrenaturais - nem creio que afirmem isto os astrólogos - parece-me que a ciência perderia o seu tempo nesta investigação. Basta conhecer a origem cultural da astrologia para concluir que nada há nela de sobrenatural, seja o que for que isso signifique.<br /><br /> Saudações,<br /><br /> Alfredoalfredo dinishttps://www.blogger.com/profile/11094799994161509856noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-82982108611832290552010-10-17T15:16:08.494+01:002010-10-17T15:16:08.494+01:00Anyway… e para complicar ou tornar ainda mais atra...Anyway… e para complicar ou tornar ainda mais atraente tudo isto, é possível que exista uma falha surpreendentemente muito simples no actual modelo atómico da matéria e isso tem implicações vastíssimas no modo como entendemos o universo. A expansão deste, prevista pelo modelo de Friedman-Lemaitre e mais tarde confirmada na lei de Hubble, poderá ser apenas uma consequência desse erro original, que reside numa subtileza bem natural… nada é eterno, afinal. Tudo o que tem princípio fenece e tem um fim, será a matéria assim?<br /><br />Bem, mas aqui já penetramos no futuro… desse Tao luminoso e obscuro!<br /><br /><b>All things are born of being.<br />Being is born of non-being.</b><br /><br />And this non-being surely exists within the universe and, well, guess how we name it… spelled backwards is man’s best friend or so they say! :)<br /><br />Eu cá prefiro o gatinho…<br /><br />Rui leprechaun<br /><br />(…que me arranha malandrinho! :))Rui leprechaunhttps://www.blogger.com/profile/09656865034470286491noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-3633823399261820802010-10-17T15:15:57.661+01:002010-10-17T15:15:57.661+01:00Se deus existe, é natural que exista. É algo natur...<i>Se deus existe, é natural que exista. É algo natural, não é "sobre"natural. É algo que existe neste universo, e por universo definimos como "tudo o que existe". Ora se deus está "fora" desta definição, então por definição "não existe".</i><br /><br /><br />Hummm… isso soa mais a uma habilidade semântica do que a uma refutação filosófica ou científica. Afinal, se aceitarmos o modelo da gravidade quântica de Hawking-Hartle, com o “instanton da ervilha” ou a flutuação quântica original, estamos a validar o velho conceito universal da “creatio ex-nihilo”, como Hawking repetidamente afirma:<br /><br /><i>…the universe would quite literally be created out of nothing: not just out of the vacuum, but out of absolutely nothing at all, because there is nothing outside the universe.</i><br /><br />A questão aqui é que esse Nada se refere à ausência absoluta da matéria-energia e do espaço-tempo… e poderá existir algo para além dessas entidades que definem o universo? De certa forma, toda esta interminável discussão acerca de Deus se reduz ao mistério do Vazio que tudo preencheu… ou o Tao que princípio ao mundo deu!<br /><br /><i>The Tao is like the eternal void:<br />filled with infinite possibilities.<br />It is hidden but always present.<br />I don't know who gave birth to it.<br /><b>It is older than God.</b></i><br /><br />Logo, estamos de facto a tentar discutir algo para o qual não há resposta no campo da ciência, tal como a concebemos. Ou ainda, não é o conceito religioso de Deus que mais interessa e é inútil ou mera perda de tempo teorizar sobre isso. Afinal, se o fito da ciência e do espírito humano é desvendar e conhecer a última realidade − uma indagação que já vem de muito longe! − aquilo que mais nos devia fascinar é a mesmíssima coisa que desde sempre motivou a pesquisa ou especulação filosófica e metafísica: qual a natureza do Vazio primordial, ou como pode o Nada originar tudo?!<br /><br /><i>In the beginning was the Tao.<br />All things issue from it;<br />all things return to it.<br />To find the origin,<br />trace back the manifestations.</i><br /><br />Meaning… não tem importância nenhuma se o Deus das religiões existe ou não, mas é vital penetrar nesse outro segredo ignoto das origens, acerca do qual Big Bang e flutuações quânticas nada nos dizem… ainda! É claro que chamar-lhe Tao ou Deus, Vazio ou Nada, Espírito ou Alma-Mater é irrelevante. Não é de nomes ou convenções que se trata, mas sim daquele que é quiçá o objectivo último de todo o conhecimento, logo da Ciência que poderá talvez substituir aqui a Religião nesta busca imemorial do “fiat lux” original.<br /><br />Tem-se afirmado neste blog que muitas das antigas questões filosóficas têm sido progressivamente resolvidas pela ciência, à medida que aumenta a nossa compreensão do universo. Deveras, talvez este fascínio das origens seja aquela interrogação que mais longo tempo irá permanecer no campo metafísico, antes que possa ser desvendada de uma forma que actualmente não podemos imaginar.<br /><br />Logo, sim, nesse sentido Deus é de facto uma hipótese científica, ainda que não possamos nela avançar muito mais senão filosoficamente… since the beggining of history!<br /><br /><a href="http://www.leaderu.com/offices/billcraig/docs/ultimatequestion.html" rel="nofollow">Ultimate Question of Origins</a><br /><br />Still, Hawking strongly disagrees:<br /><br /><i>Because there is a law such as gravity, the universe can and will create itself from nothing. Spontaneous creation is the reason there is something rather than nothing, why the universe exists, why we exist.</i><br /><br />So gravity here equals God, it seems… Tao is gravity, may be! :)<br /><br />O que aliás é uma ideia interessantíssima, já que a gravidade, cuja energia é negativa segundo o próprio Hawking também teoriza, é a força atractiva universal... um <i>ab initio</i> bem paradoxal!<br /><br /><br />(continua)Rui leprechaunhttps://www.blogger.com/profile/09656865034470286491noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-34491504468423769332010-10-17T03:27:17.565+01:002010-10-17T03:27:17.565+01:00Ver este artigo da Atlantic, Lies Damned Lies and ...<i>Ver este artigo da Atlantic, Lies Damned Lies and Medical Science onde se chega à conclusão de que 90% ou mais de estudos científicos da medicina são treta. É algo preocupante (e que eu tenho repetido bastante em relação a outros campos científicos tão ou menos rigorosos adivinha quais...)</i><br /><br /><br />Ora bem, a Climatologia por certo vem a cabeça... easy! :)<br /><br />No que concerne a ciência médica, vai ter mesmo de haver um regresso à origem, ou seja, o seu objecto primário de estudo é a saúde e NÃO a doença! Mas claro que antes que tal aconteça, primeiro teremos ainda de regressar aos aforismos hipocráticos hoje quase inteiramente desprezados na prática médica e que se encaram apenas como curiosidades de museu. And yet, they are so real nowadays as they were millenia ago.<br /><br /><b>Que o teu alimento seja o teu medicamento.</b> e <b>Primum non nocere.</b><br /><br />Depois, a tal "natura medicatrix" terá de ser novamente tomada a sério, o que também significa que as famosas remissões espontâneas serão, finalmente, um campo de estudo profícuo e muitíssimo benéfico.<br /><br />Juntamente com isto, a ainda incipiente medicina mente-corpo irá ter uma influência crescente em toda a prática médica, aliando princípios milenares de auto-conhecimento e controlo emocional com as descobertas cada vez mais reveladoras acerca do funcionamento do cérebro, da mente e da consciência.<br /><br />So these are very exciting times ahead, e pessoalmente creio que este recentrar "filosófico" das ciências médicas será ainda bem mais importante do que os sempre tão apregoados avanços tecnológicos mais o progresso da investigação em muitos campos, para além da eterna esperança, continuamente adiada, das drogas milagrosas que tudo curam... but how can they unless we truly know what being healthy means?!<br /><br />Sim, a ciência é de facto uma actividade humana com muito de subjectivo, afinal outra tentativa de alcançar o conhecimento universal, simbolizado pela árvore do Bem e do Mal.<br /><br />Uma tal tentativa não é de agora, se bem que seja natural supor que nos encontramos hoje mais perto desse objectivo do que outrora. Ainda assim, talvez muito daquilo que rejeitamos, rotulando-o de "conhecimento pré-científico" ou mero empirismo, na melhor das hipóteses, esteja afinal bem mais próximo da <i>scientia</i> do que aquilo que supomos. Deveras, até essa vilipendiada astrologia - "o estudo dos astros" -, cujo significado real é agora ignorado, está em vias de ser recuperada no seu sentido original - o de que o movimento e a posição dos corpos celestes têm uma influência directa sobre o nosso planeta, tal como sucede com a Lua e as marés e o Sol e o clima.<br /><br />O mais interessante é que são os estudos de alguns astrofísicos ligados à climatologia que começam a redescobrir esses laços ignotos mas outrora conhecidos ou intuídos, segundo o princípio da interdependência ou conexão universal... a base autêntica da primitiva ciência astrológica!<br /><br /><a href="http://dx.doi.org/10.1016/j.jastp.2010.04.015" rel="nofollow">Empirical evidence for a celestial origin of the climate oscillations and its implications</a><br /><br />Yes! quite interesting times lie behind and ahead... things are as they are, neither good or bad! :)Rui leprechaunhttps://www.blogger.com/profile/09656865034470286491noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-36581347567488142092010-10-17T00:55:30.015+01:002010-10-17T00:55:30.015+01:00E de pensar que alguém que escreve "O cristia...E de pensar que alguém que escreve "O cristianismo foi inventado num tempo mais ingénuo" também escreve artigos sobre "Pensamento Crítico".Lucashttps://www.blogger.com/profile/02515186017263921231noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-59522415678502612672010-10-16T20:16:55.823+01:002010-10-16T20:16:55.823+01:00Caro Alfredo,
no texto que deu origem a este o L...Caro Alfredo, <br /><br />no texto que deu origem a este o Ludwig fez uma pergunta que me parece particularmente pertinente, mas para a qual não encontrei resposta.<br /><br />Se alguém alegar que a astrologia é verdadeira, mas que a influência dos astros sobre as pessoas tem causas sobrenaturais, a ciência pode ou não pronunciar-se sobre tal alegação?João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-75434719236946169162010-10-16T17:15:10.834+01:002010-10-16T17:15:10.834+01:00Quem rejeita são as pessoas que, praticando ciênci...Quem rejeita são as pessoas que, praticando ciência, olham para essas coisas e dizem<br />A Medicina chinesa é um disparate e a Cientologia uma doutrina válida<br /><br />Quanto a «o vosso sistema monoteísta», se considerar que se pode falar num sistema monoteísta, o que quer que isso seja, um sistema monoteísta <br />tri-partido em pai, filhós e essências variadas?<br /><br />Qual a natureza do filho? <br />Algures no século V a heresia ariana foi varrida como ramo da igreja de cristo<br /><br /><br />Se a divindade de Cristo é posta em dúvida...», põe-se em dúvida o fundamento do cristianismo, recordando a doutrina de Ário (256-336), sacerdote de Alexandria e depois bispo, que desde 318 negou a divindade da segunda pessoa da Santíssima Trindade, o Verbo.<br /><br />OS Mórmõesmões ou Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias também prega a separação de Deus que é pai, Jesus Cristo que é filho literal na carne e Espírito Santo que é o que testifica aos homens as coisas de Deus.Mea Culpa Mea Maxima Culpa Miserere Dominus Meohttps://www.blogger.com/profile/17629115283739278600noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-39951735688465928652010-10-16T17:15:07.493+01:002010-10-16T17:15:07.493+01:00E o que eu estou a dizer é que se programasses um ...<i>E o que eu estou a dizer é que se programasses um robô com inteligência suficiente para fazer ciência, lhe desses essas hipóteses e os dados de que dispomos, o robô também rejeitaria esses disparates.</i><br /><br />Tens a certeza? Olha que se o não o fizesse, os construtores diriam "fizemos algo mal". O critério da construção de tal inteligência é a inteligência humana. Isto é a prisão na qual estamos metidos, por definição. E se o não fizesse, e houvesse depois um diálogo entre o robô e os humanos sobre as razões de assim ser, seria o resultado mais ou menos objectivo?<br /><br />É um robô um ser "objectivo"?<br /><br />Claro que não.<br /><br /><i>Mas parece-me que a tua objecção...</i><br /><br />Nada a ver. A minha objecção é sobre a visão utópica e irrealista de considerar que qualquer actividade humana tem acesso a verdades objectivas, i.e., que <i>são</i> actividades objectivas. Estou a usar o termo "objectivo" no seu sentido rigoroso, e não no comum jargão da plebe que se deve ler "com algum rigor, respeito pelos factos, confirmado por independentes, etc."Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-33425535241355957992010-10-16T17:05:03.198+01:002010-10-16T17:05:03.198+01:00Barba,
«Mas isto é irrelevante para o que eu esto...Barba,<br /><br /><i>«Mas isto é irrelevante para o que eu estou a dizer. O que te estou a dizer é que a "ciência" não rejeita coisa alguma. Quem rejeita são as pessoas que, praticando ciência, olham para essas coisas e dizem "que disparate".»</i><br /><br />E o que eu estou a dizer é que se programasses um robô com inteligência suficiente para fazer ciência, lhe desses essas hipóteses e os dados de que dispomos, o robô também rejeitaria esses disparates. O ponto comum aqui não é serem pessoas, porque umas rejeitam e outras não. O ponto comum aqui é o método usado para avaliar essas hipóteses. É esse método que chamamos ciência.<br /><br />Mas parece-me que a tua objecção é como, se alguém dizer que "a língua portuguesa normalmente coloca o sujeito antes do verbo”, retorquir que não, que são as pessoas que falam Português que fazem isso, e não a língua. Ou talvez como dizer que não é o Sol que se põe, mas a Terra que gira...Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.com