tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post3261328301794499816..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: O conflito.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger48125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-8764748825500025862008-04-14T23:48:00.000+01:002008-04-14T23:48:00.000+01:00Caro António ParenteO CERN não é um laboratório da...Caro António Parente<BR/><BR/>O CERN não é um laboratório daqueles de vão de escada, que se compra umas coisitas e se faz experiências como nos outros sítios. É um laboratório caríssimo, mantido por vários países e com a colaboração de mais que muitos cientistas. <BR/><BR/>Uma das coisas difíceis de reproduzir no CERN é... o CERN. Por ser tão caro e tão complexo. O mesmo se aplica a quase qualquer dos outros grandes reactores em todo o mundo. <BR/><BR/>Dito isto, o que me aborrece é que você trate os cientistas como desonestos à partida: eles têm fé (e não factos) no que comunicam, são fechados à comunidade. Mas isto é demais: como o CERN é aparentemente o único a conseguir fazer esta experiência (você é que o disse, que eu não sei), isto abre caminho para que dezenas de cientistas cometam a mega-fraude de dizer coisas que assim o não são... fantástico! <BR/><BR/>Não contente com isto, mais à frente quando o Ludwig diz que você nem tem que entender, mas só ler o manual de instruções, você diz que o que os cientistas lhe pedem é fé... você anda um pouco confuso, na minha opinião.Abobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-37614109808505865562008-04-14T23:17:00.000+01:002008-04-14T23:17:00.000+01:00Este comentário foi removido pelo autor.leandro ribeirohttps://www.blogger.com/profile/02374582297652404622noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-75635632452657925012008-04-14T23:04:00.000+01:002008-04-14T23:04:00.000+01:00LeandroNo caso do bosão de Higgis parece que o CER...Leandro<BR/><BR/>No caso do bosão de Higgis parece que o CERN é o único a conseguir produzir a experiência. Não há outro laboratório no mundo que o consiga fazer. <BR/><BR/>E esta, hein???!!! ;-)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-1451368626881113072008-04-14T12:19:00.000+01:002008-04-14T12:19:00.000+01:00antónio parente:Eu opto pelo segundo caso. E não m...antónio parente:<BR/><BR/><I>Eu opto pelo segundo caso. E não me venha falar nos "papers", nos "referees" e noutras coisas semelhantes dado que isso cheira-me a religião e a hierarquia. Na Igreja Católica também temos o "nada obsta" e o "imprima-se", temos uma comissão de "referees", etc.</I><BR/><BR/>Fiquei com esta no miolo para abordar e não queria deixar de comentar (o resto da discussão já vai com muitas páginas para que eu tente apanhar o comboio):<BR/><BR/>Este comentário demonstra as confusões que existem relativas ao modo como se trabalha em ciência.** É, claro, absolutamente impossível que cada indivíduo teste tudo o que a ciência diz, mas isso não significa que ninguém o faça - e não, não são as comissões de arbitragem que o fazem. O que os <I>referees</I> fazem é avaliar a qualidade do estudo e do artigo, a coerência das conclusões, o cuidado com as variáveis em análise, a qualidade do trabalho experimental, etc. Depois do estudo publicado, outros laboratórios ter-lhe-ão acesso. Daqui poderá resultar uma de várias coisas:<BR/><BR/>a) o estudo refere-se a fenómenos que não interessam nem ao menino Jesus e ninguém lhes liga. Não são verificados ou refutados, mas também não servem para nada;<BR/><BR/>b) o estudo refere-se a algo que é recebido como interessante, importante e/ou controverso, e vários laboratórios se apressam a reproduzi-lo para poder verificá-lo ou contestá-lo;<BR/><BR/>c) os resultados do estudo servem outros estudos independentes e, caso estejam errados, serão detectados pelos estudos posteriores.<BR/><BR/>Um caso ilustrativo é o caso da fusão a frio. Já alguns laboratórios afirmaram ter conseguido a fusão a frio e há dezenas de artigos <I>peer-reviewed</I> a relatar resultados positivos aqui e ali. No entanto, enquanto um determinado processo de obter fusão a frio não for reprodutível em qualquer laboratório, ninguém vai andar a berrar que "é possível".<BR/><BR/>* No entanto tens razão numa coisa: não há dogmas em ciência, mas há dogmas em cientistas. Julgo que já leste o "Mais Rápido que a Luz", que ilustra bem o modo dogmático como algumas dessas comissões trabalham.leandro ribeirohttps://www.blogger.com/profile/02374582297652404622noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-15562635617272111562008-04-14T12:14:00.000+01:002008-04-14T12:14:00.000+01:00Este comentário foi removido pelo autor.leandro ribeirohttps://www.blogger.com/profile/02374582297652404622noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-58289441287605601982008-04-13T14:23:00.000+01:002008-04-13T14:23:00.000+01:00António Parente:"Não é como o milagre de Fátima on...António Parente:<BR/><BR/>"Não é como o milagre de Fátima onde encontramos pessoas que dizem "vi o Sol dançar" e outras negam o fenómeno. Por isso, a Igreja diz que Fátima não é matéria de fé. Só aceita quem quer."<BR/><BR/><BR/>Posso estar errado, mas penso que em Portugal os católicos têm mais fé na Nossa Senhoara de Fátima do que nos dogmas da fé Católica.<BR/><BR/>AntónioAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-85923309584106853982008-04-13T14:03:00.000+01:002008-04-13T14:03:00.000+01:00"e porque é que os testemunhos do Sol a dançar não..."e porque é que os testemunhos do Sol a dançar não são credíveis?"<BR/><BR/>porque são considerados uma revelação privada e não existe unanimidade em quem presenciou.<BR/><BR/>"testemunhos de sereias, bruxas, e do Adamastor? Também há testemunhos disto tudo, porque é que os da Ressurreição é mais credível?"<BR/><BR/>O caso do Adamastor ficou resolvido há uns séculos, conforme sabe.<BR/><BR/>Quanto ao resto convido-o a fazer uma reflexão pessoal sobre o que torna um testemunho credível. <BR/><BR/>Sem preconceitos, apenas com uma atitude filosófica aberta. Coloque o Adamastor no banho e as sereias dentro do armário para se sentir mais livre.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-72384094412516797122008-04-13T13:33:00.000+01:002008-04-13T13:33:00.000+01:00Ludwig"Os Cristãos não apregoam um caso invulgar d...Ludwig<BR/><BR/>"Os Cristãos não apregoam um caso invulgar de morte aparente em que o paciente foi incorrectamente diagnosticado. Defendem um milagre em que Jesus terá morrido, de forma final e definitiva, mas que "venceu a morte"."<BR/><BR/>o meu comentário é excessivamente longo e resolvi fazer um post com eletimshelhttps://www.blogger.com/profile/07242498964477650593noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-88220254505408079962008-04-13T12:53:00.000+01:002008-04-13T12:53:00.000+01:00"são mais credíveis", queria eu escrever."são mais credíveis", queria eu escrever.ardoRichttps://www.blogger.com/profile/11034320697611212733noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-47069678374199942892008-04-13T12:52:00.000+01:002008-04-13T12:52:00.000+01:00António Parente,e porque é que os testemunhos do S...António Parente,<BR/><BR/>e porque é que os testemunhos do Sol a dançar não são credíveis?<BR/><BR/>testemunhos de sereias, bruxas, e do Adamastor? Também há testemunhos disto tudo, porque é que os da Ressurreição é mais credível?<BR/><BR/>Ricardo SilvaardoRichttps://www.blogger.com/profile/11034320697611212733noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-66425481372717977562008-04-13T12:24:00.000+01:002008-04-13T12:24:00.000+01:00É justificada sim, Ludwig. Há testemunhos que conf...É justificada sim, Ludwig. Há testemunhos que confirmam a Ressurreição de Jesus e quem é cristão acredita que são testemunhos credíveis. <BR/><BR/>Não é como o milagre de Fátima onde encontramos pessoas que dizem "vi o Sol dançar" e outras negam o fenómeno. Por isso, a Igreja diz que Fátima não é matéria de fé. Só aceita quem quer.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-23421798204139413912008-04-13T08:43:00.000+01:002008-04-13T08:43:00.000+01:00Leprechaun,Os Cristãos não apregoam um caso invulg...Leprechaun,<BR/><BR/>Os Cristãos não apregoam um caso invulgar de morte aparente em que o paciente foi incorrectamente diagnosticado. Defendem um milagre em que Jesus terá morrido, de forma final e definitiva, mas que "venceu a morte".<BR/><BR/>Essa conclusão não é justificada pelos dados.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-41296905083507163762008-04-13T07:28:00.001+01:002008-04-13T07:28:00.001+01:00prometer lerprometer lerAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-58752173297684767102008-04-13T07:28:00.000+01:002008-04-13T07:28:00.000+01:00LudwigNão se meta com o espiritismo, como parece s...Ludwig<BR/><BR/>Não se meta com o espiritismo, como parece sugerir o Leprechaun. Tive o azar de o fazer num dos 367 blogues que já iniciei e fechei e caiu-me lá a comunidade espírita portuguesa. Só os acalmei depois de prometer o Kardec de fio a pavio, o que não consegui ainda por falta de tempo. Junto deles o Doutor Perspectiva é um menino de coro.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-17738762849623136922008-04-13T02:49:00.000+01:002008-04-13T02:49:00.000+01:00...a afirmação "Jesus ressuscitou". Isto é obviame...<I>...a afirmação "Jesus ressuscitou". Isto é obviamente um problema científico, mesmo que eventualmente a ciência não lhe pudesse dar resposta.</I><BR/><BR/><BR/>Exacto! Mas a ciência já deu, pelo menos parcialmente, resposta a essa afirmação. E sem ter de recorrer aos simples relatos históricos, como o muito conhecido episódio do soldado grego que Platão narra na "República".<BR/><BR/>Falo aqui do estado de morte aparente, que deveras pode ser tão quase real que é indetectável por electrocardiograma e mesmo electroencefalograma. Há cada vez mais estudos médicos, publicados em revistas acreditadas, como a britânica "The Lancet", acerca deste tema muitíssimo controverso para os cânones científicos actuais e que pode lançar mais luz sobre o mistério da consciência... produto SÓ dos mecanismos neurofisiológicos do cérebro ou algo mais que ainda não descortinamos?!<BR/><BR/>De notar igualmente que as "visões" de Cristo relatadas no Evangelho, nesse período inferior a 48h - a morte deu-se na tarde de sexta e a ressurreição na manhã de domingo - são corroboradas pelas experiências ditas de quase-morte que vários outros "ressuscitados" também referem.<BR/><BR/>Por sua vez, fora do âmbito destes estudos de carácter mais científico e rigoroso, há ainda o relato de casos em que a morte aparente durou um período de tempo muito significativo, superior a 24h segundo vários testemunhos. Ou seja, aqui já teríamos algo que se podia aproximar um pouco mais da descrição dos evangelhos.<BR/><BR/>Por fim, eis um artigo sobre este tema, de ente os muitos que podem ser facilmente consultados na Net.<BR/><BR/><BR/><A HREF="http://intervox.nce.ufrj.br/~edpaes/artigos/artigo18.htm" REL="nofollow">Cardiologista rompe o silêncio da ciência sobre relatos feitos por pessoas "ressuscitadas"</A><BR/><BR/><BR/>Ah! e as Sereias existem...<BR/><BR/>Rui leprechaun<BR/><BR/>(...como os Gnomos subsistem! :))Rui leprechaunhttps://www.blogger.com/profile/09656865034470286491noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-44608855743739734992008-04-13T02:40:00.000+01:002008-04-13T02:40:00.000+01:00Saber é do domínio epistemológico, e penso que con...<I>Saber é do domínio epistemológico, e penso que concordarás que aí a religião não se mexe bem...</I><BR/><BR/><BR/>O conhecimento de que a epistemologia (episteme = ciência) trata é essencialmente o que analisa o próprio método científico, afinal. E esse não é de modo algum o único saber possível, claro.<BR/><BR/>No campo metafísico, temos ainda a ontologia ou "conhecimento do ser" ou realidade objectiva, e a gnosiologia centrada no auto-conhecimento do sujeito cognoscente.<BR/><BR/>Esta último é o vero "conhecimento do conhecimento", o sujeito e a sua consciência são o centro genuíno da possibilidade de conhecer!<BR/><BR/>Meaning... há muito mais para além da ciência no campo eterno do saber, que só a consciência centrada em si pode ver! :)<BR/><BR/>E isto é tremendamente importante, porque a tão mal compreendida e ignaramente amputada máxima do oráculo de Delfos, adoptada por Sócrates como seu lema, deve ser assim formulada na sua completude original:<BR/><BR/><I>Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses.</I><BR/><BR/>E mesmo que ponhamos os deuses de parte, temos que aí se afirma claramente que o conhecimento de Si Mesmo (Gnosiologia) dá ao Ser Humano o conhecimento do próprio Universo (Ontologia)!<BR/><BR/>Quite interesting indeed... if one knows how to read it and grab that knowledge's seed! :)<BR/><BR/><BR/><I>O Astrónomo<BR/><BR/>À sombra de um templo o meu melhor amigo e eu vimos um cego sentado e solitário.<BR/>O meu amigo disse:<BR/>- Olha que este é o homem mais sábio da nossa terra.<BR/>Então aproximei-me do cego, saudei-o e começámos a falar. Pouco depois interroguei-o:<BR/>- Desculpa a pergunta, mas há quanto tempo estás cego?<BR/>Ele respondeu:<BR/>- Desde que nasci.<BR/>- E qual o caminho de sabedoria que escolheste?<BR/>- Sou astrónomo.<BR/>Em seguida levou a mão ao peito e acrescentou:<BR/>- Observo todos este sóis, luas e estrelas.</I><BR/><BR/>Khalil Gibran, "O Louco"<BR/><BR/><BR/>Yes!!! The Universe within...<BR/><BR/>Rui leprechaun<BR/><BR/>(...highest miracle to be seen! :))Rui leprechaunhttps://www.blogger.com/profile/09656865034470286491noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-36326031229028721602008-04-12T22:37:00.000+01:002008-04-12T22:37:00.000+01:00Qualquer ser vivo é dotado de algum grau de consci...Qualquer ser vivo é dotado de algum grau de consciência do meio circundante para poder sobreviver.<BR/>O ser humano, possuidor do mais elevado grau de consciência, foi mais além, tentando perceber donde veio, a razão de estar aqui e o seu destino final que tanto o atormenta.<BR/>Na sua luta ancestral pela sobrevivência, as respostas resultaram sempre na crença em poderes que temia e que pensava não poder controlar e aos quais achava preferível submeter-se.<BR/>As religiões são a evolução natural, a sistematização, de todos esses questionamentos. As quais agregaram a si códigos de conduta social e moral.<BR/>Concluindo: religião produto exclusivo da mente humana.Por isso a necessidade da fé para sustentar todo esse sistema de explicações.<BR/>O problema das religiões está apenas nas "verdades" que tenta fazer passar por boas. Sendo a principal a que tenta inpingir uma solução para a angústia humana do seu destino final.<BR/>Assim, em boa verdade, não vejo conflito entre ciência, que segue simplesmente o seu caminho confiando na inteligência e na ferramenta do pensamento racional, e religião que vive sustentada pela sua fé.<BR/>O que existe é a reacção natural das religiões às explicações que a ciência tem encontrado e testado para a compreensão do mundo e de nós próprios, pondo, por isso, em causa muitas das tretas que aquelas, mais ou menos ingenuamente, foram construindo.<BR/><BR/>Lino SUnknownhttps://www.blogger.com/profile/16575004391408281403noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-80624579802342814872008-04-12T20:12:00.000+01:002008-04-12T20:12:00.000+01:00caro Ricardo Silvapois...és capaz de ter razão mas...caro Ricardo Silva<BR/><BR/>pois...<BR/><BR/>és capaz de ter razão mas o meu Deus, Aquele que escolhi, não é esse<BR/><BR/>o meu Deus é simplesmente Amor<BR/><BR/>não é um Deus de contribuição ou de retribuição ou de 'não faças aos outros o que não queres que te façam a ti'<BR/><BR/>tenho que admitir que é um Deus particularmente difícil e não consigo acompanhá-lo muitas vezes<BR/><BR/>mas Ele lá está<BR/><BR/>apenas a recordar o caminho<BR/>que é o objectivo<BR/>que é o Mandamentotimshelhttps://www.blogger.com/profile/07242498964477650593noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-70052923782466718582008-04-12T19:57:00.000+01:002008-04-12T19:57:00.000+01:00timshel,no fundo, todas as escolhas morais são par...timshel,<BR/><BR/>no fundo, todas as escolhas morais são para o bem do indivíduo, quer ele admita, quer não.<BR/><BR/>Quando o individuo está a contribuir para a sociedade, está também a contribuir para si... a sociedade (em príncipio) não lhe dá nada sem a sua contribuição.<BR/><BR/>Há uns tempos que penso nisso, e acho que a melhor forma de descrever a moral é: 'não faças aos outros o que não queres que te façam a ti'.<BR/><BR/>Não roubarás,<BR/>Não matarás,<BR/>Não cobiçarás a mulher do outro,<BR/>essas coisas todas...<BR/><BR/>é tudo acções que o próprio indivíduo não quer que lhe façam, portanto age de forma a não fazê-las a outros.<BR/><BR/>Também é mais ou menos este princípio que está por detrás do Karma. Se fizermos coisas más, elas voltam para nos assombrar.<BR/><BR/>Ricardo SilvaardoRichttps://www.blogger.com/profile/11034320697611212733noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-79255002449371231362008-04-12T19:09:00.000+01:002008-04-12T19:09:00.000+01:00"É uma decisão, uma escolha, uma preferência."esto..."É uma decisão, uma escolha, uma preferência."<BR/><BR/>estou de acordo<BR/><BR/>e existe alguma razão lógica para assumirmos uma moral que não corresponda apenas à defesa dos interesses individuais (e neste conceito incluo os interesses individuais camuflados em lógicas contratualistas bilaterais ou multilaterais, a curto ou a longo prazo)?timshelhttps://www.blogger.com/profile/07242498964477650593noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-11808626011425904772008-04-12T18:40:00.000+01:002008-04-12T18:40:00.000+01:00Timshel,Não sabes. É essa a diferença. Um juízo de...Timshel,<BR/><BR/>Não sabes. É essa a diferença. Um juízo de valor não é um conhecimento adquirido que possa ou não corresponder à realidade. É uma decisão, uma escolha, uma preferência.<BR/><BR/>Daí a grande divisão entre o que é e o que deve ser. E daí um dos problemas fundamentais da moral religiosa, que quer reduzir o juízo de valor a um mero facto -- deus condena.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-18882298652871065182008-04-12T16:21:00.000+01:002008-04-12T16:21:00.000+01:00Ludwig"na situação X, se acontecer, é imoral fazer...Ludwig<BR/><BR/>"na situação X, se acontecer, é imoral fazer Y por causa do juízo de valor Z"<BR/><BR/>como sabes que o juízo de valor Z é correcto?timshelhttps://www.blogger.com/profile/07242498964477650593noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-5219776462479041872008-04-12T14:47:00.000+01:002008-04-12T14:47:00.000+01:00Sobre o João Vasco ser marciano, posso afirmar, Lu...Sobre o João Vasco ser marciano, posso afirmar, Ludwig, sem margem de incerteza, que tenho uma opinião formada a esse respeito. Guardo-a para mim.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-18669921798969178712008-04-12T14:45:00.000+01:002008-04-12T14:45:00.000+01:00"que dados tem que justifique afirmar que sabe que..."que dados tem que justifique afirmar que sabe que isso é assim?"<BR/><BR/>Como já lhe expliquei não são necessários dados para afirmar que isso é mesmo assim. Não estudei aprofundadamente a teoria da evolução mas parece-me mais racional e lógica, descontando a pitada ateísta de excluir Deus da origem da vida e substituí-lo por pó das estrelas o que significa que no início éramos todos uma espécie de ácaros, do que o pensamento criacionista biblíco do Doutor Perspectiva.<BR/><BR/>Muito do que sabemos hoje é-nos transmitido por testemunho. Não podemos andar a verificar sempre tudo o que nos dizem. Imagine que me vêem dizer: "O CERN descobriu o bosão de Higgins e mais 358 partículas desconhecidas!". O que devo fazer? Afirmar "nah! são uma cambada de vigaristas!" ou pensar "são físicos, podem ser meio lunáticos mas são gente séria, vou acreditar neles"? Eu opto pelo segundo caso. E não me venha falar nos "papers", nos "referees" e noutras coisas semelhantes dado que isso cheira-me a religião e a hierarquia. Na Igreja Católica também temos o "nada obsta" e o "imprima-se", temos uma comissão de "referees", etc.<BR/><BR/>O meu pensamento é muito simplista: faz sentido existir um ser exterior ao Universo que o tenha criado? faz. faz sentido que esse Criador tentasse, num determinado ponto da história comunicar com as suas criaturas? faz. faz sentido a ressurreição? faz.<BR/><BR/>O que me faz discernir o que é certo e errado no meio de tanta religião e igreja? O básico, o simples, a minha consciência individual, a minha capacidade intelectual, a forma como leio o mundo e a vida.<BR/><BR/>Não preciso da ciência para que me diga o que fazer da minha vida. Nem preciso da religião. Preciso de Deus. Os homens criam-me leis, amarras, regras e rituais. Deus libertou-me disso tudo. Sou muito mais livre desde que sou cristão do que era antes. <BR/><BR/>E volto para o campeonato.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-41038746650681407762008-04-12T13:21:00.000+01:002008-04-12T13:21:00.000+01:00Ludwig:Se alguém acredita que uma cadeira é Deus, ...Ludwig:<BR/><BR/>Se alguém acredita que uma cadeira é Deus, parece-me que existe excelente fundamentação para dizer que a sua afirmação é disparatada.<BR/>Mas não creio que seja fundamentação científica. Temos de ver o que é que o termo "Deus" quer dizer, e isso parece-me um problema linguístico. Saber se "esta cadeira" se adequa à definição de Deus não é necessariamente um problema científico, por exemplo se a pessoa tem uma definição de Deus que não é distinta de "qualquer coisa". Aí, claro que a cadeira é Deus por essa definição, mas a definição é parva.<BR/>Mas o facto da definição ser parva é um problema linguístico, e não científico.<BR/><BR/>Claro que se a pessoa diz "esta cadeira criou o Universo", aí já entramos no domínio científico.<BR/><BR/>Mas acho que temos excelentes razões para rejeitar ambas as alegações.<BR/><BR/>Realmente a alegação de que "Jesus recuscitou" não é epistemologicamente diferente da alegação "as sereias existiram". Ambas reportam a questões de facto (são científicas), e não temos boas razões para considerar qualquer delas mais que um disparate. <BR/><BR/>Mas quando dizemos "Jesus é filho de Deus" entramos no mesmo problema que "a cadeira é Deus". Não é que não tenhamos boas razões para rejeitar ambas as alegações - mas não são razões científicas.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.com