tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post2758826237225597254..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: Confusão dos diabos...Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger98125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-7813198665758254622010-07-25T20:11:10.351+01:002010-07-25T20:11:10.351+01:00com 37 anos tem e muitas, engorda-se muito nessas ...com 37 anos tem e muitas, engorda-se muito nessas fases, quando a andropausa passar, consuma à vontade que não engorda,desde que faça uns 5 km lá em odivelas, muito enroladinhos, são vocês, mudam, estagnam, amuam, crentes em que os rituais de complexidade são uma resposta válida.<br />Nunca viu os rituais dos guardas hindus e pakistanis nas fronteiras<br />Autênticos galos em rituais de marcha...<br />Se tivesse tempo ia vê-los<br />Sinceramente era mais fácil bloquear...<br />e continuar os vossos rituais<br /><br />é verdade que pelo verão, historicamente o seu blog anda mais em baixoBanda in barbarhttps://www.blogger.com/profile/09573682791396956162noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-45414554610535660242010-07-23T21:03:18.785+01:002010-07-23T21:03:18.785+01:00Maionese,
Depende. Tenho a capacidade de decidir ...Maionese,<br /><br />Depende. Tenho a capacidade de decidir pelos meus próprios meios se vou à cozinha comer uma bolacha ou não. Não posso dizer o mesmo acerca de ir a Marte. Por isso não é verdade que tenha a liberdade de ir a Marte sempre que quiser (mas bolachinhas ainda vou tendo, o que também tem as suas desvantagens...)Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-59445958525501194102010-07-23T20:29:28.535+01:002010-07-23T20:29:28.535+01:00Vontade livre como a capacidade de tomar decisões ...Vontade livre como a capacidade de tomar decisões pelos seus próprios meios, agora queira-se ou não se queira estamos sempre sujeitos a restrições externas que limitam, embora não impeçam o exercício de tomada de decisão.tempus fugit à pressahttps://www.blogger.com/profile/14016161054765653473noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-6878481029862453712010-07-23T19:53:45.081+01:002010-07-23T19:53:45.081+01:00Bernardo,
Se eu decido por A em vez de B é porque...Bernardo,<br /><br />Se eu decido por A em vez de B é porque, no momento da decisão, considerei um conjunto de preferências, estimativas e dados que determinaram a minha opção por A. Se assim foi, a minha decisão foi determinada por um estado anterior e não é livre. É consequência da análise dos prós e contras.<br /><br />Por outro lado, se for livre, é porque no momento da decisão optei por A como podia ter optado por B. Foi por acaso -- ou seja, sem uma causa que o determinasse. E nesse caso não foi decisão. Foi moeda ao ar.<br /><br />Se por "vontade livre" referirmos a capacidade de tomar decisões pelos seus próprios meios, não sujeito a restrições externas que o impeçam, então é um termo claro. Tenho vontade livre quando posso sair de casa, não quando me trancam cá dentro.<br /><br />Mas se por "vontade livre" queres algo de metafísico que não dependa de um estado anterior, que transcenda a nossa cognição e preferências, então tens uma contradição. Porque aí ou é vontade ou é livre.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-10195020380545802722010-07-23T19:19:13.579+01:002010-07-23T19:19:13.579+01:00João Vasco, acho que poderias desenvolver mais ess...João Vasco, acho que poderias desenvolver mais essa tua ideia. Acho que sei o que queres dizer, mas é difícil de perceber quando gastas 80% do comentário com trivialidades e apenas 20% com a ideia do LA.<br /><br />Bernardo,<br /><br /><i>O que digo é que, mesmo com todas as condicionantes, nós somos capazes de tomar certas decisões, ou opções, livremente.</i><br /><br />Aquilo que me incomoda nesta frase é a irrelevância da última palavra. O que é que esta palavra adiciona em termos relevantes à ideia expressa na frase de que somos capazes de tomar decisões? Que eu saiba, quem não goste do conceito de LA (como eu, embora compreenda as várias razões para ele, o conceito, existir) não está a dizer que os seres humanos são incapazes de escolher.<br /><br />Pensa bem sobre esta distinção. Qual é a diferença entre uma escolha e uma escolha "livre". Uma escolha é sempre um exercício de "liberdade", senão não seria uma escolha. Aquilo que te faz espécie é que estas escolhas possam ser potencialmente explicadas e reproduzidas numa simulação ou numa experiência de laboratório. Postulas então que este arbítrio que possuímos é "Livre" mesmo de nós próprios, que as partes que nos compõem não determinam as nossas escolhas.<br /><br />Aquilo que acabas por dizer é que somos livres de não ser o que somos. O que pode ser uma verdade "metafórica" e "poética" engraçada e motivadora para mudarmos o que somos, embora em termos literais é completamente estúpida: nós somos, <i>inevitavelmente</i> o que somos e sermos "livres" daquilo que somos é simplesmente uma contradição. Eu sou o que sou, tomo as minhas decisões por tudo aquilo que me compõe e me define, e tenho orgulho nisso.Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-74897089152699688782010-07-23T13:00:14.737+01:002010-07-23T13:00:14.737+01:00Bernardo:
Creio que fazes confusão entre três con...Bernardo:<br /><br />Creio que fazes confusão entre três conceitos diferentes:<br /><br />a) naturalismo<br /><br />b) materialismo<br /><br />c) determinismo<br /><br /><br />A primeira confusão, a de chamares materialista a um naturalista é fácil de compreender, visto que que todos os materialistas são naturalistas, e essa confusão é muito comum. Eu próprio passei anos a considerar-me materialista, e a pedir que não fizessem confusão com o conceito da linguagem comum de materialista (dar importância aos bens materiais), com as suas conotações negativas, bem injustas por sinal, visto que as pessoas que se auto-intitulam materialistas no sentido filosófico geralmente são menos materialistas no sentido comum do termo. Mas um dia descobri que aquilo a que chamava materialismo - não acreditar no sobrenatural - chamava-se "naturalismo", e que o materialismo quer dizer algo diferente. Na verdade, a diferenciação entre materialismo e naturalismo acaba por ser em grande medida uma questão semântica. Chamar-lhe-ás ontológica, mas eu até discordaria. Porque para a mesma visão do mundo e diferentes visões sobre a linguagem, quais as palavras adequadas para descrever o quê, podes ter um naturalista materialista ou um naturalista não materialista.<br /><br /><br />Depois desta confusão, entra então uma confusão que me parece mais estranha. <br />Parece que alegas que o materialismo (naturalismo) resulta em determinismo.<br />Mas nem isso é verdade, nem tão pouco o oposto.<br /><br />Tanto podes ter um naturalista não determinista (como eu e o Ludwig), como podes ter alguém que acredita no sobrenatural, e ainda assim é determinista (aliás, a cultura clássica grega do destino fatal e inescapável era tudo menos "naturalista").<br /><br /><br />Posto isto, se alguém tem a opção de sofrer muito ou sofrer muitíssimo (por exemplo, foi raptado e os raptores dão-lhe a escolher entre espetar-lhe agulhas nos testículos ou cortar-lhe um braço com uma serra muito lentamente) isto encaixa na tua definição de decisão livre. <br /><br />Outra coisa é que a tua definição existe de tal maneira que é possível chamar "livre" a uma decisão entre duas opções virtualmente idênticas com uma diferença tão pequena quanto queiramos considerar. No fim, isto leva a um absurdo. <br /><br />O que reforça a tese do Ludwig a respeito da dificuldade em definir "livre arbítrio" de uma maneira adequada.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-54045435201862081132010-07-23T12:25:23.390+01:002010-07-23T12:25:23.390+01:00Ludwig,
«A minha opinião é:
c) "livre arbít...Ludwig,<br /><br />«A minha opinião é:<br /><br />c) "livre arbítrio" é um termo mal definido, inconsistente, e enquanto não decidirmos o que queremos dizer com isso nunca vamos saber se existe ou não.»<br /><br />Não é necessário complicar. Por "livre arbítrio", eu só posso estar a referir-me à capacidade que o ser humano tem (ou não tem) para tomar decisões, ou para optar, livremente.<br /><br />"Caveat" 1: Falo de tomar decisões acerca de opções POSSÍVEIS. Eu não posso optar por estar grávido, pois isso não é possível, e esse caso não viola o meu livre arbítrio. <br /><br />"Caveat" 2: Falo de tomar decisões acerca de opções que só dependem de mim. Eu não posso optar por ser Presidente da República, pois isso só é possível se eu convencer o eleitorado, e mesmo assim, apenas dentro dos tempos eleitorais estabelecidos.<br /><br />"Caveat" 3: Finalmente, eu não estou a negar que, na tomada de decisões livres, entram condicionantes internas (as minhas limitações enquanto pessoa) e externas (as limitações que o mundo à minha volta me impõe). Eu não considero que estas condicionantes internas ou externas eliminem o livre arbítrio. Como dou de graça que somos seres de capacidades finitas, nunca pretendi afirmar um livre arbítrio absoluto. O que digo é que, mesmo com todas as condicionantes, nós somos capazes de tomar certas decisões, ou opções, livremente.<br /><br />O materialista, em coerência, diz que todas as nossas decisões não são livres, como não são livres todos os nossos gestos e pensamentos, pois tudo está pré-determinado pelos estados anteriores do nosso "sistema" e pelos "inputs" externos. O determinismo materialista, então, consiste em negar totalmente o conceito de "livre arbítrio".<br /><br />E agora, já consegues responder?<br /><br />AbraçoEspectadoreshttps://www.blogger.com/profile/02138114053443174670noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-753046628337878862010-07-22T14:33:36.906+01:002010-07-22T14:33:36.906+01:00ééBanda in barbarhttps://www.blogger.com/profile/09573682791396956162noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-71859988502566926922010-07-22T11:06:30.708+01:002010-07-22T11:06:30.708+01:00Nah deixa lá, é só inveja de pénis mais jovens a f...Nah deixa lá, é só inveja de pénis mais jovens a falar.Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-68680010851542498642010-07-22T01:59:51.998+01:002010-07-22T01:59:51.998+01:00adap-ta-mo-la. ad...
ad sensu
já pareces o miguel...adap-ta-mo-la. ad... <br />ad sensu<br />já pareces o miguel sousa tavares a dizer que o facebook é a ameaça do século XXI, se calhar até é isto há malukos pra tudo...eu cá nem sei,<br />mas as palavras são como as cerejas há quem goste delas maduras<br />há quem as coma verdesgood churrasco ó auto de café....https://www.blogger.com/profile/03627749496813285857noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-40797448379146263942010-07-21T21:52:10.939+01:002010-07-21T21:52:10.939+01:00adap-ta-mo-la. ad...adap-ta-mo-la. ad...Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-26866078014566663402010-07-21T21:08:27.275+01:002010-07-21T21:08:27.275+01:00A matemática foi construída como uma ferramenta de...A matemática foi construída como uma ferramenta de apoio às nossas vidas. Sempre que ela não explicou bem o universo, adaptá-mo-la.<br />Adaptamo-la?<br /><br />e o google diz Será que quis dizer: adaptá-lo-la <br /><br />Mola general de Franco foi promovido a tempo verbal<br /><br />Numa coisa tinha razão, o ensino nos anos 90 foi o pior do século.tempus fugit à pressahttps://www.blogger.com/profile/14016161054765653473noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-2509802474759534352010-07-21T20:53:00.868+01:002010-07-21T20:53:00.868+01:00a barba pensa ou só insulta leitões e peças de car...a barba pensa ou só insulta leitões e peças de carne?<br />logget ind på tautologias montes de.....<br />et coetera <br />kunne ikke behandles, fordi du ikke længere erBanda in barbarhttps://www.blogger.com/profile/09573682791396956162noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-59045958856692246912010-07-21T20:38:33.072+01:002010-07-21T20:38:33.072+01:00O universo pensa?
Tenta colocar-te nos meus pés, ...<i>O universo pensa?</i><br /><br />Tenta colocar-te nos meus pés, na minha filosofia. Eu digo, nós fazemos parte duma coisa que chamamos "Universo". Logo o conjunto [Universo] contém seres humanos. Seres humanos pensam, logo o conjunto [universo] contém coisas que pensam, logo ele "pensa". Apenas adicionei um pouco de lirismo na frase, e o resultado não é mentira.<br /><br /><i>Num sistema formal inconsistente. Que não serve para nada. Tudo se prova num sistema formal inconsistente.</i><br /><br />Qualquer sistema formal completo é inconsistente. Admites portanto que a "Unidade" Matemática de que falas é uma ilusão. Ela nunca pode ser "UNA". Mas nem era isso a que me referia.<br /><br /><i>E como explicas que esse jogo complexo:<br /><br />a) explique tão bem o Universo?<br /><br />b) à medida que vai sendo "inventado", revela uma espantosa unidade?</i><br /><br />a) Duas respostas:<br /><br />1.A matemática foi construída como uma ferramenta de apoio às nossas vidas. Sempre que ela não explicou bem o universo, adaptá-mo-la. E isso aconteceu <i>muitas vezes</i>. Analogia: um carro funciona perfeitamente, como é possível que uma coisa "construída" se adapte tão bem às circunstâncias? Resposta: um carro resulta de um design melhorado e optimizado iteractivamente.<br /><br />2. Nós "somos" parte do universo (logo funcionamos de um modo "necessariamente" compatível com ele), e nós contamos as coisas que nele existem. Se tu começas a construir um sistema de abstracções com base naquilo que precisas contar e organizar no universo que te rodeia, é natural que o sistema que construíste e desenvolveste reflicta bem o que te rodeie. Pois era esse o objectivo inicial!<br /><br />b) Isto não é admiração nenhuma, pois as "invenções" matemáticas têm esse critério à partida. Ou seja, nenhuma invenção matemática é "invenção" de facto se não se compatibilizar com o resto. Ou seja, aquilo que estás a pescar é tautológico: a matemática não é inconsistente (em teoria, pois na prática existem muitos problemas a resolver...) porque ela se <i>define</i> como não inconsistente ... e nunca permite nenhuma invenção que comprometa esse critério.Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-47948015290601385212010-07-21T20:38:16.226+01:002010-07-21T20:38:16.226+01:00Mais vale não ler
Lá está o teu dualismo. Eu bem ...<i>Mais vale não ler</i><br /><br />Lá está o teu dualismo. Eu bem disse "...sem introduções da tua parte..." o que deveria explicar o meu cepticismo e a minha abertura.<br /><br /><i>a) fica-se a perceber melhor a posição do outro (tu não percebes ainda a posição cristã)</i><br /><br />Não é propriamente culpa minha. Já li bastantes coisas, mas são coisas contraditórias e confusas, diferem de autor para autor, sempre com uma linguagem demasiado metafórica e ambígua, embora tente dar a sensação de clareza (especialmente quando capitalizam as palavras para as "animar") e há sempre os que têm pensamentos mais ou menos "hereges".<br /><br />Eu sei do que estavas a aludir. O corpo e o espírito no cristianismo estão fundidos na pessoa de Cristo, e são ambos "importantes". Bom. Não concordo bem, há aqui uma clara assimetria, o corpo, o mundo é temporário e material, enquanto que o imaterial é "belo", cheio de "espíritos", anjos e demónios, e é eterno. Acho que aqui há uma certa injustiça na distribuição de atributos... o imaterial parece mais excitante e nunca se morre nele.<br /><br /><i>Que poder de síntese.</i><br /><br />Obrigado. E também já li bastantes livros de matemática, tive sempre 20 na escola, embora estudasse pouco. Digamos que não me é coisa estranha.<br /><br /><i>Esta é uma afirmação filosófica inconsistente. É uma pescadinha de rabo na boca. Nós somos universo que tenta explicar universo. A nossa explicação é universo, e é gerada pelo universo.</i><br /><br />A pescadinha é uma ilusão. Tenta ver outra frase diferente. Nós somos pessoas a tentar perceber o que somos. Já não parece assim tão pescadinha, pois não? Nem parece assim tão invulgar. Qual é a diferença de um espírito a tentar perceber a sua espiritualidade e um universo a tentar perceber-se a si próprio? E o que se entende, já agora, pela palavra "perceber", ou "explicar"? Será assim algo tão inefável? Não me parece.<br /><br />Se por outro lado, me apontas para o facto de que tentarmos perceber a coisa sem qualquer distância, porque afinal de contas o observador a observar o observador tem sempre grandes interferências, a coisa não é fácil. Nem disse que o era. Mas se dizes que é impossível, cabe-te a ti dizer porquê.Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-69055148032942788962010-07-21T20:37:53.965+01:002010-07-21T20:37:53.965+01:00Bernardo, à tua resposta a mim:
Talvez pudesses d...Bernardo, à tua resposta a mim:<br /><br /><i>Talvez pudesses dizer isso, imperfeitamente, do platónico. Dizer isso do cristão é uma asneira. O cristão não é dualista. Só se falares do cristão gnóstico (herético), mas isso é confundir ainda mais o tema.</i><br /><br />Bom, isto é novidade para mim. Todos os sermões cristãos que tenho visto sobre o tema falam perfeitamente da divisão entre o material e o espiritual, como o espiritual não deriva do material (e portanto é "algo" substancialmente diferente), como existem espaços "fora" do universo, nomeadamente o céu e o inferno, como definem o "sobrenatural" como uma dimensão independente do "natural", como distinguem os mundos através do impedimento do empiricismo e razão (ciência) de estudar o sobrenatural pois são coisas totalmente diferentes.<br /><br />Aceito que a coisa não seja tão clara como o Platonismo nesta divisão, mas discordo com a tua negação de dualismo. Claramente, o Cristão é dualista, pois acredita que a Alma sobrevive ao corpo. A não ser que me redefinas o conceito de dualismo, é a isto que se refere. Alguém não dualista acredita que a "alma" é um produto do "corpo", e que sem o último, o primeiro não "existe".<br /><br /><i>O conceito cristão de Paraíso não tem nada a ver com um "Mundo Divino"</i><br /><br />É o quê, então, um mundo profano? Epá desculpa lá se não usei a terminologia oficial. Acho que a caracterização não é assim tão bera.<br /><br /><i>É heresia cristã afirmar que o mundo da carne é o mundo do pecado.</i><br /><br />Bom... para começar eu estava a fazer uma simplificação metafórica. Mas não é pecado fazer esta elação. A própria Bíblia fala desta maneira no Novo testamento... como em Romanos 6,1 (....sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos...), ou em Mateus 16,17, viver de "acordo com a carne" é pecado, etc.<br /><br />Não vou discutir teologia contigo, Bernardo, pois aceito que é a tua água, mas nem é um pormenor importante: o que é importante é a distinção entre o espírito e o corpo, e como o último é favorecido em desfavor do primeiro, nem que seja apenas metaforicamente.<br /><br /><i>É preciso saber do que é que se está a falar, ok? E não pretender ter conhecimentos que não se tem, ok? Isso é feio.</i><br /><br />Tudo bem. Mesmo aceitando a tua correcção, a ideia geral mantém-se, e não a refustaste. A distinção é clara e existe <i>fundamentalmente</i>, isto é, são coisas <i>independentes</i> uma da outra (que se fundem em cristo, e aqui reside a diferença). Platão dava-lhes um nome diferente, e adorava-as de modo diferente, mas a distinção está lá, e até tu aludes a ela, quando nos vens falar da "unidade" matemática, etc. Os sintomas são muito parecidos.<br /><br /><i>Já imaginava. Não contamines o teu ateísmo com literatura que te faça pensar!</i><br /><br />Bom. Até me dizeres porque é que me fará "pensar", e não "bocejar", não vou simplesmente gastar tempo e dinheiro à procura de um livro só porque te deu na cabeça listá-lo como se fosse uma resposta às minhas palavras. Do meu ponto de vista, foi apenas manobra de distracção da tua parte.<br /><br /><i>Mas claro, como ele é católico, tudo o que ele diz é porcaria, certo?</i><br /><br />Não sei. Não faço ideia. Não o conheço! Há muitos católicos que conseguem escusar-se de dizer barbaridades, pois são bastante inteligentes. E mesmo quando o são, poderão dizer barbaridades aqui e ali e serem interessantes na mesma. Ninguém é perfeito. Mas isso não me responde a nada. Deves ter a noção de que existem centenas de milhares de autores inteligentes à procura da nossa atenção e dinheiro investido nos seus livros...Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-83086737529271491242010-07-21T19:49:40.675+01:002010-07-21T19:49:40.675+01:00Bernardo,
«a) o livre arbítrio é ilusão, pois o n...Bernardo,<br /><br /><i>«a) o livre arbítrio é ilusão, pois o nosso intelecto é um fenómeno 100% natural<br /><br />b) o livre arbítrio não é ilusão, pois o nosso intelecto tem uma parte imaterial, que escapa às leis naturais»</i><br /><br />A minha opinião é:<br /><br />c) "livre arbítrio" é um termo mal definido, inconsistente, e enquanto não decidirmos o que queremos dizer com isso nunca vamos saber se existe ou não.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-58241583376366314892010-07-21T19:47:49.856+01:002010-07-21T19:47:49.856+01:00Bernardo,
«Aplica o teu raciocínio ao modelo onto...Bernardo,<br /><br /><i>«Aplica o teu raciocínio ao modelo ontológico das entidades matemáticas, por favor...»</i><br /><br />OK. Considera a função floma que converte um par de blímeros num blímero com as seguintes propriedades: é monorático em relação aos outros dois, e também é vlancaro se um e só um dos outros dois o for.<br /><br />Qual é o estatuto ontológico destas entidades matemáticas?<br /><br />Nota bem o problema: sem conhecimento empírico não tens possibilidade sequer de dar sentido aos termos usados na matemática. Sem conhecimento empírico a matemática é um mero jogo de síntaxe, com regras arbitrárias para manipular símbolos. Podes definir as operações que quiseres sobre as entidades que quiseres. Só quando comparas isso com a realidade, empiricamente, é que consegues encontrar algum sentido.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-3313409282853197282010-07-21T19:39:22.560+01:002010-07-21T19:39:22.560+01:00Nota, o post da ema é meu. Às vezes usamos o mesmo...Nota, o post da ema é meu. Às vezes usamos o mesmo computador e as coisas confundem-se...Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-74938035580058437822010-07-21T19:37:48.863+01:002010-07-21T19:37:48.863+01:00Bernardo,
Antes de responder aos teus pontos, gos...Bernardo,<br /><br />Antes de responder aos teus pontos, gostaria de comentar o raciocínio por detrás deste espanto teu:<br /><br /><i>O neurónio em actividade gera o conceito de neurónio, que por sua vez explica o neurónio em actividade?</i><br /><br />Dizes que isto, de alguma forma, é circular, e é-o, de facto, mas o raciocínio em si não é circular, nem é mal feito. Há aqui uma confusão tua, que se torna óbvia se eu adoptar a tua filosofia cristã e reescrever a tua frase:<br /><br /><i>O Divino em actividade gera o conceito de Divino, que por sua vez explica o Divino em actividade?</i><br /><br />Não há mal nenhum em tentar compreender aquilo que somos feitos. Não há nada de circularmente "errado" aqui. Não implica imaterialidade, porque essa explicação não resolve a "circularidade" de que falas. A tua afirmação de que a matéria não "entende" nem tem "semântica" é forte, não tens quaisquer evidências disto. Simplesmente é uma frase que não podes nem deves formular, hoje, pois a resposta correcta é "ainda não sabemos". Há quem especule que sim, e essa é a minha crença baseada em evidências indirectas, mas só reproduzindo os resultados é que saberemos. E não me parece que estejamos tão longe de o reproduzir ;).<br /><br /><i>Ele não pode resultar da adição de experiências sensíveis, pois nunca esgotarias o conceito.</i><br /><br />Ridículo. Todas as pessoas sabem o que é uma roda, todos sabemos fazer inferências. O conceito frequentista da repetição não é assim tão complicado como o queres fazer parecer. Toda a computação requer esse conhecimento, por exemplo.<br /><br /><i>Eu não vejo volta a dar</i><br /><br />Mas isso é apenas sintoma de falta de imaginação da tua parte, Bernardo. Que tentes impingi-la aos outros como Verdade é de uma soberba enorme.emahttps://www.blogger.com/profile/10408440458535929639noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-83784989320791803742010-07-21T19:13:40.063+01:002010-07-21T19:13:40.063+01:00(continuação)
«Qual é o interesse disto? Provar q...(continuação)<br /><br />«Qual é o interesse disto? Provar que existem pessoas que escrevem livros com os quais tu concordas?»<br /><br />O interesse é leres um texto mais bem escrito do que os meus. <br />O interesse é deparares-te com argumentos escritos por um académico que dedica a sua vida a isto.<br />E ao pensares nos argumentos dos outros, pensares também nos teus. Quando se lê um bom argumento de quem discorda de nós, duas coisas giras acontecem:<br /><br />a) fica-se a perceber melhor a posição do outro (tu não percebes ainda a posição cristã)<br /><br />b) tenta-se reforçar os próprios argumentos: és levado a tentar defender a tua posição, apontando os erros da outra parte, e apresentando as vantagens da tua parte<br /><br />«A matemática são somas. Só isso.»<br /><br />Que poder de síntese. E pensar que há cursos inteiros de Matemática.<br /><br />«Somos, ao contrário do que um Platónico e do que um Cristão acredita, feitos da mesma Coisa. Nós somos universo.»<br /><br />Esta é uma afirmação filosófica inconsistente. É uma pescadinha de rabo na boca. Nós somos universo que tenta explicar universo. A nossa explicação é universo, e é gerada pelo universo.<br /><br />«Isto quer dizer que a matemática que nós construímos (...) é fruto de um universo pensante.»<br /><br />O universo pensa?<br /><br />«Agora há outra coisa. Pareces pensar, erradamente, que não é possível que 2 e 2 sejam 5.»<br /><br />Não, não é possível isso num sistema formal consistente.<br /><br />«Pois bem isto é perfeitamente fazível.»<br /><br />Num sistema formal inconsistente. Que não serve para nada. Tudo se prova num sistema formal inconsistente.<br /><br />«A matemática é apenas um jogo complexo de contas»<br /><br />E como explicas que esse jogo complexo:<br /><br />a) explique tão bem o Universo?<br /><br />b) à medida que vai sendo "inventado", revela uma espantosa unidade?Espectadoreshttps://www.blogger.com/profile/02138114053443174670noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-29254617588168723032010-07-21T19:12:57.327+01:002010-07-21T19:12:57.327+01:00Barbas,
O cristão não diz, por exemplo, que os co...Barbas,<br /><br />O cristão não diz, por exemplo, que os conceitos matemáticos existem em "universos" separados. Diz que tais conceitos são imateriais (não são nem matéria nem energia). O universo é o mesmo, e a realidade é a mesma. O cristão não cria abismos entre as coisas, apenas as distingue. O platónico é que concebe as entidades matemáticas como existindo num mundo à parte.<br /><br />«Em dimensões diferentes. Tanto o platónico como o cristão são dualistas, imaginam dois mundos.»<br /><br />Talvez pudesses dizer isso, imperfeitamente, do platónico. Dizer isso do cristão é uma asneira. O cristão não é dualista. Só se falares do cristão gnóstico (herético), mas isso é confundir ainda mais o tema.<br /><br />«Primeiro, o mundo perfeito das ideias, segundo Platão, o Paraíso ou o Mundo Divino, segundo os Cristãos.»<br /><br />O conceito cristão de Paraíso não tem nada a ver com um "Mundo Divino".<br /><br />«Depois existe outro mundo, o mundo da carne e do pecado, o mundo da caverna, onde estamos condenados a viver, seja por pecado original, seja por imbecilidade.»<br /><br />Barbas, alguma vez leste alguma coisa sobre doutrina cristã?<br />O que é que leste?<br />É heresia cristã afirmar que o mundo da carne é o mundo do pecado. Deus criou o mundo! Deus criou a carne!<br />Estás a confundir com os cristãos gnósticos, que demonizavam a carne, mas esses eram hereges, homem!<br /><br />«É esta a semelhança a que alui, e acho que o fiz de modo bastante claro.»<br /><br />Nada claro. Estás a misturar platonismo com cristianismo. <br /><br />«Dito de outra forma, há quem diga que para bom entendido meia palavra basta. Ora se são precisas duas, o que se infere, hmm?»<br /><br />É preciso saber do que é que se está a falar, ok? E não pretender ter conhecimentos que não se tem, ok? Isso é feio.<br /><br />«Não não vou ver, Bernardo.»<br /><br />Já imaginava. Não contamines o teu ateísmo com literatura que te faça pensar!<br /><br />«Não vou perder tempo com livros de autores que francamente desconheço»<br /><br />É fácil ver quem é o Dominique Lambert: http://www.evolution-rome2009.net/index.php?option=com_content&view=article&id=92&Itemid=58&lang=it<br /><br />Mas claro, como ele é católico, tudo o que ele diz é porcaria, certo?<br /><br />«com opiniões que desconfio (apesar de tudo vem de onde vem) sem qualquer introdução da tua parte.»<br /><br />Claro, claro... Eu também nunca leio cientistas nem académicos ateus. Posso ficar contaminado. Certamente que o ateísmo desses autores contamina tudo o que eles escrevem. Mais vale não ler. Não ler mesmo nada. E trancar as portas e as janelas.<br /><br />(continua)Espectadoreshttps://www.blogger.com/profile/02138114053443174670noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-90918704111188412932010-07-21T18:27:39.814+01:002010-07-21T18:27:39.814+01:00ERRATA:
Onde escrevi: «Última nota: eu não digo, ...ERRATA:<br /><br />Onde escrevi: «Última nota: eu não digo, de forma alguma, que uma grande parte do nosso cogitar seja suportado em base neuronal, ou seja, em última análise, em base electroquímica.», obviamente, queria dizer:<br />«Última nota: é certo que uma grande parte do nosso cogitar está suportado em base neuronal, ou seja, em última análise, em base electroquímica.»<br /><br />ADENDA: gostava ainda de saber a tua opinião acerca do livre arbítrio. Na minha opinião, só há duas possiblidades:<br /><br />a) o livre arbítrio é ilusão, pois o nosso intelecto é um fenómeno 100% natural<br /><br />b) o livre arbítrio não é ilusão, pois o nosso intelecto tem uma parte imaterial, que escapa às leis naturaisEspectadoreshttps://www.blogger.com/profile/02138114053443174670noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-13728484268613759942010-07-21T18:18:29.716+01:002010-07-21T18:18:29.716+01:00Ludwig,
«Eu digo que confundes a realidade com os...Ludwig,<br /><br />«Eu digo que confundes a realidade com os modelos porque dás muitos indícios disso. Por exemplo, esqueces-te que uma ontologia não define a realidade, apenas a descreve, pelo que não podes dizer que uma coisa é assim ou assado por ter certo estatuto ontológico. Primeiro tens de saber como ela é antes de a descrever numa ontologia.»<br /><br />Concordo. O que eu não entendo é isto: porque razão julgas tu, se bem percebi, que só podemos saber como as coisas são empiricamente? Aplica o teu raciocínio ao modelo ontológico das entidades matemáticas, por favor...<br /><br />«Os conceitos como "pi" e "paridade" são actividade neurológica.»<br /><br />Ludwig: isso é raciocínio circular!!<br />O neurónio em actividade gera o conceito de neurónio, que por sua vez explica o neurónio em actividade?<br />Tens que quebrar o raciocínio circular. Como? Com um qualquer tipo de "meta-raciocínio". Essa é a conclusão a que se chega: a explicação do próprio acto de raciocinar implica imaterialidade. Implica que somos algo mais do que um computador complexo. A matéria/energia, por muito complexa que seja, não entende. Pode computar, pode executar operações. Pode ter sintaxe. Mas não tem semântica. <br /><br />A tua visão do intelecto humano, pelos vistos, é materialista, pois defendes que toda a actividade intelectual humana resulta de processos meramente físicos (reduzindo os químicos aos físicos, é claro).<br /><br />Ora essa visão é circular e insuficiente.<br />Por exemplo, o conceito de circularidade. É um conceito abstracto que pode ser instanciado indefinidamente. Ele não pode resultar da adição de experiências sensíveis, pois nunca esgotarias o conceito. E não vejo como é que uma "máquina complexa" puramente material consegue entender um conceito inesgotável.<br /><br />Eu não vejo volta a dar: a própria actividade do nosso intelecto impele-nos a ver que deverá haver algo de imaterial no intelecto (não falo de algo energético, mas sim de algo realmente fora das leis da física).<br /><br />E não comentaste a minha referência à força probatória do método de retorsão. É uma forma clara de chegar a certezas sem qualquer fundamento empírico nem qualquer validação empírica.<br /><br />«Tanto quanto sabemos, só redes de neurónios podem ter conceitos -- outras coisas podem representá-los, mas essas representações têm de ser interpretadas por redes de neurónios. Talvez um dia se descubra outro tipo de sistemas capazes de compreender conceitos, mas até agora ainda não.»<br /><br />O meu problema não é com a tua ciência, Ludwig, que é certamente a minha, o meu problema é com a tua filosofia. Afirmar que o nosso cérebro é matéria/energia é fazer uma afirmação filosófica, e não uma afirmação científica.<br /><br />Última nota: eu não digo, de forma alguma, que uma grande parte do nosso cogitar seja suportado em base neuronal, ou seja, em última análise, em base electroquímica. Evidentemente que o cérebro é necessário para o nosso cogitar. O que eu digo é que o cérebro não é suficiente para explicar o nosso cogitar, e que falta uma parte irredutível à matéria, uma parte imaterial.<br /><br />Abraço<br /><br />PS: «E esse problema não resolveste. Entre esses teus ismos todos não há nada que indique que sabes o que quer que seja acerca de deuses ou demónios. Nem como são, nem quais são, nem sequer se algum existe. Toda a ontologia que crias a partir daí é mera ficção.»<br /><br />Penso que não entendeste o meu "post". Eu não pretendia provar a existência de demónios ou anjos. Pretendia recuar o debate para um patamar introdutório. É que, antes, eu preciso de tentar fazer-te entender que a própria actividade intelectual do ser humano requer uma explicação que sai do âmbito da Ciência, pois implica considerar que há uma parte do nosso intelecto que não é regida pelas leis naturais. E isso tu não estás preparado para aceitar, e eu diria porque estás pré-formatado para rejeitar explicações que não sejam 100% naturais.Espectadoreshttps://www.blogger.com/profile/02138114053443174670noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-89100536817469249872010-07-21T10:01:35.457+01:002010-07-21T10:01:35.457+01:00Ludi,
Ficas a saber que os duendes existem...! Se...Ludi,<br /><br />Ficas a saber que os duendes existem...! Sei de fonte segura...Alguém, algures no mundo, está a braços com um processo por rapto de um...Duende (Quer dizer, mais ou menos ;))<br /><br />beijosJoaninhahttps://www.blogger.com/profile/04088502330286344333noreply@blogger.com