tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post1958773188920813587..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: Senhoras e senhores, a realidade.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-6507531320834408242010-07-24T23:34:28.613+01:002010-07-24T23:34:28.613+01:00Guerras de Palavras um texto....interessante
mas a...Guerras de Palavras um texto....interessante<br />mas a mensagem não é só escrita, tal como não se censuram só as suas fotos de Jesus<br />censuram-se atitudes por contrárias às normas....<br />censuram-se os rituais dos outros<br />são palavras e línguas que se extinguem por conveniência<br />são culturas e modos de vida que se apagam<br /><br />A minha objecção a chamar censura ao que a Playboy fez é, em parte, uma objecção a esta falácia para induzir a conclusão que a Playboy está a interferir na nossa liberdade de expressão. É certo que “censura” também significa crítica, reprovação ou repúdio, e a Playboy americana criticou e repudiou as imagens que a editora portuguesa publicou em seu nome. Mas, como o Ricardo Alves aponta, a censura é fundamentalmente «Impedir a divulgação de uma mensagem»(1). É esse impedimento que faz da censura uma coisa má. A censura é má porque obriga a calar-se quem quer dizer algo.<br /><br />Para justificar chamar censura ao que a Playboy fez o Ricardo vai buscar outros conceitos associados à palavra, dando como exemplo que já apagou «comentários [no Esquerda Republicana]» e dizendo que a censura por parte da Playboy americana, se bem que legítima, «configura uma limitação à liberdade de expressão e de informação». Vê-se aqui o fio por se puxa a conotação negativa da palavra. Apagar comentários num blog não é censura. Se eu escrever este texto no blog do Ricardo e ele o apagar não faz mal porque fica aqui, onde ele não apaga nada. Para ser censura, a limitação à liberdade de expressão tem de impedir a mensagem. Não deixar o Ricardo escrever com a minha caneta ou publicar posts no meu blog não chega para ser censura.<br /><br />O caso da Playboy é claramente diferente da censura. A Playboy não tem o poder de impedir que se publique fotografias de senhoras despidas ao pé de Jesus. E nem sequer levanta objecções a isso. Convido o Ricardo a testar esta hipótese, se estiver na dúvida. Basta uns minutos com o Gimp*, encher o blog com imagens de Jesus com meninas, e estou convencido que não vai haver reclamações da Playboy. Porque a única objecção da Playboy americana foi que lá pusessem o seu nome sem a sua aprovação. E se é contra isso que o Ricardo protesta, então que me empreste o seu livro de cheques...<br /><br />Além da falácia de usar termos carregados para induzir uma inferência inválida, há outra coisa que me incomoda nisto. As palavras são ferramentas. Temos de as ajustar de vez em quando para as manter alinhadas com os conceitos mais úteis. Há dois mil anos “censura” era um cargo político, mas hoje já não temos os sistema de governo dos romanos e afinámos o sentido da palavratempus fugit à pressahttps://www.blogger.com/profile/14016161054765653473noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-9773432321845940762008-01-02T22:54:00.000+00:002008-01-02T22:54:00.000+00:00Caro Francisco,É verdade que temos muito conhecime...Caro Francisco,<BR/><BR/>É verdade que temos muito conhecimento implícito que é inato. Eu sabia digerir leite desde que nasci (e recentemente perdi esse 'conhecimento' porque fiquei sem lactase).<BR/><BR/>Mas o contexto tem sido o conhecimento explícito, aquele que sabemos pôr em palavras ligando as palavras à coisa que conhecemos. E esse depende de observação no sentido de um exame atento e minucioso da coisa a conhecer.<BR/><BR/>Para o conhecimento no sentido mais lato concordo com o termo «experiência» também no sentido lato. E isso inclui a evolução. Que vem mesmo a calhar -- acabei agora mesmo <A HREF="http://ktreta.blogspot.com/2008/01/priori-s-depois.html" REL="nofollow">um post</A> que inclui esse aspecto.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-73521201371874737362008-01-02T22:08:00.000+00:002008-01-02T22:08:00.000+00:00Um exemplo de um conhecimento que não depende da o...Um exemplo de um conhecimento que não depende da observação? Independentemente do que pensa da "observação", podemos apresentar vários conhecimentos, todos aqueles que interiorizamos durante a socialização primária, para não falar daqueles que são filogeneticamente programados.<BR/>A questão deve estar mal colocada.<BR/>AbraçoJ Francisco Saraiva de Sousahttps://www.blogger.com/profile/10426620453669993201noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-56304635896288477282008-01-02T16:47:00.000+00:002008-01-02T16:47:00.000+00:00Excelente post. Incisivo e tocando o essencial.Excelente post. <BR/>Incisivo e tocando o essencial.Anonymousnoreply@blogger.com