tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post1767843244000925598..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: Detalhes à parte.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger19125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-35896672472510778612007-11-20T23:00:00.000+00:002007-11-20T23:00:00.000+00:00Já agora, o "insistente" é para ser lido com :-)))...Já agora, o "insistente" é para ser lido com :-))))).<BR/><BR/>Esqueci-me de dizer que eu posso ser o dono de 5 carros, mas nunca do n.º 5, pois isso é simplesmente uma impossibilidade.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-85478903520510243572007-11-20T11:34:00.000+00:002007-11-20T11:34:00.000+00:00Um quadro, é a disposição das cores no espaço: o v...Um quadro, é a disposição das cores no espaço: o vermelho aqui, o amarelo acolá, etc... e isso pode ser transmitido de um lado para o outro, mas quando é materializado, caputz!<BR/><BR/>O mesmo com o mp3. Andem 0s e 1s, para a esquerda ou para a direita, ou ao molhos, pouco importa. Na altura exacta da materialização, temos a música, e dai não saís, e o que está no meio, para mim, é uma "caixa negra", se forem sinais de fumo que permitem a transmissão de informação, ou se for o rugido de um tambor, vai dar no mesmo. <BR/><BR/>E 0s e 1s, não existem; isso é um mecanismo que simplesmente nos facilita a manipulação do "Hardware". O que eu tenho são tensões, electrões aos trambolhões, campos eléctricos, e electromagnéticos, alterações em propriedades ópticas de materiais... Mais nada. Da mesma forma que eu digo que tu és UM e não dois, ou és uma pessoa (insistente é verdade) mas uma pessoa.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-33570329679371870092007-11-20T09:14:00.000+00:002007-11-20T09:14:00.000+00:00Mário,Se tens 200 euros tens só 200 euros. Não ten...Mário,<BR/><BR/>Se tens 200 euros tens só 200 euros. Não tens tudo o que seja 200 euros. Tens a coisa e não a categoria.<BR/><BR/>É por isso errado ver as ideias como propriedade. O «parabéns a você» não é uma coisa, é uma categoria. É a categoria de todas as sequências de sons com aquela melodia. E é absurdo alguém ser dono de uma categoria. Pode ser dono deste par de calças, mas não da categoria «calças».Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-30929493431470667402007-11-20T02:22:00.000+00:002007-11-20T02:22:00.000+00:00Venda de música online sofre queda acentuada.<A HREF="http://exameinformatica.clix.pt/noticias/mercados/232158.html" REL="nofollow">Venda de música online sofre queda acentuada.</A>Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-42199888125978071102007-11-20T02:16:00.000+00:002007-11-20T02:16:00.000+00:00Exactamente:«[...]O que é teu são 2985 euros[...]»...Exactamente:<BR/><BR/>«[...]O que é teu são 2985 euros[...]» <BR/><BR/>da mesmíssima forma que a música é do músico que só a cede a quem concordar <BR/>com o que está estabelecido.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-51549492129178841632007-11-19T22:25:00.000+00:002007-11-19T22:25:00.000+00:00Mário,Se tiveres 2985 euros no banco não faz difer...Mário,<BR/><BR/>Se tiveres 2985 euros no banco não faz diferença que outros tenham 2985 euros, ou que tenham 2985 palitos, ou que copiem o número 2985 para 2985 pessoas. O que é teu são 2985 euros. O número é de todos.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-37778687405029501202007-11-19T22:14:00.000+00:002007-11-19T22:14:00.000+00:00O dinheiro que eu tenho no banco é só "0s" e "1s",...O dinheiro que eu tenho no banco é só "0s" e "1s", mas esses "0s" e "1s" são consequentes, bem como esses dos MP3's, o que interessa é o que eles "produzem".Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-2375110932455391012007-11-16T21:22:00.000+00:002007-11-16T21:22:00.000+00:00António,Mesmo que eu dar-te um livro em troca de u...António,<BR/><BR/>Mesmo que eu dar-te um livro em troca de um par de chinelos fosse uma transacção comercial em vez de uma troca pessoal e privada, nem sequer é esse o caso. Não há trocas de bens materiais na partilha de ficheiros.<BR/><BR/>O que acontece é eu ter um ficheiro aqui que tem os bytes 125, 12, 0, 233, ..., e dizer-te olha, António, o ficheiro que eu tenho aqui tem os bytes 125, 12, 0, 233...<BR/><BR/>Proibir isso é imprático e injustificado.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-56647272443927116812007-11-16T15:41:00.000+00:002007-11-16T15:41:00.000+00:00Ludwig,Algo que te falha no argumento, é que não q...Ludwig,<BR/><BR/>Algo que te falha no argumento, é que não queres perceber que oferecer uma cópia em troca de outra, é uma relação comercial.<BR/>Uso pessoal, não inclui transmissões de cópias privadas a terceiros. Privado é na tua presença, ou, pela cedencia defenitiva do original sem preservar cópias, senão cais de novo na relação comercial.Antoniohttps://www.blogger.com/profile/05200952941766107760noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-92184194845788210542007-11-16T07:07:00.000+00:002007-11-16T07:07:00.000+00:00Mário e António,O que eu proponho é a regulação co...Mário e António,<BR/><BR/>O que eu proponho é a regulação comercial e a desregulação da cópia para uso pessoal. É o que a polícia no Canadá está a fazer, na prática.<BR/><BR/>Isto é abolir o copyright enquanto direito exclusivo sobre a cópia, que é o que os EUA querem proteger legalmente. É este modelo de impedir que as pessoas troquem certos bytes que é inviável.<BR/><BR/>E a viabilidade económica da distribuição de música pode ser garantida alterando a forma como a distribuem. Mas sendo sempre a viabilidade económica um resultado de oferecer um produto que o consumidor quer comprar e não simplesmente por proibir coisas ao consumidor.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-41416882029896971822007-11-15T19:45:00.000+00:002007-11-15T19:45:00.000+00:00Ludwig, De tudo o que foi dito, parece-me que, no ...Ludwig, <BR/><BR/>De tudo o que foi dito, parece-me que, no sistema capitalista, o que tu propões não é viável.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-396912510316383542007-11-15T16:07:00.000+00:002007-11-15T16:07:00.000+00:00Ludwig,Nas referencias usadas fala-se de convenien...Ludwig,<BR/><BR/>Nas referencias usadas fala-se de conveniencia. Copyright e outras coisas são secundárias.<BR/>A questão é que todos querem MP3, e menores custos de distribuição, e rapidez de acesso a conteudo. Tudo isso é compatível com copyright.<BR/>O que os guionistas estão a querer, e agora já é mais claro, e não graças ao jornalismo gratuito e mal informado do Público on-line, é que quem vende o trabalho deles a troco de publicidade, tem que lhes pagar uma percentagem. Nada mais correcto!<BR/>Isto também é o que defendo em relação à música. Quem ganha dinheiro com a disponibilização de musica alheia tem de pagar, quem a distribui, seja a pagar ou à borla tem de pagar pela música que "vende". Quem disponibiliza musica num P2P, conta obter musica que não tem em troca, portanto isto é uma transacção, e como tal, tem de ser paga. A questão é reduzir esse custo a um minimo viável.<BR/>Na net distribui-se 100 vezes mais, e mais rápido, então, cobre-se 100 vezes menos, e que ao fim de 10 anos caia no dominio público, e pode-se copiar livremente.<BR/>uma banda pequena, que vendesse 1000 albuns a 15 Euros, pode vender 100 mil a 15 centimos, mais custas bancárias, dá os mesmos 15 mil euros, e não tem intermediários. Cobre melhor os custos de gravação, distribui melhor o trabalho, incentiva a criação, e fornece o que o público gosta e quer. A única questão é que o copyright continua a ser necessário para garantir que nenhum oportunista tenta lucrar à custa da distribuição mais barata por não ter os custos de gravação.Antoniohttps://www.blogger.com/profile/05200952941766107760noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-67402536862102097612007-11-15T12:18:00.000+00:002007-11-15T12:18:00.000+00:00Já agora, este também é interessante.Já agora, <A HREF="http://www.fistfulayen.com/blog/?p=127" REL="nofollow">este</A> também é interessante.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-51459525827566444232007-11-15T10:56:00.000+00:002007-11-15T10:56:00.000+00:00Yps. Tens razão. Estava mal informado.Yps. Tens razão. Estava mal informado.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-57552474220170342712007-11-15T10:21:00.000+00:002007-11-15T10:21:00.000+00:00João,«A greve dos argumentistas nos EUA, ou a difi...João,<BR/><BR/><I>«A greve dos argumentistas nos EUA, ou a dificuldade da equipa do "Daily Show" tem encontrado ultimamente em manter o nível de qualidade estão ambas relacionadas com o problema dos incentivos que deixam de existir devido à facilidade com que é possível contornar o copyright.»</I><BR/><BR/>Nope. Tem a ver com os distribuidores quererem vender esses programas na net sem repartir o lucro com os guionistas. É uma disputa sobre direitos de venda e partilha de lucros, e a situação era exactamente a mesma mesmo que ninguém copiasse nada em casa.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-8415812370764015632007-11-15T08:39:00.000+00:002007-11-15T08:39:00.000+00:00E o Adam Douglas.E o Adam Douglas.Miguel Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/06313224856404924680noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-6908613230659118042007-11-15T01:04:00.000+00:002007-11-15T01:04:00.000+00:00A greve dos argumentistas nos EUA, ou a dificuldad...A greve dos argumentistas nos EUA, ou a dificuldade da equipa do "Daily Show" tem encontrado ultimamente em manter o nível de qualidade estão ambas relacionadas com o problema dos incentivos que deixam de existir devido à facilidade com que é possível contornar o copyright.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-27970853714313461512007-11-14T19:54:00.000+00:002007-11-14T19:54:00.000+00:00João,«antes não era fácil copiar, e essa dificulda...João,<BR/><BR/><I>«antes não era fácil copiar, e essa dificuldade garantia suficiente incentivo à inovação. O macanismo já o expliquei.»</I><BR/><BR/>Mas não convenceste :)<BR/><BR/>Imagina que toda a gente copiava mas compravam exactamente o mesmo número de cópias. Nesse caso penso que concordas que é indiferente copiar. Não afectava o incentivo, que é proporcional não ao número de vezes que não se copia mas ao número de cópias que o público compra.<BR/><BR/>Agora considera que nesses tempos vendia-se zero cópias. Todo o dinheiro que o músico ganhava era pelo seu trabalho de compôr ou pelos espetáculos.<BR/><BR/><I>«Só tenho uma objecção: a música a que chamas "com pouca qualidade" é uma música que satisfaz muitos consumidores. Custa dizê-lo, mas é bom que se faça música dessa.»</I><BR/><BR/>É bom que se faça, concordo. E devia fazer-se mais. O problema é que o copyright desincentiva o investimento nestas coisas. Pior ainda, ao fazermos da música e literatura uma actividade comercial perde-se um factor essencial ao progresso: a educação.<BR/><BR/>Em Português dá-se coisas com cem anos ou mais. Praticamente não há música no ensino público. A arte contemporânea está fora do que se ensina.<BR/><BR/>O resultado é que a arte popular fica encravada num ciclo de modas que não sai do mesmo. 2-3 minutos por música, uma frase repetida várias vezes intercalada pelo coro, e tudo o que sai disso já é «pá carola». Porque a música passou a ser como as bolachas, e já ninguém aprende a aprecia-la.<BR/><BR/>Eu admito que desisti. Raramente oiço música e pronto. Uso o leitor de mp3 para ouvir aulas de filosofia e política. Estou a contar que ainda vai demorar a começarem a processar a partilha dessas coisas :)Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-31813894724606831002007-11-14T19:19:00.000+00:002007-11-14T19:19:00.000+00:00«Até agora tenho tentado explicar a alguns comenta...«Até agora tenho tentado explicar a alguns comentadores que o problema de incentivar a criatividade tem outras soluções. Agora pergunto eu como propõem obrigar que se respeite o copyright que defendem.»<BR/><BR/>Isso é uma boa pergunta para fazeres aos outros. Eu apenas digo que há males em abolir e em não abolir. Para mim não é fácil dizer qual é o mal pior. O que eu não vejo é nenhuma solução que não traga nenhum problema.<BR/><BR/><BR/>«Mas vamos supor que me engano e que sem o copyright regressamos àquele período negro entre as pinturas de Lascaux e o impressionismo em que nada se criou de valor artístico.»<BR/><BR/>Este argumento já está estafado, mas volto a responder-lhe. Sem copyright não voltavas a "esse período negro", porque antes não era fácil copiar, e essa dificuldade garantia suficiente incentivo à inovação. O macanismo já o expliquei.<BR/><BR/><BR/><BR/>«Desde 1886 que se protege a música, quase nada do humor e nada da ciência. A ciência progrediu imenso. A nossa compreensão do universo é radicalmente diferente da que tínhamos no final do século XIX. O humor também progrediu. Gil Vicente, Bocage, Gilbert e Sullivan tinham a sua piada, mas o humor de há uns séculos parece-nos infantil e superficial. Eu diria que os melhores cómicos de sempre estão vivos agora (excepto o Graham Chapman, que morreu com 48 anos).<BR/><BR/>A música, em média, regrediu. Hoje chamamos «música erudita» ao que no século XIX se chamava simplesmente música, e até se distingue entre a música comercial e a que tenta ter qualidade. O copyright comprou a distribuição em massa à custa da inovação.»<BR/><BR/>Isto parece um excelente argumento.<BR/><BR/>Só tenho uma objecção: a música a que chamas "com pouca qualidade" é uma música que satisfaz muitos consumidores. Custa dizê-lo, mas é bom que se faça música dessa.<BR/><BR/><BR/>Conclusão: isto tudo é bem menos simples do que queres pintar. Mas tens razão em vários aspectos desta questão, e concordo que isto também é menos simples do que aquilo que as editoras querem pintar.<BR/><BR/>Por fim, desejo ardentemente estar engando, e que tu tenhas razão. Seria excelente viver num mundo em que, sem copyrigth, teríamos acesso a uma ainda maior e melhor oferta cultural. Temo que isso seja pensamento propiciattório e não pensamento lúcido, mas quem me dera que isso fosse verdade.<BR/>Estou mesmo convencido que o copyright não vai chegar ao próximo século. Oxalá que tenhas razão e que isso seja um "felizmente". Não estou tão certo disso.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.com