tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post1346669991869443467..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: O autor.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger14125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-69752161428395410202010-01-20T21:37:04.195+00:002010-01-20T21:37:04.195+00:00"Se tapares os olhos a um recém nascido e o m..."Se tapares os olhos a um recém nascido e o mantiveres assim durante uns meses deixa de formar a parte de processamento visual."<br /><br />Eu sei. Não vem ja pronto de nascença. Mas a estrutura para receber informação e se desenvolver esta la. Não estou a falar do hardwiring do produto final, esse é procedural e induzido.<br /><br />Pensa porque é que as areas cerebrais são as mesmas para toda a gente, com um erro minimo.<br /><br />Ouve, de empirista para empirista, ha coisas que estão programadas geneticamente pela evolução e não pela experiencia do proprio. É um truque sujo em algo que é multifactorial estar a referir-me exclusivamente aquilo que é inato. Mas esse é um problema ainda atual. O proprio cerebro está lá à espera de receber estimulo que fortaleza as synpses boas. <br /><br />E não inventei a cena dos cegos que têm o circuito que identifica vida. E que contraria o teu argumento. <br /><br />É obvio que se não deres comida ao bebe ele vai morrer. E podes dizer, "vez é adquirido, deixou de ver por acção do ambiente". Mas desliga o computador da parece ou monta-o mal e vais ver com oa coisa corre.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-86957776192120458022010-01-20T21:35:09.650+00:002010-01-20T21:35:09.650+00:00Este comentário foi removido pelo autor.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-84592093902106708502010-01-20T21:25:54.863+00:002010-01-20T21:25:54.863+00:00Ludwig Krippahl
Estou a ver um programa na rtp e...Ludwig Krippahl <br /><br />Estou a ver um programa na rtp em que um criança retirada aos pais foi institucionalizada num colégio interno que impõe religião, e logo daquela versão Graçasadeus.<br /><br />Obviamente que apareceu um advogado a explicar a ilegalidade do acto, mas como foi ordenado por um juiz temos o caldo entornado.<br /><br />António Parente, quando se fala em laicidade é isto, ou melhor , é evitar que uma porcaria destas aconteça.nuvens de fumohttps://www.blogger.com/profile/09998512886438705410noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-79370908809901297642010-01-20T19:11:10.332+00:002010-01-20T19:11:10.332+00:00Bruce,
Tens razão. Este post foi mesmo minimalist...Bruce,<br /><br />Tens razão. Este post foi mesmo minimalista demais :)Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-51959701528532405022010-01-20T19:10:51.263+00:002010-01-20T19:10:51.263+00:00João,
« No cerebro os locais de processamento do ...João,<br /><br /><i>« No cerebro os locais de processamento do som e da imagem são sempre os mesmos.»</i><br /><br />Porque o nosso desenvolvimento é semelhante também. Se tapares os olhos a um recém nascido e o mantiveres assim durante uns meses deixa de formar a parte de processamento visual.<br /><br />A grande diferença é que um computador é montado, e quando é computador já tem tudo lá metido. Nós começamos como uma célula e crescemos interagindo com o ambiente. Talvez essa célula possa ser considerada hardwired, mas o resto é fruto da interacção entre esses mecanismos básicos e o ambiente.<br /><br /><i>«Gostava de saber porque é que isso do copyright é tão pessoal.»</i><br /><br />É uma treta que me incomoda e, como está no título, venho aqui desabafar :)Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-71185510954609495522010-01-20T18:25:27.076+00:002010-01-20T18:25:27.076+00:00"Num ser que se desenvolve não há o equivalen..."Num ser que se desenvolve não há o equivalente de "hardwired" dos aparelhos construídos."<br /><br />Há. Aquilo cuja variaçao ambiental causa variações de fenotipo desprezaveis.<br /><br />Tens algumas coisas que se podem com alguma liberdade (não somos fios) mas sem inexatidão, considerar hardwired. No cerebro os locais de processamento do som e da imagem são sempre os mesmos. Da fala e das emoções idem. Até o circuito que recolnhece vida, no cortex visual, parece estar lá inclusivamente em cegos de nascença.<br /><br />Fisiologicamente tens por exemplo os grupos sanguineos. A cor dos olhos tambem anda lá perto.<br /><br />Se por hardwired entendes aquilo que até num feto abortado se pode identificar de facto não tens nada. Mas sejamos razoveis. Tambem não é como dizes.<br /><br />Por outro lado, em relação ao autor... Claro que aprendem uns com os outros. E não há musica se não houvesse ouvintes. Mas alguem tem um papel mais importante e definido na criação de algumas peças do que outros. Se não vou começar a pedir reconhecimento artistico por peças criadas antes de eu nascer (o espaço tempo é um continuo e as leis da fisica são simetricas, excepto a entropia)<br /><br />Gostava de saber porque é que isso do copyright é tão pessoal.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-73757249432196968472010-01-20T17:48:01.360+00:002010-01-20T17:48:01.360+00:00Clarifico: fiquei com essa ideia porque o McFerrin...Clarifico: fiquei com essa ideia porque o McFerrin (já no fim) comenta qualquer coisa como "em qualquer sítio e com qualquer plateia, acontece isto..."<br /><br />É que este tema não é novidade, há muito se conhecem as semelhanças entre tudo o que sejam escalas usadas ancestralmente em África ou na Índia, ou entre os Celtas. Pentatónico por todo o lado, por incrível que pareça. Dá mesmo a ideia que não é o violino a tratar das opções pelo violonista... A "tese" do McFerrin, a ser uma tese, não vem do nada.Bruce Lósehttps://www.blogger.com/profile/07121889922073184606noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-22981253507409509342010-01-20T17:36:47.612+00:002010-01-20T17:36:47.612+00:00Pois... mas escolheste um vídeo que procura implic...Pois... mas escolheste um vídeo que procura implicitamente responder à dúvida «<i>Se a escala pentatónica é inata ou aprendida</i>» Ou estou completamente enganado?<br /><br />:)Bruce Lósehttps://www.blogger.com/profile/07121889922073184606noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-2339686542855937212010-01-20T17:32:53.334+00:002010-01-20T17:32:53.334+00:00Bruce,
Se a escala pentatónica é inata ou aprendi...Bruce,<br /><br />Se a escala pentatónica é inata ou aprendida é, para mim, como discutir se a música vem do violino se vem do violinista. Esse tipo de perguntas só faz sentido com as variâncias (quanto da variância se deve à variância genética e à ambiental).<br /><br />A minha ideia era dar uma perspectiva mais complexa, mas mais realista, da noção de autoria e autor. Este é um bom exemplo porque mostra bem a interacção entre biologia, experiência prévia, criatividade e colaboração, e não há forma de separar claramente estes factores.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-35369715912351340072010-01-20T17:25:06.086+00:002010-01-20T17:25:06.086+00:00Ludwig,
É verdade que muita da música a sério tem...Ludwig,<br /><br />É verdade que muita da música a sério tem inspiração na tradicional, é verdade que muita da música tradicional tem raiz pentatónica e é verdade que deve haver uma causa para tanta coincidência. Mas acho também que três testes poderiam ser feitos para confirmar a hipótese "hardwired" de que a escala pentatónica é inata numa orquestração on-the-fly em 2009 (*):<br /><br /><br />1) Pedir às pessoas que acompanhem na escala pentatónica mas sem alterar a largura dos saltos para a direita (segunda maior, segunda maior, e... terceira menor??? Zás. Tudo desafinado)<br /><br />2) Trocar o McFerrin por um saltador mais novo e obrigar o pessoal a intercalar intervalos maiores (oitava, segunda, segunda, quinta, etc... estás a ver como isto já ia?) <br /><br />3) Experimentar com miúdos. (se houver algo de inato na forma como distribuímos os sons é de esperar que a idade não tenha muito a ensinar)<br /><br />A "magia" da predisposição pentatónica esfumava-se num instante, acho. Porque o que ali funciona é mais a instrução visual do salto do que a naturalidade com que preferimos uma escala. Francamente nem acho que a plateia esteja em roda livre a preferir seja o que for. Depois de todos perceberem que os saltos pequenos representam um determinado intervalo, a relação com o grande torna-se previsível demais para falhar... Mesmo para aqueles que nunca deitaram as barbatanas às teclas pretas do piano para sacar a "música do chinês" :)<br /><br />(*) e muitos mais faltariam para demonstrar que a composição é uma coisa ao calha sobre uma escala, mas calculo que o teu alvo desta vez é apenas uma <i>propriedade</i> musical em concreto :)Bruce Lósehttps://www.blogger.com/profile/07121889922073184606noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-7177640413209186602010-01-20T17:10:35.112+00:002010-01-20T17:10:35.112+00:00João,
«É a educação formal ou informal daquele pu...João,<br /><br /><i>«É a educação formal ou informal daquele publico que lhe permite fazer aquilo. Se estiver enganado corrige-me mas ainda não conheço estudos que demonstrem que as notas estão "harwired", pelo contrário.»</i><br /><br />O nosso cérebro, e qualquer organismo em geral, resulta da interacção dos genes e maquinaria biológica com o ambiente. Sempre. Num ser que se desenvolve não há o equivalente de "hardwired" dos aparelhos construídos.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-3801627253919188732010-01-20T14:53:03.090+00:002010-01-20T14:53:03.090+00:00Eis um tema que escapa completamente á minha compr...Eis um tema que escapa completamente á minha compreensão,nuvens de fumohttps://www.blogger.com/profile/09998512886438705410noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-90060324111174158262010-01-20T14:13:57.446+00:002010-01-20T14:13:57.446+00:00Parece que me enganei. Estive aqui a ler e a penta...Parece que me enganei. Estive aqui a ler e a pentatonica exite mesmo em todo o mundo. O que me espanta porque tendo culturas orientais dividido o som em mais partes que nos, logo encontraram no padrão formado por 5 sons com o intervalo de um tom entre eles a escala mais básica.<br /><br /> Mesmo que seja "hardwired", isto é inata, o resto do que estava a dizer matem-se. É algo inventado. Provavelmente porque a estrutura neurologica do cerebro tem preferencia por este padrão. Por razões de estrutura fisica.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-38914434968664684242010-01-20T14:05:28.501+00:002010-01-20T14:05:28.501+00:00Ludwig:
A pentantonica é a primeira organisação d...Ludwig:<br /><br />A pentantonica é a primeira organisação dos sons na civilizaçao ocidental. Antes não se pode falar em musica. Eram apenas reconhecidas 3 notas. Ainda é a mais usada na musica pop/rock e blues.<br /><br />Mas eu penso que embora a ocidentalizaçºao do mundo oriental esteja consumada, duvido que o B Mcferrin tenha a mesma resposta de um publico sem educação musical, ainda que de radio, do nosso mundo.<br /><br />Porque algumas culturas dividiram os intervalos basicos em 1/4 de tom e usam escalas que nos soam estranho. Organisar o som, encontrar padroes, é o que o cerebro faz. Mas às vezes tem multiplas combinações possiveis. <br /><br />POr aqui organisamos 7 sons. Mal. Os intervalos não são todos iguais. E depois dividimos em meios tons. De tal modo que entre a primeira nota e a oitava duplica a frequencia do som. <br /><br />A natureza não tem notas. Somos nos que as fazemos. Tal como as cores. E la vem o numero 7 outra vez como numero minimo de cores ditas "puras".<br /><br />As cores so existem no cerebro humano. Como as notas. Na natureza ha frequencias.<br /><br />Isto a proposito do inventado e do descoberto.<br /><br />É a educação formal ou informal daquele publico que lhe permite fazer aquilo. Se estiver enganado corrige-me mas ainda não conheço estudos que demonstrem que as notas estão "harwired", pelo contrário.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.com