tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post8837065913583465888..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: Mais coisas estranhas.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger110125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-46181749296681374102008-02-14T13:00:00.000+00:002008-02-14T13:00:00.000+00:00João"Mas aquilo que estamos a discutir é se podem ...João<BR/><BR/>"Mas aquilo que estamos a discutir é se podem existir cafés para fumadores, onde entra quem quiser, e ninguém te obriga a entrar."<BR/><BR/>Não, não é.<BR/><BR/>"A ideia de que eles devem ser proibidos, para que todos possam entrar, não me parece fazer sentido nenhum."<BR/><BR/>Pela 1238ª vez, não foi proibido fumar. Foi proibido fumar sem condições para utentes e funcionários. Mas se queres, eu repito mais uma vez: foi proibido fumar sem condições para utentes e funcionários.<BR/><BR/>"Ninguém está a dizer que devia ser permitido fumar em todo o lado!"<BR/><BR/>Em teoria não; na prática sim.<BR/><BR/>"Isso SIM seria um atentado para a liberdade dos não fumadores, e então terias razão em dizer aquilo que disseste."<BR/><BR/>Eu tenho razão neste assunto do tabaco e acabou!Abobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-65593632474268037752008-02-14T12:57:00.000+00:002008-02-14T12:57:00.000+00:00Rita"Que se defenda o meu direito a frequentar esp...Rita<BR/><BR/>"Que se defenda o meu direito a frequentar espaços sem fumo 100% de acordo e só peca por tardio."<BR/><BR/>OK, estamos de acordo.<BR/><BR/>"Há uma linha demarcadora no que é a liberdade de alguns que começa a ser esbatida e há alguns que começam a invadir o espaço dos outros."<BR/><BR/>No nosso país ainda não. Eu vivo neste país, pelo que só me preocuparei com isso quando o fogo cá chegar (ou antes, porque Inglaterra é Europa também, pelo que nos afecta). Mas defenderei os direitos dos cidadãos TODOS, como já expliquei atrás. Mesmo dos que cheiram mal e me empestaram os pulmões anos a fio.<BR/><BR/>Eu concordo que se está a usar a treta do fumo para distrair. Mas digo-te já que as pessoas é que estão a deixar que isso aconteça. Por outro lado, este é um tipo de discussão em que se vê a falta de razoabilidade dos argumentos e da pura e simples falta de bom senso e cidadania. Outro cancro da nossa sociedade. <BR/><BR/>Eu não aceito porque não aceito que seja aceitável fumar para cima de mim por definição (nem tu). É como disseste e eu também: esta lei só é tardia, mais nada. Não aceito que com desculpas várias se tente desculpabilizar o hábito nojento de incomodar as pessoas. Não aceito ainda que as pessoas se tivessem acomodado a isso. Teve que vir uma lei para mudar isso, o que é muito triste. <BR/><BR/>O que é preciso é distinguir os problemas. O problema dos aquecedores não é com os fumadores mas com o desperdício de energia (não quero saber qual tenha sido a intenção: a medida está certa e a reagir a uma tendência preocupante e que tem que ser travada). As pessoas têm é que levar a discussão e a pressão mais longe, não para trás porque os fumadores coitadinhos e coisa e tal. Entendes o que quero dizer? <BR/><BR/>E se vires bem, o nosso único ponto de discórdia é que haja um complot contra os fumadores. Se houver, há que ver que partes são pouco razoáveis (e há-os de dois lados); eu fui sensível ao direito à saúde e serei a todas as violações de TODOS os outros direitos. O direito à saúde não é negociável na nossa sociedade, venha quem vier! <BR/><BR/>Na Europa não se pode legislar nesse sentido, senão sim cria-se um precedente MUITO perigoso. Outro exemplo está no meu bloque: no meio daquelas futilidades todas, digo-te que está aqui um exemplo de segregação de cidadãos inaceitável http://aboborapequenina.blogspot.com/2008/02/o-bispo-rowan-williams-ter-que-encarar.htmlAbobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-67392980072399418542008-02-14T12:07:00.000+00:002008-02-14T12:07:00.000+00:00Abobrinha:«Vieram atrás de mim, que não fumava, en...Abobrinha:<BR/><BR/>«Vieram atrás de mim, que não fumava, enchera-me os pulmões de fumo, eu não pude fazer nada e ainda disseram que era liberdade. »<BR/><BR/>A sério? <BR/>Realamente estou mesmo contra isso!<BR/><BR/>Mas aquilo que estamos a discutir é se podem existir cafés para fumadores, onde entra quem quiser, e ninguém te obriga a entrar.<BR/>A ideia de que eles devem ser proibidos, para que todos possam entrar, não me parece fazer sentido nenhum.<BR/><BR/>Ninguém está a dizer que devia ser permitido fumar em todo o lado! Isso SIM seria um atentado para a liberdade dos não fumadores, e então terias razão em dizer aquilo que disseste. <BR/>Mas ninguém defende isso.<BR/><BR/>O que se defende é que os donos dos cafés decidam se querem permitir o fumo ou não, e cada um vai onde quer.<BR/><BR/><BR/>Tu dizes: "isso só no mundo dos sonhos, na realidade as pessoas vão todas onde se pode fumar". Coitadinhos de nós, não-fumadores, esta maioria ostracizada, que em vez de nos responsabilizarmos pelas nossas decisões (se aceitamos ir a um bar/café onde se pode fumar o problema é nosso) temos de impôr uma lei que nos livre de ter da tentação de ir com os fumadores para os cafés onde estes puderem fumar. E pelo caminho metemo-nos na vida deles.<BR/><BR/>Em vez de protegermos os nossos pulmões indo a qualquer café em que não se possa fumar, mandando os fumadores às ortigas se tivermos realmente muito medo dos malefícios do tabaco, vamos obrigá-los a fazerem-nos companhia porque impomos as nossas regras em todos os espaços.<BR/><BR/>Se isto não é um intromissão escandalosa na liberdade alheia, é o quê?João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-22204957671294945832008-02-14T12:03:00.000+00:002008-02-14T12:03:00.000+00:00Vamos lá ver Abobrinha:Eu sou absolutamente contra...Vamos lá ver Abobrinha:<BR/><BR/>Eu sou absolutamente contra que me encham os pulmões de fumo. A liberdade dos outros acaba onde começa a minha mas o vice-versa também é verdade. Há uma linha demarcadora no que é a liberdade de alguns que começa a ser esbatida e há alguns que começam a invadir o espaço dos outros.<BR/><BR/>Há quem ache que é seu direito determinar a vida dos outros e é um ataque à sua liberdade não o poder fazer. Não admito que uns iluminados de Bruxelas me digam como é que devo viver a minha vida onde isso não afecta quem não partilha os meus gostos e convicções. Mas isso também se estende a esses: também não admito que tentem determinar a vida deles.<BR/><BR/>Que se defenda o meu direito a frequentar espaços sem fumo 100% de acordo e só peca por tardio.<BR/><BR/>Que se ataquem os direitos dos outros com pretextos espúrios é preocupante.<BR/><BR/>A história dos cancerígenos, assim como a história dos aquecedores de rua libertarem CO2 não é qualquer tipo de desculpa. É uma constatação de que há milhentas coisas mais cancerígenas e mais poluidoras que se ignoram (porque não convém ou porque fica mal eleitoralmente). <BR/><BR/>Anda tudo histérico com os fumadores, o que convém a muitos porque distrai a populaça de problemas francamente piores.<BR/><BR/>Esta treta dos fumadores é uma cortina de fumo, passe o trocadilho, para encobrir problemas mais graves que as pessoas esquecem atirando os fumadores para a arena e acirrando os leões.<BR/><BR/>A manobra funciona bem como se está a ver aqui. Tornou-se tão socialmente aceitável e politicamente correcto bater nos fumadores que houve muita gente em Inglatera que achou muito bem tirar aos fumadores o direito à assistência médica. Havia quem achasse pouco...Unknownhttps://www.blogger.com/profile/16511136170457918132noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-74896581807182603822008-02-14T11:30:00.000+00:002008-02-14T11:30:00.000+00:00RitaEu acrescentaria ao da perseguição: Vieram atr...Rita<BR/><BR/>Eu acrescentaria ao da perseguição: <BR/><BR/>Vieram atrás de mim, que não fumava, enchera-me os pulmões de fumo, eu não pude fazer nada e ainda disseram que era liberdade. <BR/><BR/>Essa de passar os fumadores para trás na lista de espera ou recusar-lhes tratamento já me parece uma parvoíce absolutamente inqualificável! Contra isso podem contar comigo para apertar o pescoço de quem for. Isso sim é discriminação e o início de algo muito pior que a porcaria dos aquecedores. E isso sim pode ser o início de algo inqualificável e que merece ser parado. <BR/><BR/>Sou insuspeita de ter simpatias para com o hábito (não sei se se nota muito), mas um cidadão não é de segunda por não se deixar fumar onde lhe dá na real gana. Agora passa a ser cidadão de segunda se é privado do direito à saúde. São problemas distintos. <BR/><BR/>Quanto aos riscos de fumar ou de actividades industriais ou poluição, uma coisa não tem nada que ver com a outra. Eu não sopro vidro, ando de carro (muito: não tenho alternativa) e preferia mil vezes que ele fosse menos poluente, mas não quero que ao que já estou exposta se acrescente o fumo do tabaco. E este tipo de argumento do "eu tenho que morrer de qualquer coisa" ou "com tanta coisa que já tenho contra mim, não é um cigarro que me vai matar"... ainda é menos sério que a depressão dos habitantes das zonas muito industrializadas. <BR/><BR/>Finalmente, eu nunca disse que os não-fumadores tinham o monopólio da razão ou da razoabilidade. O exemplo que deste merecia um enxerto de porrada intelectual, porque... só porque sim: não é sério. E se disse que não aceito argumentos que não são sérios de quem fuma, estendo isso a quem não fuma.Abobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-38310307069150536572008-02-14T10:47:00.000+00:002008-02-14T10:47:00.000+00:00Sobre a deriva autoritária fica bem recordar:Prime...Sobre a deriva autoritária fica bem recordar:<BR/><BR/><I>Primeiro eles vieram atrás dos comunistas e eu não disse nada porque não era comunista.<BR/><BR/>Depois vieram atrás dos judeus. E eu não disse nada porque não era judeu.<BR/><BR/>Depois vieram atrás dos sindicalistas. E eu não disse nada porque não era sindicalista.<BR/><BR/>Então vieram atrás de mim. E já não havia mais ninguém para falar por mim.</I> <BR/><BR/>Martin Niemöller, pastor protestante alemão em resposta à pergunta como foi possível o Holocausto.<BR/><BR/>Em resumo, acho excelente que se protejam os não fumadores do fumo dos outros. Acho preocupante esta deriva autoritária de perseguição dos "pecadores", sejam eles gordos, fumadores ou assim.<BR/><BR/>Sobre teorias da conspiração, não sei se preciso lembrar que na Inglaterra donde saiu a ideia de proibir os aquecedores de rua se pretendia que os fumadores passassem para o fim das listas de espera do serviço nacional de saúde. Na prática, pretendia-se retirar o direito à assistência na saúde aos fumadores.<BR/><BR/>Depois, eu acabei de vir de Inglaterra, onde a proposta foi abundantemente discutida aí é claro e foi admitido publicamente pelos proponentes que a medida não passa de perseguição aos fumadores: que vistam um pulover em ver de andar a gastar energia que pode ser gasta para o conforto de não fumadores, esses sim merecedores!Unknownhttps://www.blogger.com/profile/16511136170457918132noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-82614101725935742862008-02-14T10:33:00.000+00:002008-02-14T10:33:00.000+00:00O tabaco faz mal e tem substâncias potencialmente ...O tabaco faz mal e tem substâncias potencialmente cancerígenas. Mas é só o tabaco?<BR/><BR/>Há uns anos estive numa conferência em que os iluminados anti-tabaco tentavam convencer o pessoal dos malefícios do tabaco. Tinham um mapa com as incidências do cancro de pulmão e curiosamente na Europa situavam-se todas nas zonas mais industriais e mais poluídas tipo Frankfurt e Manchester. <BR/><BR/>pois então concluiam, sem dados, que o pessoal nessa zona fumava mais que no resto da Europa, em frankfurt devido ao sentimento de culpa pela II guerra mundial e em Manchester devido ao stress do desemprego :)<BR/><BR/>Também tentaram ver estatísticas de cancro de pulmão ocupacional para ver se empregados de café, discotecas, etc.. eram mais afectados. Chatice, os mais afectados são sopradores de vidro, marceneiros, sapateiros, e outras pessoas expostas a sílica, arsénio, bnzeno, níquel, etc...<BR/><BR/>Os escapes dos carros deitam cá para fora montes de compostos cancerígenos e ninguém fala deles.<BR/><BR/>Há algumas pessoas que precisam de uma classe para desprezar e tratar como alguns aqui nesta caixa de comentários fazem. É politicamente incorrecto usar toxicodependentes, prostitutas, etc., porque são todos vítimas da sociedade. Bora bater nos fumadores que é o que está a dar :)Unknownhttps://www.blogger.com/profile/16511136170457918132noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-54330276150018099062008-02-14T10:29:00.000+00:002008-02-14T10:29:00.000+00:00Abobrinha:A Guida Martins estava no gozo. O que el...Abobrinha:<BR/><BR/>A Guida Martins estava no gozo. O que ela disse no DRN foi que para quem tem crianças como ela <BR/><BR/><I> A solução passa por fumar na varanda como eu. Pelo que aqui li, está fora de causa pensar nuns aquecedorzitos de varanda :)</I><BR/><BR/>Acho espantoso o fundamentalismo de alguns contra o tabaco.<BR/><BR/>Parece que de repente todos os males do mundo se resumem ao facto de haver fumadores que, horror dos horrores, não se penitenciam do "pecado" fumando de burel e chicoteando-se nas costas.<BR/><BR/>Eu estou-me nas tintas se os outros fumam ou não fumam, não quero é que fumem para cima de mim nos locais que eu frequento.<BR/><BR/>Não me faz confusão nenhuma que existam restaurantes, bares, etc.. para fumadores. Assim como não me faz confusão que existam igrejas, restaurantes de junk food, casinos, salões de jogos, sex shops, centros comerciais, etc..<BR/><BR/>O espaço público não é meu nem estou à espera que esteja desenhado exclusivamente para os meus gostos e convicções. não vou aos locais que não se adequam às minhas convicções e gostos.Unknownhttps://www.blogger.com/profile/16511136170457918132noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-54907190420606683952008-02-14T03:17:00.000+00:002008-02-14T03:17:00.000+00:00João"impedir que as discotecas com fumo possam exi...João<BR/><BR/>"impedir que as discotecas com fumo possam existir parece-me mesmo errado."<BR/><BR/>Tanto parece errado que não é verdade. Existem regras para poderem ter tabaco. Que fazem algum sentido. <BR/><BR/>A qualidade do ar está (teoricamente) salvaguardada por limites de lotação e regulamentações de exaustão. <BR/><BR/>Ora explica-me lá que liberdades é que foram violadas. Pois se o meu argumento é que foram respeitadas as liberdades. OK, houve quem achasse mal, mas a situação antes era pior. <BR/><BR/>Repito: refilar só por refilar não vale a pena. Com argumentos irracionais muito menos. Com medos futuros menos ainda (mas que disparate é esse da bebida?). Mas o que vale ainda menos a pena é vitimizares-te com uma teoria de conspiração ABSURDA contra as liberdades (é que agora já nem é contra o tabaco!). É sofrer por sofrer, quando se pensares bem (mas MESMO bem)... não faz sentido!Abobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-71869571675184809882008-02-14T02:52:00.000+00:002008-02-14T02:52:00.000+00:00abobrinha:Eu não falei no código da estrada. Não s...abobrinha:<BR/><BR/>Eu não falei no código da estrada. Não sei quanto é que deve ser o limite, não conheço estatísticas, não conduzo, não tenho uma opinião muito formada sobre esse assunto.<BR/>Mas CLARO que deve ser ilegal conduzir sob o efeito do alcool.<BR/><BR/>Aquilo que eu disse sobre esse assunto é outra coisa. Um dia destes começam a dificultar a venda de bebidas nos bares/cafés/discotecas com o pretexto que estão a salvar vidas inocentes. Sinceramente, com o tabaco foi impressionante. Há 10 anos, tudo isto pareceria ficção. Eu a pensar que as sociedades iam ficando mais liberais, mas hoje vejo a tendência oposta. <BR/>E tenho medo.<BR/>O ataque ao tabaco não me toca.<BR/>Mas um dia atacarão as minhas liberdade, se continuarem por este caminho, e nesse dia não quero sentir que só acordei quando era comigo.<BR/><BR/><BR/>Sobre o que disseste das discotecas discordo em absoluto. <BR/>Mas "elevados padrões de qualidade do ar" que passam além da questão do tabaco pela questão da concentração das pessoas, etc... são mesmo o que as discotecas precisam para ir quase todas à falência.<BR/>Como digo, não é algo que frequente muito, não me entristesse por aí além.<BR/><BR/>Mas acho engraçado que muitas vezes, para poderes entrar na discoteca sem levar com o fumo do tabaco, acabes por fechar essa discoteca e não poder entrar lá de todo.<BR/>Mas é o teu direito inalienável. Não podem entrar lá sem pagar ZZ dinheiro, ou sem estar vestida assim e assado. Regras que o dono pode estipular, tantas vezes com tanta arbitrariedade. Mas podes impôr ao dono que a qualidade do ar do SEU estabelecimento é esta ou aquela. O estabelecimento que existe porque ELE decidiu criar pelas razões que lá ele sabe, têm de corresponder às tuas exigências.<BR/><BR/>É isto que eu acho uma injustiça. <BR/><BR/>Não é que não se possa fumar. Se os donos todos das discotecas quisessem proibir o fumo, azareu dos fumadores: eles que se juntassem e criassem as suas discotecas com fumo.<BR/>Agora impedir que as discotecas com fumo possam existir parece-me mesmo errado.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-66723726131280825952008-02-14T02:32:00.001+00:002008-02-14T02:32:00.001+00:00Em jeito de conclusão/resumo:«No Café do Manel, o ...Em jeito de conclusão/resumo:<BR/><BR/>«No Café do Manel, o fumador e o não fumador têm o mesmo direito de lá entrar, ou não????»<BR/><BR/>No café do Manel, quem decide as regras da casa é o Manel.<BR/><BR/>Se o Manel decide que se pode fumar, o fumador fica feliz, e o não-fumador ou entra e aguenta com o fumo, ou não entra. Não tem nada que se queixar da lei, porque não é dono do café do Manel, não pode impôr as suas regras.<BR/><BR/>Se o Manel decide que não se pode fumar, o não-fumador fica feliz, e o fumador ou entra e aguenta sem fumar, ou não entra. Não tem nada que se queixar da lei porque não é dono do café do Manel, não pode impôr as suas regras.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-56109475371649413192008-02-14T02:32:00.000+00:002008-02-14T02:32:00.000+00:00JoãoNão mistures o álcool! E sobretudo não invoque...João<BR/><BR/>Não mistures o álcool! E sobretudo não invoques os milhares de acidentes e mortos nas estradas. <BR/><BR/>Já se disse tal e coisa e que o consumo de vinho estava a diminuir porque o limite de alcoolemia era demasiado baixo. Ora eu acho que é demasiado alto: devia ser zero! Mas vozes de burro não chegam ao céu. <BR/><BR/>Ora o argumento do álcool é mais um de quem não se dá ao trabalho de pensar: se quero beber, arranjo um sóbrio que me leve a casa ou um taxi.<BR/><BR/>Ai, mas um taxi é caro! Sim, é caro. Perda total do carro é mais caro! Dá para muitos taxis. Ai, mas isso só acontece aos outros... ... pois... <BR/><BR/>O que não dá é para fazer frente a fúrias legislativas com argumentos irracionais. Eu, que não bebo porque não quero, levo quem for preciso a casa (sempre o fiz e sempre me ofereci para o fazer, desde que não cheirasse a imposição e moralismo). E defenderei o pessoal dos copos de regras que entenda excessivas. Mesmo porque os portugueses até sabem beber, comparados com outros povos. Mas isso é outra história.Abobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-86414161806160377272008-02-14T02:26:00.000+00:002008-02-14T02:26:00.000+00:00JoãoA questão das criancinhas tem tudo que ver com...João<BR/><BR/>A questão das criancinhas tem tudo que ver com o assunto: trata-se da alergia pelas regras! E trata-se de haver regras para coisas parvas: em teoria devia ter sido a sociedade, os pais, a forçar os construtores a instalar dispositivos para melhorar a segurança. <BR/><BR/>Pergunta a vários pais porque é que não amarram os filhos às cadeias. Resposta que ele dá: ele não gosta de se ver amarrado. Resposta certa: estás parvo, aquilo demora para cima de 3 segundos a apertar e eu tenho mais que fazer!<BR/><BR/>Eu não acho que o Ludwig ache que é SÓ o direito laboral que justifica a lei. Eu acho que ele pensa que é falta de educação fumar quando as pessoas para cima dos outros. Possivelmente pensará o mesmo que eu: a lei não devia ser necessária... mas é. Além de eu não poder falar por ele, ele tem uma vantagem em relação a mim: tem mais bom senso e evitou cuidadosamente meter-se demais na discussão do tabaco. Mormente porque não se vai a lado nenhum. <BR/><BR/>Quanto ao exemplo da tasca, vamos lá a ver: <BR/><BR/>"A justificação que dei foi algo como isto: em Pedrogão Pequeno, na Beira Baixa, não há discotecas."<BR/><BR/>Não á obrigarório haver discotecas. <BR/><BR/>"Quando lá estou, os meus direitos não são infringidos. Ir a uma discoteca não é um direito fundamental. "<BR/><BR/>Não, mas para se abrir uma casa em que haja atendimento ao público, é obrigada a ter condições. Uma das quais é ar respirável. COmeças a entender o meu problema e como não tem nada que ver com direitos fundamentais? <BR/><BR/>É também com base nisto que eu defino um café e discoteca como espaço público.<BR/><BR/>"Vou a uma discoteca quando colaboro com o seu dono: ele prefere receber o meu dinheiro e oferecer-me aquele serviço, e eu prefiro receber aquele serviço e pagar aquele dinheiro."<BR/><BR/>Já se falou nisto: que liberdade tem um tipo que sabe que o vais olhar de lado e punir por ele não escolher o que consideras que é liberdade? E depois, votamos à questão do ar respirável.<BR/><BR/>"Sujeito-me às regras da casa, e se não gosto dessas regras não usufruo desse serviço. Não vou impôr as minhas regras por ter um alegado "direito" de ir à discoteca. Não tenho."<BR/><BR/>Tens o direito (desde que pagues consumo) a ir a uma discoteca e ter ar respirável. Esse é o teu direito inalienável!<BR/><BR/>"As pessoas que por motivos de saúde não toleram luzes que pisquem tão rapidamente, um som tão alto, ou tanta gente tão concentrada, ou sei lá que mais, não vão à discoteca. Não é nenhuma injustiça. Não estão a ser priivadas de um direito. É um serviço que não lhes interessa pagar. Só isso."<BR/><BR/>Isso é uma limitação de saúde. Não é um direito.Abobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-35188990557400727412008-02-14T02:25:00.000+00:002008-02-14T02:25:00.000+00:00Mário Miguel:O que tu dizes faria todo o sentido S...Mário Miguel:<BR/><BR/>O que tu dizes faria todo o sentido SE os cafés fossem todos do estado.<BR/><BR/>Se os cafés fossem todos do estado, as regras dos cafés não poderiam ser à vontade do seu dono. Ninguém poderia ser impedido de lá entrar, ou as condições não deveriam impossibilitar de entrar quem não quisesse sofrer danos à sua saúde.<BR/><BR/>No fundo é o erro de todos aqueles que dizem que nos cafés não se deve poder fumar porque... são espaços públicos.<BR/><BR/>Mas isto é um disparate. Os cafés têm dono. Não faz sentido que as regras tenham de ser iguais para todos. <BR/>Há cafés com bom gosto, há cafés pirosos, há cafés que cheiram mal, há cafés que praticam preços muito caros, há cafés em que o dono trata mal os clientes, há cafés com esplanada, sem esplanada, etc...<BR/>O dono do café deveria ter o direito de decidir quais as regras da casa - desde que os clientes não fossem enganados - e então sofrer as consequências.<BR/><BR/>«Num café não podes andar nu, não podes cuspir no chão, não podes praticar o coito com a tua mulher, ou defecar num penico em frente ao balcão, igualmente não podes levar o cão;»<BR/><BR/>Eu não percebo porque é que, se num café o dono quiser permitir a entrada de animais, a lei haveria de o impedir. Isso é um problema do dono. Se as pessoas não gostam, não vão a esse café.<BR/><BR/>Nota que eu não acho que os cafés deviam permitir a entrada de animais. Não é isso que eu estou dizer. Também não acho que os cafés deveriam permitir o fumo.<BR/><BR/>Eu acho, que isso cabe aos donos decidir. Depois os clientes decidem se querem usufruir desses serviços ou não. <BR/>Parece-me simples.<BR/><BR/><BR/>Outras coisas: sobre a história das crianças, eu nem tenho estado a discutir. Parece-me uma falsa questão. Se o dono de um estabelecimento quiser vedar a entrada deste a menores, porque é que não poderá fazê-lo?<BR/>E se esse for um requisito para permitir o fumo, a escolha continua a ser dele.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-80530753260581250622008-02-14T02:02:00.001+00:002008-02-14T02:02:00.001+00:00João Vasco,Este vou repetir, emendando alguns erro...João Vasco,<BR/><BR/>Este vou repetir, emendando alguns erros, assim ficam todos os comentários juntinhos.<BR/><BR/>«Mas o essencial estás nas semelhanças»<BR/><BR/>Só for no preço do hambúrguer.<BR/><BR/>«a) Eu devia ser livre de ir a um restaurante e poder comer comida saudável. Por isso os restaurantes deviam ser proibidos de vender junk-food.»<BR/><BR/>Esse argumento morre com o restaurante a vender os dois tipos de comida, o que ocorre na grande maioria: vende saladinhas e cozidos e simultaneamente bitoques.<BR/>Em que medida é que o restaurante a vender comida não saudável, incomoda o cliente que pede a saladinha com peixe grelhado? Em nada...<BR/><BR/>«Eu devia ser livre de ir a um restaurante e poder comer comida saudável»<BR/><BR/>E és, até no McDonald’s tens sopas e saladas. <BR/>Mas mesmo que no McDonald’s não fosse possível comeres saladinhas, mesmo assim a coisa diferente; o que o McDnald’s venderia seria Junk food propriamente dito, e isso só seria equivalente a um estabelecimento ter como produto principal o cigarro para ser consumido no local ou levado para casa, aí não há lugar para reclamação. Não tem por exemplo sentido proibir chá numa casa de chá.<BR/><BR/>O ponto "b)" já foi morto pelo que foi dito. <BR/><BR/><BR/>«Porque raio? Alguém o obriga a entrar? Tal como no restaurante do junk food em que se eu não quero, não como»<BR/><BR/>Não, não obriga, mas como expliquei anteriormente, o produto do McDonald’s é Junk food, da mesma forma o que um restaurante vende é comida como produto, não sendo uma casa que vende fumo com actividade base. <BR/>No caso de uma casa de prostitutas, eu digo que quero lá entrar para beber uma cerveja, mas os meus valores são contra a actividade principal do estabelecimento, eu não posso proibir a prostituição com base a eu querer frequentar um estabelecimento (para beber uma cerveja) que existe devido à prostituição, isto é um absurdo. Neste caso não tem sentido proibir, é como as prostitutas fossem o tabaco. A proibir as prostitutas, seria por quaisquer outros motivos, não este. Aqui sim, teria sentido. O teu argumento nem chega a chegar a estar errado. <BR/><BR/>Num café não podes andar nu, não podes cuspir no chão, não podes praticar o coito com a tua mulher, ou defecar num penico em frente ao balcão, igualmente não podes levar o cão; tudo coisas que podes fazer em tua casa, mas no café não, e todas elas não são serviços base do café, o tabaco é só mais uma. Tu, se não tiveres pudor, podes querer fazer as várias coisas que referi, mas eu que vou ao café (não a uma sala de espectáculos privados) tenho exactamente o mesmo direito de frequentar esse mesmo café, e não querer levar com esses extras. O bom senso para gerir a incompatibilidade será obvio. <BR/><BR/>«a) Ninguém impede os pais de alimentarem os filhos com junk-food ou terem uma série de atitudes que prejudicam a sua saúde. Assumimos que eles velam pela saúde dos filhos e não interferimos. Se assim for a questão do tabaco é como uma série de outras que não se colocam.»<BR/><BR/>Se os filhos consumirem tabaco da mesma forma que junk food, uma coisa é certa, a dependência do tabaco será substancialmente mais forte, e ambas as coisas são más mas o tabaco é pior, se os filhos comerem espaçadamente junk food não fará grande mal, já o tabaco poderá desencadear o vício que é lixado para largar. Repara que o estado interfere na relação dos Pais com os filhos, se ficar provado que os progenitores alimenta deficientemente o filho, ou o tratam mal, puderam ficar sem ele, da mesma forma que os obriga, num veículo, a comprar a cadeira de segurança. Nas escolas está a ser equacionada a retirada das maquina venda automática de doces nas bem como a venda na cantinas de produtos mais equilibrados para os miúdos (coisas com menos açúcar), da mesma forma que não se vende tabaco.<BR/><BR/>«nos cafés que permitam tabaco não podem entrar menores de 16. Ou 14. 18, em último caso. Fácil.» <BR/><BR/>Proibir os miúdos a entrar num estabelecimento em que o serviço/produto principal não é o fumo, para que o outros fumem? É um abuso sem sentido, eu com 18 anos não poder entrar num café devido a um "gambuzino" poder fumar???? E assim não posso comer o meu pequeno-almoço?<BR/>Repara que isto é bem diferente se um puto de 15 anos entrar numa casa de alterne EM QUE O PRINCIPAL PRODUTO É SEXO. É aqui que fazes uma grande confusão.<BR/><BR/><BR/>No Café do Manel, o fumador e o não fumador têm o mesmo direito de lá entrar, ou não???? Digamos que ambos gostam de lá ir e não querem ir a outro, ou porque é longe ou porque gostam do local. Como não há maneira de conciliar a coisa, o critério de se impedir a exalação um produto carcinogéneo é mais sensato do que, obrigar a quem IGUALMENTE TEM O DIREITO DE FREQUANTER EXACTAMENTE ESSE CAFÉ e que não o exala, o ter de levar com ele. Com base nisto, gostaria de perguntar em primeiro lugar, antes de tudo, se ambos os indivíduos (fumador e não fumador) têm IGUAL direito de frequentar o Café do Manel.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-63398724997638555502008-02-14T02:02:00.000+00:002008-02-14T02:02:00.000+00:00João Vasco, «se parares de fumar, ao fim de uns an...João Vasco, <BR/><BR/><BR/>«se parares de fumar, ao fim de uns anos os teus pulmões são indistinguíveis dos de um não fumador.»<BR/><BR/>Entendi mal.<BR/><BR/>O problema reside, pois se parares de fumar, o risco vai para além dessa decisão, havendo um período, de tempo demasiado longo, onde persiste (mesmo sem fumar) a probabilidade de uma neoplasia pulmonar. Ou seja, deixa-se de fumar, mas o problema persegue-te por uma porrada de anos. Digamos que o risco é maior que uma pessoa julga que, devido a este arrastamento temporal.<BR/><BR/>«porque para o tempo que eu passo em bares/cafés/discotecas sei que os meus pulmões estão a 100% à mesma.» <BR/><BR/>Isso és tu, e aqui temos que entrar com os empregados, não há volta a dar. E outras pessoas há que não têm o teu padrão de uso desses locais.<BR/><BR/><BR/>«mas é muito raro eu ir a uma discoteca.»<BR/><BR/>Mas elas estão cheias de pessoas que não são como tu.<BR/><BR/><BR/>«Eu estava a falar porque é que EU não me importo de ir para um café onde se possa fumar.»<BR/><BR/><BR/>Sobre este assunto, eu falei com os empregados de mesa que trabalham nos dois cafés que costumo ir, e pasme-se: mesmo os empregados fumadores dizem que é um alívio.<BR/>Eu contacto que bem mais agradável <BR/>(além da saúde), e familiares meus que fumam dizem que é chato não sacarem do cigarro após a bica MAS, o café está bem mais agradável...<BR/><BR/><BR/>«Se não fosse esse o meu caso, eu evitava cafés onde se pudesse fumar.»<BR/><BR/>Porquê que tens que evitar?<BR/>Ambos (fumador e não fumador) têm exactamente o mesmo direito a ir ao café que elegerem como o favorito (com eu na prática tenho o meu).<BR/>Se há conflito, ambos queremos ir ao mesmo café,eu não quero fumo mas o outro quer, COMO vai desempatar isto? Qual será´o critério que regulará a forma de proceder que terá que ser aceite pelos dois?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-35553331296830939482008-02-14T01:46:00.000+00:002008-02-14T01:46:00.000+00:00Mário Miguel:Se tu concordas que alguém possa ser ...Mário Miguel:<BR/><BR/>Se tu concordas que alguém possa ser dono de uma "casa de fumo", onde possam entrar fumadores e não fumadores, onde se possa comprar, e consumir: tabaco/comida/café/outras bebidas qual (ou quais) destas o cliente quiser; vejo que aparte da questão da entrada entredita a menores de 14, a única coisa que tens contra que se possa fumar em qualquer bar/café é o nome do estabelecimento. Se o estabelecimento mudar o nome de "snak bar ZZZ" para "casa de fumo ZZZ" e intreditar a entrada a menores de 14, então já pode permitir o fumo. <BR/>Tudo bem, não me parece uma exigência muito substancial, mas também não me parece grave.<BR/><BR/>Afinal não discordamos tanto quanto se poderia pensar, eh!eh!eh!<BR/><BR/>Ou percebi mal?João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-50829154925540307962008-02-14T01:41:00.000+00:002008-02-14T01:41:00.000+00:00Abobrinha:Sobre os pontos que inadvertidamente ign...Abobrinha:<BR/><BR/>Sobre os pontos que inadvertidamente ignorei:<BR/><BR/>a) Sobre os bebés: acho que a situação não tem nada a ver.<BR/>A justificação para a polícia proibir que os pais não usem as cadeirinhas, é que quem corre o risco são os filhos deles, que não têm voto na matéria.<BR/>Mas quando um não-fumador vai para um café onde se pode fumar e apanha fumo de um fumador a culpa é dele. Porque se eu fosse a uma casa onde está escrito à porta que os clientes podem urinar para cima dos outros, EU seria o culpado se depois apanhasse com urina em cima. E não faz sentido nenhum querer obrigar o dono a mudar as regras da casa porque "apanhar com urina faz mal à saúde". Se não quero apanhar com urina, não entro.<BR/><BR/>b) Sobre o exemplo do capacete eu já discuti bastante com o Ludwig. Mas tu dizes que há duas razões para esta lei:<BR/><BR/>-proteger os não-fumadores que sejam clientes do estabelecimento<BR/>-proteger a mão de obra<BR/><BR/>O Ludwig acha que há uma:<BR/>-proteger a mão de obra<BR/><BR/>Eu creio que a posição do Ludwig é mais defensável que a tua. Por isso, estou a tentar mostrar-te que a defesa dos clientes so por si não justifica esta lei.<BR/><BR/>Ou tu concordas. Ou tu discordas.<BR/><BR/>Se concordas, então tu e o Ludwig estão no mesmo barco.<BR/><BR/>Se tu discordas, achas que nem é preciso falar sobre questões laborais para justificar a lei. Nesse caso, adiemos as questões laborais e falemos sobre as outras questões.<BR/><BR/><BR/><BR/>c) Não comentei o exemplo do disparate do indivíduo com o aquecedor, porque não discordamos nesse ponto. Acho que a razão pela qual esses aquecedores foram proibidos não tem nada a ver com tabaco - que a Palmira e outros terem pensado que essa era a razão é um bocadinho teoria da conspiração. Mas acho normal que se desenvolva, visto que existe realmente uma conspiração para acabar com o tabaco - só que não é secreta: muitos políticos admitem-na abertamente. <BR/>A seguir vai ser a vez do alcool. Com a quantidade de mortos inocentes na estrada devido a terceiros alcolizados, já estou mesmo a ver o pretexto perfeito. Há uns anos atrás o que se passa hoje na europa também pareceria ficção.<BR/><BR/><BR/>«O teu exempo da terreola não faz sentido nenhum e já foi aqui discutido por mais que um prisma.»<BR/><BR/>Já repetiste isso, é verdade. Mas ainda não justificaste. Dizes que é um exemplo parvo, dizes que a minha afirmação "não tem lógica", ou que é um "disparate pegado". Mas não dizes porquê.<BR/><BR/>Os filmes de horror podem fazer mal à saúde de quem sofre do coração. Mas acho que não faz sentido proibi-los porque certas pessoas não vão poder entrar nessa sala de cinema (sem arriscarem a saúde, pelo menos). <BR/>É a mesma coisa. Só entra num café onde se possa fumar quem quer. Quem não pode com o fumo do tabaco é livre de não entrar.<BR/><BR/><BR/>«E se achas que os tipos mais carismáticos são os que fumam,»<BR/>Abobrinha: estou certa que entendeste a ironia. Por isso essa é que cai um pouco ao lado...<BR/><BR/><BR/>Quanto aos "saltos de fé", parece que aqui o Mário Miguel, enquanto tentava contradizer-me acabou por confirmar aquilo que te disse com a informação que obteve num documentário da RTP2.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-7106552103854093062008-02-14T01:16:00.000+00:002008-02-14T01:16:00.000+00:00Mário Miguel:«É falso. Durante um dado período de ...Mário Miguel:<BR/><BR/>«É falso. Durante um dado período de tempo (não me lembro bem, o que retenho é perto de 7 anos) continua a verificar-se uma probabilidade acima de um não fumador para desenvolver uma neoplasia pulmonar.»<BR/><BR/>Não entendo.<BR/>Dizes que o que eu afirmei é falso, e logo a seguir repetes aquilo que afirmei com mais precisão ainda.<BR/>Eu disse que ao fim de uns anos a probabilidade era igual à de um não fumador. Tu dizes "não é nada! São 7 anos".<BR/><BR/>Tu dizes que há pessoas que têm de ficar lá todo o dia. Mas esta conversa dos danos para a saúde veio a propósito de eu dizer à abobrinha que posso ir para um bar onde se fume à vontade, porque para o tempo que eu passo em bares/cafés/discotecas sei que os meus pulmões estão a 100% à mesma.<BR/>Eu sei que as discotecas têm mais fumo, e é normal que se passe lá mais tempo: mas é muito raro eu ir a uma discoteca. Por isso, os meus pulmões estão no mesmo estado que estariam se fosse proibido fumar em todo o lado. <BR/>Mas não vale a pena falarem em velhos, ou outras pessoas que tenham de gramar com o fumo o dia inteiro, etc... Eu estava a falar porque é que EU não me importo de ir para um café onde se possa fumar.<BR/><BR/>Se não fosse esse o meu caso, eu evitava cafés onde se pudesse fumar. <BR/>Mas alguém me obriga a ir a algum café??João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-19515753061633340972008-02-14T01:02:00.000+00:002008-02-14T01:02:00.000+00:00João Vasco, «Por fim, peço-te que respondas à perg...João Vasco,<BR/><BR/> «Por fim, peço-te que respondas à pergunta que te fiz antes de eu responder à que tu me fizeste: concordarias com o negócio das "salas de fumo", questões laborais à parte?»<BR/><BR/><BR/>Concordo com as “salas de fumo”, sendo essa actividade o sentido desse estabelecimento enquanto negócio.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-52366642033793688242008-02-14T00:45:00.000+00:002008-02-14T00:45:00.000+00:00JoãoNada na tua justificação de fumo passivo e de ...João<BR/><BR/>Nada na tua justificação de fumo passivo e de direitos fundamentais fazia sentido. Lamento ser curta e grossa, mas é assim mesmo. <BR/><BR/>Na justificação do fumo passivo ajustaste os dados como quiseste. Tiveste saltos de fé baseados na tua professora do liceu e contas de cabeça. E deste vários tiros no pé desses mesmos cálculos. <BR/><BR/>Eu concordo que algumas das regras da ASAE e companhia limitada podem pecar por excessivas, mas as regras do tabaco não são. Ponto final! O que o pessoal não gosta é de regras. Quem é que gosta? Mas há limites! Há regras que não deviam existir, mas existem porque não há bom senso. <BR/><BR/>Ignoraste o meu exemplo das cadeirinhas dos bebés. No infantário dos meus sobrinhos sabes quando é que os pais começaram a prender as criancinhas? DEPOIS de a polícia se ter plantado à porta. Uns dizem "caça à multa". Eu digo "olha que apanhas uma multa antes de matar o teu puto". Ouvi de uma pessoa que uma pediatra lhe contou que lhe iam parar imensos putos que saíam disparados para o pára-brisas. <BR/><BR/>Ignoraste o que se disse (creio que foi o Ludwig) sobre obrigar o pessoal a usar capacete nas obras (o pessoal não quer! É coisa de maricas e não deixa trabalhar!). Ou seja, os teus argumentos não fazem sentido!<BR/><BR/>Ignoraste ainda o disparate de uma criatura que acha que faz mais sentido contrariar o governo, instalando um aquecedor na varanda que parar de fumar por causa da criança que tem em casa. <BR/><BR/>E não faz sentido discutir nada disto disto separadamente: as coisas estão todas ligadas! Há uma falta de respeito pelos outros. E as pessoas escudam-se na liberdade, sem saber o que isso é sequer.<BR/><BR/>O teu exempo da terreola não faz sentido nenhum e já foi aqui discutido por mais que um prisma. <BR/><BR/>Mas o que me lixa mesmo é que tu nem sequer fumas! E se achas que os tipos mais carismáticos são os que fumam, estás a ver a coisa um bocado ao lado.Abobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-30500201561798615332008-02-14T00:35:00.000+00:002008-02-14T00:35:00.000+00:00João Vasco,Primeiro critico uns pontos que não me ...João Vasco,<BR/><BR/>Primeiro critico uns pontos que não me foram dirigidos, vou dividir isto por comentários separados.<BR/><BR/>«EU ia facilmente a um bar onde se possa fumar porque sei que o dano que me faz à saúde é irrelevante. Isso acontece porque não passo o dia nos cafés.»<BR/><BR/>Num programa que vi na TV2 referia coisa não era bem assim, dependia do café, da concentração do fumo, da ventilação, de quantas pessoas estaria a fumar no local. Caso almoces lá, no mínimo, são 40 minutos, etc..., e há o caso do lugar de trabalho, aí passas mais horas.<BR/><BR/>«Mas a probabilidade para o indivíduo que ocasionalmente vai a um restaurante ou discoteca normal ter cancro é indistinguível da probabilidade em relação ao indivíduo que nunca fumou.» <BR/><BR/>Onde leste isso? No mesmo programa que vi, referia que em discotecas o risco era acrescido, devido às elevadas concentrações na maioria dessas casas, sendo o risco não nulo.<BR/><BR/>«se parares de fumar, ao fim de uns anos os teus pulmões são indistinguíveis dos de um não fumador.»<BR/><BR/>É falso. Durante um dado período de tempo (não me lembro bem, o que retenho é perto de 7 anos) continua a verificar-se uma probabilidade acima de um não fumador para desenvolver uma neoplasia pulmonar. Parar de fumar não é equivalente a desligar um interruptor da probabilidade de desenvolver uma neoplasia. <BR/><BR/>«ir a um café ou restaurante ou discoteca não é um direito fundamental»<BR/><BR/>Não é, no sentido em que ele terá que “obrigatoriamente” que existir para cumprir esse direito, mas havendo, é um direito que terá distribuição igual para fumadores e não fumadoresAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-43809953954856987852008-02-13T19:37:00.000+00:002008-02-13T19:37:00.000+00:00"a frase" que estava escrita "para chocar" refere-..."a frase" que estava escrita "para chocar" refere-se à frase em que eu disse que ir a um café ou restaurante ou discoteca não é um direito fundamental.<BR/><BR/>A justificação que dei foi algo como isto: em Pedrogão Pequeno, na Beira Baixa, não há discotecas. Quando lá estou, os meus direitos não são infringidos. Ir a uma discoteca não é um direito fundamental. <BR/>Vou a uma discoteca quando colaboro com o seu dono: ele prefere receber o meu dinheiro e oferecer-me aquele serviço, e eu prefiro receber aquele serviço e pagar aquele dinheiro. Sujeito-me às regras da casa, e se não gosto dessas regras não usufruo desse serviço. Não vou impôr as minhas regras por ter um alegado "direito" de ir à discoteca. Não tenho.<BR/><BR/>As pessoas que por motivos de saúde não toleram luzes que pisquem tão rapidamente, um som tão alto, ou tanta gente tão concentrada, ou sei lá que mais, não vão à discoteca. Não é nenhuma injustiça. Não estão a ser priivadas de um direito. É um serviço que não lhes interessa pagar. Só isso.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-63312423339316287822008-02-13T19:25:00.000+00:002008-02-13T19:25:00.000+00:00Abobrinha:a) Há uma conveniência em "adiar" a conv...Abobrinha:<BR/><BR/>a) Há uma conveniência em "adiar" a conversa a respeito dos direitos laborais (nunca ignorei, sempre tentei explicar isto): se nos entendermos sobre os outros assuntos, então discutiremos sobre este. Estar a discutir sobre tudo ao mesmo tempo é um tanto confuso. Assim, estou a discutir contigo sobre as outras questões. Quando chegarmos a acordo sobre elas, falaremos sobre essa questão.<BR/><BR/>Desculpa se parece que estou a ignorar este ponto, mas eu sempre tentei esclarecer esta minha ideia.<BR/><BR/><BR/>b) Eu não fiz tábua rasa sobre as evidência do fumo passivo! <BR/>Desculpa, mas eu concordo que o fumo passivo faz mal. Tal como o fumo "activo".<BR/>Mas faz mal se for acima de um determinado limite.<BR/>As pessoas com problemas de saúde por fumar, quer activamente, quer passivamente, são pessoas que ultrapassaram esse limite.<BR/>Quando se está muito abaixo desse limite, não é que o tabaco faça "pouco" mal. É que não faz mal nenhum.<BR/>Se tu fumas um cigarro por ano, ou 10 cigarros por ano, ou 100 cigarros por ano, os teus pulmões vão estar no mesmo estado.<BR/>Quando chegas aos cerca de 1000 cigarros por ano, então aí eles já vão piorar de ano para ano. <BR/>Mas mesmo nesse caso, se parares de fumar, ao fim de uns anos os teus pulmões são indistinguíveis dos de um não-fumador.<BR/>Mas um fumador típico não fuma cerca de 1000 cigarros por ano: fuma cerca de 4000!!! Ou o dobro!!! Ou mais!!<BR/>Aí sim, há dano a sério feito aos pulmões.<BR/>Muito fumo passivo também faz mal: claro que faz! Depende é da quantidade, tal como o fumo activo.<BR/><BR/>c)Ok. A frase estava escrita mesmo para chocar, reconheço. Mas chegaste a ler a justificação? Sinceramente, creio que justifiquei bem essa afirmação. Se discordas do que escrevi, gostava de saber porquê.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-82597611838468627522008-02-13T18:51:00.000+00:002008-02-13T18:51:00.000+00:00JoãoEu nem sei que mais te diga! Ignoraste de novo...João<BR/><BR/>Eu nem sei que mais te diga! Ignoraste de novo (por conveniência) a história dos direitos laborais, fizeste tábua rasa de todas as evidências sobre fumo passivo e ainda te sais com uma pérola como que ir a um café não é um direito fundamental... ... mas o que carago é que queres que te responda perante isto? Que disserte longamente sobre os efeitos dos meus pulmões feridos por poluição, 33 anos de uso e fumo passivo e direitos fundamentais? <BR/><BR/>Essa afirmação é... ... olha, nem sei o que é! Fora ser um disparate pegado e um dos pontos onde a minha definição de espaço público e privado diferem de muita gente (Ludwig incluído, pelo que entendo do post da ASAE)! <BR/><BR/>Ou queres que disserte sobre a irracionalidade total da maior parte dos argumentos pró-"liberdade" de fumar?Abobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.com