tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post8267197257032792086..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: Financiar a criatividade, parte 3: de quem, a quem e o quê.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger33125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-76630564658192512642009-04-29T20:18:00.000+01:002009-04-29T20:18:00.000+01:00Oscar, extremamente interessante.
Mas o tipo é f...Oscar, extremamente interessante.<br /><br /><br />Mas o tipo é francês. Pelo que esquece. Não haverá ninguém nos states que ouça este tipo de coisa vinda de um francês. Não digo que não o façam mas estou pessimista.<br /><br />Mas sim, é extremamente interessante...Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-52278739009268226322009-04-28T16:47:00.000+01:002009-04-28T16:47:00.000+01:00Falando em sistemas alternativos, mais uma acha pa...Falando em sistemas alternativos, mais uma acha para a fogueira:<br /><br /><I>http://remixtures.com/2009/04/jacques-attali-apresenta-10-proposicoes-contra-a-resposta-gradual-e-a-favor-da-licenca-global/#more-5008</I>Oscar Pereiranoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-90865600526106342112009-04-28T16:16:00.001+01:002009-04-28T16:16:00.001+01:00...ão te estou a acusar de comunismo!)...ão te estou a acusar de comunismo!)Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-83562146498618164662009-04-28T16:16:00.000+01:002009-04-28T16:16:00.000+01:00Ludwig, suponho que aquilo que te estamos a tentar...Ludwig, suponho que aquilo que te estamos a tentar dizer é que a tua crítica ao sistema existente é certeira e partilhada por todos (ou quase todos) os que aqui comentam.<br /><br />A tua solução é que é vaga demais, ou se a compreendo bem, é inaceitável.<br /><br />Faz-me lembrar a crítica marxista ao capitalismo. Li o manifesto há pouco tempo, e concordei a 100% com a sua crítica ao capitalismo. Depois estraga tudo quando propõe a solução alternativa.<br /><br />Acontece exactamente o mesmo contigo (repara nBarba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-53537325849226749192009-04-28T10:32:00.000+01:002009-04-28T10:32:00.000+01:00Mama eu quero,
« Porque, por exemplo eu não lhes ...Mama eu quero,<br /><br /><I>« Porque, por exemplo eu não lhes dou um centavo faz um par de anos ou mais (ok, ok confesso que fui um par de vezes ao cinema por pressão conjugal). <br /><br />Tenho essa escolha. Com a tua sugestão fico sem ela.»</I><BR><BR>Em primeiro lugar, tu sustentas finananceiramente todo o mecanismo de coacção que permite vender CDs a 15€. Pagas policia, investigação, tribunais e afins, dinheiro que seria melhor empregue no ensino de arte.<br /><br />E é-te imposto um custo de oportunidade grande. Se respeitares esta lei à letra tens de pagar nessa limitação ao acesso que te é imposta. Imagina que concessionam todas as praias e passas a pagar 10€ se queres lá entrar. Mesmo que deixes de ir à praia isto é um custo que te é imposto. Ou tens o custo de 10€ ou o custo de deixar de ir.<br /><br />É claro que, na prática, o que acontece é que ninguém liga à lei. Mas isso, proponho, também não abona muito em seu favor :)Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-17725799518527117172009-04-28T10:17:00.000+01:002009-04-28T10:17:00.000+01:00Na generalidade concordo contigo.
Mas penso ser a...Na generalidade concordo contigo.<br /><br />Mas penso ser abusivo quando dizes <br />"Uma lei que nos obriga a dar dinheiro às editoras"<br /><br />Porquê? Porque, por exemplo eu não lhes dou um centavo faz um par de anos ou mais (ok, ok confesso que fui um par de vezes ao cinema por pressão conjugal). <br /><br />Tenho essa escolha. Com a tua sugestão fico sem ela.<br /><br />Ah! E eu também não sou como o João Miranda que defende mercado para tudo. Mas fico na minha, a cultura tem a ganhar ao estar colada mais ao mercado que aos subsídios. Com outras leis que não estas claro mas como já expliquei parece-me que será o próprio mercado (com a ajuda da net) a fazer cair os gigantes e os seus lobbies e a democratizar mais a cultura e o seu custo.<br /><br />Abrmama eu queronoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-51283656108460928312009-04-28T08:41:00.000+01:002009-04-28T08:41:00.000+01:00Mama eu quero,
Um subsídio é algo que, por força ...Mama eu quero,<br /><br />Um subsídio é algo que, por força da lei, tira dinheiro de muitos para dar a alguns. O copyright é um subsídio. Só que, ao contrário dos subsídios explicitos, este subsídio esconde os custos e baralha quem paga.<br /><br />Eu não defendo subsidios para tudo. Defendo que o copyright é um péssimo subsídio, com custos muito superiores ao necessário (em dinheiro e direitos) e mal aplicados. E defendo que se alguma coisa for tão valiosa para a sociedade que deva ser subsidiada, o seja cobrando mais a quem mais tem e dando a quem precisa. Por exemplo, investindo mais na formação de artistas, quer no ensino secundário quer com cursos superiores em universidades públicas.<br /><br />Mas acho que te enganas ao dizer que temos o copyright em vez de um subsídio. Uma lei que nos obriga a dar dinheiro às editoras é um subsídio, seja lá qual for o mecanismo pelo qual o consegue.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-47972236431816544852009-04-28T00:49:00.000+01:002009-04-28T00:49:00.000+01:00"Mas com a lei que temos a maior parte desse X, 90..."Mas com a lei que temos a maior parte desse X, 90% ou mais, deve-se exclusivamente ao copyright, sustentado pelo que nós todos pagamos aos tribunais e à polícia."<br /><br />e<br /><br />"[...]tem um preço de 15€, em grande parte, por tu teres de pagar 15€ pelo CD de que gostas."<br /><br />Concordo que as leis que temos distorcem o mercado por tenderem a conceder e proteger monopólios.<br />Mas, mais uma vez, não me parece que os subsídios públicos sejam a solução.<br /><br />No caso dos conteúdos digitais a tecnologia vai fazer cair esses monopólios pela recusa de pagar mais 90% do que achamos valer o que compramos (eu e toda a gente que conheço por exemplo). Isto porque estão em desenvolvimento clientes torrents e outros que tornam anónimas as fontes e encriptam os dados. Não haverá polícia que valha aos lobbies.<br /><br />Não sei bem como mas "cheira-me" que a solução vai passar por empresas como a Apple e Amazon que ainda são dependentes das clássicas produtoras/distribuidoras mas em pouco tempo serão os pilares dessa indústria e começarão elas a vender directamente o trabalho dos artistas fazendo o bypass às produtoras. Lá fazem uns destaques de grupos ou filmes novos (quem sabe até por eles financiados/produzidos nas grandes produções - olha que o Steve foi o criador da ILM) e os desconhecidos ficam conhecidos por estarem na home page do iTunes ou o que for. <br />Quando isto acontecer haverá uma explosão de empresas a prestar este serviço a nível global mas com "artistas" locais. Um tipo de mini iTunes.<br />Tudo a 1 euro ou a 50 cêntimos ou até onde a concorrência deixe ir o modelo de negócios.<br /><br />O artista precisa de 10.000 Euros para fazer o disco? Apresenta o projecto a essas novas mini (ou mega) iTunes.<br />O artista precisa de 100.000.000 Euros para fazer o filme? Apresenta o projecto a essas novas mega iTunes. Neste financiamento acredito.<br /><br />Penso que a solução passará mais por aqui. Pela morte dos dinossauros e nascimento de novas empresas com distribuição baseada na web. Tenho muitas dúvidas que as clássicas que existem consigam perceber isto, adaptar-se e não cair.<br /><br />E para a arte que não for comercialmente apetecível? O que acontece com ela hoje? O que acontecia com ela há 50 anos atrás? Vai continuar igual mas tem mais potencial de chegar às pessoas num projecto que una esses “artistas” num tipo de serviço global “alternativo” mas no mesmo género dos acima do que com financiamento público.mama eu queronoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-57614364804192281402009-04-27T22:05:00.000+01:002009-04-27T22:05:00.000+01:00Mama eu quero,
«Mas pelo menos o dinheiro desse c...Mama eu quero,<br /><br /><I>«Mas pelo menos o dinheiro desse copyright é dado por quem compra X e não por quem acha que X não vale um chavo.»</I><BR><BR>Não é bem. Se fosse um mercado livre, sem leis especiais a conceder monopólios e a eliminar a concorrência de outra formas de distribuição, então quem comprava era porque achava que aquilo valia mais que outras coisas que poderia comprar com aquele dinheiro (e isto é função, em grande parte, de quanto dinheiro cada pessoa tem)<br /><br />Mas com a lei que temos a maior parte desse X, 90% ou mais, deve-se exclusivamente ao copyright, sustentado pelo que nós todos pagamos aos tribunais e à polícia.<br /><br />E pelo que pagamos cada vez que compramos algo que nos interessa. Nota que o CD que tu consideras uma porcaria tem um preço de 15€, em grande parte, por tu teres de pagar 15€ pelo CD de que gostas.<br /><br />E pagamos todos também na cultura. Cultura não é só o que se inventa. Tem de se difundir para ser cultura. Se a música é 20 vezes mais caros por causa do copyright, vai se difundir 20 vezes menos. <br /><br />Em geral, as leis que distorcem o mercado para subsidiar algo são más leis. Têm muitos efeitos secundários indesejáveis e difíceis de controlar, e mesmo só contando o dinheiro acabam por nos custar ainda mais que pagar pelas coisas directamente.<br /><br />Se um músico precisa de 10.000 euros para um disco e esse disco vale a pena é preferível darmos-lhe esse dinheiro do que criar uma lei que nos restringe a todos só para um intermediário ganhar 100.000 euros. E se não vale a pena que se amanhe :)Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-85937366344578359182009-04-27T21:52:00.000+01:002009-04-27T21:52:00.000+01:00"O copyright generalizado como temos é bem pior qu..."O copyright generalizado como temos é bem pior que subsídios directos do estado."<br /><br />Não sei se é bem pior mas também não concordo com ele como está.<br /><br />Vejo muitos contras nele. <br />A começar pelos anos de direitos e a acabar na polícia a bisbilhotar os bits da minha net.<br /><br />Mas pelo menos o dinheiro desse copyright é dado por quem compra X e não por quem acha que X não vale um chavo.<br /><br />Compreendo contudo que algures no meio de tanta gente alguns possam criar cultura que possa ser de elevadíssimo valor para a sociedade se apenas forem financiados sem pressão do mercado. No sentido de criar algo que num primeiro olhar ninguém esteja disposto a pagar mas que depois se perceba a obra prima que ali está ou uma nova visão criada ou o que for.<br /><br />Mas a que preço? Milhares de milhões de euros (representam anos de vida de milhões pessoas - e isto é muitas vezes esquecido) para quantos destes aparecerem?<br /><br /><br />Mas não tenho solução. Ando a ler o ktreta à espera de ler alguém com uma ideia que me possa fazer sentido.<br /><br />Até lá... MERCADO... mas não este que temos hoje.mama eu queronoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-25115792792742230012009-04-27T21:36:00.000+01:002009-04-27T21:36:00.000+01:00Mama eu quero,
Na maioria dos casos o investiment...Mama eu quero,<br /><br />Na maioria dos casos o investimento é idêntico ao que se faz em qualquer profissão. Se pagamos anos de curso a um médico ou bioquímico, também podemos pagar uns anos de formação a um músico ou escritor. No fim desse período aqueles que não consigam encontrar umas centenas de admiradores dispostos a pagar para que continuem a criar devem mudar de carreira.<br /><br />O investimento público em dinheiro é só para aquilo que cumpre duas condições: não sobrevive no mercado livre e é valioso para a sociedade. E nessas coisas o investimento público em dinheiro é a melhor opção. Na investigação fundamental, na polícia e tribunais, no ensino público, nos cuidados de saúse acessiveis a todos.<br /><br />Nota que eu não digo que ser o estado a pagar é uma coisa boa. Digo apenas que é uma opção melhor que tratar bits como propriedade e pôr o estado a pagar polícias para bisbilhotar no que transmitimos.<br /><br />O copyright restrito às actividades comerciais e menos prolongado pode até ser uma coisa boa. O copyright generalizado como temos é bem pior que subsídios directos do estado. Esses ao menos sabe-se quanto custam e não nos roubam direitos.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-47812475947332918012009-04-27T21:35:00.000+01:002009-04-27T21:35:00.000+01:00Pode ter ficado a ideia que não acho que a cultura...Pode ter ficado a ideia que não acho que a cultura tem valor para a sociedade.<br />Acho que tem e muito mas tem de ser financiado da mesma forma como são financiados os arquitectos, fotógrafos (exemplos de arte não financiada) ou outra qualquer ocupação profissional.mama eu queronoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-45906455828498071102009-04-27T21:28:00.000+01:002009-04-27T21:28:00.000+01:00"Perspectiva, quando atiro 10 berlindes para o chã...<I>"Perspectiva, quando atiro 10 berlindes para o chão, a posição/coordenadas de cada berlinde é dada por um par de números. Assim, 10 berlines codificam 20 números. :-)</I><BR><BR>Perdão!<br />Como o chão não e perfeita e regularmente horizontal, temos que contar com a "altitude". São, portanto, três números por berlinde/posição.Zeca Portugahttps://www.blogger.com/profile/03866670400149262170noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-64716349199707442552009-04-27T21:27:00.000+01:002009-04-27T21:27:00.000+01:00Eu não quero pagar impostos para financiar estas c...Eu não quero pagar impostos para financiar estas coisas.<br /><br />Sou até contra qualquer financiamento público da cultura fora das escolas.<br /><br />O financiamento estrangula a criatividade e acaba sempre no estado que podemos ver o cinema Português.<br /><br />Estrangula porque <br />1. Não tens de abrir a pestana fortemente para te orientares. Mesmo que estejas genuinamente interessado em criar arte e cultura que seja útil à sociedade (útil de que forma for) é só uma questão de tempo até te acomodares ao "ordenado" do coça coça.<br /><br />2. Corres o risco de ficares um pseudo qualquer coisa que não faz nada a não ser para si e para o seu ego (olha o cinema tuga). Isto mesmo que desses pseudo surja um ou dois em não sei quanto anos que façam obras primas. Mas estes farão essas obras seja com que sistema for, com ou sem subsidio. <br /><br />3. Depois tens de ter um "juri", um burocrata qualquer a quem vão pedir os subsídios e que tem o poder de decisão. Isto é intolerável na minha opinião. Vai ficar igual ao sistema de atribuição das casas da camera de lx em funcionamento daqui a uns anos. No mínimo fica igual ao do financiamento do cinema tuga.<br /><br />E este financiamento público da cultura não pode ser comparado ao da saúde e outros exemplos dados porque nestes ninguém na sociedade tem dúvida do seu valor para ela e todos eles são pagos APÓS o serviço prestado mesmo que tenhas pago os impostos antes.<br /><br /><br /><br /><br /><br />***** OFF TOPIC *****<br /><br />perspectiva,<br /><br />não é por acaso.<br /><br />Duas palavras:<br />Física<br />Química.mama eu queronoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-30871234013861842882009-04-27T19:39:00.000+01:002009-04-27T19:39:00.000+01:00Por todas as razões que acho que o modelo de negóc...Por todas as razões que acho que o modelo de negócio antigo está completamente fora de prazo, a maior é que ignora o facto de que a internet está aqui, e para ficar. Victor Hugo certa vez <A HREF="http://en.wikiquote.org/wiki/Victor_Hugo" REL="nofollow">disse</A> que: <I>One resists the invasion of armies; one does not resist the invasion of ideas.</I>. <br /><BR>E tal como a internet, a partilha de conteúdos está para ficar. Os monopólios de distribuição nunca surgiram porque a cópia pessoal era proibida, mas sim porque a cópia pessoal era <B>inviável</B>! Quem tenta agora passar a ideia de que a (distribuição da) informação ser controlada pela mão de uns poucos é uma espécie de direito intrínseco, é terrivelmente desonesto. Esse nunca foi o fim do copyright (como originalmente concebido, pelo menos). Agora que a cópia (pessoal) é tecnologicamente possível, praticamente sem custos, tentar impor a antiga restrição da cópia através da lei é ainda mais desonesto.<br />É claro que estas discussões esbarram mais cedo ou mais tarde na questão do financiamento: "ah e tal, se todos copiam de borla, de onde vem o dinheiro?". Como qualquer economista devia saber, agora que vivemos na suprema abundância da cópia ad nauseum, a capacidade de copiar não tem valor acrescentado nenhum. Dito de outro modo, um modelo de negócio que assente em fazer cópias não é viável. O foco deve ser aquilo que <A HREF="http://www.kk.org/thetechnium/archives/2008/01/better_than_fre.php" REL="nofollow">não pode ser copiado</A>:<br /><BR><I>If reproductions of our best efforts are free, how can we keep going? To put it simply, how does one make money selling free copies?<br /><br />I have an answer. The simplest way I can put it is thus:<br /><br />When copies are super abundant, they become worthless.<br />When copies are super abundant, stuff which can't be copied becomes scarce and valuable.<br /><br />When copies are free, you need to sell things which can not be copied. <br /></I><BR>Nuvens de fumo:<br /><br /><BR><I>Os livros em Portugal quase nunca baixam de preço, é um insulto e uma parvoíce.</I><BR>Concordo inteiramente. E depois ainda há quem se queixe de a generalidade dos portugueses lerem pouco. Com alguns dos preços que se vê, é um milagre ainda se ler de todo...Oscar Pereiranoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-88333435710863691762009-04-27T18:41:00.000+01:002009-04-27T18:41:00.000+01:00Perspectiva, quando atiro 10 berlindes para o chão...Perspectiva, quando atiro 10 berlindes para o chão, a posição/coordenadas de cada berlinde é dada por um par de números. Assim, 10 berlines codificam 20 números. :-)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-14210745265872752772009-04-27T17:29:00.000+01:002009-04-27T17:29:00.000+01:00Alguns artigos interessante:
http://www.time.com/...Alguns artigos interessante:<br /><br />http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,1625209,00.html<br /><br />http://www.economist.com/research/articlesBySubject/displaystory.cfm?subjectid=1198563&story_id=11751035<br /><br />http://arstechnica.com/old/content/2007/08/a13-billion-fantasy-latest-music-piracy-study-overstates-effect-of-p2p.arsnuvens de fumohttps://www.blogger.com/profile/09998512886438705410noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-69814641925169365832009-04-27T17:26:00.000+01:002009-04-27T17:26:00.000+01:00Barba,
Ainda por cima os preços praticados nos li...Barba,<br /><br />Ainda por cima os preços praticados nos livros,por exemplo, são uma pornografia acabada.<br />Eu dei na conversa com o Desiderio o exemplo do Pendulo, estou convencido que hoje tem sensivelmente o mesmo valor que quando foi lançado.<br />Os livros em Portugal quase nunca baixam de preço, é um insulto e uma parvoíce.<br /><br />E aliás , num artigo recente sobre a pirataria, os problemas apresentados pelo consumidores relativamente a música formam:<br /><br />1) a qualidade, má<br />2) o preço , elevado<br /><br />O problema está no mercado, na oferta e na forma como os monopólios querem impor o seu mercado.nuvens de fumohttps://www.blogger.com/profile/09998512886438705410noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-73278364045333339912009-04-27T16:59:00.000+01:002009-04-27T16:59:00.000+01:00EVIDÊNCIA DA CRIAÇÃO INSTANTÂNEA E INTELIGENTE DA ...EVIDÊNCIA DA CRIAÇÃO INSTANTÂNEA E INTELIGENTE DA VIDA <br /><br />1) Sempre que sequências não arbitrárias de símbolos (v.g. letras, números, zeros e uns, traços e pontos) são reconhecidas, como numa linguagem, como representando ideias ou instruções passíveis de serem lidas e executadas, por pessoas ou maquinismos, para a realização de operações específicas orientadas para resultados determinados, estamos perante informação codificada;<br /><br />2) Toda a informação codificada (v.g. em papiros, livros, computadores, robôs, ATM’s, telemóveis) não se confunde com o suporte físico. <br /><br />1) Sem um código (como os criados pelos Srs. Morse ou Braille), simples letras, zeros e uns, traços e pontos, etc., não têm informação. Do mesmo modo, os fosfatos e os açúcares que quimicamente compõem o DNA não têm, em si mesmos, informação. <br /><br />2) Toda a informação codificada (v.g. em papiros, livros, computadores, robôs, ATM’s, telemóveis) tem sempre origem inteligente, não se conhecendo quaisquer excepções a esta regra. <br /><br />3) A vida depende da informação codificada no DNA (em sequências de nucleótidos), que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade (1.88 x 10^21 bits/cm3) que transcende toda a capacidade tecnológica humana, e que, depois de precisa e sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos altamente complexos, integrados e funcionais; <br /><br />4) Acresce que a informação codificada no DNA requer a existência de maquinismos de descodificação, o ribossoma, sendo que as instruções para construir ribossomas se encontram codificadas no DNA. Além disso, a descodificação requer energia a partir de ATP (adenosina trifosfato), construída por motores ATP-sintase, construídos a partir de instruções codificadas no DNA. <br /><br />5) Logo, a vida só pode ter tido uma origem inteligente e instantânea, não se conhecendo qualquer explicação naturalista para a sua origem; <br /><br />6) Assim, o registo fóssil e a coluna geológica não são evidência da origem casual e da evolução das espécies, mas da catástrofe global descrita no livro de Génesis, da qual abunda ampla evidência nos fósseis, nas rochas e nos isótopos. <br /><br />7) As mutações, a selecção natural e a especiação tendem a degradar e a reduzir os genomas e não a aumentar a sua quantidade e qualidade. <br /><br /><br />P.S. O Ludwig só tem que apresentar um modo através do qual se pode criar informação codificada "atirando berlindes para o chão" sem inteligência.perspectivahttps://www.blogger.com/profile/15106683033593813714noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-39069886439072399692009-04-27T15:34:00.000+01:002009-04-27T15:34:00.000+01:00Não tenho dados, no entanto diria que nunca vi tan...Não tenho dados, no entanto diria que nunca vi tantos festivais de cinema, tantos festivais de música , tantas feiras do livro, tanta divulgação de cultura como hoje.<br />Diria que a industria deixou de ser milionária mas está bem de saúde.nuvens de fumohttps://www.blogger.com/profile/09998512886438705410noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-54662405064160610452009-04-27T15:22:00.000+01:002009-04-27T15:22:00.000+01:00Barba,
«No entanto, não concordo com o texto prin...Barba,<br /><br /><I>«No entanto, não concordo com o texto principal do Ludwig no sentido em que não se dá uma resposta de como este novo financiamento da arte funcionaria.»</I><BR><BR>Não tem nada de novo. É antigo. O que se passou foi que, temporariamente, nos últimos séculos foi necessário financiar a distribuição (impressão e transporte), e fez-se a asneira de o fazer criando leis em vez de dando dinheiro. Agora isso não é preciso de novo.<br /><br />Uma coisa que é preciso entender é que quem cria fá-lo porque quer. Se queres um tipo para carragar sacos de cimento tens de lhe dar dinheiro. Mas se queres um tipo para escrever poesia tens de encontrar um poeta mas, se for poeta, basta dar-lhe papel e lápis e um sitio confortável para trabalhar.<br /><br />O copyright tira proveito disto -- noutra àrea onde alguém só trabalhe se lhe garantirem um salário esta coisa do faz agora e depois logo se vê se recebes nunca funcionaria. Mas isto mostra também que não é necessário um grande investimento para convencer as pessoas a fazer o que gostam de fazer.<br /><br />E é preciso lembrar que a criatividade é um serviço. Por isso deve ser paga como um serviço. Ou por quem tem interesse nesse serviço, ou pelo estado se o serviço tiver valor para a sociedade toda. Como se faz aos médicos, forças de segurança, professores, contabilistas e burocratas, advogados, cientistas, engenheiros, etc.<br /><br />Penso que o que te falta perceber (mas nisso não estás sozinho, não te preocupes :) é que o sistema de copyright (como o nome até indica) é um sistema de financiamento da *cópia*. Surgiu com a industrialização da cópia, depois do Gutenberg e mais tarde com a revolução industrial, e agora é novamente inútil excepto se restrito ao seu domínio original (o fabrico de cópias materiais para fins comerciais).Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-59199792701576169192009-04-27T15:07:00.000+01:002009-04-27T15:07:00.000+01:00Mais on-topic, não vejo porque é que uma profissão...Mais on-topic, não vejo porque é que uma profissão que possa ser substituída por algo que custa zero (como supostamente seria a profissão do Ludwig ou qualquer outra), não o seja. Eu, sinceramente acho que se o for na sua totalidade, que sim, se deve substituir.<br /><br />Principiantes em economia diriam que seria uma hecatombe de desempregados. Pessoas com uma intuição mais apurada veriam que estaríamos simplesmente a ganhar mais tempo para fazermos outras coisas porventura mais importantes.<br /><br />No entanto, não concordo com o texto principal do Ludwig no sentido em que não se dá uma resposta de como este novo financiamento da arte funcionaria. Se pode ser dito que hoje em dia funciona por populismo e denominadores comuns de qualidade (baixos), não vejo porque não se diria que um sistema central de financiamento não resultaria em laxismo, snobismo (veja-se o caso do cinema português) e num sistema de roubo tributário (basta inscrever-se como artista e voilá, toma subsídios!). Não é claro que seja este o sistema defendido pelo Ludwig, mas ainda não vi nenhum que seja minimamente louvável.<br /><br />Agora que estamos no meio de uma revolução cultural que está prestes a explodir com a indústria convencional, isso não consigo desmentir. E vejo que ela terá de se conformar com a situação, terá de se adaptar a ela.<br /><br />E é neste sentido que vejo as propostas do Ludwig como ficção científica. Talvez em 2100...Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-17097617921562597522009-04-27T14:59:00.000+01:002009-04-27T14:59:00.000+01:00Trata-se de uma crença sem qualquer tipo de fundam...<I>Trata-se de uma crença sem qualquer tipo de fundamento. Um verdadeiro ataque ao mais rudimentar e primário raciocinio humano.</I>Concordo consigo Zéca! E, há de ver, praticamente todos os cientistas concordarão também.<br /><br />Sobre o que se discute, então?!?Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-45446320613299480282009-04-27T14:57:00.000+01:002009-04-27T14:57:00.000+01:00Não é totalmente por acaso, sabemos por observação...Não é totalmente por acaso, sabemos por observação do espectro, que as “incubadores de estrelas” possuem moléculas muito mais complexas do que se esperava. Estas são essenciais à vida , e o processo que fez surgir estas moléculas pode criar outras mais complexas ainda não detectadas mas que se acredita existir. Por isso, os componentes básicos da vida encontram-se disseminados por todo o Universo, e como este é grandinho, a probabilidade da vida aparecer é muito superior ao que se pensava inicialmente. <br />Por isso não é bem por acaso, é o resultado de um conjunto de leis naturais e se circunstancias favoráveis. Não é por acaso no sentido que a vida não se materializou do nada, muito do que necessitava estava no espaço, não é assim tão improvável como os criacionistas querem implicar.<br /> <br />Como sempre, quanto mais sabemos menos necessitamos de explicações com deuses e tretas, o universo revela-nos os segredos, é só preciso procurar.<br />Claro que para a religião está tudo encontrado. Deus deve ter andado a semear moléculas pelo espaço….<br /><br />No entanto pressinto que não adianta nada pregar aos peixes….nuvens de fumohttps://www.blogger.com/profile/09998512886438705410noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-28900830008377129192009-04-27T13:07:00.000+01:002009-04-27T13:07:00.000+01:00"Será a crença de que a vida surgiu por acaso uma ...<I>"Será a crença de que a vida surgiu por acaso uma crença sólida?"</I><BR>O Perspectiva tem razão. Trata-se de uma crença sem qualquer tipo de fundamento. Um verdadeiro ataque ao mais rudimentar e primário raciocinio humano.<br /><br />A crença no acaso é um insulto, só pode!Zeca Portugahttps://www.blogger.com/profile/03866670400149262170noreply@blogger.com