tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post7751895011607475216..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: Impostos: para que servem.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-46086670247900908672013-08-26T19:52:21.600+01:002013-08-26T19:52:21.600+01:00Ludwig Krippahl,
Nem eu vejo... Desculpa. Tinha-m...Ludwig Krippahl,<br /><br />Nem eu vejo... Desculpa. Tinha-me esquecido que tens o dom da infabilidade. Seja Direito, Economia, Religião, Física, Filosofia, Tarôt, Astrologia, nunca falhas nas tuas observações... Mais uma vez peço desculpa pela minha impertinência...António Parentehttps://www.blogger.com/profile/00679639958268886686noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-6863263206947627232013-08-26T12:01:51.346+01:002013-08-26T12:01:51.346+01:00António Parente,
O indicador carga fiscal/PIB é p...António Parente,<br /><br />O indicador carga fiscal/PIB é precisamente o peso dos impostos na economia. Os outros, mais detalhados, dão o peso dos impostos em sectores específicos da economia. Não me admirava nada que Portugal tivesse impostos a mais sobre os pensionistas e a menos sobre a banca e empresas, por exemplo. Mas o que dá o peso global dos impostos sobre a economia é o total dos impostos a dividir pelo tamanho da economia. Nem vejo como possa ser de outra forma...Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-4907480770104471232013-08-25T15:27:54.809+01:002013-08-25T15:27:54.809+01:00Ludwig Krippahl
O que pretendi mostrar com o estu...Ludwig Krippahl<br /><br />O que pretendi mostrar com o estudo da KPMG é que o indicador "carga fiscal/PIB" não é o mais adequado para ler o peso dos impostos na economia. É utilizado porque é simples, dá bons títulos de jornais e comentários pró e contra o aumento de impostos. O Eurostat publica esse indicador mas fornece quadros complementares para "descodificá-lo".<br /><br />O artigo da TSF é um pouco confuso. Seria interessante conhecer o estudo citado e tirarmos as nossas próprias conclusões.António Parentehttps://www.blogger.com/profile/00679639958268886686noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-3272553535866476712013-08-25T10:10:40.310+01:002013-08-25T10:10:40.310+01:00Outro problema é a distribuição dos esforços. Crei...Outro problema é a distribuição dos esforços. Creio que em Portugal não precisamos grandes estudos para perceber que está mal. O indice de Gini, não sendo sobre isso apenas, reflete o que por cá se passa a varios niveis.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-496954783326809382013-08-25T10:06:26.926+01:002013-08-25T10:06:26.926+01:00Sim, em Portugal faz falta criar a figura civil do...Sim, em Portugal faz falta criar a figura civil do "tax payer" que exige saber com rigor e precisão para onde vai o dinheiro dos seus impostos.<br /><br />Isso é algo que emergiu em muitos países altamente civilizados e muito contribui para assim se manterem.<br /><br />Mas para isso é preciso primeiro que as pessoas compreendam melhor o problema, para por as exigências nos problemas correctos. Assim misturam tudo, não sabem porque devem pagar e não exigem o mais importante. Que é que eles sirvam para o que se pagou.<br /><br />Na pratica isto é uma manifestação dos direitos das pessoas por terem pago esses impostos. Algo que torna possível a cada individuo, (não a grupos apenas), exigir algo de quem gere esse dinheiro. Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-69492619003062258412013-08-25T00:04:51.300+01:002013-08-25T00:04:51.300+01:00O Ludwig escolheu um tema que deveria merecer a at...O Ludwig escolheu um tema que deveria merecer a atenção de todos os portugueses e de todos aqueles que têm ou devem ter preocupações de cidadania e de sã convivência social, porque a obrigação de pagar os impostos, ao contrário do direito de voto, dá (deveria dar) certos direitos. <br />Quando se faz a pergunta “para que servem os impostos?”, as respostas podem ser dadas com base numa teoria do século III a.c., ou do século XXI e, em geral, as pessoas assumem que sabem para que servem os impostos. Mas a teoria, além de ser o que menos interessa aos contribuintes, também serve para dar como (desde sempre e <i>ad eternum</i>) respondida uma pergunta que nunca o é realmente e que importa saber a resposta todos os dias. Em termos de política económica, os contribuintes também dispensam a pergunta, numa primeira fase, porque, realmente, o que nos interessa saber é o que se faz com os impostos (ou o valor respectivo) e, não tanto, as estratégias (em teoria) e os objectivos (em teoria) das despesas públicas, sabendo nós que algumas(?) vezes do que se trata é de estratégias e objectivos particulares…<br />É pernicioso tentar responder a certas perguntas com teorias, porque ou já sabemos a resposta ou a resposta tem de ser esta ou aquela… Para que servem os impostos, é uma pergunta a que os académicos responderão com ciência e os políticos com retórica e demagogia, aqui e em qualquer tempo ou lugar, sem grandes variações. <br />O que é útil e necessário para os contribuintes saber é para onde vai o dinheiro que pagam ao Estado de impostos. Mas também é fundamental saber quem e quanto paga (ou não paga) impostos e porquê. Não bastaria que todos pagassem os impostos devidos de acordo com um sistema de tributação geralmente aceite. Mais importante é saber se esses impostos são ou não para manter um sistema de dominação social hierarquizada que garante que a maioria se sacrifique para manter esse sistema (político-eleitoral-pseudorepresentativo, policial, militar, judicial…), de tal modo que a base da hierarquia, teoricamente legitimadora do topo, democraticamente falando, não tem outro papel que não seja o de subordinação/sujeição. O contribuinte precisa de saber que os seus impostos, se não servirem para o Estado lhe dar nada, em caso algum sirvam para quem está no poder a instrumentalizar o Estado use esse poder contra o contribuinte. Não é legítimo, nem aceitável, que alguém pague impostos para manter um sistema iníquo, por exemplo, de espoliação.<br />Nos tempos que correm há um zelo em cobrar impostos a quem trabalha tanto mais quanto menos vão sendo as funções sociais do Estado.<br />É preciso que haja, e seja conhecido, algum grau de proporcionalidade entre aquilo com que se contribui e aquilo de que se beneficia e esse estudo parece-me que nunca foi sequer esboçado.<br />Carlos Ricardo Soareshttps://www.blogger.com/profile/03079231328814280040noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-79499988272579113912013-08-24T10:40:30.655+01:002013-08-24T10:40:30.655+01:00António Parente,
Os impostos sobre o trabalho são...António Parente,<br /><br />Os impostos sobre o trabalho são altos em Portugal, se bem que há algo suspeito na notícia quando dizem que na Alemanha "a tributação efetiva é de 24,4%" para os 300 mil euros de rendimento. Não parece ser esse o caso:<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Income_Tax_Germany_2010.png" rel="nofollow">Income Tax Germany</a><br /><br />Mas quando consideramos o total arrecadado em impostos em proporção ao PIB, Portugal está atrás. Se está tão acima dos outros a taxar os trabalhadores é porque a distribuição do esforço está mesmo muito mal feita.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-20092018910536870992013-08-24T01:15:15.696+01:002013-08-24T01:15:15.696+01:00Curiosamente, vejo pessoas de famílias que lutaram...Curiosamente, vejo pessoas de famílias que lutaram durante gerações para que a última vivesse desafogadamente defender a riqueza de multimilionários sob o ponto de vista de que quem trabalha merece sempre o fruto do seu trabalho. E defendem impostos horizontais, porque a progressão é invejosa.<br /><br />Acho que há muitas pessoas pobres que o dizem porque não fazem a menor ideia de como se ganha dinheiro na proporção desmesurada. E que desconhecem que em certa medida são o seu trabalho honesto e a sua despesa proporcional que sustentam o valor do dinheiro que uns poucos açambarcam.<br /><br />Mas quando a música pára e chega ao fim o jogo das cadeiras da especulação, quem acaba sempre de pé são os desempregados. Em fila, nos Centros de Emprego.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-47717085540344533772013-08-23T23:41:58.535+01:002013-08-23T23:41:58.535+01:00http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior....http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2979226António Parentehttps://www.blogger.com/profile/00679639958268886686noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-47067403765100851712013-08-23T23:34:45.483+01:002013-08-23T23:34:45.483+01:00É um facto bem estudado de que as desigualdades sã...É um facto bem estudado de que as desigualdades são causa de violência. São também ao que parece apenas boas para uns poucos que tenderão a ser cada vez menos porque a tendência é a do monopólio. De facto existe cada vez mais evidencia de que algum grau de equalitarismo é necessário para uma competição e desenvolvimento económico saudável.<br /><br />Quanto à ideia de que cada um ganha o que merece é um disparate. Idem para a ideia de que cada um nada deve aos outros daquilo que ganha. Se ganha, é muito provavel que ganhe a partir do trabalho de outros também. Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.com