tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post7700944114823408879..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: Ciência (e a escova de dentes)Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-42403579233107993232014-11-28T12:18:26.557+00:002014-11-28T12:18:26.557+00:00DEUS, CIÊNCIA, E MILAGRES: A RESSURREIÇÃO E A VIDA...DEUS, CIÊNCIA, E MILAGRES: A RESSURREIÇÃO E A VIDA <br /><br />Os céticos costumam dizer que não acreditam na ressurreição de Jesus Cristo porque não acreditam no testemunho ocular dos discípulos e de todos quantos dizem ter visto Jesus Cristo ressuscitado dos mortos. <br /><br />Para os céticos, não é digno de crédito o testemunho de algo que é humana e naturalmente impossível, violando todas as leis naturais observadas. <br /><br />O que vemos todos os dias é pessoas a morrer e nunca pessoas a ressuscitar, pelo que a ressurreição é impossível. <br /><br />Por outro lado, a possibilidade de uma ressurreição de causa divina e sobrenatural é igualmente descartada, não agora porque ela viola as leis humanas e naturais (capacidade que logicamente seria de esperar de Deus), mas porque à partida se adota a filosofia naturalista e ateísta que descarta a priori a existência de Deus. <br /><br />O problema deste raciocínio é que a vida, em si mesma, é tão humana e naturalmente impossível como a ressurreição de Cristo. <br /><br />A lei da biogénese diz que a vida vem sempre da vida. Isso resulta de todas as observações humanas e científicas realizadas, sem qualquer exceção. <br /><br />Do ponto de vista da ciência, das leis naturais e das possibilidades humanas, a vida é um milagre. <br /><br />A única prova de que ela existe é o facto de a vermos com os nossos olhos. Ou seja, é o nosso testemunho ocular. <br /><br />Do ponto de vista científico, ele é tão credível como o testemunho daqueles que presenciaram a ressurreição de Cristo. <br /><br />A única diferença entre o testemunho da ressurreição e o testemunho da vida é quantitativa (i.e. número de testemunhas) e não qualitativa (i.e. credibilidade científica do testemunho). <br /><br />Assim é, porque nunca conseguiríamos provar cientificamente a possibilidade da existência da vida com base apenas no estudo das leis da física, da química e da biologia. Nunca ninguém observou a vida a surgir da não vida. <br /><br />A vida, tal como a ressurreição, aponta para uma causalidade sobrenatural e divina, muito para além da causalidade natural. <br /><br />Do ponto de vista da causalidade natural, a vida é impossível. <br /><br />Quando testemunhamos a vida estamos a testemunhar um milagre, exatamente como as testemunhas da ressurreição de Jesus Cristo. <br /><br />É certo que, mais uma vez, os naturalistas especulam sobre causas naturais para a vida, na medida em que rejeitam a priori a existência de Deus. <br /><br />Especulam sobre a sopra pré-biótica, o mundo RNA, as fontes hidrotermais, o gelo, a lama, a panspermia, etc. Mas a verdade é que não passam da especulação. <br /><br />A vida depende de muitos códigos e de informação codificada extremamente complexa, especificada e miniaturizada, que é a marca por excelência de racionalidade, inteligência e domínio sobre a natureza (i.e. sobrenatural). <br /><br />Deus deu-nos a possibilidade de todos os dias, quando olhamos para o espelho, sermos confrontados com um milagre que desafia todas as leis naturais e todas as probabilidades! Não podemos alegar que nunca vimos algo de sobrenatural. <br /><br />Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá”. <br />Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/13276264547853199902noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-5763925242903046512014-11-28T09:20:38.219+00:002014-11-28T09:20:38.219+00:00Preciosidades do Ludwig neste seu post:
"A ...Preciosidades do Ludwig neste seu post: <br /><br />"A cosmologia, a geologia e a teoria da evolução não só descrevem o que aconteceu em mais detalhe como restringem muito mais o que poderia ter acontecido" <br /><br />No entanto, nunca ninguém observou o Universo a surgir do nada por acaso, a vida a surgir por acaso de químicos inorgânicos ou um género a transformar-se noutro diferente e mais complexo. <br /><br />"A ideia de haver milagres é incompatível com a ciência porque exige aceitar que as coisas funcionem normalmente de certa forma mas que, quando um deus quer, as regras se suspendam para um vale tudo excepcional." <br /><br />O facto de existirem regras no Universo corrobora a sua criação por um Deus racional e ordenado. O facto de existirem milagres corrobora a existência de um Deus acima das regras que ele próprio cria. <br /><br />Todos nós vemos um milagre todos os dias, quando olhamos para a vida. <br /><br />A vida em si mesma é um milagre, na medida em que, sendo irredutivelmente complexa e dependente de códigos e informação codificada, nunca poderia ter surgido apenas com base em leis físicas e químicas. <br /><br />Na verdade, existe mesmo uma lei científica que diz que a vida vem sempre da vida e nunca de químicos não vivos, a lei da biogénese. <br /><br />Se a vida existe, é porque existe um Deus que está acima das leis que ele próprio criou. <br /><br /><br /> <br />Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/13276264547853199902noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-15575563059178116982014-11-28T08:58:58.762+00:002014-11-28T08:58:58.762+00:00A CIÊNCIA VISTA À LUZ DA BÍBLIA
Por vezes diz-se...A CIÊNCIA VISTA À LUZ DA BÍBLIA <br /><br />Por vezes diz-se neste bloque a ciência tem um método neutro de obtenção de conhecimento que lhe permite estabelecer a verdade infalível e definitiva sobre o Universo, a vida e o homem. Mas hoje sabemos que nem a ciência é neutra e objetiva, nem infalível nem definitiva.<br /> <br />A seleção de dados e a sua interpretação está sujeita a pré-compreensões, ideologias, paradigmas, modelos e hipóteses. A sua recolha e análise está sujeita a falhas intelectuais e técnicas. Como as observações são limitadas, os resultados são provisórios e não definitivos.<br /><br />Ainda assim, quando todas as observações apontam no mesmo sentido é possível induzir algumas leis científicas (v.g. conservação da energia, entropia, biogénese). Por sinal, todas elas corroboram o que a Bíblia ensina. <br /><br />A Bíblia fornece algumas indicações importantes acerca da ciência. Em primeiro lugar, ela começa por estabelecer e justificar as pressuposições de que a ciência depende para ser viável. <br /><br />Antes mesmo de começar as suas investigações, o cientista tem que postular a inteligibilidade racional do Universo e a sua própria capacidade racional para o compreender. Ele tem que postular a validade universal das leis da lógica e da matemática. <br /><br />A Bíblia, ao afirmar que o Universo foi criado de forma racional por um Deus racional, eterno e omnipresente que se revela como LOGOS, e que o Homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, com criatividade e capacidade racional de pensamento abstrato e lógico, estabelece as pressuposições de que a ciência depende. <br /><br />Mesmo quem não acredita na Bíblia tem que ir pedir emprestadas essas pressuposições à visão bíblica do mundo para poder fazer ciência, porque elas não se deduzem da premissa de que o Universo, a vida e o homem, incluindo o cérebro humano, são o resultado de processos cegos, aleatórios e irracionais.<br /> <br />Como Deus é um ser moral e racional e o homem foi criado à Sua imagem e semelhança, o cientista está sujeito a deveres de racionalidade e moralidade ao fazer ciência. Estes deveres também não se deduzem da ideia de que o Universo e a vida surgiram por acaso e o homem é o resultado de milhões de anos de crueldade predatória, violência, doenças e morte. <br /><br />Como Deus é verdadeiro, a ciência está sujeita a um dever de verdade acima de tudo. Essa verdade deve ser, logicamente, construída a partir da Verdade da revelação divina. <br /><br />Como Deus criou o Homem à sua imagem e a natureza com a sua imagem, cheia de evidência de design e propósito, a ciência tem certamente que respeitar a dignidade humana e a integridade da natureza. <br /><br />Como o Homem está corrompido e pecaminoso a ciência necessita de mecanismos de discussão, debate e correção que permitam refutar afirmações falsas e impedir a utilização do conhecimento para fazer o mal. <br /><br />O astrofísico Johannes Kepler dizia que a ciência consiste em “pensar os pensamentos de Deus depois de Deus”- A biomimética mostra que muita da ciência hoje consiste em fazer engenharia reversa daquilo que Deus criou. <br /><br />Se a Bíblia é realmente a Palavra de Deus, segue-se logicamente que ela é o padrão pelo qual a ciência humana e o método científico desenvolvido pelo homem devem ser avaliados e não o contrário. <br /><br />Não existe qualquer incompatibilidade entre a ciência e a Bíblia. Esta afirma que “o temor de Deus é o princípio de toda a sabedoria”. <br />Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/13276264547853199902noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-70942899218836004642014-11-23T16:11:03.942+00:002014-11-23T16:11:03.942+00:00Carlos,
«A ciência enquanto procura é um fraco pr...Carlos,<br /><br />«A ciência enquanto procura é um fraco princípio.»<br /><br />Claro. Investigar não tem nada que ver com procurar...<br /><br />«Se não sabes por que é perguntas?»<br /><br />Se tens fome para que comes? Se tens sede porque bebes? Se queres viver para que raio respiras?<br /><br />«A ciência é das realidades mais "atadas" que podemos "observar".»<br /><br />E aqueles mapas que vinham nas agendas antigamente faziam Portugal tão pequenino que nem sei como é que as pessoas se conseguiam mexer lá dentro.<br /><br />«Quanto à questão da ciência ter de explicar a realidade numa perspetiva neutra, deixa que te diga, é mais uma redundância. A ciência, por definição, descreve, explica, é eticamente neutra e objetiva, senão, não é ciência.»<br /><br />Se tem de ser neutra e objectiva por definição então tem de se incluir isso na definição. Senão não teria de o ser por definição. Decide-te lá...<br />Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-18976830908441606702014-11-23T16:04:14.077+00:002014-11-23T16:04:14.077+00:00António,
«A sério que não percebo o seu problema ...António,<br /><br />«A sério que não percebo o seu problema com o método científico.»<br /><br />(Trata-me por tu)<br /><br />Não tenho problema com o método científico. Sou 100% a favor dele. Tal como sou a favor do peer review, e como concordo que as batas de laboratório sejam de algodão, e que o Estado financie a investigação científica, e que a água de arrefecimento nas colunas de destilação entre por baixo e saia por cima. Sou a favor de tudo isso.<br /><br />O que não me parece é que essas coisas sejam o fundamental em ciência. São apenas soluções para problemas particulares que enfrentamos quando tentamos fazer ciência e que melhoram os resultados num mundo imperfeito e longe do ideal.<br /><br />A ciência precisa de regras. Mas a ciência não é um conjunto arbitrário de regras. As regras vão surgindo pela combinação do que a ciência é – o que queremos com ela e para que serve – e as condições nas quais temos de a fazer.<br /><br />Por isso sou contra que se tente explicar o que é ciência debitando listas de regras como se a ciência fosse uma mera variante da Canasta ou do Monopólio.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-75459658741140613942014-11-22T23:08:25.013+00:002014-11-22T23:08:25.013+00:00Ludwig,
A sério que não percebo o seu problema co...Ludwig,<br /><br />A sério que não percebo o seu problema com o método científico.<br />Eu até percebo que para os investigadores seja um aborrecimento de todo o tamanho ter que submeter artigos para apreciação, e há a cena da competição e da vaidade e da ira e dessas coisas todas que nos fazem humanos. Mas qual é a alternativa que propõe?<br /><br />Deve a ciência em nome de algo que não sei muito bem o quê, aceitar tudo, sem regras?<br /><br />Depois tem essa coisa da escova de dentes... Parece-me um tanto discriminatório, afinal onde pára o fio dental (ou dentário como agora também dizem, para evitar confusões - deve ser mais uma do acordo, digo eu) ou até do famoso e super poderoso elixir bocal - mata 99,99% de tudo e mais um par de botas!<br /><br />Bem, é por causa destas tretas e das do último blogue, que sinceramente, me parece cada vez mais, que a ciência precisa mesmo de regras, e como eu não sei dizer umas melhores e por que até sou a favor delas, as regras do método científico, que tantas coisas boas nos tem proporcionado, é mais do que suficiente.António Carvalhohttps://www.blogger.com/profile/03399398401009464034noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-71646540357956838282014-11-22T20:58:05.358+00:002014-11-22T20:58:05.358+00:00"Nós na verdade não queremos uma religião que..."Nós na verdade não queremos uma religião que esteja certa quando nós estamos certos. O que queremos é uma religião que esteja certa quando nós estamos errados." -- The Catholic Church and Conversion Emmanuelhttps://www.blogger.com/profile/18254306677930480750noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-25174760553500512692014-11-22T00:02:35.694+00:002014-11-22T00:02:35.694+00:00O que há de mais subversivo nesta espécie de simul...O que há de mais subversivo nesta espécie de simulacro que se auto-proclama de "ser humano", é a sua espantosa e despudorada habilidade para promulgar a sua própria existência. E a sua arrogância vai tão longe quanto o facto de inventar uma realidade que ele sente que o cerca e nela perceber padrões e regularidades que, afinal, são padrões e regularidades de coisa nenhuma. Enfim, de inventar uma memória cujo único fito é o de apenas autenticá-lo, de construir um eu para que o plano seja perfeito. Ou seja, esta máquina virtual, que julga produzir e instaurar sentido, ancorada, como se percebe, numa narrativa de devir imaginário, acaba depois por rematar todo este rocambolesco cambalacho ontológico com uma projecção final ,da ordem do sagrado e por isso transcendental, para sua eterna glória e salvação - Solipsismo.Castro Fernandeshttps://www.blogger.com/profile/00680518383721674331noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-3788887522222339172014-11-21T23:47:58.433+00:002014-11-21T23:47:58.433+00:00Ludwig,
«A ciência é a procura por uma explicação...Ludwig,<br /><br /><i>«A ciência é a procura por uma explicação consistente para a realidade enquanto objecto.»</i><br /><br />Estava eu embalado, neste fim de sexta feira sonolento, quando estremunhei ao ler esta pérola. A ciência enquanto procura é um fraco princípio. Se não sabes por que é perguntas? <br />Depois há aquela dificuldade: ciência é...a procura...por uma explicação...consistente...para a realidade...enquanto...objeto.<br />Como vês, são demasiadas pescadinhas de rabo na boca. Bastava uma só para atirar o teu conceito de ciência para o canto.<br />Ainda assim, podemos considerar a questão da realidade como uma verdadeira questão. A realidade de há um milhão de anos não era a de hoje e a de hoje não será a de amanhã. A cada fração infinitesimal de segundo, a realidade varia e, obviamente, não menos varia o pensamento, que também é realidade. A ciência é das realidades mais "atadas" que podemos "observar". Mas é da sua essência "observar" as outras realidades menos "atadas" ou nada "atadas". Enquanto tiras a fotografia ao pássaro, o pássaro já deixou de ser o que era. Daqui a cem anos ainda falas do pássaro da fotografia, sem nunca poderes tê-lo nas mãos.<br />Quanto à questão da ciência ter de explicar a realidade numa perspetiva neutra, deixa que te diga, é mais uma redundância. <br />A ciência, por definição, descreve, explica, é eticamente neutra e objetiva, senão, não é ciência.<br />Quanto a Deus poder ter "evitado" o processo de criação, criando tudo já na última fase do processo, talvez pudesse criar o resultado, mas, como já aqui dissemos, talvez não pudesse fazê-lo sem, concomitantemente, não haver processo. Isto seria indiferente relativamente à natureza não viva, mas seria uma diferença clara relativamente aos seres vivos e, mais ainda, relativamente ao homem, à história. <br />A propósito, lembraria que só o homem tem história e que a história do homem é história de Deus.Carlos Ricardo Soareshttps://www.blogger.com/profile/03079231328814280040noreply@blogger.com