tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post6178772623599916308..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: Moralidade e transcendência.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger90125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-50427561572636893402008-04-14T17:03:00.000+01:002008-04-14T17:03:00.000+01:00Abobrinha gabo-te a paciencia.JOão mais uma vez ob...Abobrinha gabo-te a paciencia.<BR/><BR/>JOão mais uma vez obrigada, não estava com muito tempo para explicar a diferença entre as duas palavras;)Joaninhahttps://www.blogger.com/profile/04088502330286344333noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-77283880524384858812008-04-13T17:17:00.000+01:002008-04-13T17:17:00.000+01:00João Só para te chatear resolvi concordar contigo ...João <BR/><BR/>Só para te chatear resolvi concordar contigo hoje ;)<BR/><BR/>Repara que educação e riqueza estão relacionados. Nos Estados Unidos então estão muito relacionados!<BR/><BR/>Há uma outra coisa que li algures um dia destes (não me lembro onde): nos Estados Unidos há um culto muito grande da liberdade de expressão e esta última está mesmo relacionada com a liberdade religiosa. Daí que há quem diga que o Barak Obama passou convenientemente de ateu a muçulmando para ganhar credibilidade (não sei se é verdade: estou a vender-te ao mesmo preço que comprei). É que passar a cristão ia soar falso.<BR/><BR/>Um amigo meu disse-me que sentiu lá na pele a falta de credibilidade moral por ser ateu. O que pode explicar o movimento ateu. E pode explicar os verdadeiros ateus não assumidos. <BR/><BR/>O que pode ainda explicar os ateus não assumidos (na cadeia ou noutro sítio qualquer) é que a pessoa tenha pensado tão seriamente no seu posicionamento religioso como nos seus actos: nada! O primeiro levou-o a dizer que era religioso quando não era e o segundo levou-o à cadeia.Abobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-29820070664393111362008-04-13T16:14:00.000+01:002008-04-13T16:14:00.000+01:00Abobrinha:Eu apontei um facto, e não uma explicaçã...Abobrinha:<BR/><BR/>Eu apontei um facto, e não uma explicação. Mas tens razão quando dizes que isso é um factor muito importante da explicação.<BR/><BR/>Mas não é tudo. Nos crimes de "colarinho branco" também existe uma estatística semelhante, se bem que menos pronunciada que esta.<BR/><BR/>Estas coisas são complexas, é verdade. A relação entre religião e moralidade não é simples, e não podemos afirmar que não exista relação (como tu afirmaste); ou que a relação seja no sentido (mais religião->mais moralidade). Acho que a relação não é simples, e terão de ser feitos mais estudos para compreender ao certo a natureza da relação.<BR/><BR/>Vou dizer-te algumas teorias minhas que ajudam a explicar estas estatísticas. <BR/><BR/>a) O que tu disseste, que existe maior probabilidade de alguém miserável ir para a cadeia; e de alguém miserável ser religioso é verdade. Podes correlacionar riqueza com ateísmo e menor probabilidade de ir para a cadeia. Mas creio que terás uma correlação superior se correlacionares essas duas variáveis com a educação ao invés da riqueza. <BR/><BR/>b) A verdade é que quando falamos em "ateus" não falamos nos "ateus" todos, mas sim nos ateus que se dizem ateus. Ora isto já estará relacionado com algumas características de personalidade que podem ser relacionadas com a propensão para o crime. <BR/>Um ateu que se mostra religioso por causa da conveniência social terá mais propensão para a desonestidade que um cidadão escolhido ao acaso. Assim sendo, mesmo que existisse tanta desonestidade entre "verdadeiros ateus" como nos religiosos, seria muito possível encontrar menos desonestidade entre os que se dizem ateus e os que se dizem religiosos. Não sei se estás a entender o argumento.<BR/>No dia em que deixasse de existir convenciência social em apresentarmo-nos como religiosos (mais moderados ou menos, consoante o meio), estas estatísticas deveriam evidenciar menos diferenças.<BR/><BR/>Ao nível do indivíduo as diferenças causadas pela religião ao nível do comportamento moral estão longe de ser um assunto simples.<BR/>Já ao nível das sociedades, parece-me que quando o clero tem menos poder, as coisas funcionam melhor. Sejam os indivíduos crentes ou ateus, é importante que a ética seja condicionada por aquilo que em que todos estão de acordo, e não pela religião de uns ou de outros.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-46887021691456171002008-04-13T14:51:00.000+01:002008-04-13T14:51:00.000+01:00João "Ou seja: de acordo com qualquer estimativa d...João <BR/><BR/>"Ou seja: de acordo com qualquer estimativa de ateus na sociedade, a percentagem de ateus nas prisões dos EUA é várias dezenas de vezes inferior à percentagem de ateus na sociedade."<BR/><BR/>Não tenho números para sustentar o que digo, mas a pobreza nos EUA está essencialmente concentrada nas minorias, que são em média mais religiosas que as classes mais abastadas. Será a pobreza e não a religião a explicar esse número, dadao que os pobres vão parar mais à cadeia. <BR/><BR/>O que, por sua vez, não será o mesmo que dizer que os mais pobres têm menos valores. Quererá dizer possivelmente que os mais ricos têm mais a perder com o tipo de criminalidade que leva à cadeia e/ou sabem esconder melhor a coisa.Abobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-877651372645215132008-04-13T12:04:00.000+01:002008-04-13T12:04:00.000+01:00Lep,No site que aconselhaste está lá isto:«A submi...Lep,<BR/><BR/>No site que aconselhaste está lá isto:<BR/><BR/>«A submissão é um respeito pelo marido, um reconhecimento de que ele é o cabeça do lar. Ao mesmo tempo, o esposo deve reconhecer que a esposa é o coração do lar.»<BR/><BR/>Isto é importante porque esclarece o contexto em que a Bíblia diz que a mulher deve ser submissa. <BR/>A parte da mulher ser o coração do lar é invenção do autor deste texto para a coisa não parecer tão desequilibrada (mas continua a parecer); mas a parte do homem ser a cabeça do lar está nas mesmas epístolas em que se diz que a mulher deve ser submissa - perfeito para evitar más interpretações e esclarecer que a mulher se quer obediente ao homem.<BR/><BR/>O homem é a cabeça do casal, assim como Cristo é a cabeça da Igreja. É isso que é dito, e tudo isto já no novo testamento.<BR/><BR/>Esclarecimentos adicionais são dados quando se diz que a mulher não deve falar nas igrejas, e - dentro ou fora delas - não deve ensinar. A mulher não deve ensinar.<BR/><BR/>A mulher deve ser submissa. O marido é a cabeça do casal.<BR/><BR/>Quem conhece o contexto, percebe a mensagem.<BR/><BR/>Para que qualquer um possa ajuizar por si, vou colocar uma das epístolas em que essa apologia é feita:<BR/><BR/>http://www.bibliaonline.com.br/acf/ef/5<BR/><BR/>«De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.»<BR/><BR/>"Melhor" ainda é:<BR/><BR/>http://www.cvvnet.org/cgi-bin/biblia<BR/><BR/>«Mas toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta desonra a sua cabeça, porque é a mesma coisa como se estivesse rapada.<BR/>Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também; se, porém, para a mulher é vergonhoso ser tosquiada ou rapada, cubra-se com véu.<BR/>Pois o homem, na verdade, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus; mas a mulher é a glória do homem.<BR/>Porque o homem não proveio da mulher, mas a mulher do homem;<BR/>nem foi o homem criado por causa da mulher, mas sim, a mulher por causa do homem.»<BR/> <BR/>"Submissão" parece ser mesmo "submissão" e não "rendição".<BR/>Lembremo-nos que o autor destas epístolas é o mesmo.<BR/>E ele é muito esclarecedor.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-59635532849610419252008-04-13T06:19:00.000+01:002008-04-13T06:19:00.000+01:00tradução de submissão - submissionsurrender é outr...<I>tradução de submissão - submission<BR/><BR/>surrender é outra coisa!</I><BR/><BR/><BR/>Ó Joaninha no nariz... dessa assombrada petiz! :)<BR/><BR/>Olha que não é outra coisa, não... e eu cá sou p'la união!!!<BR/><BR/><I>Synonyms: surrender, submission, capitulation</I><BR/><BR/>O dicionário de língua inglesa dá esse 3 termos como sinónimos, e é pois por ele que nos devemos guiar prioritariamente, claro.<BR/><BR/>Depois, há ainda 2 considerações adicionais importantes a este respeito:<BR/><BR/>1º A etimologia da palavra original usada no texto bíblico, ou seja, qual é mesmo o significado do vocábulo que os apóstolos Paulo e Pedro usaram nas tais passagens que referem a submissão da mulher ao marido - Epístola aos Efésios e 1ª Epístola de Pedro.<BR/><BR/>2º O contexto, ou seja, a própria epístola em si, com os versículos imediatamente anteriores e seguintes. Foi isso que o Perspectiva bem explicou, seguindo aliás o próprio exemplo do Ludwig e outros quando se queixam das descontextualização de determinadas citações amputadas do todo coerente e que lhes dá pleno sentido.<BR/><BR/>A este respeito, encontrei este artigo que é a resposta a uma pergunta pessoal acerca do tema em causa.<BR/><BR/><BR/><A HREF="http://www.bibliaonline.net/aconselhamentos/?acao=resposta&numero=1521&lang=BR&link=bol" REL="nofollow"> Devo ser submissa até que ponto?</A><BR/><BR/><BR/>Cá por mim, gosto imenso do vocábulo inglês "surrender", que até se pode traduzir por "rendição", e é assim utilizado na linguagem militar.<BR/><BR/>Mas que significam deveras as palavras, que experiência real humana elas traduzem?! That's the point... love is joint! :)<BR/><BR/>Sabes algo lindíssimo, Joaninha de asa encarnada e de branco pintalgada?!<BR/><BR/>Há um adágio indiano sobre a comida que diz assim:<BR/><BR/><I>Saboreia, se possível, o amor com que o alimento foi confeccionado, pois se o fizeres podes até deixar toda a comida no prato!</I><BR/><BR/>This is so very beautiful, ó Colibri que voa aqui! Sentes como esse pólen das flores que sugas é amor perfumado nos grãozinhos adocicados?!<BR/><BR/>Sim, ó Jovem bela, o tal <I>autêntico real</I> mais vero e genuíno nunca está no racional... mas só no sentir mais imo!!!<BR/><BR/>Ora, mas quem compreende um submisso Gnomo assim...<BR/><BR/>Rui leprechaun<BR/><BR/>(...que logo se extasia na visão do (teu) Jardim?! :))Rui leprechaunhttps://www.blogger.com/profile/09656865034470286491noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-52282077550769193162008-04-11T10:44:00.000+01:002008-04-11T10:44:00.000+01:00Luís,«Lembro o óbvio, que a própria navalha de Ock...Luís,<BR/><BR/><I>«Lembro o óbvio, que a própria navalha de Ockham, esse belo princípio epistemológico, foi formulada na Idade Média.»</I><BR/><BR/>É verdade. Mas lembra-te que o argumento era: como não se pode acreditar em Deus pela razão temos que acreditar Nele pela fé. E isso é precisamente o contrário do que diz a ciência: se a razão não justifica uma crença então muda-se de crença.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-27049940248584188762008-04-11T10:14:00.000+01:002008-04-11T10:14:00.000+01:00Luís,«Este ateísmo militante reconhece a herança g...Luís,<BR/><BR/><I>«Este ateísmo militante reconhece a herança grega (e bem) mas depois professa a irracionalidade absoluta quando alega ter existido um hiato de 1500 ou 1600 anos em que só porque o cristianismo era dominante toda a gente devia ser atrasada ou menos capaz de pensar.»</I><BR/><BR/>Não me reconheço nesse ateísmo de que falas. Primeiro porque havia muita treta nos gregos, precisamente porque muitos (entre eles os mais famosos) não se davam ao trabalho de testar as suas ideias. E segundo porque reconheço que houve progresso em muitas áreas nesse periodo até Galileu.<BR/><BR/>Mas é também evidente que o monopólio de ideias da Igreja e a repressão violenta da discussão a propósito das reformas protestantes não foram maus para o progresso das ideias.<BR/><BR/>Não acho que esses 1500 anos tenham sido um buraco. Mas também é absurdo dizer que a ciência é um produto do "pensamento cristão", sugerindo que se o pessoal não ligasse a deuses nunca tinha surgido a ciência.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-10212968314026635842008-04-11T10:02:00.000+01:002008-04-11T10:02:00.000+01:00Luís,«Mesmo que não acredite em Deus, acha que acr...Luís,<BR/><BR/><I>«Mesmo que não acredite em Deus, acha que acreditar em Deus impede as pessoas de pensar?»</I><BR/><BR/>Não. Mas acho que quando se decide acreditar numa coisa por fé está-se a prescindir de acreditar pela razão. Não são compatíveis. Ou se acredita apenas pelo desejo de acreditar ou se exige razões que justifiquem a crença. Se se exige razões não se tem fé, se se prescinde delas não se usa a razão.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-10557848363787469912008-04-11T01:35:00.000+01:002008-04-11T01:35:00.000+01:00Lembro o óbvio, que a própria navalha de Ockham, e...Lembro o óbvio, que a própria navalha de Ockham, esse belo princípio epistemológico, foi formulada na Idade Média.<BR/><BR/>Não está bem a ver a densidade e o burburinho de discussão moral e filosófica naqueles tempos. Tudo foi discutido e pensado no cristianismo, tudo. Se concorda ou não com o pensamento isso é outra história, mas não pode obliterar a efervescência intelectual do cristianismo que é aliás incomparável com qualquer outra religião do mundo (apesar da versão relativista que vigora).<BR/><BR/>E mesmo que lhe pareçam tudo discussões estéreis, poderá sempre reconhecer que amadureciam o intelecto. Problemas como o livre arbítrio por exemplo não exigem menos argúcia conceptual que poderá vir a ser usada mais tarde para descobertas científicas. Falta uma visão integrada de tudo isto!Luís Sáhttps://www.blogger.com/profile/11486597424814541776noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-19804132885569988952008-04-11T01:28:00.000+01:002008-04-11T01:28:00.000+01:00Mesmo que não acredite em Deus, acha que acreditar...Mesmo que não acredite em Deus, acha que acreditar em Deus impede as pessoas de pensar? Desengane-se. Até se calhar pensam pior segundo a sua perspectiva, mas não pensaram mal de todo em 2000 anos de cristianismo.<BR/><BR/>Este ateísmo militante reconhece a herança grega (e bem) mas depois professa a irracionalidade absoluta quando alega ter existido um hiato de 1500 ou 1600 anos em que só porque o cristianismo era dominante toda a gente devia ser atrasada ou menos capaz de pensar.<BR/><BR/>Isto é perigoso Ludwig. Porque trata-se aqui do cristianismo mas podia ser qualquer outra coisa. Quando começamos a achar que os outros pelas suas crenças são especialmente mais cegos que nós, estamos muito perto do fanatismo.<BR/><BR/>E porque raio acha que ainda hoje há uma cadeira de filosofia medieval em qualquer curso de filosofia? Julga que no estado positivista em que a filosofia se encontra se fosse possível retirar a filosofia medieval do programa que não se retiraria?<BR/><BR/>O pensamento crítico está muito unilateral!Luís Sáhttps://www.blogger.com/profile/11486597424814541776noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-79074217837712799162008-04-11T01:21:00.000+01:002008-04-11T01:21:00.000+01:00errata: imperativo categórico e não princípio cate...errata: imperativo categórico e não princípio categórico claro.<BR/><BR/>E o comentário que me antecedia era noutro post pelo que se deve ignorar a frase.Luís Sáhttps://www.blogger.com/profile/11486597424814541776noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-83554268689348763492008-04-11T01:19:00.000+01:002008-04-11T01:19:00.000+01:00Um último comentário antes de partir para novo pos...Um último comentário antes de partir para novo post:<BR/><BR/>Quanto ao comentário que me antecede, quase que prevejo o que o Ludwig irá dizer (e com razão). Não é trabalho da ciência desacreditar nada que poderá até ser construído inteiramente de forma a não poder ser desacreditado. Aí entra a diferença metodológica de que o Ludwig provavelmente falará. Aguarde-se.<BR/><BR/>A única coisa que acho claramente um preconceito caro Ludwig, ainda que assumidamente provocatório, é a sua nota. E reforço que a diferença que faz entre filosofia e religião não faz qualquer sentido. Por um lado endeusa a filosofia como já passou de moda e por outro não está bem a ver quão religiosa foi grande parte da filosofia ocidental.<BR/><BR/>Quando diz que não existiu reflexão ética na religião está a cometer mesmo uma extraordinária falácia. Sabe quem debateu primeiro as questões da guerra justa? Escolásticos medievais. E quem foi o grande fundamentador da moral, talvez o filósofo mais fundamental na cultura ocidental desde Platão? Kant, um pietista devoto (que aliás via no seu princípio categórico uma manifestação divina, bem ou mal).<BR/><BR/>Não é verdade Ludwig, pura e simplesmente não é verdade e aí é que comete erro ideológico crasso que nada tem que ver com ciência, que o cristianismo não tenha sido pautado desde o início (aliás como herdeiro do helenismo) por um elevado sentido de racionalidade e de procura filosófica. Está a ser absolutamente ideológico aí, e está a cair naquelas versões inconsistentes da história pregadas no século das Luzes.<BR/><BR/>Não vá pelo Desidério Murcho. Acredite que um filósofo que reflecte sobre a moral sem assumir o contributo do pensamento cristão está a vender banha de cobra digna de figurar no ktreta.Luís Sáhttps://www.blogger.com/profile/11486597424814541776noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-19641189287560032762008-04-10T22:13:00.000+01:002008-04-10T22:13:00.000+01:00Senhor de nome estranho que escreve lencois no blo...Senhor de nome estranho que escreve lencois no blog da abobrinha,<BR/><BR/>tradução de submissão - submission<BR/><BR/>surender é outra coisa!<BR/><BR/>Obrigada João, pela achegaJoaninhahttps://www.blogger.com/profile/04088502330286344333noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-16919471355631597042008-04-10T22:05:00.000+01:002008-04-10T22:05:00.000+01:00Meu senhor Prespectiva, digo e repito, use outra p...Meu senhor Prespectiva, <BR/><BR/>digo e repito, use outra palavra chame-lhe respeito, mas nunca, numa relação de amor existe um submisso e um que submete. Numa relação de amor, ninguem se submete, existe respeito. A mulher reconheçe a dignidade do homem e o homem reconhece a DIGNIDADE da mulher, não pede á mulher para lhe ser submissa e em troca ele toma continha dela, entende?<BR/>Você não pode pedir submissão em troca de respeito e dignidade, se quer ser digno e respeitado é facil, dê dignidade e respeite os outros.<BR/>Se quer submissão compre um cão!Joaninhahttps://www.blogger.com/profile/04088502330286344333noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-24703020499238071962008-04-10T18:10:00.000+01:002008-04-10T18:10:00.000+01:00eh!eh!eh!eh!eh!eh!João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-15723356836435332542008-04-10T18:04:00.000+01:002008-04-10T18:04:00.000+01:00JoãoNaturalmente que te deste conta que vou interp...João<BR/><BR/>Naturalmente que te deste conta que vou interpretar isso como uma pergunta inaugural para o consultório sexual desta semana! Nem imaginas a quantidade de porcarias que me vieram à cabeça! Nem é preciso: eu depois escrevo um post acerca do assunto!Abobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-12027513572672740432008-04-10T17:42:00.000+01:002008-04-10T17:42:00.000+01:00O verbo "submeter-se" pelos vistos dá lugar a dúvi...O verbo "submeter-se" pelos vistos dá lugar a dúvidas, mas dizer que as mulheres devem "obedecer" aos maridos acredito que já não. Está tudo nos mesmos textos, para não restarem dúvidas quanto ao "contexto".<BR/><BR/>Ou será que "obedecer" também tinha outro significado romântico qualquer?João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-50754502612020972062008-04-10T17:35:00.000+01:002008-04-10T17:35:00.000+01:00A palavra submissão não existe numa relação de amo...<I>A palavra submissão não existe numa relação de amor. Numa relação em que existe um ser humano submisso não me parece que exista grande espaço para isso do amor!!</I><BR/><BR/><BR/>Mas olha que até existe, ó Joaninha, amiga da Abobrinha! :)<BR/><BR/>O belíssimo termo inglês "surrender" tem também esse significado, mas talvez o traduza de uma forma mais bela ou completa, pelo menos atendendo ao modo como no dicionário se define submissão - sujeição, dependência, humildade, obediência.<BR/><BR/>Quiçá a palavra "entrega" represente melhor ainda esse conceito, tomada na acepção verbal de "render-se, confiar-se, dedicar-se".<BR/><BR/>Ou seja, é desse modo que a tal "submissão" deve ser entendida na relação amorosa, em especial falando do noivado da Alma com o seu Senhor... a Amante e o Bem-Amado nesse beijo enamorado!... ó dulçor!!! :)<BR/><BR/>Deveras, isso é traduzido de uma forma maravilhosamente bela em tantos poemas religiosos arrebatadores, incluindo o tão famoso "Cântico dos Cânticos" de Salomão, que São João da Cruz mais tarde também glosou... porque o viveu, sentiu, experimentou!... no seu famoso "Cântico Espirtual".<BR/><BR/>Olha, deixemo-nos de mais tretas cá do Duende pateta e toca mas é a pôr quem sabe a falar... poesia de espantar!!!<BR/><BR/>Conheces o melodioso tema dos Beatles... <A HREF="http://www.youtube.com/watch?v=7z9IuXhZP7k" REL="nofollow">She's Leaving Home</A>?<BR/><BR/>Ei-lo em versão mais divina e feliz... no êxtase supremo da Alma que se entrega de raiz!... Joaninha, quem o diz!!! :)*<BR/><BR/><BR/><B>Noite Escura</B><BR/><BR/><I>Em uma Noite escura,<BR/>com ânsias em amores inflamada,<BR/>ó ditosa ventura!,<BR/>saí sem ser notada,<BR/>estando minha casa sossegada.<BR/><BR/>A ocultas, e segura,<BR/>pela secreta escada, disfarçada,<BR/>ó ditosa ventura!,<BR/>a ocultas, embuçada,<BR/>estando minha casa sossegada.<BR/><BR/>Em uma Noite ditosa,<BR/>tão em segredo que ninguém me via,<BR/>nem eu nenhuma cousa,<BR/><B>sem outra luz e guia<BR/>senão aquela que em meu seio ardia.</B><BR/><BR/>Só ela me guiava,<BR/>mais certa do que a luz do meio-dia,<BR/>adonde me esperava<BR/>quem eu mui bem sabia,<BR/>em parte onde ninguém aparecia.<BR/><BR/>Ó Noite que guiaste!,<BR/>ó Noite amável mais do que a alvorada!,<BR/><B>ó Noite que juntaste<BR/>Amado com amada,<BR/>amada nesse Amado transformada!</B><BR/><BR/>No meu peito florido,<BR/>que inteiro para ele se guardava,<BR/>quedou adormecido<BR/>do prazer que eu lhe dava,<BR/>e a brisa no alto cedro suspirava.<BR/><BR/>Da torre a brisa amena,<BR/>quando eu a seus cabelos revolvia,<BR/>com fina mão serena<BR/>a meu colo feria,<BR/>e todos meus sentidos suspendia.<BR/><BR/>Quedei-me e me olvidei,<BR/>e o rosto reclinei sobre o do Amado:<BR/><B>tudo cessou, me dei,</B><BR/>deixando meu cuidado<BR/>por entre as açucenas olvidado.</I><BR/><BR/>São João da Cruz<BR/><BR/><BR/>This is so very beautiful... if you understand what he's talking about... let your heart just sing and shout!!!<BR/><BR/>SIM!!! Maravilhoso!... maravilhoso!!... maravilhoso!!!...<BR/><BR/>Rui leprechaun<BR/><BR/>(...plena entrega e rendição ao supremo Poder mais amoroso! :))<BR/><BR/><BR/>PS: Que faz crescer sementinhas... e voar as joaninhas!!! :D<BR/><BR/>Tudo muito científico e mirífico... 'té me fez assim terrífico!!! :)*Rui leprechaunhttps://www.blogger.com/profile/09656865034470286491noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-9169460426810682612008-04-10T16:51:00.000+01:002008-04-10T16:51:00.000+01:00Estas mentiras imorais de quem alega levar a Bíbli...Estas mentiras imorais de quem alega levar a Bíblia tão a sério são irónicas num debate sobre moralidade...João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-2764487486772172242008-04-10T16:48:00.000+01:002008-04-10T16:48:00.000+01:00Perspectiva, mantenho que MENTE e agora valido que...Perspectiva,<BR/> mantenho que MENTE e agora valido que intencionalmente.<BR/><BR/>A frase que indica não diz nada do que você disse, o que diz é:<BR/>“Nos selvagens com o corpo e/ou a mente fracos eles rapidamente são eliminados, aqueles que sobrevivem são fortes e saudáveis.<BR/><BR/>Traduzindo: constata que nos povos sem medicina e sem tratamento aqueles que apresentam doenças morrem rápida e naturalmente por não serem tratados, aqueles que sobrevivem são os mais fortes e resistentes às doenças e propagam essa resistência às gerações futuras, estamos no contexto da selecção natural. Na natureza acontece a cada instante.<BR/><BR/>Você diz “"Charles Darwin e que mais tarde ou mais cedo as raças africanas deveriam ser exterminadas pelas civilizações mais avançadas."<BR/>Impressionante como conclui/traduz isso a partir da frase “Nos selvagens com o corpo e/ou a mente fracos eles rapidamente são eliminados, aqueles que sobrevivem são fortes e saudáveis”<BR/><BR/>Se a conjugar-mos com o texto seguinte, dá exactamente o contrário: que os “selvagens” se fortificam e os “civilizados enfraquecem”<BR/><BR/>Caramba que isto é que é meter água<BR/><BR/><BR/><BR/>Depois constata que na sociedade ocidental actual os médicos salvam as pessoas fracas. Afirma que a vacinação permite a propagação de pessoas não resistentes à doença e que isso vai enfraquecer também a raça humana. <BR/>Afirma que com o tempo vai fazer que em média a raça humana esteja mais fraca.<BR/><BR/>Darwin faz constatações científicas, que sabemos serem verdades, mesmo você não terá a coragem de dizer que são falsas. Não faz considerações de ordem ética e moral e no fim diz:<BR/>Temos, pois, de suportar os efeitos do mau, sem dúvida, os mais fracos sobrevivem e propagação sua espécie.<BR/>Para ele é inevitável que tal aconteça.<BR/>Noutros textos Darwin defende a protecção dos mais fracos e a solidariedade com eles.<BR/><BR/>Nunca defende que se deixe a selecção natural actuar nestes casos. Apenas constata que isso enfraquece o ser humano. <BR/>ADmito que no caso da vacinação, uma leitura sem atender a que se trata um texto científico que analisa e constata factos pode resultar numa interpretação de recusa da vacinação.<BR/>Eu não leio assim. <BR/><BR/>Por isso, como vê, quando coloca os textos originais é desmascarado:<BR/><BR/>Não extraio deste uma apologia da não vacinação mas uma constatação de que pode contribuir para o não fortalecimento do ser humano.<BR/><BR/><BR/><BR/>Vamos lá ver se o nome já funciona, pois até agora só consigo fazer entrar o comentário como anónimo.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-62800760813611504702008-04-10T16:23:00.000+01:002008-04-10T16:23:00.000+01:00Além de que o Universo teria milhares de milhões d...Além de que o Universo teria milhares de milhões de anos à mesma. O facto do tempo passar mais devagar na Terra não tornava o universo mais jovem....Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-1780317657775898262008-04-10T16:16:00.000+01:002008-04-10T16:16:00.000+01:00Um buraco negro ou a Terra a deslocar-se a uma ve...Um buraco negro ou a Terra a deslocar-se a uma velocidade de 99.9999% da velocidade da luz em relação a todo o resto do universo.<BR/><BR/>Um disparate.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-15551457721586515752008-04-10T16:12:00.000+01:002008-04-10T16:12:00.000+01:00"O tempo não é constante, podendo sofrer dilações ..."O tempo não é constante, podendo sofrer dilações gravitacionais. Se as condições gravitacionais forem adequadas, enquanto correm 6 000 na Terra podem correr biliões de anos noutra parte do Universo."<BR/><BR/>AH! AH! AH!<BR/><BR/>O Perspectiva não só é um especialista em geologia como tambem em Relatividade Geral.<BR/><BR/>Disse que podem passar 6000 anos na Terra enquanto podem correr biliões noutra parte do Universo. A minha pergunta é simples: Como?<BR/><BR/>Pode-me explicar, como é que isto pode acontecer, em que formalismo matemático se baseia para isto poder acontecer?<BR/><BR/>Quais são "as condições gravitacionais adequadas"?<BR/><BR/>Será que existe um buraco negro aqui na Terra e não não demos por isso?<BR/><BR/>É que dizer assim umas frases no ar que não dizem nada pode ser bonito, mas é falar falar e não dizer nada.João Moedas Duartehttps://www.blogger.com/profile/14279189647933510029noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-90787796942912580262008-04-10T15:57:00.000+01:002008-04-10T15:57:00.000+01:00Obrigado Ludi, respondeste antes de mim e assim po...Obrigado Ludi, respondeste antes de mim e assim poupas-me de dizer que pela terceira vez em 3 dias o caro colega Perspectiva TIRA ILAÇÕES ERRADAS DE TEXTOS LIDOS À PRESSA E TENTA FAZÊ-LAS PASSAR COMO VERDADE ABSOLUTA.<BR/><BR/>Caro Perspectiva, tudo o que disser não merece a mínima credibilidade e fique com a certeza que eu lá estarei para o apanhar a dar mais passos em falso.Dead Cowboyhttps://www.blogger.com/profile/08124603673358221997noreply@blogger.com