tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post4380547107140860812..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: Crianças mortas suspiram de alívio.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger99125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-15377395243711182962011-04-18T17:06:37.909+01:002011-04-18T17:06:37.909+01:00Boa tarde,
Já alguém parou para pensar que nem os...Boa tarde,<br /><br />Já alguém parou para pensar que nem os incrédulos, nem as religiões têm inteira razão e que de facto as suas versões são meias-verdades ou se pretenderem, meias-mentiras. São dois pólos da mesma verdade. Parecendo um paradoxo, no entanto para quem estiver atento, não o será certamente.antac13https://www.blogger.com/profile/04743635004769336754noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-87260873285177910492009-01-31T12:59:00.000+00:002009-01-31T12:59:00.000+00:00Que Tetra! Porque o marido descrente é santificad...Que Tetra!<BR/><BR/> Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos.(ICo. 7:14)<BR/><BR/>Deus considera o casamento como algo separado para seu uso por causa da presença de um conjuge Cristão. O outro conjuge não recebe a salvação altomaticamente, mas é santificado por essa relação. os filhos desse casamento recebem uma influencia espiritual positiva por parte do conjuge cristão e são guardados (por causa da benção de Deus na unidade familiar) até que tenham idade suficiente para tomar sua propria decisão em relação a Cristo.<BR/><BR/>Ateismo? misericordia!<BR/><BR/> ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.<BR/>(Hb. 11:1)<BR/><BR/>http://demoraesfilho.blogspot.com/Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-91099554662788079912007-05-19T07:56:00.000+01:002007-05-19T07:56:00.000+01:00as verdades da igreja são tão legitimas quanto a v...as verdades da igreja são tão legitimas quanto a virgindade d e mariaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-10631627705486277082007-05-09T03:27:00.000+01:002007-05-09T03:27:00.000+01:00Por fim:Sou muito claro nas minhas definições: cha...Por fim:<BR/><BR/>Sou muito claro nas minhas definições: chamo cristão a quem diz que é cristão. Chamo católico a quem diz que é católico.<BR/><BR/>O Pedro Silva acha que o cristianismo ensina as pessoas a serem boas, portanto apenas alguém que é bom terá entendido a mensagem. Apenas alguém bom será cristão. Então todos os cristãos são bons.<BR/><BR/>Esta falácia é conhecida como "falácia do verdadeiro escocês":<BR/><BR/>-Todos os escoceses comem papas de aveia<BR/>-O meu tio é escocês e ão come papas de aveia<BR/>-Isso é porque ele não é um verdadeiro escocês<BR/><BR/><BR/>Eu concordo que a mensagem essencial da Bíblia é "amar a Deus sobre todas as coisas", discordo que a segunda mais essencial seja "amar os outros". Pode ser "deixar tudo e seguir cristo", pode ser "ser pobre de espírito", pode ser "ter Fé", mas também pode ser muitas outras coisas que passem pela castidade, obediência ao marido (se for o caso), pela distribuição da riqueza, etc...<BR/><BR/>O Pedro Silva tem contra si séculos e séculos em que grandes teólogos tiveram interpretações divergentes. Hoje alguns pensam dessa forma, mas isso são os valorea actuais. Outros não pensam dessa forma, de qualquer modo.<BR/><BR/><BR/>Mas ser cristão não é ser capaz de fazer aquilo que a Bílbia nos pede (assumindo que existe consenso a respeito de disto - o que não podia ser mais flagrantemente falso: basta olhar para a IURD, a ICAR, a Igreja Ortodoxa e as Testemunhas de Jeová, para perceber que não têm muito em comum - e há centenas de Igrejas diferentes), é acreditar em Jesus.<BR/><BR/><BR/>Será que acreditar em Jesus nos faz pessoas melhores, que ajudam mais os outros?<BR/><BR/>Aí temos de ver entre todos os que dizem acreditar em Jesus, e não apenas entre aqueles que se comportam como o Pedro Silva acha que um cristão se devia comportar.<BR/><BR/>Cerca de 90% dos portugueses dizem acreditar em Jesus, mesmo que muito poucos compareçam na Igreja. Eles comportam-se mais como ateus do que como cristãos, mas acho isso óptimo - é graças a isso que a Igreja não tenta sequer fazer cumprir a palavra de Deus no que respeita à opressão das mulheres - quando a prática católica era maior em Portugal, os católicos não se podiam divorciar: e a Igreja esteve contra que o pudessem fazer! E isto é bem recente.<BR/><BR/>Sim, felizmente a maior parte dos católicos portugueses não é muito fervoroso. Comparemos os países onde a população é mais devota, e onde por isso a Igreja tem mais poder, e facilmente veremos que se tratam de países onde a ditadura e a miséria imperam.<BR/><BR/><BR/>Mas repito, cerca de 90% dos Portugueses dizem acreditar em Jesus. <BR/>Os 4% de ateus são melhores ou piores que estes 90%? Se forem piores, vemos que a crença em Jesus faz as pessoas melhores.<BR/><BR/>Sinceramente, acho que as diferenças não são evidentes.<BR/><BR/>Mas se formos comparar os 4% de ateus com os cerca de 20%-13% de devotos católicos, aí já teremos diferenças maiores. Não digo ao nível do voluntariado, ou da ajuda ao próximo - suponho que as diferenças sejam pequenas.<BR/>Mas ao nível da ética, da moral sexual, etc...<BR/><BR/>Muitas pessoas mais devotas acreditam que a virgindade só se deve perder depois do casamento. Acreditam que não se devem usar métodos contraceptivos (como a pílula, o preservativo, etc...). E vão educar os seus filhos de acordo com estes valores.<BR/>São livres de o fazerem, mas isto parece-me extremamente errado. E tenho pena dos filhos que vão ser influenciados por eses valores. <BR/>Lá está, quando a ética é influenciada por dogmas arbitrários, ou tradições de povos ancestrais, os resultados são desastrosos.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-62098932833083504662007-05-09T02:58:00.000+01:002007-05-09T02:58:00.000+01:00«Quanto à sua interpretação bíblica, o joão vasco ...«Quanto à sua interpretação bíblica, o joão vasco quer olhar para o antigo testamento como um livro ciêntifico, em que todos os factos aconteceram verdadeiramente, as pessoas viveram mesmo até aos 700anos, etc»<BR/><BR/>Não.<BR/><BR/>Se isso fosse assim tinha a vida facilitada: a Bíblia diz que o PI vale 3. Os autores da Bíblia eram ignorantes, mesmo para a época (já haviam estimativas bem melhores), e a inspiração divina não os parece ter ajudado.<BR/>Também pensavam que a terra andava à volta do Sol, etc.. - isso até foi usado contra o Galileu.<BR/><BR/>Hoje a Igreja diz que isso são metáforas. Entendo perfeitamente, e até acho razoável, mesmo que muitos cristãos não pensem dessa forma. Mas a Igreja Católica insiste bastante neste ponto, e já está interiorisado. Mesmo enquanto fui católico, e assim continua agora que sou ateu.<BR/><BR/>Ver o episódio do Génesis como uma metáfora e acreditar na evolução é razoável.<BR/>O livre arbítrio, a liberdade, a tentação, o orgulho, a queda. (O homem alcançar o conhecimento como algo mau, eh!eh!)<BR/><BR/>Mas atente-se a uma questão em concreto: o cristianismo e a mulher:<BR/><BR/>"As mulheres estejam caladas nas igrejas; porque lhes não é permitido falar; mas estejam submissas como também ordena a lei. E se querem ser instruídas sobre algum ponto, interroguem em casa os seus maridos, porque é vergonhoso para uma mulher o falar na igreja" (1 Coríntios 14:34-35) <BR/><BR/>"A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação" (1 Timóteo 2:9-15) <BR/><BR/>"As mulheres sejam submissas a seus maridos como ao Senhor, porque o marido é cabeça da mulher como Cristo é cabeça da Igreja, seu corpo, do qual ele é o Salvador. Ora, assim como a Igreja está sujeita a Cristo, assim o estejam também as mulheres a seus maridos em tudo" (Efésios 5:22-24) <BR/><BR/>Que raio de metáforas são estas?<BR/><BR/>Linguagem simbólica????<BR/><BR/>Que raio de interpretação é que se dá a estes textos, para que a sua mensagem seja tão oposta aquela que era obviamente a intenção do autor quando a escreveu?<BR/><BR/>Que cambalhotas retóricas é que se podem dar?<BR/><BR/><BR/>Bem sei, eu não sou formado em teologia, não conheço as línguas em que estes textos foram escritos, há o contexto histórico e cultural, etc...<BR/><BR/>Talvez os autores quisessem apenas dizer que a mulher é tão digna como o homem, e que este não deve ter o direito de mandar nela. Será?<BR/>Eu li o contrário. <BR/><BR/>Mas podemos tirar as dúvidas. O que é que grandes estudiosos, teólogos ainda hoje estudados nos seminários, pensaram sobre este assunto? Como é que eles interpretaram a sagrada escritura?<BR/><BR/>"A mulher está em sujeição por causa das leis da natureza, mas é uma escrava somente pelas leis da circunstância... A mulher está submetida ao homem pela fraqueza de seu espírito e de seu corpo... é um ser incompleto, um tipo de homem imperfeito [...] A mulher é defeituosa e bastarda, pois o princípio activo da semente masculina tende à produção de homens gerados à sua perfeita semelhança. A geração de uma mulher resulta de defeitos no princípio activo" (Tomás de Aquino, Summa Theologica, Q92, art. 1, Reply Obj. 1) <BR/><BR/>Disse S. Agostinho sobre a poligamia: "Ora, uma serva ou uma escrava nunca tem muitos senhores, mas um senhor tem muitas escravas. Assim, nunca ouvimos dizer que mulheres santas tivessem servido a vários maridos e sim que muitas serviram a um só marido ... Isso não é contraditório à natureza do casamento" (De bono conjugali 17, 20) <BR/><BR/>"Por serem mais fracas na mente e no corpo [as mulheres], não surpreende que se entreguem com mais freqüência aos actos de bruxaria. [...] a mulher é mais carnal do que o homem, o que se evidencia pelas suas muitas abominações carnais. E convém observar que houve uma falha na formação da primeira mulher, por ter sido ela criada a partir de uma costela recurva, ou seja, uma costela do peito, cuja curvatura é, por assim dizer, contrária à retidão do homem. E como, em virtude dessa falha, a mulher é animal imperfeito, sempre decepciona e mente. (Malleus Maleficarum, p. 116) <BR/><BR/><BR/>Pois é, parece que a Bíblia não se limita a promover os valores que o Pedro Silva referiu. Há outros valores promovidos.<BR/><BR/>O Pedro Silva diz que esta submissão e indignidade da mulher estaria em contradição com os outros valores, que seriam claramente mais importantes.<BR/><BR/>Mas teólogos de renome, ainda hoje estudados em todos os seminários, parecem ter feito outra interpretação. <BR/>Porquê confiar na interpretação do Pedro Silva e não na desses teólogos?<BR/><BR/>Ha! Mas os tempos eram outros, e esses teólogos foram influenciados pelos valores do seu tempo. Verdade. Mas também influenciaram os valores dos tempos que se seguiram. Muito.<BR/>Eles e a Bíblia.<BR/><BR/>E se hoje os valores são diferentes, é porque contra esses valores, contra a Igreja, contra a Bíblia, outras pessoas lutaram por aquilo que acreditaram.<BR/><BR/>E lutaram tanto, que esses valores se tornaram valores sociais sólidos. E acabou por ser a Igreja a ter de se adapatar a eles. <BR/>No fim, a Igreja acabou por ter de se contorcer, traír a palavra da Bíblia, e fê-lo desvalorizando essas passagens e subalternizando-as a outras mais compatíveis com os valores actuais (o amor ao próximo, etc...). Ainda bem que a Igreja sofreu essa derrota. <BR/><BR/><BR/>Dou um exemplo ilustrativo.<BR/>Hoje a Igreja não celebra casamentos a casais homossexuais. Acho que faz muito bem - é perffeitamente compatível com o conteúdo da Bíblia, com a palavra de Jesus, com toda a tradição católica.<BR/><BR/>Esta homofobia anacrónica tem favorecido o ateísmo (ou pelo menos desfavorecido a igreja) ao colocar a nú a intolerância do clero. Mas a Igreja é uma instituição que se sabe adaptar, e certamente vai aperceber-se do disparate que é continuar com essa atitude.<BR/><BR/>Daqui a muitos anos, quando a Igreja Católica estiver a casar casais homossexuais, um ateu que disser que o cristianismo é homofóbico, e mostrar a Bíblia para o demonstrar - referindo o quanto a Igreja atrasou o fim da homofobia generalizada - qualqur católico responderá da mesma forma: "isso eram os valores da altura, estás a levar a Bíblia muito à letra, é óbvio que a homofobia é incompatível com o amor e tolerância que cristo pregou, e não casar casais do mesmo sexo seria mesmo anti-cristão".<BR/><BR/>Mas eu não acho que esse católico tenha qualquer razão. Quem tem razão é a Igreja hoje ao não fazer esses casamentos, porque a Bíblia é mesmo intolerante e homofóbica, e quem lhe quiser ser fiel não pode dar valor apenas às partes compatíveis com os valores da época.<BR/><BR/>Ou seja: a Bíblia defende os valores da altura em que foi escrita - o que é natural, pois é um livro sem nada de sobrenatural.<BR/><BR/>Esses valores eram muito piores que os valores de hoje em dia - a escravatura era aceitável, a opressão das mulheres também, a pobreza de espirito era considerada uma coisa boa, etc...<BR/>Já na altura a caridade era considerada uma coisa boa, por isso a Bíblia também defende a caridade.<BR/><BR/>Influenciar os valores de hoje pela Bíblia é mau. Porque os nossos valores são melhores que os da Bíblia.<BR/><BR/>O que a Igreja Católica faz não é isso. A Igreja Católica defende valores compatíveis com os valores actuais, com a Bíblia e com os seus interesses enquanto instituição.<BR/><BR/>O pior que a Igreja Católica faz hoje é aquilo que descrevi acima: encorajar a Fé, e o respeito pelo Dogma. <BR/>Isto leva à obediência cega, e à indignidade.<BR/><BR/>A Igreja Católica também espalha o medo do Infenro e isso também é mau, e também consome alguns recursos inutilmente.<BR/>Quanto à caridade, sou da opinião que se as pessoas canalizassem aquilo que dão para outras instituições, haveria maior eficiência na acção social, pois não se gastavam recursos com a evangelização - o espalhar de superstições.<BR/><BR/>(continua)João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-23856375174208064642007-05-09T02:19:00.000+01:002007-05-09T02:19:00.000+01:00Pedro Silva:Não sei onde foi buscar a ideia que eu...Pedro Silva:<BR/><BR/>Não sei onde foi buscar a ideia que eu terei sugerido que as mortes e os massacres começaram com o cristianismo.<BR/><BR/>Não acho sequer o cristianismo muito pior que a maioria das religiões. Basta lembrar os 20 000 sacrifícios anuais ao Deus Quetzalcóatl dos Astecas, para entender que o dogmatismo acrítico pode ser bem prejudicial aos interesses da humanidade, não precisa de ser apenas o dogmatismo que vem da religião cristã.<BR/><BR/>As religiões são dogmáticas. Sem dogma, sem revelação, sem Fé, apenas pode existir uma religião com provas. E não existiu nenhuma religião com provas, nem parece que vá acontecer.<BR/><BR/>(Para entender o sentido que dou à palavra Fé, ver http://dererummundi.blogspot.com/2007/04/o-que-f.html )<BR/><BR/>Quanto ao dogma e à Fé, dão péssimos resultados. Sempre deram, fosse com os deuses egípcios, fosse com os deuses gregos, fosse com os deuses romanos, fosse com o cristianismo. Obviamente o cristianismo, ou a Igreja católica não é a "mãe de todos os males". Na verdade, nesse aspecto, o cristianismo é como as religiões em geral: responsável por muito mal, mas está longe de ser todo...<BR/><BR/>Creio que as duas maiores causas do mal são a ganância e a ignorância. Mas acho que a ignorância causa mais mal que a ganância.<BR/>O dogmatismo encoraja a ignorância, e a religião, ao promover o dogma e a Fé, promove a ignorância.<BR/><BR/>Nem só a religião promove o dogma e a Fé. O Estalinismo é um exemplo de como pode ser promovido o dogma e a Fé sem usar a religião. <BR/>As pessoas eram encorajadas a não questionarem os dogmas, a não discutir criticamente as verdades do partido, a confiar. A confiar em vez de julgar por si, em vez de aprender, em vez de criticar.<BR/><BR/>Os pobres de espírito são elogiados quando se promove o dogmatismo. Promove-se a confiança nos líderes, sejam políticos ou sacerdotes. Promove-se a Fé, e desencoraja-se a falta dela: desencoraja-se o espírito crítico.<BR/><BR/>O iluminismo é contrário a isso: os cientistas são treinados e encorajados a desconfiarem das conclusões uns dos outros. Todos somos falíveis e todos devemos e poder pôr em causa as conclusões alheias.<BR/>Nenhuma verdade é inquestionável. Os indícios, os factos, as experiências, os raciocínios lógicos, tudo isso nos faz alterar a nossa visão da realidade.<BR/><BR/>E todos são livres para pensar o que quiserem. Para acreditar no que quiserem. Para questionar as crenças que quiserem.<BR/><BR/>As pessoas são encorajadas a não ter Fé: para acreditarmos nos outros quando estes fazem alegações extraordinárias, exigimos indícios fortes.<BR/><BR/>Esta sociedade é mais livre que uma sociedade onde aprendemos as virtudes da Fé. <BR/>Nesta sociedade podemos discutir a ética que melhor serve os nossos interesses: sermos felizes. <BR/>Nesta sociedade podemos conhecer melhor o mundo que nos rodeia.<BR/><BR/>A religião promove as virtudes da Fé, e o ensino científico promove as virtudes da falta dela, quando aplicada ao estudo do mundo natural. Mas devia ser aplicada a tudo, porque é um instrumento cívico poderoso para a construção de uma sociedade com menos abusos de poder, mais democrática e liberal. Mais livre.<BR/><BR/>Não é por isso estranho que a Igreja Católica tenha estado contra:<BR/><BR/>a) A democracia<BR/><BR/>b) As revoluções liberais<BR/><BR/>c) A liberdade de expressão<BR/><BR/>A igreja católica alinhou nestas lutas contra aqueles que nos trouxeram a democracia e a liberdade de expressão, na Europa, nos EUA, no mundo.<BR/><BR/>Mas não é por acaso. É normal que os Papas tenham visto a liberdade como algo mau, porque os valores são realmente diferentes.<BR/><BR/>Grande parte dos fundadores dos EUA não eram cristãos (Tomas Jefferson considerava o cristianismo uma superstição primitiva), e os valores liberais que defendiam eram contrários aos valores da Fé clerical.<BR/>Duvidar do governo. Duvidar da liderança. Duvidar.<BR/><BR/>A liberdade passa por ser como S. Tomé. Mas Jesus (e a religião em geral) diz que são bem aventurados aqueles que não são como S. Tomé.<BR/>A religião pede: «acredita sem provas», e isso é uma lição errada. Isso ensina a obediência.<BR/><BR/>A dignidade humana pede o oposto. Mas o cristianismo glorifica a indignidade: e quantas vezes se ouve na missa católica o "rebanho" a repetir que não são dignos da salvação?<BR/><BR/>O conhecimento liberta. Mas o Genesis ensina que tomar o fruto do conhecimento desgraçou a humanidade. <BR/><BR/>O conhecimento liberta, mas o conhecimento científico avança quando os cientistas e intelectuais se comportam como S. Tomé. Aquele que o clero dá como exemplo daquilo que não se deve fazer.<BR/>Mas as escolas e universidades devem ensinar as pessoas a portarem-se como S. Tomé.<BR/><BR/>Não só em relação à religiao, como em relação a tudo. À ciência, à política, à filosofia.<BR/>A melhor forma de procurar a verdade é ser como S. Tomé: exigir provas extraordinárias para acreditar em alegações extraordinárias.<BR/><BR/>Se assim não for, podemos escolher: pode ser a Maya, pode ser o Uri Geller, pode ser o pastor da IURD, pode ser o Papa. A verdade é que estaremos a confiar em alguém que não deu boas razões para tal. Estamos a compactuar com o engano e a mentira.<BR/>Isso deve ser permitido numa sociedade livre.<BR/><BR/>Mas acredito que as pessoas devem ser educadas para questionar. Questionar a informação, questionar o poder, questionar a verdade. Questionar tudo.<BR/>Rejeitar o dogma e a Fé.<BR/><BR/>Como as Igrejas têm interesse em promover valores opostos, logo por isso, acho que fazem o mal. <BR/>E consequência disso fazem com que o conhecimento, a ética, evoluam pior. Consequência desta mentalidade a vida é mais facilitada aos ditadores.<BR/><BR/>Basta ver o que acontece quando as Igrejas têm poder. O que é que existe de comum entre a Europa da idade média e o Afeganistão de há 10 anos atrás?<BR/>O poder do clero, e a miséria cultural, económica, intelectual, científica que dele sresulta. O sufoco da liberdade que dele resulta. <BR/> <BR/>(continua)João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-36926812033239702332007-05-07T17:02:00.000+01:002007-05-07T17:02:00.000+01:00Pois, tinha-me esquecido que foi o cristianismo qu...Pois, tinha-me esquecido que foi o cristianismo que introduziu a pena de morte, peço desculpa. Como me pude esquecer que foram os cristãos que tiveram a ideia de matar pessoas por desporto em Roma, há 2000 anos? Antes disso havia um respeito total e absoluto pelos seres humanos, ninguém era crucificado, por ex.<BR/><BR/>E também me tinha esquecido que as cruzadas e a inquisição foram os piores momentos da história da humanidade, toda ela feita só de momentos de amor entre os homens ateus.<BR/><BR/>Quanto à sua interpretação bíblica, o joão vasco quer olhar para o antigo testamento como um livro ciêntifico, em que todos os factos aconteceram verdadeiramente, as pessoas viveram mesmo até aos 700anos, etc. É uma boa maneira de tentar atacar a Igreja, mas esta própria olha para o antigo testamento de uma maneira romântica, como ensinamentos que nos ajudem a perceber a nossa natureza, e os nossos problemas do dia-a-dia. <BR/><BR/>Quanto à sua teoria, que agora a Igreja já tenta amenizar as coisas, e põe em destaque os mandamentos : "ama a Deus sobre todas as coisas, e o outro como a ti mesmo".<BR/><BR/>Vejamos, a Igreja foi fundada por Cristo, e é o próprio Cristo que disse que estes eram os dois maiores mandamentos, que tudo deriva destes dois. Está escrito há 2000 anos, e não vejo um especial destaque hoje em dia. É o fundamento do cristianismo, a base de tudo.<BR/><BR/>Quanto ao hitler, interessa mais o que fez do que o que disse, o mesmo se aplicando a todas as pessoas. Ele pode ter dito: “Imbuídos do desejo de garantir para o povo alemão os grandiosos valores religiosos, morais e culturais enraízados nas duas confissões cristãs...”, mas depois anda a matar milhares de pessoas, isto é claramente anti-cristão, basta recordar o mandamento “ama o outro como a ti mesmo”. Ele até poderia ser cristão, não sei se o era, mas agiu de maneira contrária aos ensinamentos de Cristo. Logo a responsabilidade é toda dele, e não de nenhuma doutrina cristã.<BR/><BR/>A percentagem de ateus nas cadeias americanas é menor do que na sociedade. Isso quer dizer que quem segue os ensimantos de Cristo comete mais crimes? Acha que essa conclusão é lógica? Se calhar a maior parte dos reclusos que mudam de vida, fazem-no porque se convertem a Cristo. Tem aí algum estudo sobre isso?<BR/><BR/>Não vou defender mais a madre teresa, a vida dela fala por si, tal como a sua falará por si.<BR/><BR/>Acredita mesmo que há 4% de ateus em Portugal? Os 96% são o quê? Porque estão sempre a dizer que a Igreja está escandalosamente a perder fiéis? Para onde estão a ir todos? Não me parece que a IURD tenha passado a ter 5milhões de seguidores. Explique lá a sua teoria...<BR/><BR/>Pedro SilvaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-65842072969324299562007-05-03T14:09:00.000+01:002007-05-03T14:09:00.000+01:00Pedro Silva:Quando diz que na idade média era "nor...Pedro Silva:<BR/><BR/>Quando diz que na idade média era "normal" que as pessoas tolerassem a tortura e a pena de morte, eu não discordo.<BR/><BR/>Melhor do que isso: acho que o problema é mesmo esse.<BR/><BR/>Repare que o Afeganistão há cerca de 10 anos e o Portugal dos tempos medievais tinham esse tipo de mentalidade e ética em comum.<BR/><BR/>Mas também tinham outra coisa em comum: o poder do clero. A enorme religiosidade, o enorme poder da religião.<BR/><BR/>Posto isto, não foi em blogues ateus que eu li sobre as cruzadas e sobre a inquisição. Foi mesmo nos livros de história... O pior é que a história foi a que foi, e o pior da inquisição e da caça às bruxas nem foram os milhares de homens e mulheres torturados e queimados: foi o gigantesco atraso cultural, económico social e científico que causaram os carrascos inspirados pela religião cristã.<BR/><BR/><BR/>«Pode-me dizer onde é que a mensagem da Igreja é melhor do que "ama a Deus sobre todas as coisas, e o outro como a ti mesmo"?»<BR/><BR/>Era bem melhor que a mensagem da Bíblia se limitasse a isso. Que não existissem passagens (no Novo Testamento) a dizer que as mulheres têm de ser submissas e obedecer aos maridos; que não existissem passagens e encorajar a homofobia e a intolerância; que não existisse uma mensagem contrária à dignidade humana, etc...<BR/><BR/>Mas mesmo em termos éticos acho essa mensagem que citou limitada. Acho pésssimo que se ame a Deus sobre todas as coisas, pois Deus ocasionalmente pede que se sacrifiquem familiares para provar o seu amor por ele. Se no caso de Issac Deus estava só na brincadeira, o mesmo não acontece mais tarde, e há um Rei que mata mesmo a sua filha porque o tinha prometido a Deus (agora não me lembro, se for importante verifico qual).<BR/>Se alguém acredita que Deus o mandou matar (mesmo um familiar), amar a Deus sobre todas as coisas é péssimo. Porque os homens valem tão pouco ao pé de Deus, e como Deus é um amigo imaginário, estamos com problemas.<BR/><BR/>Amar aos outros como a si próprio já parece um conselho melhor. Ainda assim achei interessante uma passagem do fabuloso livro «Memórias de Adriano» em que o imperador comenta alguns aspectos de uma seita fundamentalista chmada «cristãos». Diz ele que o apelo a que se ame a si próprio como aos outros é mau para os simples e para os sábios. É mau para os simples porque são incapazes de o cumprir - antes mais valia encorajá-los a fazer algo que fossem capazes - pois gostam muito de si mesmos. E é mau para os sábios, pois estes gostam muito pouco de si mesmos. Não sei se subscrevo as observações, mas a verdade é que encontra-se ética bem melhor do que a da Bíblia. Na verdade é impressionantemente fácil.<BR/><BR/>Posto isto, considerar isso como a mensagem fundamental da Bíblia - quando há outras que merecem bem maior destaque - é em si um sinal dos tempos e da distorção que é feita pela Igreja dos nossos dias. Uma distorção positiva, atendendo ao péssimo conteúdo da Bíblia. (volto a frisar que essa distorção positiva é feita pela igreja hoje devido às sucessivas derrotas culturais que teve no passado).<BR/><BR/><BR/>O Estaline e o Hitler:<BR/><BR/>Escusa de me chamar camarada: esclareço já que não sou comunista. Não gosto do dogmatismo e o comunismo tem mesmo muito em comum com a religião: exige Fé - há verdades que não devem ser questionadas.<BR/><BR/>Quando isso acontece, não pode dar bons resultados. E Estaline conseguiu ser tão mau quanto so líderes religiosos do passado e do presente (como os Talibans, por exemplo). Pudera: são esses os resultados da Fé.<BR/><BR/><BR/>Posto isto, o comunismo não é necessariamente ateu. Nem preciso de falar na teologia da libertação, nem em toda a corrente cristã-comunista dos últimos anos.<BR/><BR/>Basta lembrar que Jesus era um comunista que demonizava a riqueza e repetia várias vezes que o lugar dos ricos era no Inferno.<BR/>Essa demonização da riqueza valeu muita popularidade ao cristianismo entre os fracos e oprimidos, pois era demagógica e fácil de vender.<BR/><BR/>Claro que a Igreja se quis aliar aos Ricos e poderosos, e cedo se dispôs a traír a mensagem comunista do seu fundador. Agora dizem que o cristianismo não tem nada a ver com o comunismo, mas isso é um mero acidente histórico fruto da hipocrisia e ambição de uma igreja gananciosa.<BR/><BR/>Quanto ao Hitler ser crente, passo já a explicar o que queria dizer, com algumas citações ilustrativas do próprio:<BR/><BR/><BR/>«Escolas laicas não podem alguma vez ser toleradas porque escolas dessas não têm instrução religiosa; uma instrução moral sem fundação religiosa é construída no ar; consequentemente toda a formação de carácter deve ser assente na fé»<BR/>Adolf Hitler, discurso de 26 de Abril de 1933.<BR/><BR/>«Imbuídos do desejo de garantir para o povo alemão os grandiosos valores religiosos, morais e culturais enraízados nas duas confissões cristãs, nós abolimos as organizações políticas mas fortalecemos as instituições religiosas»<BR/>Adolf Hitler, discurso no Reichstag, Berlim, 30 de Janeiro, 1934.<BR/><BR/>«Assim, nós assumimos a luta contra o movimento ateísta, e não apenas com algumas declarações teóricas: nós eliminámo-lo»<BR/>Adolf Hitler, discurso em Berlim, 24 de Outubro de 1933.<BR/><BR/><BR/>Posto isto, Estaline era um comunista ateu e matou em nome do comunismo.<BR/><BR/>Hitler era um Nazi crente, e matou em nome do nazismo (e sim, o nazismo era contra o «movimento sem Deus»). <BR/><BR/><BR/>Mas Ben Laden matou em nome de Deus. <BR/><BR/>Não existe nenhum análogo ateísta.<BR/><BR/><BR/><BR/>Os estudos:<BR/>As páginas que eu citei têm muitos estudos feitos depois do ano 2000. Na verdade, a maioria são posteriores a 1990. Mas, para referirem todos os estudos a respeito desses assuntos, também referem os mais antigos.<BR/><BR/>Mas se a correlação entre a honestidade e a religiosidade o adimira tanto, temos dados bem mais recentes. Nos EUA a percentagem de ateus nas cadeias é menor que a percentagem de ateus na sociedade. Não conheço esses dados em relação a outros países, mas este dado em si é sugestivo.<BR/>Curiosamente também a taxa de divórcios é menor entre não-crentes do que entre católicos (nos EUA, em Portugal não sei).<BR/><BR/><BR/><BR/>Sobre a Madre Teresa:<BR/><BR/>Já citei aqui algumas palavras do Ludwig que vou repetir. Mas depois vou acrescentar algo:<BR/><BR/>«A Madre Teresa é um bom exemplo. Uma pessoa excepcional, extraordinariamente boa e dedicada, mas cuja fé a levou a amar até à morte. Como a Jesus. Nenhum católico fiel salvaria Jesus da morte, mas sim ajuda-lo ia a morrer. E era isso que Teresa fazia.<BR/><BR/>Baptizava os moribundos, mesmo muçulmanos e indús. Não distinguia os incuráveis dos que tinham tratamento -- todos eram igualmente amados até à morte. Não aliviava a dor e o sofrimento (Jesus também sofreu, e isso era bom), por isso não havia analgésicos nos seus santuários. Nem vacinas, nem cuidados médicos elementares. Os tuberculosos não ficavam à parte, e as seringas eram lavadas com àgua morna. Se Deus mandava micróbios, aparentemente era para partilhar por todos. Para que fossem amados até à morte.<BR/><BR/>Não quero dizer que a fé seja necessariamente má. Mas tem o grave defeito de não admitir correcções. Quando se tem fé em algo ou se acerta logo à primeira ou nunca se acerta.»<BR/> <BR/>As duas maiores contribuições monetárias individuais para o combate à pobreza foram de dois ateus.<BR/><BR/>Já sei que despreza essas contribuições porque não há o «amor» que a Madre Teresa tem pelos pobres, que «não distinguia os incuráveis dos que têm tratamento» e que achava que o sofrimento deles era uma coisa boa que ajudava o mundo.<BR/>Mas eu acho que o impacto destas contribuições pode fazer muito pela vida e pela dignidade das pessoas ajudadas. <BR/><BR/>Há muitos ateus que fazem voluntariado e que se entregam. Bem sei que discorda. Que diz «Sei que no terreno, a grande maioria das pessoas são católicas.» Pudera: num país com cerca de 4% de ateus, se a maioria fosse ateísta, isso iria querer dizer que um ateu seria mais de 20 vezes mais proprenso a ajudar que um católico - não faço uma alegação dessas!<BR/><BR/>Mas basta que os ateus sejam mais de 4% das pessoas nas instituições de voluntariado para que se possa concluir que são mais propensos a ajudar.<BR/>A minha experiência pessoal diz-me que isso seria perfeitamente esperável. <BR/>Num movimento de voluntariado que conheci associado à igreja (não vou dizer qual é), não me surpreenderia que o número de ateus fosse superior a esse valor. Mas num movimento associado à Igreja seria de esperar que o valor fosse menor.<BR/>Há muitos movimentos de voluntariado não associados à Igreja, e nestes conheço casos em que dificilmente o número de ateus seria infferior aos 20%-30%. <BR/>Num movimento que conheço o número de não-cristãos é certamente superior a metade (haverá algumas pessoas Deístas, nada poucas, na verdade)<BR/>Mas repito, se fizermos as contas todas aos totais (associações ligadas à igreja e não ligadas à igreja), duvido que os ateus estejam abaixo dos 4%. Essa é a minha experiência "no terreno".<BR/><BR/>Mas sinceramente, acho que a experiência "no terreno", tão vaga e pouco objectiva, tão condicionada pelo respectivo caso particular, e não pelo panorama geral, vale o que vale. Tanto no seu caso como no meu.<BR/><BR/>De resto, os indicadores são os que são. Quanto menos miséria e mais educação, maior a propensão para o ateísmo. Mas acho que o ateísmo é mais do que um sintoma de que as coisas estão bem numa sociedade. Também dá uma ajuda.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-7886709089799564122007-05-02T02:51:00.000+01:002007-05-02T02:51:00.000+01:00Está sempre a falar da idade média com uma superio...Está sempre a falar da idade média com uma superioridade própria de quem herdou uma mentalidade diferente da mentalidade da altura. Mas sublinho o verbo herdou. Não tem mérito nenhum nisso, simplesmente nasceu numa época em que a pena de morte não faz muito sentido. Mas não tenho dúvidas nenhumas que se tivesse nascido na idade média, aceitaria sem problemas a pena de morte. E é isso que o joão vasco não percebe, não consegue julgar como se vivesse na época, julga como alguém que vive 500 anos depois, mas esse julgamento vale zero, assim como todos os juízos daí provenientes.<BR/><BR/>Não fale de cruzadas nem da inquisição se não sabe mesmo o que se passou. Vá ler livros, escritos por historiadores verdadeiros, não em blogs ateus.<BR/><BR/>"Isso quer dizer que a mensagem da igreja católica actualmente é muito menos má do que a mensagem da Bíblia."<BR/><BR/>Pode-me dizer onde é que a mensagem da Igreja é melhor do que "ama a Deus sobre todas as coisas, e o outro como a ti mesmo"?<BR/><BR/>"Estaline um ateu que matou em nome do comunismo" - matou em nome do comunismo ateu. O comunismo é desde o principio declaradamente ateu e anti-clerical, não se venha demarcar das posições dos seus camaradas.<BR/><BR/>Hitler era um crente de quê? Consegue-me explicar? O que significa isso?<BR/><BR/>Gostei de ver os seus estudos das décadas de 30 e 50. Realmente são muito credíveis. A correlação negativa entre a religiosidade e a honestidade então é fenomenal.<BR/><BR/>Já tinha referido atrás que não estava a falar em nome de nenhuma religiosidade, mas em seguir Cristo. Por isso, se puder diga que tipo de religiosidade tinham essas pessoas desonestas, que foram inquiridas. Iam à Missa todos os dias, e depois andavam a roubar? É possível, mas não muito provável.<BR/><BR/>Já o estudo de 1950 que diz que os ateus e agnósticos (porquê pôr coisas diferentes juntas?) têm maior probablidade de demonstrar a vontade de ajudar os pobrezinhos. Se calhar têm tanta vontade para demonstrar isso, através de palavras, que se esquecem de ajudar. Fala-se mais do que se faz. Sei que no terreno, a grande maioria das pessoas são católicas. Mas não acredite na minha palavra, vá investigar em sitios concretos, e não em estudos sabe-se lá feitos onde, da há 70 anos.<BR/><BR/>Concordo que quanto melhor o nível de vida, e a aparente omnipotência das pessoas, menor a tendência para ter fé. Porquê? Porque as pessoas estão mais distraídas, e os corações cheios de coisas materiais, pelo que se anestesiam da necessidade de Infinito que todos os corações têm.<BR/><BR/>Quanto às citações de madre teresa, o joão vasco faz sempre o mesmo. Tira as coisas do contexto, e julga pequenas coisas, sem olhar para a globalidade dos factores. Sem olhar para a vida daquela mulher que deu a vida pelos outros, há frases que podem parecer estranhas. Mas olhando para toda a vida, e tudo o que fez, e como deu tudo até morrer, tudo faz sentido, e é impossível não nos sentirmos tocados por aquele exemplo estrondoso. Agora, enquanto andarmos só a ler sites que mal-dizem o seu trabalho, e a tentar procurar frases mais polémicas, não veremos a verdadeira realidade, mas sim a que queremos ver.<BR/><BR/>Devia perceber que esse raciocinio está viciado, nunca se esqueça: olhar para a realidade na totalidade dos seus factores. Isto aplica-se também para os julgamentos sobre os antepassados.<BR/><BR/>Pedro SilvaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-66378956995281231352007-04-30T18:53:00.000+01:002007-04-30T18:53:00.000+01:00"Cristy, lance foguetes. Pela primeira vez, fiquei..."Cristy, lance foguetes. Pela primeira vez, fiquei sem resposta... :-("<BR/><BR/>Pela primeira vez? Caro António Parente, é só impressão sua.<BR/>CristyAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-23996439414201023252007-04-27T02:58:00.000+01:002007-04-27T02:58:00.000+01:00Pedro Silva:Diz que eu escrevi que «a mensagem do ...Pedro Silva:<BR/><BR/>Diz que eu escrevi que «a mensagem do novo testamento é péssima, e a Igreja ainda a distorce, tornando-a bem pior»<BR/><BR/>Mas não só eu não escrevi isso, como escrevi exactamente o contrário:<BR/><BR/>«É possível distorcer uma mensagem má e obter uma mensagem pior, e era o que acontecia na idade média ou durante a inquisição.<BR/><BR/>Hoje isso não acontece. A igreja católica distorce a mensagem de Jesus para se adaptar aos valores actuais, que são muito melhores do que os valores da Bíblia (graças a várias derrotas que a igreja católica foi sofrendo nos últimos séculos).<BR/>Isso quer dizer que a mensagem da igreja católica actualmente é muito menos má do que a mensagem da Bíblia.»<BR/><BR/>Repito: escrevi que «Isso quer dizer que a mensagem da igreja católica actualmente é muito menos má do que a mensagem da Bíblia.»<BR/><BR/><BR/>Depois o Pedro diz que «Quanto à interpretação da Igreja dessa mensagem, vai evoluindo, mas até agora nunca se enganou nessa interpretação.» <BR/>Eu pensei que a maioria dos católicos actuais defendiam que as cruzadas, a inquisição, a caça às bruxas e outras que tais tinham resultado de uma interpretação errada da mensagem de Jesus (alegadamente positiva), mas vejo que o Pedro considera que nunca houve enaganos da interpretação dos evangelhos.<BR/>É esclarecedor.<BR/><BR/><BR/>Sobre os bombistas suicidas, eu nunca disse que eram «bons exemplos da religião islâmica levada à prática». <BR/>A única coisa que eu disse é que é a sua Fé que os move a fazer o que fazem. <BR/>Estaline era ateu, e Hitler era crente, mas nenhum deles fez as monstruosidades que fez por causa da sua religião ou falta dela.<BR/>Mas Ben Laden fez o que fez por causa da sua Fé.<BR/>Hitler era um crente que matou em nome do nazismo, e Estaline um ateu que matou em nome do comunismo, mas Ben Laden é um crente devoto que manda matar em nome de Deus.<BR/><BR/>Quanto aos números, não tenho acesso a eles, pois já os vi há vários meses na revista Visão, mas não me lembro qual o número.<BR/><BR/>Mas há números interessantes que já divulguei no DA citados em várias revistas bem credíveis, desde a Nature até à Cientific American, passando por muitas outras que podem ser vistos nesta página:<BR/><BR/>http://kspark.kaist.ac.kr/Jesus/Intelligence%20&%20religion.htm<BR/><BR/>Vou citar um parágrafo interessante:<BR/><BR/>«<BR/>In multiple studies, there is a negative correlation between theism and morality. By Franzblau's 1934 study, there's a negative correlation between religiousity and honesty. Ross 1950 shows atheists and agnostics are more likely to express their willingness to help the poor than the deeply religious. 1969 Hirschi and Stark found no correlation in lawbreaking by churchgoing children and non-churchgoing children.»<BR/><BR/>Saliento:<BR/><BR/>«Ross 1950 shows atheists and agnostics are more likely to express their willingness to help the poor than the deeply religious.»<BR/><BR/>Quanto ao valor de 4% de ateus, esse valor pode ser encontrado neste meta-estudo (um estudo feito a partir de dezenas de estudos publicados em revistas científicas):<BR/><BR/>http://www.pitzer.edu/academics/faculty/zuckerman/atheism.html<BR/><BR/>Aproveito o balanço e cito uma parte (desta vez aproveito uma tradução que fiz quando citei este estudo no DA):<BR/><BR/>«O que é que causa a gritante diferença entre as nações em termos da taxa de descrença? Porque é que quase todas as nações de África, América do Sul e Sudeste Asiático contêm quase nenhum ateísmo, mas em muitas nações europeias os ateístas existem em abundância? Há numerosas explicações (Zuckerman, 2004; Paul, 2002; Stark and Finke, 2000; Bruce, 1999) Uma teoria liderante vem de Norris and Inglehart (2004), que defendem que em sociedades caracterizadas por uma plena distribuição de comida, excelente serviço público de saúde, e habitação globalmente acessível, a religiosidade esvai-se. [...]<BR/>Através de uma análise das estatísticas globais actuais de religiosidade em relação à distribuição do rendimento, equidade económica, gastos com a segurança social, e medimentos básicos da segurança ao longo da vida (vulnerabilidade quanto à fome, destares naturais, etc...) Inglehart e Norris (2004) defendem convincentemente que apesar de numerosos factores possivelmente relevantes para explicar a distribuição mundial da religiosidade, «os níveis de segurança da sociedade e do indivíduo parecem constituir o factor com mais poder explicativo» (p. 109). Claro que, como em qualquer teoria social abrangente, existem excepções.»<BR/><BR/>Por fim, e já que estou em maré de citações, aproveito e faço umas citações elucidativas de Madre Teresa:<BR/><BR/>«A sida é o castigo justo por um comportamento sexual inadequado.» <BR/><BR/>«Acho muito bonito que os pobres aceitem sua sorte, que a compartilhem com a paixão de Cristo. O mundo se beneficia muito do sofrimento dos pobres.»<BR/><BR/>«A superpopulação não é um problema, é a vontade de Deus»<BR/><BR/><BR/>Pois é: «o mundo beneficia muito com o sofrimento dos pobres». <BR/>Eu não penso assim, e tenho alguma desconfiança por quem acha que o mundo beneficia de mais sofrimento.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-82836368478998880212007-04-26T18:11:00.000+01:002007-04-26T18:11:00.000+01:00João Vasco:resumindo a mensagem do novo testamento...João Vasco:<BR/><BR/>resumindo a mensagem do novo testamento é péssima, e a Igreja ainda a distorce, tornando-a bem pior. Ok, é a sua ideia, tente convencer mais pessoas dessa sua tese. Para mim, a mensagem do novo testamento é espantosamente boa, deu sentido à minha vida. Quanto à interpretação da Igreja dessa mensagem, vai evoluindo, mas até agora nunca se enganou nessa interpretação.<BR/><BR/>Falando agr do voluntariado, há 2 pontos prévios a tratar:<BR/><BR/>1º - estou a falar de ir ao encontro do outro, por amor a Cristo. Não tou a falar da relação entre as religiões e o voluntariado.Ao contrário de si, que gosta de extrapolar, eu prefiro falar do que sei. E é inegável que aquelas pessoas, e nuitos milhares por todo o mundo, vão ajudar os outros, por causa de Cristo.<BR/><BR/>2º - a Al-Quaeda, ou os bombistas suicidas não são bons exemplos da religião muçulmana levada à prática. Os muçulmanos são os primeiros a dizer isto. Lá porque um grupo de pessoas interpreta mal uma religião, isso não define essa religião, nem as religiões em geral. De futuro não use terroristas para exemplificar o que são pessoas religiosas, ou também gostaria que usasse o estaline como exemplo de um bom ateu? Se calhar não se sente bem ideinticado com quem mandou matar milhões de pessoas, apesar de também ser um acérrimo ateu, não é? Pois...<BR/><BR/>Reparei que gosta de usar números. Mas sabe que quando se debate alguma coisa, é de bom tom referir as fontes. Pode portanto dizer de onde conclui que é nos países menos religiosos que existe mais voluntariado. E que tipo de voluntariado existe, se é ocasional, são pessoas que dedicam a vida toda aos outros? Seria interessante saber. E já agora, de onde conclui que existem 4% de ateus em Portugal? Estão aí incluidos os católicos que não ligam nenhuma à Igreja?<BR/><BR/>"Sinceramente não vejo menos altruismo, boa vontade, vontade de ajudar o próximo entre os ateus que entre os crentes."<BR/><BR/>Mais uma vez terá de definir crentes. Mas se não vê essa diferença entre pessoas que seguem Cristo, e ateus, vou-lhe propor um desafio: arranje-me testemunhos de pessoas que fossem católicos a sério (em comunhão com a Igreja, e com vontade de seguir Cristo) que se tenham tornado ateus, e por causa disso começado a ajudar outras pessoas, o que não tinham feito até aí. E eu arranjo-lhe testemunhos de ateus que encontraram Cristo, converteram-se e por causa disso começaram a ajudar os outros.<BR/><BR/>Então parece que os indícios suportam a frase da serva de Cristo e prémio Nobel Madre Teresa de Calcutá:<BR/><BR/>"O senhor não daria banho a um leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho a um leproso."<BR/><BR/>Ou ainda: <BR/><BR/>"A todos os que sofrem e estão sós, dai sempre um sorriso de alegria. Não lhes proporciones apenas os vossos cuidados, mas também o vosso coração."<BR/><BR/>Madre Teresa<BR/><BR/><BR/>Pedro SilvaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-27834677375085898942007-04-26T16:09:00.000+01:002007-04-26T16:09:00.000+01:00E já agora aproveito para falar sobre o outro pont...E já agora aproveito para falar sobre o outro ponto referido. O das pessoas fazerem bem às outras por acreditarem em Jesus.<BR/><BR/><BR/>Eu acredito que muitos dos terroristas da Al-Quaeda o são por causa das suas crenças. Mais do que razões económicas, ou políticas, são realmente as crenças religiosas - e uma Fé robusta - que explicam os actos monstruosos destes terroristas (e de muitos outros).<BR/><BR/>Muitos discordam de mim, grande parte dos descrentes. O Desidério Murcho, por exemplo, que muito gosto de ler, escreveu que ficou desiludido com Sam Harris por ele advogar isto, e nem queria falar no Dawkins.<BR/><BR/>Mas eu mantenho esta opinião.<BR/><BR/><BR/>Nesse caso, porque razão é que eu creio que o mesmo não acontece em relação a, por exemplo, ajudar os pobres?<BR/>Em que é que fundamento esta distinção?<BR/><BR/><BR/>No seguinte: os indícios que tenho a respeito do funcionamento do mundo que nos rodeia.<BR/><BR/>No caso dos terroristas da Al-Quaeda, temos realmente fortes indícios da importancia da religião como motivação para os seus actos. Podemos observar as origens socio-económicas dos terroristas (frequentemente pertencem ao segmento rico e instruído da sociedade onde pertencem); podemos verificar que outros povos com diferentes religiões não reagem da mesma forma à dominação política (onde estão os bombistas suicidas Tibetanos?); podemos mapear os conflitos actuais, e verificar que em condições económicas e sociais semelhantes, sofrendo injustiças e opressões análogas, o martírio é muito mais difícil de ser observado entre crentes não-islâmicos. <BR/><BR/><BR/>E no caso do voluntariado, podemos observar isso?<BR/><BR/>Não.<BR/><BR/><BR/>Na Europa dos 15, é nos países menos religiosos que existe mais voluntariado. Nos EUA, é nos estados menos religiosos que existe mais voluntariado.<BR/><BR/><BR/>Em Lisboa conheci de perto 3 instituições de voluntariado (vou evitar entrar em detalhes), uma delas religiosa e duas indiferentes à questão da religião. Em Portugal existem 4% de ateus, mas em nenhuma destas associações eu fiquei com a impressão que os ateus fossem menos que este número, bem pelo contrário.<BR/>Na verdade, por tudo o que conheci, acho difícil que os ateus sejam menos de 4% dos voluntários em geral. <BR/>Sinceramente não vejo menos altruismo, boa vontade, vontade de ajudar o próximo entre os ateus que entre os crentes.<BR/><BR/>De todo.<BR/><BR/><BR/>Então parece que os indícios suportam a frase do físico e prémio Nobel Steven Weinberg:<BR/><BR/>«Good people will do good things. Evil people will do evil things. But for good people to do evil things, that takes religion.»<BR/><BR/>Muitos dos maus que fazem o mal, acreditam que o fazem por motivos religiosos, quando não é verdade.<BR/><BR/>Muitos dos bons que fazem o bem, acreditam que o fazem por motivos religiosos, quando não é verdade.<BR/><BR/>Mas alguns dos bons que fazem o mal, fazem-no por motivos religiosos, e acreditam mesmo estar a fazer o bem.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-53968672353124006632007-04-26T09:42:00.000+01:002007-04-26T09:42:00.000+01:00Pedro Silva:Não há qualquer contradição nas palavr...Pedro Silva:<BR/><BR/>Não há qualquer contradição nas palavras que assinalou.<BR/>Acho que a igreja católica distorce a mensagem de Jesus, e acho que a mensagem de Jesus é má. <BR/>Mas isso não implica que a mensagem da Igreja Católica não possa ser má. É possível distorcer uma mensagem má e obter uma mensagem pior, e era o que acontecia na idade média ou durante a inquisição.<BR/><BR/>Hoje isso não acontece. A igreja católica distorce a mensagem de Jesus para se adaptar aos valores actuais, que são muito melhores do que os valores da Bíblia (graças a várias derrotas que a igreja católica foi sofrendo nos últimos séculos). <BR/>Isso quer dizer que a mensagem da igreja católica actualmente é muito menos má do que a mensagem da Bíblia.<BR/><BR/>Por isso foi possível para muitos acreditar nessa interpretação que apenas valoriza as poucas passagens que falam no Amor, e ignora tudo aquilo que é escrito que é homofóbico, intolerante, machista, tudo aquilo que é contrário à dignidade humana, ao amor próprio, à liberdade, toda a apologia da submissão. <BR/>E depois o "Amor" é interpretado à luz dos valores actuais. <BR/><BR/>Será que durante séculos de submissão e humilhação das mulheres em Portugal, praticamente nenhum homem as amava? Parece-me disparatado. <BR/>O que acontecia é que crer na Bíblia sagrada fazia com que essas coisas fossem conciliáveis: era possível amar a esposa e exigir-lhe submissão - a Bíblia e a sociedade faziam desse comportamento, por contraditório que parecesse, possível. E treino para acreditar em coisas contraditórias não falta a uma sociedade católica, ou não seja a santíssima trindade uma das primeiras coisas que se aprendem.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-9334009805653198602007-04-26T05:37:00.000+01:002007-04-26T05:37:00.000+01:00Caro João Vascoeu não me recusei a argumentar só p...Caro João Vasco<BR/><BR/>eu não me recusei a argumentar só pelo que disse sobre madre teresa. Como frisei, já estava um pouco cansado da sua argumentação. Penso que chega explicar duas vezes que a Igreja nunca disse que os envagelhos sao verdadeiros porque não são os 4 concordantes a 100%. Lá pq já ouviu alguém dizer isso, não quer dizer que seja uma opinião que tenha qq tipo de apoio por parte da Igreja. Disse-lhe 2 vezes, q só isso não prova nada, nem deixa de provar. E claramente o antónio não estava a dizer isso, e mais tarde tb já o tinha esclarecido. Penso que chega, não? A sua táctica é vencer pelo cansaço do opositor?<BR/><BR/>Quanto à vida da madre teresa, não vou rebater essas mentiras todas que disse, pq não vale a pena. O ideal seria visitar as irmãs da caridade, e ver com os próprios olhos, mas sei q não o vai fazer. Portanto, como eu disse, para a história, ficam as palavras dela, e as suas, a vida dela, e a sua. Não é preciso provas nenhumas de quem está certo e errado.<BR/><BR/>Isso da fé não aceitar correcções está 100% errado. Citando S.Inácio de Loyola: "Um santo é um pecador que não desiste". E não desistir implica necessariamente correcções, porque senão não haveria falhas.<BR/><BR/>Quanto ao machismo ou não machismo do novo testamento, está aqui explicado: <BR/><BR/>"Mestre, qual é o grande mandamento na lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo." (Mt 22, 36-40)<BR/><BR/>O machismo ou a humilhação da mulher são compatíveis com estes mandamentos? Não me parece, por isso não venha interpretar o novo testamento, porque não o conhece. Apenas o leu. Ler e perceber o seu verdadeiro significado são coisas muito diferentes. Mas concordo consigo, toda a gente devia ler o novo testamento, ainda mais os católicos.<BR/><BR/>Agora há uma coisa que acho interessante, o joão vasco disse:<BR/><BR/>"A mensagem do Novo testamento continua a ser uma mensagem machista, intolerante, homofóbica, obscurantista e primitiva como a do Antigo Testamento."<BR/><BR/>E poucas linhas mais abaixo: <BR/><BR/>"A Igreja Católica vai "adequando" os valores defendidos na Bíblia a cada época, é certo. Fá-lo através de distorções grosseiras da mensagem do Novo Testamento." e "Não podendo impedir a vitória de tais valores, a Igreja distorceu a mensagem de Jesus para não parecer incompatível com eles." <BR/><BR/>Então segundo o seu raciocínio, as ideias do novo testamento são más, e a Igreja faz grosseiras distorções dessas ideias, por isso presumo que a doutrina católica seja uma coisa boa. Uma argumentação no mínimo estranha, é o q faz querer dar uma cravo outra na ferradura.<BR/><BR/>Faz-me lembrar o código de Da Vinci, que diz que os evangelhos foram inventados, mas depois vai lá tirar as provas para a suposta relaçao entre Jesus e maria madalena. E diz que Jesus não era Deus, era apenas humano, mas o Seu filho com maria madalena, e a respectiva descendencia eram o santo graal, e seriam realeza. Quando se quer dizer mal de tudo, às vezes esquecemo-nos de ter um raciocício lógico.<BR/><BR/>Sobre o filme que viu, obrigado pela conclusão, mas está redondamento enganado. Disse que devem ser boas pessoas, e que não é por acreditarem em Jesus que escolhem ajudar os outros, e é exactamente ao contrário. <BR/><BR/>E mais uma vez posso falar, porque conheço aquela realidade. Aquilo não é um exercito de boas-pessoas, que se juntam para fazer cumprir o que está escrito no seu código genético. São pessoas normalissimas, umas melhores, outras piores, umas bem-dispostas, outras mal-dispostas, umas que gostam de ajudar os outros, outras nem por isso. O que os une é estarem ali porque amam Jesus, e acreditam que cada pessoa que ajudam é a Jesus que estão a ajudar. É esta fé, que leva estas pessoas a mexerem-se, a sacrificarem-se para mudar o mundo, e não qualquer tipo de bondade genética ou educativa.<BR/><BR/>Já assisti a muitas conversões de pessoas, já adultas. E por causa de Cristo é que se tornam boas pessoas. Nunca vi ninguém converter-se e tornar-se uma má pessoa, não faz sentido.<BR/><BR/><BR/>Caro antónio<BR/><BR/>é com muito gosto que lhe faço companhia aqui. Aliás, companhia é uma palavra basta cristã. "Eu estarei convosco até ao fim dos tempos" (Mt. 28, 20).<BR/><BR/>É importante estar aqui, não por orgulho de fazer vingar os nossos ideiais, sobre os dos outros, mas sim por amor ao destino dos outros. A caridade vem sempre primeiro, e que tudo seja para glória d´Ele, e não nossa.<BR/><BR/>Abraço em Cristo<BR/><BR/>Pedro SilvaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-75217577724159244162007-04-25T21:24:00.000+01:002007-04-25T21:24:00.000+01:00Pedro Silva:Aproveito para dizer que aceitei o des...Pedro Silva:<BR/><BR/>Aproveito para dizer que aceitei o desafio e vi o filme até ao fim.<BR/>Está interessante, e até pode ser comovente.<BR/><BR/>É sempre comovente ver pessoas a fazer o bem. <BR/><BR/><BR/>Mas as pessoas não precisam de acreditar em mentiras para fazer o bem.<BR/>A verdade é que se olharmos para a Europa (a título de exemplo), os países com menor religiosidade tendem a ser aqueles em que as pessoas fazem mais voluntariado.<BR/><BR/>As pessoas que estão alí em Évora são provavelmente boas pessoas. Acho que é por isso e não por acreditarem num Jesus imaginário que ajudam os outros. <BR/><BR/>O contrário já é mais possível, como o demonstra a inquisição. Pode pensar que eram todos malvados, e que era por serem maus lá estavam, mas eu imagino que muitos daqueles que torturavam judeus acreditavam realmente estar a fazer o bem.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-91301892149912579522007-04-25T21:15:00.000+01:002007-04-25T21:15:00.000+01:00António Parente:Obrigado pelo encorajamento. Mas é...António Parente:<BR/><BR/>Obrigado pelo encorajamento. Mas é um tanto anacrónico. Já faz anos que me pús a ler a Bíblia, muitos.<BR/><BR/>Comecei cristão e acabei agnóstico.<BR/><BR/><BR/>Pensava que Jesus era aquele indivíduo de quem a Igreja hoje fala, que quer paz e amor, serenidade e bem estar; que a ética do novo testamento era rica e digna, que as suas palavras e metáforas eram profundas.<BR/><BR/>Mas não. <BR/>A mensagem do Novo testamento continua a ser uma mensagem machista, intolerante, homofóbica, obscurantista e primitiva como a do Antigo Testamento.<BR/><BR/><BR/>Jesus vem fazer a apologia da ignorância, da falta de amor próprio, da indignidade, da submissão.<BR/><BR/>É uma mensagem triste.<BR/><BR/><BR/>Eu sei que a maior parte dos católicos não conhece esta mensagem. Ao contrário de mim não leram o Novo Testamento, e ainda acreditam naquilo que a Igreja faz passar: que a mensagem de Jesus é fundamentalmente uma mensagem de Amor. <BR/><BR/><BR/>Quando eu era novo e ingénuo, eu ficava muito espantado com as motivações religiosas das cruzadas: «Que terrível ironia!! Andavam a matar em nome de Cristo que só queria a Paz!!! Como é possível ter interpretado tão MAL a sua mensagem?? Nações inteiras, povos inteiros, toda a igreja? Como é possível??»<BR/><BR/><BR/>Então eu li o Novo Testamento e entendi. <BR/>A Igreja Católica vai "adequando" os valores defendidos na Bíblia a cada época, é certo. Fá-lo através de distorções grosseiras da mensagem do Novo Testamento.<BR/><BR/>Se o fazia na idade média, mais ainda o faz hoje. Então como os valores da sociedade actual são valores da paz, da democracia, da igualdade, a Igreja faz por "esquecer" que a mensagem do Novo Testamento é contrária a muitos destes valores. <BR/>Tanto é assim, que a Igreja lutou contra eles. Lutou contra as diferentes liberdades para as mulheres (até contra a possibilidade das católicas se divorciarem - isso foi tão recente!); lutou contra as democracias liberais; lutou contra a liberdade de expressão!!<BR/>Sim, Papas pronunciaram-se explicitamente contra a Liberdade de expressão, essa vitória que cá em Portugal chegou no 25 de Abril que hoje celebramos.<BR/><BR/>Não podendo impedir a vitória de tais valores, a Igreja distorceu a mensagem de Jesus para não parecer incompatível com eles. <BR/>Por isso ninguém conhece o Jesus intolerante, o Jesus furioso, as pessoas não conhecem estas passagens que vou denunciando, cmo estas em que diz que as mulheres não podem ensinar, que devem obedecer sempre aos homens, etc...<BR/><BR/>Foi ao ler a Bíblia que eu entendi que tinha sido enganado. Bem enganado.<BR/><BR/><BR/>Aconselho quem não leu a ir lê-la. Principalmente o Novo Testamento. <BR/><BR/><BR/><BR/>Sou ateu por muitas outras razões. A monstruosidade da mensagem do Novo Testamento não implica nada a respeito da existência de Deus. <BR/><BR/>Uma vez sendo agnóstico pensei, refelcti, li. Também fui conhecendo cada vez mais ciência, cada vez melhor como funciona.<BR/>Como acontece com a esmagadora maioria daqueles que acabam por estudar Física, tornei-me ateu.<BR/><BR/>É bem possível que me tivesse tornado ateu sem ter lido a Bíblia. Talvez demorasse mais, não sei. <BR/>Mas sei que essa leitura foi o primeiro passo, e também por isso a recomendo vivamente.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-35528825618876373242007-04-25T20:33:00.000+01:002007-04-25T20:33:00.000+01:00A Bíblia é muito extensa, João Vasco. Seja preserv...A Bíblia é muito extensa, João Vasco. Seja preserverante, não desista.António Parentehttps://www.blogger.com/profile/00828230474594433900noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-31565153893994861212007-04-25T19:21:00.000+01:002007-04-25T19:21:00.000+01:00Já as procurei, António.É por não as ter encontrad...Já as procurei, António.<BR/><BR/>É por não as ter encontrado que tenho a opinião que tenho. Parece que a mensagem da Bíblia é realmente machista...<BR/><BR/><BR/>É que as várias citações do Novo Testamento (já para não falar das do antigo...) que dizem que a mulher deve ser submissa, deve obedecer ao marido, essas são muito fáceis de encontrar..João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-73425578796894920422007-04-25T19:04:00.000+01:002007-04-25T19:04:00.000+01:00João VascoEstou cansado dos seus jogos de palavras...João Vasco<BR/><BR/>Estou cansado dos seus jogos de palavras. Para esse peditório já dei. Quanto às citações não as faço nem as farei. Procure-as, se quiser. Fazia-lhe bem alargar os seus conhecimentos. Resto de bom feriado.António Parentehttps://www.blogger.com/profile/00828230474594433900noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-42989577141837935962007-04-25T13:33:00.000+01:002007-04-25T13:33:00.000+01:00António:Diz que eu sou incoerente porque: «diz que...António:<BR/><BR/>Diz que eu sou incoerente porque: «diz que acredita mas que provavelmente não existiu e conclui que não sabe»<BR/><BR/>Mas aquilo que eu escrevi foi (releia):<BR/><BR/>«Muito daquilo que escreve assume que eu não acredito num "Jesus histórico". É falso. Suponho que provavelmente existiu. Não sei.»<BR/><BR/><BR/>Note bem que «suponho que provavelmente existiu» é o oposto de «suponho que provavelmente não existiu». O António leu um «não» que não está escrito em lado nenhum.<BR/><BR/>Espero que este lapso esteja esclarecido e que o António compreenda de uma vez por todas isto.<BR/>Jesus é o seu amigo imaginário, porque caso tenha existido, tal como Galileu ou Sartre, neste momento está morto e não anda por aí.<BR/><BR/>Posto isto, o António diz que a Bíblia não é machista e que isso pode ser lido por lá. Mas não é capaz de mostrar citação nenhuma.<BR/>Nenhuma?<BR/>Não, o António mostra uma citação que é contra o fim do casamento - é pelo casamento indissolúvel.<BR/>Isto é aquilo que a Bíblia tem a oferecer às mulheres enquanto diz explicitamente que estas não podem ensinar, que devem obedecer sempre aos seus maridos e ser submissas. Um casamento indissolúvel, mesmo que o marido as maltrate e espezinhe. <BR/><BR/>Isto tem mais piada sabendo que o João Paulo II que o Pedro Silva tanto elogia beatificou uma mulher por esta não querer abandonar o marido, mesmo apesar dos maus tratos que este lhe infligia.<BR/>Que mensagem inspiradora para a luta feminista!João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-41743892296153002122007-04-25T13:22:00.000+01:002007-04-25T13:22:00.000+01:00Pedro Silva:O Pedro Silva recusa-se a argumentar a...Pedro Silva:<BR/><BR/>O Pedro Silva recusa-se a argumentar a respeito dos outros pontos porque ficou indignado comigo. Pelo facto de eu "julgar" a Madre Teresa, o "Pedro" julgou-me e considerou que sou arrogante.<BR/><BR/>Mas aquilo que eu escrevi foi apenas:<BR/><BR/>«Ficou esclarecido que se a Madre Teresa fosse realmente uma boa pessoa, tinha feito muito melhor aos outros caso estivesse menos equivocada.»<BR/><BR/>Ao contrário daquilo que diz, não falei nela ser melhor ou pior pessoa - isso foi a sua imaginação.<BR/>Apenas me estava a referir a este texto que o Ludwig escreveu:<BR/><BR/>«A Madre Teresa é um bom exemplo. Uma pessoa excepcional, extraordinariamente boa e dedicada, mas cuja fé a levou a amar até à morte. Como a Jesus. Nenhum católico fiel salvaria Jesus da morte, mas sim ajuda-lo ia a morrer. E era isso que Teresa fazia.<BR/><BR/>Baptizava os moribundos, mesmo muçulmanos e indús. Não distinguia os incuráveis dos que tinham tratamento -- todos eram igualmente amados até à morte. Não aliviava a dor e o sofrimento (Jesus também sofreu, e isso era bom), por isso não havia analgésicos nos seus santuários. Nem vacinas, nem cuidados médicos elementares. Os tuberculosos não ficavam à parte, e as seringas eram lavadas com àgua morna. Se Deus mandava micróbios, aparentemente era para partilhar por todos. Para que fossem amados até à morte.<BR/><BR/>Não quero dizer que a fé seja necessariamente má. Mas tem o grave defeito de não admitir correcções. Quando se tem fé em algo ou se acerta logo à primeira ou nunca se acerta.»João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-63057169404296292292007-04-24T22:48:00.000+01:002007-04-24T22:48:00.000+01:00Num comentário a outro post queixei-me da solidão ...Num comentário a outro post queixei-me da solidão de um cristão num ambiente hostil e passado pouco tempo surge do nada o Pedro Silva. Obrigado pelas suas intervenções.António Parentehttps://www.blogger.com/profile/00828230474594433900noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-77909833834342888202007-04-24T21:20:00.000+01:002007-04-24T21:20:00.000+01:00Caro João Vasco,eu até me estava a encher de corag...Caro João Vasco,<BR/><BR/>eu até me estava a encher de coragem para lhe explicar outra vez que a Igreja não diz que as contradições nos evangelhos são A Prova que são verdadeiros. Até estava disposto a falar dos ovnis, por mt ridiculo q sejam essas comparações. É não ter noção nenhuma do que se está a falar.<BR/><BR/>Mas depois li esta sua afirmação:<BR/><BR/>"Ficou esclarecido que se a Madre Teresa fosse realmente uma boa pessoa, tinha feito muito melhor aos outros caso estivesse menos equivocada."<BR/><BR/>Isto só pode vir de uma pessoa com um super-ego, que se acha superior a todos, e capaz de a todos julgar. É triste viver na ânsia de criticar os outros, mesmo quando fazem obras espectaculares, plenas de amor e entrega aos irmãos. Não ver as coisas na totalidade dos seus factores, mas procurar sempre encontrar um defeito, para tentar a partir daí destruir tudo.<BR/><BR/>Uma coisa é dizer: "a madre teresa fez muito bem em ser assim, eu não sou, mas reconheço o seu trabalho". Outra é dizer: "se ela não acreditasse nessas coisas, tinha sido melhor pessoa."<BR/><BR/>Melhor pessoa? Mas quem é melhor pessoa do que ela? Você? Os meus parabéns, merece um prémio. Dizer que alguém que só fez o que fez pela sua fé em Cristo, faria muito mais se não tivesse essa fé, é estar completamente alienado da realidade. É estar mais maluco do que os dos ovnis.<BR/><BR/>Existiram milhares de pessoas que foram amadas e ajudadas por essa mulher, e que poderiam testemunhar isso. Olhar para a vida dela, para tudo o que disse, e olhar para as palavras do joão vasco é tudo o que é preciso para ver quem está certo (quem está cheio de amor e humildade) e quem está errado (quem está cheio de ódio e orgulho).<BR/><BR/>O Poema da Paz<BR/><BR/>0 dia mais belo? Hoje<BR/>A coisa mais fácil? Equivocar-se<BR/>O obstáculo maior? 0 medo<BR/>0 erro maior? Abandonar-se<BR/>A raiz de todos os males? 0 egoísmo<BR/>A distração mais bela? 0 trabalho<BR/>A pior derrota? 0 desalento<BR/>Os melhores professores? As crianças<BR/>A primeira necessidade? Comunicar-se<BR/>0 que mais faz feliz? Ser útil aos demais<BR/>0 mistério maior? A morte<BR/>0 pior defeito? 0 mau humor<BR/>A coisa mais perigosa? A mentira<BR/>0 sentimento pior? 0 rancor<BR/>0 presente mais belo? 0 perdão,<BR/>0 mais imprescindível? 0 lar<BR/>A estrada mais rápida? 0 caminho correto<BR/>A sensação mais grata? A paz interior<BR/>0 resguardo mais eficaz? 0 sorriso<BR/>0 melhor remédio? 0 otimismo<BR/>A maior satisfação? 0 dever cumprido<BR/>A força mais potente do mundo? A fé<BR/>As pessoas mais necessárias? Os pais<BR/>A coisa mais bela de todas? 0 amor<BR/><BR/>Madre Teresa de Calcutá <BR/><BR/><BR/>Pedro SilvaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-88589034357224131562007-04-24T20:00:00.000+01:002007-04-24T20:00:00.000+01:00dJoão Vasco Repare na incoerência da sua primeira ...dJoão Vasco <BR/><BR/>Repare na incoerência da sua primeira afirmação: diz que acredita mas que provavelmente não existiu e conclui que não sabe.<BR/><BR/>Eu nunca lhe disse que falo com o meu "amigo imaginário". Penso que seja uma réplica à minha referência ao "colinho" e só aceito nesse contexto. Para mim o amigo não é "imaginário" mas "real".<BR/><BR/>Quando cita a Bíblia, não o pode fazer literalmente. Se bem me lembro no site do Vaticano existe um documento sobre métodos de interpretação da Bíblia. Tem de entender o contexto histórico e cultural em que as coisas são escritas. Quando Jesus diz no Novo Testamento sobre o divórcio que "Não separe o Homem o que Deus uniu" foi um grande avanço para uma sociedade em que as mulheres eram abandonadas pelos maridos. Naquele tempo as mulheres dependiam totalmente do maridos, se eram abandonadas provavelmente acabavam na miséria. Não pode analisar com os olhos do século XXI coisas que se passaram há milhares de anos.<BR/><BR/>Sobre o papel da mulher leia S. Paulo. Mas não cite só o papel da mulher. Cite também o papel do homem em relação à mulher. É isso que eu condeno em si: escolhe o que lhe interessa para provar a sua visão negativa da religião e omite o que não lhe interessa. A sua visão não é imparcial. Tem um objectivo específico - mostrar que a Bíblia e o cristianismo não são fiáveis - e persegue-o com denodo. Não o critico por isso. Mas saiba que eu sei. Tal como eu defendo as minhas ideias com vigor. Não o faço é no mesmo estilo do João Vasco. E poderia fazê-lo. Sei esgotar a paciência dum santo. Mas o meu caminho não é por aí.António Parentehttps://www.blogger.com/profile/00828230474594433900noreply@blogger.com