tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post3724805118388091433..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: Treta da semana: Duh...Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger137125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-72970368153720790522010-07-25T20:27:14.657+01:002010-07-25T20:27:14.657+01:00Nas palavras de Dawkins:
“It could be ...
Outr...Nas palavras de Dawkins: <br /><br />“It could be ...<br /><br /><br />Outra confusão óbvia do Mats e do Marcos, nos seus blogs, e do Jónatas Machado nos comentários aqui (por alguma razão, o Jónatas ainda não conseguiu criar um blog), é no termo “informação”. No sentido coloquial, esta palavra implica consciência e inteligência porque informar é transmitir alguma ideia a alguém. Mas no sentido técnico o termo nem sempre implica inteligência. Pode ser uma propriedade de sequências abstractas de símbolos, da execução de programas no computador ou até de marcas na lama. A impressão da pata do cão copia informação da pata para a forma da lama. O que não implica códigos inteligentes. Em certa medida, um cão a passear sobre a lama aumenta a quantidade de informação desse sistema sem recurso a qualquer código inteligente.<br />Joao disse... <br />“Mutations, in summary, tend to induce sickness, death, or deficiencies.” (p. 29)"<br /><br />yep, como é de esperarJoao disse... <br />Ludwig:<br /><br /><br />É por isso que há uns dias atrás achei que o Prespectiva poderia ser perigoso. <br /><br />Ha demasiada compulsão....perspectiva disse... <br />ATOMISMO E CRISTIANISMO <br /><br />Tito Lucrécio Caro, nunca reclamou, para os seus escritos, qualquer inspiração divina. No seu poema Rerum Natura, limitou-se a escrever o que pensava. <br /><br />Era um louco e suicidou-se. <br /><br />Para ele, o Universo, a vida e o homem têm uma origem irracional. No caso de Tito Lucrécio Caro, o seu fim foi ...<br /> <br /> <br />Alguns neandertais não notavam o sabor amargo. .....Banda in barbarhttps://www.blogger.com/profile/09573682791396956162noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-10755369214938117122009-08-13T02:02:26.146+01:002009-08-13T02:02:26.146+01:00Alguns neandertais não notavam o sabor amargo.<a href="http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1333416&seccao=Biosfera" rel="nofollow">Alguns neandertais não notavam o sabor amargo</a>.Mário Miguelnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-8296447902572870352009-08-08T01:38:19.095+01:002009-08-08T01:38:19.095+01:00Uruguai: Crentes na cura por extraterrestres reune...<a href="http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1329209" rel="nofollow">Uruguai: Crentes na cura por extraterrestres reunem-se em busca da "cura cósmica"</a>Mário Miguelnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-3127046298580564532009-08-04T14:13:09.565+01:002009-08-04T14:13:09.565+01:00perspectiva, tens mesmo a ideia que nos, H. sapien...perspectiva, tens mesmo a ideia que nos, H. sapiens, somos algo de fantastico, nao? pois para mim... uns muito menos que os outros. es um triste. tu, o sabino e companhias. q badochice. deuses, biblia, arcas, evas... que palhaçada. parecem putos.rasputinnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-82084854218162981912009-08-04T07:54:54.205+01:002009-08-04T07:54:54.205+01:00ATENÇAO! O CRIACIONISMO MORREU!!!ATENÇAO! O CRIACIONISMO MORREU!!!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-51342191796500742802009-08-03T23:22:04.345+01:002009-08-03T23:22:04.345+01:00Perspectiva,
assista a este pequeno "sketck&q...Perspectiva,<br />assista a este pequeno "sketck" dos <a href="http://www.youtube.com/watch?v=M_eYSuPKP3Y" rel="nofollow">Monty Python</a>. Conta as vezes que é dito "SPAM". Foi esse "sketch" que deu o conceito de SPAM no mundo da Internet. O teu copy & paste é "SPAM, SPAM, SPAM, SPAM, SPAM, SPAM, it got to be SPAM, lovely SPAM, it got to be SPAM, lovely SPAM, SPAM, SPAM, SPAM, SPAM, SPAM, SPAM, SPAM, lovely SPAM, wonderful SPAM, SPAM, SPAM, SPAM". E há uma categoria de SPAM chamada "SPAM espiritual". Podes encontrar informação sobre ela em sites anti-SPAM.<br /><br />Ainda bem que disseste que só Deus é que consegue "criar a informação necessária à produção e reprodução de seres vivos". Vou guardar a frase com carinho. E ainda bem que ficaste consternado para ficares à espera sentado para refutar uma experiência. LOL Infelizmente as únicas experiências criacionistas são como a da manteiga-de-amendoim e da banana desenhada.<br /><br />Espero que não tenhas a ingenuidade de pensar que acho que apenas com uma molécula de ARN surjam proteínas, ou que surge na primeira instância seres capazes de reprodução sexuada. Por si só faz o que outras moléculas gigantes que enumerei fazem, como nos compostos aromáticos, como as electrofílicas. Curiosamente, uma delas, a gliceraldehide é um componente do ARN. O próximo passo deve ser obter uma solução aquosa que promova a a síntese de proteínas. Depois dizes que vais ficar à espera para que seja refutada, e por aí adiante - que é o papel dos criacionistas.Pedro Amaral Coutohttps://www.blogger.com/profile/06944792351545499684noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-47631104609548066552009-08-03T23:13:46.906+01:002009-08-03T23:13:46.906+01:00Mario Miguel:
Isso só será assim se existir uma i...Mario Miguel:<br /><br />Isso só será assim se existir uma inteligência que olhe para essas pegadas e lhes dê esse significado.»<br /><br />É falso, isso não será só assim se existir uma inteligência que a possa descodificar. Se não existisse vida inteligente no planeta, o cão ao percorrer o ponto A até ao ponto B, a sua "informação ficará disponível para ser lida", ficará "codificada" nas pegadas mesmo que não haja ninguém que a possa descodificar. E isso não refuta em um milímetro que a "codificação de informação" necessita de inteligência, lamento muito...<br /><br />Sim, mas o obvio passa-lhe ao lado. So o que ninguem vê é que é real.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-76670480107899954002009-08-03T23:01:00.262+01:002009-08-03T23:01:00.262+01:00«"... pois o exemplo que dei mostra-o sem a m...<i>«"... pois o exemplo que dei mostra-o sem a mínima dúvida, portanto o teu argumento sobre o ADN ter que ser NECESSARIAMENTE criado de forma consciente por uma entidade inteligente por ter "informação codificada", foi à vida, lamento."<br /><br /><b>Como deve ter percebido, o seu argumento vai ficar nos anais da estupidez, juntamente com outros argumentos do Ludwig.<br /><br />Vou repeti-lo, juntamente com a minha resposta.<br />No fundo, ele resume-se a isto: os seres inteligentes têm capacidade de atribuir significado informativo às coisas.<br />Do mesmo modo, ele reconhece que existe informação codificada a partir do momento em que uma inteligência usa algo (v.g. letras, números, pegadas, nuvens de fumo) para codificar informação.<br /><br />Isso já todos sabemos. Assim como sabemos que mesas, cadeiras ou rochas não têm essa capacidade.</b>»</i><br /><br />A ideia é simples, o atribuir significado é do pelouro de uma entidade inteligente, e esse facto aceito pacificamente e ele não invalida nada do que eu disse para as pegadas do cão, que como já expliquei, não invalida que existe "informação codificada" sem a intervenção de inteligência, e que há casos que o “leitor” também não necessita de ser inteligente, mas este último caso, dos elefantes, se te faz confusão, ignora-o, fica só como caso do cão que me serve para anular o teu argumento do ADN que, como afirmavas de forma errada, necessita de necessariamente de inteligência para ser codificado.<br /><br />Quando falo de código/codificação, faço um certo abuso de linguagem, não vou por aspas em todos os “códigos”. O código do ADN foi criado para facilitar a compreensão de todas as complexas interacções envolvidas naquela molécula com outras, e em simplificação de linguagem não temo em dizer que o ADN é um código, como a expressão ADN é também é um código. Se eu não souber o código, o ADN funciona independentemente disso, enquanto não se atribuiu um código às reacções químicas ocorridas no ADN, estas, eram unicamente vistas como um conjunto de reacções químicas.<br /><br />O código é um sistema de símbolos que permite interpretar, transmitir uma mensagem, representar uma informação de dados, nada mais, o código é imaterial. A molécula do ADN, em si mesma e em rigor, pela definição de código, não pode ser um código. Um (velhinho) cartão perfurado só é código para o programador, efectivamente para o PC, o cartão altera unicamente os estados do PC, que sendo estados diferentes assumem acções diferentes perante os mesmos <i>inputs</i>, da mesma foram que a água assumiu outro trajecto mediante as depressões deixadas pelos elefantes no solo (aqui o solo é o cartão perfurado) que levou a água a adoptar outro percurso (outro <i>output</i>).<br /><br />Definição de "código" no dicionário em linha da Priberam <a href="http://www.priberam.pt/dlpo/firefox.aspx?pal=c%F3digo" rel="nofollow">aqui</a>.<br /><br />FIM da série dos vários comentários encadeados.Mário Miguelnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-80364990492480149372009-08-03T23:00:41.060+01:002009-08-03T23:00:41.060+01:00«Continua a pensar no assunto e volte a tentar.
»
...<i>«<b>Continua a pensar no assunto e volte a tentar.<br /></b>»</i><br /><br />Acabei de o fazer.<br /><br /><i>«"O cão ou a presa, não tem a mínima consciência de codificar o seu percurso, que assim é "codificado" com ZERO inteligência envolvida."<br /><br /><b>Engana-se. O caçador é que conferiu um significado informativo às pegadas, graças à sua inteligência.<br /><br />A espingarda do caçador nunca conseguiria tal feito.</b>»</i><br /><br />Como já referi anteriormente isso é falso, o descodificador não é necessário para que haja "informação guardada num dado suporte", chama-lhe codificada, gravada, memorizada, o que for. <br /><br /><i>«"Assim sendo, é absolutamente trivial verificar que existe "informação codificada" sem a intervenção de inteligência"<br /><br /><b>O seu exemplo desmente isso. A informação é codificada na mente do caçador.</b><br />»</i><br /><br /><br />Já dei vários exemplos neste comentário que refutam isso.<br /><br /><i>«"...logo a premissa de que o ADN só pode ter sido feito por uma entidade inteligente devido ao facto de "informação codificada" só ser possível existir se for codificada inteligentemente é falsa"<br /><br /><b>Nada disso. O seu exemplo requer que a informação seja codificada na mente do caçador, que por ser inteligente se serve das pegadas para lhes atribuir um significado informativo.<br /><br />Como disse, sem inteligência não haveria a atribuição de qualquer significado às pegadas.</b><br />»</i><br /><br /><br />Já foi explicado anteriormente a tua confusão. O ter significado sim, só para uma entidade inteligente, mas não é de significado do percurso que se trata no caso do cão, mas sim como é que a informação foi transcrita para o suporte que a memoriza, que no caso foi feito com inteligência <b>ZERO</b>. Essa transcrição para um suporte não necessitou de inteligência e assim é absolutamente trivial verificar que existe "informação codificada" sem a intervenção de inteligência, logo a premissa de que o ADN só pode ter sido feito por uma entidade inteligente devido ao facto de "informação codificada" só ser possível existir se for codificada inteligentemente é falsa, pois o exemplo que dei mostra-o sem a mínima dúvida, portanto o teu argumento sobre o ADN ter que ser NECESSARIAMENTE criado de forma consciente por uma entidade inteligente por ter "informação codificada", foi à vida, lamento.<br /><br />Continua...Mário Miguelnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-41181459798619863692009-08-03T23:00:24.898+01:002009-08-03T23:00:24.898+01:00«"...estando assim EFECTIVAMENTE o trajecto d...<i>«"...estando assim EFECTIVAMENTE o trajecto desse cão "codificado" de forma inequívoca nas suas pegadas, esta codificação e descodificação é tão óbvia real e útil, que caçadores desde há muito tempo fazem bom uso da descodificação deste código, para com elevado sucesso caçarem."<br /><br /><b>Exactamente, são eles que, graças à sua inteligência, são capazes de associar um significado informativo a essas pegadas e usá-las como um código.<br /><br />Mas uma espingarda, só por si, nunca conseguiria fazer isso.<br /><br />O código exige sempre uma atribuição de significado. E isso é uma operação intelectual que só um ser inteligente (ou um maquinismo inteligentemente programado) pode fazer.</b><br />»</i><br /><br />Jónatas, não refutaste em nada o facto da <b>CODIFICAÇÃO DE INFORMAÇÃO</b> ser feita sem intervenção de inteligência, só insistes no facto, que para mim é pacífico, para o caso do cão, que é necessário inteligência para ler essa informação no caso de se querer interpretar o percurso racionalizando-o, mas isso não refuta o acto de “codificação de informação”, e no caso dos elefantes, como já referi, nem o leitor é inteligente.<br /><br /><i>«<b>Já vimos que sim. O cão limitou-se a andar. Mas os caçadores, por serem inteligentes, conseguiram atribuir a esses sinais no solo, feitos pelo cão, um significado.<br /><br />A partir desse momento, eles conseguiram usar esse "código" para armazenar a informação acerca do seu paradeiro.<br /><br />Mas esse "código" só existiu a partir do momento em que alguém inteligente percebeu que esses sinais poderiam ser usados para armazenar essa informação.</b>»</i><br /><br />Jónatas, por mais que te esforces não tens como negar que há gravado no solo a interacção do cão que, de forma independente do descodificador, imprime no solo o que é necessário para se obter o percurso (por que método for): as pegadas/"informação codificada" não depende haver descodificador, estará lá latente, por mais que te doa, mesmo que morra toda a vida inteligente no universo, se assim ocorrer a única coisa que ocorre e que o percurso do cão não será reconstituído, mas estará lá.<br /><br /><br /><i>«<b>Em todo o caso, no exemplo, que deu, duas coisas são claras:<br /><br />1) o significado informaativo é sempre atribuído por uma inteligência, porque o código e a informação é sempre uma realidade intelectual.</b>»</i><br /><br />Concordo sem o mínimo problema que o significado seja dependente da inteligência, o que refuta <b>ZERO</b> do que eu disse. <br /><br /><i>«<b>2) As pegadas do cão, apesar de tudo, não conseguem criar o mecanismo de leitura e descofificação que permita executá-las e transformá-as noutra realidade que não as próprias pegadas.</b>»</i><br /><br />Falso, a pressão da pegada do cão interagiu com o solo que tinha um dado estado (sem pegada) transformando-o numa outra realidade (solo com pegada). O mecanismo de leitura deriva da constituição do solo que "lê" a pressão ao se deixar alterar pela pata do cão, assumindo o solo, após as pegadas, uma nova configuração, o solo mudou ao ler a pegada. <br /><br /><i>«<b>Em contrapartida, as sequências de nucleótidos contém informação que, depois de lida, traduzida e executada permite criar seres vivos altamente complexos e funcionais, capazes de se reproduzirem e sobreviverem em diferentes meios ambientais.</b>»</i><br /><br />Ainda bem que referes isto: a leitura do ADN é feita sem inteligência envolvida, a leitura do ADN não tem humor, birras, gostos, ou personalidade ou sentido de identidade. A leitura do ADN é desprovida de inteligência é um processo “mecânico” sem vontade própria ou ideias, como o caçador que lê as pegadas. Obrigado por te fazer ver este ponto. Os meus agradecimentos.<br /><br /><br /><i>«<b>Se esse era realmente o seu exemplo, falhou completamente.</b>»</i><br /><br />Pelo que expus, o que dizes não tem sentido.<br /><br /><i>«<b>Ele só mostra que o código só existe se, e na medida em que, exista inteligência envolvida.</b>»</i><br /><br /><br />Já mostrei que isso é falso.<br /><br /><br />Continua...Mário Miguelnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-53718779707167576302009-08-03T23:00:05.198+01:002009-08-03T23:00:05.198+01:00Jónatas Machado AKA Perspectiva,
«"As pegado...Jónatas Machado AKA Perspectiva,<br /><br /><i>«"As pegados de um cão podem "codificar" com elevado rigor um trajecto por ele feito de um dado ponto A até um dado ponto B"<br /><br /><b>Isso só será assim se existir uma inteligência que olhe para essas pegadas e lhes dê esse significado.</b>»</i><br /><br />É falso, isso não será só assim se existir uma inteligência que a possa descodificar. Se não existisse vida inteligente no planeta, o cão ao percorrer o ponto <b>A</b> até ao ponto <b>B</b>, a sua "informação ficará disponível para ser lida", ficará "codificada" nas pegadas mesmo que não haja ninguém que a possa descodificar. E isso não refuta em um milímetro que a "codificação de informação" necessita de inteligência, lamento muito...<br />O facto de afirmar que a pegada é uma codificação do percurso, aqui, codificação pode ser substituída por: "marcas no solo que permitem reconstruir o percurso do cão", podem ser transcritas para um código, por exemplo para uma função s=f(X,Y,Z), mas essa transcrição para código se não for feita não implica que a informação não esteja no solo à espera de leitura. Fica claríssimo que o cão, sem inteligência, deixa informação gravada num suporte físico, independentemente da inteligência do leitor. O leitor não necessita de existir para que essa informação lá esteja disponível para ser lida. Mas sem inteligência há exemplos na natureza que arrasam o que dizes: Seres vivos, só pelo instinto, deixam marcas (informação codificada) que outros seguem (descodificando sem inteligência) por instinto para acasalar.<br /><br /><i>«<b>A mesa em que se encontra o meu computador nunca poderia fazer isso, porque não têm inteligência para isso.</b>»</i><br /><br />Certo, mas irrelevante para o facto que a "codificação de informação" necessita de inteligência".<br /><br /><i>«<b>O meu computador talvez fizesse isso se fosse inteligentemente programado para "ler" essas pegadas e concluir que as mesmas são de um cão e que por isso "codificam" a informação sobre o seu padadeiro.»</b></i><br /><br /><br />Errado. Vou dar um exemplo claro disso. Passado no Canal <i>Discovery</i>: devido a uma mudança de rota de elefantes, e devido unicamente às suas pegadas, como que um programa (informação) imprimido no solo, um riacho que ia numa dada direcção, "leu" (à sua maneira) o novo caminho e mudou de direcção por interacção directa com as pegadas. Aqui houve codificação, e descodificação. Como que um cartão perfurado dos velhos computadores que, com inteligência envolvida por parte do programador, tendo como consequência a de os computadores funcionarem de forma diferente, adequados ao que o programador queria que os computadores fizessem através dos furos dos cartões, que na versão sem inteligência pode ser a pegada do elefante. No caso dos elefantes houve codificação de um novo percurso para o riacho e toda a água subsequente leu essa nova informação (novo leito) replicando o novo percurso para toda a nova água que ia chegando, toda a nova água lia a nova informação, repicando para cada molécula um novo percurso diferente do anterior.<br /><br />A codificação feita sem a intervenção de inteligência pelo cão, é <b>ABSOLUTAMENTE</b> independente da descodificação, e o processo de descodificação é irrelevante para o facto claro e inequívoco que a codificação foi feita com <b>ZERO</b> inteligência envolvida.<br /><br /><i>«<b>Mas a atribuição desse significado a essas pegadas exige sempre uma inteligência, porque não existe informação codificada sem inteligência.</b>»</i><br /><br />Existe informação """codificada""" sem inteligência <b>SIM</b>, e o cão é a prova clara e trivial disso, o facto de estar à espera que quem a leia não implica que ela não esteja lá, no caso do cão é claro, e no caso dos elefantes é claro para quem "escreve" e para quem "lê" não há inteligência envolvida.<br /><br />Continua...Mário Miguelnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-2852910542825032452009-08-03T22:44:59.850+01:002009-08-03T22:44:59.850+01:00Perspectiva,
o exemplo das pegadas do cão e as nuv...Perspectiva,<br />o exemplo das pegadas do cão e as nuvens de fumo dos índios são muitíssimo diferentes.<br /><br />No caso dos sinais de fumo há uma convenção para associar os tamanhos dos fumos e os espaçamentos entre eles a caracteres de um alfabeto. A mesma mensagem tanto podia ter o propósito de dizer que já há pão em casa como para dizer que já acabou o papel higiénico.<br /> <br />No caso do cão, ele não combina com os caçadores o que significa a pressão, a orientação e espaçamento das pegadas. Aliás, ele não pode evitar que as pegadas indiquem o seu peso, a velocidade e sentido. Neste caso não existe qualquer convenção. Podemos dizer o mesmo para as rochas que sofreram processos de erosão e dos anéis de uma árvore, da árvore chamuscada quebrada em duas.<br /><br />Portanto o "atribuiram-lhe um significado" tem significados diferentes para cada caso. No primeiro caso é como dizer o que significa "já comprei pão". No segundo caso é como dizer que as nuvens significam que vai chover. A Filosofia é lixada, não é?Pedro Amaral Coutohttps://www.blogger.com/profile/06944792351545499684noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-85773681150710044492009-08-03T22:24:46.105+01:002009-08-03T22:24:46.105+01:00Perspectiva,
estava a referir-me a algo como isso:...Perspectiva,<br />estava a referir-me a algo como isso: <a href="http://www.maid-ez.com/mars.htm" rel="nofollow">1</a>, <a href="http://www.marsfindings.com/marsfind.hain/index6.htm" rel="nofollow">2</a>.<br /><br />Tenho um livro chamado "Um Mundo Infestado de Demónios" de Carl Sagan que começa por criticar esse tipo de crendices. O 3º capítulo chama-se "O Homem na Lua e o Rosto em Marte" analisa o fenómeno da pareidolia com o exemplo de faces nos montes da Lua e de Marte. Portanto foste muitíssimo ao lado.<br /><br />É claro que gozas da investigação científica. Não é preciso informar-nos sobre isso. É por isso que são os evolucionistas que viajam no espaço e estudam-no e conseguem formar as tais sequências de nucleótidos, enquanto os criacionistas vão para advocacia e ficam sentados para usar óculos bíblicos nas descobertas dos outros. (<a href="http://crerparaver.blogspot.com/2008/08/cincia-e-o-criacionismo-p4-limitando.html" rel="nofollow">tinha escrito num artigo sobre isso</a>)<br /><br />Carl Sagan promoveu o programa SETI que mapeia os sistemas estrelares do universo que podemos conhecer a partir da Terra. Se houver vida extraterrestre, inteligente ou não, serão os evolucionistas a descobri-la. Seja como for, será sempre um evolucionista a mostrar que não existe vida em cada planeta, que o estuda e que o ocupa.<br /><br />Francis Crick sobre a panspermia escreveu: (...) «the scientific evidence is inadequate at the present time to say anything about the probability.»<br />E num artigo da Carolina Biological Supply Company é dito: «the mental exercises that Crick entertains both for and against his theory are stimulating and informative.»<br />Ele tinha meramente formulado uma hipótese - como é dito em diversos sites criacionistas -, como é normal acontecer em Ciência. (<a href="http://crerparaver.blogspot.com/2009/01/engonhano.html" rel="nofollow">escrevi sobre o assunto num artigo</a>)<br /><br />Isaac Asimov era autor de ficção científica, tal como Júlio Verne e Kepler. Em Inteligência Artificial estuda-se as suas obras.<br /><br />Por outro lado, os religiosos crédulos acreditam imediatamente que uma bosta de ave é um milagre da Virgem Maria: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=U0JHmjxfcvg" rel="nofollow">Proof that people will believe any crap</a>.<br /><br />O que a química é para o ADN, a geologia é para essas montanhas em Marte e a física para a bosta que caiu no carro. Têm tanta informação codificadora como as pegadas e os estratos do Grand Canyon. O vento, a água, a actividade vulcânica e os meteoritos são como o cão. Mas há uns que acham que são a prova de que deuses, extraterrestres e santos desenharam-nos.Pedro Amaral Coutohttps://www.blogger.com/profile/06944792351545499684noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-32785096091905047982009-08-03T20:36:36.423+01:002009-08-03T20:36:36.423+01:00O "troll" criacionista já não tem cura m...O "troll" criacionista já não tem cura mesmo. Estamos perante um caso grave de esquizofrenia aguda aliada à dissonância cognitiva, a julgar pela fúria do corta-e-cola nas caixas de comentários.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-44546542861899521262009-08-03T20:05:43.712+01:002009-08-03T20:05:43.712+01:00"É pena é não traduzires isso em argumentos p..."É pena é não traduzires isso em argumentos plausíveis e te limitares a dizer disparates"<br /><br />Não são disparates. Tem a mesma origem que a maquina que usas para encher isto de spam.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-62046514690882645542009-08-03T18:39:40.704+01:002009-08-03T18:39:40.704+01:00É um bocado off-topic, mas não deixa de ser engraç...É um bocado off-topic, mas não deixa de ser engraçado: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=95hH1H5qK08" rel="nofollow">The Chaser's War on Everything: Do you Believe the Bible is True?</a>Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-76997756026453942052009-08-03T18:37:36.779+01:002009-08-03T18:37:36.779+01:00O MÁRIO MIGUEL, AS PEGADAS DO CÃO E O CAÇADOR QUE ...O MÁRIO MIGUEL, AS PEGADAS DO CÃO E O CAÇADOR QUE AS USA PARA CODIFICAR INFORMAÇÃO SOBRE O PARADEIRO DO CÃO (2)<br /><br /><br />MM: "Aqui fica claro um exemplo de informação codificada de forma independente da inteligência, no sentido que não houve inteligência que codificou de forma consciente com um dado objectivo aquela "informação"." <br /><br />Já vimos que sim. O cão limitou-se a andar. Mas os caçadores, por serem inteligentes, conseguiram atribuir a esses sinais no solo, feitos pelo cão, um significado. <br /><br />A partir desse momento, eles conseguiram usar esse "código" para armazenar a informação acerca do seu paradeiro. <br /><br />Mas esse "código" só existiu a partir do momento em que alguém inteligente percebeu que esses sinais poderiam ser usados para armazenar essa informação. <br /><br />Nós usamos os nossos sentidos para atribuir significados informativos a muitas coisas. <br /><br />Em todo o caso, no exemplo, que deu, duas coisas são claras: <br /><br />1) o significado informativo é sempre atribuído por uma inteligência, porque o código e a informação é sempre uma realidade intelectual. <br /><br />2) As pegadas do cão, apesar de tudo, não conseguem criar o mecanismo de leitura e descodificação que permita executá-las e transformá-las noutra realidade que não as próprias pegadas. <br /><br /><br />Em contrapartida, as sequências de nucleótidos contém informação que, depois de lida, traduzida e executada permite criar seres vivos altamente complexos e funcionais, capazes de se reproduzirem e sobreviverem em diferentes meios ambientais. <br /><br />Se esse era realmente o seu exemplo, falhou completamente. <br /><br />MM: “Ele só mostra que o código só existe se, e na medida em que, exista inteligência envolvida. O cão ou a presa, não tem a mínima consciência de codificar o seu percurso, que assim é "codificado" com ZERO inteligência envolvida."<br /><br />Engana-se. O caçador é que conferiu um significado informativo às pegadas, graças à sua inteligência. <br /><br />A espingarda do caçador nunca conseguiria tal feito. <br /><br />MM: "Assim sendo, é absolutamente trivial verificar que existe "informação codificada" sem a intervenção de inteligência" <br /><br /><br />O seu exemplo desmente isso. A informação é codificada na mente do caçador. <br /><br /><br />MM: "...logo a premissa de que o ADN só pode ter sido feito por uma entidade inteligente devido ao facto de "informação codificada" só ser possível existir se for codificada inteligentemente é falsa" <br /><br />Nada disso. O seu exemplo requer que a informação seja codificada na mente do caçador, que por ser inteligente se serve das pegadas para lhes atribuir um significado informativo. <br /><br />Como disse, sem inteligência não haveria a atribuição de qualquer significado às pegadas. <br /><br /><br /><br />MM: "... pois o exemplo que dei mostra-o sem a mínima dúvida, portanto o teu argumento sobre o ADN ter que ser NECESSARIAMENTE criado de forma consciente por uma entidade inteligente por ter "informação codificada", foi à vida, lamento." <br /><br /><br />Como deve ter percebido, o seu argumento vai ficar nos anais da estupidez, juntamente com outros argumentos do Ludwig. <br /><br />Vou repeti-lo, juntamente com a minha resposta. <br /><br />No fundo, ele resume-se a isto: os seres inteligentes têm capacidade de atribuir significado informativo às coisas. <br />Do mesmo modo, ele reconhece que existe informação codificada a partir do momento em que uma inteligência usa algo (v.g. letras, números, pegadas, nuvens de fumo) para codificar informação. <br /><br />Isso já todos sabemos. Assim como sabemos que mesas, cadeiras ou rochas não têm essa capacidade.perspectivahttps://www.blogger.com/profile/15106683033593813714noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-77770752509042391752009-08-03T18:37:20.615+01:002009-08-03T18:37:20.615+01:00O MÁRIO MIGUEL, AS PEGADAS DO CÃO E O CAÇADOR QUE ...O MÁRIO MIGUEL, AS PEGADAS DO CÃO E O CAÇADOR QUE AS USA PARA CODIFICAR INFORMAÇÃO SOBRE O PARADEIRO DO CÃO (2)<br /><br /><br />MM: "Aqui fica claro um exemplo de informação codificada de forma independente da inteligência, no sentido que não houve inteligência que codificou de forma consciente com um dado objectivo aquela "informação"." <br /><br />Já vimos que sim. O cão limitou-se a andar. Mas os caçadores, por serem inteligentes, conseguiram atribuir a esses sinais no solo, feitos pelo cão, um significado. <br /><br />A partir desse momento, eles conseguiram usar esse "código" para armazenar a informação acerca do seu paradeiro. <br /><br />Mas esse "código" só existiu a partir do momento em que alguém inteligente percebeu que esses sinais poderiam ser usados para armazenar essa informação. <br /><br />Nós usamos os nossos sentidos para atribuir significados informativos a muitas coisas. <br /><br />Em todo o caso, no exemplo, que deu, duas coisas são claras: <br /><br />1) o significado informativo é sempre atribuído por uma inteligência, porque o código e a informação é sempre uma realidade intelectual. <br /><br />2) As pegadas do cão, apesar de tudo, não conseguem criar o mecanismo de leitura e descodificação que permita executá-las e transformá-las noutra realidade que não as próprias pegadas. <br /><br /><br />Em contrapartida, as sequências de nucleótidos contém informação que, depois de lida, traduzida e executada permite criar seres vivos altamente complexos e funcionais, capazes de se reproduzirem e sobreviverem em diferentes meios ambientais. <br /><br />Se esse era realmente o seu exemplo, falhou completamente. <br /><br />MM: “Ele só mostra que o código só existe se, e na medida em que, exista inteligência envolvida. O cão ou a presa, não tem a mínima consciência de codificar o seu percurso, que assim é "codificado" com ZERO inteligência envolvida."<br /><br />Engana-se. O caçador é que conferiu um significado informativo às pegadas, graças à sua inteligência. <br /><br />A espingarda do caçador nunca conseguiria tal feito. <br /><br />MM: "Assim sendo, é absolutamente trivial verificar que existe "informação codificada" sem a intervenção de inteligência" <br /><br /><br />O seu exemplo desmente isso. A informação é codificada na mente do caçador. <br /><br /><br />MM: "...logo a premissa de que o ADN só pode ter sido feito por uma entidade inteligente devido ao facto de "informação codificada" só ser possível existir se for codificada inteligentemente é falsa" <br /><br />Nada disso. O seu exemplo requer que a informação seja codificada na mente do caçador, que por ser inteligente se serve das pegadas para lhes atribuir um significado informativo. <br /><br />Como disse, sem inteligência não haveria a atribuição de qualquer significado às pegadas. <br /><br /><br /><br />MM: "... pois o exemplo que dei mostra-o sem a mínima dúvida, portanto o teu argumento sobre o ADN ter que ser NECESSARIAMENTE criado de forma consciente por uma entidade inteligente por ter "informação codificada", foi à vida, lamento." <br /><br /><br />Como deve ter percebido, o seu argumento vai ficar nos anais da estupidez, juntamente com outros argumentos do Ludwig. <br /><br />Vou repeti-lo, juntamente com a minha resposta. <br /><br />No fundo, ele resume-se a isto: os seres inteligentes têm capacidade de atribuir significado informativo às coisas. <br />Do mesmo modo, ele reconhece que existe informação codificada a partir do momento em que uma inteligência usa algo (v.g. letras, números, pegadas, nuvens de fumo) para codificar informação. <br /><br />Isso já todos sabemos. Assim como sabemos que mesas, cadeiras ou rochas não têm essa capacidade.perspectivahttps://www.blogger.com/profile/15106683033593813714noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-65222710633911206012009-08-03T18:35:52.840+01:002009-08-03T18:35:52.840+01:00O MÁRIO MIGUEL, AS PEGADAS DO CÃO E O CAÇADOR QUE ...O MÁRIO MIGUEL, AS PEGADAS DO CÃO E O CAÇADOR QUE AS USA PARA CODIFICAR INFORMAÇÃO SOBRE O PARADEIRO DO CÃO (1)<br /><br />MM: "As pegados de um cão podem "codificar" com elevado rigor um trajecto por ele feito de um dado ponto A até um dado ponto B" <br /><br />Isso só será assim se existir uma inteligência que olhe para essas pegadas e lhes dê esse significado. <br /><br />A mesa em que se encontra o meu computador nunca poderia fazer isso, porque não têm inteligência para isso.<br /><br />O meu computador talvez fizesse isso se fosse inteligentemente programado para "ler" essas pegadas e concluir que as mesmas são de um cão e que por isso "codificam" a informação sobre o seu paradeiro. O cão, em si mesmo, cria tanta informação codificada como as gotas de uma torneira mal apertada. <br /><br />Mas a atribuição desse significado a essas pegadas ou a essas gotas exige sempre uma inteligência, porque não existe informação codificada sem inteligência. <br /><br /><br />MM: "...estando assim EFECTIVAMENTE o trajecto desse cão "codificado" de forma inequívoca nas suas pegadas, esta codificação e descodificação é tão óbvia real e útil, que caçadores desde há muito tempo fazem bom uso da descodificação deste código, para com elevado sucesso caçarem." <br /><br />Exactamente, são eles que, graças à sua inteligência, são capazes de associar um significado informativo a essas pegadas e usá-las como um código. <br /><br />Mas uma espingarda, só por si, nunca conseguiria fazer isso. <br /><br />O código exige sempre uma atribuição de significado. E isso é uma operação intelectual que só um ser inteligente (ou um maquinismo inteligentemente programado) pode fazer.perspectivahttps://www.blogger.com/profile/15106683033593813714noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-66891860886102396582009-08-03T18:29:50.601+01:002009-08-03T18:29:50.601+01:00PAULO GAMA MOTA E O ARGUMENTO DAS HOMOLOGIAS (2)
...PAULO GAMA MOTA E O ARGUMENTO DAS HOMOLOGIAS (2)<br /><br /><br />Quando existem grandes diferenças genéticas entre diferentes filos, classes e ordens, diz-se que houve alterações genéticas evolutivas ao longo de milhões de anos. <br /><br />Quando existem grandes semelhanças genéticas entre filos, classes e ordens (v.g. informação que controla a expressão genética nalguns tecidos) diz-se simplesmente que se trata de informação genética muito bem conservada. <br /><br /><br />Existem outros casos em que homologias genéticas muito significativas conduzem a grandes diferenças morfológicas (v.g. o tenreco e o elefante). Estes casos também não são facilmente explicados por modelos evolucionistas. <br /><br /><br />À medida que se vão acumulando novos estudos sobre os genomas, vão surgindo numerosos casos de homologias funcionais que nada têm que ver com homologias genéticas. <br /><br />A inversa também é verdadeira. <br />Em muitos casos os estudos morfológicos contrariam os estudos da genética molecular. <br /><br /><br />Eles mostram, em grande medida, que diferentes tipos, com um grande potencial genético, se foram desdobrando em diferentes (sub)espécies a partir da especialização de informação genética pré-existente. <br /><br /><br />É por essas e por outras que a própria “árvore da vida” evolucionista (já tão duvidosa do ponto de vista paleontológico) tem vindo a ser posta em causa pela genética molecular. <br /><br /><br />Um outro problema com o uso das homologias como argumento a favor da evolução a partir de um antepassado comum é que as conclusões a que se chega estão inteiramente dependentes das premissas de que se parte. <br /><br /><br /><br />As homologias só funcionam (e mesmo assim muito mal!) como argumento a favor da evolução para quem aceite, à partida, premissas evolucionistas, uniformitaristas e naturalistas. <br /><br /><br /><br />Elas só podem ser usadas para “provar” a evolução (e mesmo assim com muitas falhas) se se partir do princípio que houve evolução. <br /><br /><br />Quem não partir dessas premissas interpreta os dados de forma substancialmente diferente. <br /><br />Para os criacionistas, as homologias moleculares, morfológicas e funcionais traduzem apenas o grau de semelhança e diferença entre as várias espécies criadas por um mesmo Criador, para viverem no mesmo planeta. <br /><br />Em última análise, tudo assenta na observação de semelhanças e diferenças genéticas, anatómicas e fisiológicas, e na sua interpretação. <br /><br /><br />As semelhanças e as diferenças são as mesmas para criacionistas e evolucionistas. <br /><br />O modo como uma pessoa interpreta dos dados observáveis depende muito das premissas adoptadas à partida. E estas dependem da sua visão do mundo. <br /><br />As homologias são uma poderosa mensagem biótica a favor de um Criador comum.perspectivahttps://www.blogger.com/profile/15106683033593813714noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-610738738474219672009-08-03T18:28:51.377+01:002009-08-03T18:28:51.377+01:00PAULO GAMA MOTA E O ARGUMENTO DAS HOMOLOGIAS (1)
...PAULO GAMA MOTA E O ARGUMENTO DAS HOMOLOGIAS (1)<br /><br /><br />Paulo Gama Mota defendeu recentemente que a existência de homologias genéticas e morfológicas entre animais prova a existência de um antepassado comum a partir do qual as diferentes espécies evoluíram. <br /><br />Na verdade, trata-se de um argumento frequentemente utilizado como “prova” da evolução nos manuais escolares e textos científicos. <br /><br />Muitas vezes, desde Richard Owen e Charles Darwin, as homologias têm sido apresentadas como a principal “prova” da evolução. <br /><br />No entanto, a ingenuidade infantil deste argumento é imediatamente visível. <br /><br /><br />As homologias tanto podem ser usadas como argumento a favor de um antepassado comum como de um Criador comum. <br /><br /><br />E na verdade, a opção por um Criador comum faz mais sentido. <br /><br /><br />Sendo os pressupostos para a manutenção da vida (v.g. alimentação, respiração, locomoção, reprodução) idênticos nos vários seres vivos, não admira que existam importantes homologias entre eles. <br /><br /><br />Isso faz todo o sentido à luz do Génesis, que diz que Deus criou todos os seres vivos na mesma semana para enfrentarem condições ambientais semelhantes, com nutrientes semelhantes. <br /><br /><br /><br />Na verdade, se não existisse qualquer homologia genética, morfológica ou funcional entre os vários seres vivos seríamos levados a duvidar da existência de um Criador comum. <br /><br /><br /><br />Por outro lado, o hipotético ancestral comum não teria muitas das características que os seres vivos que dele descendem têm (v.g. esqueleto, músculos, coração, sistema nervoso, sistema digestivo), pelo que não consegue explicar o seu desenvolvimento e a grande diversidade de design. <br /><br /><br /><br />Existem muitos casos em que seres vivos têm órgãos funcionalmente semelhantes (v.g. olhos, asas, garras) sem que os mesmos tenham qualquer homologia genética que demonstre uma proximidade evolutiva. <br /><br /><br />Nestes casos (v.g. asas de aves, insectos e morcegos) os evolucionistas, como não conseguem interpretar as homologias funcionais para provar um antepassado comum evolutivo directo, dizem que houve evolução convergente ou paralela destes órgãos, usando a expressão “analogia” em vez de homologia. <br /><br /><br /><br />Também a nível molecular, o evolucionismo dá para tudo.perspectivahttps://www.blogger.com/profile/15106683033593813714noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-38257957410869751552009-08-03T18:26:12.401+01:002009-08-03T18:26:12.401+01:00PAULO GAMA MOTA E O ARGUMENTO DOS ÓRGÃOS VESTIGIAI...PAULO GAMA MOTA E O ARGUMENTO DOS ÓRGÃOS VESTIGIAIS <br /><br />Por vezes fala-se da existência de órgãos vestigiais, atrofiados, degenerados ou destituídos de função, como evidência de uma hipotética evolução ocorrida no passado. <br /><br />O apêndice ou o cóccix são frequentemente mobilizados como exemplo, juntamente com outros. <br /><br /><br />O Paulo Gama Mota tentou recentemente defender a teoria da evolução usando o argumento dos órgãos vestigiais. <br /><br /><br />Porém, os alegados órgãos vestigiais não servem a causa da evolução, pelas seguintes razões: <br /><br /><br />1) Não é em princípio possível provar que um determinado órgão de função desconhecida é inútil, porque é sempre possível descobrir mais tarde a sua função. <br /><br /><br /><br />2) Na verdade, foi isso mesmo que aconteceu. No século XIX (em 1890) dizia-se existirem 180 órgãos vestigiais no corpo humano e agora sabe-se (desde 1999) que não existe nenhum. <br /><br /><br /><br />3) Esses supostos órgãos vestigiais são, afinal, plenamente funcionais e, nalguns casos, vitais para o desenvolvimento embrionário e para uma vida confortável e normal. <br /><br /><br />4) Mesmo que um determinado órgão já não seja necessário isso provaria a degenerescência (resultante da corrupção da Criação) e não a evolução. <br /><br /><br /><br />5) Supostos órgãos vestigiais, como o apêndice ou o cóccix, servem, afinal, importantes funções. Basta ler as mais recentes edições da Anatomia de Grey, entre outras obras. <br /><br /><br /><br />6) O apêndice é parte integrante do sistema imunológico, com uma localização estratégica. <br /><br /><br />7) O cóccix é um ponto âncora para a fixação dos músculos que estruturam todo o diafragma pélvico. O facto é apenas esse. <br /><br /><br /><br />8) Só quem acredita na evolução é que pode dizer que o cóccix é uma modificação de uma estrutura óssea caudal. Mas isso pura especulação evolucionista. <br /><br /><br /><br />9) Sem a prévia adesão a pressuposições evolucionistas, a afirmação de que o apêndice ou o cóccix são provas da evolução mostra-se totalmente destituída de qualquer evidência empírica. <br /><br /><br />10) A evolução de partículas para pessoas necessita de exemplos de novos órgãos, com estruturas e funções mais complexas, e não da degenescência de órgãos pré-existentes. <br /><br /><br /><br />11) A perda de funções é inteiramente consistente com a doutrina bíblica da queda e da corrupção da natureza. <br /><br /><br /><br />12) A aquisição de novas estruturas e funções através da criação de informação genética nova é impossível, nunca tendo sido observada por ninguém. <br /><br /><br /><br />13) A teoria dos órgãos vestigiais foi responsável por múltiplos casos de erro médico. <br /><br /><br />14) Trata-se, acima de tudo, de um argumento vestigial em favor da evolução que só convence os menos informados.perspectivahttps://www.blogger.com/profile/15106683033593813714noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-31588357511869242482009-08-03T18:22:56.947+01:002009-08-03T18:22:56.947+01:00João diz:
"mas tenho tempo agora e tu és tão...João diz:<br /><br />"mas tenho tempo agora e tu és tão comico como o cavaleiro negro." <br /><br />É pena é não traduzires isso em argumentos plausíveis e te limitares a dizer disparates.perspectivahttps://www.blogger.com/profile/15106683033593813714noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-39880417381094894032009-08-03T18:18:05.326+01:002009-08-03T18:18:05.326+01:00CROMOSSOMA Y E O LIVRO DE GÉNESIS
A limitada v...CROMOSSOMA Y E O LIVRO DE GÉNESIS <br /><br /><br />A limitada variação genética no Cromossoma Y nas diferentes populações humanas à volta mundo é inteiramente consistente com a origem recente da humanidade, há escassos milhares de anos atrás. <br /><br />A isto acresce que a análise do Cromossoma Y corrobora que todos os homens de hoje descendem de um mesmo homem. <br /><br />Do mesmo modo, a análise do Cromossoma Y demonstra que judeus e árabes descendem do mesmo homem, o que corrobora a narrativa bíblica acerca de Abraão e dos seus filhos Ismael (de onde descendem os árabes) e Isaque (de ondem descendem os judeus). <br /><br />Na verdade, o tipo de variação que existe no Cromossoma y corrobora inteiramente as narrativas bíblicas. <br /><br />Com efeito, recentemente alguns estudos científicos vieram confirmar que o Cromossoma Y se encontra a “evoluir rapidamente”, num processo em que alguns genes se iam perdendo. <br /><br />Ou seja, longe de estar a adquirir informação genética nova, codificadora de estruturas e funções mais complexas, como a teoria da evolução exige para ser verdade, a “evolução” do Cromossoma Y não é mais do que redução e deterioração da informação genética pré-existente. <br /><br />No fundo, isso só confirma, mais uma vez, a doutrina bíblica. <br /><br />A Bíblia ensina que a morte entrou no mundo por causa do pecado de Adão. Com isso iniciou-se um processo de corrupção, de que se fala em Génesis 3. <br /><br />A “evolução rápida” do Cromossoma Y, perdendo genes no processo, é apenas mais uma evidência empírica que corrobora a mensagem bíblica. <br /><br /><br />Veja-se: <br /><br />Male Sex Chromosome Losing Genes By Rapid Evolution, Study Reveals<br />ScienceDaily (July 17, 2009)perspectivahttps://www.blogger.com/profile/15106683033593813714noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-30644800546754641962009-08-03T18:16:48.258+01:002009-08-03T18:16:48.258+01:00A REDUÇÃO DE INFORMAÇÃO GENÉTICA NOS MAMÍFEROS
O...A REDUÇÃO DE INFORMAÇÃO GENÉTICA NOS MAMÍFEROS <br /><br />Os criacionistas afirmam que a evolução das espécies não aconteceu, não necessariamente porque prefiram explicações religiosas a todo o custo, mas porque existem boas razões teológicas, hermenêuticas e científicas para reconhece que a Bíblia é, efectivamente, Palavra de Deus e que, por isso a sua autoridade deve ser reconhecida. <br /><br />Quando se reconhece a autoridade da Palavra de Deus obtém-se uma grelha interpretativa que funciona como critério de verdade e guia de pesquisa, permitindo compreender o que se observa e fazer previsões sobre o que se espera observar. <br /><br />A Bíblia ensina que todos os seres vivos foram criados de forma inteligente, reproduzindo-se de acordo com a sua espécie. <br /><br /><br />O conceito bíblico de espécie está mais perto do de género ou família, traduzindo um determinado potencial genómico. <br /><br />A existência de um Criador Comum inteligente para todas as espécies permite compreender, não apenas as semelhanças e as diferenças que encontramos entre elas (estamos a falar de um Criador Comum para todas elas), mas também a dependência da vida de informação codificada, sendo que a informação codificada é a marca, por excelência, da inteligência e da racionalidade. <br /><br />No entanto, a Bíblia também diz que depois do pecado humano toda a criação ficou sujeita à corrupção e à morte. <br /><br /><br />Esta afirmação permite compreender porque é que os genomas estão a perder informação genética. <br /><br /><br />Isso foi recentemente observado em estudos sobre o Cromossoma Y (que está a perder genes) e foi novamente confirmado no estudo de muitos mamíferos. Esses estudos confirmam a trajectória descendente da informação. <br /><br />Ou seja, as mutações e a selecção natural degradam e eliminam informação genética pré-existente, dando origem a genomas de menor dimensão e com menor variedade e funcionalidade. <br /><br />Por esse motivo, o que nós vemos na natureza não é evolução (criando informação genética nova e mais complexa), mas corrupção (eliminando e degradando a informação genética pré-existente). <br /><br /><br />A corrupção observada é exactamente o contrário da evolução.<br /><br />Esta realidade permite compreender que os fósseis e as camadas de sedimentos não são evidência de evolução (na verdade não existe evidência de evolução gradual no registo fóssil!) mas sim da ocorrência de um dilúvio global, com uma causa fortemente teológica e proporções cataclísmicas globais, por causa do pecado do ser humano. <br /><br /><br />Assim se compreendem bem as evidências de catastrofismo na coluna geológica (que explica a emergência do neo-catastrofismo) e a descoberta repetida de tecidos moles, hemoglobina, vasos sanguíneos, etc., em ossos de dinossauros (T Rex e Hadrossauros) não fossilizados. <br /> <br /><br />Veja-se o estudo: <br /><br />After Dinosaurs, Mammals Rise But Their Genomes Get Smaller<br />ScienceDaily (July 29, 2009) <br /><br />Aí se diz: “The depressed numbers of very young LTRs, Lynch says, strongly suggests a contraction in overall genome sizes of the lineages of the mammals the scientists studied.”perspectivahttps://www.blogger.com/profile/15106683033593813714noreply@blogger.com