tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post3694963150628096284..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: Evolução: cinco princípios.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger60125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-35490626786251056282010-04-16T17:53:02.116+01:002010-04-16T17:53:02.116+01:00Mais uma teoria criacionista sobre o desaparecimen...<a href="http://www.vivapixel.com/photo/4446" rel="nofollow">Mais uma teoria criacionista sobre o desaparecimento dos dinossauros</a>.Mário Miguelhttps://www.blogger.com/profile/01472023038138126432noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-63959069369084882492010-04-16T17:50:50.830+01:002010-04-16T17:50:50.830+01:00Este comentário foi removido pelo autor.Mário Miguelhttps://www.blogger.com/profile/01472023038138126432noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-58046292825855853442010-04-06T13:29:47.045+01:002010-04-06T13:29:47.045+01:00PAC:
Gert Korthof faz a apresentação do livro. As...PAC:<br /> Gert Korthof faz a apresentação do livro. As autoras são Eva Jablonka e Marion Lamb. Acho que vais ouvir falar delas por muito tempo. Ao contrário de muitos outros, estão mais interessadas em estudar a evolução do que falar de religião.NGhttps://www.blogger.com/profile/13322893969250802891noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-1532665118705339732010-04-06T12:50:08.523+01:002010-04-06T12:50:08.523+01:00Nuno Gaspar: «Sim, João. Sou eu e o Crick.
http:/...Nuno Gaspar: «Sim, João. Sou eu e o Crick.<br /><br />http://en.wikipedia.org/wiki/Central_dogma_of_molecular_biology»<br /><br />«Many years later Jacques Monod pointed out to me that <b>I did not appear to understand the correct use of the word dogma</b>, which is a belief that cannot be doubted. I did apprehend this in a vague sort of way but since <b>I thought that all religious beliefs were without foundation, I used the word the way I myself</b> thought about it, not as most of the world does, and simply applied it to a grand hypothesis that, however plausible, had little direct experimental support.»<br /><br />«http://home.planet.nl/~gkorthof/korthof74.htm»<br /><br />Gert Korthof não é Francis Crick...<br />«The neo-Darwinian dogma that all mutations are random must be refined. There are degrees of randomness. Some mutations occur at higher probabilities at specific locations in DNA.» (...) «The authors present two convincing examples of non-genetic heritable variation (epigenetic) that is transmitted to the next generation. <b>Evidence showing</b> that this type of non-genetic inheritance is important in evolution is still lacking. However, it cannot be excluded that it has a role in evolution. <b>So</b>, new ways of thinking about the neo-Darwinian dogmas and Lamarckism are required.»Pedro Amaral Coutohttps://www.blogger.com/profile/06944792351545499684noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-7422201583655865292010-04-05T13:21:11.324+01:002010-04-05T13:21:11.324+01:001) O facto de os filhos herdarem as característica...1) O facto de os filhos herdarem as características dos pais por causa da informação codificada no DNA corrobora inteiramente o que a Bíblia ensina quando diz que os seres vivos se reproduzem consoante o seu género. <br /><br />2) Deus quis que os seres vivos se reproduzissem e enchessem a Terra, tendo-os dotado com a necessária informação codificando todas as instruções necessárias a esse processo. <br /><br />3) O DNA tem o sistema de reparação notável. No entanto, porque a corrupção caracteriza a natureza decaída, os erros de cópia tendem a acumular-se, reduzindo e degradando a informação no genoma. Por causa disso, muitas espécies acabam por se extinguir. <br /><br /><br />4) Os criadores de plantas e animais podem fazer selecção artificial (v.g. diferentes tulipas, diferentes cães) dentro de diferentes géneros, mas nunca conseguem transformar um ser vivo noutro de outro género e mais complexo.<br /><br />5) O facto de os seres vivos herdarem características dos seus progenitores (a partir do respectivo potencial genético) nunca os transforma num ser de outro género mais complexo. <br /><br />6) A teoria da evolução postula antepassados arbóreos. No entanto, apenas sabemos que macacos e seres humanos são contemporâneos. Os supostos antepassados têm que ser imaginados a partir da premissa de que houve evolução.<br /><br />7) Os seres humanos têm capacidade de pensamento racional e abstracto. Nunca ninguém viu um chimpanzé a interessar-se por teologia, ciência, filosofia, música, arquitectura, pintura, etc. <br /><br />8) A evolução é essencialmente especulação naturalista, destituída de qualquer fundamento empírico. Todos sabemos que há diferentes populações de diferentes géneros, que transferem as suas características para os seus descendentes através de um sistema preciso de codificação de informação. Mas isso só corrobora inteiramente o que a Bíblia diz. <br /><br />9) Para existir e se reproduzir um ser vivo necessita da existência simultânea de informação codificada e de maquinismos para a sua cópia, leitura e execução. Não basta ter a informação sem os mecanismos, nem os mecanismos sem a informação. Tudo tem que estar presente e funcional no momento preciso. <br /><br />10) A produção e reprodução dos seres vivos depende de informação codificada. E esta, em todos os casos conhecidos, tem sempre uma origem inteligente, não se conhecendo nenhum processo físico ou lei natural que crie códigos e informação codificada.perspectivahttps://www.blogger.com/profile/15106683033593813714noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-5603592860190764682010-04-05T10:57:41.079+01:002010-04-05T10:57:41.079+01:00«Então Deus existe, porque existe para poderes acu...«Então Deus existe, porque existe para poderes acusar alguém de heresia. É isso?»<br /><br />Se tu disseres que Ulisses existe, mas enquanto personagem, as pessoas vão aceitar.<br />E Deus existe enquanto criação humana. <br /><br />No entanto, quando as pessoas afirmam que Deus existe referem-se a algo que existiria independentemente dos humanos. <br /><br />Mas o dinheiro é uma construção nossa. E não deixa de existir por isso. A justiça, o bem, também existem. <br /><br />Neste sentido do "existe enquanto construção nossa" suficientemente forte para o dinheiro, a recta, a equação, existem textos, algoritmos, lendas. Tal como existem "tretas", superstições. Tal como existem músicas. <br /><br />Se o teu argumento para a sua inexistência é a dificuldade m delimitar a matéria que lhes corresponde, é defini-los de forma objectiva, é que "não existem essências" lembra-te por favor da história do barco (devo repeti-la?) que mostra como os mesmos problemas se aplicam a objectos como um CD, u telemóvel, etc..João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-8654799605896200412010-04-05T10:49:17.616+01:002010-04-05T10:49:17.616+01:00Miguel Oliveira Panão:
Sejamos rigorosos: não est...Miguel Oliveira Panão:<br /><br />Sejamos rigorosos: não está respondido. Está é esclarecido que o Miguel não quer responder. <br />O Ludwig acusa o discurso do Miguel de evitar a clarificação, e sou da opinião que este esclarecimento do Miguel dá razão a tal acusação.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-4970886351055625932010-04-05T09:21:57.637+01:002010-04-05T09:21:57.637+01:00Miguel Panão:
E tambem gostava de saber porque é ...Miguel Panão:<br /><br />E tambem gostava de saber porque é que o exemplo do Joao Vasco não é pertinente na abordagem dos noveis de realidade. Por outro lado gostava de saber mesmo assim, como se é esse o caso a resposta não é simplesmente "não".Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-54305051293403438812010-04-05T09:20:08.808+01:002010-04-05T09:20:08.808+01:00Miguel P.:
"Contudo, permanece a questão: qu...Miguel P.:<br /><br />"Contudo, permanece a questão: qual a evidência de ausência de Deus segundo o materialismo científico?"<br /><br />É a quantidade de coisas que consegues explicar precisamente por não precisarem de Deus.<br /><br />Sobra muita coisa por explicar. Mas nada grande o suficiente para caber um Deus.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-32474690001463132642010-04-05T08:45:55.932+01:002010-04-05T08:45:55.932+01:00Ludwig,
a física também nos dá um relato acerca d...Ludwig,<br /><br /><i>a física também nos dá um relato acerca de que entidades existem</i><br /><br />qual a certeza que a física tem de que tem possibilidade de conhecer "tudo" o que "existe"? Porém, percebi que a tua resposta demonstra - como seria de esperar - que reduzes a ontologia à física. É um reducionismo.<br /><br /><i>dás a ideia, errada, que a física não é também uma ontologia</i><br /><br />Não estou certo que a física seja uma ontologia porque não tem capacidade de se pronunciar sobre a natureza da existência, apenas daquilo que existe e como, mas não "porquê" assim e não de outra forma.<br /><br /><i>E isso é o que te falta.</i><br /><br />Não percebi o que me falta.<br /><br /><i>A ciência é ontologia com epistemologia. </i><br /><br />Eu penso que a ontologia e epistemologia são mais do que apenas ciência e não se reduzem a ela, embora compreenda que os teus pressupostos filosóficos conduzam a esta afirmação.<br /><br /><i>a falta de evidências a favor de uma alternativa é suficiente para não a escolher.</i><br /><br />Em rigor não. A escolha deveria ser continuar a procurar em vez de optar.<br /><br /><i>A falta de evidências que o Obama é um extraterrestre leva-me a decidir rejeitar essa crença, mesmo que não possa provar que é falsa.</i><br /><br />Lamento mas discordo. Não é apenas a falta de evidência, mas sobretudo a probabilidade baixa de ser um extraterrestre que te leva a essa afirmação. <br /><br />Contudo, permanece a questão: qual a evidência de ausência de Deus segundo o materialismo científico?Miguel Oliveira Panãohttps://www.blogger.com/profile/13740664307917072565noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-62728429015881829812010-04-05T08:29:02.248+01:002010-04-05T08:29:02.248+01:00João Vasco,
o teu exemplo não tem interesse para ...João Vasco,<br /><br />o teu exemplo não tem interesse para explorar os níveis de realidade. Está respondido.Miguel Oliveira Panãohttps://www.blogger.com/profile/13740664307917072565noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-25523887890390032862010-04-05T07:12:37.483+01:002010-04-05T07:12:37.483+01:00João Vasco,
«"Aquela parte da matéria" ...João Vasco,<br /><br /><i>«"Aquela parte da matéria" que constitui um livro é uma separação arbitrária escolhida por nós»</i><br /><br />Certo. A diferença é se o termo se refere a uma parte da matéria, ou da realidade que nos rodeia, mesmo que arbitrariamente separada, ou se se refere apenas a critérios para que se possa classificar uma eventual parte da matéria à qual se queira aplicar esses critérios.<br /><br /><i>«Se tu dizes que a música "a marcha imperial" não existe, porque "não há essências", discordo. Existe para poderes acusar alguém de plágio.»</i><br /><br />Então Deus existe, porque existe para poderes acusar alguém de heresia. É isso?<br /><br />Acho melhor isto ir num post, mas a diferença é entre referires uma parte da realidade (um particular) ou um conceito que te permita classificar partes da realidade (um universal).Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-19092858917471334112010-04-05T07:07:08.071+01:002010-04-05T07:07:08.071+01:00Miguel Panão,
«quer isso dizer que reduzes a físi...Miguel Panão,<br /><br /><i>«quer isso dizer que reduzes a física à ontologia, ou a ontologia à física?»</i><br /><br />Não. Quero dizer que a física também nos dá um relato acerca de que entidades existem e como se relacionam. Ao dizeres que falas de ontologia e não de física dás a ideia, errada, que a física não é também uma ontologia.<br /><br />É claro que a física tem mais que apenas o relato daquilo que existe e das suas relações. Tem também os métodos para desenvolver e testar esse relato. E isso é o que te falta.<br /><br />A ciência é ontologia com epistemologia. É dizer o que é tendo o cuidado de averiguar se o que se diz é mesmo assim. A religião tenta fazer ontologia sem saber nada daquilo que descreve...<br /><br /><i>«E não te esqueças que a ausência de evidência, não implica a evidência de ausência.»</i><br /><br />Sim e não.<br /><br />Em rigor, não ter evidências da verdade de uma proposição não indica que seja falsa, por si só.<br /><br />No entanto, quando se trata de decidir -- e decidir inclui o acto de formar uma crença -- a falta de evidências a favor de uma alternativa é suficiente para não a escolher. A falta de evidências que o Obama é um extraterrestre leva-me a decidir rejeitar essa crença, mesmo que não possa provar que é falsa.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-9704757618418804242010-04-05T06:44:50.827+01:002010-04-05T06:44:50.827+01:00Francisco,
«Espero que o Ludwig não leve a mal o ...Francisco,<br /><br /><i>«Espero que o Ludwig não leve a mal o link...»</i><br /><br />Claro que não. No amor, na guerra e no html, vale tudo :)Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-8830083771696538782010-04-05T02:10:53.671+01:002010-04-05T02:10:53.671+01:00Caro Miguel Panão,
Já por várias vezes defendeu q...Caro Miguel Panão,<br /><br />Já por várias vezes defendeu que o materialismo peca por uma negação apriorística do transcendente, e que assim estaria minada qualquer hipótese de admitir a inclusão de explicações não-materialistas na nossa compreensão do mundo.<br /><br />Ia escrever um comentário a essa posição mas como o comentário já ia longo, resolvi publicá-la no<a href="http://banqueiroanarquista.blogspot.com" rel="nofollow">Banqueiro Anarquista</a>.<br /><br />Espero que o Ludwig não leve a mal o link...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-6528039113030714612010-04-05T00:34:59.037+01:002010-04-05T00:34:59.037+01:00Ludwig:
"Aquela parte da matéria" que c...Ludwig:<br /><br />"Aquela parte da matéria" que constitui um livro é uma separação arbitrária escolhida por nós, e muitas vezes as fronteiras podem ser difusas. Para uns a capa pode ser parte integral, para outros mesmo que a capa se perca o livro continua inteiro. E isto é porque falamos de um livro e não de outros objectos de delimitação ainda mais complicada. E recordo-te do exemplo que dei do barco.<br /><br />Se tu dizes que a música "a marcha imperial" não existe, porque "não há essências", discordo. Existe para poderes acusar alguém de plágio. É um conceito criado, e pode não corresponder a um determinado número de átomos e moléculas, e no fim de contas é muito complicado de delimitar objectivamente. Mas como vês, todos estes problemas também se aplicam a objectos - repito o exemplo da história do barco que aqui relatei.<br /><br />E em última análise, mesmo que todos acordassem que o CD era o disco e não a capa; ainda terias problemas pois não poderias dizer "aquelas moléculas" visto que em última análise a própria molécula é uma construção nossa. E a matéria do CD está ligada à matéria que o rodeia. A separação é sempre um artifício nosso.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-1032386630219944942010-04-05T00:28:14.632+01:002010-04-05T00:28:14.632+01:00Miguel Oliveira Panão:
Não querendo ser desagradá...Miguel Oliveira Panão:<br /><br />Não querendo ser desagradável, eu fiz uma pergunta, e o Miguel leua. Fez alguns comentários, e até críticas. Mas não respondeu.<br /><br />Eu gostaria de insitir em pedir uma resposta. Que os engenheiros têm consciência de que se trata de uma aproximação dificilmente poderia ser uma novidade para mim, mesmo até porque várias vezes o escrevi. Mas aquilo que pergunto é se o Miguel considera que há níveis da realidade nos quais a terra é plana, ou se "a terra não é plana" é uma afirmação verdadeira em todos eles.<br /><br />A isto o Miguel não respondeu.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-87071436725665384662010-04-04T22:44:20.965+01:002010-04-04T22:44:20.965+01:00Ludwig,
A física é uma ontologia.
quer isso dize...Ludwig,<br /><br /><i>A física é uma ontologia.</i><br /><br />quer isso dizer que reduzes a física à ontologia, ou a ontologia à física? O que vem a seguir é uma posição do materialismo científico, mas pergunto: como explica a física a existência da própria física se é ela que dá - na tua perspectiva - o ser ao não-ser?<br /><br />Sobre ontologias ...<br /><br /><i>só sobrevivem aquelas que tu chamas de materialistas.</i><br /><br />É o teu ponto de vista. Não o meu.<br /><br /><i>ou há aquelas como as tuas que fogem de tudo o que se possa testar.</i><br /><br />Ou que estão na base daquilo que se pode testar<br /><br /><i>Nota que se o teu deus existir e for como tu dizes ser não nos faz diferença nem falta nenhuma, porque tudo o que lhe atribuis é o que se espera que aconteça sem ele.</i><br /><br />É uma crítica comum do ateísmo, verdade, mas apenas ocorre pela posição materialista que assume, não porque tenha razão, pois se tivesse seria capaz de demonstrar a inexistência de Deus segundo o método que considera válido para acessar ao Real, o científico. <br /><br />E não te esqueças que a ausência de evidência, não implica a evidência de ausência. Ou seja, para ser verdade o que estás a afirmar, deverias demonstrar a evidência de ausência, não com base na ausência de evidência. Um exemplo. Quando Einstein formulou a sua teoria da relatividade geral não havia evidência para prová-la. Essa veio depois, mas veio. O mesmo deves fazer sob pena de invalidares o materialismo científico como forma de conhecer o Real.<br /><br />AbraçoMiguel Oliveira Panãohttps://www.blogger.com/profile/13740664307917072565noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-16765516911935273602010-04-04T22:33:34.624+01:002010-04-04T22:33:34.624+01:00Caro João Vasco,
certamente que os engenheiro civ...Caro João Vasco,<br /><br />certamente que os engenheiro civis fazem a aproximação que a terra é localmente plana nos cálculos para constuir pontes e barragens, mas têm consciência dessa aproximação e da aplicabilidade da física clássica a problemas a essa escala.<br /><br />Mas pelos vistos continua a insistir em reduzir toda a realidade ao memo e único nível, mostrando-se incapaz de perceber que existe continuidade e descontinuidade na forma como a ciência descreve o mundo e que isso representa um contraditório se reduzido ao mesmo nível de realidade.<br /><br />Paciência. Talvez estudando mais um pouco e fazendo leituras menos superficiais dos textos de quem desenvolve estas matérias seja mais proveitoso para aprofundares os teus conhecimentos.Miguel Oliveira Panãohttps://www.blogger.com/profile/13740664307917072565noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-45651114583135912312010-04-04T21:53:55.475+01:002010-04-04T21:53:55.475+01:00Não sejas tão dogmático, João
" the concept ...Não sejas tão dogmático, João<br /><br />" the concept of gene itself is not exactly crystal clear either. This is not because geneticists don’t know what they are talking about, but because there are several legitimate uses of the word “gene” that can be deployed in different contexts, depending on one’s research agenda. And some of these uses are not entirely compatible either, and certainly not equivalent to each other.<br /><br />Consider, for instance, the fact that some biologists refer to genes as whatever has causal effects on the formation of phenotypes and happens to be heritable. Well, by that definition both classical DNA-based “genes” and a variety of epigenetic phenomena qualify! In other cases, genes are defined simply as sequences of DNA that code for a particular protein. That not only excludes epigenetic effects, but also large swaths of DNA sequences that regulate development even though they do not produce proteins. You see what I mean?<br /><br />Epigenetics is at the threshold of becoming an established discipline in the biological sciences, with implications for genetics, developmental biology, evolution and even medicine (many epigenetic effects are causally involved in a variety of diseases). P.B. and J.S. Medawar, in their classic Aristotle to Zoos (1983) famously said that “genetics proposes, epigenetics disposes,” meaning that the whole of epigenetic processes is what allows genes to produce phenotypes. If that is the case, and I don’t see any good reason to doubt it, epigenetics is poised to become a central discipline in 21st century biology."NGhttps://www.blogger.com/profile/13322893969250802891noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-36684791889232384832010-04-04T21:53:24.216+01:002010-04-04T21:53:24.216+01:00João Vasco,
«Tu dizes que um CD "existe"...João Vasco,<br /><br /><i>«Tu dizes que um CD "existe". Certo, existe como existe a história do Romeu e Julieta.»</i><br /><br />Não. Um certo CD é um particular. Uma coisa. Aquela coisa. A história do Romeu e Julieta, ou algo como "árvore", "número par" ou assim, não é uma coisa. Não existe como particular. É apenas uma forma abreviada de referir um conjunto de critérios para classificar coisas.<br /><br />Pensa na diferença entre aquele exame que tu fizeste, aqueles papeis com tinta em cima, e a categoria "exames com nota que permite aprovar à disciplina". É verdade que há exames em particular que pertençam a essa categoria. Mas a categoria em si não é uma coisa que existe.<br /><br />A menos que sejas radicalmente platónico, penso que deves concordar...<br /><br /><i>«Na natureza não existe separação entre o CD o chão que está por baixo, ou o Sol.»</i><br /><br />Não é isso que está em causa.<br /><br />Quando tu usas o termo CD para designar um certo CD, é claro que o termo é um conceito criado por nós. Não está na natureza. Mas esse termo "aquele CD ali em cima da mesa" designa uma parte real da natureza -- aquele conjunto de átomos, ou de strings a vibrar, ou do que raio seja que a função de onda descreve, como tu disseste.<br /><br />Em contraste, o termo "CD" usado na forma genérica não designa uma parte da natureza. Esse termo, usado dessa forma, refere um conjunto de critérios que criamos na nossa mente e que podemos usar para classificar partes da natureza na categoria das coisas que são CD. Não este CD ou aquele CD, mas CD em geral.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-83027599064930031352010-04-04T21:00:43.001+01:002010-04-04T21:00:43.001+01:00Eurico:
continuo sem perceber bem o teu ponto, se...Eurico:<br /><br />continuo sem perceber bem o teu ponto, se achas que eu acredito que ja se sabe tudo o que ha a saber sobre hereditariedade e evolução digo te ja que nem de perto.<br /><br />A epigenetica é uma facto - repara que eu chamei-lhe a vingança silenciosa de Lamarck. Mas sei que dizer mais que isso é um exagero.<br /><br />A epigenetica não é Lamarckismo. Não ha informção do ambiente a determinar genes a gosto. Pelo menos que se saiba. Se houver não será um mecanismo de precisão, devendo muito ao acaso. <br /><br />A regulação de genes e não a sua criação é do que trata a epigenetica.<br /><br />Não é uma abanão num dogma que não é dogma. Pelo menos por enquantoJoãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-58987901561625014762010-04-04T20:54:13.949+01:002010-04-04T20:54:13.949+01:00« É precisamente o contrário. A função de onde é u...« É precisamente o contrário. A função de onde é um artifício abstracto, fruto da nossa imaginação, que serve para descrever algumas propriedades do que existe. Por exemplo, a distribuição de probabilidades para a detecção do electrão.»<br /><br />Seja, referia-me não à função matemática, mas à realidade que lhe dá origem, aquela que é descrita por essa função.<br /><br />Tu dizes que um CD "existe". Certo, existe como existe a história do Romeu e Julieta. Em ambos os casos são criações nossas. Na natureza não existe separação entre o CD o chão que está por baixo, ou o Sol. Existem CDs e livros da mesma forma que existem constelações ou galáxias: são criações nossas, com grau de maior ou menor arbitrariedade.<br /><br />E por serem construções, tanto o carro como o texto, às vezes a separação não é clara.<br />Há aquela história do navegador que tem um barco a que chamou X* e que todos os dias tira uma tábua do seu barco e coloca uma igual, e continua a navegar com ele. Com as tábuas que tira vai aos poucos construindo um barco igual ao inicial.<br />No fim, com dois barcos indênticos, fica a dúvida de qual deles é o barco X. <br /><br />(* Não me lembro do nome...)<br /><br /><br />A dúvida existe porque o barco na verdade é uma criação nossa, e às vezes nós próprios não nomeamos as coisas da forma mais clara pssível.<br />Por isso é que é confuso saber se houve plágio no Harry Potter (na verdade nem conhecia a alegação nem me parece que faça muito sentido, mas imaginemos que era um bom exemplo) ou se aquilo que trauteias é a Marcha Imperial ou não. <br />Mas é tão falso dizer que não existe a história do Romeu e Julieta, como que não existe nenhum livro.<br /><br />Ambas são construções. Às vezes as fronteiras são mais claras, outras mais difusas. Mas lá por serem construções nossas, não quer dizer que não tenham existência.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-13570521581075635592010-04-04T20:53:42.777+01:002010-04-04T20:53:42.777+01:00Em relação ao efeito na teoria da evolução, é uma ...Em relação ao efeito na teoria da evolução, é uma correcção que não abala de modo nenhum o que se sabia antes. E mesmo que o fizesse é o processo normal da ciencia, evoluir. Precisamente porque não tem dogmas ainda que alguem goste da sensação que usar esse tema da.<br /><br />A tua frase:<br />"... e um valente abanão no dogma central da biologia. Nada de especial, portanto."<br /><br />Mostra ignorancia e inveja. Cientofobia pura.Joãohttps://www.blogger.com/profile/03630759354697001690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-76940970886187862602010-04-04T20:53:14.987+01:002010-04-04T20:53:14.987+01:00João:
O que eu quis dizer foi que existe uma corre...João:<br />O que eu quis dizer foi que existe uma corrente científica que não aceita que os mecanismos da evolução sejam apenas aqueles que aqui foram referidos. Não me parece sensato ignorar essa pesquisa. <br />Não sou biólogo e, mesmo que o fosse, não estaria habilitado, como tantos outros, para emitir qualquer opinião fundamentada sobre o assunto. No entanto pressinto, como tantos leigos curiosos e biólogos, que falta algo no estudo da evolução e que o Lamark não seria um prefeito idiota.Eurico Mourahttps://www.blogger.com/profile/12599744655446628252noreply@blogger.com