tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post3505929718043795057..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: Previsões.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger60125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-88158941211270672562010-07-26T21:43:38.047+01:002010-07-26T21:43:38.047+01:00Mas não resisto a outra graçola:
- Como é que sabe...<i>Mas não resisto a outra graçola:<br />- Como é que sabes o estado do hímen de Maria?<br />- Com os dedos.</i><br /><br />Meu caro, essa foi a anedota do dia :DBarba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-76648740697392940752010-07-26T20:18:22.523+01:002010-07-26T20:18:22.523+01:00Pergunta de Ludwig: «Como é que contas quantas pes...Pergunta de Ludwig: «Como é que contas quantas pessoas é o teu deus?»<br /><br />Resposta de Panão: «Com os dedos.»<br /><br />Observação de Crucivaldo: «Tambem acho que o Ludwig devia ter mais respeito.<br />Usa permanentemente graçolas ordinárias que desviam a atenção dos seus argumentos» ...<br /><br />Acho que Crucivaldo enganou-se no nome. O Ludwig fez perguntou como é que se sabe algo, e foi respondido como uma graçola para fugir à questão: duh, um dedo, dois dedos, <a href="http://www.handresearch.com/news/pictures/albert-einstein-left-hand-finger-count.jpg" rel="nofollow">três dedos</a>. Não sabes contar?<br /><br />É um <a href="http://www.fallacyfiles.org/redherrf.html" rel="nofollow">red herring</a> infantil. É interessante saber que perguntar como se sabe algo continua a ser ofensivo e uma blasfémia. Mas não resisto a outra graçola:<br />- Como é que sabes o estado do hímen de Maria?<br />- <a href="http://itshotlinks.com/v-web/gallery/albums/album01/GynecologistConvention.jpg" rel="nofollow">Com os dedos</a>.<br /><br />Agora têm desculpa para se fazerem ofendidos.<br /><br />«Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão.»Pedro Amaral Coutohttps://www.blogger.com/profile/06944792351545499684noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-15687806198839909302010-07-26T19:03:26.275+01:002010-07-26T19:03:26.275+01:00Dito duma maneira mais simples, DEUS afirmou que «...Dito duma maneira mais simples, DEUS afirmou que «a ciência qua ciência não é capaz de fornecer um argumento a favor da persistência de Deus nest BLOG», o que para qualquer pessoa(,) com o mínimo de formação filosófica(,)outra palavra (em vez de entende) que isso não implica necessariamente que Deus não existe, não vos consegue aturar mais.<br />E DEUS por ser judeu de origem, não dá nada, só consegue tirar, mas a fé é imensa e a fé persiste sem DEUS.<br />E como diria perspectiva's e a fé origina fé.<br />E a civilizações de fé, sucedem civilizações de fé.<br />Não evoluem para Fé nas Civilizações.<br />E um segundo para Deus <br />são 138mil milhões de Gigassegundos para o homem<br />Por isso evoluam enquanto eu vou ali por um segundo.<br />A DEUS o que é de Deus, A Teus A DEUStempus fugit à pressahttps://www.blogger.com/profile/14016161054765653473noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-87806069787705130152010-07-26T18:51:17.209+01:002010-07-26T18:51:17.209+01:00Dos MUROS MENTAIS
ONDE KRIPPAHL VÊ MOINHHOS; Os d...Dos MUROS MENTAIS <br />ONDE KRIPPAHL VÊ MOINHHOS; Os das FALSAs Fés VÊEM GIGANTES<br /><br />Vêem VIRGENS, virgens São, Vêem Solipsismos São Solipsismos <br /><br />é HORA de erguer muros mais altos <br />pois barbocas não deviam ter falado em $ porque os judeus aparecem <br /> lameth <br /><br /><br />Quand j'étais prisonnier <br />On m'a volé ma femme <br />On m'a volé mon âme <br />Et tout mon cher passé <br /><br /><br /><br />Demain de bon matin <br />Je fermerai ma porte <br />Au nez des années mortes <br />J'irai sur les chemins <br /><br /><br /><br />Je mendierai ma vie <br />Sur les routes de France <br />De Bretagne en Provence <br />Et je dirai aux gens: <br /><br /><br /><br />«Refusez d'obéir <br />Refusez de la faire <br />N'allez pas à la guerre <br />Refusez de partir» <br /><br /><br /><br />S'il faut donner son sang <br />Allez donner le vôtre <br />Vous êtes bon apôtre <br />Monsieur le président <br /><br /><br /><br />Si vous me poursuivez <br />Prévenez vos gendarmes <br />Que je n'aurai pas d'armes <br />Et qu'ils pourront tirer<br /><br />não posso dizer que gostei muito mas tudo tem um fim<br />espero sinceramente que continuem porque se não se entreterem com algo<br />ainda fazem manifestações ou escrevem cartas nos jornais <br />ACHO QUE NENHUM DE VOCÊS <br />COM FALTA DE DEUS E COM DEUSES DE SOBRA TEM SALVAÇÃO<br />MAS SE CALHAR É DEUS QUE NÃO SE SALVA<br />SÓ EU SEI...E DAÍ TALVEZ NÃOtempus fugit à pressahttps://www.blogger.com/profile/14016161054765653473noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-405593548041864052010-07-26T18:07:35.231+01:002010-07-26T18:07:35.231+01:00Isso tudo seria muito bonito, Diogo, se o "es...Isso tudo seria muito bonito, Diogo, se o "estilo linguístico" que o Ludwig usou fosse assim tão rude como o pintas. Mas eu não consigo ver isso. Vejo apenas um excesso extraordinário na vossa reacção, que não consigo interpretar senão como um proteccionismo exagerado e irrelevante, como quando alguém diz uma verdade factual sobre um amado nosso e nós reagimos intempestivamente.<br /><br />Talvez o problema seja esse: apaixonarmo-nos perdidamente por uma ideia. É bastante romântico, e humano até, mas impede o diálogo, se o ser humano em causa é invejoso e proteccionista. Impede a razão. Impede a crítica e a sátira.<br /><br />Porque quando falo de X, não estou a falar de mais nada nem ninguém. Quando leio "hímen da nossa senhora" leio "hímen da nossa senhora". Como diria a outra na canção "you really think this song is about you, dont you dont you...". Não, não é sobre vocês. É sobre a ideia. E enquanto as pessoas se deixarem cegar pela ideia, nunca hão de perceber qualquer crítica que se lhe faça. Hão de relativizar todos os problemas, hão de tornar absolutas as suas virtudes, hão de pensar que essa ideia é a coisa mais maravilhosa do mundo.<br /><br />Amar é estar cego. E não tenho problemas nenhuns com isso. Agora que não me venham tentar convencer de que as vossas mulheres são as mais belas do mundo. Se o fizerem, se insistirem nisso, não se queixem de ouvir as verdades que vos doam. É que não há pachorra para tanta lamexice solipsista disfarçada de racionalidade.Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-51264210388473906192010-07-26T16:22:07.942+01:002010-07-26T16:22:07.942+01:00Caro Barba Rija,
<<"Respeito" pel...Caro Barba Rija,<br /><br /><<"Respeito" pelo hímen da Nossa Senhora... e aqui se expõe o carácter salazarista e violento destes ideólogos, Cuidado!!>><br /><br />Quando me referia a "respeito" não pretendia ser Salazarista, violento nem ideólogo...também não pretendia ser imbecil...se sem querer o fui para a tua percepção ou imaginação aqui fica o meu cordial pedido de desculpas...<br />Quanto à virgindade de Maria não a considero um assunto Tabu, se assim fosse não tentaria seguir este blog como faço nem tentaria dialogar contigo.<br />O que eu procurava fazer perceber era que ao usar a "interpretação técnica do dogma" Ludwic incomoda os crentes de forma rude, não por questionar o Dogma, mas por usar um estilo de linguagem provocador para quem vê em Maria a mãe de Jesus Cristo.<br />O blog é do Ludwig e por isso tem o direito de usar a linguagem que quiser mas penso que este se tornou um local de interessante debate e seria pena ir afastando os crentes que mostram abertura e vontade de dialogar.<br />Quanto à "raiva incontrolável" de que falas, costumo senti-la, por exemplo, com os carros estacionados em cima do passeio (e não com os ateus). Talvez também isso te irrite e quem sabe se não existirão outros motivos de "raiva incontrolável" que aproximem as nossas visões do mundo.<br /><br />Cumprimentos,<br /><br />Diogo RamalhoMonsenhor Padrehttps://www.blogger.com/profile/13162759821067427295noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-22039277471563479342010-07-26T15:54:59.017+01:002010-07-26T15:54:59.017+01:00Opa desculpa lá sei bem que gostarias de ter escri...Opa desculpa lá sei bem que gostarias de ter escrito a resposta, com mais calma e organização. Mas isto há coisas que me fervem o sangue e não permitem espera...Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-88722908540170980742010-07-26T13:26:26.212+01:002010-07-26T13:26:26.212+01:00Barba,
Dá-me lá mais um tempinho para escrever o ...Barba,<br /><br />Dá-me lá mais um tempinho para escrever o post, sff :)<br /><br />(já estava a meter o Bruce ao barulho por engano. Mas parece que já ou ouço a teclar, de qualquer maneira...)Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-41748546208515170532010-07-26T13:20:19.420+01:002010-07-26T13:20:19.420+01:00Aliás, o estado do hímen de Maria depende absoluta...Aliás, o estado do hímen de Maria depende absolutamente da tradução errada do hebreu para o grego, segundo já ouvi falar n vezes. Curioso, não é? Como uma tradução errada passa a dogma, mas agora temos de respeitar esta "verdade", porque é a fé de tanta gente, e falar desta maneira da fé dos outros é grosseiro e típico dos neo-ateístas comunas e degradantes desta sociedade. A virgindade de Maria é um facto teológico, e não científico, e por isso esta coisa de traduções e evidências históricas não são para aqui chamadas, porque o discurso é outro.<br /><br />Por exemplo a manta de Turim, que todos sabemos ser falsa. Blasfémia! Desrespeito pela Fé dos Homens! A Igreja diz que é Cristo, ergo, é de Cristo! Dizer o contrário revela um sentido de humor abominável e desrespeituoso, falta de consideração pelo pobre e miserável cristão, oprimido pelas hordes neo-ateístas com olhos vermelhos e cornos de carvão quente.Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-66607145724663471102010-07-26T13:11:38.763+01:002010-07-26T13:11:38.763+01:00Não respondo a blasfémias, pois não atingem Deus o...<i>Não respondo a blasfémias, pois não atingem Deus ou Maria, mas quem tem fé e acho que devias ter mais respeito.</i><br /><br /><i>Tambem acho que o Ludwig devia ter mais respeito.<br />Usa permanentemente graçolas ordinárias que desviam a atenção dos seus argumentos...</i><br /><br />"Respeito" pelo hímen da Nossa Senhora... e aqui se expõe o carácter salazarista e violento destes ideólogos, Cuidado!! REspeitinho é bonito!! Esta agora, Ousar falar do grande tabu sexual da nossa senhora, <i>apesar do facto de ser a própria Bíblia a fazê-lo</i>. <br /><br /><br />Tão a ver como funciona? Primeiro, a Bíblia fala em nascimento da virgem, e em como isto é um milagre incrível. O ateu pergunta, "então o milagre depende do estado do hímen da senhora em questão". Logo vem o cristão a gritar blasfémia, que o respeito é bonito etc e tal.<br /><br />Mas quem é que acredita que neste ambiente completamente irracional e imbecil é possível encontrar alguma verdade? Existe ambiente em maior "groupthink" que este que silencia até a interpretação técnica do dogma?<br /><br />Não, aqui foi claríssimo, a exposição fascista dos interlocutores. E o mais incrível é que esta gente nem se apercebe. Apenas sente uma raiva incontrolável ao se deparar com alguns comentários menos habituais, e grita por respeito.<br /><br />Já os imagino ao lado de imbecis a queimar embaixadas por causa de alguns cartoons.Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-56882833867643755242010-07-26T13:01:58.218+01:002010-07-26T13:01:58.218+01:00O Camarada "Pilosidade Facial Dura" cham...<i>O Camarada "Pilosidade Facial Dura" chamou-me maluco. Peço-lhe que, sob pena de ser ele o maluco</i><br /><br />E quem será o juíz de tamanha condenação? Tu? Meu caro, isso vindo de ti é um elogio. Vai plantar batatas e não me chateies. Já percebi que não tens nada a acrescentar às idiotices que tens distribuido aqui, nem nenhum argumento de jeito para defendê-las.Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-70904731433386216022010-07-26T12:58:09.352+01:002010-07-26T12:58:09.352+01:00Bruce,
Por acaso não tens, Barba. E ainda bem por...Bruce,<br /><br /><i>Por acaso não tens, Barba. E ainda bem porque eu gosto de ler os teus comentários. Com excepção - claro - para as parvoíces que dizes sobre alterações climáticas. E sobre a Apple.</i><br /><br />Bom, estava a falar em estar "caladinho" sobre as alterações climáticas. Obrigado pelo elogio ;)Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-17235244801979765622010-07-26T11:41:20.407+01:002010-07-26T11:41:20.407+01:00Tambem acho que o Ludwig devia ter mais respeito.
...Tambem acho que o Ludwig devia ter mais respeito.<br />Usa permanentemente graçolas ordinárias que desviam a atenção dos seus argumentos e revelam um desfasamento entre a educação da sua capacidade intelectual (boa) e a educação recebida em casa quando pequeno.<br />De resto é um belo blog com cores bem escolhidas, os meus parabens.<br /><br />Diogo RamalhoMonsenhor Padrehttps://www.blogger.com/profile/13162759821067427295noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-86635963028680021962010-07-25T23:25:36.814+01:002010-07-25T23:25:36.814+01:00Ludwig,
é essa a categoria dos teus modelos do de...Ludwig,<br /><br /><i>é essa a categoria dos teus modelos do deus que não intervém, que é três em um, que se fez a si mesmo engravidando a sua própria mãe que continua virgem, etc. (...) tens de lidar com o problema de isso não dizer nada acerca do que se possa observar da realidade.</i><br /><br />Eu não tenho qualquer problema em lidar com questões teológicas em diálogo com o conhecimento científico. Aliás, acho essa interacção através da filosofia de uma fecundidade imensa para o pensamento cultural. Talvez o problema esteja mais do teu lado ao não conceberes como pode um método científico-natural lidar com uma questão teológica. <br /><br />Antony Flew, um (ex)-ateu de renome, afirmou que <i>«a ciência qua ciência não é capaz de fornecer um argumento a favor da existência de Deus»</i>, o que para qualquer pessoa com o mínimo de formação filosófica entende que isso não implica necessariamente que Deus não existe.<br /><br />É óbvio que Deus não está sujeito a um método científico, mas não é único. Nas palavras de Roy Varghese, o <i>«poder de pensar usando conceitos é, pela sua própria natureza, algo que transcende a matéria»</i>. Assim, muito embora procures desenvolver um pensamento crítico quanto a matérias de religião, ao reduzires todos os métodos de acesso à realidade a um só, o científico-natural, até o teu proóprio pensamento crítico deveria ser justificado segundo esse. És capaz?<br /><br /><i>Como é que contas quantas pessoas é o teu deus?</i><br /><br />Com os dedos.<br /><br /><i>Como é que sabes o estado do hímen de Maria?</i><br /><br />Não respondo a blasfémias, pois não atingem Deus ou Maria, mas quem tem fé e acho que devias ter mais respeito.<br /><br />P.S. - Acho que gostarias de ler o livro de Antony Flew, sobretudo por ser uma pessoa que quis sempre guiar-se pela razão e estou certo da tua curiosidade em perceber quais as razões de mudança de convicção de alguém que deu um contributo insólito à reflexão filosófica ateísta.Miguel Oliveira Panãohttps://www.blogger.com/profile/13740664307917072565noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-91349203042922298232010-07-25T23:05:47.478+01:002010-07-25T23:05:47.478+01:00Bruce,
Refiro-me sobretudo ao teste de Bruce
No ...Bruce,<br /><br /><i>Refiro-me sobretudo ao teste de Bruce</i><br /><br />No comments ...<br /><br /><i>De testes teológicos reconheço que nada sei</i><br /><br />... então o que vem a seguir é questionável, mas ...<br /><br /><i>Era mais positivo manter-me pelo menos na dúvida, tanto sobre a existência desse deus como da validade do “saber” teológico.</i><br /><br />... logo, se te manténs na dúvida, parece-me ser mais saudável do que se mantivesses em falsos absolutos.<br /><br /><i>desconsiderar gratuitamente a crença do Perspectiva</i><br /><br />Não me pronunciei quanto à crença, mas quanto à visão do mundo.<br /><br /><i>Parece-lhe um boa aposta que Deus tenha desbaratado para esse efeito o literalismo soberano da Palavra?</i><br /><br />Deus não desbarata, mas sim nós quando reduzimos o valor da Palavra tomando-a à letra, sem a interpretar vivendo-a.<br /><br /><i>A não ser que a fé produza modelos válidos, o “diálogo entre ciência e fé” não passa de um eufemismo que significa literalmente “monólogo científico”.</i><br /><br />Reducionismo metodológico ...<br /><br /><i>pessoas que confundem alhos com bugalhos (o risco de que falámos ontem) e colocam entre os modelos científicos as suas fantasias pessoais que mais se dispõem a falar sozinhas... ou com amigos imaginários ;)</i><br /><br />Daí a necessidade de não confundir respostas científicas com questões teológicas ...<br /><br /><i>Claramente uma declaração ilegítima para um cientista estabelecido fora da análise teológica das manifestações de Deus</i><br /><br />Claramente? Não sei de onde te vem uma ideia tão clara assim, mas parece-me que a frase de Galileu é de um Cristão profundamente convicto do valor de se saber ler correctamente o livro da natureza e o livro da Bíblia, procurando neles respostas segundo a natureza de cada um.Miguel Oliveira Panãohttps://www.blogger.com/profile/13740664307917072565noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-76248344628351246642010-07-25T20:08:33.243+01:002010-07-25T20:08:33.243+01:00Miguel Panão,
«Parece muito bonito, claro e lógic...Miguel Panão,<br /><br /><i>«Parece muito bonito, claro e lógico quando usas a palavra "modelo", mas és muito pouco claro sobre o que significa mesmo essa palavra»</i><br /><br />Um modelo é algo que pretende representar um aspecto da realidade. Pode ser um diagrama, um conjunto de equações ou uma afirmação como "Jesus nasceu da Maria que era virgem".<br /><br />E independentemente do modelo ser classificado como teológico ou científico, de ser escrito em papel manteiga ou gravado no mármore, o seu valor virá da demonstrada correspondência entre aquilo que o modelo representa e a realidade que com isso se pretende representar.<br /><br />Se um mapa de Portugal representar a nossa costa como um círculo e Lisboa no meio da Austrália é um mapa incorrecto. Podes chamar-lhe um mapa teológico, biodinâmmico, astrologicamente quântico ou a treta que quiseres, mas essa representação não corresponde a geografia deste território, e se é isso que pretende representar é um mapa mal feito.<br /><br />Por outro lado, um mapa do País das Maravilhas será pouco útil como uma representação da geografia desse território pois não temos sequer forma de averiguar se está correcto ou não. Mais uma vez, podes classificá-lo como quiseres, mas se é suposto ser a representação de um território real não serve de nada.<br /><br />E é essa a categoria dos teus modelos do deus que não intervém, que é três em um, que se fez a si mesmo engravidando a sua própria mãe que continua virgem, etc. Se isso for proposto como mera poesia, fantasia ou literatura, terá algum valor, tal como a história do Peter Pan ou da Alice. Mas se o propões como uma representação correcta da realidade, independentemente das desculpas que inventes, tens de lidar com o problema de isso não dizer nada acerca do que se possa observar da realidade.<br /><br />Como é que contas quantas pessoas é o teu deus? Como é que sabes o estado do hímen de Maria?Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-82015006421829438302010-07-25T17:22:51.172+01:002010-07-25T17:22:51.172+01:00HYMNE D'INVOCATION A DIEU
Et si tu n'exist...HYMNE D'INVOCATION A DIEU<br />Et si tu n'existais pas,<br />Dis-moi pourquoi j'existerais.<br />Pour traîner dans un monde sans toi,<br />Sans espoir et sans regrets<br /><br />Et si tu n'existais pas,<br />Dis-moi comment j'existerais.<br />Je pourrais faire semblant d'être moi,<br />Mais je ne serais pas vrai.<br /><br />Et si tu n'existais pas,<br />Je crois que je l'aurais trouvé,<br />Le secret de la vie, le pourquoi,<br />Simplement pour te créer<br />Et pour te regarder.<br /><br />E A PALAVRA QUE ESTRAGARAM É:<br />sentido<br />a fé é a dádiva do sentido, os vossos filhos e netos se os têm, estoliarão e morrerão, vocês e vossas palavras perder-se-ão entre triliões de outras<br />Esta civilização desaparecerá.<br />E SÓ A FÉ ERGUERÁ OUTRA <br />NEM SEI PORQUE DISCUTEM, NENHUM DE VOCÊS TEM FÉ....só em vocês<br />pequenas alimáriasgood churrasco ó auto de café....https://www.blogger.com/profile/03627749496813285857noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-46063498255054937502010-07-25T17:13:36.529+01:002010-07-25T17:13:36.529+01:00«A que tipo de testes te referes? Testes teológico...«<i>A que tipo de testes te referes? Testes teológicos?</i>»<br /><br />Miguel Panão,<br /><br />Refiro-me sobretudo ao teste de Bruce, nestes termos: “Dizes-me que Deus existe mas eu não dou por ele em lado nenhum e tu também não. Portanto desampara-me a loja”. Amigos como sempre, diremos formalmente que o modelo proposto esbarrou no teste da observação.<br /><br />De testes teológicos reconheço que nada sei, mas esperava pelo menos que o Deus do amor e do relacionamento, reiterado teologicamente ao longo de 20 séculos, não aparecesse tantas vezes no universo testável a semear desgraça de toda a ordem. Era mais positivo manter-me pelo menos na dúvida, tanto sobre a existência desse deus como da validade do “saber” teológico.<br /><br />«<i>Penso antes que a "visão do mundo" do Perspectiva (não a fé) assenta mais numa interpretação "literal" da Bíblia. Porém, a Bíblia possui um valor superior e vai para além da sua interpretação literal.</i>»<br /><br />É preferível produzir uma observação válida em defesa da superior legitimidade da religião católica em relação às outras todas do que desconsiderar gratuitamente a crença do Perspectiva que, por enquanto, é teologicamente tão livre de decidir sobre o valor da Bíblia como qualquer católico instruído. Aliás, parece-me indefensável que o «<i>valor superior</i>» da Bíblia remeta para os padres a sua interpretação correcta. Parece-lhe um boa aposta que Deus tenha desbaratado para esse efeito o literalismo soberano da Palavra?<br /><br />«<i>Eu sou apologista do diálogo entre ciência e fé</i>»<br /><br />A não ser que a fé produza modelos válidos, o “diálogo entre ciência e fé” não passa de um eufemismo que significa literalmente “monólogo científico”. Eu sei que <i>diálogo</i> quer dizer muita coisa, mas fico preocupado porque são precisamente aquelas pessoas que confundem alhos com bugalhos (o risco de que falámos ontem) e colocam entre os modelos científicos as suas fantasias pessoais que mais se dispõem a falar sozinhas... ou com amigos imaginários ;)<br /><br />«<i>Como dizia Galileu «a Sagrada Escritura mostra-nos como se vai para o Céu, não como vai o Céu».</i>»<br /><br />Claramente uma declaração ilegítima para um cientista estabelecido fora da análise teológica das manifestações de Deus... foi sorte não lhe limparem piedosamente o sebo. É o que acontecia normalmente aos que questionavam «<i>sem fundamento a fiabilidade dos dados usados no estudo de modelos teológicos, tais como a experiência de fé, a revelação em Cristo, as cartas apostólicas, etc.</i>»... Segundo o melhor retrato da sofisticação teológica, no tempo em que havia verdadeiro diálogo entre ciência e religião.Bruce Lósehttps://www.blogger.com/profile/07121889922073184606noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-5105954774595893042010-07-25T16:54:02.693+01:002010-07-25T16:54:02.693+01:00Ludwig,
Newton tinha uma visão mecanicista do mun...Ludwig,<br /><br />Newton tinha uma visão mecanicista do mundo, sendo deísta, ou seja, acreditava na existência de uma Mente inteligente que teria criado a ordem existente no universo, à semelhança da visão Aristotélica, logo, o Deus de Newton era o Deus dos Filósofos. Uma visão de Deus que não foi prosseguida no desenvolvimento teológico Cristão em anos subsequentes.<br /><br /><i>Tanto me faz se consideras a física newtoniana como parte da teologia ou não. E o meu ponto é precisamente esse. Tanto faz.</i><br /><br />Pois este é o ponto que me parece dar-te jeito para não enfrentar as questões difíceis. Parece muito bonito, claro e lógico quando usas a palavra "modelo", mas és muito pouco claro sobre o que significa mesmo essa palavra, ou melhor dito, em que contexto a utilizas. Porquê? Repara ...<br /><br /><i>Um modelo como o das três pessoas do teu deus não diz nada que se possa confirmar ou infirmar.</i><br /><br />Nada diz em que sentido? Se for no sentido científico-natural, ou seja, relativamente à explicação que procuramos para explicar os fenómenos naturais é óbvio que nada acrescenta porque não deve ser um modelo usado como resposta <b>científica</b>. É um modelo científico-teológico, logo, pretende responder à questão "quem/como é Deus?", que é, por sua vez, uma questão fora do domínio científico-natural.<br /><br />Um modelo de Newton pretende responder a uma questão científica, um modelo de Deus-Trindade pretende responder a questão teológica. Para mim é claro e não há qualquer contradição. <br /><br />Para ti só há contradição porque confundes respostas e questões, ou então exerces (sem o reconhecer) o famoso reducionismo metodológico que apenas aceita o método científico-natural para ter acesso ao que é real. Lá está, é um pressuposto filosófico muito pouco universal. Ou seja, há quem não seja reducionista assim.<br /><br /><i>É essa a diferença fundamental, e essa história de um ser teologia e outro ciência, além de uma classificação puramente arbitrária e sujeita às modas de cada época, é uma desculpa da treta para tentar disfarçar a futilidade de especular sobre aquilo que não se pode saber.</i><br /><br />Eu penso que esta frase demonstra o grau de sofisticação dos teus argumentos filosóficos ... é mais fácil dizer que são treta do que os elaborar.<br /><br /><i>Como é que contas quantas pessoas o teu deus é?</i><br /><br />É uma pergunta retórica. Nem percebo o seu objectivo.<br /><br /><i>Anthony Flew defende que Maria ascendeu ao céu com corpo e tudo?</i><br /><br />Não sei. Do que li não se pronuncia sobre o assunto.<br /><br /><i>Se não, o que tem isso a ver com a conversa dos modelos e das previsões?</i><br /><br />Tem a ver com o facto de teres questionado sem fundamento a fiabilidade dos dados usados no estudo de modelos teológicos, tais como a experiência de fé, a revelação em Cristo, as cartas apostólicas, etc.<br /><br />AbraçoMiguel Oliveira Panãohttps://www.blogger.com/profile/13740664307917072565noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-45202769491664442852010-07-25T12:25:38.051+01:002010-07-25T12:25:38.051+01:00Miguel Panão,
«Antony Flew não deu quaisquer dado...Miguel Panão,<br /><br /><i>«Antony Flew não deu quaisquer dados sobre a assunção de Maria.»</i><br /><br />Anthony Flew defende que Maria ascendeu ao céu com corpo e tudo?<br /><br />Se sim, podes resumir brevemente as razões que ele apresenta?<br /><br />Se não, o que tem isso a ver com a conversa dos modelos e das previsões?Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-12700336672105011512010-07-25T12:23:50.945+01:002010-07-25T12:23:50.945+01:00Miguel Panão,
«Este é um modelo teológico, não ci...Miguel Panão,<br /><br /><i>«Este é um modelo teológico, não científico, logo, a distinção é relevante.»</i><br /><br />Newton defendia que a gravidade só podia existir por intervenção divina, pois a matéria, por si só, seria incapaz de actuar à distância sobre outros pedaços de matéria. Como muita gente nessa altura, Newton considerava que modelar a realidade era, fundamentalmente, teologia. Compreender o que esse deus era e fazia. A teologia era por isso a rainha das ciências.<br /><br />Hoje não dá jeito defender essa ideia, e não quero dizer que tenha de ser assim. Tanto me faz se consideras a física newtoniana como parte da teologia ou não. E o meu ponto é precisamente esse. Tanto faz. Porque o que interessa não é o rótulo que colas aos modelos, "teologia", "ciência", "tretologia", mas sim o que os modelos nos dizem acerca de coisas que possamos averiguar se são ou não bem descritas por esses modelos.<br /><br />Um modelo como o das três pessoas do teu deus não diz nada que se possa confirmar ou infirmar. Um modelo como os que a teoria de Newton gera dá-nos informação específica que permite averiguar em que condições é uma descrição adequada, em que condições falha, por quanto falha e como o podemos usar para prever e compreender a realidade.<br /><br />É essa a diferença fundamental, e essa história de um ser teologia e outro ciência, além de uma classificação puramente arbitrária e sujeita às modas de cada época, é uma desculpa da treta para tentar disfarçar a futilidade de especular sobre aquilo que não se pode saber.<br /><br />Como é que contas quantas pessoas o teu deus é?Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-25578504921067626402010-07-25T11:24:42.204+01:002010-07-25T11:24:42.204+01:00Caro Bruce,
a natureza do “modelo teológico”, qu...Caro Bruce,<br /><br /><i> a natureza do “modelo teológico”, que ombreia perfeitamente com o científico na descrição da realidade - daí a virtude académica da teologia –, visa também a sistematização mas de fenómenos não testáveis.</i><br /><br />Como deves imaginar, não sou teólogo ou filósofo de formação, pelo que considero a minha opinião limitada, mas não percebo o que entendes por fenómenos "não testáveis". A que tipo de testes te referes? Testes teológicos?<br /><br /><i>a fé do Perspectiva é sustentada integralmente pela Bíblia</i><br /><br />Não concordo com a tua afirmação. Penso antes que a "visão do mundo" do Perspectiva (não a fé) assenta mais numa interpretação "literal" da Bíblia. Porém, a Bíblia possui um valor superior e vai para além da sua interpretação literal.<br /><br /><i>diria que o risco de «comparar alhos com bugalhos» é sobretudo o de confundir o modelo teológico desde logo com um modelo, e não o de confundir um modelo científico com um modelo teológico. Não é evidente?</i><br /><br />Nada evidente. Um texto teológico não pode ser lido de forma científica, como um texto científico ser lido de forma teológica. Será preciso um terceiro texto onde conste o resultado da interacção de ambos os campos do saber. Eu sou apologista do diálogo entre ciência e fé, não do conflito, independência ou contraste, ou da sua integração, pelo que reconheço a importância da sua interacção mutuamente criativa, porém, na distinção do saber de cada uma.<br /><br /><i> Mas sendo assim quem é que precisa dos «dados fiáveis» do Antony Flew sobre a assunção de Maria? Fiáveis em que sentido, além do não testável sentido teológico de dados fiáveis?</i><br /><br />Antony Flew não deu quaisquer dados sobre a assunção de Maria. Claramente não leste o seu livro. Flew nem sequer se converteu a uma religião, mas à existência de Deus (dos Filósofos), depois de seguir o princípio Socrático que ir onde a razão o levasse.<br /><br />Aquilo que referes como dados fiáveis no contexto teológico devem ser aferidos nesse contexto, não no científico se ao científico não se referem. Porém, isso não quer dizer que a ciência seja colocada de parte, pois essa dá um contributo muito valioso para uma visão do mundo. E é de visão do mundo que se trata, de tal modo que essa depende dos pressupostos filosóficos base. Ou seja, se queres interagir teologia com ciência deverás fazê-lo através da filosofia, mas é profundamente errado aplicar o método científico a uma questão teológica, a não ser que se entenda por método científico os passos na sua generalidade aplicados à estrutura lógica do saber a que se referem (observar, criar hipóteses, formular teorias, experimentar, avaliar os resultados e confirmar ou não as hipóteses). Isto é, se a questão for do domínio científico-natural o resultado é um, se for do domínio científico-teológico (seguindo a abordagem interessante sobre o assunto em Pannenberg) o resultado é distinto do primeiro. Teologia e Ciência procuram resposta, ams a questões diferentes.<br /><br /><i>Que dizer desta bizarria de afirmar que quem lê o que está na Bíblia, como fazem os criacionistas, está pouco servido de matéria de facto para as sua religião cristã</i><br /><br />A bizarria está do lado de quem faz uma interpretação literal da Bíblia, descurando o seu real valor para a vivência Cristã. Como dizia Galileu «a Sagrada Escritura mostra-nos como se vai para o Céu, não como vai o Céu».Miguel Oliveira Panãohttps://www.blogger.com/profile/13740664307917072565noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-18373093841227918602010-07-25T04:08:32.464+01:002010-07-25T04:08:32.464+01:00Não fosse essa mistura, tantos blogs e "artig...Não fosse essa mistura, tantos blogs e "artigos" deixariam de serem escritos, até o meu, inclusive...pois claro, palavras têm isso em comum com a istoria îşi bate joc de cei care nu o cunosc, repetem-se embora tomando sempre novos sentidos.tempus fugit à pressahttps://www.blogger.com/profile/14016161054765653473noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-44255926280050640312010-07-24T23:50:53.255+01:002010-07-24T23:50:53.255+01:00Eu, um simples agnóstico, fico impressionado em ve...Eu, um simples agnóstico, fico impressionado em ver quantas pessoas ainda cometem o erro de misturar coisas: religião, filosofia, ciência, subjetivismo, e por aí vai.<br /><br />Não fosse essa mistura, tantos blogs e "artigos" deixariam de serem escritos, até o meu, inclusive.Yuri S. C.https://www.blogger.com/profile/02010351054373034281noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-30046730203640062562010-07-24T23:48:28.878+01:002010-07-24T23:48:28.878+01:00«Este é um modelo teológico, não científico, logo,...«<i>Este é um modelo teológico, não científico, logo, a distinção é relevante. Caso contrário, estarás a comparar "alhos com bugalhos", isto é, E=mc^2 é um modelo de natureza diferente do anterior, pelo que o método aplicado para os aferir não pode ser o mesmo.</i>»<br /><br />Miguel Panão,<br /><br />A natureza do modelo científico é a sistematização de fenómenos testáveis. Certo? E conforme nos têm esclarecido vários entusiastas cristãos, a natureza do “modelo teológico”, que ombreia perfeitamente com o científico na descrição da realidade - daí a virtude académica da teologia –, visa também a sistematização mas de fenómenos não testáveis. Exemplo: «O Criador existe. O Céu existe. A Virgem Maria existe. A Virgem Maria está no Céu ao lado do Criador».<br /><br />Conhece alguma forma de aferir um modelo à realidade que não seja pela observação? Diz que sim. É uma receita complexa baseada na aderência escrupulosa à circularidade: a fé das pessoas, o legado escrito de pessoas com fé, os pareceres após longa ponderação de um especialista, e a fé dos outros nesses pareceres. Pois... <br /><br />Esse modelo só pode ser tão válido como os que emanam da fé pessoal do Perspectiva, com a agravante para o Miguel de que a fé do Perspectiva é sustentada integralmente pela Bíblia. Por isso diria que o risco de «<i>comparar alhos com bugalhos</i>» é sobretudo o de confundir o modelo teológico desde logo com um modelo, e não o de confundir um modelo científico com um modelo teológico. Não é evidente?<br /><br />«<i>É isso que podes fazer no caso de Deus, mas o contexto dessa observação, teste e desenvolvimento de conhecimento deverá ser o teológico, uma vez que se trata de uma questão de Deus.</i>»<br /><br />Deus manifesta-se apenas à especialidade analítica da teologia... Isso ultrapassa as expectativas do próprio Jairo Entrecosto! Mas sendo assim quem é que precisa dos «<i>dados fiáveis</i>» do Antony Flew sobre a assunção de Maria? Fiáveis em que sentido, além do não testável sentido teológico de dados fiáveis?<br /><br />«<i>[o criacionismo] Não é religião. É ideologia com pouco fundamento.</i>»<br /><br />Que dizer desta bizarria de afirmar que quem lê o que está na Bíblia, como fazem os criacionistas, está pouco servido de matéria de facto para as sua religião cristã... Francamente, Miguel. A agarrar pela manga o cidadão incauto?Bruce Lósehttps://www.blogger.com/profile/07121889922073184606noreply@blogger.com