tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post3372457434051457347..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: Evangelização ateísta.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger46125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-45005663769800525822015-08-12T21:03:43.414+01:002015-08-12T21:03:43.414+01:00E quando o cristianismo exterminou as religiões in...E quando o cristianismo exterminou as religiões indígenas, acreditando serem esses pagãos (coitados), expondo o que acreditavam ser verdade, você não vai criticar?Douglas Sardáhttps://www.blogger.com/profile/01959436739959819376noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-32100436733301997742011-09-23T08:25:48.810+01:002011-09-23T08:25:48.810+01:00João (Vasco e Silveira),
Concordo que o que eu e ...João (Vasco e Silveira),<br /><br />Concordo que o que eu e o João Silveira fazemos aqui neste blog é muito semelhante. Expomos as nossas ideias. Não concordo que isso, por si só, seja evangelizar, excepto num sentido tão abrangente do termo que passa a ser enganador (é como, por exemplo, dizer que todos nós discriminamos as pessoas quanto à cor da pele porque vemos que a cor da pele é diferente, e ver diferenças é discriminar).<br /><br />Mas quando se trata de converter as pessoas -- e o João Silveira admite que o termo evangelizar tem também essa conotação -- há grandes diferenças entre o que fazem os ateus (escrever livros, blogs, etc expondo as suas ideias) e o que fazem os crentes (baptizar recém-nascidos, seleccionar quais as religiões às quais os seus filhos são expostos, prometer recompensar a quem acredita e castigos a quem duvida, etc).Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-58924502060264973042011-09-22T23:09:06.952+01:002011-09-22T23:09:06.952+01:00Ludwig:
O que tu e o João Silveira fazem terá mui...Ludwig:<br /><br />O que tu e o João Silveira fazem terá muitas diferenças. Mas tem algo em comum: ambos expõem ao mundo as vossas ideias, para quem vos quiser ouvir (ou ler), e fazem-no de forma generosa acreditando que essas ideias são correctas e que negá-las é equívoco.<br /><br />Num sentido muito abrangente da palavra «evangelizar», é isso que ambos fazem. E que tanta crítica do Nuno Gaspar desperta no teu caso, vá-se lá saber porquê... Parece que tem tão pouca confiança nas ideias que criticas que considera qualquer crítica um «ataque» que pode pôr essas ideias em causa...<br /><br />Já quanto às alegações que ambos fazem, concordo que existem muitas diferenças, e concordo que as tuas são sustentáveis do ponto de vista epistemológico, e as dele não.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-7086302964745124932011-09-22T19:57:08.601+01:002011-09-22T19:57:08.601+01:00João Silveira,
Não é essa tua posição que eu crit...João Silveira,<br /><br />Não é essa tua posição que eu critico. O que eu critico é a alegação infundada de factos (por exemplo, de que têm conhecimento da ressurreição de Jesus, do nascimento virgem, da assunção de Maria, etc) e dos tais outros métodos menos próprios que ainda hoje aplicam.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-35318734622498000452011-09-22T19:35:09.404+01:002011-09-22T19:35:09.404+01:00João Vasco,
é exactamente isso. No passado, talv...João Vasco, <br /><br />é exactamente isso. No passado, talvez a evangelização tenha tido um ou outro método menos próprio, mas essas conversa levar-nos-ia muito longe. Hoje em dia, evangelizar significa apenas e só anunciar uma boa-nova. Não quero convencer toda a gente a ser cristã para ter razão, nem para ter mais dinheiro, mas pura e simplesmente encontrei uma coisa boa e sinto-me impelido a partilhá-la. Não quer impor nada, até porque não saberia como fazê-lo, nem quero que o Estado obrigue as pessoas a serem cristãs. Só quero que com o meu exemplo, que poderia ser muito melhor, quem está à minha volta perceba que viver com Jesus é melhor. E esta é a "maldita" evangelização que o Ludwig tanto critica.João Silveirahttps://www.blogger.com/profile/14522349854756156702noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-89787401402997844762011-09-22T08:47:22.302+01:002011-09-22T08:47:22.302+01:00João Silveira,
Se bem que sempre que conversamos ...João Silveira,<br /><br />Se bem que sempre que conversamos estamos a "evangelizar" no sentido mais frouxo de dar notícias, não é verdade que qualquer conversa seja o mesmo que converter. Mas isso fica para um post...Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-78598243773824369162011-09-22T00:11:10.180+01:002011-09-22T00:11:10.180+01:00João Silveira:
Acho que tens razão aqui. No senti...João Silveira:<br /><br />Acho que tens razão aqui. No sentido abrangente do termo, defender publicamente as nossas ideias, mais a mais sobre temas tão fundamentais como «a verdade», é «evangelizar».<br /><br />E, como bem dizes, não existe razão para que o termo, empregue nesse contexto, tenha conotação negativa. O acto é generoso.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-6980903447549240042011-09-21T22:08:59.508+01:002011-09-21T22:08:59.508+01:00Ludwig,
Sinto-me muito honrado por ser referido n...Ludwig,<br /><br />Sinto-me muito honrado por ser referido num post sobre tretas. Evangelizar no catolicismo é converter ao evangelho, que na prática é converter a Jesus. É anunciar que Deus encarnou, morreu e ressuscitou para nos salvar, que nos ama infinitamente, e que só seremos felizes se amarmos os outros. Isto é uma boa notícia, e quando descobrimos uma coisa boa, especialmente esta, nãp faz sentido que a guardemos só para nós, queremos partilhá-la.<br /><br />Tu fazes exactamente o mesmo. Tens a tua maneira de pensar, onde a ciência é mestra e senhora, e tudo o que não daí advém é indigno de ser verdadeiro. Isso parece-te uma coisa boa, porque se assim não fosse mudavas de método. Por isso, muito generosamente queres partilhar essa coisa boa com o mundo, para que deixe de acreditar no que tu consideras tretas. Isso é evangelizar, no sentido de partilhar uma algo bom que nos aconteceu(acontece)João Silveirahttps://www.blogger.com/profile/14522349854756156702noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-40655938654948027522011-09-18T23:19:51.714+01:002011-09-18T23:19:51.714+01:00"quando “procuram dar sentido a factos” dific..."quando “procuram dar sentido a factos” dificilmente o poderão fazer sem alegar os tais factos aos quais querem dar sentido, e as “representações de mistérios” exigem que o representado seja de facto um mistério e não tenha uma explicação."<br /><br />Ter consciência da incertitude do devir e do fim próximo, por exemplo, já seriam mais que suficientes. <br /><br />"O cristianismo em geral dá grande sentido ao alegado facto do criador do universo ter encarnado como um humano para se sacrificar pelos nossos pecados. O que implica que o cristianismo perca muito do seu sentido se essa alegação factual for falsa."<br /><br />Não há "criatianismo em geral", a encarnação não precisa ser um fenómeno físico, "sacrificar pelos nosso pecados" não é uma afirmação factual, muitas tendências religiosas cristãs, actuais e passadas, não têm sentido nenhum, contêm incoerências tanto sejam verdadeiros como falsos os factos que alegam.<br /><br /> "E a mim interessa-me precisamente os factos que as religiões alegam"<br /><br />A mim parece-me é que, a fim de satisfazer um preconceito primário, alegas factos relativamente às religiões sem os fundamentares devidamente. O primeiro é logo a caracterização que fazes da religião a partir de generalizações precipitadas. Por isso gostas tanto de falar no criacionismo evangélico.NGhttps://www.blogger.com/profile/13322893969250802891noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-51843545863530624742011-09-18T10:55:03.385+01:002011-09-18T10:55:03.385+01:00Ludwig,
«Quanto a Deus, parece-me que se não foss...Ludwig,<br /><br /><i>«Quanto a Deus, parece-me que se não fosse terceiros a falar-lhe dele o Carlos nunca sequer teria desconfiado da sua existência,»</i><br /><br />Admito que sim, porque acontece o mesmo com a língua que falamos, com os algarismos, etc....<br /><br /><i>«para concluir que essa gente toda que lhe falou de Deus – repetindo apenas o que ouviu falar de outros, que repetiam também palavras alheias, etc – não sabia bem o que estava a dizer.»</i><br /><br />Não é o repetir o que os outros dizem, palavras alheias...Enquanto reservares para ti esta visão e este entendimento das coisas e dos factos e da cultura e da comunicação, continuarás a laborar em terreno árido de confusão e erro. Também já insisti em que a tua metodologia não te permitirá avanços porque restringes o objecto de investigação a algo que deixa de fora o que seria necessário incluir. Não é o repetir o que os outros dizem, é o significado e o sentido e o valor do que dizem, na história e, tantas vezes,transcendendo-a. <br />Ora, este significado, sentido, valor, esperança, de que os cristãos são portadores e que está no centro das suas vidas, para ti, simplesmente, não existem, porque utilizas um radar que os não reconhece. A questão é que já foi preparado para os não reconhecer.Carlos Ricardo Soareshttps://www.blogger.com/profile/03079231328814280040noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-46199105169227344322011-09-18T09:39:27.140+01:002011-09-18T09:39:27.140+01:00Nuno Gaspar,
«As religiões, uma parte delas,pelo ...Nuno Gaspar,<br /><br /><i>«As religiões, uma parte delas,pelo menos, não estão preocupadas com a alegação de factos. Procuram dar sentido a factos e representções a mistérios.»</i><br /><br />As religiões que não aleguem factos obviamente não estarão abrangidas pela minha crítica à alegação de factos sem o devido fundamento.<br /><br />No entanto, quando “procuram dar sentido a factos” dificilmente o poderão fazer sem alegar os tais factos aos quais querem dar sentido, e as “representações de mistérios” exigem que o representado seja de facto um mistério e não tenha uma explicação.<br /><br />Por exemplo, o criacionismo tenta representar o mistério da criação pela leitura do Génesis à letra. O que lhe dá problemas quando temos uma explicação detalhada e natural para a evolução das espécies.<br /><br />O cristianismo em geral dá grande sentido ao alegado facto do criador do universo ter encarnado como um humano para se sacrificar pelos nossos pecados. O que implica que o cristianismo perca muito do seu sentido se essa alegação factual for falsa.<br /><br />Em suma, apesar de insistires repetidamente e sem qualquer justificação nessa coisa das religiões “mais interessantes” não alegarem factos, estás simplesmente enganado (ou a tentar enganar). E a mim interessa-me precisamente os factos que as religiões alegam.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-61601578079072661812011-09-18T09:35:00.579+01:002011-09-18T09:35:00.579+01:00Carlos Soares,
«Se encontar evidências de que o m...Carlos Soares,<br /><br /><i>«Se encontar evidências de que o meu pai não existiu, apesar de eu o ter conhecido e convivido com ele durante vários anos e de ter assistido ao fim da sua vida, que remédio tenho eu senão mudar de ideias? [...]Deus, em meu entender, é nosso pai»</i><br /><br />É uma bonita analogia, mas com uma falha fundamental.<br /><br />Eu nunca precisei de uma instituição mediadora – padres, bispos, rituais, dogmas e livros sagrados – para conviver com o meu pai, saber que ele existia e saber o que ele me ensinava e esperava de mim. Sempre foi o meu pai a dizê-lo, claramente, sem ambiguidade e sem envolver terceiros.<br /><br />Quanto a Deus, parece-me que se não fosse terceiros a falar-lhe dele o Carlos nunca sequer teria desconfiado da sua existência, quanto mais saber que encarnou em Jesus, nasceu de uma virgem, morreu pelos nossos pecados e tem agora o Sr. Ratzinger como seu representante máximo na Terra e infalível em certas opiniões de dogma.<br /><br />Esta diferença faz com que o nível de evidências necessário para o Carlos concluir que afinal não teve pai ser muito mais elevado do que o que seria, objectivamente, necessário para concluir que essa gente toda que lhe falou de Deus – repetindo apenas o que ouviu falar de outros, que repetiam também palavras alheias, etc – não sabia bem o que estava a dizer.<br /><br />Essa é a conclusão a que cheguei até agora. Ninguém dos que afirmam saber que existe um deus sabem o suficiente do assunto para serem uma fonte fiável acerca disso. Portanto rejeito todas essas hipóteses de “deus existe” que milhares de seitas e religiões defendem.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-89678329969320728002011-09-17T18:31:24.168+01:002011-09-17T18:31:24.168+01:00Ludwig,
«E a tua certeza de que o deus cristão ex...Ludwig,<br /><br /><i>«E a tua certeza de que o deus cristão existe é como? É condicional? Estás disposto a chegar à conclusão contrária se encontrares evidências que contradigam essa hipótese? Ou preferes assumir que nada pode contradizer essa hipótese e que nunca haverá justificação para mudar de ideias?»</i><br /><br />Já respondi a estas questões, noutros comentários e na resposta antecedente. Se encontar evidências de que o meu pai não existiu, apesar de eu o ter conhecido e convivido com ele durante vários anos e de ter assistido ao fim da sua vida, que remédio tenho eu senão mudar de ideias? O condicional é lixado. Os ses não dão hipóteses a ninguém. Deus, em meu entender, é nosso pai, princípio e fim de todas as coisas. E o mistério central da minha fé é o mistério da Santíssima Trindade. <br />O que me preocupa não é SE as coisas não fossem como são.Carlos Ricardo Soareshttps://www.blogger.com/profile/03079231328814280040noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-57235674090266241602011-09-17T16:45:20.828+01:002011-09-17T16:45:20.828+01:00Carlos Soares,
«o desacreditar e o descredibiliza...Carlos Soares,<br /><br /><i>«o desacreditar e o descredibilizar a religião cristã, os cristãos e, especialmente os católicos»</i><br /><br />Eu não acredito no que os católicos acreditam e acho que as alegações cristãs (entre outras) não merecem credibilidade. Como gosto de escrever sobre o assunto, decidi escrever num blog as minhas opiniões e tentar justificá-las como posso.<br /><br />Eu compreendia perfeitamente que, se encontrasses problemas específicos nos meus argumentos, contra-argumentasses também de forma específica. O que não percebo é essa acusação vaga de que eu estou a tentar <i>«desacreditar e o descredibilizar a religião cristã»</i>. Estou a escrever o que penso num blog. Qual é o mal?<br /><br /><i>«Crer categoricamente é o quê?»</i><br /><br />Sem condições. O contrário de crer condicionalmente. Eu, em tudo o que creio (acerca dos factos), creio condicionalmente, em função das evidências. O credo católico (um exemplo entre muitos) não é uma crença condicional. A igreja não propõe que os católicos creiam apenas em função das evidências que tenham ou outras condições. Propõe que acreditem, ponto.<br /><br /><i>«A percepção com que fico, desde que frequento este blogue, é que, para ti, se há uma certeza (e absoluta), é que Deus não existe»</i><br /><br />Eu tenho a certeza de que o deus cristão não existe. Mas é uma certeza condicional. É certeza no sentido em que mais evidências de que esse deus não existe não vão afectar a minha opinião, por não serem novidade nenhuma, mas é condicional porque depende da condição de não haver evidências de que esse deus exista, e estou disposto a mudar de ideias se encontrar indícios objectivos de que esse deus existe.<br /><br />E a tua certeza de que o deus cristão existe é como? É condicional? Estás disposto a chegar à conclusão contrária se encontrares evidências que contradigam essa hipótese? Ou preferes assumir que nada pode contradizer essa hipótese e que nunca haverá justificação para mudar de ideias? É esta última parte que eu não partilho...Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-61518052356386185692011-09-17T15:03:37.116+01:002011-09-17T15:03:37.116+01:00Ludwig,
Sobre o que fazes nas aulas, não me pronu...Ludwig,<br /><br />Sobre o que fazes nas aulas, não me pronuncio, porque não sei. Se o que dizes no post sobre essa matéria é certo ou errado, escapa-me.<br /><br />Quanto a outro tipo de considerações, como, por exemplo, sobre o que é evangelizar, não me parece crucial discutir isso.<br /><br />Mas quanto ao núcleo duro da tua vaca fria, presente, de uma ou outra forma, na maioria dos teus posts: o desacreditar e o descredibilizar a religião cristã, os cristãos e, especialmente os católicos, não posso deixar de o assinalar, como venho fazendo, uma ou outra vez em comentários anteriores.<br /><br /> <i>«Finalmente, eu não tenho certezas absolutas. Tenho certezas relativas.»</i><br /><br />Se tens certezas, absolutas ou relativas, não podemos conferir. A questão é saber o que quer que isso seja. Saber se existe isso, certezas absolutas e/ou relativas. Sabes se existem?<br />Estás sempre a invocar o espírito científico como se fosses o único dono e senhor desse "poder" e, no entanto, o que manifestas são opiniões discutíveis sobre isto ou aquilo. Dizes que tentas fundamentar as tuas opiniões, mas os fundamentos para as opiniões, normalmente, não são mais consistentes do que estas. <br /><br /><i>«Em contraste, quando a Igreja Católica estipula o «Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra» não quer dizer “com base na informação disponível e sujeito a revisão na eventualidade de se encontrar indícios contrários”. Está a dizer que isso é para crer categoricamente.»</i><br /><br />É este tipo de trapalhada que me parece ardilosa escrita por alguém que anda a tratar destes assuntos há muito tempo e se reclama de senso crítico. Crer categoricamente é o quê? Toda a gente sabe que todas as declarações de ciência ou de fé são feitas com base na informação disponível e sujeitas a revisão na eventualidade de se encontrar indícios contrários. Isso também eu venho reiterando nos meus comentários. A primeira coisa que um cristão aprende e interioriza é a necessidade de amar a verdade e nada temer porque a verdade triunfará. Esta é, digamos assim, a "Constituição" da cristandade.<br /><br /><i>«nunca me arrogo de proclamar um assunto encerrado.»</i><br /><br />A percepção com que fico, desde que frequento este blogue, é que, para ti, se há uma certeza (e absoluta), é que Deus não existe, não como assunto encerrado, porque voltas repetidamente a ele, mas que nem é preciso método científico para o proclamar.Carlos Ricardo Soareshttps://www.blogger.com/profile/03079231328814280040noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-17778996531651536282011-09-17T13:29:57.483+01:002011-09-17T13:29:57.483+01:00"todas as religiões e superstições várias par..."todas as religiões e superstições várias partilham o erro de alegar factos sem o fundamento"<br /><br /> Insistes nisso mas estás enganado. As religiões, uma parte delas,pelo menos, não estão preocupadas com a alegação de factos. Procuram dar sentido a factos e representções a mistérios.<br /><br />"dedico-me mais a criticar aquilo que é consensualmente merecedor de crítica quando não se alega que é religião, mas que muita gente julga já não ser merecedor de crítica se o fazem por motivos religiosos"<br /><br />Nada disso. Criticas se tiver a palavra religião metido no meio, senão, estás calado. Está aí o exemplo da pedofilia que o Jairo tratou como deve ser. <br /><br />E eu percebo bem o desconforto que mostras em relação ao que o Jairo escreve. Em muito pouco tempo construiu no seu blogue um jogo chaves que desmonta instantaneamente as tretas que tu e os teus companheiros de movimento repetem. É só linkar. Grande Jairo! <br /> <br />"não me parece haver diferença fundamental entre acreditar que um gato preto dá azar ou acreditar que um padre transubstancia a hóstia"<br /><br />Que bom para ti.NGhttps://www.blogger.com/profile/13322893969250802891noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-87719527732609880232011-09-17T11:26:38.170+01:002011-09-17T11:26:38.170+01:00Carlos,
Explica-me então o que é que está errado ...Carlos,<br /><br />Explica-me então o que é que está errado com o que escrevi neste post. Não te estou a pedir uma opinião acerca das minhas motivações, afiliações, objectivos ou personalidade. Podes dá-la, se quiseres, mas vou simplesmente ignorar essas partes como irrelevantes, visto que pouco me importa o que tu pensas de mim (não te conheço de lado nenhum afinal).<br /><br />Mas aqui no blog importa-me saber se estou a cometer erros objectivos, e se puderes identificar algum estou interessado.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-19222983303144505382011-09-17T10:47:26.450+01:002011-09-17T10:47:26.450+01:00Ludwig,
«Foi porque me escapou ou não encontraste...Ludwig,<br /><br /><i>«Foi porque me escapou ou não encontraste mesmo nada para dizer que não fosse acerca da minha pessoa?»</i><br /><br />Escapou-te o facto de eu me ter referido ao teu discurso e ao teu ideário e não à tua pessoa. De resto, teria que repetir muito do que já disse em comentários anteriores sobre o teu ideário e o teu discurso.<br /><br />Não tens razão em considerar como ataques pessoais o facto de eu tecer considerações sobre o teu ideário e o teu discurso, de manifestar o meu desagrado ou mesmo de discordar frontalmente do que dizes e da forma como o dizes, por exemplo, quando te referes à igreja católica, aos cristãos, aos crentes e à tua noção de ciência, de teologia, de lendas e de narrativas. Aí sim, eu teria razões para me sentir pessoalmente atacado. Mas, mais uma vez, não estou a dizer nada que já não soubesses.Carlos Ricardo Soareshttps://www.blogger.com/profile/03079231328814280040noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-34238269549447185612011-09-17T07:11:24.830+01:002011-09-17T07:11:24.830+01:00Nuno Gaspar,
«Disse que era bom demais aceitares ...Nuno Gaspar,<br /><br /><i>«Disse que era bom demais aceitares que as religiões são muito diferentes umas das outras e não podem ser tratadas por igual.»</i><br /><br />Que as religiões são muito diferentes, concordo. Que não podem ser tratadas por igual, depende do contexto. Por exemplo, quando dizemos que as pessoas têm liberdade de escolher a sua religião, não faz sentido dizer “mas só se for esta ou esta aqui, que são diferentes das outras”.<br /><br />E o que eu defendo é que todas as religiões e superstições várias partilham o erro de alegar factos sem o fundamento de que tais alegações carecem. Não são iguais em tudo, mas são iguais nisto. Que é uma das partes mais importantes, para mim.<br /><br /><i>« Aceitaria se utilizasses exemplos dos horrores vividos em regimes oficialmente ateístas tantas vezes quantas invocas os que se passam devido a motivações ditas religiosas.»</i><br /><br />Presta atenção agora, e pensa bem antes de voltares a deturpar o que eu escrevi.<br /><br />Eu não afirmei que critico todas as atitudes que me parecem merecer crítica, nem me comprometi a fazer uma recensão exaustiva de todos os males que há na humanidade. Não tenciono criticar as batotas nos campeonatos de Xadrez ou os massacres dos mongóis na China, por exemplo. O primeiro porque não me interessa, o segundo porque é consensual e pouco útil criticar.<br /><br />O que afirmei foi que critico atitudes religiosas pelas atitudes em si e não por serem religiosas. Isto até está relacionado com aquele outro problema de incluir religião na categoria mais vasta da superstição. Eu critico quem diz que a teologia dá conhecimento acerca de deuses ou que é um facto que ocorrem milagres pela atitude de afirmar como certas proposições sem fundamento, que é precisamente o que eu critico nos astrólogos, videntes e afins. É a mesma atitude, e a mesma crítica.<br /><br />Mas não tenciono escrever posts a explicar porque é que torturar pessoas em autos de fé é mau, ou porque é que não se deve massacrar uma data de gente por não serem do cristianismo certo, ou que Estalin não devia ter chacinado tanta gente. São atitudes claramente merecedoras de crítica mas como é consensual que o são não vale a pena perder tempo nisso.<br /><br />Portanto, dedico-me mais a criticar aquilo que é consensualmente merecedor de crítica quando não se alega que é religião, mas que muita gente julga já não ser merecedor de crítica se o fazem por motivos religiosos. É isso que vale a pena discutir.<br /><br />Por exemplo, tu achas que a Igreja Católica considera a superstição um pecado, mas não me parece haver diferença fundamental entre acreditar que um gato preto dá azar ou acreditar que um padre transubstancia a hóstia.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-45588364733173752872011-09-17T06:59:44.285+01:002011-09-17T06:59:44.285+01:00Carlos Soares,
«É sintomático que com toda a lige...Carlos Soares,<br /><br /><i>«É sintomático que com toda a ligeireza panfletária te pronuncies sobre questões que te ultrapassam […] Enquanto estiveres mancomunado [...] o teu discurso não vai mudar. [...] O teu ideário é rancorosamente faccioso […] tu sabes muito e não o digo como elogio. […] Tu não assumes que és faccioso?»</i><br /><br />Não encontrei nada neste teu comentário acerca do que eu escrevi, dos meus argumentos ou daquilo que defendo neste post. Não encontrei nada a apontar erros de raciocínio ou a corrigir premissas incorrectas. Foi porque me escapou ou não encontraste mesmo nada para dizer que não fosse acerca da minha pessoa?<br /><br />Achas que consegues discutir ideias em vez de passar o tempo todo com ataques pessoais? Do Jairo já não conto com isso, e com o Nuno Gaspar já estou a perder a esperança...Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-37732051478014832782011-09-17T06:33:42.290+01:002011-09-17T06:33:42.290+01:00Mas é claro que a seita ateísta militante não quer...Mas é claro que a seita ateísta militante não quer converter ninguém. Vejam bem a total indiferença por conversões ao ateísmo, por parte do guru dos ateus que se auto-proclamam cépticos, racionais, críticos e até "brights". <br /><br />"O biólogo e ateu militante Richard Dawkins, 70, está lançando um livro para crianças (...) Trata-se de uma contrapartida aos livros de fadas porque Dawkins disse estar preocupado com "os efeitos perniciosos na educação dos contos de fadas". "Livros de contos podem levar as crianças a acreditar em superstições anticientíficas e na religião. Dawkins disse que, com o livro, espera despertar nas crianças a capacidade do pensamento crítico, “como em um cientistas.<br /><br />http://www.paulopes.com.br/2011/09/dawkins-explica-evolucao-as-criancas.html<br /><br />Dawkins lançou um campo de férias do ateísmo, para crianças:<br /><br />http://www.google.pt/url?sa=t&source=web&cd=1&ved=0CCAQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.telegraph.co.uk%2Fnews%2Freligion%2F5674934%2FRichard-Dawkins-launches-childrens-summer-camp-for-atheists.html&ei=mTB0TtjRLcfKhAfps8nODA&usg=AFQjCNGwO3ry7Ypeyd59zkQlFYN3vkDU9w<br /><br /><br />"Eu sou fã do Dawkins, acho que os problemas que ele aborda são sérios e, para mim, o cepticismo é uma coisa importante"<br /><br />Ludwig Krippahl, Ktreta, 27 de Agosto de 2011, texto "Treta da semana: com isso não se brinca".Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-21317799585702566362011-09-17T06:17:57.456+01:002011-09-17T06:17:57.456+01:00"mas não me compete tentar converter as pesso..."mas não me compete tentar converter as pessoas. Apenas justifico as minhas opiniões a quem se interessar por elas" <br /><br />Ludwig Krippahl, Kreta 16 de Setembro de 2011, <br /><br /><br />"Este capítulo resume o que é o pensamento crítico, a sua utilidade e o que podemos fazer para criar o hábito de pensar desta forma sempre que podemos ponderar as nossas decisões. (...) uma boa parte da aprendizagem de pensamento crítico é “desaprender” estes maus hábitos. Crenças, preconceitos e atalhos de raciocínio que se foram enraizando ao longo da vida e que é preciso superar"<br /><br />Ludwig Krippahl, Manual do curso de Pensamento Crítico aka Tretas cientificistas e antirreligiosas que o Ludwig Krippahl ensina à "criançada" da faculdade onde é pago, supostamente, para ensinar ciência.<br /><br />Ver aqui:<br /><br />http://neoateismoportugues.blogspot.com/2010/09/neo-ateismo-mascarado-de-pensamento.htmlAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-77013022666501995822011-09-17T06:08:37.322+01:002011-09-17T06:08:37.322+01:00O Presidente da Associação Ateísta Portuguesa, Car...O Presidente da Associação Ateísta Portuguesa, Carlos Esperança, em nome desta, deixou a seguinte mensagem no youtube:<br /><br />" O objectivo da associação ateísta portuguesa, é mostrar o mérito do ateísmo, porque o ser humano é capaz de uma existência ética plena sem especular acerca do sobrenatural (...) Não há a mínima suspeita ou o menor indício de que Deus exista, ou tenha feito prova de vida.Por isso, a associação ateísta portuguesa deseja a todos os homens e mulheres que procurem a felicidade e se libertem da superstição e dos mitos irracionais."<br /><br />http://neoateismoportugues.blogspot.com/2010/12/mensagem-do-presidente-da-aap_07.html<br /><br />A associação da qual o Ludwig Krippahl é membro, não quer converter ninguém...cof..cof...cof....( ando cá com uma tosse)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-23079270500060066742011-09-17T02:17:24.505+01:002011-09-17T02:17:24.505+01:00"Agora estás a dizer que «Era bom demais para..."Agora estás a dizer que «Era bom demais para ser verdade» se eu criticasse os factos em vez dos valores pessoais"<br /><br />Não, Ludwig. Disse que era bom demais aceitares que as religiões são muito diferentes umas das outras e não podem ser tratadas por igual. Disseste isso e logo no post seguinte desdisseste.<br /><br />"As atitudes que eu critico são as que me parecem merecer crítica quer venham de motivações religiosas quer de outras quaisquer. Sou tão contra que se apedreje pessoas em nome da religião como em nome do partido político"<br /><br />Isso é mentira. Aceitaria se utilizasses exemplos dos horrores vividos em regimes oficialmente ateístas tantas vezes quantas invocas os que se passam devido a motivações ditas religiosas. <br /><br />"O que critico na superstição em geral, da qual as religiões fazem parte".<br /><br />Isso também é mentira. Podem fazer e podem não fazer. A Igreja Católica até a considera um pecado, isto é, um mal a evitar.<br /><br />"mas não me compete tentar converter as pessoas. Apenas justifico as minhas opiniões a quem se interessar por elas"<br /><br />Balelas. Se os neoateístas estivessem apenas interessados em justificar as suas opiniões não se organizavam da maneira que acham mais eficaz para publicitar por todos os meios a sua ideologia sem ninguém lhes perguntar nada.NGhttps://www.blogger.com/profile/13322893969250802891noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-49536754675058721242011-09-17T02:15:48.055+01:002011-09-17T02:15:48.055+01:00Este comentário foi removido pelo autor.NGhttps://www.blogger.com/profile/13322893969250802891noreply@blogger.com