tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post2198026319738649336..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: Roníldo PeçanhaLudwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger102125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-18770382623554199402008-05-29T05:24:00.000+01:002008-05-29T05:24:00.000+01:00Professor Bambo levado para interrogatório<A HREF="http://diario.iol.pt/sociedade/bambo-vidente-interrogatorio-psp-extorsao-bruxo/956449-4071.html" REL="nofollow">Professor Bambo levado para interrogatório</A>Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-283710585710651512008-04-18T10:52:00.000+01:002008-04-18T10:52:00.000+01:00Parente,1) Estás a embirrar num detalhe de menos i...Parente,<BR/><BR/>1) Estás a embirrar num detalhe de menos importância. O IPATIMUP não foi mais que um exemplo, mas vou tornar o discurso abstracto para que o tipo de barreiras que estás a levantar se dissipem: imagina um instituto de investigação que tem 10 salas. Em 9 dessas salas funcionam equipas de investigação, cada uma delas com um projecto individual, mas só na sala 10 existe um sequenciador de ADN (que é uma coisa cara) que as equipas utilizam à vez. Mas a sala número 10 não tem uma equipa de investigação, tem apenas um técnico para manter o aparelho a funcionar devidamente. Agora, posto isto no abstracto, diz-me: parece-te que faz sentido dizer que há "investigação" a sair da sala 10 ou que ninguém vai testar os resultados de uma daquelas equipas só porque, em parte do processo, utilizaram a sala 10?<BR/><BR/>2) Exacto: não deves "confiar" nos resultados de uma equipa de investigação, não por questões de honestidade do testemunho, mas exactamente porque qualquer investigação está sujeita a erro (e não só, mas já lá vou). Deves esperar que outras equipas testem esses resultados. Concordas, finalmente, comigo :)<BR/><BR/>Mas o maior dos problemas em investigação até nem se encontra no erro, mas sim em por vezes sermos incapazes de construir um bom processo para estudar o que se pretende. Vou dar-te um exemplo curioso e pessoal: certa vez observava uma rotífera, um animal microscópico, com um grupo de alunos que deviam andar no 11º ou 12º. Um desses alunos perguntou-me qual era o tempo de vida do bicharoco. Eu não sabia, mas facilmente obteria a resposta na internet. Não foi isso que fiz. Antes, lancei o desafio: proponham um modo de estudar o tempo de vida desta espécie. Foram sugeridos uns 5 ou 6 processos. Todos os processos sugeridos, quando aplicados na prática, estariam sujeitos ao erro, mas, mesmo depois de todos os erros corrigidos, havia ali processos que nunca nos permitiriam tirar qualquer conclusão.<BR/><BR/>Por tudo isto é tão importante não "confiar" no testemunho de cientistas, só porque são cientistas.leandro ribeirohttps://www.blogger.com/profile/02374582297652404622noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-73514756412114866232008-04-17T22:06:00.000+01:002008-04-17T22:06:00.000+01:00Ribeiro,1) No piso zero parece que não trabalha ni...Ribeiro,<BR/><BR/>1) No piso zero parece que não trabalha ninguém. A página só tem o título.<BR/><BR/>2)Erro é diferente de fraude. Errar porque se tomaram as decisões menos certas faz parte do processo de aprendizagem. Errar de forma deliberada para viciar os resultados não é aceitável. Eu assumo sempre que pessoas que não conheço são honestas. Em relação aos que conheço tenho a minha opinião formada.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-19707314281492126612008-04-17T10:23:00.000+01:002008-04-17T10:23:00.000+01:00Parente,Procura aqui. É tudo equipas que trabalham...Parente,<BR/><BR/>Procura <A HREF="http://www.ipatimup.pt/php/prog2.php?arg=projectos0" REL="nofollow">aqui</A>. É tudo equipas que trabalham no piso 0, mas que vão ao piso 1 de vez em quando porque só lá é que existe uma maquineta qualquer. Vão à vez, é claro. O piso 1 é o "CERN" lá do sítio.<BR/><BR/><I>«Quando identificas e observas o objecto de estudo já sabes como o vais observar. »</I><BR/><BR/>Isso é que era bom :)<BR/><BR/>Bom bom era já haver um cardápio com "métodos de observação infalíveis para um determinado objecto de estudo". Infelizmente, com um espectro electro-magnético tão vasto, há sempre a possibilidade de a) escolhermos a técnica errada para a observação em questão ou b) usarmos um telescópio com uma lente "suja"*.<BR/><BR/>O que quero dizer, parente, é que ninguém nega a necessidade de observar (faz parte do tal método ou metodologia), mas que isso implique que a observação é <I>sempre</I> bem feita... O mesmo se aplica para todos os passos de uma investigação.leandro ribeirohttps://www.blogger.com/profile/02374582297652404622noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-29255463586942756032008-04-17T01:24:00.000+01:002008-04-17T01:24:00.000+01:00AntónioMas quem é que não tem paz? Estamos só a tr...António<BR/><BR/>Mas quem é que não tem paz? Estamos só a trocar ideias, não armas nem tiros. Nem provocações. <BR/><BR/>E eu não policiei ninguém!Abobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-59165049062395508252008-04-17T01:22:00.000+01:002008-04-17T01:22:00.000+01:00Este comentário foi removido pelo autor.Abobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-69535839601703524282008-04-16T22:59:00.000+01:002008-04-16T22:59:00.000+01:00AbobrinhaPaz. Quero paz.Abobrinha<BR/><BR/>Paz. Quero paz.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-42016069929665172902008-04-16T22:58:00.000+01:002008-04-16T22:58:00.000+01:00LeandroDiz-me: que resultados conheces do piso 1 d...Leandro<BR/><BR/><I>Diz-me: que resultados conheces do piso 1 do IPATIMUP?</I><BR/><BR/>Nenhuns. Nem do piso 1, nem do piso zero.<BR/><BR/><I>Se discordas que são coisas diferentes, explica-me por favor porquê e contrapõe de tua parte</I><BR/><BR/>Quando identificas e observas o objecto de estudo já sabes como o vais observar. Uma coisa implica a outra. Ninguém decide "vou observar Saturno" e depois chega à conclusão que não tem meios para o fazer. Quando constróis o modelo já sabes que processos vais usar, etc. Método e processo confundem-se, são inseparáveis.<BR/><BR/>Eu confio nas pessoas. São elas que escolhem os métodos, não são os métodos que escolhem as pessoas.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-52471149690142308112008-04-16T20:08:00.000+01:002008-04-16T20:08:00.000+01:00LeprechaunO mau exemplo saiu à casa, porque eu dis...Leprechaun<BR/><BR/>O mau exemplo saiu à casa, porque eu disse e repeti que falei da pedofilia por causa de alguém ter falado de meios de controlar as instituições religiosas (por contraponto de meios de controlar as insituições científicas) e por ser "o pé que estava mais à mão" por ser um assunto recente (a visita do papa aos EUA. Eu não relacionei os casos de abuso sexual com a fiabilidade dos testemunhos. Segundo as minhas contas, já me repeti minimamente TRÊS VEZES a este respeito, só neste post. <BR/><BR/>Claro que podia ter falado (como já falei em comentários anteriores) da escrupulosa verificação dos milagres que a igreja faz agora porque tem meios. Ou de ter submetido o santo sudário ao escrutínio dos cientistas. Sou ateia e preconceituosa só quando cheira? Isso é interessante!<BR/><BR/>Tendenciosos foram vocês, que me imputaram desde más intenções a perseguições e preconceitos a ateísmos e ignoraram tudo o resto que eu disse. Se eu não estivesse a achar uma certa graça a isto, diria que quem está a ser perseguida é aqui o "je".Abobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-4846391031808956052008-04-16T18:15:00.000+01:002008-04-16T18:15:00.000+01:00O exemplo mais flagrante neste momento é o da pedo...<I>O exemplo mais flagrante neste momento é o da pedofilia nos padres católicos dos EUA: não se pode manter um segredo desses e não se pode proteger pessoas dessas. Não é sério! E tem que ser desincentivado... mesmo porque é crime a todos os níveis possíveis e imagináveis.</I><BR/><BR/><BR/>É de facto extremamente irónico que este argumento (?) possa ser utilizado no âmbito desta discussão, já que estamos talvez perante o tipo de acusação que é tão somente aquela que exige mais fé ou confiança na credibilidade dos testemunhos pessoais, neste caso de jovens e adultos que muitas vezes apenas denunciam supostos casos de abuso vários anos após os mesmos terem acontecido.<BR/><BR/>Ora se muitas vezes já nem é nada fácil comprovar acusações recentes, imagina-se só o que será quando as mesmas possam ter dezenas de anos, nalguns casos!<BR/><BR/><I>Os escândalos vieram à tona em 2002, na arquidiocese de Boston. Mais tarde, surgiram denúncias semelhantes em diversas outras cidades americanas, <B>muitas das quais datavam de décadas</B> e que teriam sido acobertadas por representantes do alto clero.<BR/>(...) Alguns abusos remontam ao final dos anos 30.</I> (!!!)<BR/><BR/>Ou seja, e sem entrar na questão em si, inteiramente deslocada deste assunto concreto em debate, este é mesmo um caso em que o testemunho/acusação pessoal é falibilíssimo, como aliás tem sido infelizmente comprovado por tantas falsas alegações com resultados trágicos para os assim injustamente condenados com base em falsos testemunhos e delírios da imaginação.<BR/><BR/>Deveras, os EUA são claramente o pior exemplo este respeito, já que o seu inenarrável sistema de indemnização ou reparação financeira - em que à parte patrimonial se junta a chamada "punitiva" e que pode ir até ao décuplo da 1ª! - é um convite declarado a todo o tipo de abusos, como sucedeu em larga escala na década de 1980, por exemplo, e provavelmente está a suceder de novo com este rol de acusações que não podem de facto ser comprovadas, dezenas (!) de anos após a sua alegada ocorrência.<BR/><BR/>Em suma, aqui sim, é mesmo preciso fé... e não é pouca! Ah, e o pormenor do tal escândalo só ter atingido a Igreja Católica não deixa também de ser significativo, em especial porque apenas 24% dos norte-americanos se declara católicos, com 16% dizendo que não têm religião. Logo, isso deixa 60% - a maioria! - com outros credos religiosos, maioritariamente evangélicos e protestantes.<BR/><BR/>Por fim, existem mais de 42 mil sacerdotes católicos nos EUA. Qual terá sido a percentagem de acusados... justa ou injustamente? Haverá diferença alguma significativa entre esse número e o dos ministros de qualquer outra religião, por exemplo, mais ainda, de qualquer outra classe profissional, afinal?!<BR/><BR/>Não conheço nenhum estudo a este respeito, apenas algumas informações empíricas quanto a profissões nas quais existe um maior contacto com menores, mas em relação aos EUA e com as listas - algumas das quais públicas! - dos chamados "predadores sexuais", isso até deve ser relativamente fácil de saber.<BR/><BR/>Para concluir, se <I>um homem é só um homem e um homem mente</I>... como saber sempre quem mente, quando já não é possível ter prova alguma senão a baseado numa mera acusação ou testemunho pessoal, afinal?!<BR/><BR/>Mau exemplo, péssimo argumento, desonesto, tendencioso e muitíssimo perigoso!!!Rui leprechaunhttps://www.blogger.com/profile/09656865034470286491noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-34304111093314278752008-04-16T16:07:00.000+01:002008-04-16T16:07:00.000+01:00Caro António ParenteEu não digo que você não lê? O...Caro António Parente<BR/><BR/>Eu não digo que você não lê? Onde é que há o deus Ciência? Suponho que nesse caso eu seja discípula ou vassala ou qualquer coisa do género! É que a discussão era mesmo essa e você não só a ignorou quando questionado sobre ela como distorceu as minhas palavras! Ou melhor, tentou, porque eu não estou disposta a dar o braço a torcer nesta. <BR/><BR/>O outro motivo (fora nem sequer ter lido) porque não peguei nas brincadeiras com Jesus dos (alegados) ateus foi porque levo a liberdade de expressão muito a sério.Abobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-50477114510031445862008-04-16T16:02:00.000+01:002008-04-16T16:02:00.000+01:00LeandroVou começar a responder à caixa de comentár...Leandro<BR/><BR/>Vou começar a responder à caixa de comentários do blogue depois das 23horas. Por motivos profissionais, pessoais e familiares. Até lá.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-91424499921243832422008-04-16T15:56:00.000+01:002008-04-16T15:56:00.000+01:00Parente,«Dizer que "trabalham lá" ou "vão lá traba...Parente,<BR/><BR/><I>«Dizer que "trabalham lá" ou "vão lá trabalhar" não acrescenta nada à discussão.»</I><BR/><BR/>Diz-me: que resultados conheces do piso 1 do IPATIMUP?<BR/><BR/><I>«A tua distinção entre método e processo não faz sentido nenhum.»</I><BR/><BR/>O método: identificação e observação do objecto de estudo, levantamento de questões sobre a sua natureza, proposta de hipóteses, construção de um modelo teórico que o descreva e verificação do mesmo.<BR/><BR/>O processo: como se vai efectuar a observação (que instrumentos, com que periodicidade, etc), como construir o modelo teórico (que ferramentas matemáticas vai utilizar, que abordagem empírica vai efectuar, que axiomas escolher, etc) e como testá-lo (experimentação em laboratório, confronto com observações anteriores, previsões, etc). <BR/><BR/>Se discordas que são coisas diferentes, explica-me por favor porquê e contrapõe de tua parte. <BR/><BR/>Não basta dizer "Olhe que não".<BR/><BR/><I>«Faz sentido que confiemos em cientistas se há unanimidade.»</I><BR/><BR/>Mais uma vez: se há unanimidade, significa que qualquer equipa, com as ferramentas apropriadas, consegue recriar aqueles resultados. Não estás a confiar nos cientistas enquanto homens que podem ser ou não honestos, estás a confiar nos mecanismos que a ciência utiliza para validar os seus resultados, mecanismos que utiliza por dois motivos: porque há erros no processo e porque, por muito que te custe admitir, não se pode confiar em ninguém :)<BR/><BR/>* E não me venhas outra vez com a coisa do CERN ser único, blá, blá, blá! O CERN é só uma ferramenta e só não há mais porque é caro.leandro ribeirohttps://www.blogger.com/profile/02374582297652404622noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-54356116618849681492008-04-16T15:53:00.000+01:002008-04-16T15:53:00.000+01:00Cara AbobrinhaTem razão, desculpe. Agora exagerei,...Cara Abobrinha<BR/><BR/>Tem razão, desculpe. Agora exagerei, fui incorrecto. Não tenho nada de me meter na sua vida privada. Se adora o deus Ciência ou é ateísta é um assum do seu foro íntimo no qual não me devo intrometer em nome da liberdade rligiosa. Perdoe-me.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-83796512881292478752008-04-16T15:44:00.000+01:002008-04-16T15:44:00.000+01:00CAro António ParenteVocê definitivamente anda a te...CAro António Parente<BR/><BR/>Você definitivamente anda a ter dificuldades em ler, ou lê aquilo que lá não está. Explique-me onde é que ter fé religiosa e pedir explicações à Ciência e pô-la em causa é ser ateu!Abobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-84062744394470212552008-04-16T15:09:00.000+01:002008-04-16T15:09:00.000+01:00AbobrinhaHá entre nós uma dissonância comunicativa...Abobrinha<BR/><BR/>Há entre nós uma dissonância comunicativa que temos de eliminar. Quando converso com o Ribeiro a resposta dele recorda-me o que escrevi. No caso da Abobrinha, não me reconheço em algumas das coisas que me responde. De qualquer modo como o tempo é um recurso escasso passo adiante.<BR/><BR/>Quanto à fé, tenho de dar os parabéns ao Prof. Ludwig Krippahl: a Abobrinha é a primeira conversão ao ateísmo conseguida pelo blogue Que Treta!.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-76531095435909070432008-04-16T15:06:00.000+01:002008-04-16T15:06:00.000+01:00RibeiroVais-me desculpar mas continuo a discordar ...Ribeiro<BR/><BR/>Vais-me desculpar mas continuo a discordar de ti. Dizer que "trabalham lá" ou "vão lá trabalhar" não acrescenta nada à discussão. É "ruído", como diria a Abrobrinha.<BR/><BR/>A tua distinção entre método e processo não faz sentido nenhum. Percebo o teu ponto mas discordo. <BR/><BR/>Faz sentido que confiemos em cientistas se há unanimidade. Não acredito que 5 mil físicos queiram enganar deliberadamente o mundo. Podem cometer erros mas quando comunicam os resultados estão convictos que estão certos.<BR/><BR/>Quanto aos preconceitos há uns piores do que outros. Eu embirro com alguns primos ateus mas não embirro com todos os ateus. Agora falar em "religiosos" não é embirração, é preconceito.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-17853381566215388332008-04-16T12:50:00.000+01:002008-04-16T12:50:00.000+01:00Outra coisa: é preciso mais que dizer mal do CERN ...Outra coisa: é preciso mais que dizer mal do CERN para me dar uma coisinha má.Abobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-25973716029087463772008-04-16T12:47:00.000+01:002008-04-16T12:47:00.000+01:00Caro António ParenteEu confio POR FÉ nos testemunh...Caro António Parente<BR/><BR/>Eu confio POR FÉ nos testemunhos que dizem que Cristo ressuscitou. O Lenadro pode "obrigar-me" a acreditar que as experiências do CERN são legítimas. Isto significa só que as experiências foram feitas de acordo com os protocolos e que ninguém deverá ter fabricado os resultados (ou se o tiver feito, é quase certo que será descoberto). <BR/><BR/>O inverso não é verdade: eu não posso obrigar ninguém a acreditar que Cristo ressuscitou nem que Deus falou a Maomé, seu profeta. Insisto que não é o mesmo que o caso do telemóvel ou do "peçonha". <BR/><BR/>De qualquer modo, o segundo e terceiro parágrafos do comentário que me dirigiu não fazem sentido. Particularmente a frase "Quando alguém diz que Jesus não existiu e não ressuscitou não está a ser sério", que não faz sentido. <BR/><BR/>Já enquadrei o contexto em que falei de pedofilia, por isso não me vou repetir. <BR/><BR/>Quanto à minha fé ou falta dela, é comigo. É uma questão pessoal e posso debatê-la ou não. Em todo o caso, não deve ser critério para avaliar a credibilidade ou consistência dos meus argumentos.Abobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-43688061152247806672008-04-16T12:42:00.000+01:002008-04-16T12:42:00.000+01:00parente,«Segundo li trabalham lá metade dos físico...parente,<BR/><BR/><I>«Segundo li trabalham lá metade dos físicos de partículas que existem no mundo e a outra metade vai a caminho.»</I><BR/><BR/>Não trabalham lá: <I>vão lá</I> trabalhar quando precisam daquela ferramenta, tal como no IPATIMUP os grupos do piso 0 vão ao piso 1 quando querem fazer uma cultura de células porque é lá que estão as ferramentas necessárias. Mas não há grupos de investigação no piso 1 e não há resultados a sair do piso 1.<BR/><BR/>O diferença para o CERN está no preço. Se uma chave de parafusos fosse tão cara como o CERN, então só havia uma no mundo, mas daí a acreditar que todas as equipas que a usem obtêm resultados que se devem aceitar cegamente e não vão ser verificados vai um grande passo.<BR/><BR/><I>«E isto não significa que as pessoas sejam desonestas. Significa que confio na sua honestidade.»</I><BR/><BR/>É nisto que estamos em completo desacordo: não é uma questão de honestidade e de confiança nessa honestidade. Os cientistas não são nem mais nem menos honestos que os outros. Mas mesmo que fossem, não é isso que conta: a honestidade relativamente à divulgação de resultados não serve de nada se a experiência tiver sido mal realizada e os resultados forem incorrectos. O que nos leva ao próximo ponto:<BR/><BR/><I>«O método não é infalível porque tem humanos a controlá-los.»</I><BR/><BR/>Aqui não estás a falar do método, mas sim do processo.<BR/><BR/>Ciência é um método; o conjunto de passos que uma equipa dá para chegar a uma determinada resposta é um processo. Esse sim, pode ser bom ou mau, ter ou não ter qualidade, é falível, etc. Daí ser tão importante a tal verificação de resultados por terceiros que tu achas que ninguém vai fazer ao CERN.<BR/><BR/><I>«Não confio em nenhum. E ambos usam métodos científicos para chegarem às suas conclusões.»</I><BR/><BR/>E é o que deves fazer: não confiar em nenhum. Por isso é que não faz sentido dizer que "confiamos em cientistas". Confiamos no método da ciência, mas tu, tal como o fizeste atrás, estás a confundir <I>o método</I> com <I>o processo</I>. Se ainda não chegamos a nenhuma conclusão relativamente às consequências de usar telemóvel, não é porque o método científico está errado (isso é outra discussão completamente diferente), mas porque ainda não encontramos processos que respondam a esta questão de modo inequívoco. Um dia, talvez, alguém vai encontrar um processo que nos dará resultados verificáveis por qualquer equipa. Até lá, o método científico obriga-nos a continuar à procura desse processo.<BR/><BR/><I>«Quanto ao uso do termo "religioso", revelaste-te preconceituoso, Leandro. Não esperava isso de ti.»</I><BR/><BR/>Preconceituosos somos todos, pá! :)<BR/><BR/>De qualquer modo o que queres dizer não é que fui preconceituoso, mas que usei o termo de um modo pejorativo. Mas se assim foi, também usei o termo "cientista" do mesmo modo. O que eu queria dizer é que, se funcionamos numa base de honestidade, é indiferente confiar no testemunho destes ou daqueles.leandro ribeirohttps://www.blogger.com/profile/02374582297652404622noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-12837432025397187412008-04-16T12:03:00.000+01:002008-04-16T12:03:00.000+01:00leandro ribeiroEu abandonei o CERN por causa da Ab...leandro ribeiro<BR/><BR/>Eu abandonei o CERN por causa da Abobrinha, porque ela ia tendo uma apoplexia pensando que eu sou inimigo da ciência e dos cientistas.<BR/><BR/>O CERN é único no mundo. Não tem concorrentes. Segundo li trabalham lá metade dos físicos de partículas que existem no mundo e a outra metade vai a caminho. <BR/><BR/>Se me dizem que encontraram o bosão de Higgis ou que não existe eu não tenho capacidade para confirmar. Tenho de confiar. E isto não significa que as pessoas sejam desonestas. Significa que confio na sua honestidade. Parece ser difícil alguém perceber isto. E podem não ter descoberto o bosão de Higgis porque não usaram o método científico mais adequado. O método não é algo abstracto, é concreto. Não é filosofia da ciência, é ciência. O método não é infalível porque tem humanos a controlá-los. E os humanos falham. Não tem nada a ver com desonestidade e sim com humanidade.<BR/><BR/>Quanto aos telemóveis se há estudos científicos que dizem poder causar cancro e outros estudo científicos que dizem que não causa então não podem estar os dois certos. Não confio em nenhum. E ambos usam métodos científicos para chegarem às suas conclusões. Se preciso de usar telemóvel, uso-o. Provavelmente corro riscos. Mas até me posso engasgar com um osso de galinha.<BR/><BR/>Quanto ao uso do termo "religioso", revelaste-te preconceituoso, Leandro. Não esperava isso de ti.<BR/><BR/>Outra questão: a referência ao facto de eu ter deixado o CERN e passado para os telemóveis com uma inferência do tipo "ai meu malandreco, agora apanhei-te!" é falaciosa, desloca a discussão para o nível pessoal. Não se deve fazer isso. Pode-se fazer mas não se deve. E como expliquei apenas pretendi aplacar a ira da Abobrinha. Mais nada. Queres CERN? Voltamos ao CERN.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-28626085245778132722008-04-16T11:33:00.000+01:002008-04-16T11:33:00.000+01:00antonio parente,Porque hei-de confiar nalguns test...antonio parente,<BR/><BR/><I>Porque hei-de confiar nalguns testemunhos e noutros não esta é a questão básica.</I><BR/><BR/>Sabes o que me está a irritar em ti? É que esta tua questão já foi respondida de um modo claro, mas, quando o foi, tu remeteste-te ao silêncio, a subterfúgios e/ou a respostas vagas que, por poderem significar qualquer coisa, acabam por não dizer nada de concreto.<BR/><BR/>Faz-me agora o favor de ler as linhas todas e seres claro no que não concordas, sim?<BR/><BR/>Quando falamos de testemunho e de fé nesse testemunho, falamos de quê? No caso da religião, é fé no testemunho de homens, <I>os religiosos</I>. No caso da ciência, não estás a ter fé em homens, <I>os cientistas</I>; isso - sabes tu muito bem e é a tese que andas a tentar salvar a todo custo - seria tão válido quanto confiar no testemunho de religiosos. Afinal, é tudo homens. <BR/><BR/>Mas tu não confias na ciência porque os cientistas são gajos fixes, muito inteligentes e bonitos p'a carago: tu confias na ciência porque <I>a ciência é um método</I> que implica uma verificação de resultados por parte de terceiros. Voltamos ao mesmo: tu não vais verificar, mas outros vão fazê-lo - e mesmo tu, se quiseres, o podes fazer.<BR/><BR/>É pela natureza do método, e não pela natureza das pessoas, que confias na ciência.<BR/><BR/><I>Quando falo nos telemóveis ligo-os à ciência,</I><BR/><BR/>Bem, tu percebeste que com o CERN não ias lá, então lembraste-te dos telemóveis: foi bem pensado, sim senhor :)<BR/><BR/>Não deixa de ser um exemplo que só prejudica a tua tese: há estudos que encontram alguma relação entre o uso de telemóveis e problemas de saúde; há estudos que não encontram qualquer relação. Em que estudos confias? Se é só uma questão de fé no testemunho de cientistas, tens fé em quem?<BR/><BR/>A resposta é aborrecida para a tua tese: <I>não tens fé em ninguém</I>. Enquanto a comunidade científica não chega a consenso, com resultados coerentes que podem ser reproduzidos por qualquer equipa, ninguém vai andar a gritar que é inegável que os telemóveis fazem mal ou fazem bem.<BR/><BR/>Até lá, só te posso recomendar que tenhas cuidadinho e que não abuses. Mas, nota, é conselho de um cientista e não da ciência :)leandro ribeirohttps://www.blogger.com/profile/02374582297652404622noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-69642909802613862412008-04-16T11:24:00.000+01:002008-04-16T11:24:00.000+01:00AbobrinhaO caso dos telemóveis não é comparável à ...Abobrinha<BR/><BR/>O caso dos telemóveis não é comparável à Ressureição. Usei o exemplo dos telemóveis como a analogia para o testemunho e a confiabilidade.<BR/><BR/>Quanto à Ressurreição não é um caso de fé, na minha opinião. Ou aconteceu tal como foi testemunhado ou não aconteceu. Se aconteceu faz sentido eu continuar católico. Se não aconteceu então tudo está em causa. Novo e Velho Testamento. A fé aqui não é na nossa capacidade de acreditar mas na confiabilidade do testemunho de outros. É mais boa fé do que fé.<BR/><BR/>A Ressurreição de Jesus não cabe no âmbito científico mas a ciência tem todo o direito é pesquisar se é possível ressuscitar pessoas. Se for, então a Ressurreição de Jesus terá de ser revista de acordo com os novos dados científicos. Se não for, então continua a fazer parte do mistério cristão. Quando alguém diz que Jesus não existiu e não ressuscitou não está a ser sério. Ser sério é ser como S. Tomáe: ver para crer. Ser um céptico. Eu fui céptico durante 30 anos.<BR/><BR/>Agora as 14 ressurreições do ronaldinho já devem ser analisadas pela ciência dado que os mortos ressuscitados devem andar por aí. <BR/><BR/>Quanto à pedofilia, é outro tema. Se alguma vez leu as minhas intervenções nas caixas de comentários do diário ateísta verá que sempre condenei a pedofilia. Mas está fora do âmbito desta discussão.<BR/><BR/>A pergunta que eu lhe fiz teve um motivo: estou firmemente convencido que a Abobrinha perdeu ou está a perder a sua fé e vai alegremente a caminho do ateísmo. Não há mal nenhum nisso. Não é vergonha nenhuma afirmá-lo publicamente. Se isso me acontecesse ou se algum dia acontecer, assumo-o imediatamente.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-61550546921442495822008-04-16T10:57:00.000+01:002008-04-16T10:57:00.000+01:00Caro António ParenteEm situação normal eu responde...Caro António Parente<BR/><BR/>Em situação normal eu responderia o que (acho que) sou. Não é segredo e até já aqui foi dito. Uma vez que a pergunta foi tão directa e com o propósito de se situar, não respondo. O que eu digo deve ser tão verdadeiro ou tão falso, tão defensável ou tão atacável independentemente da minha postura perante Deus ou a sua não existência. Ou seja, ser ou não crente não deve afectar a minha credibilidade. <BR/><BR/>O caso dos telemóveis é e não é comparável ao da ressurreição de Jesus. Eu posso reproduzir os estudos dos telemóveis e criticar a metodologia, mas não posso interrogar os antigos que alegadamente testemunharam esse milagre. Não é tanto uma questão de testemunho como uma questão de fé e há que admitir isso. Nem é sequer como um testemunho de tribunal, que se pode interrogar e fazer cair em contradição e apresentar provas.<BR/><BR/>O mesmo não se aplica ao Roníldo "Peçonha": se ele ressuscita mortos, tem interesse ver como se faz, mesmo porque pode ter aplicação médica. Se ele conhece 256 "paízes" também tem interesse. Dito isto, o Uri Geller foi desmascarado ao vivo e a cores (literalmente) num programa de televisão e continua a vender livros e a dobrar colheres. Quando numa situação em que não sabia que estava a ser controlado falhou miseravelmente. Acho que isto está descrito algures num site que é qualquer coisa como "skeptic enquirer". <BR/><BR/>Quanto à pedofilia, eu concordo que é um simples caso de polícia. Mas não foi isso que internamente sucedeu e houve tentativas inaceitáveis de esconder casos de polícia. Isso foi reconhecido pelo Papa. Não apaga o que foi feito, mas há arrependimento de quem fez mal e pode prevenir casos futuros. Não se trata de defender ou ofender os católicos: trata-se de constatar factos, agir e ver o que como se fará no futuro.Abobrinhahttps://www.blogger.com/profile/10785046712147490698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-59647011773802391502008-04-16T08:51:00.000+01:002008-04-16T08:51:00.000+01:00AbobrinhaJá agora para me situar: a abobrinha é at...Abobrinha<BR/><BR/>Já agora para me situar: a abobrinha é ateísta?Anonymousnoreply@blogger.com