tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post1383233635507868675..comments2024-03-18T17:06:35.440+00:00Comments on Que Treta!: Educação.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger67125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-53805820066128518352010-09-30T11:54:06.402+01:002010-09-30T11:54:06.402+01:00"Não, o Ludwig não disse nada que "não t..."Não, o Ludwig não disse nada que "não tens o direito...". Disse que discorda do protesto e é só isso. Aprende a ler, palerma."<br /><br />Otário, és ceguinho ou queres que eu não faça mais nada a não ser repetir os links que já coloquei acima? Aprender a ler, pois...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-27716059945827759132010-09-29T18:35:26.465+01:002010-09-29T18:35:26.465+01:00A vossa mentalidade é típica de esquerda moderna, ...<i>A vossa mentalidade é típica de esquerda moderna, acham muito bem que existam protestos, mas só por razões que concordam, senão vão discordar do protesto. Por isso é que quando foi feita a marcha contra o “casamento” gay, estava lá um grupo de arruaceiros a protestar contra o nosso direito de protestar. Lições de democracia vindas de pessoas assim, dispenso.</i><br /><br />A não ser que tenha sido capaz de identificar algum leitor aqui do ktreta nessa "arruaceira", você só diz disparates. O que é que eu tenho a ver com os actos de terceiros? Aprenda de vez essa porcaria que se chama "individualismo" e o que significa.<br /><br />Aliás, acho uma piada que se chame a um protesto anti-gay "protesto" e um protesto "anti-anti-gay" um conjunto de "arruaceiros". Dá para ver onde residem as descriminações.<br /><br /><i>Por ex, o Estado nunca aprovará um manual escolar a dizer que Deus existe, mas se calhar muitos pais vão ensinar aos filhos que Deus existe, esse é o vosso verdadeiro medo.</i><br /><br />Fodass. Tou-me a cagar para isso. Se a minha avó disser ao meu filho que deus existe é lá com ela e com ele. Se a minha mulher disser o mesmo é lá com eles. Se terceiros dizem o que quiserem a terceiros, estejam à vontade. Esta gente é paranóica pa caramba.<br /><br /><i>E por isso mesmo é que os miúdos saem da escola a saber perfeitamente quem foi o Darwin e a sua teoria, mas quase nenhum sabe quem inventou a teoria do big bang.</i><br /><br />O teu padrezeco propôs a ideia. Grande coisa! Nem lhe deu o nome nem nada (Hoyle). Olha que se é essa a grande contribuição cristã para a ciência, vai lá vai.<br /><br /><i>A teoria aprendem, mas quem inventou não, será porque foi um padre?</i><br /><br />Claro que sim. Sabes, é a conspiração da Maçonaria!! Ou será que é do Grande Rosa ou do Relógio das não sei das quantas...<br /><br />Arre tanto paranóico.Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-60615196153886099842010-09-29T18:27:30.428+01:002010-09-29T18:27:30.428+01:00No blogue dele, não tem o direito de dizer que eu ...<i>No blogue dele, não tem o direito de dizer que eu não tenho direito a protestar por questões relacionadas com os meus filhos.</i><br /><br />Dois erros típicos do energúmeno do Jairo.<br /><br />1. Sim, O Ludwig tem <i>todo</i> o direito de dizer que não tens o direito de X ou Y. Chama-se a isso "Livre Expressão".<br /><br />2. Não, o Ludwig não disse nada que "não tens o direito...". Disse que discorda do protesto e é só isso. Aprende a ler, palerma.Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-7206808245880790802010-09-29T17:53:51.494+01:002010-09-29T17:53:51.494+01:00Jairo e João Silveira,
Eu nunca afirmei que estes...Jairo e João Silveira,<br /><br />Eu nunca afirmei que estes pais não têm o direito de protestar. Tem o direito de protestar o que quiserem. Tal como eu tenho o direito de discordar deles e de exprimir essa minha oposição às sua pretensões.<br /><br />Quanto à pergunta do João Silveira,<br /><br /><i>«Onde está escrito que estes pais discordam do Estado educador e não estavam só em desacordo com este caso específico?»</i><br /><br />Em lado nenhum. O que aconteceu nesta conversa foi que eu discordei da ideia de dar aos miúdos dicionários sem palavrões, e algumas pessoas defenderam que eu não tinha razão porque os pais têm o direito de educar os filhos como querem.<br /><br />Contra-argumentando, eu defendi que essa regra é falsa, e até absurda. Se os pais quiserem proibir que se ensine os seus filhos a ler, a escrever, a não bater nos colegas, a não partir os vidros da escola, a comportar-se devidamente na aula e assim por diante, é evidente que o sistema educativo tem a obrigação de mandar esses pais dar uma curva.<br /><br />Por isso, sendo falso que os pais tenham o direito de proibir que se ensine aos filhos tudo o que aos pais der na telha proibir, resta decidir onde traçamos a linha. E, evidentemente, essa linha não pode ser cada papá e mamã a traçar por si, porque senão voltamos ao mesmo disparate. Tem de ser a sociedade a fazê-lo.<br /><br />Cumprindo o meu dever (e direito) de cidadania, propus aqui que não se retirasse os palavrões dos dicionários. O que faz o Jairo espumar da boca e escrever disparates, mas tudo bem, que são direitos que lhe reconheço (e até aprecio que escreva os disparates no seu blog e deixe aqui apenas os links, um exemplo que gostava que o Jónatas seguisse...).Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-11372540866500562182010-09-29T17:41:07.470+01:002010-09-29T17:41:07.470+01:00«É este tipo de educação que o vosso Estado dá, nã...«É este tipo de educação que o vosso Estado dá, não uma educação para a verdade, para conseguir pensar pela própria cabeça, mas sim uma educação ideológica, feita de preconceitos e falsidades.»<br /><br />As tuas teorias da conspiração fazem pouco sentido. Na verdade não sou eu que decido o que o estado ensina, ele é tanto meu como teu. Se acreditas que o estado é anti-religioso, então deves acreditar nisso a respeito desta sociedade, visto que o estado é o seu reflexo. <br /><br />Eu cá acredito que apesar de todos os problemas do nosso sistema educativo, estamos bem melhor assim do que quando os pais é que decidiam tudo, e o analfabetismo reinante resultante tornou-nos um dos países mais atrasados da Europa. Ainda hoje estamos a pagar pelos erros do estado novo e da monarquia, que apostaram zero na educação. Os pais punham os filhos a trabalhar, e gerações e gerações não se instruiram.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-87302065384914933262010-09-29T17:40:49.165+01:002010-09-29T17:40:49.165+01:00João Silveira:
«Onde está escrito que estes pais ...João Silveira:<br /><br />«Onde está escrito que estes pais discordam do Estado educador e não estavam só em desacordo com este caso específico?»<br /><br />Em lado nenhum. Mas a discussão sobre o "estado educador" foi com a Joaninha. Não está no texto do post.<br /><br /><br />«A vossa mentalidade é típica de esquerda moderna, acham muito bem que existam protestos, mas só por razões que concordam, senão vão discordar do protesto.»<br /><br />Ah, a esquerda moderna é que é assim?<br /><br />Se existe um protesto por razões que não concordas, não te sentes no direito de dizer que discordas desse protesto em específico?<br />Isso parece-me que é o normal jogo democrático. Mas se te parece uma coisa da "esquerda moderna" isso explica porque é que foi a esquerda que fez o 25 de Abril. <br />Na Rússia, onde existiu uma ditadura de esquerda, a direita tem gente mais libertária. Em Portugal várias vezes me parece o contrário, que a direita conservadora está mesmo pouco à vontade com a democracia. <br /><br />E desculpa que te diga, mas o normal debate, o Ludwig a dizer que discorda de um protesto específico, é uma coisa condenável da "esquerda moderna"?<br />Seja. Eu tenho orgulho em estar desse lado, se o defines dessa forma.<br /><br /><br />«Por isso é que quando foi feita a marcha contra o “casamento” gay, estava lá um grupo de arruaceiros a protestar contra o nosso direito de protestar.»<br /><br />Quanto a esses alegados arruaceiros, não tenho nada a ver. Várias vezes já escrevi que acredito que a expressão de homofobia deve ser protegida pelo direito à liberdade de expressão.<br /><br />Tanto eu como o Ludwig já escrevemos contra a justiça portuguesa que condenou César das Neves pelo seu direito legítimo a exprimir as suas visões homofóbicas. <br /><br /><br />«Se achas que falar nos abusos dos pais, como se alguém achasse que um pai abusador deve ser incentivado, justifica de algum modo que os pais não devem ter o direito de decidir em certas matérias da vida dos filhos, tudo bem.»<br /><br />Desculpa, mas estás a fazer-te de desentendido.<br />É precisamente por ninguém achar que o abuso deve ser incentivado que eu usei o abuso de menores como exemplo. Para mostrar que todos, por coerência, concordamos que os pais não devem ter o direito de fazer com os filhos o que quiserem.<br /><br />Outro exemplo, de como «os pais não devem ter o direito de decidir em certas matérias da vida dos filhos» é o trabalho infantil. Se eles tivessem esse direito absoluto, o trabalho infantil deveria ser permitido quando os pais achassem adequado. Mas se discordas que o trabalho infantil deva ser permitido, então, sendo coerente, acreditas que que o poder dos pais sobre os filhos deve ser limitado.<br /><br /><br />«O que vocês querem é que os pais eduquem cada vez menos, e o Estado cada vez mais, porque o Estado defende o que vocês defendem, e os pais talvez não. Por ex, o Estado nunca aprovará um manual escolar a dizer que Deus existe, mas se calhar muitos pais vão ensinar aos filhos que Deus existe, esse é o vosso verdadeiro medo.»<br /><br />Isso é especulação tua, e afirmo desde já que não tenho medo nenhum disso. Eu não tenho medo que as pessoas sejam expostas a opiniões "perigosas", tenho medo é da ignorância. Se alguém ouve um indivíduo a dizer que Deus existe, outro a dizer que não e outro a dizer que talvez, e cada um tem espaço para dar as suas razões, para mim está tudo óptimo. Eu acredito no debate livre de ideias, e tenho e esperança que as melhores sobrevivam.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-42914530453292940592010-09-29T17:15:41.743+01:002010-09-29T17:15:41.743+01:00João Vasco,
Onde está escrito que estes pais disco...João Vasco,<br />Onde está escrito que estes pais discordam do Estado educador e não estavam só em desacordo com este caso específico?<br /><br />A vossa mentalidade é típica de esquerda moderna, acham muito bem que existam protestos, mas só por razões que concordam, senão vão discordar do protesto. Por isso é que quando foi feita a marcha contra o “casamento” gay, estava lá um grupo de arruaceiros a protestar contra o nosso direito de protestar. Lições de democracia vindas de pessoas assim, dispenso.<br /><br />Se achas que falar nos abusos dos pais, como se alguém achasse que um pai abusador deve ser incentivado, justifica de algum modo que os pais não devem ter o direito de decidir em certas matérias da vida dos filhos, tudo bem.<br /><br />O que vocês querem é que os pais eduquem cada vez menos, e o Estado cada vez mais, porque o Estado defende o que vocês defendem, e os pais talvez não. Por ex, o Estado nunca aprovará um manual escolar a dizer que Deus existe, mas se calhar muitos pais vão ensinar aos filhos que Deus existe, esse é o vosso verdadeiro medo. E por isso mesmo é que os miúdos saem da escola a saber perfeitamente quem foi o Darwin e a sua teoria, mas quase nenhum sabe quem inventou a teoria do big bang. A teoria aprendem, mas quem inventou não, será porque foi um padre? É este tipo de educação que o vosso Estado dá, não uma educação para a verdade, para conseguir pensar pela própria cabeça, mas sim uma educação ideológica, feita de preconceitos e falsidades.<br />Em Inglaterra já desaconselham os pais a falar de sexo às crianças, “nós tratamos disso”, diz o Estado. Pois pois...João Silveirahttps://www.blogger.com/profile/14522349854756156702noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-63659292631742208512010-09-29T13:35:23.289+01:002010-09-29T13:35:23.289+01:00Jairo:
Podes dizer que o Ludwig é o meu mestre as...Jairo:<br /><br />Podes dizer que o Ludwig é o meu mestre as vezes que quiseres. Já discordei dele sobre tantos assuntos, e já discuti tanto e tanto com ele nestas caixas de comentários, que sinceramente essa crítica parece-me apenas falta de arguemntos.<br /><br />Tu disseste que eu "não tinha nada que concordar ou discordar do Ludwig" como se eu precisasse da tua autorização. Não preciso, mas agraciei-te como a explicação do porquê de concordar com ele. E nesse contexto expliqueite qual a posição dele com a qual concordo, tal como se entende pelo texto que ele escreveu.<br /><br />Se não me queres ler, não comentes aqui, que eu não te sinto a falta. Pricipalmente dirigindo-me a palavra. <br /><br />Temperas os argumentos com uma agressividade incómoda, e pareces pouco à vontade com o conceito de uma discussão civilizada e sem insultos, tendo logo começado por dizer que eu não "tenho de concordar nem discordar" ou "não tenho o direito disto e daquilo". Mas quem é que és tu? <br /><br />E quanto às citações que fazes, elas não sustentam aquilo que dizes que sustentam. <br /><br />E sobre o teu blogue, continua em frente. Acho que fazes bem em escrever lá tudo o que pensas sobre os meus textos, os do Ludwig, do Ricardo Alves, e esses todos. E dou parabéns a todos os leitores que têm paciência para acompanhar. Sinceramente, acho óptimo.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-13329804454655153222010-09-29T13:28:48.273+01:002010-09-29T13:28:48.273+01:00E só para te calares com essas tretas de que o teu...E só para te calares com essas tretas de que o teu ídolo não disse "nada disso":<br /><br />-"Eu diria que um dos problemas da educação é precisamente tentar fazer demasiado a vontade aos pais..."<br /><br />-" poderes proibir que ensinem algo ao teu filho. Isso não é parte dos teus direitos individuais porque, em rigor, nem é nada contigo. É com o teu filho. E são os direitos dele que estão em causa aqui"<br /><br />Percebes? <br /><br />Não tens o direito de dizeres que me queres matar, assim como não tens o direito de dizeres que o que dizem aos meus filhos, não é nada comigo.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-91396416815735069722010-09-29T13:21:43.582+01:002010-09-29T13:21:43.582+01:00Falas em nome do pastor, é ovelhinha?
Já deixei o...Falas em nome do pastor, é ovelhinha?<br /><br />Já deixei o link onde expus e analisei a argumentação estalinista do teu mestre. Escusas de engonhar.<br /><br />Aguentem-se, porque eu vou continuar.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-90839340827012912542010-09-29T13:12:14.081+01:002010-09-29T13:12:14.081+01:00Jairo:
Claro que tem esse direito.
Mas, como já...Jairo:<br /><br />Claro que tem esse direito. <br /><br />Mas, como já expliquei, o Ludwig nem sequer fez isso. <br /><br />Há uma diferença entre:<br /><br />a) achar que os pais não têm o direito a protestar<br /><br />b) achar que aquele protesto dos pais em particular não faz sentido<br /><br />No segundo caso, argumenta-se que o protesto em particular dos pais é errado, explicando porquê. No segundo caso, isso não faria sentido, porque o que está em causa não é aquele protesto, mas o direito a protestar.<br />Ora lendo o texto do Ludwig percebe-se que estamos na situação b) («O culpado é o dicionário de bolso da Porto Editora, de capa azul. Os meus miúdos têm esse desde a segunda classe. E é claro que tem palavrões. Que belo dicionário seria se não os tivesse.»)<br /><br /><br />Portanto, o Ludwig não faz aquilo que lhe atribuis, e se fizesse tinha todo o direito. Porque mesmo que consideres que uma opinião é errada, uma pessoa tem direito a manifestá-la.<br /><br />No fundo, é essa a posição do Ludwig: os pais têm direito a manifestar a sua posição, e ele nunca protesta contra esse direito, mas o Ludwig tem direito a explicar porque é que acredita que a posição deles não faz sentido.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-15818912022302460052010-09-29T12:49:43.158+01:002010-09-29T12:49:43.158+01:00No blogue dele, não tem o direito de dizer que eu ...No blogue dele, não tem o direito de dizer que eu não tenho direito a protestar por questões relacionadas com os meus filhos. Cuide da vida dele e deixe de se armar em estalinista.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-60919243482599154522010-09-29T12:31:21.620+01:002010-09-29T12:31:21.620+01:00Jairo:
O Ludwig está no blogue dele, e não faz ma...Jairo:<br /><br />O Ludwig está no blogue dele, e não faz mal nenhum em explicar porque discorda de um protesto em específico. <br /><br />O debate livre, aberto e civilizado numa democracia deve ser assim: quando se discorda da posição publicamente assumida de outro, e se quer tornar pública a sua discordância, faz-se isso, de preferência explicando porquê.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-33792843675858112122010-09-29T12:30:35.081+01:002010-09-29T12:30:35.081+01:00Este comentário foi removido pelo autor.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-44354061042628319372010-09-29T08:13:26.589+01:002010-09-29T08:13:26.589+01:00"Ora foi isso que o Ludwig fez: discordou des..."Ora foi isso que o Ludwig fez: discordou deste protesto em específico. E eu concordo com ele"<br /><br />Não tem nada de discordar ou concordar. Meta-se na sua vidinha. E tu também, ó artista. <br /><br />Cambada de moralistas! <br /><br />http://neoateismoportugues.blogspot.com/2010/09/neo-ateismo-portugues-e-educacao.htmlAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-5080908067534402432010-09-29T00:38:10.048+01:002010-09-29T00:38:10.048+01:00João Silveira:
«não fui eu que escrevi um post a ...João Silveira:<br /><br />«não fui eu que escrevi um post a criticar um grupo de pais que exerceu esse justo direito à indignação. Fiquei a saber que achas que o Ludwig "está pouco habituado à forma como a democracia funciona"»<br /><br />O Ludwig não escreveu que é incoerente que esse grupo de pais acredite que o estado deve educar e proteste com a educação que de facto dá. Se fosse esse o caso, a crítica que dizes aplicar-se-ia.<br /><br />Ao invés, fazes outra confusão que merece a mesmíssima crítica. Vês como incompatível aceitar como legítimo que se proteste e discordar de um protesto em específico. <br /><br />Ora foi isso que o Ludwig fez: discordou deste protesto em específico. E eu concordo com ele. <br /><br />No tempo do estado novo saltavam-se partes dos Lusíadas porque coitadinhos dos meninos não podem ler sobre Sereias nuas ou Ilhas dos amores. Punha-se o puritanismo à frente das questões académicas.<br />Felizmente isso mudou, e eu estou de acordo com essa mudança. Não vou defender que se use um dicionário menos completo, para evitar que as criancinhas leiam "caralho". <br /><br />A Joaninha então falou no direito dos pais de evitar que os seus filhos contactem com tais coisas, e aí sim começou a discussão sobre o papel dos pais na educação.<br /><br />Obviamente existem pais que educam mal, ou situações em que o estado cumpre essa tarefa defeituosamente. Exactamente por ambas as situações existirem é que acredito que o que melhor serve quer as crianças quer a sociedade é que as ditas crianças sejam sujeitas à educação por parte dos pais (quando possível), e por parte do estado.<br /><br /><br />Por fim, «Se estavamos a falar de educação não percebo o porquê de falar no abuso de crianças por parte dos pais.»<br /><br />Falei nisso como uma demonstração de que os direitos dos pais sobre as crianças são - e devem ser - limitados. Elas não são sua propriedade; são indivíduos que merecem protecção por parte do estado. Isto vinha a propósito da conversa que estava a ter com a Joaninha.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-20031374007120882012010-09-29T00:26:23.912+01:002010-09-29T00:26:23.912+01:00João Vasco,
não fui eu que escrevi um post a cri...João Vasco, <br /><br />não fui eu que escrevi um post a criticar um grupo de pais que exerceu esse justo direito à indignação. Fiquei a saber que achas que o Ludwig "está pouco habituado à forma como a democracia funciona".<br /><br />Se estavamos a falar de educação não percebo o porquê de falar no abuso de crianças por parte dos pais. Então se um pai mata uma criança não seria chamado à justiça por esse acto? Que raio?! No entanto, essa posição não deixa de ser incoerente com o aborto legal e gratuito, em que uma mãe pode matar o filho à vontade, e o Estado até ajuda. Mas isso não interessa nesta discussão, tal como não interessa o exemplo dos filhos abusados.<br /><br />Se achas que os pais são maus educadores fala disso com exemplos concretos de educação ou falta dela. Claro que também deves estar pronto para ouvir exemplos em que este Estado é um péssimo educador.João Silveirahttps://www.blogger.com/profile/14522349854756156702noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-4636284298910525162010-09-29T00:03:35.152+01:002010-09-29T00:03:35.152+01:00João Silveira,
«usar o exemplo de pais que abusam...João Silveira,<br /><br />«usar o exemplo de pais que abusam dos filhos para justificar um Estado como educador, em deterimento dos pais, não me parece muito honesto»<br /><br />Se fosse essa a minha alegação, entendo que te parecesse errada ou disparatada. <br />Não entendo porque razão te pareceria desonesta.<br /><br />Mas não alego que o estado deve ser educador em "deterimento" dos pais. Acredito que o estado deve garantir educação E acredito que os pais devem garantir educação. <br /><br />Os pais devem educar o melhor que podem e sabem, e o estado também. Não creio que ao estado caiba apenas a instrução, nem vejo que boa razão existe para defendê-lo.<br /><br />Dizer "roubar é errado" não passa a ser "lavagem cerebral /endoutrinação" se for feita pelo estado, e "algo perfeitamente legítimo" se for feita pelos pais. Em ambos os casos é um valor moral que, se for transmitido pelos pais é porque em princípio acreditam que é importante, e se for transmitido pelo estado é porque a comunidade que o compõe acredita ser importante. <br /><br />A meu ver, isto é o que melhor serve os interesses da criança e da comunidade em que ela se insere. <br /><br />Se discordas que a criança deva ser exposta a estas duas entidades que a educam, argumenta que eu sou todo ouvidos. <br /><br /><br /><br />«Resta saber se seriam coerentes caso o Estado educador tivesse uma ideologia contrária à vossa» <br /><br />Imagina que o estado passa nas escolas o valor segundo o qual a prpriedade é um roubo e não há nada de errado em furtar. <br />Eu obviamente discordo desse valor, e ensinarei aos meus filhos que isso é errado. <br />Mas não me ficarei por aí. Como vivemos numa democracia, lutarei para que o estado deixe de veícular esse valor na sala de aula, porque me parece um valor errado. Se a maioria dos eleitores concordar comigo, através do processo político lutaremos para pôr a fim a essa situação, e quero acreditar que venceremos.<br /><br />Mas lá porque eu concordo que o governo tem o direito de fixar o IVA não quer dizer que seja incoerente se protesto porque ele aumenta. Porque acredito que o governo tem esse direito, mas acredito que o jogo democrático envolve os protestos, discussões, etc... <br /><br />Da mesma forma, se concordo que o estado deve garantir educação para as crianças, isso não quer dizer que eu, como eleitor, não tenha uma palavra a dizer sobre essa educação. E protestar é uma forma de o fazer.<br /><br />A ideia de que existe alguma incoerência entre estas duas posições (aceitar a legitimidade do estado para algo; protestar quanto à forma como o faz) parece prórpia de quem está pouco habituado à forma como a democracia funciona.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-45782945927227666512010-09-28T23:41:06.021+01:002010-09-28T23:41:06.021+01:00João Vasco,
usar o exemplo de pais que abusam dos...João Vasco,<br /><br />usar o exemplo de pais que abusam dos filhos para justificar um Estado como educador, em deterimento dos pais, não me parece muito honesto. Se queres justificar essa ideologia, fá-lo com dados e mostra que o Estado educa melhor do que os pais.<br /><br />Mas claro que tu, e o Ludwig, defendem um Estado educador e uns pais que se limitem a pagar contas, porque concordam com a ideologia do Estado, e discordam de muitos pais. Resta saber se seriam coerentes caso o Estado educador tivesse uma ideologia contrária à vossa, ou se teriamos o Ludwig a escrever cartas à escola dos filhos.João Silveirahttps://www.blogger.com/profile/14522349854756156702noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-91515260475774949612010-09-28T22:30:27.239+01:002010-09-28T22:30:27.239+01:00HISTERISMO de Hister o tipo que vem no livro do No...HISTERISMO de Hister o tipo que vem no livro do Notradamus<br />Hilerismo já é passado e naturismo é ligeiramente diferente de fazer sexo com animais na ruaOs que estão a fazere tijolo dizem que bossa senhoria benceu....https://www.blogger.com/profile/14086580271770105019noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-45532912861926311282010-09-28T15:29:45.515+01:002010-09-28T15:29:45.515+01:00Agora imagina como vão ser em adultos os filhos de...<i>Agora imagina como vão ser em adultos os filhos dessa malta se não tiverem ninguém para lhes explicar que um decote não tem mal nenhum.</i><br /><br />HERESIA! Seu DEPRAVADO!! Seu NINFO-MANíACO! <br /><br />Não admira que com estas hostes DEPRAVADAS SEXUAIS o mundo estaja como está. Qualquer dia ainda se põem a dizer que sexo NA RUA não tem mal nenhum, desde que se ponha o PRESERVATIVO! Qualquer dia ainda se põem a dizer que sexo com animais é NATURAL! Isto é o fim do mundo! Um dia acordamos e estamos na Maluqueira! Não do riso, mas do HITLERISMO. Sim, porque decotes não terem mal só pode DESEMBOCAR NO HITLERISMO!Barba Rijahttps://www.blogger.com/profile/06514373829674181118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-11553788579000540092010-09-27T23:33:18.618+01:002010-09-27T23:33:18.618+01:00Digo que sem ter sido seminarista, aprendi muito c...Digo que sem ter sido seminarista, aprendi muito com os padres.<br />Eram cultos alguns, altruístas outros, mas tal como todos os homens, também havia muitas bestas.ASMO LUNDGRENhttps://www.blogger.com/profile/11115530487724676652noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-4863916651602009392010-09-27T23:30:06.802+01:002010-09-27T23:30:06.802+01:00Excelentíssimo entrecosto:
Da 1ª até à 4ª classe,...Excelentíssimo entrecosto:<br /><br />Da 1ª até à 4ª classe, fui educado por um filho de padre, um homem recalcado que trazia criadas de 12 anos das beiras, para passados uns anos irem servir para os bordéis de minha cidade, frequentados por padres, membros da pide e classe média que enchia os cafés da baixa.<br /><br />Gostava de espancar miudinhos e tinha capacidade extrema para impor medo, até aos 12 anos eu tirava o boné e dizia como está senhor professor.<br /><br />Fazia o mesmo ao senhor padre Francisco, reitor do colégio onde andei até aos 5 anos e 11 meses, onde as jovens que estavam internas ao cuidado das freiras, se vingavam dando palmatoadas nos miúdos de 4 ou 5 anos.<br /><br />Há padres que são seres fantásticos, há padres que são entremeadas.ASMO LUNDGRENhttps://www.blogger.com/profile/11115530487724676652noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-35061752729861796912010-09-27T22:14:19.738+01:002010-09-27T22:14:19.738+01:00"O contacto com os padres sim, mas isso já é ..."O contacto com os padres sim, mas isso já é por outras razões :)"<br /><br />Um homem que sorri, quando usa os próprios filhos para exemplificar de quem os afastaria por temer que lhes acontecesse mal...<br /><br />Já nem falo de generalizar para todos os padres insinuações porcas, isso já sabemos que ele fazia. <br /><br />Agora, sorrir quando pensa que seria um perigo os filhos contactarem com padres...Que gente é esta?!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-46379803212519930702010-09-27T19:48:12.608+01:002010-09-27T19:48:12.608+01:00Joaninha:
O poder que os pais têm sobre os filhos...Joaninha:<br /><br />O poder que os pais têm sobre os filhos face ao poder que o estado deve ter sobre os filhos não é uma questão de liberdade individual.<br /><br /><br />O poder que o estado tem sobre os filhos não é delegado pelos pais. Se um pai abusa de uma criança o estado tem - e deve ter! - o poder de retirar ao pai a custódia dessa criança. <br />A liberdade do pai fazer o que quer com o filho interfere com a liberdade da criança em questão. E, felizmente, na nossa sociedade as crianças não são "propriedade" dos pais. São indivíduos, e merecem a protecção do estado face a potenciais agressores - mesmo que os agressores sejam os pais.<br /><br />Assim, a autoridade dos pais sobre a criança é - e deve ser - limitada. <br /><br />Por isso, discordo que em situações normais ao estado caiba apenas a tarefa de garantir instrução, saúde e segurança. Não, a escola não serve apenas para instruír, mas sim para EDUCAR. <br />A educação inclui, mas não se limita à, instrução. Os pais podem, de facto, ensinar o filho que não é imoral furtar ou agredir fisicamente outras pessoas. Mas o estado deve garantir que o filho toma contacto com valores alternativos partilhados pela generalidade da comunidade que o compõe - é imoral furtar, agredir, violar, matar, etc... <br /><br />Tanto assim é, que existe de facto uma disciplina de educação cívica. <br /><br />Na verdade, creio que essa disciplina deveria ter um papel maior. Falar sobre o parlamento, sobre a participação cívica, o funcionamento dos tribunais, da democracia, etc. <br /><br /><br />Nota que eu me considero muito liberal, defensor das liberdades individuais, e não creio que o estado deva limitir a minha liberdade para me proteger de mim próprio. <br />Mas aqui não é isso que está em jogo. Tal como o estado se "mete" (e deve meter!) homem e mulher quando existe violência doméstica, ao invés de assumir que isso é coisa que o casal deva resolver entre si; também se mete (e deve meter) entre os progenitores e os filhos, garantindo que os últimos têm acesso a uma educação (educação, não instrução) suficiente para poderem ser cidadãos minimamente adapatados à nossa sociedade.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.com