tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post1053593073273695275..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: Subsídios.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-56416721694596586912011-08-01T14:40:00.291+01:002011-08-01T14:40:00.291+01:00Ok, então creio que estamos de acordo.
Apenas ach...Ok, então creio que estamos de acordo. <br />Apenas achei que esta era uma questão importante que deveria ser discutida quando se fala de subsídios aos transportes públicos.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-78807478781966967642011-08-01T14:20:23.149+01:002011-08-01T14:20:23.149+01:00João Vasco,
Concordo contigo. Depende das situaçõ...João Vasco,<br /><br />Concordo contigo. Depende das situações. Eu acho que o ordenado de cidadão era uma boa coisa para substituir uma data de remendos ad hoc, como limitações às rendas, ordenados mínimos, subsídio de desemprego e pensões, mas não é apenas por questões de eficiência económica. É também pela transparência e por justiça. Não é justo que alguém seja prejudicado economicamente por arranjar um emprego, ou que duas pessoas sejam impedidas de celebrar o contrato de trabalho ou arrendamento que queriam celebrar só porque alguém quer fixar preços.<br /><br />Mas o meu ponto é que é errado invocar uma definição de eficiência como sendo o único critério quando, se a examinarmos explicitamente, essa eficiência nem é o mais relevante.Ludwig Krippahlhttps://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-75461481618112026902011-08-01T12:26:39.137+01:002011-08-01T12:26:39.137+01:00Ludwig:
Há algumas questões em que a redistribuiç...Ludwig:<br /><br />Há algumas questões em que a redistribuição oferecendo serviços é mais eficiente do que a redistribuição oferecendo um «ordenado do cidadão». Um exemplo é saúde, quer porque a prestação privada sem um sistema público corresponde a várias falhas de mercado, quer porque a oferta desse serviço não redistribui apenas de ricos para pobres, mas também de saudáveis para doentes. Outro exemplo é a educação, porque a oferta desse serviço não constitui apenas uma redistribuição de ricos para pobres, um garante de justiça visto que as crianças não têm culpa das decisões dos pais, mas também um incentivo forte à instrução, que tem uma série de externalidades positivas a vários níveis (prosperidade geral, menos criminalidade, maior consciência cívica, etc.).<br /><br />No caso dos transportes é possível alegar que a máxima eficiência se consiga com subsídios. Isto dependerá de vários factores, entre os quais a proporção de custos fixos e custos marginais, e se esse é um monopólio natural ou não. <br /><br />Imagina que um determinado serviço tem como custo fixo 50000 moedas, e tem um custo marginal nulo - o custo é o mesmo quer usufruam 1000, quer 30000 pessoas. <br />Agora imagina que estás numa povoação com as tais 30000 pessoas, e que 1000 estão dispostas a pagar 65 moedas, 29000 estão dispostas a pagar 2 moedas. <br />Para maximizar o lucro, o prestador cobra 65 menos epsilon desprezável. Tem 1000 clientes, paga os custos fixos, e sobram-lhe 15000 moedas. É o total de lucro que é feito, para os 1000 tens ainda o tal valor desprezável, e para os restantes não existiu lucro algum.<br /><br />Agora, imaginando que o prestador é o estado, que paga os custos fixos e permite que todos usufruam, vamos ver a situação: para pagar os custos fixos teve de reparti-los pelos cidadãos e cobrá-los sobre a forma de imposto. Vamos esquecer a redistribuição que é feita logo aqui porque é suposto que os sistemas sejam progressivos, e assumir que o custo foi igual para todos: temos 5/3 de moedas por cidadão de taxa a pagar.<br />Assim, temos um lucro nulo para o prestador. Para os tais 1000, um lucro significativo: (65-5/3)*1000=63333. Mas o lucro não acaba aí, para os restantes 29 cidadãos, há um lucro de (2-5/3)*29000=9667. O lucro total é 56000 moedas acima do caso anterior.<br /><br />Claro que este é um exemplo inventado, e que os valores na realidade serão muito diferentes (não serão os 1000 que ganham o grosso do benefício), mas o importante é perceber que existem casos em que distribuir por todos os custos fixos, fazendo o cliente pagar apenas os custos marginais é mais eficiente de um ponto de vista geral. Não se espera que isto aconteça num cenário em que existe concorrência, e em que as forças do mercado tendem a levar a dimensão dos prestadores ao tamanho óptimo, etc.. Mas no caso de um chamado «monopólio natural» não é tão difícil que isto ocorra.<br /><br />Olhando para a rede do metro, o estado terá sempre de pagar os custos fixos da mesma. Se cobrar aos clientes um preço acima do custo marginal, perderá aqueles clientes que estariam dispostos a pagar apenas ligeiramente mais, perdendo a hipótese de se ganhar esse diferencial.No que diz respeito a todos os outros clientes, essa alteração é neutra (do ponto de vista do valor total, não de quem o detém): o estado ganha mais, os clientes perdem mais. <br /><br />Note-se que eu não conheço suficientemente os valores concretos sobre os transportes públicos para dizer que é isto que se passa, que os custos são altos de mais, que esta decisão de os aumentar foi errada. Para saber se o caso concreto dos nossos transportes tem alguma relação com as abstracções que acabei de expor, teria de conhecer o assunto bem melhor. <br /><br />Mas sei que concluir que é «mais eficiente» aumentar os custos sem sequer ponderar a questão que mencionei (estas redes são monopólios naturais? A gestão mais eficiente de certos monopólios naturais pode ou não passar por distribuir os custos fixos por todo o universo de potenciais utentes, cobrando aos utentes concretos o custo marginal? Em que casos? Este é um deles?) é um erro grosseiro.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-87785410030516933892011-08-01T00:27:53.535+01:002011-08-01T00:27:53.535+01:00Aqui curiosamente os transportes subsidiados custa...Aqui curiosamente os transportes subsidiados custam o mesmo para todos<br /><br />excepção feita aos estudantes<br /><br />antigamente a estudantada vinha a pé ou de cicleta<br /><br />agora mêmo com transportes subsidiados a maioria tem passe <br /><br />mas vem de pópó<br /><br />até os do SASE (é o síndroma do Philho único<br /><br />ao menos o K.K.K tem meia dúzia <br /><br />ó salvador da demographia titubeanteBanda in barbarhttps://www.blogger.com/profile/09573682791396956162noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-88225683379509412252011-07-30T17:19:45.312+01:002011-07-30T17:19:45.312+01:00Por aqui o pessoal do SASE tá a atirar pró lixo os...Por aqui o pessoal do SASE tá a atirar pró lixo os livros subsidiados<br /><br />em contrapartida o pessoal da gandaia com filharama ou sobrinhama não subsidiada anda a apanhá-los ou para vendê-los a 5 cêntimes a quilorama ou para ajuntar meia dúzia de fotocóps e recicl´<br />a-los pró ano em frenteFAÇA O SEU PRÓPRIO FLUVIÁRIO SEM FAZER MUITA FORÇAhttps://www.blogger.com/profile/15771925407803997333noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-48152411548656909862011-07-30T17:16:24.667+01:002011-07-30T17:16:24.667+01:00Enganei-me no sítio
e subsídios para os fumantes ...Enganei-me no sítio<br /><br />e subsídios para os fumantes e vasilhames<br /><br />e pra cartuchame de luminosas e de escangalheiras<br /><br />e em ravajame para abotoar os piscos<br /><br />e subsidiar os penantes não dá?<br /><br />têm trancas triplas nas portas ou trancas simples?<br /><br />a pobreza gasta mais em portas arrombadas que a riqueza em alarmes<br /><br /><br /><br />dizia há dias um gitano aeternitate commodis frui Iicere inanibus, quibus carere nolumus,silentio suspicioso, ódespois parou o carro pra leixar o outro atravessar, mas o outro fingiu que não biu, atravessou só a timorense-cigana de 2ª geração com 2 filhos desde os 14 e um deles é capaz de ser de qualquer um dos dois<br /><br />anfim o outro achateia-se puxa da luminosa e afinfa-lhe um carregador<br />nemo iam Ioquebatur de aranea, suspiciosi ei mihi iterum provincia,<br /><br />mas a tia de ambos mete-se de permeio e impede a ida ao hospital distrital e o gajado dizer que tinha esburacado a peitola ou us antebraços a limpar a arma<br /><br />há dois anos um acertou dois tiros no esternocleidomastoideu na inserçõn da clabícula e na dita mastóide a limpar a arma e curiosamente o Garcia da horta morto há anos salbou-o ut commodis vestris prospidalll, hormh studiorull lau cum depossito tranquillitate commotis coeperit fluctibus {mare} frangari.<br /><br />Quando gitano pessoal da gandaia ou pescador nã odiar burguesinhos <br />filhos de famelga que dominam estes burgos há séculos<br /><br />e se dizem de esquerda mas nunca labutaram nada nas suas vidas<br /><br />ou as galinhas têm dentes<br /><br />ou estamos todos na mesma classe<br /><br />mas até os miseráveis têm élites<br /><br />logo dá nã<br /><br />goodbye ó iletrado letrado...<br /><br />fanático como é bom de ver como todas as élites políticas ou outrasFAÇA O SEU PRÓPRIO FLUVIÁRIO SEM FAZER MUITA FORÇAhttps://www.blogger.com/profile/15771925407803997333noreply@blogger.com