segunda-feira, março 07, 2016

Debate: A violência com nome de religião.

Na próxima quarta-feira, dia 9 de Março, vou participar no debate “A violência com nome de religião”, organizado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Será às 18h00 na Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa). Participarão também Abel Pego, António Matos Ferreira, Esther Mucznik e David Munir. Mais detalhes na página do evento: Violência religiosa e violência com nome de religião.

37 comentários:

  1. Alguém nos conta como aconteceu? (não há nada na página do evento)

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    1. Pois... acho que não deve ter havido porrada, senão teríamos ouvido nas notícias :P

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  2. Enquanto não temos novidades, fica um artigo que parece feito mesmo à medida:
    https://www.sciencedaily.com/releases/2016/03/160323151838.htm

    Eis um excerto:
    «
    To believe in a supernatural god or universal spirit, people appear to suppress the brain network used for analytical thinking and engage the empathetic network, the scientists say. When thinking analytically about the physical world, people appear to do the opposite
    »

    Pergunto-me se será isso que se passa na cabeça destes bombistas suicidas, se eles de alguma forma suprimem o pensamento crítico para que só a fé tenha espaço...

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  3. É interessante que alguns daqueles que criticam a violência em nome da religião são precisamente aqueles que acham que os animais e os seres humanos são o resultado de milhões de anos de crueldade predatória, violência, sofrimento e morte!

    Para eles a violência é normal e positiva! Na verdade, com que base é que poderiam dizer logicamente o contrário?

    Diferentemente, Deus criou o mundo, a vida e o Homem sem violência e de forma racional e metódica.

    Para a Bíblia a violência entrou no mundo quando Caim matou Abel, depois da Queda do ser humano no pecado.

    Para a Bíblia, a violência nada tem de positivo. Ela é o resultado da desobediência a Deus. Na verdade, a crucificação de Cristo mostra que o Homem foi violento relativamente ao próprio Deus.

    Para a Bíblia, a violência será definitivamente punida por Deus.

    Deus apenas quer dar aos homens possibilidades de arrependimento, perdão e reconciliação, antes de exercer o seu juízo final.

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    1. Ciacionista,

      «Para eles a violência é normal e positiva!»
      Quem é que defende que a violência é normal? Ou sequer positiva? Deve estar a pensar nos ultra conservadores cristãos que defendem que o porte de arma é um direito dado por Deus (http://www.theguardian.com/us-news/2016/mar/26/republican-national-convention-gun-ban-petition).

      «Na verdade, com que base é que poderiam dizer logicamente o contrário?»
      Lá diz o ditado: "quem com ferros mata, com ferros morre!" Não é necessário mais do que a sabedoria popular para perceber como tal alegação está errada.

      «Para a Bíblia, a violência será definitivamente punida por Deus.»
      A sério? E quem pune Deus pela sua própria violência?!? Basta ver a lista de atrocidades: http://dwindlinginunbelief.blogspot.pt/2010/04/drunk-with-blood-gods-killings-in-bible.html

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    2. Deus não criou os seres humanos para a violência. Deus criou de forma racional, metódica e pacífica, como Génesis narra.

      Os evoluciuonistas é que dizem que os seres humanos são naturalmente violentos porque resultaram de milhões de anos de predação, violência, sofrimento e morre.

      Deus é o autor da vida e criou o homem para viver eternamente. O DNA tem inclusivamente sistemas de autorreparação.

      No entanto, Deus estabelece as normas morais que o homem deve cumprir e pune a sua violação.

      A consequência do pecado é corrupção e a morte físicas. As mutações são evidência de corrupção e morte e não de evolução.

      Elas causam doenças, nunca criando estruturas e funções inovadoras e mais complexas.

      No entanto, em vez de punir o homem pelos seus pecados, Deus dá ao homem a possibilidade de, mesmo sendo culpado, viver eternamente se aceitar a salvação dada por Jesus Cristo.

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    3. Diz: "Os evoluciuonistas é que dizem que os seres humanos são naturalmente violentos porque resultaram de milhões de anos de predação, violência, sofrimento e morre."

      Eu gostava de saber quem são esses srs e que citação usa para argumentar tal. Ou é mais um delírio que resulta de incompreensão da evolução?

      E quem castiga o castigador? Não respondeu...

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    5. O António Carvalho é um dos evolucionistas que nunca leu os evolucionistas...

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    6. Mas dá a citação? Os criacionistas são conhecidos pelas alterações a citações e por fazer citações fora do contexto. Até prova em contrário, fico a aguardar mais informação.

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    8. Criacionismo Bíblico: "Deus não criou os seres humanos para a violência. Deus criou de forma racional, metódica e pacífica, como Génesis narra."

      Êxodo 4:11-17: "Quem dá a boca ao ser humano? Quem faz com que ele seja surdo ou mudo? Quem lhe dá a vista ou faz com que fique cego? Sou eu, Deus, o Senhor. [...]"

      Isaías 45:7: "Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu sou o Senhor, que faço todas estas coisas."

      Amós 3:6: "[...] Sucederá algum mal na cidade, sem que o Senhor o tenha feito?"

      Lamentações 3:38: "Porventura da boca do Altíssimo não sai tanto o mal como o bem?"

      Genesis 4:7: "Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito."

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  4. CRISTIANISMO, TEORIA DA EVOLUÇÃO E VIOLÊNCIA

    É interessante que alguns daqueles que criticam a violência em nome da religião são precisamente aqueles que acham que os animais e os seres humanos são o resultado de milhões de anos de crueldade predatória, seleção natural, sobrevivência do mais apto, violência, sofrimento e morte!

    Para eles a violência é normal e positiva! Na verdade, com que base é que poderiam dizer logicamente o contrário?

    Na verdade, Charles Darwin, no seu livro “The Descent of Man” chamava a atenção para o caráter normal da violência, salientando que entre os homens a seleção natural se manifestou desde o início nas guerras de tribos contra tribos.

    A teoria da evolução nada tem de pacifista. Muito pelo contrário! Ela normaliza a violência, atribuindo-lhe o mérito de ter criado todos os seres vivos. Ela confere-lhe até uma aura de cientificidade, de lei natural.

    Diferentemente, a Bíblia Deus criou o mundo, a vida e o Homem sem violência e de forma racional e metódica, sem violência.

    Para a Bíblia, a violência entrou no mundo quando Caim matou Abel, depois da Queda do ser humano no pecado.

    Ela é o resultado da atuação demoníaca no mundo. A Bíblia diz que “Satanás é mentiroso e homicida desde o princípio”.

    Do ponto de vista bíblico, a violência nada tem de positivo. A violência é pecado e consequência de pecado. Ela é o resultado da desobediência a Deus.

    O dilúvio global aconteceu porque "a terra estava cheia de violência".

    No Sermâo da Montanha, o mesmo Jesus que ensinou que devemos amar os nossos inimigos, disse: “Bem aventurados os pacificadores porque eles serão chamados filhos de Deus”.

    Na verdade, a crucificação de Jesus Cristo, evento ocorrido há cerca de 2000 anos em Jerusalém, mostra que o ser humano ousou usar de violência para com próprio Deus.

    No entanto, quando estava na cruz, Jesus apenas disse: “Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”.

    Para a Bíblia, a violência será definitivamente punida por Deus. Deus apenas quer dar aos homens possibilidades de arrependimento, perdão e reconciliação, antes de exercer o seu juízo final.

    A Bíblia é clara: "se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis".

    Ela não deixa dúvidas" "Olhai, Deus não se deixa escarnecer. Tudo o que o homem semear, isso também ceifará".

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    1. Criacionismo,

      «Na verdade, Charles Darwin, no seu livro “The Descent of Man” chamava a atenção para o caráter normal da violência, salientando que entre os homens a seleção natural se manifestou desde o início nas guerras de tribos contra tribos.»
      É um erro de todo o tamanho dizer que a violência que existe na natureza e que todos podemos observar ao assistir a um documentário sobre vida selvagem, tem algo a ver com a violência entre humanos. Darwin fala sobre a sobrevivência, e para alguns indivíduos viverem (por exemplo os carnívoros) outros têm de morrer (por exemplo os herbívoros).
      A violência entre humanos, é em geral por outros motivos, em especial por motivos políticos e financeiros (os religiosos, eu incluo nestes dois, embora seja verdade que normalmente apareçam com uma capa diferente).
      Mesmo as guerras entre tribos nada têm a ver com a evolução ou com a sobrevivência do mais apto. É um erro comum entre criacionistas apresentar tal ideia sem que depois a descreva e contextualize corretamente. É ainda por isso, que se pede a referência para que se possa enquadrar a citação, que tal como é normal, está em falta. Seria bom que sempre que cite que fulano diz ou beltrano defende, indicasse a citação para que possa ser lida corretamente.

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    2. Não é erro. É pura realidade. Darwin dizia que com o tempo as raças mais favorecidas haviam de exterminar as raças inferiores. Aliás, o subtítulo do livro "A Origem das Espécies" é, precisamente, "o triunfo das raças mais favorecidas na luta pela vida". Para Darwin o ser humano é o produto de milhões de anos de violência, seleção natural e sobrevivência do mais apto, não havendo nenhuma norma moral transcendente que dita que isso é errado.

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    3. Uma notícia recente acerca da descoberta de fóssil de um unicórnio, mostrando que nem tudo o que se pensa que é mito é realmente mito.

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    4. Ainda espero a tal citação. Desconfio do contexto que originou essa ideia errada.

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    5. Sobre o unicórnio que se parece mais com um rinoceronte que com um cavalo (de acordo com o artigo), acho que não trás nada de novo. Há muito que acredito em unicórnios, basta ver em http://fortune.com/unicorns/. Se eu pudesse apanhava um...

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    7. O Criacionismo Bíblico diz que acha "interessante que alguns daqueles que criticam a violência em nome da religião são precisamente aqueles que acham que os animais e os seres humanos são o resultado de milhões de anos de crueldade predatória, seleção natural, sobrevivência do mais apto, violência, sofrimento e morte". E ainda acrescenta: "Para eles a violência é normal e positiva!"

      No entanto deveria saber que isso é uma falácia genética. Aquilo que queremos ou o que deveria ser não tem de corresponder com o que é, nem com a história.

      Além disso, aparentemente, a maioria dos criacionistas acredita que existe o mecanismo de selecção natural, que implicou extinções e competição, por isso não se percebe o problema em relação a isso. No entanto, pode-se fomentar um ambiente para que a paz seja instintiva, como acontece com animais sem predadores próximos.

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  5. DEUS E O MAL

    Só existe mal se existir um padrão objetivo, universal e intemporal de bem. E só existe um padrão objetivo, universal e intemporal de bem se existir um Deus real, omnipresente, eterno e bom.

    Se existir um Deus real, omnipresente, eterno e bom, então o afastamento de Deus por parte do ser humano é a origem do mal.

    Este define-se pelo distanciamento relativamente a Deus.

    O mal existe porque ao ser humano foi dada a possibilidade de livremente decidir ser amigo de Deus ou não ser.

    Se Deus é bom, ele também é justo. Se Deus é justo, ele também é bom.

    Se Deus é justo e bom, ele vai punir a violação da lei moral. Se Deus é bom, ele vai dar ao ser humano hipóteses de arrependimento, contrição, perdão e reconciliação.

    A Bíblia diz que Deus é justo e bom, fornecendo um padrão universal e eterno de moralidade. Ele pune o pecado mas quer salvar o pecador, assumindo Ele mesmo a punição pelo pecado.

    Curiosamente, aqueles que se revoltam com a suposta “maldade e violência” de Deus são em muitos casos os mesmos recusam uma criação racional, metódica e não violenta, como a descrita na Bíblia, e que dizem que o ser humano é o produto de milhões de anos de processos irracionais e aleatórios e de crueldade predatória, seleção natural, derramamento de sangue, doenças, sofrimento e morte, ao mesmo tempo que afirmam que toda a moral é subjetiva, não existindo um padrão objetivo de bem e de mal.

    Se a sua visão das coisas for correta, com que base ontológica e lógica é que podem dizer que a violência é moralmente errada e que Deus é imoral e violento?

    Qual é o padrão? Quem o estabelece? Com que autoridade?

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    1. Criacionista,

      Já começava estranhar a ausência do argumento moral...
      Que deus terá ditado o código a Hamurabi, que morreu sem que existisse sequer judaísmo? Como explica que existam populações humanas que não têm o conceito do divino, e no entanto não se mataram uns aos outros...
      Finalmente, gostava que respondesse: se amanhã acordasse e não existisse Bíblia nem nada que justificasse a sua crença, se iria por esse mundo abaixo a matar todos os que lhe aparecessem à frente? E se não o fizesse, o que o impedia? Lembra-te de que neste cenário não temos Deus!

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    2. O Código de Hamurabi confirma a Bíblia quando ela diz que o sentimento moral existe no ser humano porque ele foi criado à imagem de um Deus moral.

      No entanto, ele também a confirma quando ela ensina que o ser humano está sujeito à corrupção moral.

      A Lei de Moisés é diferente do código de Hamurabi no sentido em que assenta no pressuposto da dignidade transcendente do ser humano enquanto criado à imagem de Deus e salienta que o afastamento de Deus acaba por traduzir-se no decaimento moral, como sucedeu com a humanidade.

      Para a Bíblia, o homicídio é objetivamente errado porque o ser humano não é o produto de milhões de anos de acaso, crueldade predatória, sofrimento e morte, mas sim porque foi criado para viver para sempre numa relação de proximidade com Deus.



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    3. Mas vai responder às minhas questões, ou vai continuar a enrolar?
      Eu nada perguntei sobre a bíblia é o Moisés e tudo o resto. Agradeço que a resposta seja sobre o assunto, de forma a mantermos uma conversa racional.

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  6. Criacionismo Bíblico,

    certamente sabe distinguir o que algo é daquilo que deveria ser, e julgo que sabe o que é a falácia genética.

    Não vejo problemas em alguém revoltar-se contra o seu pai, pela sua maldade ou crueldade. Nem vejo problemas o monstro revoltar-se contra Frankenstein, ou o Robocop revoltar-se contra os seus criadores corruptos. Da mesma forma, não vejo problemas em revoltar-se contra um Deus violento e maldoso. Se existe mesmo um Deus, e ele determinar que se deve esventrar grávidas entre o inimigo, será correcto? A Teoria dos Mandamento é uma teoria moral subjectiva, dependendo apenas de um sujeito, aparentemente justificado por consequências extremamente nefastas aplicadas por esse ser.

    O mal natural não é uma decisão humana, por isso existe pelo menos algum mal que não pode ser explicado pela liberdade de escolha. E, tendo em conta o Paraíso como lugar sem males, então não é impossível não existirem males. Note que se Deus fosse omnipotente (ie: pode tudo; ie: se deseja, acontece), omnisciente (ie: sabe tudo) e sumamente bom (ie: todas as suas intenções e decisões são, e só são, boas), então Ele não teria de punir violações morais, pois elas não existiriam.

    Em relação às perguntas:

    "Quem o estabelece?" Ninguém.

    "Com que autoridade?" Nenhuma.

    "Qual é o padrão?" Da empatia e razão.

    ... "com que base ontológica e lógica é que podem dizer que a violência é moralmente errada e que Deus é imoral e violento?"
    Em relação ao Deus ser violento, é fácil. Violência "é um comportamento que causa intencionalmente dano (destruir, estragar, ...) ou intimidação moral a outra pessoa ou ser vivo". Segundo a Bíblia, Deus intencionalmente destruiu a maioria dos seres vivos da Terra com um dilúvio.

    Sobre a moralidade, é mais complexo. Sugiro que se comece por imaginar um sujeito isolado, depois dois sujeitos que têm de resolver conflitos. Agora imagina que escolhes como as coisas devem ser, e depois estaria, numa escolha aleatória, na pele de qualquer um dos dois sujeitos. É como um cortar um bolo em duas fatias, mas o outro escolher uma das fatias. É subjectivo, por ser sobre sujeitos (não se aplica a pedras), mas não é opinativo. O Deus bíblico não é moral porque não partilha justamente o bolo... Mas, obviamente, isso não significa não possa existir um Deus bom.

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    1. "Segundo a Bíblia, Deus intencionalmente destruiu a maioria dos seres vivos da Terra com um dilúvio."

      Ela diz porquê:

      1) Deus criou o homem, estabeleceu as normas morais e definiu as consequências da sua violação.

      2) O homem afastou-se de Deus violou as suas leis morais e encheu a Terra com crueldade e violência.

      3) Deus exerceu o seu juízo soberano não sem antes ter avisado os seres humanos do castigo iminente e ter-lhes dado hipóteses de arrependimento.

      4) Noé, a sua mulher, os seus três filhos e as suas noras foram os únicos que levaram a sério o que Deus disse.

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    3. Criacionismo Bíblico,

      (3,4) Parece que tens uma visão do Dilúvio de filmes, desenhos animados e propaganda. No Génesis não existe qualquer menção de um aviso de Deus do castigo, nem sequer indica que a família de Noé levou a sério o que Deus disse.

      Segundo o Génesis, Deus simplesmente disse que se arrependeu de ter criado os homens e os animais, por isso iria exterminá-los, mas como gostava de Noé, avisou-o do dilúvio e ordenou-lhe que criasse uma arca (segundo certas instruções) e levasse para lá a sua família, animais (segundo certas regras) e alimentos para todos. Ponto final! Se o facto da família ter estado na arca serve de argumento, também serve para as vacas e jumentos que lá foram colocados.

      (1) Mas, seja como for, perguntaste como se pode dizer se Deus, segundo da Bíblia, é violento e não interessa a justificação que encontres para a sua violência, para determinar que não é. Se demonstrar que um serial killer, como do 7even e Saw, é violento, não interessa se é um justiceiro e que avisou as vítimas.

      (3) Se és advogado deves também compreender que, mesmo se tivesse avisado todos, não interessa se avisou do castigo. Os actos não deixam de ser violentos por ter avisado (ameaça, chantagem, ...).

      (2) Além disso, como observei, é também irrelevante se criou o homem ou se estabeleceu regras. Existem muitos casos análogos, reais ou fictícios, que não nos leva a concluir que o criador de um ser ou legislador é por definição moralmente justificado por isso mesmo.

      Se não consegues compreender como alguém que criou seres e imputou-lhes leis, comete um acto violento se destruí-los afogando-os, depois de avisá-los do castigo, então imagina que se tratava de uma outra pessoa qualquer, real ou fictício, para além de Deus. Além disso, para um ser omnipotente, omnisciente e bondoso, é estranho que tenha permitido a possibilidade de haver violência entre humanos.

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  7. COMO PODEMOS TER A CERTEZA ABSOLUTA DE QUE O LUDWIG HÁ MUITO QUE PERDEU O SEU DEBATE COM OS CRIACIONISTAS?


    É muito simples:

    Para poder criticar o comportamento dos religiosos, o Ludwig tem que pressupor a existência de valores morais objectivos.

    Caso contrário, são as suas próprias preferências morais subjectivas contra a dos religiosos.

    A Bíblia ensina que existem valores morais objectivos.

    A teoria da evolução (com a sua ênfase no carácter amoral e predatório de milhões de anos de processos evolutivos), conduz logicamente à conclusão da sua inexistência.

    A Bíblia ganha, porque o Ludwig tem que postular a visão bíblica do mundo para as suas condenações morais serem plausíveis...

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  8. COMO PODEMOS TER A CERTEZA ABSOLUTA DE QUE O LUDWIG HÁ MUITO QUE PERDEU O SEU DEBATE COM OS CRIACIONISTAS?


    É muito simples:


    A Bíblia ensina que a vida foi criada por uma (super-)inteligência.

    A existência de códigos e de informação codificada é a marca, por excelência, da inteligência e de racionalidade (v.g. computadores, ATM’s, GPS’s., Ipads).

    A vida depende de códigos genéticos e epigenéticos e informação codificada, com densidade, complexidade e miniaturização que a comunidade científica no seu todo não consegue compreender e reproduzir.

    Para aspirar a ganhar o debate, o Ludwig teria de a) mostrar um processo físico que crie códigos e informação codificada ou b) demonstrar que a vida não depende de códigos nem de informação codificada.

    Como ambas as demonstrações são cientificamente impossíveis, a Bíblia ganha.

    É por isso que é errado afastar a Bíblia deste debate, como alguns pretendem.

    Ela dirige e vence o debate.

    Sempre que tenta negar a Bíblia e condenar a conduta dos cristãos o Ludwig tem que postular a visão bíblica do mundo.

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  9. COMO PODEMOS TER A CERTEZA ABSOLUTA DE QUE O LUDWIG HÁ MUITO QUE PERDEU O SEU DEBATE COM OS CRIACIONISTAS?


    É muito simples:

    Para defender a ciência, o Ludwig tem que postular que o Universo funciona racionalmente e pode ser compreendido racional, lógica e matematicamente, bem como a capacidade racional do Homem.

    A Bíblia ensina isso, quando sustenta que o Universo foi criado racionalmente e o ser humano é singular porque foi dotado de razão, pensamento abstrato e linguagem.

    A teoria da evolução (com a sua ênfase na irracionalidade dos processos físicos, químicos, biológicos e genéticos) conduz logicamente à conclusão da irracionalidade estrutural do Universo, da vida e do Homem (o que é autocontraditório).

    A Bíblia ganha, porque o Ludwig tem que postular a visão bíblica do mundo e do Homem para defender as possibilidades da ciência.

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  10. COMO PODEMOS TER A CERTEZA ABSOLUTA DE QUE O LUDWIG HÁ MUITO QUE PERDEU O SEU DEBATE COM OS CRIACIONISTAS?


    É muito simples:

    1) Para defender a possibilidade e a plausibilidade da ciência, o Ludwig tem que postular que o Universo funciona racionalmente e pode ser compreendido racional, lógica e matematicamente, bem como a capacidade racional do Homem.

    A Bíblia ensina isso, quando sustenta que o Universo foi criado racionalmente e o ser humano é singular porque foi dotado de razão, pensamento abstrato e linguagem.

    A teoria da evolução (com a sua ênfase na acidentalidade e irracionalidade dos processos físicos, químicos, biológicos e genéticos) conduz logicamente à conclusão da irracionalidade estrutural do Universo e do Homem.

    A Bíblia ganha, porque o Ludwig tem que postular a visão bíblica do Universo e do Homem para defender a possibilidade e a plausibilidade da ciência, o que é autocontraditório.


    2) Para poder criticar o comportamento dos religiosos, o Ludwig tem que pressupor a existência de valores morais objectivos.

    Caso contrário, são as suas próprias preferências morais subjectivas contra a dos religiosos.

    A Bíblia ensina que existem valores morais objectivos.

    A teoria da evolução (com a sua ênfase no carácter amoral e predatório de milhões de anos de processos evolutivos), conduz logicamente à conclusão da sua inexistência.

    A Bíblia ganha, porque o Ludwig tem que postular a visão bíblica do mundo para as suas condenações morais serem plausíveis, o que é autocontraditório.

    3) Para negar a dimensão espiritual, o Ludwig tem que recorrer à dimensão espiritual

    Quando afirma que pode apreciar a natureza sem uma dimensão espiritual, o Ludwig consegue pegar fotografar a natureza mas não consegue fotografar o naturalismo ateísta, observá-lo ao microscópio, medi-lo com uma régua ou pesá-lo com uma balança-

    O naturalismo ateísta é uma ideia, não tendo por isso as propriedades das coisas físicas, como massa, energia, luz, electricidade, magnetismo, velocidade, peso, tamanho, volume, etc.

    Isso, porque uma ideia (incluindo a ideia de que não existe dimensão espiritual) tem uma existência espiritual, não material ou física.

    Para ter impacto no mundo físico uma ideia como o naturalismo ateísta necessita de ser codificada e transformada em informação que outros (ou maquinismos inteligentemente programados para o efeito) possam, através da inteligência, descodificar, compreender ou executar essa informação.

    É por existirem no mundo espiritual e não físico que as instruções para a produção e reprodução dos seres vivos, contidas no DNA, têm que ser codificadas para poderem ser descodificadas e executadas por máquinas moleculares também programadas pelo DNA.

    A Bíblia ensina que existe uma dimensão espiritual. O naturalismo ateísta nega essa dimensão.

    No entanto, como tem que recorrer a ela para a negar, ele mostra a sua irracionalidade e auto-contradição.

    A Bíblia ganha, o naturalismo do Ludwig perde.

    4) A Bíblia ensina que a vida foi criada por uma (super-)inteligência.

    A existência de códigos e de informação codificada é a marca, por excelência, da inteligência e de racionalidade (v.g. computadores, ATM’s, GPS’s., Ipads).

    A vida depende de códigos genéticos e epigenéticos e informação codificada, com densidade, complexidade e miniaturização que a comunidade científica no seu todo não consegue compreender e reproduzir.

    Para aspirar a ganhar o debate, o Ludwig teria de a) mostrar um processo físico que crie códigos e informação codificada ou b) demonstrar que a vida não depende de códigos nem de informação codificada.

    Como ambas as coisas são cientificamente impossíveis, a Bíblia ganha.

    É por isso que é errado afastar a Bíblia deste debate, como alguns pretendem.

    Ela dirige e vence o debate.

    Sempre que tenta defender a ciência, afirmar o naturalismo, negar a Bíblia ou condenar a conduta moral dos cristãos o Ludwig tem que postular a visão bíblica do mundo.

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    1. Criacionismo Bíblico:

      "A Bíblia ensina isso, quando sustenta que o Universo foi criado racionalmente e o ser humano é singular porque foi dotado de razão, pensamento abstrato e linguagem."
      A Bíblia não diz isso. Citação?

      "A teoria da evolução (com a sua ênfase na acidentalidade e irracionalidade dos processos físicos, químicos, biológicos e genéticos) conduz logicamente à conclusão da irracionalidade estrutural do Universo e do Homem."
      Isso é uma falácia da composição. Existem imensos objectos com propriedades que emergem de elementos sem essas propriedades. A água tem propriedades que o oxigénio e o hidrogénio não têm.

      "[...] tem que pressupor a existência de valores morais objectivos. Caso contrário, são as suas próprias preferências morais subjectivas contra a dos religiosos."
      Isso é uma falácia da falsa dicotomia.
      Se os valores morais dependem das propriedades de todos os sujeitos, incluíndo as suas preferências, mas não implica que os valores morais dependem das preferências de um indivíduo. A condição de existência de violação sexual e de roubo, por exemplo, depende do consentimento de ambos os parceiros ou do dono do objecto.

      "A Bíblia ensina que existem valores morais objectivos."
      Não ensina. Os valores morais da Bíblia dependem das preferências de Deus, que por sua vez podem depender do tempo (abolição da Lei) ou dos sujeitos (regra de ouro, pedra de tropeço, ...).

      "Isso, porque uma ideia (incluindo a ideia de que não existe dimensão espiritual) tem uma existência espiritual, não material ou física."
      Uma ideia não é um espírito, é uma abstração.

      "É por existirem no mundo espiritual e não físico que as instruções para a produção e reprodução dos seres vivos, contidas no DNA"
      Vemos instruções surgirem sem intenção, seja naturalmente (mutações) ou artificialmente (vamos ver o que acontece se mudar este gene...). Se as instruções são do domínio espiritual, para quê reacções químicas para se ter reprodução?

      "A vida depende de códigos genéticos e epigenéticos e informação codificada, com densidade, complexidade e miniaturização que a comunidade científica no seu todo não consegue compreender e reproduzir."
      Se assim fosse, não conseguíamos armazenar uma representação do ADN de um humano, ocupando cerca de 700MB. Existe código criado por humanos que não é compreendido por um indivíduo, e existe código criado por máquinas (por programação genética) que não é compreendido por qualquer ser humano. Noto que já existe ADN sintético...

      "a) mostrar um processo físico que crie códigos e informação codificada"
      O ADN não tem códigos nem informação codificada. O Criacionista Bíblico terá de provar o contrário.
      Os códigos são convenções, é por isso que binários para Linux não funcionam directamente em Windows e vice-versa. As letras que associamos às moléculas do ADN são também convenções. Mas o ADN não é convencional.

      "b) demonstrar que a vida não depende de códigos nem de informação codificada."
      O próprio Francis Crick diz que "código genético" é uma metáfora, e que seria melhor a metáfora de "cifra genética", mas é esteticamente menos apelativo.

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  11. Respostas
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    2. Depois de desperdiçar 5 min a ver um fulano a dizer nada a favor de deus, mas sim a favor do princípio antrópico. O tal que diz que "nós existimos porque o universo existe".
      Alguma coisa sobre a ciência provar que deus, algum deus, existe? Nada, um zero absoluto.
      Sinceramente, nada de novo na frente ocidental...

      Ao menos, sempre podia dedicar algum tempo a responder às questões que lhe foram dirigidas. É uma pena que a moral da sua crença não o incentive a ser educado.

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