domingo, janeiro 26, 2014

Treta da semana: não acrescenta informação.

O Mats é um criacionista que escreve sobre um tal de “Darwinismo”, coisa que nunca percebi bem o que era. No post de ontem, repete a tese criacionista de que «as mutações não acrescentam informação nova ao genoma; elas apenas [modificam] a informação que já existe» (1). E isto, segundo o Mats, aplica-se também à duplicação de partes do ADN (2) porque «As duplicações são mutações que duplicam os nucleotídeos ou os cromossomas, e neste sentido, acrescentam por duas vezes a mesma informação ao genoma». Numa tentativa de ter graça, o Mats acaba por mostrar claramente como a tese dele é um disparate:

«Reparem, no entanto, que que estas duplicações de material material não acrescentam material não acrescentam informação nova informação nova, mas apenas repetem repetem repentem a informação que já existe»

Adiante voltarei a este revelador “repetem repetem repentem” mas, primeiro, queria desfazer uma confusão básica. Como já repeti aqui várias vezes, aparentemente sem conseguir aumentar a informação aos criacionistas, a evolução não é um processo que ocorra em organismos isolados. É um processo que ocorre em populações. E, numa população, é fácil de ver como alterações genéticas aumentam a quantidade de informação.

Vamos assumir que o genoma de um coelho branco tem a mesma quantidade de informação que o genoma de um coelho cinzento, preto, castanho ou malhado. Se imaginarmos, como fazem os criacionistas, que a evolução vai transformar um no outro não vemos aumento de informação. Mas vamos supor que começamos com uma população de coelhos brancos, todos geneticamente iguais e que, por mutação, começam a nascer coelhos de outras cores. É fácil de ver que, mesmo que todos os coelhos, individualmente, tenham a mesma quantidade de informação no seu genoma, a quantidade total de informação na população vai aumentando conforme vão surgindo coelhos com outras cores, pêlo mais fino ou mais grosso ou mais ou menos saltitões. A mutação é um processo aleatório que aumenta continuamente a diversidade genética na população. É isto que, por sua vez, alimenta a selecção natural, um processo de eliminação tendenciosa das variantes com menos capacidade reprodutora no ambiente em que se encontram. Por exemplo, na neve os coelhos mais escuros safam-se pior. São estes dois mecanismos, em conjunto, que explicam como a população vai mudando ao longo das gerações e é a essa mudança que chamamos evolução.

Voltando ao “repetem repetem repentem”, inadvertidamente o Mats deu um exemplo do que acontece com a duplicação de genes no mesmo genoma. Há vários mecanismos que podem duplicar trechos de ADN. Por exemplo, quando a molécula está a ser copiada, a enzima que vai sintetizando a nova cadeia de ADN pode escorregar na cadeia original e continuar a síntese a partir de uma parte que já tinha sido copiada. O resultado inicial pode ser algo como o “repetem repetem repetem” que o Mats provavelmente queria ter escrito. Mas depois disto acontecer, uma nova mutação pode alterar cada cópia independentemente. Por exemplo, “repetem repetem repentem”, que tem claramente mais informação do que o “repetem” original.

Os dois exemplos que dei aqui, dos coelhos e dos genes, ilustram os dois tipos de homologia genética que se encontra na natureza. Dois genes são considerados homólogos quando é claro, pela sua semelhança, que descendem do mesmo gene ancestral por duplicação e modificação subsequente. Se a duplicação ocorreu na mesma linhagem, como acontece quando um trecho de ADN é duplicado no cromossoma, designam-se parólogos. Quando a duplicação ocorreu na divergência de duas linhagens, por exemplo em dois coelhos cujos descendentes eventualmente podem dar origem a espécies diferentes, são genes ortólogos. Em ambos os casos é óbvio como duplicar algo e depois modificar as cópias de forma independente pode aumentar a diversidade. Ou seja, aumentar a informação.

O argumento do Mats é de que as mutações que alteram o que existe não aumentam a informação porque alteram sem acrescentar, e as que copiam não aumentam a informação porque acrescentam sem alterar. Não era preciso um grande salto de dedução para perceber que copiar e depois modificar a cópia acaba por acrescentar algo novo e aumentar a informação. Melhor ainda, aumenta a diversidade, que é aquilo de que a selecção natural precisa*. Que o Mats consiga negar isto que lhe está à frente do nariz mesmo depois de demonstrar o processo enganando-se a copiar o “repetem” é um enorme atestado de, digamos, fé...

*Chamar-lhe informação é apenas um truque criacionista para baralhar a conversa. O que importa é haver coelhos de várias cores, tamanhos e feitios para que a selecção natural possa favorecer aqueles que se adaptam melhor ao sítio onde vivem. A natureza está-se nas tintas para o número de bits de informação que há no ADN dos coelhos e ainda menos se importa com a forma como os contamos.

1- Mats, A duplicação genética acrescenta informação ao genoma? (spoiler: ele diz que não)
2- Wikipedia, Gene duplication

12 comentários:

  1. Os criacionistas nada têm a objectar a mais este exemplo do Ludwig,

    É mais um a acrescentar à longa e repetitiva lista de exemplos de reprodução e diversificação dentro do mesmo género.

    Também neste exemplo coelhos "evoluem" para... coelhos, tal como a Bíblia diz!

    Não vermos a criação estruturas inovadoras, diferentes e mais complexas.

    Não é mostrando que coelhos "evoluem" para coelhos que se refuta a afirmação bíblica de que os seres vivos se reproduzem de acordo com o seu género...




    ResponderEliminar
  2. LUDWIG KRIPPAHL (LK) ENCONTRA O FILÓSOFO SÓCRATES E DIALOGA COM ELE SOBRE AS ORIGENS (ATUALIZADO COM OS COELHOS!)


    LK: Sabes Sócrates, estou convencido de que os micróbios se transformaram em microbiologistas ao longo de milhões de anos e que os criacionistas fazem alegações infundadas acerca dos factos.

    Sócrates: A sério? Grandes afirmações exigem grandes evidências!! Quais são as tuas? Se forem realmente boas, convencerão certamente os criacionistas!

    LK: É simples! O meu “método científico”, o meu “naturalismo metodológico”, o meu “empírico”, a minha “abordagem dos problemas” e o “consenso dos biólogos” são infalíveis. Se os criacionistas soubessem bioquímica, biologia molecular, genética, geologia, etc., poderiam observar que:

    1) moscas dão… moscas!

    2) morcegos dão… morcegos!

    3) gaivotas dão… gaivotas!

    4) bactérias dão… bactérias!

    5) escaravelhos dão… escaravelhos!

    6) tentilhões dão… tentilhões!

    7) celecantos dão… celecantos (mesmo durante supostos milhões de anos)!

    8) guppies dão… guppies!

    9) lagartos dão… lagartos!

    10) pelicanos dão… pelicanos (mesmo durante supostos 30 milhões de anos)!

    11) grilos dão… grilos (mesmo durante supostos 100 milhões de anos)!

    12) coelhos dão… coelhos!

    Sócrates: Mas, espera lá! Não é isso que a Bíblia ensina, em Génesis 1, quando afirma, dez vezes (!), que os seres vivos se reproduzem de acordo com o seu género? Os teus exemplos nada mais fazem do que confirmar a Bíblia!

    LK: Sim, mas os órgãos perdem funções, total ou parcialmente, (v.g. função reprodutiva) existem parasitas no corpo humano e muitos seres vivos morrem por não serem suficientemente aptos…

    Sócrates: Mas…espera lá! A perda total ou parcial de funções não é o que Génesis 3 ensina, quando afirma que a natureza foi amaldiçoada e está corrompida por causa do pecado humano? E não é isso que explica os parasitas no corpo humano ou a morte dos menos aptos? Tudo isso que dizes confirma Génesis 3!

    Afinal, os teus exemplos de “método científico”, “naturalismo metodológico”, “empírico”, “abordagem dos problemas” e “consenso dos biólogos” apenas corroboram o que a Bíblia ensina!! Como queres que os criacionistas mudem de posição se os teus argumentos lhes dão continuamente razão?

    Não consegues dar um único exemplo que demonstre realmente a verdade daquilo em que acreditas?

    LK: …a chuva cria informação codificada…

    Sócrates: pois, pois… e as gotas formam sequências com informação precisa que o guarda-chuva transcreve, traduz, copia e executa para criar as máquinas que fabricam disparates no teu cérebro…

    …olha Ludwig, não passas de um sofista e de má qualidade… …o teu pensamento crítico deixa muito a desejar… … se fosses meu aluno em Atenas tinhas chumbado a epistemologia, lógica e crítica…

    …em meu entender, deverias parar para pensar e examinar a tua vida, porque uma vida não examinada não é digna de ser vivida…

    …e já agora, conhece-te a ti mesmo antes de te autodenominares “macaco tagarela”…


    P.S. Todas as “provas” da “evolução” foram efetivamente usadas pelo Ludwig neste blogue!

    ResponderEliminar
  3. A CIÊNCIA DAS MUTAÇÕES E A CORRUPÇÃO DE TODA A NATUREZA

    Os evolucionistas afirmam (sem qualquer evidência conclusiva) que as mutações aleatórias e a seleção natural transformam micróbios em microbiologistas em milhões de anos. Mas nunca ninguém viu um ser vivo a evoluir para outro género diferente e mais complexo.

    O que observamos aqui e agora leva-nos a rejeitar a plausibilidade do cenário imaginado pelos evolucionistas.

    A vida depende de códigos genéticos e epigenéticos com informação altamente complexa, especificada e integrada, que é lida e executada com a maior precisão, o que constitui evidência por excelência de inteligência.

    Neste contexto, de extrema precisão, e apesar dos sistemas pré-programados de correção automática do DNA, as mutações aleatórias tendem obviamente a introduzir ruído e a degradar essa informação, e os sistemas de leitura e execução, causando doenças de toda a sorte e cancros de toda a sorte.

    Uma pequena falha na configuração do sistema de replicação e correção de mutações é suficiente para desencadear consequências deletérias.

    As mutações no impropriamente designado (pelos evolucionistas) “Junk DNA”, também causam doenças e morte.

    Infelizmente, conhecemos cada vez melhor os efeitos das mutações.

    Em segundo lugar, os estudos mostram que as mutações benéficas são aquelas que não se propagam por toda a população, verificando-se que as que se propagam tendem a ser consideradas deletérias e a ser eliminadas por seleção natural, diminuído a sua capacidade de transformação de bactérias em bacteriologistas ao longo de milhões de anos.

    As mutações podem ser observadas todos os dias, infelizmente.

    Elas começam logo no embrião e no feto preparando os efeitos nocivos que se irão sentir ao longo da vida de cada pessoa.

    Elas acumulam “silenciosamente”, afetando negativamente a formação, a dobragem e o funcionamento das proteínas, mesmo que os seus efeitos deletérios para a saúde não sejam imediatamente perceptíveis.


    A tendência geral, porém, é claramente degenerativa e degradativa podendo destruir funções existentes.

    Felizmente para nós, o corpo humano consegue tolerar uma certa quantidade de mutações, antes de estas causarem doenças e a morte. Mas elas não são evidência de evolução. Elas introduzem ruído (“missense”) e degradação na informação genética pré-existente.

    Sempre que detetadas, elas são removidas por seleção natural.

    Mas como muitas não são detetadas, elas tendem a acumular-se com consequências degenerativas nos indivíduos e nas populações. Elas são evidência da corrupção que, segundo o livro de Génesis, afeta toda a natureza criada.

    Jesus não morreu e ressuscitou para vencer um problema imaginário. Todos nós estamos sujeitos a uma corrupção e à morte física e espiritual. Jesus ressuscitou com um corpo incorruptível para mostrar à humanidade que Deus nos pode dar corpos incorruptíveis e uma vida eterna com Ele.

    ResponderEliminar
  4. A CIÊNCIA DA DUPLICAÇÃO GENÉTICA E A CORRUPÇÃO DO GENOMA

    Os evolucionistas sustentam que a duplicação dos genes cria informação nova, capaz de transformar bactérias em bacteriologistas ao longo de milhões de anos. Algo que só a sua fé naturalista permite afirmar.

    Quando vêem genes semelhantes em diferentes seres vivos eles especulam sobre a sua hipotética duplicação no passado distante, esquecendo que essa semelhança genética entre seres de diferentes géneros é compatível com um Criador comum.

    Mas essa especulação em torno das hipotéticas duplicações de genes do passado não observado choca sempre com a realidade do desenvolvimento de doenças que observamos aqui e agora.

    E a verdade é que nunca vemos a duplicação genética a criar estruturas inovadoras e mais complexas.

    E percebe-se bem porquê. Sempre que tiramos fotocópias de um livro científico isso não aumenta a complexidade das teorias, dos teoremas e das fórmulas matemáticas…

    Mas então, o que acontece com as duplicações de genes? Vejamos o que diz a ciência.

    Nalguns casos, a duplicação excessiva de genes causa magreza extrema.

    No caso das aneuploidias, ou aumento do número de cromossomas, o resultado dessa “informação nova” é o cancro!

    Nalguns casos, a duplicação do cromossoma “15q” é a causa de autismo. Noutros, o autismo é o resultado de perdas de informação.

    A duplicação do cromossoma 21 está na origem do Sindroma de Down.

    Na verdade, o mais pequeno erro no processo de replicação do genoma pode ser causa de doenças e morte.

    Não basta qualquer ganho quantitativo de informação para surgirem novas e mais complexas estruturas. Isso só seria possível como nova informação altamente complexa, especificada e integrada, inteligentemente criada.

    A redundância de informação por duplicação de genes pode ter uma função útil para compensar a falha numa parte do sistema, sendo evidência de design. Mas por vezes, essa redundância de informação é desnecessária e inútil, tendo efeitos deletérios no sistema.

    Na verdade, verifica-se que sendo a informação genética extremamente precisa, os ganhos e as perdas quantitativas de genes podem ser prejudicias ao funcionamento integrado e harmonioso do todo, causando doenças e morte.

    Duplicação e perda de genes são, de um modo geral, evidências da corrupção do genoma e da informação que ele codifica.

    ResponderEliminar
  5. A CIÊNCIA DOS COELHOS E DAS LEBRES E A DOUTRINA BÍBLICA DA CRIAÇÃO

    A Bíblia ensina que os seres vivos foram criados por Deus e reproduzem-se de acordo com o seu género.

    Os evolucionistas acham que a vida surgiu por acaso e que as partículas se transformaram em pessoas ao longo de milhões de anos.

    A única evidência disponível, essa apenas mostra que a vida nunca foi vista a surgir por acaso em condições algumas, corroborando o que a Bíblia diz, e que os seres vivos só podem ser vistos a reproduzirem-se de acordo com o seu género, também como a Bíblia ensina.

    O facto de coelhos “evoluírem” para coelhos, só corrobora o que a Bíblia diz. Especiação ou adaptação dentro de um género, a partir do seu pool genético, apenas corrobora o que a Bíblia diz.

    E de facto, a ciência dos coelhos corrobora o que a Bíblia diz. Vejamos.

    A capacidade reprodutiva dos coelhos e das lebres é uma maravilha de design que desafia a capacidade científica e tecnológica humana.

    Antes do dilúvio, é possível que os coelhos fossem bem maiores. Depois do dilúvio, os coelhos e as lebres dispersaram-se e diversificaram-se. Há inclusivamente Tcoelhos pigmeus!.


    A variabilidade genética de cada género é boa para a adaptação da população e dos indivíduos, o que é inteiramente compatível com a ideia de que Deus dotou os seres vivos com o necessário para sobreviverem em diferentes meios.

    Ainda assim, numa natureza decaída e amaldiçoada por causa do pecado, as possibilidades de adaptação às mudanças ambientais estão longe de ser ilimitadas.


    Por outro lado, na competição entre diferentes subespécies de lebre, a irlandesa e a europeia, a
    seleção natural ameaça eliminar uma delas, mas não explica a origem de qualquer delas.

    A evidência observável corrobora inteiramente o que a Bíblia ensina sobre criação e corrupção.

    Não se vê nada, nos coelhos e nas lebres, que prove que a vida surgiu por acaso ou que um género se transforma noutro diferente e mais complexo.

    Coelhos e lebres são sempre coelhos e lebres, tal como a Bíblia diz e o Ludwig mostra no seu exemplo!



    ResponderEliminar
  6. Acredito que, um dia, saberemos mais detalhadamente sobre os processos de formação da Terra, da origem da vida e da vida. Mas o que sabemos atualmente já permite que façamos algumas perguntas que ficam sem resposta. Os evolucionistas encontraram uma resposta para todas as perguntas(as coisas têm um modo de funcionamento, conhecendo as coisas, ficamos a saber as suas propriedades e as dinâmicas físicas de que fazem parte, sendo possível antever o devir tão facilmente como "recriar" o passado. Os criacionistas reconhecem na natureza uma obra que não é nem poderia ser do acaso, porque a natureza não é caótica, é uma realização prodigiosa, tanto em termos de engenharia, quanto em termos de estética, desafiando constantemente a inteligÊncia e a curiosidade do homem. Aqueles contentam-se com a explicação de que o Tempo, quiçá uma eternidade, permitirá todas as combinações necessárias (necessárias?) para que tudo, mesmo tudo, seja possível, a partir do nada, não apenas uma bola incomensurável de fogo se transformar no ser vivo mais vulnerável ao calor, como inclusivamente este se transformar naquela ou num ser que se alimente de big-bangs até morrer gelado no silêncio absoluto...Os criacionistas acreditam que existe uma ordem e que as coisas são do modo como são, porque uma inteligência assim o quis e que Deus é o criador. Que até as tentativas científicas de explicar as coisas fazem parte dessa ordem. Que até as teorias evolucionistas obedecem a essa ordem e não é possível pensar fora dela.
    Mas o facto de alguém aceitar que Deus possa não ter criado os seres vivos dando-lhes desde logo o aspecto e as características definitivas, embora defenda e acredite que Deus é o criador, tornando-o de algum modo evolucionista, nem por isso deixa de ser criacionista.

    ResponderEliminar
  7. O LUDWIG E A INFORMAÇÃO

    O Ludwig diz:

    "Chamar-lhe informação é apenas um truque criacionista para baralhar a conversa."

    Esta frase mostra o desconforto do Ludwig com a ideia de que a vida depende de informação codificada e do modo como isso ajuda a causa criacionista.

    Mas a verdade é essa. E a informação codificada não é uma invenção criacionista.

    O próprio ateu Richard Dawkins está absolutamente convencido de que no DNA existe informação codificada, sendo essa descoberta uma revolução paradigmática.

    Nas suas palavras,

    “What has happened is that genetics has become a branch of information technology. It is pure information. It's digital information.

    It's precisely the kind of information that can be translated digit for digit, byte for byte, into any other kind of information and then translated back again.

    This is a major revolution. I suppose it's probably "the" major revolution in the whole history of our understanding of ourselves.

    It's something would have boggled the mind of Darwin, and Darwin would have loved it, I'm absolutely sure.”

    Os criacionistas também gostam da ideia (e provavelmente muito mais do que Darwin gostaria), porque a informação não se confunde com matéria e energia.

    Ela é sempre o produto imaterial da actividade de uma inteligência imaterial.

    ResponderEliminar
  8. Carlos Soares diz:

    "Mas o facto de alguém aceitar que Deus possa não ter criado os seres vivos dando-lhes desde logo o aspecto e as características definitivas, embora defenda e acredite que Deus é o criador, tornando-o de algum modo evolucionista, nem por isso deixa de ser criacionista."

    A Bíblia não diz que Deus criou os animais com aspecto fixo e definitivo. Diz apenas que Deus criou os seres vivos de acordo com o seu género.

    Daqui resulta que toda a variação, adaptação e especiação ocorre dentro de cada género, a partir do respetivo pool genético.

    Foi isso que Darwin viu, quando descreveu tartarugas a "evoluirem" para tartarugas e tentilhões a "evoluirem" para tentilhões.

    Foi isso mesmo que o Ludwig observou, no exemplo deste post, quando viu coelhos a "evoluirem" para coelhos.

    O que nunca observamos é um género a transformar-se noutro diferente e mais complexo.

    Nunca observamos a vida a surgir por acaso ou um género transformar-se noutro diferente e mais complexo.

    Isso tem que ser imaginado pelos evolucionistas naturalistas.

    ResponderEliminar
  9. O LUDWIG E A INFORMAÇÃO

    O Ludwig diz:

    "Chamar-lhe informação é apenas um truque criacionista para baralhar a conversa."

    Truque criacionista?

    Talvez o ateu Richard Dawkins possa explicar esta matéria ao seu acólito menos letrado.

    Para sublinhar como a vida depende de informação codificada, Richard Dawkins, no seu último livro, “The Greatest Show On Earth; Evidence of Evolution”, New York, Free Press, 2009, p. 405, diz claramente que:

    “a diferença entre vida e não vida não é uma questão de substância, mas de informação. Os seres vivos contêm quantidades prodigiosas de informação. A maior parte dessa informação está digitalmente codificada no DNA, e existe ainda uma quantidade substancial codificada de outros modos”.

    Ou seja, para Dawkins, tal como para os criacionistas, a vida depende de informação codificada no genoma.

    O Ludwig ainda acha que isso da informação é um truque criacionista?



    ResponderEliminar
  10. O LUDWIG E A INFORMAÇÃO COMO "TRUQUE CRIACIONISTA"

    Em desespero de causa e autismo intelectual, o Ludwig diz:

    "Chamar-lhe informação é apenas um truque criacionista para baralhar a conversa."

    Truque criacionista?

    O ateu evolucionista Richard Dawkins encarrega-se se refutar o Ludwig, quando afirma:

    “DNA carries information in a very computer-like way, and we can measure the genome's capacity in bits too, if we wish. DNA doesn't use a binary code, but a quaternary one. Whereas the unit of information in the computer is a 1 or a 0, the unit in DNA can be T, A, C or G.”

    Ou seja, longe de ser um truque criacionista, a verdade é que a vida depende de códigos e informação codificada, genética e epigenética, extremamente complexa.

    Alguém que pretende ser especialista em biologia, pensamento crítico e direito de autor, devia compreender que a informação e o código são sempre grandezas imateriais que não se confundem com os elementos físicos e simbólicos (v.g. papel, tinta, letras, açucares, nucleótidos) usados para o armazenamento e transmissão de informação.

    Ou seja, existe efectivamente informação codificada no DNA. Daí que possamos reafirmar:

    1) Toda a informação codificada tem origem inteligente, não se conhecendo excepções

    2) A vida depende da informação codificada no DNA, que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade que transcende toda a capacidade humana e que, depois de precisa e sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos complexos, integrados e funcionais.

    3) Logo, a vida só pode ter tido uma origem inteligente, não se conhecendo qualquer explicação naturalista para a sua origem.

    ResponderEliminar
  11. Todos os dias nos chegam mais evidências da estrutura racional e matemática do Universo...

    Isso corrobora inteiramente o ensino bíblico de que o Universo foi criado racionalmente, com uma estrutura racional, por um Deus racional que se revelou como LOGOS (Razão, Palavra)

    ResponderEliminar
  12. Vocês não bloqueiam esses trolls criacionistas? Esse "Criacionismo Bíblico" está só copiando e colando textos, minando a parte dos comentários.

    ResponderEliminar

Se quiser filtrar algum ou alguns comentadores consulte este post.