domingo, maio 05, 2013

Treta da semana (passada): ser contra.

O Orlando Braga descobriu um ateu inteligente. «Brendan O’Neill, um ateu, editor de uma revista inglesa, denuncia a falta de senso crítico numa sociedade unanimista em relação ao “casamento” gay — e esse unanimismo tem origem no medo de não se alinhar com o politicamente correcto. “As pessoas têm medo” — diz o ateu Brendan O’Neill.»(1) É por as pessoas terem medo que, segundo Brendan O'Neill, vários países já não proíbem que dois adultos do mesmo sexo celebrem um contrato de casamento.

Como evidência, O'Neill aponta «alterações massivas na opinião pública. Nos EUA, um inquérito recente da ABC revelou que 58 porcento dos Americanos apoiam o casamento homossexual, comparado com apenas 37 por cento há uma década» (2). Aponta também que muitos senadores do partido Democrata dos EUA têm mudado de posição acerca deste assunto, e mesmo alguns do partido Republicano. Como assume que a opinião pública não pode mudar tanto em apenas dez anos, conclui que esta gente toda diz que mudou de ideias porque tem medo dos homossexuais. Em seguida alega que o movimento pela legalização do casamento homossexual é «elistista por natureza» que foram «juízes, e não manifestantes na rua, que lideraram a campanha pelo casamento homossexual», formando uma «'subcultura distinta' da elite cultural», e que este movimento se tem concentrado principalmente nos tribunais e não na praça pública. Ou seja, um movimento elistista minoritário, subcultura de juízes liberais e focado em aspectos legais, força 58 porcento dos Americanos, 62 porcento dos Britânicos e carradas de senadores a dizer que concordam. Por medo. E sem nunca dizer explicitamente qual é a ameaça. Parece-me uma explicação demasiado rebuscada para algo relativamente simples. No entanto, devo ressalvar, eu não sou certamente daqueles ateus que o Orlando considera inteligente.

Eu não tenho medo de dizer que sou contra o casamento homossexual. Tal como sou contra casar com alguém que fume (detesto o cheiro), tenha gatos (sou alérgico) ou não queira ter filhos (os miúdos dão imenso trabalho, mas compensa). Sou contra no sentido de que essas coisas não são para mim. No entanto, não tenho dificuldade em reconhecer que as repudio por preferência pessoal e que isso não justifica legislação alguma. Por isso, também sou contra qualquer lei que proíba contratos de casamento com fumadores, com donos de gatos, com quem não queira filhos ou entre pessoas do mesmo sexo. Gostos não se discutem e, especialmente, não se legislam. A explicação mais simples para a aparente mudança radical de opinião não é o medo de uma ameaça homossexual oculta. O mais provável é nem sequer ter havido grande mudança de opinião acerca do casamento homossexual. O que houve é a compreensão de que, lá porque uns não gostam, não quer dizer que a lei tenha de proibir.

O argumento de quem defende esta proibição sempre dependeu de baralhar duas formas de ser contra: a de não querer fazer algo e a de querer proibir outros de o fazer. Isto deu para enganar muita gente durante algum tempo mas, eventualmente, foi-se tornando claro que as supostas tragédias dos valores morais, da definição do casamento e da defesa da família eram mera demagogia. O único problema foi sempre, e apenas, o da lei vedar o contrato de casamento a pessoas do mesmo sexo. É por isso que esta campanha tem focado principalmente os tribunais, ao contrário dos movimentos históricos contra o racismo ou a discriminação das mulheres que, visando alterar a forma como a sociedade tratava certos grupos, tiveram uma abrangência muito maior. Os defensores do casamento homossexual não pretendem que os restantes cidadãos sejam a favor de casar com alguém do mesmo sexo. Cada um casa com quem entender. Pretendem apenas que a lei respeite os desejos de cada casal sem olhar para o sexo dos nubentes. Aquilo que O'Neill diz ser uma mudança radical de opinião não passa de um que se lixe, se isto só afecta quem quer não vale a pena arranjar chatices.

O próprio O'Neill dá um exemplo dessa atitude: «quando, recentemente, entrevistei o artista pop Britânico Dappy e lhe perguntei se apoiava o casamento homossexual, ele disse: 'Eu quero dizer não... mas já arranjei tanta chatice com isso. Portanto digo “sim”.»(2) O'Neill alega que isto revela o tal medo de admitir ser contra o casamento homossexual, mas essa explicação é refutada pelo próprio exemplo, pois o entrevistado admite publicamente ser contra o casamento homossexual. O que o tal Dappy afirma é que não quer chatices. Como cada um pode ser livre de ter a sua opinião e encarar o casamento como entender sem que isso retire liberdades equivalentes a terceiros, a opção mais razoável é cada um pensar o que quer sem chatear os outros. O que está a permitir esta onda de revisão dos contratos de casamento é apenas a compreensão colectiva de que permitir o casamento a pessoas do mesmo sexo não afecta em nada a vida das pessoas que queiram casar com alguém do sexo oposto. Excepto se forem daquelas pessoas que gostam de meter o bedelho na vida dos outros. Ou, como o Orlando Braga lhes chama, “inteligentes”.

1- Orlando Braga, Afinal, há ateus inteligentes
2- Brendan O’Neill. Gay marriage: a case study in conformism

22 comentários:

  1. ou kripalhos alimões que andam a meter o bedelho nas nossas vidas

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    a crise amaricana tá braba

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    1. RECORDANDO AS ESTRATÉGIAS RETÓRICAS DO LUDWIG NO DEBATE COM OS CRIACIONISTAS:

      No seu debate com os criacionistas, o Ludwig tem usado sucessivamente várias estratégias retóricas. Vejamos:

      1) Estratégia científica: tentou analisar temas clássicos da teoria da evolução como os fósseis, os elos de transição, a coluna geológica, o DNA, as homologias, os órgãos vestigiais, os isótopos, etc., Para sua surpresa, foi confrontado com o facto de que os criacionistas, longe de ignorarem essas evidências, afirmam que elas (juntamente com outras que os evolucionistas desvalorizam) encaixam perfeitamente no que a Bíblia diz acerca da Criação, corrupção, dilúvio global, dispersão pós-diluviana, etc.

      2) Estratégia humorística: autodefiniu-se como “macaco tagarela”, como se isso provasse a verdade da sua teoria, tendo sido logo confrontado, pelo próprio Charles Darwin, com a noção de que isso comprometeria a plausibilidade epistemológica de toda a sua argumentação. Como perguntava Charles Darwin, “would anyone trust in the convictions of a monkey's mind, if there are any convictions in such a mind?”.

      3) Estratégia epistemológica: tentou demonstrar a superioridade do conhecimento científico. No entanto, foi confrontado com o facto de que a ciência moderna se baseia nas premissas bíblicas acerca da estrutura racional do Universo e da racionalidade do ser humano. A ciência é exactamente a mesma para evolucionistas e criacionistas. Estes não negam nenhuma lei natural, processo físico ou observação científica. Apenas dizem que nenhuma lei ou processo físico é capaz de criar matéria e energia, criar vida e transformar partículas em pessoas.


      4) Estratégia ideológica: tentou demonstrar as virtualidades ideológicas do naturalismo, embora tenha sido confrontado com a ideia de que acreditar que “tudo veio do nada por acaso” é uma afirmação ideológica, destituída de fundamento científico, lógico e filosófico.


      5) Estratégia moral: tentou demonstrar que os ateus podem ser bons e os crentes maus, embora tenha sido confrontado com a ideia de que o bem e o mal são categorias que supõem padrões objectivos de moralidade que só Deus pode estabelecer. No modelo evolutivo aleatório, nenhum processo físico pode estabelecer normas morais. Estas não são realidades físicas, mas sim imateriais.


      6) Estratégia emotiva: tentou passar a ideia de que os criacionistas, por lhe responderem ponto por ponto, são gente má, radical, fundamentalista e traumatizada. Para ele, as respostas criacionistas representam actos de agressão. Tenta com isso captar a benevolência dos seus leitores, procurando que eles tenham pena dele por estar a ser tão “atacado”. Se conseguir ganhar os leitores através da vitimização e das emoções, livra-se de ter que fundamentar racionalmente a teoria da evolução. De acordo com esta estratégia, o facto de os leitores terem pena do Ludwig conta como argumento a favor da evolução de partículas para pessoas.

      7) Estratégia da fuga: fugiu ao debate, atordoado e sem perceber exatamente o que é que lhe bateu.

      O Ludwig preferiria certamente vir ao varandim, fazer o seu discurso às massas e esperar que toda a gente estendesse o braço gritando “Heil Krippahl!” Mas isso não aconteceu...

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    2. RECORDANDO AS CONTRADIÇÕES DO LUDWIG: COMO FALSIFICAR O CRITÉRIO DA FALSIFICABILIDADE?

      O Ludwig defendeu que todo o conhecimento científico é empírico e falsificável.

      No entanto, o Ludwig absteve-se de apresentar qualquer experiência científica que lhe permita falsificar essa afirmação.

      Mas como é que ele sabe que isso é assim? Como é que ele sabe que isso se aplica a todo o conhecimento? Recebeu isso por revelação?

      Ou será que o Ludwig é omnisciente? Que pensará a sua esposa acerca dessa possibilidade?

      Será que o Ludwig quer submeter Deus ao princípio da falsificação, mas não consegue submeter ao critério da falsificabilidade a falsificação?

      Se o critério da falsificação não é falsificável, porque é que Deus tem que ser falsificável?

      Será que o Ludwig é que determina o que pode e não pode ser falsificável?

      Ou seja, a menos que seja omnisciente, o Ludwig apresentou um critério de conhecimento de forma arbitrária, irracional e inconsistente.

      Assim sendo, tal afirmação não se baseia no conhecimento, segundo os critérios definidos pelo próprio Ludwig, sendo, quando muito, uma profissão de fé.

      Ora, fé por fé, os criacionistas já têm a sua fé: na primazia da revelação de Deus.

      Se o naturalismo se baseia na premissa de que todo o conhecimento é falsificável e se essa premissa não consegue satisfazer o critério de validade que ela mesma estabelece para o conhecimento, vê-se bem que o naturalismo não se baseia no conhecimento, mas sim na ignorância.

      Além disso, o naturalismo é auto-contraditório.

      A Bíblia diz que o conhecimento se baseia no reconhecimento de Deus.

      Isto, porque foi Deus, que a Bíblia descreve como Razão, que criou o mundo de forma racional, com uma estrutura racional, passível de ser conhecido racionalmente (ao menos em parte) por seres racionais, porque criados à imagem de um Deus racional.

      E a verdade é que mesmo os ateus, para fazer ciência e antes mesmo de qualquer experiência, têm que postular que o mundo é racional e que eles são racionais e podem conhecer o mundo racionalmente.

      Ou seja, eles têm que postular um mundo tal como criado racionalmente por um Deus racional.

      Com efeito, só faz sentido tentar inferir qualquer conhecimento de uma experiência científica se a racionalidade do mundo e do homem for verdade. E isso só pode ser verdade se um Deus racional tiver criado efectivamente o mundo e o homem.

      Mas como podemos falsificar cientificamente a racionalidade do mundo e do ser humano, se isso tem que ser verdade para podermos pensar em falsificar cientificamente o que quer que seja?

      É impossível e absurdo.

      O cristão tem uma visão do mundo que lhe explica porque é que este é racional e racionalmente inteligível é porque é que a ciência é possível, mesmo antes de começar a experimentação científica.

      Por seu lado, o ateu, mesmo de pensar em falsificar cientificamente qualquer coisa, também tem que postular a racionalidade e a lógica Cosmos, tal como a Bíblia estabelece.

      No entanto, de forma irracional, ele rejeita o Criador racional que torna possível essa racionalidade.

      Ele assume a racionalidade do cosmos e do ser humano, mas não tem um fundamento racional para isso.

      O ateu é arbitrário e irracional.

      P.S. vou guardar isto para usar sempre que o Ludwig vier com essa da falsificação e falsificabilidade.

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  2. «esse unanimismo tem origem no medo de não se alinhar com o politicamente correcto»

    Acho que isto já diz tudo. Admitirem que o "politicamente correcto" é alguém dizer-se a favor da legalização do casamento de pessoas do mesmo sexo é admitir a derrota. É admitir que a opinião pública se virou contra eles. Não são meia-dúzia de juízes elitistas que definem o "politicamente correcto". Ainda se culpassem a comunicação social... essa sim tem grande influência nisso.

    Espero um dia ver os maximalistas do copyright, patentes, e afins, queixarem-se também de que as suas posições se tornaram "politicamente incorrectas"!

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  3. O chamado casamento homossexual é uma paródia do verdadeiro casamento entre um homem e uma mulher, o único que afirma a igualdade e complementaridade dos sexos, expressão da totalidade do género humano, e estrutura a reprodução física e psicologicamente saudável dos indivíduos e das sociedades.


    Na verdade, não existe um género masculino e feminino, mas o género humano constituído pelos sub-géneros masculino e feminino.

    É essa totalidade e complementaridade que o casamento heterossexual representa.

    A adopção por pares de homossexuais está longe de ser a solução ideal para o desenvolvimento equilibrado e saudável dos indivíduos, que requer preferencialmente a figura masculina e feminina, preferivelmente os pais biológicos vivendo amor e respeito.

    Além do mais, se os pares de homossexuais preferiram, à partida, uma relação biologicamente estéril é porque não valorizam a paternidade nos mesmos termos dos casais heterossexuais.

    Considerando a elevada taxa de divórcios e de instabilidade nos relacionamentos homossexuais, de infidelidades e de promiscuidade nos pares de homossexuais, a adopção de crianças iria, com toda a probabilidade aumentar factores de instabilidade, conflitualidade e insegurança em crianças já privadas de um ou dos dois pais biológicos.

    A sociedade não deve ter tantos casamentos, quantas as preferências ou as orientações sexuais, que são fruto da corrupção da natureza humana.

    A ideia de que o casamento homossexual é um direito fundamental é um sintoma da corrupção da própria ideia de direitos humanos numa sociedade pecaminosa e sem uma bússola moral.

    O casamento, no que significa para a sociedade, é demasiado importante para estar sujeito a bases tão precárias.

    Deus criou o homem e a mulher para viverem em complementaridade e estruturarem, a partir do masculino e do feminino, o desenvolvimento estável, saudável e complementar da sociedade.

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  4. HOMOFOBIA: UM PECADO PÓS-MODERNO?

    A acusação de homofobia, como se fosse algo de moralmente errado, consegue intimidar alguns pela veemência com que é formulada, beneficiando até de um certo efeito surpresa.

    Porém, depois de um exame crítico, ela afigura-se (teo)(bio)(ideo)logicamente claudicante, se não mesmo auto-refutante.

    Isto, pelos seguintes motivos

    1) Não se apoia em nenhuma pretensão de transcendência ou objectividade moral, não passando por isso de uma construção retórica, de procedência subjetiva e arbitrária, com objetivos estritamente ideológicos.

    2) Não se se baseia em nenhum padrão de moralidade objetiva ou código ético devidamente identificado e justificado, tendo surgido como uma espécie de furúnculo discursivo na civilização ocidental e degenerado para um abcesso ideológico e normativo.

    3) Não tem qualquer sustentação do ponto de vista judaico-cristão, ou da generalidade das religiões do mundo e pelas ideologias secularizadas, em que existe uma clara preferência teológica pela relação entre homens e mulheres, porque destas depende a continuidade da espécie.

    4) É indefensável mesmo do ponto de vista daqueles que acreditam na teoria da evolução das espécies, de micróbios para microbiologistas, a partir de genes egoístas, porque essa teoria, operando com base na sobrevivência dos mais aptos, aponta claramente para o favorecimento de uniões actual ou potencialmente reprodutivas e mesmo daquelas mais reprodutivas.

    5) Não tendo qualquer fundamento teológico, moral ou biológico sólido, o conceito de homofobia é totalmente subjectivo e arbitrário, destituído de qualquer pretensão de universalidade.

    6) É muito fácil inventar fobias de toda a espécie, falando alguns em xenofobia, islamofobia, etc., com o objetivo de estigmatizar os adversários ideológicos e impedir a discussão racional dos temas e problemas.

    7) Pode-se legitimamente sustentar, pela mesma lógica, que a própria acusação de homofobia é em si mesma uma manifestação de ódio biofóbico, heterofóbico ou mesmo teofóbico.

    8) A homofobia também pode ser legitimamente descrita como uma propensão genética e até mesmo uma orientação sexual, pelo que, dentro da mesma lógica, teria inteira legitimidade para reclamar respeito e igualdade para si mesma.

    Ou seja, a acusação de homofobia não passa de ar quente, de uma espécie de “pecado pós-moderno” sem qualquer substância teológica, biológica, lógica e moral.


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  5. QUAL A RELAÇÃO ENTRE DINOSSAUROS E CASAMENTO HOMOSSEXUAL?

    Uma notícia recente sobre a descoberta de pele intacta de dinossauro, invalida as idades de 65 milhões de anos imaginativamente atribuídas aos dinossauros e corrobora a posição realista daqueles que lhes dão uns escassos milhares de anos...

    Essa notícia deve ser vista juntamente com outras descobertas recentes de tecidos moles, proteínas e até DNA em fósseis de dinossauro...

    Essas descobertas mostram que a Bíblia (e não as teorias evolucionistas) é absolutamente confiável.

    Daí que devamos confiar nela quando nos fala de criação, corrupção, salvação e restauração de todas as coisas.

    Ela também é confiável quando nos diz que Deus criou homens e mulheres para terem relacionamentos de amor e complementaridade, educando conjuntamente os seus filhos com amor, compromisso e responsabilidade.

    A homossexualidade é um desafio ao Criador e uma evidência da corrupção física e moral que afecta toda a natureza criada por causa do pecado.

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  6. Deus também criou o dinossauro e a dinossaura para viverem em complementaridade e estruturarem, a partir do masculino e do feminino, o desenvolvimento estável, saudável e complementar da bicharada? Então que se passou? Deram todos em bicha?

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    1. A Bíblia explica: toda a natureza está corrompida por causa do pecado humano... A homossexualidade é um sintoma dessa condição.

      A Bíblia é bem clara:

      "Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.

      Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.

      E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.

      Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;

      Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.

      Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.

      E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.

      E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm


      Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade"
      (Romanos 1:21-29)

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  7. Eu pensou que ser contra o casamento gay é um paneleirisse. ...mas enfim.....

    Ainda não vi um argumento contra melhor que o da pele dos dinossaurios- encontrada imaculada e pronta para fazer sapatos e carteiras- do perspectiva.

    Há outros?

    Falta o mats com um artigo retirado do jornal do incrível sobre o achado da verdadeira arca de Noé que também prova que o casamento gay é horripilante.

    Enfim....paneleirisses

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    1. O casamento monogâmico heterossexual tem um fundamento teológico, ontológico, biológico e lógico: só existem dois sexos,o masculino e o feminino, e para se reproduzir a espécie humana necessita de duas pessoas de sexos diferentes.

      O casamento monogâmico e heterossexual celebra a totalidade e a riqueza do género humano, colocando a mulher e o homem numa condição de igualdade e complementaridade.

      A ciência começa a compreenderque o desenvolvimento das crianças com os seus dois pais, tal como Deus planeou, é efectivamente o melhor para elas.

      Pelo contrário, o emparelhamento entre pessoas do mesmo sexo tem o seu fundamento na corrupção do casamento, sendo estruturalmente estéril e deficitário, do ponto de vista da representação de todo o género humano.



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  8. “Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; quão amabilíssimo me eras! Mais maravilhoso me era o teu amor do que o amor das mulheres.” (1 Samuel 1.26)
    “E, indo-se o moço, levantou-se Davi do lado do sul, e lançou-se sobre o seu rosto em terra, e inclinou-se três vezes; e beijaram-se um ao outro, e choraram juntos, mas Davi chorou muito mais.”( 1 Samuel 20.41)
    Mas claro, são erros tendenciosos de tradução...

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    1. Estimado Sérgio Campos:

      Se ler a história de David com atenção percebe três coisas:

      1) Que David, tal como qualquer um de nós, era pecador...

      2) Que ele era tudo menos homossexual...

      3) Que os maldosos (no caso, o Rei Saúl) sempre lançam suspeitas sobre qualquer manifestação de amizade verdadeira e profunda entre dois homens...

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  9. Um estudo científico recente conclui que a extinção da megafauna foi o resultado de uma alteração climática súbita e não o efeito da acção humana...

    Se tivessem lido com atenção o relato bíblico do dilúvio (e os seus congéneres em mais de 200 culturas da antiguidade) já tinham concluído isso há muito tempo e não apresentavam datações disparatadas...

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  10. Génesis ensina que todos somos descendentes de Noé e da sua família e das populações que divergiram depois do episódio de Babel.

    Um novo estudo genético mostra que na Europa todos somos da mesma família...

    O que os cientistas observam:

    "What's remarkable about this is how closely everyone is related to each other. On a genealogical level, everyone in Europe traces back to nearly the same set of ancestors only a thousand years ago,"

    "But even a pair of individuals who live as far apart as the United Kingdom and Turkey -- a distance of some 2,000 miles -- likely are related to all of one another's ancestors from a thousand years ago."

    Ou seja, o Génesis é mais uma vez confirmado pela evidência realmente observada...

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  11. O Orlando Braga é uma pessoa com problemas, como se depreende de uma rápida leitura do que posta no seu blog. Não pode, obviamente, ser levado a sério, coitado!

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  12. Francisco Santos,

    O Orlando em si não é importante, se bem que tenha uma forma de escrever que me dá inspiração ;)

    Mas as ideias que ele defende ainda têm bastantes defensores, e penso que vale a pena apontar-lhes os defeitos.

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  13. Tem razão. Aliás, tem muita razão. Uma leitura rápida - tenho pouco tempo livre e cada vez menos - do blog dele é o suficiente para arrepiar qualquer pessoa sensata. E alguns dos comentários são ainda mais assustadores...

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. 1) Não foi o ser humano que criou a união entre um homem e uma mulher. É esta união que cria o ser humano, potenciando não apenas o seu nascimento como também o seu desenvolvimento saudável, de preferência num contexto de amor e altruísmo, tal como Deus planeou.

      2) O verdadeiro casamento não é entre um homem e uma mulher apenas porque isso foi arbitrariamente ditado por alguém. Como existem dois sexos, com igual dignidade perante Deus, o masculino e o feminino, a instituição do casamento pretende solenizar a união entre um homem e uma mulher, um por cada sexo.

      3) Se existissem 3 sexos e se todos fossem necessários para assegurar a continuidade do género humano, certamente que se justificaria um casamento de 3 pessoas. Diferentemente, se só existisse um sexo, justificar-se-ia até o casamento de uma pessoa consigo mesma!

      4) Mas a verdade é o género humano assenta na existência e complementaridade os sexos masculino e feminino, assim se justificando ontológica, biológica e logicamente o casamento entre duas pessoas dos dois sexos diferentes.

      5) O casamento entre um homem e uma mulher, sendo potencialmente reprodutivo, é considerado em todos os tempos e lugares a estrutura mais fundamental, universal, intemporal, consensual, equilibrada, natural e saudável para assegurar o desenvolvimento físico, psíquico e espiritual do género humano.

      6) O casamento entre um homem e uma mulher tem uma base ontológica, biológica e lógica, não sendo uma invenção arbitrária do ser humano. Acima de tudo, ele tem uma base teológica, sendo uma instituição divinamente estabelecida.

      7) Se aceitarmos arbitrariamente qualquer alteração qualitativa (v.g. homossexualidade, zoofilia) ou quantitativa (v.g. poligamia, poliamoria) ao casamento entre um homem e uma mulher, além de corrompermos a sua natureza, ficamos sem qualquer razão ontológica, biológica e lógica para recusarmos toda e qualquer alteração quantitativa e qualitativa ao casamento.

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  14. O LUDWIG E AS SUAS PREFERÊNCIAS MORAIS ILUSÓRIAS E IRRACIONAIS

    Para a teoria da evolução, não existe qualquer ideia de justiça.

    O que existe é crueldade predatória, sofrimento e morte.

    Os mais fortes triunfam sobre os mais fracos.

    Como diz Richard Dawkins, "não existe moralidade nem justiça na evolução. Alguns têm sorte, e outros magoam-se."

    O evolucionista William Provine diz que não existe qualquer fundamento para a ética e que o livre arbítrio é um mito.

    O filósofo evolucionista Michael Ruse diz que a ética e a moral são uma partida que nos é pregada pelos nossos genes.

    Então, quando condena este e aquele, será que o Ludwig está a viver no mundo da ilusão e a cair na partida que os genes lhe estão a pregar?


    A questão é tanto mais pertinente quanto é certo que algumas vezes o Ludwig se apoia nos sentimentos morais da maioria, condenando a prisão de inocentes.

    Outras vezes, o Ludwig vai contra os sentimentos morais da maioria, defendendo o casamento dos homossexuais.

    Já viram tamanha inconsistência?

    Quem parte de premissas sobre a irracionalidade do Universo, da vida, do homem e da moralidade não pode deixar de ser irracional nos seus raciocínios...

    A verdade é que o Ludwig quer persuadir os outros acerca do mérito intrínseco das sua próprias preferências, apesar de, segundo os próprios evolucionistas, elas serem subjectivas, ilusórias e destituídas de qualquer fundamento moral.

    Já viram tamanho disparate?

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