terça-feira, novembro 24, 2009

A Origem das Espécies

foi publicada há 150 anos, no dia 24 de Novembro de 1859. Com hoje tenho pouco tempo, deixo apenas um post rápido acerca do problema principal que esta teoria tem enfrentado ao longo de século e meio. O receio que muita gente tem de um dia a compreender.

O Marcos Sabino diz que a teoria da evolução não pode ser refutada (apesar de estar constantemente a alegar haver evidências que a refutam), porque

«Se um dado organismo evolui ao longo dos milhões de anos, isso prova evolução, quer estejamos a falar apenas de variação quer de mudança de tipo de organismo. Se um dado organismo mantém a sua morfologia ao longo dos milhões de anos, por não ter sentido pressões selectivas do ambiente, isso prova evolução (ou não a refuta, se preferir). Se um dado organismo mantém a sua morfologia ao longo dos milhões de anos, apesar das mudanças drásticas no ambiente, isso prova evolução (ou não a refuta, se preferir)»(1)

Como é deprimente costume, isto confunde os dados que a teoria da evolução explica com os testes que fazemos a essas explicações. Que algumas características mudam de geração para geração e outras não é algo que constatamos na natureza. Faz parte do que queremos explicar. Por exemplo, observamos que em riachos sem predadores os guppies machos têm cores vivas (Poecilia reticulata), mas em riachos onde coexistam com o acará azul (Aequidens pulcher), que come guppies, os machos têm cores que se confundem muito mais com o fundo.

Ao contrário do que o Marcos sugere, uma teoria que explique ambas estas observações, tão dispares, não é uma má teoria nem necessariamente frouxa, permitindo tudo. A teoria da evolução explica isto se assumirmos duas forças selectivas pressionando os guppies machos. Por um lado, um maior sucesso reprodutivo para os machos que melhor conseguirem chamar a atenção das fêmeas. Por outro lado, menor sucesso reprodutivo para os machos que chamarem a atenção dos predadores.

Isto é a explicação. A prova vem depois, confrontando previsões com dados observados. Por exemplo, medindo directamente a preferência dos predadores por guppies mais coloridos (2). Ou criando populações de guppies em ambientes controlados, escolhendo o tipo de fundo e de predadores e medindo a evolução da coloração dos machos ao longo do tempo em função dessas condições (3). E quando com estes testes conseguimos suporte para aqueles elementos do modelo que a teoria da evolução exige, e quando isso acontece uma vez, e outra, e milhares de outras, é aí que começamos a considerar este mecanismo de evolução um facto tão fundamentado como a gravidade ou a existência da Lua.

E é claro que é refutável. Como disse Haldane, basta um fóssil de coelho num estrato Cambriano. Como este, mas a sério.

1- Comentário em O âmbito da ciência.
2- Jean-Guy J. Godin and Heather E. McDonough, Predator preference for brightly colored males in the guppy: a viability cost for a sexually selected trait, Behavioral Ecology Vol. 14 No. 2: 194-200.
3- John A. Endler, Natural Selection on Color Patterns in Poecilia reticulata, Evolution, Vol. 34, No. 1 (Jan., 1980), pp. 76-91

29 comentários:

  1. Isto não vem a propósito deste post mas hoje, caro Ludwig, lembrei-me disto que escrveste há uns tempos atrás:

    "No dia 13 de Novembro de 2008 o supremo tribunal Italiano autorizou o pai de Eluana a terminar a alimentação artificial e deixar o resto da filha morrer. Mas esta decisão foi oposta pela Igreja Católica. É uma organização de princípios que não pode permitir que os desejos da paciente e os sentimentos da família se sobreponham ao poder da Igreja. No passado dia 6, o governo de Berlusconi, contra a recomendação do presidente Giorgio Napolitano, assinou um decreto proibindo que se interrompa a alimentação e hidratação artificiais a pacientes que disso dependam, quaisquer que sejam as circunstâncias."

    E lembrei-me do erro que se comete quando se esquece um princípio fundamental da ciência: ela é a melhor explicação da realidade enquanto não for substituida por uma teoria mais adequada. Deste principío fundamental decorre um outro de simples bom-senso: cautela e clados de galinha (ou, de um modo mais sofisticado, o princípio da precaução).

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  2. Ludwig,

    Pois, o Marcos no blog dele dizia que estava quase a conseguir fundamentos para afirmar a coexistencia de homens e dinossauros.

    Suponho que isto seja muito fácil, basta encontrar um fossil de dinossauro no mesmo estrato de um homem. E com os largos milhares de arqueologos e paleontologos isso não deve ser dificil.. é só procurar um pouco na literatura..

    Agora Marcos, podes ter a certeza de que se alguma vez alguma pessoa tivesse encontrado tal coisa não o ia esconder, pois ganhava um Nobel concerteza.. e seria mais conhecido que o Einstein.. mas provavelmente não eram bons o suficiente e a andaram a escavar de olhos fechados..

    Qualquer das formas desafio-te a fazer tal pesquisa.. não deve ser dificil.. ou em alternativa vai ali para o Jurássico do Oeste, pois tem dinossaurio com fartura e se encontrares lá pelo meio uns artefactos arqueologicos mudas o rumo da ciência concerteza.. Há também para lá uns castros pré-históricos cheios de silex (por exemplo o Castro do Zambujal em Torres Vedras), se acreditas mesmo no que dizes tens de ter a esperança de encontrar uns ossitos de dino lá pelo meio..

    Jonatas, tira um fim de semana e vai com o Marcos..

    Depois tiramos um fim-de-semana e vamos lá todos.. pois isto seria mais que suficiente para demonstrar que o Criacionismo estava correcto e poupava-nos longas horas de discussão (se bem que têm a sua piada)..

    Posso, já agora, dizer que escavei muitos dinossaurios e também escavei no Castro. Mas por grande azar meu, junto aos dinossaurios apareciam sempre fosseis do Jurássico, como as amonites (aqueles bem conhecidos animais marinhos que, vai-se lá saber porquê, morreram afugados no diluvio).. mas deve ter sido mesmo azar meu.. tenho a certeza de que se procurares bem vais encontrar, e com a ajuda do Jonatas então, ui!..

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  3. TImshell:

    Não percebi qual era o principio precaucionario aplicado aqui. Precaução de que? So faz sentido falar em principio precaucionario se houver indicios de risco plausivel.

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  4. Joao Moedas:

    Foi encontrado um homem ainda com restos de dinausauro no estomago. nomeadamente um pescoço de T-rex completo temperado com cogumelos e natas.

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  5. Eu até acredito na honestidade do Mats, do Sabino, do Jónatas, do Jonas e doutros criacionistas.

    Ando é a pedir-lhes, há que tempos, um texto que possa servir de guia de conhecimento que concatene uma terra com seis mil anos, o dilúvio,a torre de Babel e o resto com as observações que temos.
    Até lhes dou de barato que a biologia fica de fora. Só o resto.

    Infelizmente não consegui.

    Ahhh! como eles são avaros to tão grande saber que tem e não partilham connosco!

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  6. O livro intitulado a Origem das Espécies não respondeu a uma questão fundamental: como surgem as espécies.

    As espécies dependem de informação codificada e esta é a marca, por excelência, da inteligência e da racionalidade. A informação codificada no genoma dos seres vivos só pode ter tido origem inteligente.

    De resto, não existe nenhum processo físico ou lei natural que explique a origem de informação codificada sem inteligência. Porque será?

    Darwin apresenta apenas exemplos de como a partir de um pool genético pré-existente, dotado de grande variabilidade genética, os vários géneros vão dando lugar a várias (sub-)espécies, cada uma das quais com menos informação genética do que a existente no pool genético original.

    Essa observação encaixa inteiramente no modelo bíblico, da dispersão pós-diluviana, em que, a partir de um casal original de cada género, foram surgindo diferentes (sub-)espécies, por especiação.

    Por exemplo, como o próprio Richard Dawkins admite, todos os lobos, cães, coiotes, chacais, etc., descendem de um mesmo casal de lobos, com suficiente variedade genética. Nesse processo, os seres vivos continuam a reproduzir-se dentro do seu género, não se criando nenhumas estruturas e funções inovadoras e mais complexas.

    Do mesmo modo, a selecção natural dos guppies não explica a sua origem, mas apenas a existência de guppies com cores diferentes em regiões diferentes.

    Também isso é inteiramente consistente com o modelo bíblico.

    Este não nega a selecção natural nem a especiação. Pelo contrário, tanto uma como outra são essenciais para a compreensão do advento rápido da diversidade pós-diluviana.

    Haldane dizia que bastaria encotnrar um fóssil de coelho num estrato Cambriano para refutar a teoria da evolução.

    No entanto, a verdade é que todas as espécies que surgem nas rochas Câmbricas não têm antecedentes evolutivos nas rochas pré-cambrianas ou pré-câmbricas.

    Sucede, além disso, que existem múltiplos fósseis em posições anómalas, documentados na literatura científica, bem como muitos fósseis vivos, isto é, fósseis que são encontrados em rochas com 65 milhões de anos ou mais, tendo durante muito tempo sido consideradas extintas, e que ainda vivem hoje, por sinal iguais ao que supostamente eram há milhões de anos.

    Além disso, encontramos muitos fósseis polistráticos (v.g. troncos de árvores) atravessando camadas de estractos supostamente separadas entre si por milhões de anos.

    Do mesmo modo, encontramos tecidos moles, músculo, homopglobina, vasos sanguíneos, aminoácidos, proteínas, em ossos de dinossauro não fossilizados, supostamente com 65 milhões e 80 milhões de anos.

    Isto, para não falar de músculos e sangue de salamandra, supostamente com 18 milhões de anos.

    Tudo isso corrobora o sepultamento rápido e recente destes seres vivos.

    Ou seja, a coluna geológica e o registo fóssil corroboram o relato bíblico sobre o dilúvio global.

    Os mesmos foram o resultado de muita água em pouco tempo, e não de pouca água em muito tempo.

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  7. O João Moedas afirma que nunca encontrou dinossauros e seres humanos sepultados juntos.

    O que é que isso prova?

    Apenas prova que naquele local e naquela altura, os dinossauros e os seres humanos não estavam juntos e não foram sepultados juntos!

    Diante de um cataclismo global, como o dilúvio, qual seria a probabilidade de um dinossauro ser sepultado junto de um ser humano, considerando que dificilmente viveriam juntos?

    Se os dinossauros e os seres humanos não foram sepultados juntos, isso não significa que não possam ser contemporâneos.

    Os fósseis vivos (v.g. Celecanto) mostram que é possível surgir um fóssil numa rocha supostamente com dezenas de milhares de anos e o ser vivo fossilizado ser ainda hoje contemporâneo dos seres humanos.

    Considerando que muitos dinossauros assumiram uma dieta carnívora, é natural que os seres humanos procurassem não se aproximar deles. Seria prudente da sua parte.


    Acresce que os seres humanos, confrontados com o dilúvio, procurariam apoiar-se em tudo o que flutuasse ou nadar o máximo possível, até à exaustão, evitando o sepultamento rápido como sucedeu com muitos animais que encontramos no registo fóssil.

    Além disso, ainda existe muita quantidade de rochas sedimentares por explorar.

    Em todo o caso, como disse, os fósseis vivos são exemplos de seres vivos que não foram sepultados nos mesmos estratos dos seres humanos, mas que ainda hoje vivem com os seres humanos.

    E existem centenas de exmplos.

    Os casos de tecidos moles não fossilizados em dinossauros e outros animais (v.g. salamandras) supostamente com milhões de anos milita no mesmo sentido.

    O mesmo sucede com árvores polistráticas, que nalguns casos atravessam dez camadas de sedimentos. Poderiam elas atravessar dez eras geológicas?

    O registo fóssil não nos fala da evolução gradual dos seres vivos (como Stephen Jay Gould reconhece) mas apenas do sepultamento recente, massivo e rápido de triliões de seres vivos nos 5 continentes.

    Exactamente como seria de esperar se um dilúvio tivesse acontecido.

    As camadas de sedimentos e os fósseis normalmente chamadas de Jurássico ou Triássico não trazem uma etiqueta com a sua idade.

    Elas são datadas hoje, por cientistas de hoje, com base nas suas crenças sobre o passado.

    As mesmas testemunham um dilúvio global, sem paralelo, ocorrido no passado recente, cerca de 4400 anos atrás.

    Os fosseis de seres humanos, que surgem no designado Pleistoceno, correspondem a camadas formadas na sequência do dilúvio, um pouco depois dele. Por isso, do ponto de vista bíblico, os fósseis de homens e dinossauros foram formados num tempo muito próximo.

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  8. Perspectiva:

    uma mentira aleatoria:

    "O registo fóssil não nos fala da evolução gradual dos seres vivos (como Stephen Jay Gould reconhece) mas apenas do sepultamento recente, massivo e rápido de triliões de seres vivos nos 5 continentes."

    estudos com datação radiometrica mostram como os ossos de dinaussauro são tao mais antigos como aquilo que se pode prever pela sua morfologia. Por exemplo.

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  9. Sabem o que era um Reality Show divertido?

    Era um punhado de homens numa arca cheia de animais (na realidade 2 de cada tipo existente, excepto para as especies domesticas que eram 6 achho eu) durante 40 dias no meio do mar.

    Diversão garantida e um favor para a ciencia.

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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  11. Jonatas,

    "As camadas de sedimentos e os fósseis normalmente chamadas de Jurássico ou Triássico não trazem uma etiqueta com a sua idade."

    Não trazem etiqueta mas trazem um conjunto de fósseis unico e caracteristico. Foi por isso que as primeiras datações eram relativas e não absolutos. Quando diz que os fosseis se encontram todos misturados está a mentir ou a ser deliberadamente ignorante. Pois isto é contrário às observações. Como lhe disse basta dar uma volta pelos arredores de Lisboa (ou Coimbra) para perceber que isto é falso.
    Mas tenho a certeza que o Jonatas é daqueles que pensa que a realidade é que se enganou..

    Como referiu e bem, alguns dos depositos sedimentares são transcontinentais (em parte devido ao facto de os continentes terem estado juntos no passado, mas também por os oceanos estarem ligados, havendo portanto continuação lateral). É por isso que é muito estranho não se ter encontrado nenhum dinossauro no mesmo estrato de um esqueleto humano.
    Note que nem precisam de estar perto, podem até estar em continentes diferentes, têm é de estar no mesmo estrato. E o facto de eu não ter encontrado nenhum é completamente irrelevante, o relevante é nunca ninguem ter encontrado nenhum. A probabilidade de encontrar um dinossaurio e um homem perto um do outro pode ser (de acordo com o que refere) quase nula, mas se considerar sedimentos que constituiem estratos com milhares de quilometros então a probabilidade de fazer essa descoberta deveria ser proxima de 100%. É por isso que eu digo, se procurar vai encontrar de certeza.. Já que o resto do pessoal que o fez deve ser parolo concerteza..

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  12. Jónatas,

    «Apenas prova que naquele local e naquela altura, os dinossauros e os seres humanos não estavam juntos e não foram sepultados juntos!

    Diante de um cataclismo global, como o dilúvio,»


    O facto de alguém escrever que houve um dilúvio só prova que alguém escreveu que houve um dilúvio. E as rochas e fósseis que o Jónatas afirma foram depositadas pelo dilúvio não vêm com etiqueta "depositado pelo dilúvio do Jónatas".

    Por isso o que temos de fazer é ir por aquilo que melhor unifica observações sob a mesma explicação. E a hipótese de uma Terra com mais de quatro mil milhões de anos é a única que faz isso.

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  13. Perpectiva:

    Como é que foi com as plantas? Moises guardou sementes? E com os amfibios? havia terrarios na arca? E quem limpava as jaulas? E como? Como é que havia comida suficiente para aqueles bichos todos? Era da pesca? E os erbivoros? E deois do diluvio para onde foi aquela agua toda? e de onde veio? E os pinguins e ursos polares e outros animais de frio, como se simulou o clima artico? E os animais de sangue frio do deserto no meio da humidade e sem sol? Não morreram de hipotermia?

    E como moises conseguiu fazer a arca sozinho? E como é que os bichos souberam que tinham de ir para la? E como é que as pulgas não infestaram aquilo tudo? E outros parasitas?

    Ou Deus resolveu isto tudo com um milagre?

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  14. Caro João,

    "... Moises guardou sementes? ..." - não seria antes: "Noé guardou sementes?"

    Eu sei que se trata de uma estória de ficção mas também não é preciso trocar os personagens. Era como trocar o Super-homem pelo Batman.
    Já bastou o Albert Uderzo ter metido clones de Super-homem numa estória de Asterix & Obelix!

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  15. Tens razão. e tambem não leio o asterix desde que o goscinny morreu. Ou melhor, dos feitos so pelo urdezo.

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  16. O DILÚVIO GLOBAL

    O facto de alguém dizer que os seres vivos evoluiram durante milhões de anos só prova que alguém escreveu que os seres vivos evoluiram durante milhões de anos. Na verdade, ninguém viu essa evolução ou estava presente para a relatar.

    Diferentemente, o dilúvio foi relatado num livro histórico, por testemunhas oculares. Os descendentes dos sobreviventes levaram consigo a memória do dilúvio, havendo mais de 200 relatos do mesmo em praticamente todas as culturas da antiguidade.

    Não se trata só "o dilúvio do Jónatas", mas o dilúvio de que falam os Sumérios, os Hebreus, os Egípcios, os Gregos, os Romanos, os Persas, os Indianos, os Chineses, os Aborígenes, os Índios, os Malásios, os Germânicos, os Filnandeses, os Irlandeses, os Astecas, os Maias, os Incas, os Polinésios, etc., etc, etc.

    Tudo isso pode ser confirmado.

    Falar do "dilúvio do Jónatas" é um erro grosseiro que só denuncia a radical ignorância do que verdadeiramente está em causa.


    Não foi só "alguém" que escreveu sobre o dilúvio. Foram quase todas as culturas da antiguidade. Negar a história é desconsiderar todos esses relatos e substituí-los por especulações naturalistas e uniformitaristas.

    O dilúvio global permite explicar a existância de triliões de fósseis de seres vivos plenamente formados e funcionais, de espécies claramente definidas. Além disso, ele permite explicar a Idade do Gelo, a deriva dos continentes, a elevação das montanhas, a formação dos oceanos, a evidência de catastrofismo nas rochas e nos fósseis, os relatods de dilúvio da antiguidade, etc.





    O

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  17. O DILÚVIO E A ARCA DE NOÉ

    O dilúvio é um dos eventos mais bem documentados da história antiga. Existem cerca de 250 relatos em culturas da antiguidade, com semelhanças muito significativas.

    A Bíblia oferece um relato sóbrio e realista da Arca. Por exemplo, engenheiros da Coreia do Sul, ligados à construção naval, concluíram que as dimensões da Arca de Noé apresentadas na Bíblia seriam ideais para a navegação com ondas de mais de 30 metros de altura.

    A Bíblia diz que a Arca demorou cerca de 100 anos a ser construída.

    O que mostra que se tratava de uma maravilha da engenharia da antiguidade, com sistemas sofisticados de fornecimento de comida e água e deposição de resíduos.

    Lembremo-nos que Platão falava da destruição pela água de uma civilização antiga, tecnologicamente muito avançada: a Atlântida. Ainda hoje os agricultores conseguem tratar de muitos animais em pouco espaço. O facto de escassas centenas de anos depois do dilúvio surgirem grandes Pirâmides, que são maravilhas da matemática, da geometria, da arquitectura e da engenharia (para não falar da astronomia, já que estavam alinhadas pelos astros) mostra a grande capacidade do homem antigo.

    O sistema de ventilação da arca poderia funcionar com base no movimento do vento e das ondas. Isso não exigiria mais tecnologia do que aquela de que o homem antigo dispunha. Poucos séculos depois do dilúvio já os homens antigos estavam a construir pirâmides.

    Os animais foram trazidos à Arca pelo próprio Deus. È interessante que, sendo os animais actualmente existentes descendentes dos que estiveram na Arca, muitos deles têm ainda a capacidade de pressentir as tempestades e os Tsunamis e procurar abrigo.

    Tendo em conta o facto de que a maioria das espécies existentes é de animais marinhos e que a Arca só teria que ter casais exemplificativos de famílias ou géneros, estima-se que na Arca estivessem cerca de 16 000 animais. Isso significa que as dimensões da Arca seriam mais do que suficientes para os animais, para a comida e bebida e para muitas outras pessoas que tivessem ouvido os avisos de Noé.

    Muitas das espécies que vemos hoje não existiam no tempo de Noé, já que foram o resultado de rápida especiação a partir da variabilidade genética presente na Arca. Essa especiação, na medida em que fracciona um pool genético pré-existente, não pode ser confundida com a hipotética evolução.

    Quando às sementes das árvores, muitas delas poderiam resistir á água durante meses. O próprio Charles Darwin fez experiências que demonstraram isso, quando procurou explicar a rápida florestação das ilhas vulcânicas. Estas experiências são úteis para explicar a rápida reflorestação e repopulação do mundo depois do dilúvio.

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  18. SOBREVIVÊNCIA DOS PEIXES DE ÁGUA DOCE NO DILÚVIO


    Este problema apresenta várias linhas de solução que apresentaremos de forma esquemática.

    Um tratamento mais profundo pode obter-se na imensa literatura sobre o assunto que tem sido produzida pelos criacionistas e que se encontra à distância de um click.

    1) Muitas espécies de peixes hoje conseguem sobreviver a grandes e rápidas alterações de salinidade.

    2) Existem espécies migratórias de peixes que viajam bem entre água salgada e água doce, podendo facilmente adaptar-se a ambas.

    3) Existe evidência de especialização rápida e selecção natural pós-diluviana, mesmo dentro da mesma espécie, tendo-se alguns peixes adaptado à água doce e outros à água salgada. Recorde-se que a especiação rápida e a selecção natural são importantes ingredientes do modelo criacionista bíblico.

    4) Muitas famílias de peixes contêm espécies de água doce e espécies de água salgada, sugerindo que a capacidade de adaptação e ambas era uma parte integrante do “pool” genético das mesmas no tempo do dilúvio. Com o tempo, a quantidade e qualidade de informação genética diminuiu por selecção natural.


    5) Têm sido encontradas espécies híbridas de peixes de água doce e água salgada, sugerindo que a diferença entre eles não é tão grande como geralmente se pensa. As diferenças são provavelmente mais quantitativas do que qualitativas.

    6) Muitos aquários públicos tiram partido da capacidade de adaptação dos peixes para exibirem nos mesmos tanques peixes de água doce e de água salgada. Mesmo hoje a adaptação é possível se a alteração de salinidade for gradual.

    7) Muitas espécies de peixes hoje têm a capacidade de mudarem de se adaptarem a mudanças de salinidade mesmo durante o seu tempo de vida.

    8) Baleias e golfinhos, por serem mamíferos, teriam ainda mais possibilidade de sobreviver ao dilúvio por não necessitarem de água limpa para obterem oxigénio.

    9) Muitos animais marinhos teriam sido destruídos pelo dilúvio, por causa da turbação da água e das mudanças de temperatura, o que é amplamente corroborado pelo registo fóssil, que é composto em 95% por este tipo de animais. Provavelmente os trilobites ter-se-ão extinto nessa altura. Lembre-se que muito antes da chuva, o dilúvio foi causado pela rotura das “fontes do abismo”.

    10) É igualmente possível a formação de camadas estáveis de água salgada e doce que terão permanecido em algumas partes do oceano. A água doce pode permanecer sobre a água salgada durante longos períodos de tempo. A turbolência pode ter sido bastante reduzida em altas latitudes, permitindo a formação dessas camadas e a sobrevivência de espécies de peixes de água doce e de água salgada.

    11) Na verdade, ainda hoje muitas dos peixes e das delícias do mar que se comem nos restaurantes parecem ter retido uma ampla tolerância a variações de salinidade, conseguindo sobreviver mesmo em águas não muito salgadas.

    12) Recentemente, uma investigação conduzida pelo Departamento de Agricultura norte-americano, observou a possibilidade de salmões negros, de água salgada, rapidamente se adaptarem a alterações rápidas de salinidade e sobreviverem.

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  19. O João tenta sustentar a ideia de que os fósseis estão perfeitamente alinhados por eras geológicas.

    Isso é totalmente falso. Como não temos muito espaço, apresentaremos um exemplo recentemente noticiado que demonstra isso mesmo.


    Recentemente foi encontrada evidência inequívoca da presença de dinossauros, na formação rochosa de Ojo Alamo, datada de 500 000 atrás, muito depois das extinções do período Cretáceo, baseadas nas datações uniformitaristas.

    A diferença entre o antigo “facto” e os novos dados é “apenas” de 64,5 milhões de anos!

    Este achado mostra quão precários são os “factos” em que se baseia a teoria da evolução. ScienceDaily (Apr. 30, 2009)

    Como é que esse achado se encaixa nas certezas do João?

    Estas linhas de evidência são inteiramente consistentes com o relato bíblico, de acordo com o qual os fósseis, as rochas e as concentrações de isótopos podem ser explicados pela ocorrência de um dilúvio global, que desencadeou uma série de eventos geofísicos catastróficos sem paralelo na história.

    Desse evento fala não apenas a Bíblia, mas mais de 250 relatos de culturas da antiguidade.

    O dilúvio global inviabiliza a utilização das taxas actuais de fossilização, de sedimentação e de decaimento de isótopos radioactivos como medida da antiguidade do que quer que seja. Ou seja, quaisquer métodos baseados em premissas uniformitaristas, por mais independentes que sejam, simplesmente não funcionam.

    De acordo com o relato bíblico, o dilúvio foi um evento recente e os fósseis de dinossauros são recentes. A descoberta de tecidos moles não fossilizados em alguns deles, e noutros animais supostamente com milhões de anos, corrobora isso mesmo e desmente a extrema antiguidade da Terra.

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  20. Jónatas,

    «Diferentemente, o dilúvio foi relatado num livro histórico»

    O facto de alguém dizer que o livro é histórico apenas prova que alguém diz que o livro é histórico.

    «Não se trata só "o dilúvio do Jónatas"»

    O facto de alguém dizer que não se trata só do dilúvio do Jónatas apenas prova que alguém diz que não se trata só do dilúvio do Jónatas.

    E assim por diante. Penso que por esta altura até já o Jónatas deve ter percebido que esta abordagem de isolar cada dado ou alegação e rejeitá-lo retirando-o do contexto é pouco produtiva, resultando apenas num impasse de cepticismo excessivo.

    Muito melhor é considerar o conjunto das evidências e o conjunto das hipóteses com as quais esses dados são compatíveis. Por exemplo, qualquer relato é compatível quer com a hipótese de se tratar de um relato fiel da realidade quer com a hipótese de se tratar de uma ficção ou de um erro de quem o escreveu. Por isso os livrinhos em si servem de pouco, fora do contexto.

    Por outro lado, a estratificação das formações geológicas, as regularidades nos padrões de semelhança e diferença genética e morfológica entre seres vivos, a distribuição dos fósseis (nem um único mamífero, ave ou agulha de pinheiro entre os trilobitas!), o decaimento radioactivo, a dinÂmica do sistema solar e por aí em diante todos apontam, em conjunto e contradizendo qualquer alternativa, para uma Terra com milhares de milhões de anos e uma evolução gradual de todos os seres vivos a partir de antepassados comuns.

    O facto de alguns primatas mais imaginativos inventarem uma história diferente nos últimos instantes deste processo de quatro mil milhões de anos não nos permite inferir grande coisa.

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  21. DATAÇÕES E CONTRADIÇÕES:

    No seu livro “Evolution; A Theory in Crisis”, Michael Denton compara a crença nos “relógios moleculares” com a crença na astrologia.

    Por seu lado, Ernst Mayr, punha em causa a fidedignidade dos relógios moleculares.

    Os relógios moleculares assentam na presunção de que se extrapolarmos as taxas de mutação observadas no presente e compararmos as diferenças entre dois genomas podemos calcular matematicamente há quanto tempo os genomas divergiram.

    É claro que a coisa só funciona se começarmos por pressupor que essa divergência realmente aconteceu, ou seja, que as espécies descenderam de um ancestral comum.

    Mas trata-se de uma pressuposição, já que essa divergência não foi observada por ninguém.

    Na verdade, os relógios moleculares têm mostrado que não funcionam.

    Por exemplo, espécies encontradas nas rochas câmbricas, ou cambrianas, datadas em 500 milhões de anos, têm sido datadas como tendo 1200 milhões de anos com base em relógios moleculares.

    Do mesmo modo, um estudo recente, sobre o DNAmt dos pinguins Adelie, com idade presumida de 44 000 anos veio demonstrar que os relógios moleculares têm dado datas 200 a 600 vezes mais jovens do que o que realmente corresponderia às taxas de mutação observadas.

    Esse estudo sugere que muitas outras datações com base em relógios moleculares estão erradas.

    Curiosamente, esses dados sugeririam que mesmo as idades de 1200 milhões de anos obtidas em espécies encontradas em rochas câmbricas seriam 200 a 600 vezes mais jovens do que as idades que deveriam ser as correctas!!

    Imaginem o absurdo desse resultado!

    Claro que existem relações “evolutivas” dentro das mesmas espécies.
    Por exemplo, existem múltiplas sub-espécies do género canino. Mas este fenómeno opera a partir de informação genética pré-existente (não criando informação nova nos genomas).

    Os relógios moleculares, à semelhança do que sucede com outros métodos de datação, baseiam-se em premissas indemonstráveis e problemáticas.

    Daí que as contradições entre os vários métodos de datação abundem na literatura científica.

    Para os evolucionistas, as homologias moleculares são consideradas como um possível relógio que confirma a evolução de forma independente.

    Porém, a sua utilização como um relógio só funciona se se pressupuser que houve efectivamente evolução.

    Mas os relógios, em si mesmos, estão longe de funcionar, como é facilmente demonstrado pela literatura científica.



    Referências:

    1. Ancient Penguin DNA Raises Doubts about Accuracy of Genetic Dating. Oregon State University press release. November 10, 2009, reporting research published in Subramanian, S. et al. 2009.

    High mitogenomic evolutionary rates and time dependency. Trends in Genetics. 25 (11): 482-486.

    2. Levinton, J. S. 2008. The Cambrian Explosion: How Do We Use the Evidence. BioScience. 58 (9): 862.

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  22. Estimado Ludwig

    A sua abordagem é que isola todos cada dado ou alegação. Ao falar do "dilúvio do Jónatas" sugere que as referências ao dilúvio são um acto isolado e arbitrário, ignora todo o testemunho proveniente de um contexto histórico constituído por mais de 200 relatos da antiguidade.

    Os criacionistas não negam os relatos da antiguidade. Antes levam-nos a sério, precisamente porque são demasiados e com demasiadas semelhanças entre si para serem tomados isoladamente.


    Por isso entendemos que muito melhor é considerar o conjunto das evidências e o conjunto das hipóteses com as quais esses dados são compatíveis. O modelo evolucionista desconsidera toda a evidência histórica e prefere extrapolações a-históricas e mesmo anti-históricas.

    Os factos históricos não se investigam em laboratórios, antes são largamente determinados com base nos relatos que nos chegam da antiguidade.

    Assim sabemos das Guerras do Peloponeso, da existência de Socrates ou da da crucificação de Jesus. O mesmo sucede com o dilúvio.

    Nenhum destes relatos é investigado em laboratório.


    A estratificação das formações geológicas corrobora o dilúvio.

    As regularidades nos padrões de semelhança e diferença genética e morfológica entre seres vivos atesta a existência de um Criador comum.

    A distribuição dos fósseis (nem um único mamífero, ave ou agulha de pinheiro entre os trilobitas!) mostra o sepultamento e a fossilização rápidos e catastrófico de seres vivos totalmente completos e funcionais.

    Os olhos das trilobitas são os mais sofisticados que se conhecem, destituídos de antecedentes evolutivos.


    O decaimento radioactivo é inteiramente compatível com um cataclismo global existindo ampla evidência da sua aceleração e de contaminação de iótopos.


    A dinÂmica do sistema solar aponta para a sua sintonia para a vida, sendo inúmeras as falhas da hiopótese nebular sobre a sua origem naturalista e aliatória.

    E por aí em diante.

    Tudo isso aponta, em conjunto e contradizendo qualquer alternativa, no sentido da criação racional do Universo, do sistema solar, da Terra e da vida por uim Criador comum.


    O facto de alguns seres humanos mais imaginativos inventarem uma história diferente, sem qualquer evidência histórica e científica para além das suas crenças naturalistas, não nos permite inferir outra coisa se não a estultícia do homem sem Deus.

    Em todo o caso, regista-se que não foi encontrada qualquer explicação natural para a origem da matéria e da energia nem para a origem de informação codificada.

    Porque será?

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  23. Prespectiva:

    "Muitas espécies de peixes hoje conseguem sobreviver a grandes e rápidas alterações de salinidade."

    Sim e muitas outras não. Nem tinha falado nos peixes mas ja que falas nisso o metabolismo dos peixes que vivem em ambientes hipertonicos é deiferente dos que vivem em ambientes hipotonicos.

    A diferença vai ao ponto que o peixe de agua doce não bebe agua porque não preciusa. A agua hidrata-o por osmose. O peixe de agua salgada por outro lado, precisa de beber agua porque esta "foge" do seu corpo. Precisa pois de ter uma função especifica para deitar for o sal mais depressa do que perde agua.

    Alguns peixes são capazes de desenvolver maneira de viver nos dois ambioentes. Mas a maioria dos peixes ou estão adaptados para viver de um modo ou do outro. Tenta comprar uns peixes palhaços e faze-los viver em desidades à volta de 1005 por exemplo. Nem pensar.

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  24. Prespectiva:

    Mas eu não falei nas densidades porque esse era o menor dos problemas. A temperatura e ph teriam um papel igualemente importante. Experimenta por um peixe do artico a viver em temperaturas tropicais. Ou experimente por um peixe de mar a viver em ph 6,5 como alguns peixes do amazonas.

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  25. Prepectiva:

    Não tenho tempo para refutar o que dizes linha a linha. Tiro à sorte:

    "Os animais foram trazidos à Arca pelo próprio Deus."

    Não era mais facil então eliminar selectivamente os homens culpados pelo diluvio? E mais justo? Se ele podia andar pelo mundo a apanhar bichos e a leva-los à arca podia ter resolvido o problema sem tanto genocidio ou não? Que sentido isso faz? Como metafora ainda se engole, agora levar isso a sério é de insultar DEus.

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  26. Este comentário foi removido pelo autor.

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  27. "Como é que esse achado se encaixa nas certezas do João?

    Caro Perspectiva,

    Eu não tenho certezas absolutas.

    "Recentemente foi encontrada evidência inequívoca da presença de dinossauros, na formação rochosa de Ojo Alamo, datada de 500 000 atrás, muito depois das extinções do período Cretáceo, baseadas nas datações uniformitaristas."

    A ser verdade as 9 primeiras palavras que escreve isto só prova que a ciência evolui. Se alguns dinossaurios sobreviveram à extinção dos 65 Ma é uma boa notícia. Até porque existem há muito cientistas a dizer que esta extinção não se deu de forma tão subita quanto isso mas ao longo de alguns milhões de anos. Actualmente pensa-se que as lavas que se depositaram no Planalto do Decão na India, originadas por enormes super-vulcões, terão tido mais impacto nesta extinção do que a queda de um meteorito. Desta forma, o impacto foi apenas um dos factores que contribuiram para tal extinção. A por em causa alguma coisa, esta descoberta põe em causa o catastrofismo de que tanto gosta.

    A segunda parte, e maior, da sua afirmação está infelizmente como é usual errada. A formação Ojo Alamo não tem 500 000 anos. Esta é de idade Paleocénica ( entre 65.5 ± 0.3 Ma e 55.8 ± 0.2 Ma), de acordo com a fonte que cita (Fasset, 2009; Paleo Electronica, ver link no fim). Mas já começo a ficar habituado às citações descontextualizadas e manipuladas, com umas mentiras pelo meio. Mais uma vez só demonstra a sua extrema desonestidade intelectual.

    Numa entrevista com editor (David Polly) também se pode ler:

    "One thing is certain," continues Polly, "if dinosaurs did survive, they were not as widespread as they were before the end of the Cretaceous and did not persist for long." The 'Lost World scenario' of humans and dinosaurs existing at the same time, still belongs firmly in the realms of pure fantasy.

    http://palaeo-electronica.org/2009_1/149/index.html

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  28. Perspectiva:

    Se uma mutação causasse aumento de informação numa bactéria, como o reconheceríamos? Qual o citério?
    Pegando em duas bactérias diferentes, sendo que uma é descendente da outra, qual a forma objectiva e exacta de aferir se ocorreu aumento ou diminuição de informação?

    O elefante é descendente do mamute? Tem menos informação que o mamute?

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