domingo, agosto 30, 2009

Genial



Via Skepchick.

E, já agora, a propósito da conversa da dieta, comer carne e assim:

12 comentários:

  1. Desculpa o off-topic...

    Se te recordas dos meus comentários aos teus posts sobre o tema, lembrar-te-as que nunca defendi sanções nem legislação para limitar a partilha de ficheiros ou informação sejam estes de que natureza for. Continuo a achar que um autor deve ser compensado quando usufruímos da sua obra, seja ela qual for, mas concedo que as formas de obter essa compensação devem evoluir juntamente com a tecnologia.

    Eis um texto que define razoavelmente bem a minha actual posição sobre o assunto:

    http://stumblingandmumbling.typepad.com/stumbling_and_mumbling/2009/08/what-property-right.html

    Vivendo e aprendendo...

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  2. LOL
    Excelente humor , muito bom mesmo.

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  3. Wyrm,

    Pelo que me lembro das discussões, parece-me que estamos de acordo quanto ao papel da lei. Eu acho que a lei não deve afectar o uso e a partilha pessoal, sem fins lucrativos, e nas aplicações comerciais deve simplesmente exigir que parte dos lucros reverta para os autores. A concessão de direitos exclusivos afecta desnecessariamente a concorrência e gera demasiada burocracia.

    Parece-me que a nossa divergência é só ao nível da justificação. Tenho ideia que tu consideras um direito moral de quem inventa uma coisa e a divulga voluntariamente depois proibir os outros de fazer isto ou aquilo com a ideia. Enquanto que eu acho que qualquer lei que sirva para compensar monetariamente os criadores apenas se justifica como uma forma de incentivar a criatividade e não para respeitar algum direito de propriedade sobre informação ou ideias publicadas.

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  4. As leis da propriedade intelectual mostram que a informação é uma grandeza imaterial, que necessita de um sistema de símbolos para subsistir, que tem sempre origem inteligente.

    A propriedade intelectual mostra que existe na natureza uma entidade imaterial, a "informação", que não se confunde com o suporte físico em que é armazanada.

    Ela protege as obras de criação e invenção.

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  5. Sim, e a minha opinião tem mudado um pouco nesse sentido. Continuo a achar que se tu usufruis de uma criação de outra pessoa, devias compensá-la de alguma maneira nem que seja comprar uma caneca. ;)

    Mas eu por usufruto não entendo "ouve/lê/vê" uma vez e paga. Entendo sim que se leres um pdf de um livro e te passares, gostares mesmo do texto e tal então deverias compensar de alguma forma o criador pelo bem estar e/ou diversão que te proporcionou.

    Mas começo a perceber que as formas de compensação têm de acompanhar a evolução da tecnologia e a oferta e não se pode comercializar informação como quem vende cachorros quentes...

    Além do mais cada vez em convenço que quem puxa e ouve e não compensa o criador, também não compraria o objecto. Por isso não se perde grande coisa...

    Por estas e por outras é que hoje em dia a minha intervenção a esse nível é mais do estilo: epah, compra ao menos uma caneca/t-shirt ou faz um donativo.

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  6. Nos comentários do Skepchick encontrei o seguinte URL: http://thelaughingskeptic.com.

    Como é que traduzem "meat eater" para português? "Comedor de carne"?

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  7. Sobre os vídeos:

    O do gato não é um sketch cómico, é um clássico do cinema. Eu também conheço uma jovem a quem ofereceram um coelho felpudo como animal de estimação. Adorou. Agora interroga-se consternada diante de toda a gente: «Como é possível as pessoas comerem coelhos?» Imagino-lhe até um pensamento filosófico: «P*t@ que pariu o conforto da subjectividade.»

    Já o vídeo das rodinhas parece-me do Attenborough. O Homo sapiens come até rebolar e depois procura soluções para o abdómen provando ao reino animal o seu avanço no uso de ferramentas.

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  8. Wyrm,

    «Continuo a achar que se tu usufruis de uma criação de outra pessoa, devias compensá-la de alguma maneira nem que seja comprar uma caneca. ;)»

    Aí talvez tenhas razão, mas com o compensar num sentido mais lato.

    Quando eu escrevo um post sinto que o meu trabalho pode ser recompensado pelo tempo e atenção que várias pessoas investem a lê-lo. E pelos comentários, pela discussão a seguir.

    E parece-me que qualquer pessoa que crie algo que queira tornar público está a ser, em parte, motivado por isso. Por isso dou-te razão no sentido em que sempre que alguém usufrui de uma criação está a compensar o autor porque um objectivo que o motivou a criar e publicar essa obra foi precisamente que outros usufruissem dela.

    «Por estas e por outras é que hoje em dia a minha intervenção a esse nível é mais do estilo: epah, compra ao menos uma caneca/t-shirt ou faz um donativo.»

    No fundo, advogamos o mesmo mas por razões diferentes. Eu também acho que se gostamos do trabalho de alguém devemos incentivar a que o continue. Mas esse "devemos" é no sentido de ser boa ideia porque é uma coisa que nos agrada, e não no sentido de termos uma obrigação moral pelo facto dele ter criado uma coisa e nós termos gostado.

    Fundamentalmente, ter uma boa ideia e divulgá-la por livre iniciativa não dá a ninguém o direito moral de exigir dos outros mais nada a não ser o reconhecimento da origem da ideia. E isso apenas porque não o fazer seria mentir ou esconder a verdade.

    Se eu inventar uma anedota e contar-ta é imoral dizeres que foste tu que a inventaste. Mas não tenho qualquer fundamento moral para te proibir de contar a anedota a quem quiseres.

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  9. DIREITO MORAL DE AUTOR E ORIGEM DAS ESPÉCIES

    Pouco depois de ter publicado a sua obra A Origem das Espécies, Charles Darwin foi acusado de não reconhecer a influência do pensamento destes autores.

    Na 6ª e última edição da sua obra, depois de muitas críticas, Charles Darwin lá acabou por reconhecer que antes dele 34 autores tinham escrito sobre a selecção natural.

    Actualmente alguns sustentam que Charles Darwin plagiou Edwin Blyth e apropriou-se indevidamente do trabalho de Alfred Russel Wallace.

    E no entanto é por muitos considerado um génio!

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  10. P.S. quando falo "destes autores" tenhm em mente, entre outros, o geólogo James Hutton, o médico William Wells, o naturalista Patrick Mathew e o químico e zoólogo criacionista inglês Edwin Blyth.

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  11. PAC,

    Esse site é porreiro. E este post do Hell's Newstand...

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