domingo, julho 19, 2009

Treta da semana: partilhar por inveja.

É vulgar acusarem quem critica o copyright de ser um parasita da criatividade dos “autores”. As aspas são porque, neste contexto, o termo restringe-se a uma fatia minúscula da criatividade humana. Música, filmes e obras de ficção, essencialmente. E isto numa sociedade que preza a educação, que a oferece gratuitamente, que dá valor a quem aprende e ensina. Estas pessoas passam a vida a aprender coisas que outros criaram, como línguas, matemática e ciência, a apreciar o património cultural colectivo e a admirar quem o conhece e partilha mas, mesmo assim, julgam que músicas e filmes são propriedade privada que só um energúmeno trespassa sem pagar.

Uma leitora foi ainda mais longe e comentou recentemente que «Todos aqueles que publicamente não são reconhecidos [como] grandes criadores pensam [exactamente] dessa mesma forma e repudiam os copyrights. Sempre acho que a mediocridade é uma variação da inveja de quem quer, mas não consegue e ainda assim quer, mesmo que à custa dos outros.»(1) A afirmação é pouco realista porque sugere que, à excepção dos “grandes criadores”, todos são invejosos e contra o copyright. Mas levar o comentário à letra faria dele um alvo demasiado fácil até para esta rubrica semanal. Por isso interpretá-lo com querendo dizer apenas que quem se manifesta contra o copyright, como eu, o faz por inveja da criatividade alheia.

Há filósofos cujas ideias eu gostava de ter tido, cientistas cuja inspiração e lucidez admiro e professores que quem me dera conseguir imitar. Mas não me lembro de desejar mal a alguém por ser criativo. E muito menos a quem o copyright é dedicado. Cantores, produtores de videogramas, gestores de direitos de retransmissão e editores de discos. Esses entretém-me mas não me suscitam cobiça nem inveja. O que mais admiro na criatividade humana é precisamente o que o copyright exclui: «As ideias, os processos, os sistemas, os métodos operacionais, os conceitos, os princípios ou as descobertas não são, por si só e enquanto tais, protegidos nos termos deste Código.»(2)

E não é por inveja que milhões de pessoas partilham ficheiros gratuitamente. É por gosto. Faz parte de ser humano, isto que nos leva a emprestar um CD ou um livro ou a deixar outros copiar um ficheiro. É o gosto de partilhar aquilo que nos agrada. E isto é o contrário da inveja. E é o que nos ensinam a fazer desde criança. Que o saber, a informação, é para se partilhar livremente. Contamos coisas, explicamos, ensinamos e aprendemos sem cobrar ou pagar pela cópia da informação. E, hoje em dia, a informação inclui imagens, músicas e filmes, que podem ser copiados com a mesma facilidade com que fazemos um telefonema ou escrevemos um email. Não por inveja, mas porque partilhar informação é uma parte importante de ser humano.

Tão importante que a reconhecemos como um direito fundamental. O direito de expressão e de acesso à educação, informação e cultura. Este é um direito a sério. Ao contrário do copyright, uma mera licença que pode ser comprada e vendida e que a lei dá a músicos mas não a matemáticos, a realizadores de cinema mas não a cozinheiros ou cientistas. Há direitos de autor que são direitos de verdade. O direito de ser reconhecido como o autor da sua obra ou o direito de a manter privada. Porque estes são direitos inalienáveis e concedidos a todos por igual. Einstein nunca teve direitos de cópia sobre E = mc2, mas teve, e tem, o direito de ser reconhecido com o seu autor.

Mas o copyright não é um direito. É apenas o poder legal de proibir a cópia daquilo que se publicou de livre vontade. E isso não é justo. O matemático não pode proibir que façam contas iguais às suas nem o professor proibir os alunos de ensinar o que aprenderam. Nem se dou uma aula acerca do meu trabalho de investigação posso proibir cobrar por tirarem apontamentos ou por partilhar a informação. E ainda bem. O justo é eu ganhar pelo trabalho que faço e não à custa de roubar os direitos aos outros. Por isso sou contra que editores de videogramas e produtores musicais lucrem à custa de restrições legais à liberdade de expressão e ao acesso à cultura. Restrições que, ainda por cima, pagamos em impostos para ASAEs e tribunais. Em vez de um direito exclusivo de cópia devia haver apenas licenças de comercialização.

Porque o invejoso não é quem ensina o que aprendeu, mostra o que viu ou partilha gratuitamente a informação que tem. O invejoso é quem que se sente lesado só por pensar que, algures, alguém possa usufruir de uma ideia sem pagar.

1- Comentários de Dina em A treta do copyright: definição.
2- Código do Direito do Autor e Direitos Conexos, Artigo 1º, alínea 2.

55 comentários:

  1. Vinha aqui colocar uma dica em off-topic mas afinal já há um post adequado: Kindler is watching you.

    Este é um exemplo de abuso de direitos de cópia e reprodução. Já só falta mesmo é virem a nossa casa buscar os livros e queimá-los. Mas... ...onde é que eu já ouvi falar disto...

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  2. É ao que se sujeita quem "compra" coisas com DRM. Em muitos casos para aceder ao ficheiro é preciso obter regularmente uma chave dos servidores. Se a companhia os desliga, puf, lá se vão as "compras" todas.

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  3. Right! Ora assim partilho livremente...

    ...esta profunda beleza eternamente! :)


    Lisa Bonet - Nothing lasts forever


    NOTHING LASTS FOREVER
    (Keep that in mind, and love!)


    Nothing lasts forever
    No one lives forever
    Keep that in mind, and love

    Our life is not the same old burden
    Our path is not the same long journey
    The flower fades and dies
    We must pause to weave perfection into music
    Keep that in mind, and love

    My beloved, in you I find refuge

    Love droops towards its sunset
    To be drowned in the golden shadows
    Love must be called from its play
    And love must be born again to be free
    Keep that in mind, and love

    My beloved, in you I find refuge
    Without seeing my love, I cannot sleep

    Let us hurry to gather our flowers
    Before they are plundered by the passing winds
    It quickens our blood and brightens our eyes
    To snatch kisses that would vanish
    If we delayed

    Our life is eager
    Our desires are keen
    For time rolls by
    Keep that in mind, and love

    My beloved, in you I find refuge

    Beauty is sweet for a short time
    And then it is gone
    Knowledge is precious
    But we will never have time to complete it
    All is done and finished
    In eternal heaven
    But our life here is eternally fresh
    Keep that in mind, and love


    Rabindranath Tagore


    Belíssimo spam musical...

    Rui leprechaun

    (...não está nada mal! :))

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  4. Fracisco Burnay:

    Ou fazerem livros que só durem uns dias até se desfazerem em pó de celulose...

    Ludwig:

    Yep, também não me agrada o DRM, deixei de usar o iTunes por causa disso. Chatei-me tanto como ter de selar a mala para entrar no supermercado. Ou os detectores à saida apitarem e quererem vasculhar os meus sacos de outras lojas.

    Mas acho que o que as estatisticas mostram realmente é que não precisa de haver DRM mesmo sem alterações no contrato de usufruto de informação.

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  5. RESPOSTA AOS DISPARATES DO LUDWIG EM “NINGUÉM TESTA A DEUS”


    1) Os modelos imateriais que criamos para descrever a realidade comprovam que existe um mundo imaterial, integrando informação codificada de origem inteligente. Nalguns casos, essa informação codificada pode codificar instruções para o funcionamento de computadores, linhas de montagem, ATM’s, telemóveis, etc.


    2) O DNA contém informação codificada em densidade, quantidade, qualidade e complexidade que transcendem toda a capacidade tecnológica humana;


    3) Não é possível testar Deus num laboratório, mas é possível observar que os seres vivos dependem de informação codificada e que esta depende sempre de inteligência. Todas as observações corroboram isso mesmo.


    4) Não se conhece nenhum processo físico ou lei natural que explique a criação de informação codificada sem inteligência;


    5) Também é possível observar que as mutações e a selecção natural diminuem e degradam a informação codificada nos genomas, não tendo por isso capacidade para transformar bactérias em bacteriologistas;


    6) De acordo com o modelo bíblico, a informação genética existente desde o princípio está-se a corromper, através de processos (v.g. mutações, selecção natural, especiação) que especializam, degradam e eliminam informação genética;


    7) O que vemos hoje é que bactérias e bacteriologistas são contemporâneos; a transformação daquelas nestes têm que ser imaginada, não podendo ser comprovada;



    8) Além disso, a existência de triliões de fósseis nos cinco continentes e de camadas de sedimentos transcontinentais corrobora as afirmações bíblicas (e de mais de 200 culturas antigas) sobre um dilúvio cataclísmico global;


    9) Os modelos actualmente existentes acerca dos movimentos lentos dos continentes não permitem explicar a elevação recente das montanhas nem a existência de fósseis de moluscos a grandes altitudes, como tem sido reconhecido pelos próprios geólogos uniformitaristas;



    10) O advento de modelos neo-catastrofistas corrobora a falência dos modelos uniformitaristas baseados no trabalho do jurista Charles Lyell;


    11) Os evolucionistas constroem os seus modelos em extrapolações comprovadamente falíveis construídas sobre um conhecimento imperfeito, limitado e provisório;


    12) Os criacionistas constroem os seus modelos com base na Palavra de Deus. Os modelos podem ser descartados, mas a Palavra de Deus é de confiança, porque vem de alguém que tem toda a informação sobre o passado, o presente e o futuro.

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  6. TRÊS ATEUS SEPULTARAM O ATEÍSMO!

    1) Ludwig Krippahl diz que um código tem sempre origem inteligente.

    2) Richard Dawkins afirma que no DNA existe um código quaternário, com os símbolos ATGC, que codifica grandes quantidades de informação como um computador.

    3) Por concordar com o Ludwig em 1) e Dawkins em 2), o ex-ateu Anthony Flew, ao fim de 60 anos a dizer o contrário, concluiu que então o código do DNA só pode ter tido origem inteligente, abandonando assim o seu ateísmo.

    Teve assim lugar o funeral do ateísmo.

    Os ateus Ludwig Krippahl e Richard Dawkins carregaram a urna e abriram a cova.


    Anthony Flew enterrou-o.

    A Palmira Silva ainda tentou a respiração boca a boca, mas sempre que abria a boca ainda conspurcava mais o defunto.


    Ludwig Krippahl e Richard Dawkins permanecem até hoje diante da sepultura do ateísmo a velar o morto, a embalsamá-lo e mumificá-lo, para ele não cheirar mal.


    As exéquias foram celebradas pelos criacionistas.

    Que descanse em paz.

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  7. LUDWIG RIPPAHL E CHARLES DARWIN:

    LK: Sabes, estou absolutamente convencido que não passo de um Macaco Tagarela. O que é que a tua transcendente sabedoria tem a dizer disso?


    CD: "Would any one trust in the convictions of a monkey's mind, if there are any convictions in such a mind?”

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  8. LUDWIG KRIPPAHL E UM INCAUTO CIDADÃO:

    LK: Sabes, estou absolutamente convencido que os micróbios de transformaram em microbiologistas ao longo de milhões de anos!!

    IC: A sério? Grandes afirmações exigem grandes evidências!! Quais são as tuas?

    LK: É simples! Se olhares bem à tua volta descobre que:

    1) moscas dão moscas

    2) morcegos dão morcegos

    3) gaivotas dão gaivotas

    4) bactérias dão bactérias

    5) escaravelhos dão escaravelhos

    6) tentilhões dão tentilhões

    IC: Mas...espera lá!

    Não é isso que a Bíblia ensina, em Génesis 1, quando afirma, dez vezes, que os seres vivos se reproduzem de acordo com a sua espécie?

    Afinal, os teus exemplos corroboram o que a Bíblia ensina!!

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  9. Perspectiva:

    Viste Deus criar alguma coisa? ACreditas em electrões? Achas que o universo sempre foi como é hoje?

    Então vê lá se te atinas na argumentação que para professor de direito deixa muito a desejar. Ha pois é! Não percebes nada de biologia!

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  10. No outro dia ofereceram-me uma colecção de DVD dos concertos para jovens, do Bernstein.
    Há muito que admiro aquele maestro e lembro-me bem destes concertos que tive tanto gosto em seguir. Tenho a certeza que os meus filhos gostariam de os ouvir, mas obviamente, na língua original não percebem senão a música.
    Mas os DVD apesar de terem sido comprados em Portugal e estarem carregadinhos de selos coloridos, em lado nenhum demonstram não ser legendados em PT.
    Foi nessa altura que fiquei invejoso: por minha vontade já teria feito uma cópia deles todos e teria começado a fazer a legendagem num daqueles sites de invejosos, tipo Sublines que existem na net.
    O problema é que aquilo vem protegido e eu não consigo fazer cópias. O que é um problema, porque os meus miúdos acabam sempre por mexer nos DVD, o que aliás até acho muito bem, porque mos ofereceram para isso mesmo, e dão cabo deles num instante, razão pela qual fazemos cópia de segurança de qualquer DVD´s, quanto mais dos originais!
    Mas estes não: estão fechados à espera que eles cresçam: que cresçam para os entender e para não os estragar. E é uma pena, porque o Bernstein teve tanto trabalho a preparar concertos para crianças e jovens e agora não há inveja que o aproxime das minhas crianças...

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  11. JOÃO PERGUNTA?

    "Viste Deus criar alguma coisa?"

    A existência de informação codificada em quantidade, qualidade, densidade e complexidade atesta a existência de uma realidade imaterial (v.g. informação e código) que só pode ter origem num super-intelecto: Deus.

    "Acreditas em electrões?"

    Foram criados e quantizados por Deus.


    "Achas que o universo sempre foi como é hoje?"

    A Bíblia afirma que Deus estendeu os céus?

    "Então vê lá se te atinas na argumentação que para professor de direito deixa muito a desejar."

    Uma generalidade de alguém que se revela intelectualmente estéril.

    "Ha pois é! Não percebes nada de biologia!"

    A biologia confirma a doutrina bíblica da criação: a vida nunca vem da não vida (lei da biogénese) e os seres vivos reproduzem-se de acordo com o potencial genómico dos respectivos géneros.

    Além disso, a biologia confirma que as mutações e a selecção natural degradam e eliminam a informação genética.

    Continue a tentar, João. Mas olhe que vai grelhar como o Ludwig.

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  12. AS HOMOLOGIAS COMO EVIDÊNCIA DE UM CRIADOR COMUM!


    Paulo Gama Mota defendeu recentemente que a existência de homologias genéticas e morfológicas entre animais prova a existência de um antepassado comum a partir do qual as diferentes espécies evoluíram.



    Na verdade, trata-se de um argumento frequentemente utilizado como “prova” da evolução nos manuais escolares e textos científicos.

    Muitas vezes, desde Richard Owen e Charles Darwin, as homologias têm sido apresentadas como a principal “prova” da evolução.

    No entanto, a ingenuidade infantil deste argumento é imediatamente visível.


    As homologias tanto podem ser usadas como argumento a favor de um antepassado comum como de um Criador comum.


    E na verdade, a opção por um Criador comum faz mais sentido. Sendo os pressupostos para a manutenção da vida (v.g. alimentação, respiração, locomoção, reprodução) idênticos nos vários seres vivos, não admira que existam importantes homologias entre eles.


    Isso faz todo o sentido à luz do Génesis, que diz que Deus criou todos os seres vivos na mesma semana para enfrentarem condições ambientais semelhantes, com nutrientes semelhantes.


    Na verdade, se não existisse qualquer homologia genética, morfológica ou funcional entre os vários seres vivos seríamos levados a duvidar da existência de um Criador comum.


    Por outro lado, o hipotético ancestral comum não teria muitas das características que os seres vivos que dele descendem têm (v.g. esqueleto, músculos, coração, sistema nervoso, sistema digestivo), pelo que não consegue explicar o seu desenvolvimento e a grande diversidade de design.

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  13. AS HOMOLOGIAS COMO EVIDÊNCIA DE UM CRIADOR COMUM! (2)


    Existem muitos casos em que seres vivos têm órgãos funcionalmente semelhantes (v.g. olhos, asas, garras) sem que os mesmos tenham qualquer homologia genética que demonstre uma proximidade evolutiva.


    Nestes casos (v.g. asas de aves, insectos e morcegos) os evolucionistas, como não conseguem interpretar as homologias funcionais para provar um antepassado comum evolutivo directo, dizem que houve evolução convergente ou paralela destes órgãos, usando a expressão “analogia” em vez de homologia.


    Também a nível molecular, o evolucionismo dá para tudo.

    Quando existem grandes diferenças genéticas entre diferentes filos, classes e ordens, diz-se que houve alterações genéticas evolutivas ao longo de milhões de anos.

    Quando existem grandes semelhanças genéticas entre filos, classes e ordens (v.g. informação que controla a expressão genética nalguns tecidos) diz-se simplesmente que se trata de informação genética muito bem conservada.


    Existem outros casos em que homologias genéticas muito significativas conduzem a grandes diferenças morfológicas (v.g. o tenreco e o elefante).

    Estes casos também não são facilmente explicados por modelos evolucionistas.


    À medida que se vão acumulando novos estudos sobre os genomas, vão surgindo numerosos casos de homologias funcionais que nada têm que ver com homologias genéticas.

    A inversa também é verdadeira.

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  14. AS HOMOLOGIAS COMO EVIDÊNCIA DE UM CRIADOR COMUM! (3)

    Em muitos casos os estudos morfológicos contrariam os estudos da genética molecular.


    Eles mostram, em grande medida, que diferentes tipos, com um grande potencial genético, se foram desdobrando em diferentes (sub)espécies a partir da especialização de informação genética pré-existente.


    É por essas e por outras que a própria “árvore da vida” evolucionista (já tão duvidosa do ponto de vista paleontológico) tem vindo a ser posta em causa pela genética molecular.


    Um outro problema com o uso das homologias como argumento a favor da evolução a partir de um antepassado comum é que as conclusões a que se chega estão inteiramente dependentes das premissas de que se parte.


    As homologias só funcionam (e mesmo assim muito mal!) como argumento a favor da evolução para quem aceite, à partida, premissas evolucionistas, uniformitaristas e naturalistas.


    Elas só podem ser usadas para “provar” a evolução (e mesmo assim com muitas falhas) se se partir do princípio que houve evolução.


    Quem não partir dessas premissas interpreta os dados de forma substancialmente diferente.

    Para os criacionistas, as homologias moleculares, morfológicas e funcionais traduzem apenas o grau de semelhança e diferença entre as várias espécies criadas por um mesmo Criador, para viverem no mesmo planeta.

    Em última análise, tudo assenta na observação de semelhanças e diferenças genéticas, anatómicas e fisiológicas, e na sua interpretação.

    As semelhanças e as diferenças são as mesmas para criacionistas e evolucionistas.

    O modo como uma pessoa interpreta dos dados observáveis depende muito das premissas adoptadas à partida. E estas dependem da sua visão do mundo.

    As homologias são uma poderosa mensagem biótica a favor de um Criador comum.

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  15. Perspectiva: eu sempre tive dificuldade em perceber porque como é que alguém tão sereno e equilibrado como o JC se tinha passado com o vendilhões do templo. Mas quando (não) o leio a si, percebo perfeitamente que há alturas em que até um santo perde a paciência.

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  16. DNA, JUNK-DNA, INFORMAÇÃO E META-INFORMAÇÃO

    Um aspecto que vale realmente a pena considerar prende-se com as descobertas propiciadas pelo projecto ENCODE, que desbancou definitivamente a ideia de “junk-DNA”, tantas vezes utilizada pelos evolucionistas como “evidência” da inexistência de um designer inteligente da vida.


    Diferentemente, pode concluir-se, tendo unicamente em consideração os dados observáveis, que o DNA contém não apenas informação codificadora de proteínas, mas também meta-informação, isto é, informação que regula o modo como a informação codificadora deve ser utilizada.


    Na verdade, o suposto “junk-DNA” é, afinal, informação necessária para tornar útil e funcional a informação codificadora de proteínas contida nos genes.


    É evidente que isto coloca sérios problemas para o neo-darwinismo, na medida em que ele requer uma sequência de eventos aleatórios para criar o conteúdo informativo do genoma e os eventos aleatórios são, por definição, independentes uns dos outros.


    Porém, a meta-informação, ou informação sobre a informação, é totalmente dependente, por definição, da informação genética que lhe corresponde.


    O inverso também é verdadeiro.

    Os genes são inúteis sem a correspondente meta-informação, na medida em que sem esta não é possível saber como utilizá-los.


    Isto é especialmente crítico nas fases de desenvolvimento, em que os genes têm que ser ligados e desligados de forma sequencial e altamente precisa.

    Existe, assim, uma ligação indissociável entre a informação dos genes e a meta-informação não codificante que nem as mutações aleatórias nem a selecção natural conseguem ultrapassar.


    Na verdade, podemos razoavelmente concluir que antes de ser codificada num suporte miniaturizado, o DNA, todas essas informação e meta-informação já tinham que existir perfeitas e completas na mente de Deus.


    Isto, tal como a informação contida numa enciclopédia tem que existir primeiro na mente dos seus autores.


    Nunca processos aleatórios ao longo de milhões de anos poderiam explicar a criação de informação e meta-informação codificada no DNA totalmente interdependente e integrada.

    Tal nunca foi observado nem explicado.

    Tanto mais, que, para sobreviver, o DNA necessita de um complexo sistema de reparação que só existe se estiver previamente codificado em DNA.

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  17. NDC

    "Eu sempre tive dificuldade em perceber porque como é que alguém tão sereno e equilibrado como o JC se tinha passado com o vendilhões do templo."

    Equilíbrio e serenidade não significam aceitação do inaceitável.

    Os disparates evolucionistas devem ser prontamente respondidos. Já chega!


    "Mas quando (não) o leio a si, percebo perfeitamente que há alturas em que até um santo perde a paciência."

    Quando o Ludwig vai ao ponto de se auto-insultar chamando-se "Macaco Tagarela" há que fazer qualquer coisa.

    Não esqueçamos que foi o Ludwig que iniciou a crítica do criacionismo.

    Como vê, não ficou sem resposta!!

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  18. CUBOS DE GELO E DNA: OS DISPARATES DA PALMIRA SILVA

    Ao tentar conciliar a lei da entropia com a evolução, e pensando com isso desferir um golpe letal nos criacionistas, defendeu a analogia entre a estrutura ordenada dos cristais de gelo e a informação complexa e especificada do DNA.

    Esqueceu-se apenas que se tivéssemos DNA do tamanho de um cubo de gelo de um refrigerante vulgar teríamos aí possivelmente armazenada a informação genética suficiente para especificar cerca de 50 biliões de pessoas, coisa que, nem de perto nem de longe se passa com um cubo de gelo, o qual é sempre um cubo de gelo, pelo menos até se derreter ou, partindo-se, dar origem a dois ou mais cubos de gelo.

    O DNA contém é um sistema optimizado de armazenamento de informação codificadora de estruturas e funções que não são inerentes aos compostos químicos do DNA.

    Essa informação pode ser transcrita, traduzida, executada e copiada com sucesso para criar e manter múltiplos e distintos organismos plenamente funcionais.

    O DNA codifica os 20 aminoácidos necessários à vida, de entre os 2000 existentes.

    Sequências precisas de aminoácidos darão, por sua vez, origem às cerca de 100 000 proteínas necessárias à realização das mais diversas e complexas funções biológicas.

    O DNA contém informação susceptível de ser transcrita, traduzida, executada, copiada e replicada, permitindo aos diferentes seres vivos reproduzir-se de acordo com a sua espécie, tal como a Bíblia ensina.

    As letras da molécula de DNA representam aminoácidos que só seram fabricados numa fase posterior, a fim de serem subsequentemente incorporados numa proteína.

    Assim, a informação não é uma estrutura material, mas sim uma grandeza imaterial capaz de representar de forma abstracta relações conceituais ou estruturas materiais.

    Essa representação é feita através de um sistema de codificação de informação, sendo que essas relações ou estruturas podem ser físicas, químicas ou biológicas.

    A realidade que é representada através do código (v.g. GCA GCC GCG GCU) é um aminoácido (Alanina) que não está presente como estrutura material no momento em que é representada.

    O aminoácido é fabricado mais tarde, através de um conjunto de instruções contidas na informação genética que o precede.

    Num cristal não existe a representação codificada de qualquer realidade para além do próprio cristal.

    A questão fundamental aqui nem sequer é a entropia, mas a origem da informação codificada no DNA.



    A teoria da informação diz-nos que toda a informação codificada tem uma origem inteligente.

    Diferentemente, os cristais de gelo são estruturas arbitrárias sem qualquer informação codificada.

    Ou seja, eles não conseguem codificar a sua estrutura e garantir a respectiva reprodução num momento ulterior.

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  19. "Continue a tentar, João. Mas olhe que vai grelhar como o Ludwig."

    Ludwig:

    Estás a grelhar o que? Esta quase na hora do almoço e até gosto da coisa.

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  20. LUDWIG KRIPPAHL, MEIOSE E MITOSE

    Há uns meses atrás, o Ludwig Krippahl defendeu que a mitose e a meiose são modos de criação naturalística de DNA.


    A verdade, porém, é que apenas se trata aí de processos de cópia da informação genética pré-existente no DNA quando da divisão das células.

    Uma divisão de células adequada depende da máxima precisão na separação dos materiais genéticos contidos na célula mãe, os cromossomas, bem como na partição do conteúdo celular para as células filhas.

    Por sinal, trata-se de uma cópia extremamente rigorosa, equivalente a 282 copistas copiarem sucessivamente toda a Bíblia e enganarem-se apenas numa letra.

    Se o processo corre mal, existe risco sério de cancro ou de outras doenças.

    De resto, o processo de meiose corrobora a verdade bíblica de que todas as criaturas se reproduzem de acordo com a sua espécies, tal como Génesis 1 ensina.

    A mitose e a meiose não criam informação nova, capaz de criar estruturas e funções inovadoras.

    Elas limitam-se a copiar e recombinar informação genética pré-existente.

    Os erros aí ocorridos introduzem ruído na informação existente, assim se compreendendo o risco de doenças.

    A meiose e a mitose existem porque o DNA as torna possíveis.

    As investigações mais recentes sobre a mitose mostram que se trata de um processo extremamente complexo, complicado e dinâmico, inteiramente regulado por proteínas cuja existência depende da sua codificação no DNA.

    Por explicar fica a origem naturalística do DNA, enquanto sistema mais eficiente de armazenamento de informação que se conhece, e da informação codificada nele contida.

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  21. Perspectiva:

    50% do que escreves é falso e dos outros 50% só 1% é que é de qualidade.

    Fazes-me lembrar um colega que teve 1% no exame porque escreveu bem o nome.

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  22. João pergunta:

    "Estás a grelhar o que? Esta quase na hora do almoço e até gosto da coisa."

    Tenta Ludwig Krippahl grelhado na forquilha criacionista!!

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  23. A FORQUILHA CRIACIONISTA (1)

    Na base dos argumentos científicos a favor do criacionismo encontramos um raciocínio com a forma de uma forquilha tridente:


    1) Sempre que num sistema temos informação codificada esta tem sempre origem inteligente;

    2) No DNA encontramos informação codificada;

    3) Logo, na origem da informação codificada do DNA está um ser inteligente.

    A força deste argumento é que as premissas 1) e 2) são cientificamente irrefutáveis. Elas baseiam-se na observação, não podendo ser desmentidas através da observação. Elas dizem respeito a factos observáveis.

    Elas colocam os evolucionistas em xeque mate, na medida em que não existe nenhuma evidência científica que as possa contrariar.

    Na origem da informação codificada em livros, enciclopédias, computadores, telemóveis, etc., está sempre uma inteligência.

    Como o Ludwig sabe isso, a sua estratégia tem sido tentar negar que no DNA encontramos informação codificada.

    Ou por autismo auto-imposto ou por incompreensão, ele acha que o código genético é o que os bioquímicos dizem sobre o genoma, e não o que o genoma diz sobre os bioquímicos.

    O que os bioquímicos dizem sobre o genoma não consegue explicar a origem do genoma nem dos bioquímicos.

    No entanto, essa estratégia falha completamente, pelo simples facto de que no DNA encontramos realmente informação codificada. Isso não é um modelo humano. É literalmente assim.

    Sequências de nucleótidos são usadas para representar toda a informação (de que a comunidade científica não dispõe) que representa todas as instruções químicas necessárias à produção e reprodução de seres vivos extremamente diversos, complexos e funcionais.

    As letras ATCG são as mesmas. O que muda é a sequência.

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  24. A FORQUILHA CRIACIONISTA (2)

    Que isso é assim, é amplamente corroborado pela comunidade científica.

    Isto tem sido reconhecido mesmo pelos evolucionistas mais impenitentes.

    Carl Sagan é um bom exemplo.

    Ele referia-se ao DNA como “o livro da vida”, reconhecendo que a dupla hélice do DNA é a linguagem, com apenas quatro letras, em que a vida está escrita.

    A variação destas quatro letras é aparentemente infinita. Com elas pode ser codificada toda a informação necessária à produção e reprodução dos diferentes seres vivos.

    No que toca aos seres humanos, reconhecia Carl Sagan, o material hereditário requer múltiplos biliões de bits de informação, numa estimativa que hoje se sabe que foi feita muito por baixo.

    Nas palavras de Carl Sagan,

    "(these) bits of information in the encyclopedia of life-in the nucleus of each of our cells-if written out in, say English, would fill a thousand volumes.

    Every one of your hundred trillion cells contains a complete library of instructions on how to make every part of you."

    [Carl Sagan, COSMOS, Ballantine Books, 1980, p. 227.]

    O Ludwig diz que no DNA não existe informação codificada.

    Em sentido oposto, Carl Sagan diz que as nossas células contêm uma completa biblioteca com instruções sobre como fazer cada parte de nós (instruções essas que a comunidade científica não consegue abarcar).

    Os criacionistas não poderiam concordar mais com Carl Sagan neste ponto, já que os factos são indesmentíveis.

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  25. Perspectiva:

    Sim, o teu amor ao proximo é contagiante, mas claramente vives noutra realidade... Onde as coisas provaveis não acontecem com muita frequencia.

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  26. A FORQUILHA CRIACIONISTA (3)

    No sentido oposto ao do Ludwig escreve quase toda a literatura relevante.

    Toda ela se refere à informação codificada que existe no núcleo da célula e não à informação sobre o genoma que existe nos livros de biologia molecular.

    Vejamos alguns exemplos das definições do código genético que surgem na literatura especializada.

    “The genetic code is a set of 64 base triplets (nucleotide bases, read in blocks of three). A codon is a base triplet in mRNA. Different combinations of codons specify the amino acid sequence of different polypeptide chains, start to finish.“

    -Cell Biology and Genetics, Starr and Taggart, Wadsworth Publishing, 1995

    “The sequence of nucleotides, coded in triplets (codons) along the messenger RNA, that determines the sequence of amino acids in protein synthesis.

    The DNA sequence of a gene can be used to predict the mRNA sequence, and the genetic code can in turn be used to predict the amino acid sequence.”

    -50 years of DNA, Clayton and Dennis, Nature Publishing, 2003

    “The most compelling instance of biochemical unity is, of course, the genetic code.

    Not only is DNA the all but universal carrier of genetic information (with RNA viruses the sole exception), the table of correspondences that relates a particular triplet of nucleotides to a particular amino acid is universal.

    There are exceptions, but they are rare and do not challenge the rule.”

    -The Way of the Cell, Franklin M. Harold, Oxford University Press, 2001

    “The genome of any organism could from then on be understood in a detailed way undreamt of 20 years earlier.

    It had been revealed as the full complement of instructions embodied in a series of sets of three DNA nitrogenous bases.

    The totality of these long sequences were the instructions for the construction, maintenance, and functioning of every living cell.

    The genome was a dictionary of code words, now translated, that determined what the organism could do.

    It was the control center of the cell. Differences among organisms were the result of differences among parts of these genome sequences.”

    -The Human Genome Project: Cracking the Genetic Code of Life, by Thomas F. Lee, Plenum Press, 1991

    Ou seja, do que se trata aqui é da informação codificada que existe no núcleo da célula, a qual já era capaz de assegurar a produção, sobrevivência e reprodução de bioquímicos muito antes de os bioquímicos descobrirem a informação contida nas células.

    O Ludwig, pelos vistos, é que não percebeu do que se estava a falar durante este tempo todo.

    Ele estava a falar da informação que existe nos livros de bioquímica, ao passo que o código genético designa a informação que existe no núcleo das células dos bioquímicos.

    Ele pensava que o código genético deve a sua existência aos bioquímicos.

    No entanto, os bioquímicos é que devem a sua existência ao código genético, o qual já desde há muito transcrevia, traduzia, executava e copiava a informação necessária à produção e reprodução dos seres vivos.

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  27. A FORQUILHA CRIACIONISTA (4)

    É curioso.

    Quando afirmava categoricamente que o DNA não codifica nada, o Ludwig, afinal, estava a mostrar que ele é que ainda não tinha percebido de que é que cientistas como Crick, Watson, Sagan, Dawkins, etc., estão a falar quando se referem ao DNA e ao código genético.

    O Ludwig pensava que o código genético é o que sobre o genoma se encontra codificado nos livros de biologia molecular.

    Se calhar, para ele o código geológico é o que os livros de geologia dizem sobre as pedras, e o código bolístico é o que está codificado nos jornais desportivos.

    Para Ludwig, a grande descoberta de Crick e Watson não terá sido mais do que perceber que se pode falar sobre o DNA!!!

    Desengane-se, de uma vez por todas, Ludwig: o código genético é a informação codificada nas sequências de nucleótidos com todas as instruções para o fabrico e a reprodução dos seres vivos!

    Que parte disto é que ainda não percebeu? Já ouviu falar na sequenciação de genomas para obter informação genética?

    Como se vê, a estratégia do Ludwig está votada ao fracasso.

    O Ludwig não tem, por isso, qualquer hipótese científica séria contra a forquilha criacionista.

    Quase podemos dizer, em tom de brincadeira, que espetámos o Ludwig com ela e agora vamos grelhá-lo no seu próprio blogue.

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  28. A FORQUILHA CRIACIONISTA (5)

    Recordemos, numa formulação ligeiramente diferente:

    1) Toda a informação codificada tem origem inteligente.

    2) No DNA encontramos informação codificada em quantidade, qualidade, variedade, complexidade e densidade que transcende tudo o que a comunidade científica é capaz de produzir

    3) Acresce que a informação codificada no DNA requer a existência de maquinismos de descodificação, o ribossoma, sendo que as instruções para construir ribossomas se encontram codificadas no DNA.

    Além disso, a descodificação requer energia a partir de ATP (adenosina trifosfato), construída por motores ATP-sintase, construídos a partir de instruções codificadas no DNA.

    4) Na origem do DNA encontramos uma inteligência que transcende a inteligência de toda a comunidade científica junta e que criou a vida de forma instantânea e sobrenatural.

    É tão simples como 2 + 2 = 4

    O Ludwig não tem qualquer hipótese científica contra este argumento. Nem ele, nem ninguém.

    Este argumento, sendo aparentemente simples, tem implicações fundamentais para a análise do big bang, da origem da vida, do ancestral comum, das mutações, da selecção natural, da especiação, a interpretação dor registo fóssil, etc.

    Além disso, ele explica porque é que a Palmira está errada quando compara os cubos de gelo ao DNA, porque o Ludwig está errado quando pensa que o facto de gaivotas darem gaivotas prova a evolução e porque é que o Paulo Gama Mota está errado quando pensa que a especiação dos Roquinhos prova a evolução.

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  29. Mas devo dizer sinceramente que às vezes temo pelo Ludwig. Estas alusões à violencia e o caracter aparentemente compulsivo/obcessivo das intervenções escritas do perspetiva preocupam-me.

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  30. NCD,

    Na maioria dos países, como no nosso, a lei dá ao consumidor o direito de fazer essas cópias de segurança. Mas como isso de usufruir dos seus direitos é coisa de invejosos, os beneméritos editores de videogramas e fonogramas conseguiram introduzir outra lei que torna ilegal contornar sistemas de "protecção". Assim podem-te proibir, legalmetne, de fazeres aquilo que a lei reconhece como sendo um direito teu.

    Toma lá para não seres invejoso :)

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  31. João,

    Eu já estive com o Jónatas Machado várias vezes e não temo pela minha saúde.

    Mas confesso que temo um pouco pela dele. As suas intervenções mudaram muito desde o nosso debate em Oeiras...

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  32. LUDWIG KRIPPAHL E CHARLES DARWIN:

    LK: Sabes, estou absolutamente convencido que não passo de um Macaco Tagarela.

    O que é que a tua transcendente sabedoria tem a dizer disso?


    CD: "Would any one trust in the convictions of a monkey's mind, if there are any convictions in such a mind?”

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  33. SEQUÊNCIAS POLISSÉMICAS E CÓDIGOS


    O Ludwig procurou apresentar o facto de a sequência de nucleótidos CUG poder ter dois significados, dependendo do contexto, como prova de que o DNA não é um código.

    Mas falha, mais uma vez.

    Em vez disso, ele sublinha alguns importantes pontos para o criacionismo.


    Desde logo, ele reconhece que sequências de símbolos, no DNA, têm uma função representativa de algo que os transcende, transmitindo instruções precisas para a produção de função aminoácidos, proteínas, células, tecidos, órgãos, seres vivos integrados e funcionais.

    Essa função representativa é a essência de um código.

    Além disso, ele sublinha o carácter polissémico dos símbolos, o que é típico de muitos códigos.

    Nas linguagens humanas, a mesma palavra pode assumir vários significados, dependendo do contexto. Mas o facto de assumir um ou outro significado em nada refuta o tratar-se de informação codificada.

    No DNA sabe-se que genes idênticos podem assumir significados diferentes, dependendo do contexto regulatório.


    Um terceiro aspecto, é sublinhado pelo físico alemão Werner Gitt, usando o mesmo exemplo do Ludwig.

    No seu artigo “Design by Information”, publicado numa obra colectiva em 2006, Werner Gitt, na nota de rodapé 8, afirma que o código contido no DNA facilmente se percebe ter uma natureza convencional (no sentido de queo significado não é uma propriedade dos açucares e fosfatos que constituem a matéria do DNA).

    Por outras palavras, diz Werner Gitt, não existe nenhuma razão físico-química pela qual a biomaquinaria do DNA atribui à sequência CUG, por exemplo, o significado “leucina”, Com efeito nalgumas espécies a mesma sequência é traduzida por “serina”.

    Para Werner Gitt isso só demonstra a natureza imaterial e convencional do código, no sentido de que se trata de uma realidade independente das propriedades físicas e químicas da matéria.

    Como se vê, não existe nada de novo no argumento do Ludwig e muito menos nada que ponha em causa o que os criacionistas afirmam.

    Pelo contrário.

    O argumento corrobora inteiramente o que os criacionistas dizem,

    Continua a existir código e informação codificada no genoma,


    De resto, isso é reconhecido por todos, menos pelo Ludwig, que continua numa inglória tentativa de negação do óbvio:

    1) Informação codificada tem sempre origem inteligente

    2) O DNA tem informação codificada

    3) O DNA teve origem inteligente

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  34. LUDWIG KRIPPAHL E UM INCAUTO CIDADÃO:

    LK: Sabes, estou absolutamente convencido que os micróbios de transformaram em microbiologistas ao longo de milhões de anos!!

    IC: A sério? Grandes afirmações exigem grandes evidências!! Quais são as tuas?

    LK: É simples! Se olhares bem à tua volta descobres que:

    1) moscas dão moscas

    2) morcegos dão morcegos

    3) gaivotas dão gaivotas

    4) bactérias dão bactérias

    5) escaravelhos dão escaravelhos

    6) tentilhões dão tentilhões

    IC: Mas...espera lá!

    Não é isso que a Bíblia ensina, em Génesis 1, quando afirma, dez vezes, que os seres vivos se reproduzem de acordo com a sua espécie?

    Afinal, os teus exemplos corroboram o que a Bíblia ensina!!

    Se mesmo o mais empenhado evolucionista não consegue fazer mais do que confirmar o que a Bíblia ensina, então os evolucionistas têm mesmo um problema!!

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  35. Rui Leprechaun,

    Esse poema é do Rabindranath Tagore ou do Rumi?

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  36. Jónatas,

    Repetir os comentários em vários posts já é mau que chegue. Por favor evite repetí-los no mesmo post. Pode ser?

    Já agora, veja lá se não há nada na bíblia acerca de boas maneiras. Se não há, estava na altura de acrescentar um apêndice...

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  37. VEJAM ESTE!! O LUDWIG E A CEBOLA.

    A certa altura o Ludwig usou a cebola como exemplo de mau design.

    Mas de certeza que já não usará este argumento.

    Porquê?

    Basta ver o que a WIKIPÉDIA diz sobre as propriedades da cebola.

    Vale a pena ler:

    WIKIPEDIA:

    "Propriedades das cebolas:

    Flavonóides

    Os flavonóides apresentam efeitos potenciais como anti-oxidantes, antiinflamatório, protetor cardíaco, analgésico, anti-alérgico, anti-cancêr, anti-diabético, anti-úlcera, entre outros.

    Sob o aspecto do efeito anti-oxidante que pode ser explicado pela doação de um átomo de hidrogênio para os radicais livres, formando novos tipos de radicais livres que não são tão reativos quanto a espécie inicial.

    Esses radicais desempenham papel importante como, por exemplo, no combate aos microorganismos invasores[1].


    Quercetina

    Quercetina é um flavonóide amplamente distribuído no reino vegetal.

    Trata-se de um composto polifenólico presente naturalmente em vegetais como maçã, cebola, chá e em plantas medicinais como Ginkgo biloba, Hypericum perforatum.


    Atividade antioxidante

    Entre as principais ações da quercetina destaca-se o seu poder de remover os radicais livres, exercendo um papel citoprotetor em situações de risco de dano celular.

    A quercetina demonstrou inibir in vitro a oxidação da lipoproteína de baixa densidade (LDL) por macrófagos e reduzir a citotoxidade da LDL oxidada.

    Junto com a vitamina C, a quercetina demonstrou efeitos sinérgicos na função antioxidativa.

    O ácido ascórbico age como um redutor da oxidação da quercetina, de maneira que combinados, a vitamina C permite uma sobrevivência maior do flavonóide para cumprir suas funções antioxidativas.


    Ou seja, o que para Ludwig é um exemplo de mau design, para os cientistas é uma maravilha terapêutica.

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  38. Ludwig diz:

    "Repetir os comentários em vários posts já é mau que chegue. Por favor evite repetí-los no mesmo post. Pode ser?"

    Pensei que de acordo com os evolucionistas o mal e o bem não existissem. Existem? De onde vêem eles? Quem os estabelece? Com que critérios?



    "Já agora, veja lá se não há nada na bíblia acerca de boas maneiras. Se não há, estava na altura de acrescentar um apêndice..."

    Alguma moralidade objectiva parece fazer falta não é? Tente deduzi-la de reacções químicas aleatórias.

    Boa sorte!!

    Se somos todos acidentes cósmicos, porque é que um acidente cósmico terá que respeitar os pedidos de outro acidente cósmico?

    Qualquer razão oferecida será ela própria um acidente cósmico!!

    Do ponto de vista bíblico, a questão é simples.

    O Ludwig tem argumentado e os criacionistas têm contra-argumentado.

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  39. "Pensei que de acordo com os evolucionistas o mal e o bem não existissem. Existem? De onde vêem eles? Quem os estabelece? Com que critérios?"

    Pensaste mal, como de costume.

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  40. Vou tentar explicar isto de uma forma simples: nunca li nenhum comentário seu, dos formato lençol, e não vou começar agora, muito menos num post sobre outro tema.
    Ainda assim, gostaria que pensasse - se lhe for possível - nos seus objectivos.
    Se o seu objectivo é repor a Verdade - e note que até ponho a Verdade com letra grande, porque não acredito que perca tempo a falar de outra - a Verdade dispensa ser reposta, porque ela, perdão Ela, afirma-se a si própria.
    Se o seu objectivo é, de alguma forma, pregar a Verdade aos incréus, não acha que talvez fosse bom fazê-lo de uma forma eficaz?
    É que se eu só percebo português e você prega em russo. Da mesma forma , se faz posts que ninguém tem paciência de ler, a não ser o Ludwig, que é um santo - perdão aos dois pelo insulto - acha que está efectivamente a fazer passar alguma mensagem?
    É que hoje estou quase a concordar com o João - e olhe que isso é coisa tão difícil como a cura do olho frito pela imagem!

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  41. NCD

    "Se o seu objectivo é repor a Verdade - e note que até ponho a Verdade com letra grande, porque não acredito que perca tempo a falar de outra - a Verdade dispensa ser reposta, porque ela, perdão Ela, afirma-se a si própria."

    O objectivo criacionista consiste apenas em responder aos argumentos do Ludwig.

    Num segundo momento, os argumentos do Ludwig são apresentados novamente juntamente com as respostas criacionistas.


    "Se o seu objectivo é, de alguma forma, pregar a Verdade aos incréus, não acha que talvez fosse bom fazê-lo de uma forma eficaz?"

    Não está em causa a eficácia. Está apenas em causa responder aos argumentos evolucionistas.

    Depois cada um decide em consciência.

    "É que se eu só percebo português e você prega em russo. Da mesma forma , se faz posts que ninguém tem paciência de ler, a não ser o Ludwig, que é um santo - perdão aos dois pelo insulto - acha que está efectivamente a fazer passar alguma mensagem?"

    Em causa está apenas o seguinte: quando o Ludwig argumentar a favor da teoria da evolução, os criacionistas respondem a esses argumentos.


    "É que hoje estou quase a concordar com o João - e olhe que isso é coisa tão difícil como a cura do olho frito pela imagem!"

    Não adianta tentarem transformar o Ludwig em mártir.

    Ele tem apresentado os seus argumentos.

    Os criacionistas têm apresentado os seus contra-argumentos.

    Os criacionistas não têm problema nenhum em recordar os argumentos do Ludwig e os seus próprios contra-argumentos.

    Não digam que o "menino prodígio" está muito triste e vai fazer queixa à mamã!!

    Se calhar estava muito mal habituado.

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  42. O João diz:

    "Pensaste mal, como de costume."

    Esta frase, desacompanhada de qualquer fundamentação e especificação, mas lembrar os miudos no recreio da escola a chamarem nomes uns aos outros e a dizerem "dá cá a bola" ou "já não brinco mais contigo".

    A mesma mostra que os meninos evolucionistas deste blogue estão com lágrimas nos olhos e preparam-se para ir fazer queixa à mamã!!

    O "menino prodígio" percebeu que o seu chorrilho de disparates e toda a sua pirotecnia argumentativa não passam, afinal, de pólvora seca, que, quando muito, lhe explode na cara!

    E agora, coitadinho, faz-se de vítima.

    Se ninguém lhe responde, julga-se uma sumidade e um espertalhão.

    Quando chega alguém que lhe responde arma-se em vítima e corre para a mamã!!

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  43. OUTRA DO LUDWIG!!

    Há uns tempos atrás, o Ludwig efendeu que todo o conhecimento científico é empírico, embora sem apresentar qualquer experiência científica que lhe permitisse fundamentar essa afirmação.

    Assim sendo, tal afirmação não se baseia no conhecimento, segundo os critérios definidos pelo próprio Ludwig, sendo, quando muito, uma profissão de fé.

    Na verdade, não existe qualquer experiência ou observação científica que permita explicar a causa do hipotético Big Bang ou demonstrar a origem acidental da vida a partir de químicos inorgânicos.

    Pelo contrário, existe mais evidência de que Jesus Cristo nasceu de uma virgem, viveu, fez milagres, morreu e ressuscitou dos mortos de que de qqualquer desses supostos acontecimentos tão queridos dos evolucionistas.
    Ora, fé por fé, os criacionistas já têm a sua fé: na primazia da revelação de Deus.

    Se o naturalismo se baseia na premissa de que todo o conhecimento é empírico e se essa premissa não consegue satisfazer o critério de validade que ela mesma estabelece para o conhecimento, vê-se bem que o naturalismo não se baseia no conhecimento, mas sim na ignorância.

    A desgraça do naturalismo é que, mesmo do ponto de vista empírico, existe mais evidência de que Jesus ressuscitou dos mortos, do que de que a vida surgiu por acaso.

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  44. Jónatas,

    Eu dei a cebola como exemplo da quantidade de lixo no ADN.

    O teste da cebola

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  45. Jónatas,

    «Pensei que de acordo com os evolucionistas o mal e o bem não existissem. Existem? De onde vêem eles? Quem os estabelece? Com que critérios?»

    Quem os estabelece somos nós. Pessoas decentes e responsáveis convencionam entre si regras de comportamento que visam mediar os conflitos e maximizar a liberdade de cada um, minimizando as interferências nas liberdades e direitos dos outros.

    Infelizmente, há sempre aqueles que não compreendem isto, pensam que a ética é o mesmo que a magia, e insistem em não ter um pingo de decência a menos que os ameacem com poderes sobrenaturais...

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  46. Ludwig:

    Acho que esta no ponto para um post sobre o medo e a divulgação da fé... Digo eu.

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  47. A ver se é desta.20/07/09, 17:20

    Jónatas Eduardo Mendes Machado, ou simplesmente Jánatas Machado ou ainda Perspectiva , se assim preferires que me digira ao teu nickname, e que podem ver aqui a partir dos 17 min e 10 s,
    cliquem nos sublinhados anteriores!!!

    Acharias bem que alguém, fora de qualquer contexto, da mesma forma como tu aqui fazes, enviasse o que aqui escreves - em formato de spam em caixas de comentários de posts que em nada se relacionam com o que escreves - para todos os docentes da Faculdade onde leccionas, e isso de forma repetida como fazes aqui? Não estou a dizer que vou fazer isto, e espero que ninguém o faça e me caiam as culpas em cima, isto é algo que condeno.

    O que fazes é inadmissível, não te vejo com coragem para fazeres o que fazes aqui ao vivo. Ninguém que eu tenha visto colocou em causa o acto de tu escrever aqui de forma contextualizada, mas já fazias um blogue para onde colocavas links daqui até lá do que querias que aqui aparecesse, e evitavas as repetições que já passaram há muito o simples incómodo que muita gente manifestou explicitamente aqui, e não vinhas falar de religião num post de copyright, és um abusador entediante, mas o ser entediante nem é o problema, o problema é mesmo o abuso, e o falares sempre num tom não de resposta directa, mas sempre num tempo verbal como se estivesses num púlpito a dar uma palestra. Que asco! IRRA!

    Ser católico, pelo que vejo, não adianta grande coisa. Neste caso, piora um pouco como é visto, pois se não fosses católico não farias a porcaria que aqui fazes.

    JÁ CHEGA PÁ! Não te mancas?!

    Ninguém, que eu tenha visto, está a proibir de nada à tua ilustre pessoa.

    Usa isto de forma idêntica a todos os outros. O teu incómodo doentio parece não ser bem vindo nem pelo autor do "Que Treta". O teu procedimento - e digo isto sem o mínimo sentido de insulto - parece-me indiciar algum problema de saúde mental, mas se assim não for, pelo menos de carácter.

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  48. Embora anteriormente eu o tenha indicado como sendo de Rumi, "Nothing lasts forever" é de facto um poema de Tagore.

    Deepak Chopra organizou uma compilação de ambos os poetas: "A Gift of Love 1" (Rumi) e "A Gift of Love 2" (Tagore), que se podem ver no YouTube.

    Ah! mas claro que o dervixe persa é MUITO superior... ei-lo na voz de Sonja Sohn.


    Rumi - Agony And Ecstasy Of Divine Discontent


    The Agony and Ecstasy of Divine Discontent

    In the orchard and rose garden
    I long to see your face.
    In the taste of Sweetness
    I long to kiss your lips.
    In the shadows of passion
    I long for your love.

    Oh! Supreme Lover!
    Let me leave aside my worries.
    The flowers are blooming
    with the exultation of your Spirit.

    By Allah!
    I long to escape the prison of my ego
    and lose myself
    in the mountains and the desert.

    These sad and lonely people tire me.
    I long to revel in the drunken frenzy of your love
    and feel the strength of Rustam in my hands.

    I'm sick of mortal kings.
    I long to see your light.
    With lamps in hand
    the sheiks and mullahs roam
    the dark alleys of these towns
    not finding what they seek.

    You are the Essence of the Essence,
    The intoxication of Love.
    I long to sing your praises
    but stand mute
    with the agony of wishing in my heart.

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  49. NCD:

    "É que hoje estou quase a concordar com o João - e olhe que isso é coisa tão difícil como a cura do olho frito pela imagem"

    WTF?

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  50. Perpectiva:

    Não preciso de argumentar que eu e outras pessoas que compreendem o modelo evolutivo têm valores de moral só porque o Perspectiva escreveu que pensa que não têm. É só mais um disparate entre muitos e foi esse aspecto que decidi comentar.

    Sugiro que pense bem se acredita naquilo que escreve porque se a resposta é sim, temo por si tambem. Faça qualquer coisa para se tentar salvar.

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  51. O Perspectiva é mais um (o pior por aqui) a projectar como seria se não fosse a sua religião a dizer porta-te bem e ganhas um Mercedes eterno.

    Se calhar daí o curso de direito (não pelo Mercedes mas para jogar nas regras do jogo legal não vá algo desafiar a sua fé e desamparar todo o seu quadro ético e moral).
    Bate certo.

    Mais certo bate quando se percebe nestes seus comentários que esta pessoa tem sérios problemas. Completamente desiquilibrado.

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  52. "O objectivo criacionista consiste apenas em responder aos argumentos do Ludwig."

    Caro Perspectiva,
    admito que também eu tenho o meu irmão em elevada conta. Mas nunca pensei que alguém fosse criar uma seita maléfica inteira só para o contraria. É obra, homem!

    Cristy

    ResponderEliminar
  53. Cristy:

    "Mas nunca pensei que alguém fosse criar uma seita maléfica "

    Hum... Que é maléfica é, mas é uma seita de um só homem não? Achas que o AP também é aderente? E o Zeca?

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  54. João,
    não é uma seita de um homem só, é uma seita criada com o objectivo únido de contrariar um homem só, o meu irmão, como afirma o Perspectiva.
    Cristy

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