sábado, julho 25, 2009

Religiões e certezas humildes.

A ciência tem a pretensão de dizer como o universo funciona, como surgiu a nossa espécie, como o Sol brilha e explicar cada vez mais coisas. E tem o atrevimento de não descobrir deuses em lado nenhum. Pior de tudo, é feita por pessoas comuns com o desplante de tentar perceber a realidade. Para alguns crentes isto é presunção. Muito mais humilde, defendem, é confiar – ter fé – numa fonte de conhecimento infalível de inspiração divina. Livros sagrados, profetas, líderes infalíveis que lhes digam o que é e o que não é. Só assim se pode ter certezas, porque errar é humano e o que nós fazemos não é de fiar.

Felizmente, nem todos usam a fé como fonte de certeza ou a defendem como racional. Para muitos, a fé é acerca de si e não dos factos. É uma disposição pessoal, como gostar de pintura ou amar alguém, que não se justifica, não carece de razões e não tem nada a ver com o o universo ou com os outros. Mas nesta fé não dá para assentar a religião. É demasiado pessoal. Por isso os profissionais da religião têm de vender a fé como fonte de certezas. Normalmente com maiúsculas. A Verdade, a Razão e a Revelação. E, com isto, acabam por defender uma certeza ao contrário, sem nada de racional, que não é verdade e que só revela a insensatez da abordagem.

A certeza justifica-se quando há tanta evidência em favor de uma hipótese que já não é útil procurar mais. Eu tenho a certeza que o Sol é maior que a Terra no sentido em que a minha convicção não pode aumentar por ter mais confirmação. Se ler no jornal que a NASA organizou uma medição cuidadosa e concluiu que o Sol é maior que a Terra fico exactamente na mesma. Isso já eu sabia. No entanto, esta certeza não é inabalável. Resultando da preponderância de evidências em favor da hipótese, se novos dados alterarem o balanço a certeza desaparece. Não me parece provável que aconteça neste caso, mas se acontecesse acumular-se evidências que afinal a Terra é maior que o Sol, sei que iria mudar de ideias. A certeza que a Terra é mais pequena que o Sol é relativa aos dados que tenho.

A certeza da religião é diferente. Não dispensa confirmação adicional. Quem quer ter certeza na sua religião procura sempre apoio em milagres, profetas e santos, cultos e homilias, para reforçar a certeza difícil em coisas como o número de dias da criação, a virgindade de personagens de histórias ou a infalibilidade de lideres religiosos. E rejeita a possibilidade de estar enganado. Por exemplo, uma religião cristã não admite a possibilidade de Jesus ter sido apenas um homem porque Jesus ser um deus é a premissa base destas religiões. E essa é uma certeza ao contrário. Em vez ser o ponto final do acumular de evidências, surgindo quando já não adianta reunir mais, a certeza religiosa é o ponto de partida. E dizem-na irrefutável, o que, em qualquer outro contexto, todos considerariam arrogante.

A justificação que dão é que as religiões têm acesso a fontes infalíveis. Só que a fonte infalível de cada religião contradiz as fontes infalíveis das outras, pelo que raramente se entendem. E há um problema mais subtil. É que só podemos ter confiança absoluta numa fonte que supomos infalível se assumirmos que também somos infalíveis a identificar e interpretar tais fontes. E isto é presunção a mais. Quando o criacionista interpreta a sua Bíblia ou o católico o seu Papa, por trás da fachada de humildade em seguir uma orientação divina está a arrogância de se assumirem infalíveis na sua escolha de fontes e interpretações. Porque se admitirem que são falíveis, que podem estar a perceber mal ou ter-se enganado no deus, livro ou líder, então não podem ter estas certezas e a suposta infalibilidade da fonte, mesmo que fosse verdade, de nada lhes adiantava.

Se vejo mil cisnes e são todos brancos tenho a certeza que os outros cisnes também serão brancos. É razoável decidir que mais cisnes brancos já não vão fazer diferença. Mas se descubro um cisne preto largo a certeza. A ciência funciona assim, com certezas revogáveis. Já não vale a pena confirmar se o Sol é maior que a Terra, se descendemos de outros primatas ou se o universo tem milhares de milhões de anos de idade. Disso já temos a certeza. Ou seja, já temos tanta evidência a favor que não adianta obter mais. Apenas nos interessa algo que ponha estas certezas em causa.

É neste sentido que tenho a certeza que as religiões estão enganadas. Que não houve uma criação divina nem há um ser omnipotente a controlar isto. Isto porque se amanhã a ciência desvendar mais um mistério explicando-o por processos naturais ninguém vai achar estranho. De processos naturais já temos exemplos que chegue e não é preciso mais confirmação para concluir que este universo é todo natural, sem bonecreiros invisíveis no céu. E se algum dia houver evidências claras em contrário, pois então deitarei fora esta certeza. Mas, até lá, a conclusão é esta. As religiões estão enganadas. E isto não é arrogância nem humildade. É ir para onde as evidências me levam.

Arrogância é ter a certeza do contrário sem evidências à altura, baseando-se em histórias, interpretações duvidosas e milagres em pingas de óleo. É dizer-se humilde seguidor de um saber infalível quando esse saber só pode ser infalível se quem o sabe também o for.

59 comentários:

  1. Se Deus tivesse curso, por certo não lhe chamavam senhor.

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  2. A maior autoridade sobre se Deus existe é o próprio Deus. Não existe qualquer autoridade acima d'Ele. Era o que faltava.

    Onde estavam Socrates, Platão, Aristóles, Nietzsche ou Heidegger quando Deus criou o mundo?

    Deus revela-se pela criação (que não pode ser explicada sem ele) e pela Sua palavra (que pode ser confirmada).

    Não podem ser os filósofos a decidir uma questão tão importante como a de saber se Deus existe ou não.

    Que sabem eles?

    Eles são seres limitados e decaídos. Nascidos em pecado, como todos nós, têm a tendência humana de fugir de Deus e de tentar ignorá-lo.

    A fé em Deus é um dom que Ele nos dá. No entanto, não é uma fé cega. Ela apoia-se em muitas evidências.

    A Bíblia tem sido o livro mais sujeito à crítica ao longo da história e mais resistente a ela.

    Os ateus têm que postular que o Universo surgiu por acaso a partir do nada, pela fé.

    Eles têm que supor que a vida surgiu por acaso a partir de químicos inorgânicos, sem qualquer evidência nesse sentido.

    Por outro lado, eles têm que supor que a linguagem e a consciência são o resultado de uma evolução aleatória, sem que exista qualquer prova disso mesmo.

    Os ateus são levados a fazer muitas afirmações positivas de uma fé que simplesmente não conseguem corroborar.

    Diferentemente, a Bíblia diz que o Universo e a Vida foram criados por Deus, o que é inteiramente consistente com a sintonia do Universo para a vida e com a extrema complexidade e miniaturização do DNA.

    A fé dos ateus é cega.

    Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará em trevas mas terá a luz da vida."

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  3. A religião existe. Deus é que não!

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  4. "Os ateus têm que postular que o Universo surgiu por acaso a partir do nada, pela fé. "


    Isso são voces, perspectiva. Não vez a diferença? As nossas ideias evoluiem e as vossas não (pun intended)

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  5. Anónimo,

    «A maior autoridade sobre se Deus existe é o próprio Deus. Não existe qualquer autoridade acima d'Ele. Era o que faltava.»

    Até pode ser. Mas o ponto deste post é precisamente que não é deus nenhum a dizer essas coisas. Até agora tudo o que vi da religião tem sido dito e escrito por pessoas. E essas parecem-me ter muito pouca autoridade para dizer que deuses existem e como são.

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  6. ... «uma religião cristã não admite a possibilidade de Jesus ter sido apenas um homem porque Jesus ser um deus é a premissa base destas religiões.»

    Ludwig, existem coisas curiosas. Lembro-me de um site de cristãos deístas que dizia que Jesus não era um deus, mas um humano falível. Ainda me lembro de um exemplo: segundo a Bíblia, Jesus dizia para não chamarem os outros de tolos. Mas ele próprio o fazia. Pesquisa por "christian deism" no Google.

    E existem seitas, como a das Testemunhas de Jeová, que não acreditam que Jesus seja Deus. Argumentam que no Evangelho de João o termo "deus" é atribuído a Jesus como significando um ser poderoso. Tenho uns livros como prova. Isaac Newton também não acreditava que Jesus fosse um deus. Newton tinha crenças arianas, consideradas heréticas pelas Igrejas Católica e Protestante. Encontras facilmente informação na web, nomeadamente na Galilean Library, referindo-se aos manuscriptos não publicados de Newton com, entre outras coisas, as suas crenças heréticas, alquimia e escatologia (o fim do mundo foi predito para 2060).

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  7. Acreditar em quem?

    Em quem diz que leu um livro escrito por homens que se diz terem sido inspirados por Deus (mas onde não se lê nada que não pudesse ter sido escrito por um homem da epoca).

    E temos de aceitar isto porque sim, e porque Deus é garante( mas quem garante que foi DEus são homens).

    Ou em quem apresenta evidencias do que diz e discute abertamente as ideias e tenta reduzir o numero de postulados a um minimo ( e que o faz de facto).

    E apresenta resultados indiscerniveis do milagre para quem não for formado.

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  8. Ludwig,

    Entre tantas tretas, não me consigo lembrar se alguma vez fizeste um post sobre a "sintonia do universo para a vida", que novamente ressurge nestes comentários. Eu acho a frase muito interessante - faz-me sempre lembrar aquela questão de deus, na sua infinita sabedoria, ter dotado os seres humanos de nariz e orelhas, precisamente nos locais onde viriam a ser necessários para segurar os óculos.

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  9. É essa mesma sabedoria que fez os pés exactamente com a mesma forma que os sapatos. E os ombros mais largos para aguentar cachecóis e camisas. O gajo pensou em tudo!

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  10. Nuno Coelho,

    Já dediquei um ao princípio antrópico, mas ao fine tuning em particular acho que não (mas também não garanto... são quase mil posts, já nem eu sei o que escrevi :)

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  11. PAC,

    «Ludwig, existem coisas curiosas. Lembro-me de um site de cristãos deístas que dizia que Jesus não era um deus, mas um humano falível.»

    Sim, tens razão. Há de tudo um pouco. Mas julgo que a maioria das seitas cristãs vai rejeitar essa como cristã. Se bem que isso seja uma desculpa para tudo. O Alfredo Dinis também está sempre a dizer que os ateus criticam apenas caricaturas da religião, coisas que as pessoas acreditam mas que não são a verdadeira religião. Como se existisse tal coisa...

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  12. O Ludwig diz que não acredita em Deus, porque tudo o que se escreve acerca dele tem sido escrito por pessoas.

    E isso, segundo ele, significa que a religião não é digna de crédito.

    O problema é que a frase do Ludwig também é escrita por uma pessoa, pelo que também não seria digna de crédito.

    A Bíblia foi escrita por homens inspirados por Deus.

    Ela pode ser corroborada na sua veracidade.

    Ela afirma que a vida foi criada de forma inteligente.

    Ora, a informação codificada é sempre prova de inteligência.

    E a vida depende de informação codificada.

    A Bíblia tem razão neste ponto.

    A teoria da evolução não consegue apresentar nenhum processo físico que crie informação codificada.

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  13. Perspectiva,
    já viste o meu trabalho de casa que disseste para eu fazer há montes de tempo?

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  14. O problema da teoria da evolução é que não consegue apresentar evidência de que a vida surgiu por acaso ou de que uma espécie menos complexa se transforma efectivamente noutra diferente e mais complexa.

    Isso tem que ser deixado à imaginação e à especulação.

    No mundo real, daquilo que é efectivamente observável, nem a vida surge por acaso, nem uma espécie se transforma noutra diferente e mais complexa.

    No mundo real, os seres vivos reproduzem-se de acordo com a sua espécie. Gaivotas dão gaivotas, moscas dão moscas e tentilhões dão tentilhões.

    A Bíblia é um livro sobre o mundo real. É por isso que ela afirma que a vida não surge por acaso e que os seres vivos se reproduzem segundo a sua espécie.

    Os evolucionistas ainda tentam uma saída airosa, apresentando triliões de fósseis nos cinco continentes como suposta evidência de evolução.

    O problema é que nesses triliões de fósseis não existe evidência de evolução gradual, como reconhecia Darwin e confirmou Stephen Jay Gould.

    Além disso, a Bíblia tasmbém têm uma boa explicação para a existência de triliões de fósseis nos cinco continentes, abruptamente sepultados em camadas de sedimentos transcontinentais: um dilúvio global sem paralelo na história da Terra.

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  15. Francis Crick: «You understand. I didn't know the difference at the time. 'Code' sounds better, too. 'Genetic cipher' doesn't sound anything like as impressive.»

    Francis Crick, in "What Mad Pursuit: A Personal View of Scientific Discovery" p.90:
    «Unfortunately the phrase "genetic code" is now used in two quite distinct ways. Laymen often use it to mean the entire genetic message in an organism. Molecular biologists usually mean the little dictionary that shows how to relate the four-letter language of the nucleic acids to the twenty-letter language of the proteins, just as the Morse code relates language of the proteins, just as the Morse code relates the language of dots and dashes to the twenty-six letters of the alphabet» (...)
    «The proper technical term for such a translation rule is, strictly speaking, not a code but a cipher. In the same way the Morse code should be really the Morse cipher. I did not know this at the time, which was fortunate because "genetic code" sounds a lot more intriguing than "genetic cipher".
    An important point to notice is that although the genetic code has certain regularities» (...) «its structure otherwise makes no sense. It could well be that it is mainly the result of historical accidents in the distant past. Of course none of this was known in 1953 when the double helix was first discovered.»

    * fanático

    * A solução para o aquecimento global

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  16. A existência de milhares de "coincidências" antrópicas corrobora a mensagem da Bíblia.

    Ela em nada refuta a doutrina da criação. Pelo contrário.

    Todas as observações científicas corroboram a singularidade da Terra.

    Na verdade, vai crescendo o número de físicos que acredita que também no núcleo dos átomos se encontra informação codificada.

    Algumas linhas de teoria das cordas apontam para essa realidade.

    Ou seja, pode existir mais informação codificada no Universo, para além daquela que se encontra no núcleo das células.

    Este é um problema grave, para aqueles que pensam que as propriedades do Universo e da vida se explicam sem informação.

    A informação codificada é sempre uma realidade imaterial que não se confunde com o suporte material em que é armazenada.

    Alguns tentam contornar a elevadíssima improbabilidade das condições favoráveis à vida, no nosso Universo, postulando um número infinito de universos anteriores ou paralelos.

    No entanto, isso é uma escapatória retórica sem sentido.

    Esses supostos universos não podem ser comprovados empiricamente.

    Além disso,devemos desconfiar de explicações de um Universo que precisam recorrer a outros Universos.

    Já é suficientemente difícil explicar naturalisticamente este nosso Universo.

    A existência de um Deus racional, comunicativo, vivo, pessoal, justo, bom, eterno, infinito, omnisciente e omnipotente continua a ser a explicação mais adequada para a vida, para a personalidade humana, para a linguagem, para o tempo, para o espaço, para a matéria e para energia, para a moralidade e para a responsabilidade.

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  17. Uma cifra também é uma criação inteligente para armazenar e transmitir informação.

    Qual é mesmo a dúvida?

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  18. A "cifra" Morse foi criada de forma inteligente pelo senhor Morse.

    A "cifra" do DNA foi criada inteligentemente por Deus.

    Algum problema?

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  19. Alguém conhece algum processo naturalístico que crie cifras par armazenar e transmitir informação sem recurso à inteligência?

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  20. (...) «its structure otherwise makes no sense. It could well be that it is mainly the result of historical accidents in the distant past. Of course none of this was known in 1953 when the double helix was first discovered.»

    Como é que eu já suspeitava que era no Morse que o perspectiva ia agarrar. No código Morse existe alguém a produzir os sinais, assim. No ADN vemos moléculas a serem atraídas por outras moléculas.

    O perspectiva está a querer-nos dizer que para qualquer parte discreta de uma sequência que seja substituída por qualquer outra parte discreta requer intervenção de um ser inteligente?

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  21. MUTAÇÕES E COMPORTAMENTO AGRESSIVO

    A Bíblia ensina que inicialmente toda a criação era boa aos olhos de Deus.

    Não existiam comportamentos agressivos e predatórios, sendo a dieta de pessoas e animais vegetariana.


    No entanto, com o pecado humano toda a criação foi sujeita por Deus à corrupção física.

    Assim se compreende a existência de mutações, caracterizadas pelo seu carácter cumulativo e degenerativo.

    Elas são esmagadoramente deletérias, causando muitas doenças e até a morte.

    Longe de criarem informação genética nova, codificadora de estruturas e funções inovadoras e mais complexas, as mutações introduzem ruído na informação já existente, afectando negativamente as estruturas e funções já existentes.

    Um estudo recente, nas (imfelizes) moscas da fruta vem corroborar o relato bíblico, mostrando que muito do comportamente agressivo na natureza é o resultado directo de mutações.

    Isso corrobora inteiramente o relato bíblico. A corrupção moral desencadeou a corrupção física, que por sua vez gera mais corrupção moral.

    A solução proposta por Deus é:

    Deus leva sobre si o castigo pelos nossos pecados, encarnando em Jesus Cristo, morrendo e ressuscitando com um corpo incorruptivel, e prometendo-nos a vida eterna com Ele numa Criação restaurada por Ele.

    Sobre o dito estudo;

    Edwards, A. C.. et al. 2009. Mutations in many genes affect aggressive behavior in Drosophila melanogaster. BMC Biology. 7: 29.

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  22. No ADN vemos moléculas a serem atraídas por outras moléculas.

    Sim, mas a informação com todas as instruções precisas para a produção, sobrevivência e reprodução de múltiplos, complexos e integrados seres vivos encontra-se codificada em múltiplas e precisas sequências de nucleótidos e aminoácidos.

    A capacidade para armazenar, ler e executar informação codificada em sequências de símbolos é a essência de um código (ou de uma cifra).

    Esta é uma realidade irrefutável, porque é literalmente assim, como o próprio Richard Dawkins reconhece.

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  23. As sequências de símbolos, no DNA, têm uma função representativa de algo que os transcende, transmitindo instruções precisas para a produção de função aminoácidos, proteínas, células, tecidos, órgãos, seres vivos integrados e funcionais.


    A informação não está nos açúcarese nos fostafos que integram a dupla hélice, mas nas sequências em si mesmas.

    Assim como a informação num livro não se encontra nas moléculas do papel e da tinta, mas nas sequências de letras.

    Estas representam ideias, conceitos ou instruções executáveis.

    Essa função representativa é a essência de um código.

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  24. No seu artigo “Design by Information” (Gitt, Design by Information 2006, 24), publicado numa obra colectiva em 2006, o físico alemão Werner Gitt, na nota de rodapé 8, afirma que o código contido no DNA facilmente se percebe ter uma natureza convencional (no sentido de queo significado não é uma propriedade dos açucares e fosfatos que constituem a matéria do DNA)



    Por outras palavras, diz Werner Gitt (Gitt, In the Begining Was Information 2005, 24), não existe nenhuma razão físico-química pela qual a biomaquinaria do DNA atribui à sequência CUG, por exemplo, o significado “leucina”, Com efeito nalgumas espécies a mesma sequência é traduzida por “serina” (Dawkins 2006, 26).


    Para Werner Gitt isso só demonstra a natureza imaterial e convencional do código, no sentido de que se trata de uma realidade independente das propriedades físicas e químicas da matéria

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  25. Em vez de tentar demonstrar que o DNA não contém um código ou cifra, o que é impossível, o Pedro Couto devia tentar demonstrar a possibilidade de criar códigos ou cifras sem inteligência.

    O que, aviso desde já, também é impossível.

    Quem avisa amigo é.

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  26. MUTAÇÕES E CORRUPÇÃO: O AUMENTO DO CANCRO NOS ANIMAIS

    Os evolucionistas gostam de fantasiar acerca das mutações que, supostamente, teriam criado informação genética nova, capaz de transformar bactérias e bacteriologistas ao longo de milhões de anos.

    Infelizmente para eles, o que vemos são bactérias e bacteriologistas.

    A suposta transformação tem que ser imaginada.

    No mundo real, as mutações destróem informação codificante, causando doenças e a morte.

    Elas corroboram a corrupção e não a evolução.

    Um estudo científico recente denota o aumento do cancro nos animais, por causa das mutações.

    Ou seja, as mutações têm tudo a ver com a corrupção e com a extinção das espécies e nada a ver com a origem a a suposta evolução das espécies.

    O estudo em causa:

    McAloose, D. and A. L. Newton. 2009. Wildlife cancer: a conservation perspective. Nature Reviews Cancer. 9 (7): 517-526.

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  27. Perspectiva,

    se concordas que o ADN afinal não é um código, então coisas como «instruções precisas para a produção» não se aplicam ao ADN. Instruções existem num código, não em cifras.

    Além disso estás a mostrar-te desonesto de uma forma demasiado explícita. Tinhas-me gozado há tempos por ter diferenciado a cifra do código. Usaste uma citação de Francis Crick para defender que há informação codificada no ADN. Usei um livro inteiro da autoria de Francis Crick encontrada no Google Books para mostrar que quando escolheu o termo "código" não sabia que "cifra" era mais apropriado. E que com o tempo foram descobrindo que nem isso é tão certinho, aparentando um aparatado acidental. Agora achas que não notamos que estás a ser desonesto quando escreves "código (ou de uma cifra)".

    Com a tua excitação não me respondeste a uma pergunta: «está a querer-nos dizer que para qualquer parte discreta de uma sequência que seja substituída por qualquer outra parte discreta requer intervenção de um ser inteligente?»

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  28. Perspectiva,

    o câncro é uma mutação em células que ganharam a capacidade de sobreviver ao sistema imunitário, multiplicando-se, monopolizando a energia no sangue até o organismo a que pertencem morrer. Se fossem organismos que não dependessem do sangue do corpo a que pertencem, a tua história seria diferente. Já agora, em "A Evolução Para Todos", de David Sloan Wilson, e que pode ser encontrado numa livraria Bertrand, usa o câncro como um exemplo.

    * Another perspective on cancer: Evolution within
    * Scientists Explore Manipulation Of Cancer Evolution
    * Darwinian evolution and cancer: a prediction of global disaster

    Podes estar a misturar uma imensidão de assuntos a tentar dispersar várias discussões sobre os diversos assuntos, mas isso não te dá razão.

    Verificação de palavras: mision
    Parece que houve perda de informação no CAPTCHA. Ou não sabe escrever "mission".

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  29. Perspectiva,

    no momento em que admites que afinal o ADN não tem informação codificada, mas algo como Francis Crick escreveu, abres uma brecha em todo o teu raciocínio e para seres consistente deixas de poder usar as expressões que tens usado, como se tivesses a falar de um computador. Mesmo se tivesse "informação codificada" - seja o que a expressão queira dizer -, mas originar por processos naturais, as tuas premissas mostram-se inválidas.

    Olha para a câmara e diz: "não sei mais do que um miúdo de 10 anos". Ou então admite o que é transmitido no artigo do Ludwig. Se quiseres podes fazê-lo com imagens: 1, 2, 3.

    Respira fundo e diz:
    «não interessam as provas. Se X está na Bíblia, então é verdade, não interessa o que se descubra. Já que não posso defender que a Terra é plana, vou defender que em vez de ter nascido por processos naturais, vou defender que Deus entrou pela vagina adentro da minha mãe para me criar. Amén!»

    Se não é isso que estás a defender, então devo-me ter enganado no verso da Bíblia.

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  30. MUTAÇÕES E CORRUPÇÃO: O AUMENTO DO CANCRO NOS ANIMAIS (2ª ed.)

    Os evolucionistas gostam de fantasiar acerca das mutações que, supostamente, teriam criado informação genética nova, capaz de transformar bactérias em bacteriologistas ao longo de milhões de anos.

    Infelizmente para eles, o que vemos no mundo real é apenas que bactérias e bacteriologistas são contemporâneos.

    A suposta transformação das primeiras nos segundos tem que ser imaginada.

    Ela nunca foi nem pode ser empiricamente comprovada.


    Nem as elevadas taxas de reprodução e mutação genética das bactérias que observamos hoje conseguem transformar as bactérias noutra coisa que não sejam bactérias.

    No mundo real, bactérias dão bactérias e seres humanos dão seres humanos.

    Apenas no mundo fantástico dos evolucionistas as primeiras se transformam nos segundos, como um sapo se transforma num príncipe.

    No mundo real, as mutações destroem informação codificada, causando doenças e a morte.

    Por seu lado, a selecção natural, como o próprio nome indica, selecciona uma parte da informação já existente e elimina outra.

    Ela não cria nada que não existisse anteriormente.

    Juntas, as mutações e a selecção natural corroboram a corrupção e não a evolução.

    Em última análise, elas poderão causar a extinção das espécies.

    Isso pode ser demonstrado cientificamente.

    Um estudo científico recente veio chamar a atenção para o aumento do cancro nos animais, por causa das mutações.

    De resto, também nos seres humanos muitas doenças, incluindo o cancro, têm a sua origem nas mutações.

    Ou seja, as mutações têm tudo a ver com a corrupção e com o aumento da probabilidade de extinção das espécies e nada a ver com a origem acidental da vida e a suposta evolução das espécies para outras totalmente diferentes e mais complexas.

    O estudo em causa:

    McAloose, D. and A. L. Newton. 2009. Wildlife cancer: a conservation perspective. Nature Reviews Cancer. 9 (7): 517-526.

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  31. Perspectiva,
    já tinhas enviado esse comentário aqui há uma hora e eu respondi há 15 minutos. Acho que o problema nas discussões que existem contigo está relacionado com algum tipo de amnésia.

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  32. Caro Pedro Amaral Couto

    Códigos e cifras são sempre criações inteligentes para armazenar e transmitir informação.

    Falar em código Morse ou em cifra Morse é irrelevante para a queastão da origem inteligente deste código.

    Do mesmo modo, falar em cifra genética ou código genético é irrelevante.

    As suas tentativas frustram-se sempre.

    A sua pirotecnia retórica é irrelevante e não altera dos dados da questão de fundo.

    Códigos e cifras são, em todos os casos conhecidos, criações inteligentes para codificar informação.

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  33. CIFRA DE CESAR: UM EXEMPLO DA CRIAÇÃO INTELIGENTE DAS CIFRAS

    "Em criptografia, a Cifra de César, também conhecida como cifra de troca ou ainda código de César, é uma das mais simples e conhecidas técnicas de criptografia.

    É um tipo de cifra de substituição em que cada letra do texto é substituída por outra, que se apresenta no alfabeto abaixo dela um número fixo de vezes.

    Por exemplo, com uma troca de 3 posições, A seria substituído por D, B viraria E e assim por diante.

    O nome do método teve origem numa técnica semelhante usada por Júlio César para se comunicar com os seus generais."

    Wikipedia


    O que mostra que ao dizer que DNA contém informação cifrada, o Pedro Amaral Couto só corrobora que a sua origem inteligente.

    Por mais que lhe custe, está condenado a isso.

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  34. OUTRO EXEMPLO DE QUE AS CIFRAS TÊM ORIGEM INTELIGENTE:

    O CÓDIGO MORSE


    "O código morse é um sistema de representação de letras, números e sinais de pontuação através de um sinal codificado enviado intermitentemente.

    Foi desenvolvido por Samuel Morse e Alfred Vail em 1835, criadores do telégrafo elétrico (importante meio de comunicação a distância), dispositivo que utiliza correntes elétricas para controlar eletroímãs que funcionam para emissão ou recepção de sinais.

    Uma mensagem codificada em Morse pode ser transmitida de várias maneiras em pulsos (ou tons) curtos e longos, pulsos elétricos transmitidos em um cabo."


    Também aqui dizer que o Código Morse é, afinal, uma cifra, em nada muda a sua origem inteligente.

    Coitado do Pedro Amaral Couto. Meteu-se num beco se saída.

    Vai grelhar.

    Na verdade, já cheira a queimado.

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  35. CRIPTOGRAFIA, CÓDIGOS E CIFRAS: SEMPRE INTELIGÊNCIA E INFORMAÇÃO.


    "A cifra é um ou mais algoritmos que cifram e decifram um texto.

    A operação do algoritmo costuma ter como parâmetro uma chave.

    Tal parâmetro costuma ser secreto (conhecido somente pelos comunicantes).

    Na linguagem não-técnica, um Código secreto é o mesmo que uma cifra.

    Porém, na linguagem especializada os dois conceitos são distintos.

    Um código funciona manipulando o significado, normalmente pela substituição simples de palavras ou frases.

    Uma cifra, ao contrário, trabalha na representação da mensagem (letras, grupos de letras ou, atualmente, bits).

    Por exemplo, um código seria substituir a frase "Atacar imediatamente" por "Mickey Mouse".

    Uma cifra seria substituir essa frase por "sysvst ozrfosyszrmyr".

    No Dia D, por exemplo, as praias de desembarque não eram conhecidas pelo seu nome próprio, mas pelos seus códigos (Omaha, Juno, etc.).

    Basicamente, códigos não envolvem chave criptográfica, apenas tabelas de substituição ou mecanismos semelhantes"

    WIKIPEDIA

    Ou seja, dizer que o DNA contém informação cifrada é o mesmo que dizer, numa linguagem não técnica, que ele contém informação codificada e armazenada.

    É isso mesmo que se observa. O DNA contém informação que, depois de transcrita, traduzida, lida e executada permite a construção de coisas tão diferentes como a cauda em leque de um pavão, a tromba de um elefante ou um rim.

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  36. Perspectiva,

    fiz-lhe uma pergunta e voltou a não responder. Vê o texto que está a ler neste momento. Não é uma cifra. Não está simplesmente a pegar numa letra de cada vez e a substituir por outra. Está a ver palavras inteiras e consoante o contexto associas a ideias complexas abstractas.

    Com a cifra de César, por exemplo, substituis uma letra do alfabeto pela seguinte. No código de Morse (que é na realidade uma cifra) substituis uma parcela de pontos e espaços por letras do nosso alfabeto. Isso em si não é instruções como um computador e falta tudo o que define uma linguagem a esse processo. Daí a relevância.

    Estou a perguntar-te se esse mecanismo de substituição resulta necessariamente de um ser inteligente.

    E faço outra pergunta, que gostaria de ver respondida: imagina que ao juntarmos água quente com areia, surge uma molécula com esse mecanismo. Continuas a dizer que isso é impossível num processo puramente natural e que cada molécula foi disposta inteligentemente?

    Convém que respondas para não parecer que tu é que estás a fazer retórica e sair frustrado.

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  37. Perspectiva, meu cromo, mesmo antes de ler os teus dois últimos comentários eu já tinha dado os exemplos da cifra de César e de Morse no meu último comentário. Pesquisa também por ENIGMA de Alan Turing ou por Blowfish.

    Lê o que escrevi sobre as cifras e responde às perguntas que coloquei. Se o que dizes é científico, deve ser falsificável, não é verdade?

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  38. Perpectiva:

    O DNA até podia ter sininhos e touch screen que o problema para ti era o mesmo.

    O DNA não foi criado na sua forma actual de uma só vez. Evidencias acumuladas no próprio DNA, mostram o rastro do seu percurso, porque se dizes que Deus deixou la esse rastro intencionalemente para nos enganar parece-me treta. Se dizes que deixou aquilo só porque sim então não explicas nada mais vale não responderes.

    Já agora diz-me onde é que na Biblia se fala de celulas, nucleos celulares e DNA.

    É que se a biblia foi escrita por homens mas inspirada por Deus e tem a pretensão de ser pertinente nos dias de hoje essas coisas devia lá vir.

    As mutações não são boas nem más. são matéria prima. A sua expressão fenotipica é que se vai traduzir em maior ou menor capacidade reprodutiva.

    Dá para os dois lados e tudo pelo meio acontece.

    Sim, ha exemplos. Nylonase, anemia falsiforme, experiencias de Lensky, etc.

    E depois claro que ha a expantosa coincidencia entre os resultados obtidos por datação radiometrica e geologica com a previsão biologia feita a partir da homologia. Que logo por coincidencia também se adequa à semelhança entre as sequencias de nucleotideos no Dna entre as especies (e isto é flagrante pelo factode ahver mutações neutras que não significam nada e não precisavam de la estar e de se encontrarem de acordo com o esperado - maior quantidade de mutações neutras entre especies mais afastadas.

    Tudo coincidencia prespectiva?

    Ha sim, a explicação mais simples é acreditar que Deus disse tudo a uns tipos há 4000 anos atras mas que ninguem pode comprovar se foi Deus ou não.

    O que eu escrevi pode ser comprovado com o material adequado, da mesma maneira que se pode mandar emails, falar ao telemovel ou por satelites em orbita.

    Escreves mails sem computador?

    Devias ter vergonha de escarnecer da ciencia e fazeres uso dela.

    Escolher ad-hoc entre o que consideras ciencia e o que não é ciencia é uma enorme desonestidade intelectual.

    Lutas uma batalha perdida. A diversidade de ideias é bem vinda. Mas as melhores triunfarão. O criacionismo é um fossil cognitivo, uma ideia pré-cientifica cujos defensores ainda recorrem ao medo para vender.

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  39. religião... a grande prostituta do poder!!!
    http://anticlerical.multiply.com/photos

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  40. Lduwig... confira o site!
    http://anticlerical.multiply.com/photos

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  41. Die religionen sind unser unglück!

    Endlosung für religion!!!

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  42. Só que a fonte infalível de cada religião contradiz as fontes infalíveis das outras, pelo que raramente se entendem.


    Tal como as fontes "infalíveis" do evolucionismo contradizem o que outros evolucionistas afirmam.

    Ficamos na mesma.

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  43. A "cifra" Morse foi criada de forma inteligente pelo senhor Morse. A "cifra" do DNA foi criada inteligentemente por Deus.

    Algum problema?


    Só se fores um ateu.

    Se fores cristão, não vais ter problema nenhum em aceitar que o DNA é um sistema de informação.

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  44. MATS:

    "Só que a fonte infalível de cada religião contradiz as fontes infalíveis das outras, pelo que raramente se entendem.


    Tal como as fontes "infalíveis" do evolucionismo contradizem o que outros evolucionistas afirmam.

    Ficamos na mesma."

    Enganaste-te. A ciencia não diz ter fontes infaliveis.

    Apenas que são melhores que as outras.

    Discussões de casos pontuais não se compara a discordias de fundo.

    Quando 95% dos cientistas esta de acordo acerca da teoria da evolução, estar a pegar nos promenores e anomalias para suportar o teu comentário é desonesto e não segue.

    Adicionalmente a IDA nunca foi um fenomeno consensual. Alias creio que os grandes cientistas defensores da Ida foram os jornalistas! Eu aguardo que sejam feitos exames e analises profundas e sérias.

    Como sempre promoves a aldrabice em vez de debate sério, que curiosamente é o que existe no seio da ciencia e a faz mover...

    Se cerca de 50% dos cientistas fossem a favor do criacionismo então sim terias razão para dizer que ha desentendimento entre cientistas, mas não.

    São vocês que nem se entendem em relação ao numero de Deuses.

    Mas a evolução é obvia. Politeismo - monoteismo - ateismo. Claro que o Cristianismo é politeista com os seus arcanjos, santos e divisões familiares.

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  45. Este comentário foi removido pelo autor.

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  46. Mats

    quem critica a teoria da evolução
    ao nos meios científicos ?

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  47. Quando comecei a ler o primeiro comentário do Jónatas, pensei que fosse uma sátira. Juro. ;)

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  48. Muito gostava eu que esta prolixidade do perspectiva o ajudasse a explicar o que anda esse deus omnipotente a fazer que deixa tanta coisa por resolver como o sofrimento das crianças, por exemplo, como a desigualdade de oportunidades, como tantas outras coisas... depois, porque motivos há povos eleitos, hierarquias entre iguais se todos somos concebidos à imagem e semelhança... Enfim. Descer ao terreno e deixar essas tretas. Para mim a treta da criação cai podre logo perante a permissão da desigualdade, do sofrimento inocente e tantas outras coisas que ser todo poderoso só por grande maldade permitiria...

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  49. Para o Perspectiva.

    da mesma fonte que usaste - a Wikipedia:
    «Ciphers versus codes

    In non-technical usage, a “(secret) code” typically means a “cipher”. Within technical discussions, however, the words “code” and “cipher” refer to two different concepts. Codes work at the level of meaning — that is, words or phrases are converted into something else and this chunking generally shortens the message.» (...) «Ciphers, on the other hand, work at a lower level: the level of individual letters, small groups of letters, or, in modern schemes, individual bits.»

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  50. (como o perspectiva não responde à pergunta...)

    Perspectiva: «Em vez de tentar demonstrar que o DNA não contém um código ou cifra, o que é impossível, o Pedro Couto devia tentar demonstrar a possibilidade de criar códigos ou cifras sem inteligência.»

    Chemistry 1002 Chapter 14 Polymers: «Substitution. Two molecules react, rearrange fragments, and form two different molecules. Parts of original molecules "swap partners."»

    Solid Support Combinatorial Chemistry in
    Lead Discovery and SAR Optimization
    : «The synthesis of complex small molecules on solid support using different organic reactions such as multi-step sequential substitution reactions, multi-component condensation reactions and pharmacophore modifying reactions has been accomplished»

    Electrophilic aromatic substitution or EAS is an organic reaction in which an atom, usually hydrogen, appended to an aromatic system is replaced by an electrophile.

    Radical-nucleophilic aromatic: «Radical-nucleophilic aromatic substitution or SRN1 in organic chemistry is a type of substitution reaction in which a certain substituent on an aromatic compound is replaced by a nucleophile through an intermediary free radical species» ...

    E para ficares zangado:
    A hierarchical approach to protein molecular evolution: «Simulation of molecular evolution by means of base substitution»

    Código com as dentrites: 1, 2, 3, 4.

    Acho que o perspectiva não percebeu o problema (para ele) de o ADN não ser afinal um código, mas sim uma cifra...

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  51. Eu tinha feito duas perguntas fundamentais para essa questão do ADN. O Perspectiva não respondeu e o Mats só fez uma observação parva.

    Presumo que o Perspectiva pensasse que não o respondesse e que não responde porque sabe muito bem que houve uma experiência, realizada por John D. Sutherland, relacionada com a abiogénese, sobre a origem primeiro ARN na Terra, que serve de uma pequena prova para a hipótese do Mundo de ARN.

    A questão é que ao ser formado o primeiro ADN em condições que reproduzam o que se pense ser as que existiam na Terra, se isso não refuta a suposta infalibilidade que rodeia os criacionistas. Qual seria as suas justificações? "Ah, mas os cientistas representam Deus" ou "Deus moveu com as suas mãos invisíveis as moléculas" ou "Deus inventou regras químicas para o ADN aparecer assim"?

    Um homem falível disse: a Bíblia tem uma mensagem infalível, escrita por homens falíveis inspirados por um Deus infalível. Agora vou ignorar tudo o que parece contradizê-la. Se calhar se disser muitas vezes que o ADN é um código, uma linguagem, com gramática, sintaxe, idiomas, que é interpretada como um código de computador, resolvo o problema de afinal a imagem mais próxima é uma simples cifra.

    Mesmo com isso, gostaria de ver as minhas duas perguntas que coloquei ao perspectiva respondidas - e que vejam a certeza humilde do advogado que se faz de informático, químico e biólogo em acção, com o bôbo anão Mats ao seu lado para fazer observações inúteis.

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  52. http://www.youtube.com/watch?v=0_TLzIR2ptM

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  53. Enjoy your life no triste jogo do acaso

    "There's probably no God. Now stop worrying and enjoy your life." Há uns tempos atrás num autocarro em Londres.

    "Que triste jogo do acaso é o jogo da vida humana." Voltaire.

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  54. Timshell,

    Porquê triste? É assim tão reconfortante pensar que alguém já sabe tudo o que vais fazer e tudo o que te vai acontecer na vida? Não vejo porque isso me haveria de fazer mais feliz...

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  55. "Por exemplo, uma religião cristã não admite a possibilidade de Jesus ter sido apenas um homem porque Jesus ser um deus é a premissa base destas religiões."

    Uma religião cristã? Existe outra que não conheça? Se A religião cristã admitisse que Jesus tivesse sido apenas um homem, não haveria A religião cristã, boa?

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  56. Bruno,

    Existem várias religiões cristãs, com ritos diferentes, hierarquias diferentes, regras diferentes, e crenças diferentes. Tal como existem várias religiões que consideram a bíblia o seu livro sagrado.

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  57. Qual a tua opinião sobre o milagre do Sol, em Fátima, achas que aquelas pessoas eram todas malucas?

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  58. Bruno,

    Não. Mas acho que a maioria das pessoas que disse ver alguma coisa excepcional era gente simples, de muita fé, que tinha andado a pé longos quilómetros, pela lama e à chuva, com a intenção de ver algum milagre. Não é por isso de estranhar (nem é preciso que sejam malucos) que muitos tenham dito ter visto várias coisas assombrosas, uns o Sol mudar de cor, outros o Sol bailar, outros a cara de Maria, etc.

    Recomendo a todos este relato contemporâneao.

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