sexta-feira, junho 12, 2009

Treta da semana: O santo tacho.

Os professores do ensino público são colocados por concurso nacional. Quase todos. Os professores de Educação Moral e Religiosa (EMR) podem lá chegar por um atalho religioso, sendo nomeados pela organização religiosa que os apadrinha, sejam mais ou menos competentes que os candidatos excluídos. Além disso, a santa cunha permite-lhes também acumular tempo de serviço dando aulas sobre o Adão e a Eva e, com isto, passar à frente dos colegas quando concorrem a disciplinas mais sérias.

E há mais. Os professores menos abençoados dão aulas dentro do grupo de disciplinas ao qual concorrem. Mas os de EMR podem dar aulas noutros grupos também. São licenciados em história, psicologia ou filosofia, e como entraram por obra e graça do espírito santo consideram ser seu direito dar aulas pelos colegas que, sem esta ajuda divina, foram excluídos no concurso público. Isto serve não só para colmatar o parco horário desta disciplina impopular como permite acumular ainda mais horas de serviço.

Mas agora o governo quer tirar-lhes este direito divino. «"Só podem dar outra disciplina ou ter um cargo na escola quando o horário não estiver totalmente preenchido com aulas de moral." Para a [Conferência Episcopal Portuguesa], isto é uma forma de limitar os professores às aulas de moral e "impedi-los de participar na gestão activa da escola, o que não acontecia".»(1) Uma injustiça. Se o senhor Bispo os escolheu para dar aulas de religião, obviamente que são tão competentes como qualquer outro para dar outras disciplinas e para gerir a escola. Se não fossem, o senhor Bispo não os teria escolhido.

Além disso, «acusam a tutela de empurrar as aulas para horas "que levam os alunos a desistir, como antes do início das aulas ou ao final do dia".» Outra injustiça. É certo que mais de metade das crianças não frequenta esta disciplina (2). Mas não tinha mal nenhum que a maioria tivesse um furo a meio da manhã ou da tarde, evitando assim o inconveniente aos colegas com pais mais devotos. E até ficavam todos a entrar uma hora mais cedo ou sair uma hora mais tarde, melhorando o espírito de grupo. E «No ensino básico [...] "a maioria das escolas nem disponibiliza esta disciplina"»(1). É incrível. Como se as crianças dos seis aos dez anos não tivessem já bem definida a sua dedicação à religião dos pais.

O raciocínio que suporta estas reivindicações está patente nesta entrevista, no passado mês de Janeiro, ao presidente do Secretariado Nacional da Educação Cristã. «”É sensato e justo que todas as confissões religiosas tenham os mesmos direitos perante o Estado português”, refere, clarificando que “ter os mesmos direitos não significa ser tratado da mesma maneira”.»(2) Ora aí está. Todos os professores também devem ter os mesmos direitos. Mas isso não quer dizer que os professores de religião e moral tenham de comprovar o seu mérito num concurso público. Especialmente os da religião católica. «Para o responsável, tal justifica, por exemplo, que os professores de [Educação Moral e Religiosa Católica] tenham a possibilidade de aceder a lugares de quadro nas escolas públicas, ao contrário dos de outras confissões, devido ao número superior de alunos inscritos na disciplina face aos matriculados em outras confissões.»(2) Como é que se sabe qual é o deus verdadeiro? Como? Pelo número de inscritos, claro.

Resumindo. Podem ir lá parar nomeados pelo Bispo mas querem dar outras disciplinas, ter lugar no quadro, participar na gestão da escola e não querem mais direitos que os outros. Mas agora o estado quer tratá-los da mesma maneira que trata os colegas, exigindo que entrem por concurso público se querem ser como os outros. Por isso, segundo o «responsável do departamento de educação moral e religiosa católica da Conferência Episcopal Portuguesa [..., aos] professores, resta defender os seus direitos em tribunal». É estranho. O deus deles não pode resolver isso?

Isto é uma fantochada. E é mais uma razão para deixar estas coisas nas igrejas ou, se querem mesmo ensinar religião na escola pública, que o façam de forma igual para todos. Ensinem várias religiões, os seus aspectos históricos e sociais, e contratem professores que demonstrem a sua competência em concursos nacionais. Como os outros.

Via Diário Ateísta.

Editado para corrigir o link anterior (obrigado ao João Vasco pelo aviso) e deixar aqui a ligação para o Comunicado da Associação Ateísta Portuguesa sobre ERMC.


1- Professores de moral ameaçam Estado com tribunal
2- IOL diário, 25-1-09, Educação: menos de metade tem aulas de moral católica

77 comentários:

  1. OFF TOPIC:

    Ludwig:

    Para te ilustrar que o problema das medicinas alternativas também é economico, tal como o copyright ou o deste post:

    http://www.msnbc.msn.com/id/31190909/ns/health-alternative_medicine//

    Ja sairam 2,5 mil milhoes de dolares dos bolsos dos contribuintes americanos para avaliar as medicinas alternativas e nada. Ainda se tivesse fundamento cientifico... E adivinha quem esta a ganhar à grande e que esta presente nos testes todos?

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  2. João,

    Concordo contigo que as medicinas alternativas são um problema económico, científico, e também um problema ético pela aldrabice.

    Mas cá em portugal já houve polícia a entrar na casa de pessoas e apreender computadores porque um miudo partilhava músicas, obrigaram a encerrar sites porque davam acesso a links e coisas assim. Isso é um problema qualitativamente diferente de repressão legal, a mando do estado, para proteger um negócio.

    Eu oponho-me a que o estado gaste dinheiro com medicinas alternativas mas, à parte disso, não vejo que este seja um problema que se deva resolver com legislação e repressão. Não me parece razoável proibir que as pessoas vão à acupunctura. O máximo que se poderá fazer é regular a publicidade, e mesmo isso é difícil.

    O que me parece claramente um problema de legislação é a violação de direitos fundamentais, e o desperdicio de recursos policiais, na perseguição à partilha de ficheiros.

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  3. Olá!

    O link do "via diário ateísta" está errado.

    By the way, bom texto!

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  4. Ena, o João adora mesmo as alternativas populares... terapias de outros ares! :)

    Bem, o termo "complementar" é de facto mais correcto e, melhor ainda, o conceito de "medicina integrada", pois é para aí que obviamente caminhamos. Ou seja, as práticas terapêuticas que se mostram válidas e úteis são progressivamente integradas nos tratamentos convencionais, o que não significa contudo que percam a sua especificidade ou identidade "cultural"... so to speak.

    A este propósito, há também um artigo simples no mesmo site:

    More hospital focus on mind-body connection

    Mas claro que se formos apenas fazer fé nos comentários simplistas e desprovidos de qualquer profundidade do Ludwig mais do João, por certo não avançamos um milímetro que seja!

    Nada e sem fundamento científico... oh really?! E que tal começar por consultar o site norte-americano das publicações médicas científicas PubMed? É um bom sítio para começar a pesquisar, os tópicos são vastos e às centenas!

    Fitoterapia = Farmacologia... is there any doubt you shout?!

    Good health care is preventive, predictive and personalized, a rarity today in a crisis-oriented care system far better at treating disease than keeping it at bay.

    Does modern medicine provide this kind of loving health care? Absolutely NOT, that's what we've got!

    Moreover... só a mais cega ignorância acerca da unidade corpo-mente e a sua influência na manutenção da saúde e bem estar podem justificar o autêntico pensamento mágico de que são as drogas farmacêuticas que por si só promovem a cura... cause they don't have that power by itself! Nem as plantas medicinais nem nada mais... unless you do trust, you must!

    Placebo effect, right?... inner faith with all your might!

    Sim, o sistema de crença... ou confiança... é fundamental na cura, e tal não pode existir sem a relação primária e básica médico-doente... the beginning of it all!... the divine art of healing and its goal!

    Anyway... deve ressalvar-se a excepção dos casos agudíssimos de perigo de vida eminente ou sempre que já não seja possível fazer apelo à energia vital ou poder curativo natural do paciente, que é sobretudo nesses casos que a moderna medicina tem o seu campo mais eficaz de acção.

    We're extremely wasteful in health care in America because we don't respect what the patient can bring to the table, the healing properties of the body itself, the use of lower-technology routes to healing.

    Prevenção antes da cura...

    Rui leprechaun

    (...gota a gota a pedra fura! :))

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  5. Ludwig

    "Não me parece razoável proibir que as pessoas vão à acupunctura"

    Para que não haja duvidas, eu tambem não acho razoavel proibir as pessoas de ir à acunpuntura.

    E tambem não acho razoavel perseguir miudos pela partilha de musica.

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  6. Leprechaun.
    Tu és um sonhador, mas as coisas não acontecem só porque nos desejamos... Achas mesmo que nunca andei no pubmed a ler sobre medicinas alternativas?

    Procura testes com 25 pessoas de tratamento e 25 pessoas de placebo minimo, duplamente cegos, publicados em revistas conceituadas e com peer-review e de preferencia que tenham sido reproduzidos. Depois diz-me o que concluis.

    Se por acaso encontrares metanalises tem cuidado, dão para os dois lados, é imprescindivel ver qual foi o critério de escolha.

    Se apesar disto não acreditas em evidencias, não ha nada que te possa dizer para te ajudar.

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Mais uma vez, a natural desonestidade do LK a tentar enganar alguns desprevenidos.

    O LK está a deturpar tudo, o que torna absurdamente desonesta a sua forma de pôr a questão.

    Grande parte dos professores de EMRC são padres. A grande maioria dos padres tem duas (ou até três) licenciaturas. Muitos deles fizeram mestrados - no tempo em que havia mestrados e não esta falácias dos atalhos de Bolonha – e até doutoramentos em áreas que nada têm a ver com a teologia.

    Um horário de um professor é 22horas lectivas. Suponhamos que numa escola há um padre licenciado e com um mestrado em grego, mas com 22horas lectivas de EMRC.
    Imaginemos agora que, nessa escola há necessidade de um professor para leccionar 2 horas de grego.
    Há casos em que, aberto um concurso, ninguém concorre (duas horas não compensa a deslocação, não conta tempo de serviço…).

    A questão que se coloca é se o padre pode concorrer para preencher esse lugar de duas horas.

    Se a respostas for:
    1 – Não, porque tal não é permitido a ninguém, independentemente da disciplina que lecciona ou da sua formação – tudo bem, estou de acordo. Nada de privilégios.

    2 – Não, não pode porque é EMRC ((se não fosse podia) – nesse caso não concordo, e a reclamação é mais do que justa.

    O que eu soube (por um velho amigo, bem colocado na hierarquia do ministério), é muito diferente.

    Imaginemos um professor de EMRC, e também licenciado em filosofia.
    Se apenas tiver um horário de 12 horas de EMRC, é lhe vedado completar o horário com a disciplina de filosofia, independentemente das suas habilitações – o que é estúpido e absurdo.

    E, segundo soube É MENTIRA a ideia que o LK queria transmitir no Post : que alguns docentes de EMRC, depois de colocados a leccionarem essa disciplina, ocupavam irregularmente lugares de outras disciplinas. Isso é MENTIRA.

    Eu podia dizer, eufemista e suavemente, que “isso não é verdade”. Mas como a intenção do LK é agredir, enxovalhar, denegrir, insultar e injuriar os católicos. Logo não merece um tratamento de grande deferência.

    Outra coisa:
    Se a escola não oferece a disciplina de EMRC, e tem alunos interessados, está incorrer em irregularidade grave. Podem os seus responsáveis ser criminalmente responsabilizados por isso.
    Daí que, recorrer ao tribunal talvez não seja uma mera questão de preciosismo. È obrigação de todos, independentemente das suas funções, denunciar actos ilícitos praticados por parte de quem gere um organismo paga com o nosso dinheiro.
    Moral da história: uma vez mais, o LK, num assomo de bravura e dando asas ao seu “pensamento crítico”, mais não faz do que arguir na maledicência, na desonestidade e na coscuvilhice barata.

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  9. "O que eu soube (por um velho amigo, bem colocado na hierarquia do ministério), é muito diferente"

    Ó Zeca, como é que um lavrador como tu tem sempre um amigo qualquer algures com acesso a informação previligiada, que mais ninguem conhece ? É no ministério, é em estudos por publicar, o zeca esta mais bem posicionado que o Berlusconi.

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  10. Zeca, a questão não é "não pode porque é EMRC" - seria um motivo estúpido. A questão é mesmo "nada de privilégios". Eu não sei quem é o seu amigo, que até podia ser o Sócrates. O meu pai é professor de Matemática de uma escola básica onde frequentei, onde uma professora de EMR (que não é padre) é mãe de uma colega que tive até o 9º ano. Perguntei-lhe sobre como é que essas coisas funcionam e ele disse-me que os professores de EMR não têm os horários preenchidos, por isso ocupam-se com outras actividades - ex: com a Educação Cívica (ou lá o que é). Assim podem leccionar outras disciplinas, sem passarem por concurso pública, mas não podem ser de cariz científico ou tecnológico. Por exemplo, podem dar aulas de História ou Português, mas não podem dar aulas de Matemática, Ciências Naturais, Química ou Física dessa maneira.

    Além disso, o que disseste no final mostra bem como estás a ser extremamente parcial. Se não o fosses, estarias a defender o mesmo para as outras religiões - cujos membros também pagam -, o que não é o caso. Existem lugares apropriados para esses efeitos chamados igrejas. Além disso as aulas de EMR são de baixíssima qualidade - ou tive um grande azar. Lembro-me que na primária uma colega ficou de parte, outra urinou-se durante a aula, coloriamos uns desenhos e vimos uns slides, um deles supostamente era uma foto do sepulcro de Jesus. De resto, na básica só me lembro de ter feito um único teste com uma única pergunta onde tive 100%. Só aprendi alguma coisa lendo por mim mesmo a versão da Bíblia dos Gideões, que uma avó tinha-me oferecido.

    Deixo ao meu estimado leitor que retire as lições morais. Não pretendo menosprezar a sua inteligência como se fosse incapaz de o fazer por si mesmo.

    Cumprimentos

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  11. OFF TOPIC

    Ludwig:

    Da uma olhada nisto se puderes:

    http://www.molwick.com/pt/evolucao/

    É de notar o elevado page rank que tem no google, pelo menos nas pesquisas para "metodo cientifico" e "teoria da evolução".

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  12. Pedro Couto:

    Da tambem uma olhada no site que indiquei ao Ludwick.

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  13. João,

    «Para que não haja duvidas, eu tambem não acho razoavel proibir as pessoas de ir à acunpuntura.

    E tambem não acho razoavel perseguir miudos pela partilha de musica.»


    E isto, para mim, é uma diferença crucial no que toca a eleições. Ambos são problemas com tretas mas só num a treta é legislativa.

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  14. João Vasco,

    Obrigado (pelo aviso e pelo comentário :)

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  15. Zeca,

    O problema é que os padres e catequistas que dão EMRC entram à margem dos concursos públicos, por cunha religiosa, mas depois podem dar aulas de outras coisas e acumulam tempo de serviço que lhes permite passar à frente dos outros em concursos subsequentes. Isso agrava a injustiça que é ter o estado a pagar a padres para falar de religião às crianças, quando isso devia ser a sua igreja a fazer.

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  16. O Ti João:

    ”Ó Zeca, como é que um lavrador como tu tem sempre um amigo qualquer algures com acesso a informação previligiada, que mais ninguem conhece ? “(sic)




    Vosmecê (gosto deste pronome!) vive num mundo muito pequeno. Os lavradores de hoje estão uns degraus acima de alguns sabichosos “cultos de profissão”. È que ao lavradores vivem todos os dias no mundo da cultura – no meu caso é mais uma policultura (ele são as couves e as batatas, ele é o milho e o feijão com algumas cabaças (abóboras) à mistura, ele são as alfaces, os exigentes nabos, os melindrosos tomates, as sensuais cenouras… etc. etc.). Um lavrador hoje tem que conhecer uma infinidade de fitofarmacos – seus princípios activos, suas dosagens, contra indicações, etc. etc -; tem de saber lidar com as questões da “união soviética da europa ocidental” (sempre pronta a destruir o quintal) e com as questões do mercado.
    O lavrador também é um burocrata: do manifesto do vinho ao papeis do subsídio do gasóleo, passando pelos registos da vacas (de quatro patas) e das ovelhas de língua branca (para as da língua azul quem preenche a papelada são os membros da PIDE, perdão, já não se chama PIDE!)… etc, etc., quase tudo apela ao uso da Internet, por via de um, tal “plano tecnológico”, cheio de “novas oportunidades”.
    Depois, repare bem:
    Todo o lavrador tem que conhecer a “linguagem” dos animais: da pacata vaca sequiosa, ao endiabrado burro assanhado, passando pelo turbulento e perigoso porco ou pelas intrépidas galinhas… é um manancial de experiências.
    Quero com isto provar que conheço muito burro, muita vaca e uma infinidade de porcos, um sem numero de cabras… alguns cordeiros… e outra criação que não vem ao caso.

    Além disso, vosmecê, sr. João, enxergará que, por ossos do oficio de lavrador, já estive em muita corte, muita pocilga, bastantes capoeiras… em estábulos mais ou menos luxuosos… enfim!... toda a sorte de currais e redis!

    Que culpa tenho eu que vosmecê nem saiba o que é um jerimu, ou não conheça a fidelidade das ovelhas, ou o pachorrento trabalho dos animais de tiro.

    Parafraseando um cantador ao desafio (que também conheço):

    “Cala-te lá meu chouriço,
    Qu’és motorista do Pontes;
    este nabo que aqui vês,
    Não é burro que tu montes!

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  17. Pedro.

    ”Eu não sei quem é o seu amigo, que até podia ser o Sócrates.”


    Depois fica todo melindrado e a reclamar que eu insulto as pessoas, quando você me arremessa tamanha ofensa: “até podia ser o Sócrates!”. Não sei que razões tem para me ofender dessa maneira (nem aos meus amigos), colocando-nos, mesmo que na mais desprezível hipótese, dentro da cerca do Sócrates – isso ofende, palavra d’honra!

    Pressuponho que a Sra. professora a que se refere, da escola do Sr. seu pai, seja docente de EMRC.
    As regras para a colocação de professores de EMRC estão definidas e protocoladas com o ministério da educação. Não se trata de uma mera serventia, nem os professores de EMRC são tarefeiros. São professores de jus e de facto.
    Aliás, a eles aplicam-se todas as regras do ensino. Eu, por acaso, até conheço um caso de um professor de EMRC que também lecciona uma disciplina técnica (desenho e geometria descritiva) – é licenciado em teológica e engenheiro mecânico (lá vai o João dizer: este gajo continua com as amizades que ninguém conhece!).

    Sem desprimor para o seu pai, que certamente será um professor cuja dignidade e competência não ponho em causa (como os demais), um professor de EMRC é extremamente importante dentro duma escola, sobretudo numa época em que os valores, as boas práticas, o respeito e as normas de convivência social e de cidadania não são tratadas com os alunos – tanta falta fazem! O resultado está à vista.
    E, fique sabendo que a tal “Formação Cívica” está entregue, em cerca de 90% das escolas, aos Directores de Turma, independentemente da sua área de formação. De resto, trata-se de um nome pomposo para verdadeira aldrabice: de “formação” e de “cívica” nada tem este espaço de 45 min semanais.
    Estupidamente, numa escola que se diz avaliar as competências, em cujos componentes se englobam as atitudes e valores, a tal “formação cívica” nem conta para efeito de avaliação!

    Outra “inverdade suposta” por si: Se não o fosses, estarias a defender o mesmo para as outras religiões’” - não é verdade!

    Eu defendo que todas as religiões (e não seitas) devem ter oportunidade de leccionar nas escolas, se existir procura.
    Aliás, defendo algo que já existiu no ensino: A obrigatoriedade da frequência de uma disciplina de formação pessoal.
    Para os crentes deverá ser de uma religião qualquer, para os não crentes, deverá ser “não religiosa” – mas sempre obrigatória e avaliada devidamente.

    Na primária, desconheço a existência de EMRC.

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  18. Zeca, ofendo todo aquele que tem o hábito de ofender - sabes perfeitamente que é isso que fazes e todos podem verificá-lo no comentário que respondeste. Aliás, tenho essa obrigação. É como estar na presença de um extraterrestre com rituais estranhos, mas pelos vistos considera que é o único que tem esses direitos. Não vejo qual é a importância do "até podia ser o Sócrates" comparado com as obscenidades e acusações numa linguagem violenta. Simplesmente estou a dizer de uma forma implícita que o tal amigo pode servir como propósito aquele que atribuis a Ludwig, mas apenas partilho suspeita, sem fazer acusações como fazes - portanto sou um anjinho, comparando com você. Basta que te portes decentemente.

    Acho que um professor de EMRI, ou de EMRJ, ou de EMRH, ou de EMRB, ou de EMA tem igual importância numa escola. Não critiquei o facto de professores de EMR participarem em Estudos Acompanhados, Educação Cívica (ideias do PS) ou de serem Directores de Turma. O que está em questão no artigo é como passam a leccionar outras disciplinas e o meu pai não fez juízos de valor em relação a isso - mas tu fizeste: «Não, porque tal não é permitido a ninguém, independentemente da disciplina que lecciona ou da sua formação – tudo bem, estou de acordo. Nada de privilégios.» Disseste que é mentira que «que alguns docentes de EMRC, depois de colocados a leccionarem essa disciplina, ocupavam irregularmente lugares de outras disciplinas» e eu respondi.

    Obviamente que eu é que sei que tenho um pai de Matemática do Básico, eu é que sei que lhe perguntei, eu é que sei qual é a resposta que me foi dada, eu é que sei que tive uma colega cuja mãe é professora de EMRC e colega de meu pai, eu é que sei a experiência que tive em relação a EMRC. Tal como tu é que sabes se essa conversa de um amigo é verdadeira ou não. Como disse, até podia ser o Sócrates - um cepticismo que te ofende. Se dou um pequeno peido numa sala onde está um tipo com o hábito de fazer o mesmo a cada minuto, eu não quero saber se sente-se ofendido que o meu pequeno peido se misturou na atmosfera de metano que ele criou. Por isso ou deixas de peidar, ou continuas a fazê-lo sem te queixares que os outros também o façam. Percebeste?

    Não sei se agora existe EMR na Primária - pelo menos no site da EMRC só refere ao Básico e Secundário -, ou se é assim que chamavam ao que assisti ou se foi um caso extraordinário. Pelo que me recordo era o nome que era dado, pagava-se por umas folhas com uns desenhos moralistas e religiosos, um outro professor leccionava a aula depois da hora do lanche, recordo-me de ter recorrido a slides sobre relíquias e locais religiosos (o que ficou marcado na mente foi o tal sepulcro de Jesus, por ter-me intrigado muito) e uma colega era colocada de parte por ser a única que não foi autorizada pelos pais a participar. Tenho alguns documentos que guardei da Primária e talvez encontre algum de EMR.

    A maioria das religiões modernas são seitas religiosas - isto é, derivam de outras religiões. Por exemplo, a religião católica tem origem de outras religiões cristãs, que por sua vez derivam da seita nazarena (judaica) e religiões pagãs. O termo "seita" é usado de forma pejorativa quando se referem àquelas que são minoritárias - mas essa era a condição do cristianismo primitivo, cujos membros eram consideradas pessoas que odiavam a humanidade. As condições que indicares serão ad hoc, de modo que os critérios incluem o catolocismo, já que o aderes.

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  19. Pedro:

    “ocupavam irregularmente lugares de outras disciplinas» - é falso!


    Este ano lectivo (Setembro a Dezembro) já chegaram cerca de 15 queixas sobre o assunto, que foram devidamente inspeccionadas, tendo-se concluído que não havia irregularidades.

    Curiosamente, no decorrer das inspecções detectaram-se dois casos de irregularidades que nada tinham a ver com as queixas nem envolvem EMRC.

    Insulte-me da forma que quiser, é para o lado que eu durmo melhor, mas não me meta é na cáfila do Sócrates.

    Então, ponha-se o caso de outra maneira.

    Um professor de Matemática que também era licenciado numa língua estrangeira (árabe, por exemplo – que é uma língua que ando a aprender, já que me faz falta para vender as ALfaces).
    Supondo que o professor de matemática havia sido colocado na escola por contratação directa (como acontece muitas vezes, em alguma disciplinas), e tinha apenas 10 horas lectivas.
    Qual o problema de completar o horário a este professor de matemática com umas horas de árabe se ele preenchia todos os requisitos para isso?

    Se for matemática já pode?

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  20. Zeca:

    Tu é que te identificas como apenas um lavrador ou agricultor. É preciso ir buscar o local onde isso esta escrito?

    Eu disse, "um lavrador como tu", como tu te identificas, - porque ha- os realmente bem formados.

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  21. Ludwig:

    " mas só num a treta é legislativa."

    Acho que não podes vender serviços ficticios, sejam eles quais forem. A não ser que o comprador saiba que é ficticio (ou imaterial).

    Não estou a ver como a lei geral não tem nem um bocadinho a ver com isto.

    Alguma coisa vai ter de ser regulada. Longe de proibir as pessoas de se espetar com agulhas. Se o desejarem , que se espetem, mas que não se lhes de palmadinhas nas costas por isso e que não se confunda isso com tratamento medico.

    Neste momento so ha duas coisas a fazer. A primeira é aumentar a divulgação e a segunda é travar o avanço da instalação academica e institucional das pseudociencias. Todas. Repara que digo travar o progresso, não digo começar a perseguir estas pseudociencias. É o publico que tem de escolher por si, e é o publico que tem de acabar com elas, democraticamente. Mas para isso tem de ser informado. Bem informado, e poder escolher.

    Mas vai chegar uma altura em que temos de aceitar que nem todas as pessoas têm formação suficiente para saber avaliar por elas o que é melhor para si.

    É nesta altura que poderá haver legislação contra.
    "Abrir espaço para a sua implementação e complementaridade" é preocupante. Porque, passivamente isso esta a acontecer, se for activamente ainda pior.

    Acho que apesar de estares do mesmo lado que eu, talvez vejas o problema com uma dimensão diferente, e eu interrogo-me se estaras ao corrente .

    Sempre em nome da abertura de espirito, do relativismo (sim, a ciencia ocidental não pode usar o seu metodo em teorias de culturas ancestrais), e da teoria da conspiração da "BIG FARMA" (que tambem existe ca).


    O problema é semelhante ao que se passa com o Inteligent Design. Não se pode proibi-lo, a liberdade de expressão é um direito precioso que se queremos para nós temos de o aceitar nos outros.

    Mas podemos passar leis que desincetivem o seu ensino nas aulas de ciencias.

    E podemos passar leis (nunca no estado actual do problema) para impedir a confusao destes tretas com ciencia. E assegurar às pessoas que quando entram num hospital ou numa clinica vão ser vistas por medicos baseados na ciencia.(sim, isso tambem está em causa, ja temos hospitais de tretas, e com que direito eles se chamam hospitais?).

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  22. Zeca, citaste a citação que fiz do que escreveste para dizer que é mentira. Se quiseres dizer que o que alguém escreveu é mentira, convém que não seja citando o que escreves.

    Não tenho conhecimento dessas queixas, não forneces qualquer fonte para que seja analisada, nem encontro referências.

    Meto-te onde quiseres tal como me meteste-me onde quiseste, incluíndo entre os nazis e pedófilos. Se quiseres que deixe de fazê-lo, deverás pedir um pedido de desculpa e nunca mais fazê-lo. Caso contrário nada feito, obviamente. O irónico é que eu disse aquilo criticando o modo argumentas, com base no "um amigo me disse", mas posso fazer o mesmo com "o meu pai me disse" e contar a minha experiência, sendo que apenas eu sei que estou a dizer a verdade. O meu pai teve de avaliar testes para a avaliação do ensino português, mas teve de fazê-lo através de cifras como "X", "-" e "O" em vez de valores numéricos e entregando os dados em formato Excel. Certamente que serão substituidos por valores de modo a que o total favoreça Sócrates, por isso lembrei-me de fazer uma adaptação do "nem que seja o Papa" (ou "nem que seja a rainha").

    Interessante que antes o exemplo era o grego e agora é o árabe. Depois vai ser o aramaico e o latim? É estranho que um professor de Matemática não fique com o horário preenchido - normalmente isso acontece com disciplinas que começam com "Educação"... De qualquer modo, os desempregados que poderiam leccionar grego ou árabe não iriam gostar de sabê-lo. Especialmente se ganhassem num concurso público. Mas entendo o pragmatismo. Já que vendeu computadores ao Governo, que tal vender também o Magalhães?

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  23. Zeca, tive uma ideia melhor. Já reparaste como as escolas estão sujas? Há um modo de os professores preencherem o horário e o Governo não perder tempo e dinheiro como por outra via. É ainda mais genial do que o Estudo Acompanhado e Educação Cívica. Queres que conte qual é a minha ideia?

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  24. Meu caro Pedro:

    Falando a sério…

    Eu não estou a criticar o seu pai, que forçosamente não conheço, mas tenho a certeza de ser um digno docente. Cite-o quando quiser, e tenho a certeza de que será bem mais coerente e solidamente formado do que o filho. Abster-me-ei de comentar a referências a afirmações do Sr. seu, salvo se forem feitas por ele.

    Há muitas escolas no país com professores de matemática com horário incompleto. Soube agora que há uma coisa interessante que se chama, salvo erro “Plano para a Matemática” (acho que não fixei bem o nome). Não lhe vou dizer o que penso, pois teria a ideia que me estava a visar seu pai.

    ”Já reparaste como as escolas estão sujas?” - sinceramente ainda não reparei.

    A grande maioria, fisicamente e pelo menos por fora, tem um aspecto muito aceitável.
    Já no que diz respeito a quem as frequenta, sobre tudo uma camada de inúteis e insolentes da “geração y”, essa cambada de lorpas parasitas
    feitos pelintras de cú-à-mostra, realmente, estão um bocado sujas!...

    Imagino eu a essa alusão à higiene escolar seja implicar nela os professores com horário incompleto.
    Se é, e sendo você (“auto-intitulado”) filho de um professor, lamento a pouca consideração e respeito que o seu pai lhe merece.
    Todos nós passamos pela escola e muito devemos ao profissionalismo, dignidade, competência e dedicação daqueles que foram nossos mestres.
    Muitos marcaram-nos de forma indelével.
    È de uma ignobilidade indecente, da mais vil, rude e lerda concepção, a imbecil ideia de “classificar” os professores como merecedores de apanhar o lixo das crias humanas que por lá pastam.

    Tenho por muito digna e indispensável a carreira de um “técnico de higiene urbana”, mas as funções de um professor são totalmente díspares das suas.

    Vejo os professores como os únicos construtores do futuro – uma das mais nobres e importantes profissões.
    Estou a referir, claro está, ao ensino básico e secundário.

    Ora, o pai do Pedro não merece a ideia indigna do filho que o pretende pôr a apanhar lixo. È que o Sr. seu pai, caro Pedro, também pode ter o horário incompleto, a qualquer momento. Aliás, deve ter uma tal redução dos tempos lectivos que o catapulta para outra actividades.


    Estarei sempre ao lado dos docentes, lutando com eles, contra as ideias indignas dos Pedros deste país… cada vez mais, infelizmente!

    Há aqui, entre os comentadores, professores. Nem lhe ficava nada mal retractar-se de tão indignas insinuações.

    Eu, humilde mas honrado lavrador, fico agastado e não sou filho de professor!

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  25. Antes deixo um comentário com uma lista de insultos para que o Zeca compreenda o meu direito e obrigação de o chamar estúpido ao não compreender o meu último comentário (aguarde para o seguinte):

    «uma camada de inúteis e insolentes da “geração y”, essa cambada de lorpas parasitas
    feitos pelintras de cú-à-mostra»

    «Cite-o quando quiser, e tenho a certeza de que será bem mais coerente e solidamente formado do que o filho.»

    «Se é, e sendo você (“auto-intitulado”) filho de um professor, lamento a pouca consideração e respeito que o seu pai lhe merece»

    «È de uma ignobilidade indecente, da mais vil, rude e lerda concepção, a imbecil ideia de “classificar” os professores como merecedores de apanhar o lixo das crias humanas que por lá pastam. »

    «Ora, o pai do Pedro não merece a ideia indigna do filho que o pretende pôr a apanhar lixo.»

    «Estarei sempre ao lado dos docentes, lutando com eles, contra as ideias indignas dos Pedros deste país»

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  26. Zeca,

    vamos imaginar que é uma pessoa inteligente que leu o que escrevi. Cito o final do meu último comentário que antecede aquele que respondeu, acrescentando negritos:

    «De qualquer modo, os desempregados que poderiam leccionar grego ou árabe não iriam gostar de sabê-lo. Especialmente se ganhassem num concurso público. Mas entendo o pragmatismo. Já que vendeu computadores ao Governo, que tal vender também o Magalhães?»

    O significado do comentário que escrevi logo a seguir está dentro do contexto da citação que acabou de ler. Repito-o parte dele (e acrescento um negrito):
    «Já reparaste como as escolas estão sujas? Há um modo de os professores preencherem o horário e o Governo não perder tempo e dinheiro como por outra via

    Estava a ser sarcástico, generalizando ao extremo o seu argumento, e pelos vistos achaste-o ridículo, mas indigno por ser um trabalho que envolve limpar a escola. Pelo que parece é um trabalho indigno, segundo o teu ponto-de-vista, mas não é era essa a minha questão. Tanto eu como o resto da minha família, incluindo o meu pai, sempre fizemos essas tarefas indignas. Felizmente sei cozinhar, fazer a cama, limpar a casa, etc. O problema não é se é digno ou não - e deves sabê-lo muito bem (se o adjectivo "estúpido" não se aplicar a si).

    Disseste que muitos comentadores são professores. O autor do artigo é um deles. Será que para preencherem vagas, passariam por cima dos seus princípios, ocupando lugares que poderiam ser preenchidos por outros num concurso público? Associa a pergunta ao último comentário que implicaste.

    Noto que o tom dos meus comentários, apesar de não chegarem ao seu nível, irá manter-se assim até que deixe de ser insultuoso. Se tiver problemas em identificar os seus insultos, posso ajudá-lo como o fiz no último comentário.

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  27. Pedro:

    A questão não é aferir a “dignidade das tarefas” numa escala valorativa.

    Também eu faço essa tarefas em casa.
    Muito diferente é “completar um horário profissional de um docente com tarefas de recolha de lixo”.

    Eu sei que pretendia atingir (exclusivamente) os professores de EMRC. Só que, leccione você o que quiser, é tão digno de respeito como um professor de EMRC e vice versa. Não se ache mais do que um professor de EMRC!

    As citações que fez, referentes ao meu coment, não me importunam - são justas e objectivas.
    Estando você num blog onde se enxovalha, da forma mais vil e desonrosa, todos os crentes (mormente os católicos), em nome da plena liberdade, muito me espanta que ache as minhas elementares afirmações algo insultuosas, dado que aqui mais se não faz do que, numa linguagem extremamente insolente e afrontosa, injuriar e ofender todos os crentes – esse é, de resto, o único e exclusivo propósito de todos os ateístas, v.g. o LK.

    São eles os pioneiros do insulto, da afronta, da injúria, da difamação e da ofensa gratuita. Só para isso criaram os seus blogs. Nem doutra forma se perceberia como é possível que a religião e Deus seja o tema presente em quase todos os Posts de um blog ateísta.

    E, no que se refere à juventude pelintra, fiquei pelo início.

    Entre outras coisas, sempre lhe digo que a inutilidade e irresponsabilidade deles é uma forma de roubar o país.
    Infelizmente, uma péssima cáfila de paupérrimos políticos, até lhes vai proporcionar mais uns anos de delinquência à nossa custa – mais um absurdo do bando dos Zé de Castelo Branco!

    Agora, fico por aqui.
    Não sou um inútil. Amanhã tenho "jorna na jeira" - tenho que sulfatar a vinha!

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  28. Pedro Amaral Couto:

    O "Zeca Portuga" é mesmo um ordinarão sem educação nenhuma que não consegue evitar o insulto e a pouca vergonha.

    A minha sugestão é que não respondas na mesma moeda, porque senão isto torna-se um desagradável festival de insultos. Sugiro-te que faças de outra forma, enquanto ele não conseguir escrever um texto decente, sem palavrões nem insultos ordinários, não lhe respondas.

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  29. Zeca,

    então os adjectivos que te atribuo são justos e objectivos. Continuas a ser estúpido como uma porta ou desonesto como um pulha de um Sócrates, que me faz suspeitar que têm algum parentesco e iremos ter alguma notícia que o revele.

    Se respondi ao exemplo do professor de Matemática, é obviamente desonesto dizer que é para atingir exclusivamente os professores de EMRC, ou os professores de EMR (a lei aplica-se a qualquer confissão).

    Aliás, acho todas, todas - TODAS - as disciplinas que começam por "Educação" ridídiculas. Por exemplo, pelo que percebi, os Trabalhos Manuais eram muito melhores do que a Educação Visual e Tecnológica. Por que não Música, Ginástica ou Religião?
    Na Educação Musical tornamo-nos flautistas, em Educação Física é uma brincadeira, às vezes em relvado de crude (raros os professores que tornam a coisa séria), em Educação de Moral e Religião é uma infantilidade, como um desenho-animado aborrecido que deturpa as Escrituras. Uma minha professora do 5º e 7º ano de Educação Física baldava-se quase sempre e um professor de Educação Musical de uma irmã também. Mas podemos também discutir o "eduquês" das outras disciplinas, onde existe uma linguagem e postura do politicamente correcto e erros monstruosos nos manuais.

    Parece-me que estou a sofrer de algum câncro cerebral, pois não encontro nos artigos enxovalhanços, nem sequer da forma mais vil - não queres apresentar exemplos? Estás a confundir com o seu blog e com os seus bonecos a sairem do cu de cães gays. Gostaria que desses exemplos dessa tal linguagem injuriosa, para que não pense que sejas um Amish insultado com um artigo sobre electricidade. Parece-me que ficas todo excitado como uma bicha quando lês críticas.

    Também tenho muito a dizer sobre os safados Father Tuckers, mas só digo uma pontinha quando um palhaço sodomita que costuma lamber as bolas do Papa como se fosse uma vaca diz algo semelhante. O que disse é justo e objectivo. O que é que se ganha com esse tipo de conversa? O leitinho de Jesus?

    Noto que estou a retribuir com o modo como escreve. Não sei se é alguma regra da família de Sócrates esse linguajar, mas como dizem: em Roma, sê como os romanos.

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  30. João Vasco,

    ok, vou parar por ter consideração dos comentadores e leitores do blog. Mas friso que foi um dos que o Zeca insulta - ainda por cima um ateísta - que sugeriu que os insultos parassem e que isso deveria servir para que ele reflectisse sobre as acusações que faz.

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  31. Pedro A. Couto:

    Tambem acho que não vale a pena o esforço.

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  32. Um dos problemas do ensino actualmente prende-se com o facto de o naturalismo ser hoje a religião oficial do sistema de ensino.

    Os manuais escolares ensinam a teoria da evolução com argumentos errados, fraudulentos e destituídos de qualquer sustentação empírica (v.g. abiogénese, embriões de Haeckel, transformação de dinossauros em aves) e depois chamam a isso ciência.

    Mas não é ciência. É apenas filosofia naturalista mascarada de ciência, que muitos acriticamente confundem com ciência.

    Mas de que ciência não se trata resultará dos posts seguintes.

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  33. O ESPANTO DO LÚDVIG PERANTE SEQUÊNCIAS POLISSÉMICAS DOS CÓDIGOS DO DNA


    O Ludwig procurou apresentar o facto de a sequência de nucleótidos CUG poder ter dois significados, dependendo do contexto, como prova de que o DNA não é um código.

    Mas falha, mais uma vez.

    Em vez disso, ele sublinha alguns importantes pontos para o criacionismo.


    Desde logo, ele reconhece que sequências de símbolos, no DNA, têm uma função representativa de algo que os transcende, transmitindo instruções precisas para a produção, num momento posterior, de aminoácidos, proteínas, células, tecidos, órgãos e seres vivos integrados e funcionais.

    Essa função representativa é a essência de um código.

    Além disso, ele sublinha o carácter polissémico dos símbolos, o que é típico de muitos códigos.

    Nas linguagens humanas, a mesma palavra pode assumir vários significados, dependendo do contexto.

    Mas o facto de assumir um ou outro significado em nada refuta o tratar-se de informação codificada.

    No DNA sabe-se que genes idênticos podem assumir significados diferentes, dependendo do contexto regulatório.


    Um terceiro aspecto, é sublinhado pelo físico alemão Werner Gitt, usando o mesmo exemplo do Ludwig.

    No seu artigo “Design by Information”, publicado numa obra colectiva em 2006, Werner Gitt, na nota de rodapé 8, afirma que o código contido no DNA facilmente se percebe ter uma natureza convencional (no sentido de queo significado não é uma propriedade dos açucares e fosfatos que constituem a matéria do DNA).

    Por outras palavras, diz Werner Gitt, não existe nenhuma razão físico-química pela qual a biomaquinaria do DNA atribui à sequência CUG, por exemplo, o significado “leucina”, Com efeito nalgumas espécies a mesma sequência é traduzida por “serina”.

    Para Werner Gitt isso só demonstra a natureza imaterial e convencional do código, no sentido de que se trata de uma realidade independente das propriedades físicas e químicas da matéria.

    Como na generalidade dos códigos, não existe qualquer relação física necessária entre a sequência de símbolos e as ideias ou instruções que eles codificam.

    Ora, no DNA sabe-se que existem códigos paralelos, por vezes de leitura bidireccional, em que os nucleótidos, os aminoácidos e os próprios genes podem assumir diferentes funções, consoante o contexto.

    Isso só acrescente complexidade ao genoma, muito para além do que a teoria da evolução aleatória consegue explicar.

    Como se vê, não existe nada de novo no argumento do Ludwig e muito menos nada que ponha em causa o que os criacionistas afirmam.

    Pelo contrário.

    O argumento corrobora inteiramente o que os criacionistas dizem,

    Continua a existir código e informação codificada no genoma,

    De resto, isso é reconhecido por todos, menos pelo Ludwig, que continua numa inglória tentativa de negação do óbvio:

    1) Informação codificada tem sempre origem inteligente

    2) O DNA tem informação codificada

    3) O DNA teve origem inteligente

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  34. O PROJECTO ENCODE AFIRMA: O DNA TEM INFORMAÇÃO CODIFICADA


    O Ludwig afirma que o DNA não tem informação codificada (ou tem, ou não tem, ou tem, ou volta a não ter, conforme a imprevisível e instável disposição do Ludwig)

    No entanto, o Projecto ENCODE, que foi construído sobre premissas evolucionistas, admite que a sequência do genoma humano codifica as instruções para a fisiologia humana.

    Na apresentação do projecto afirma-se:

    “The sequence of the human genome encodes the genetic instructions for human physiology”

    Ou seja, existe mesmo informação codificada no genoma. Isto é facto observável.

    A hipotética evolução é apenas especulação.

    Daí que possamos reafirmar:


    1) Sempre que sequências não arbitrárias de símbolos são reconhecidas, como numa linguagem, como representando ideias ou instruções passíveis de serem lidas e executadas, por pessoas ou maquinismos, para a realização de operações específicas orientadas para resultados determinados, estamos perante informação codificada;

    2) Toda a informação codificada tem sempre origem inteligente, não se conhecendo excepções a esta regra;


    3) A vida depende da informação codificada no DNA, que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade que transcende toda a capacidade tecnológica humana, e que, depois de precisa e sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos altamente complexos, integrados e funcionais.


    4) Logo, a vida só pode ter tido uma origem inteligente, não se conhecendo qualquer explicação naturalista para a sua origem.

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  35. O FÍSICO PAUL DAVIES DIZ: EXISTE INFORMAÇÃO CODIFICADA NO GENOMA

    O Físico Paul Davies, percebeu o problema, quando afirmou:


    ‘We now know that the secret of life lies not with the chemical ingredients as such, but with the logical structure and organisational arrangement of the molecules.

    … Like a supercomputer, life is an information processing system. …

    It is the software of the living cell that is the real mystery, not the hardware.’

    ‘How did stupid atoms spontaneously write their own software? … Nobody knows …"


    Portanto:

    Ou seja, existe efectivamente informação codificada no DNA. Daí que possamos reafirmar:


    1) Toda a informação codificada tem origem inteligente, não se conhecendo excepções;

    2) A vida depende da informação codificada no DNA, que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade que transcende toda a capacidade humana e que, depois de precisa e sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos complexos, integrados e funcionais;


    3) Logo, a vida só pode ter tido uma origem inteligente, não se conhecendo qualquer explicação naturalista para a sua origem.

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  36. RICHARD DAWKINS REITERA: O DNA TEM LITERALMENTE INFORMAÇÃO CODIFICADA


    O Ludwig diz que o DNA não tem informação codificada (ou tem, ou não tem, ou tem, conforme a disposição do Ludwig.)

    Já que o Ludwig não confia nos criacionistas, vejamos como o Richard Dawkins responde à sua dúvida:

    Richard Dawkins, no seu livro The Devil’s Chaplain, pags. 27 ss. diz:

    “The genetic code is truly digital in exactly the same sense as computer codes.

    This is not some vague analogy.

    It is the literal truth”.

    Ou seja, existe efectivamente informação codificada no DNA.

    Quando se trata de factos, e não de especulações e interpretações evolucionistas, os criacionistas concordam com os ateus.

    Daí que possamos com toda a certeza reafirmar:

    1) Sempre que sequências não arbitrárias de símbolos são reconhecidas, como numa linguagem, como representando ideias ou instruções passíveis de serem lidas e executadas, por pessoas ou maquinismos, para a realização de operações específicas orientadas para resultados determinados, estamos perante informação codificada;

    2) Toda a informação codificada tem sempre origem inteligente, não se conhecendo excepções a esta regra;


    3) A vida depende da informação codificada no DNA, que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade que transcende toda a capacidade tecnológica humana, e que, depois de precisa e sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos altamente complexos, integrados e funcionais.

    4) Logo, a vida só pode ter tido uma origem inteligente, não se conhecendo qualquer explicação naturalista para a sua origem.

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  37. O ATEU RICHARD DAWKINS CONCORDA COM OS CRIACIONISTAS: O DNA TEM INFORMAÇÃO CODIFICADA COMO UM COMPUTADOR

    O Ludwig diz que o DNA não tem informação codificada (ou tem, ou não tem, ou tem, conforme a disposição do Ludwig).

    Os criacionistas afirmam categoricamente que existe informação codificada no genoma.

    O Ludwig não confia nos criacionistas.


    Porém, o ateu evolucionista Richard Dawkins também reconhece a existência de informação codificada no DNA.

    Nas suas palavras,

    “DNA carries information in a very computer-like way, and we can measure the genome's capacity in bits too, if we wish.

    DNA doesn't use a binary code, but a quaternary one.

    Whereas the unit of information in the computer is a 1 or a 0, the unit in DNA can be T, A, C or G.”

    Um criacionista dificilmente diria melhor (embora chamasse a atenção para o facto de que hoje se conhecem 6 nucleótidos e não apenas 4).

    Ou seja, existe efectivamente informação codificada no DNA.

    Daí que possamos reafirmar:


    1) Toda a informação codificada tem origem inteligente, não se conhecendo excepções;

    2) A vida depende da informação codificada no DNA, que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade que transcende toda a capacidade humana e que, depois de precisa e sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos complexos, integrados e funcionais;


    3) Logo, a vida só pode ter tido uma origem inteligente, não se conhecendo qualquer explicação naturalista para a sua origem.

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  38. O DNA TEM INFORMAÇÃO CODIFICADA EM CÓDIGOS PARALELOS!

    O Ludwig diz que o DNA não tem informação codificada (ou tem, ou não tem, ou tem, conforme a disposição do Ludwig.


    No entanto, os cientistas têm descoberto a existência não apenas de um mas de vários códigos com informação no genoma, usados pelos diferentes seres vivos.

    Eis um exemplo:

    “Research, shows that the genetic code -- used by organisms as diverse as reef coral, termites, and humans -- is nearly optimal for encoding signals of any length in parallel to sequences that code for proteins.”

    Dr. Uri Alon, Weizman Institute, Israel


    Ou seja, existe mesmo informação codificada no genoma

    Daí que possamos reafirmar:

    1) Sempre que sequências não arbitrárias de símbolos são reconhecidas, como numa linguagem, como representando ideias ou instruções passíveis de serem lidas e executadas, por pessoas ou maquinismos, para a realização de operações específicas orientadas para resultados determinados, estamos perante informação codificada;


    2) Toda a informação codificada tem sempre origem inteligente, não se conhecendo excepções a esta regra;


    3) A vida depende da informação codificada no DNA, que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade que transcende toda a capacidade tecnológica humana, e que, depois de precisa e sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos altamente complexos, integrados e funcionais.


    4) Logo, a vida só pode ter tido uma origem inteligente, não se conhecendo qualquer explicação naturalista para a sua origem.

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  39. O GENETICS HOME REFERENCE AFIRMA: O DNA TEM INFORMAÇÃO CODIFICADA


    O Ludwig diz que o DNA não tem informação codificada (ou tem, ou não tem, ou tem, conforme a incerta disposição do Ludwig)

    Todavia, a realidade é bem diferente do mundo fantasioso do Ludwig.

    No Genetics Home Reference refere-se expressamente a existência de um código estruturalmente idêntico à linguagem no DNA, com informação codificada.

    Aí se diz:

    “The information in DNA is stored as a code made up of four chemical bases: adenine (A), guanine (G), cytosine (C), and thymine (T).

    Human DNA consists of about 3 billion bases, and more than 99 percent of those bases are the same in all people.

    The order, or sequence, of these bases determines the information available for building and maintaining an organism, similar to the way in which letters of the alphabet appear in a certain order to form words and sentences.”

    http://ghr.nlm.nih.gov/handbook/basics/dna

    Ou seja, existe efectivamente informação codificada no DNA.

    Daí que possamos reafirmar:


    1) Toda a informação codificada tem origem inteligente, não se conhecendo excepções


    2) A vida depende da informação codificada no DNA, que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade que transcende toda a capacidade humana e que, depois de precisa e sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos complexos, integrados e funcionais.


    3) Logo, a vida só pode ter tido uma origem inteligente, não se conhecendo qualquer explicação naturalista para a sua origem.

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  40. TEORIA DA EVOLUÇÃO: UM CARRO SEM MOTOR!

    A vida depende de informação codificada.

    Esta depende sempre de inteligência.

    Ora, a teoria da evolução, por assentar em pressupostos naturalistas, que afastam a priori a origem inteligente da vida, não tem uma explicação para a origem da informação codificada de que a vida depende.

    Daí que a teoria da evolução seja, em última análise, como um automóvel sem motor.

    As pessoas podem entrar e sentar-se e brincar com o volante, os pedais e a caixa de velocidades.

    Podem mesmo carregar no acelerador.

    Mas em última análise, não vão a lado nenhum, porque o carro não sai do sítio.

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  41. DARWIN, TENTILHÕES DOS GALÁPAGOS E CRIACIONISTAS

    Charles Darwin disse:

    «é possível imaginar que algumas espécies de aves neste arquipélago derivam de um número pequeno de espécies de aves encontradas originalmente e que se modificaram para diferentes finalidades».

    Os criacionistas não disputam esta realidade.

    Pelo contrário!

    A generalidade dos criacionistas concorda com esta afirmação de Charles Darwin.

    Mas para concordar com Darwin neste ponto não é necessário acreditar na teoria da evolução. Basta acreditar na Bíblia.

    De acordo com a Bíblia, depois do dilúvio as diferentes espécies foram-se espalhando pela face da Terra, adaptando-se a novas condições ambientais e dando origem até a várias sub-espécies.

    Assim, de acordo com o modelo bíblico, as diferentes espécies de aves encontradas no arquipélago dos Galápagos derivavam realmente de um número pequeno de espécies de aves encontradas originalmente e que se modificaram para diferentes finalidades.

    A intuição de Darwin estava correcta. Nada a objectar.

    Todavia, essa intuição está longe de provar a evolução, na medida em que nessa derivação não foi criada nenhuma informação genética nova, geradora de estruturas e funções totalmente novas e mais complexas.

    Se a população de aves inicial tiver suficiente variabilidade genética (potencial genómico), ela pode dar origem a diferentes (sub)espécies, com diferentes características, sem que no processo se crie qualquer informação genética nova. A selecção natural se encarregará de tornar isso possível.

    Estamos a falar, claro, das cerca de 13 espécies de tentilhões nos Galápagos.


    A informação genética contida nas espécies de aves presentes nos Galápagos é uma especialização da informação genética já contida na população de aves continentais de que as mesmas derivaram.

    De resto, o mesmo se passa na selecção artificial.

    O caso das diferentes espécies de caninos é paradigmático.

    Também aí se assiste à especialização de informação genética pré-existente e não de criação de informação genética nova.

    A informação genética vai sendo reduzida, reduzindo também o potencial para nova selecção.

    Não se pode obter São Bernardos de Chihuahuas.

    A variação, a adaptação e a especiação acontecem.

    A selecção natural também.

    Mas a evolução através da criação de informação genética nova, mais complexa, especificada e integrada, não.

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  42. António Parente15/06/09, 11:35

    Parece-me que o criacionismo está a vencer o ateísmo evolucionista. Parece-me que a ausência de resposta é mais por falta de argumentação do que por fastio. Grande cabazada.

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  43. De volta de férias, dei uma vista de olhos pelos posts.

    Nota :
    como disse anteriormente o estado poderia e talvez deveria ter uma cadeira de história das religiões, não temáticas subjectivas e sem qualquer rigor científico.

    nota 2:
    não há medicinas alternativas, medicina só é uma. Como não há física alternativa , nem química alternativa. Não funcionam a não ser na cabeça das pessoas e devem ser simplesmente proibidas.

    Enquanto existir a esperança que um boião de banha de cobra cure o cancro, as dores de dentes etc...
    estaremos entregues à bicharada

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  44. Parente:

    Eu diria que já ninguem lê, sequer, os comentarios do prespectiva.

    Mas se para si isso é sinal de vitoria, força, celebre à vontade.

    Luis

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  45. António Parente15/06/09, 14:42

    Eu não celebro, Luís, porque não alinho nem no criacionismo nem no ateísmo evolucionista.

    Neste momento estou analisando a nova teoria intitulada BioLogos.

    Pode ver, ser tiver interesse, em:

    http://www.biologos.org

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  46. Nuvens de Fumo:

    " e devem ser simplesmente proibidas."

    Neste momento não o podes fazer tão radicalmente. Existe demasiada gente que deseja que seja dee outra forma. So irias criar martires e alimentar teorias da conspiração.

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  47. Antonio Parente:

    o modelo evolutivo não faz afirmações acerca da existencia de Deus.

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  48. João

    Não entendo a existência de uma cadeira de temática subjectiva, com conteúdos moralistas a ser dada por pessoas de formação religiosa. O estado deve ser laico , e por isso deve ter conteúdos laicos. Colocar a fé dentro da sala de aula é perniciosos e perigoso.
    Um dia destes teremos Imãs a querem ensinar a sharia, depois queixem-se

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  49. António Parente,

    «Parece-me que a ausência de resposta é mais por falta de argumentação do que por fastio.»

    Se o Jónatas tiver colocado alguma pergunta que não tenha já sido esclarecida antes, avise por favor.

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  50. António Parente,

    tenho numa "playlist" com vídeos de católicos sobre a Teoria da Evolução e acho que, pelo que pude notar, Kenneth Raymond Miller - católico - é quem argumenta melhor em debates de criacionistas vs evolucionistas, usando ilustrações e referências. A Teoria da Evolução deles é como a de ateus, por isso gostaria de saber o que é afinal isso de evolução ateísta. Isso soa-me a coisas como a "religião ateia", a "religão secular", a "fé evolucionista", e por aí adiante.

    E que eu saiba o perspectiva é que não responde. Mandou-me um trabalho de casa, que fiz no último feriado (lnk - vê lá o link), e ele ainda não me respondeu. Simplesmente está a repetir aquilo que foi respondido, com copy-paste. Se quiser posso responder a qualquer asserção que faça e pedir que me responda, mas está claro que não o vai fazer. Ele está aqui apenas como um spammer senil autista.

    Depois de leres este comentário e comparares os comentários do perspectiva que aqui se encontram com a resposta que dei, gostaria de saber se ainda manténs a opinião de que existe ausência de resposta por haver falta de argumentos para o spam do perspectiva.

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  51. E sobre as medicinas ditas alternativas, um bom resultado de um estudo grande :

    http://blogs.discovermagazine.com/badastronomy/2009/06/12/scale/

    quase nada funciona, quem diria!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  52. Nuvens de fumo:

    O link que deste esta correcto? Vai para o Bad astronomy mas apesar de não conseguir ver os videos, pelos comentarios parce-me que querem dizer outra coisa.

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  53. Nuvens de Fumo:

    Mas é de facto impressionante a falta de eficacia das alternativas.

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  54. Pedro Amaral Couto

    Vou ler o link que me deste e depois respondo-te. Quanto ao Miller também o estou a ler. Depois de me informar devidamente verei se me torno criacionista, evolucionista teísta, biologista ou evolucionista tout court.

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  55. António Parente15/06/09, 20:22

    Pedro Amaral Couto

    "Leonor" é a minha filha que nos seus 8 anos já tem um endereço do gmail para conversar com as amigas. Inadvertidamente não reparei que ainda estava activo.

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  56. “Mas friso que foi um dos que o Zeca insulta - ainda por cima um ateísta - que sugeriu que os insultos parassem e que isso deveria servir para que ele reflectisse sobre as acusações que faz.” - Não percebi!

    “Acusações”!... Eu não acusei ninguém! Sou contra a delação!

    Enquanto algum blog ateísta maltratar os crentes, a minha religião ou os seus dogmas/cultos, porque estou a ser insultado, posso e devo combatê-los. As armas que usarei dependem das armas que o agressor usar - também sou pela equidade.

    Hoje tive a oportunidade de falar com uma professora de EMRC, por sinal, familiar de um deputado da actual maioria ditatorial.

    Soube então que a medida do governo é impedir os professores de EMRC de desempenharem outros cargos ou leccionar outras disciplinas, mesmo que seja para completar o horário.

    Acontece que existem as chamadas “áreas curriculares não disciplinares”: Formação Cívica, Área de Projecto e Estudo Acompanhado, que podem ser leccionadas por todos os professores, de todos os grupos disciplinares.
    A partir de agora, todos podem, excepto os professores de EMRC.

    Ao contrário do que disse o LK, os professores destas áreas curriculares, não chegam lá por concurso nacional (e parece que os concursos nacionais também acabaram este ano!). Ou seja, ninguém concorre num lugar para leccionar estas disciplinas.
    A partir de agora, o Director (mais uma tacho criado pela corja do Zé de Castelo Branco), pode contratar um amigo para leccionar estas “disciplinas”, sem concurso, mas não as pode dar a um professor de EMRC, colocado no lugar que ocupa, nos termos da lei vigente.

    Quando alguém fala de assuntos que não conhece, mesmo que seja pregador de “pensamento critico”, comente um assassínio de personalidade ao flagela-se com as suas mentiras!

    Mas, para além de tudo isso, o que me custa a entender, é que os ateístas que se dizem contra as descriminações, sejam os primeiros a acalmar e proclamar estas indecentes, antidemocráticas e retrógradas medidas, como sendo um avanço formidável da nossa democracia.

    Eu sei que vivemos numa hipocritopatia endémica.
    Acontece que sou alérgico e hipócritas e pantomineiros.

    A quem confunda igualdade e equidade com interesses e segregação. Quem por aí envereda é perigoso… foi assim que Hitler começou, segregando os judeus!

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  57. Pedro Couto:

    Não te stresses com o Zeca.

    Ele denuncia-se a si proprio comentário após comentário numa exibição de inconsistencia intelectual em que a agressividade tem a pretensão descabida de substituir a coerencia.

    Ja o avisei que insulta gravemente aqueles que diz defender e seguir mas ele pareceu não ligar.

    Deixa-o estar.

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  59. De facto deixei um link que estava em memória , defeito do copy past , podia ter calhado outra coisa pior :)

    bem aqui vai o link para o Bad astronomy sobre o tema

    http://blogs.discovermagazine.com/badastronomy/2009/06/10/alternative-medicine-you-misspelled-not/

    e para o estudo

    http://www.msnbc.msn.com/id/31190909/

    pelo menos para a referência.

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  60. António Parente

    A ciência não é escrutinável por voto , mas sim em confronto com a realidade testando as teorias com factos. Aconselho-te mais a estudares o real funcionamento da ciência , como se testam teorias, os processos de peer review, o método científico etc do que andares a ver qual das teorias faz mais sentido (). Até porque as teorias não são para fazer sentido, mas sim para funcionarem. O nosso cérebro pode não compreender o que é um cubo a 4 dimensões mas a nossa matemática representa-o sem problemas. Por isso , muito antes de se estar a falar de teorias, explicações etc , é fundamental perceber-se como o pensamento crítico/científico funciona.
    É um conselho, porque não se compreendendo esta ferramenta do pensamento é muito difícil escapar-se às falácias lógicas e depois para se explicar cada treta perde-se um tempo imenso, no entanto dizer um disparate apenas demora uns segundos. É esta a desvantagem da ciência no confronto fora dos limites habituais: os meios académicos.

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  61. António Parente16/06/09, 11:15

    Nuvens

    Agradeço os conselhos.

    Um abraço

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  62. Exmos colegas bloguistas e excelentissimo prof Ludwig, esta é a semana em que a associação britanica de homeopatas chama de "homeopatic awerness week" e acho que deviamos todos participar.

    Cumprimentos.

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  63. homeopatia , é uma ideia de tal forma estúpida , sem sentido , sem provas que o simples facto de existir é a prova que a nossa espécie tem tido mais sorte que juízo. Um cérebro capaz de acreditar num disparate daqueles ....

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  64. Nuvens e ludwikings em geral

    A doutora oftalmologista que consultei da última vez recomendou-me como complemento das suas prescrições uma visita a um homeopata (deu-me o endereço e tudo). Tive até oportunidade de receber uma discreta prelecção para aprender que o meu ligeiro astigmatismo pode («quem sabe?, não há nada a perder...») ser resolvido por via do equilíbrio homeopático. E esta, hein?

    Também já tive que agarrar um médico chinês pelos colarinhos porque a dada altura me queria sondar os meridianos energéticos. Mas essa não vou contar agora.

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  65. Bruce Lose:

    Tinhas um miasma no olho? preocupante indeed.

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  67. Ó Ti João:

    "Ja o avisei que insulta gravemente aqueles que diz defender e seguir mas ele pareceu não ligar.
    " - E quem é que eu estou aqui a defender?

    E quem é que eu insulto?


    Acho interessante o facto de o LK ter debitado um Post tão absurdo que até os ateistas residentes se calaram e inverdaram pelas medicinas - Alguns são curandeiros de profissão!

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  68. " - E quem é que eu estou aqui a defender?

    E quem é que eu insulto?"

    Isto está a piorar...

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  69. Zéquinha
    adorei o "ínverdar". Ecológicos à brava, estes ateístas :-).
    Cristy

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  70. São complementares e NÃO alternativas, que a medicina - arte de curar, mais do que apenas ciência! - é só UMA!!!

    Na saúde não há... ou não deve haver!... maniqueísmos perigosos, deixem isso para as discussões estéreis sobre temas que "nem interessam ao menino Jesus", mas evitem-nos ao máximo naquilo que tem relevância directa e real no bem-estar ou no sofrimento humano.

    E se "no meio é que está a virtude", na complementaridade de múltiplas terapias também reside a saúde, sem esquecer a alimentação e o estilo de vida, pois não há pílula mágica - nem da farmácia nem da ervanária - que devolva a saúde a quem nada faz por ela!

    We are our own physician, love is the real magician and his pleasure drug we surely take and hug! :)

    Mesmo na doença física, é sempre importante a relação de confiança e abertura médico-doente, bem como os factores psicológicos e mentais na cura, que é um são equilíbrio de corpo e mente unidos, como já os antigos sabiam muito bem... e será que nós também?

    Por fim, eis o que vários médicos cada vez mais opinam acerca do exercício desregulado e mecânico da sua profissão... que é uma arte que une o sentir e a razão!

    Como Impedir o seu Médico de o Matar

    Ainda um artigo sobre o polémico Dr Vernon Coleman, cujos livros também existem publicados na nossa língua.

    Eis um deles:

    Seu corpo sabe

    É mesmo este corpo humano inteligente em cada célula onde a vida está presente? E será que a enfermidade e a doença é uma ausência ou presença?

    Meaning... sem uma correcta filosofia ou visão holística do Ser Humano, como poderemos sequer compreender o que a saúde vem a ser?

    So... do think and feel by thyself...

    Rui leprechaun

    (...take care of your precious health! :))

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  71. Rui,

    «São complementares e NÃO alternativas, que a medicina - arte de curar, mais do que apenas ciência! - é só UMA!!!»

    Se a medicina é só uma, como pode ser um complemento de si própria?

    Já agora, concordarias que se admitisse às empresas farmacêuticas vender medicamentos cumprindo apenas os critérios permissivos com que permites as mezinhas "tradicionais"? Isto é, sem terem primeiro que demonstrar serem formas de tratamento eficazes e seguras?

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  72. Empirismo versus ciência... é essa a distinção base entre o tradicional e a modernidade.

    A complementaridade está nas terapias, claro, várias das quais estão já integradas na prática médica corrente, de forma mais ou menos tácita ou explícita.

    Quanto à questão da diferença entre a fitoterapia ancestral e a moderna terapia quimiofarmacêutica, aplica-se na perfeição a dicotomia que refiro no início, pois as plantas medicinais são reconhecidas como tal pelos seus efeitos comprovados pela prática, agora também já confirmada pelo estudo científico dos seus princípios activos.

    Isto tem uma implicação importantíssima, que é aliás salientada na farmacologia, pois significa um melhor conhecimento da eventual toxicidade de algumas dessas plantas e respectivas doses terapêuticas ou letais.

    Por outros lado, tal não é possível determinar de antemão com os novos produtos de síntese, claro, que deste modo necessitam de vários anos de estudos laboratoriais antes de ser aprovada a sua utilização. Mesmo assim, por vezes têm de ser retirados do mercado, ou então só após comercializados em larga escala se notam efeitos secundários antes não documentados.

    Quer isto também dizer que, independentemente da sua maior ou menor eficácia, regra geral os produtos fitoterapêuticos são muito mais seguros e inócuos ao nível dos efeitos secundários, enquanto as doenças iatrogénicas representam um risco considerável que vem aumentando.

    A este respeito, num estudo datado do ano 2000 - Is US health really the best in the world? - a iatrogenia aparece como a 3ª causa de morte nos EUA, logo após as doenças cardíacas e o cancro e à frente dos acidentes cerebrovasculares.

    Daí o célebre aforismo hipocrático "Primum non nocere", ou seja, deve ser bem medido o parâmetro risco/benefício e cada indivíduo tem a obrigação de ser informado e se informar acerca de tratamentos médicos e tudo aquilo que diga respeito à sua saúde. Só que muita gente confia mais no médico do que na intuição do seu próprio corpo, e de nada vale ter fé em outrem se não acreditamos no poder regenerador do espírito e do amor! As I said before... it's not mere drugs, but love and a hug!

    Mais ainda, já que muito se fala em sacralidade neste blog, a componente psicológica na medicina primitiva, como o xamanismo, tem uma dimensão impossível de avaliar, tanto para o bem como para o mal. Infelizmente, embora hoje se conheça bem melhor o Ser Humano e a Psicologia possua o estatuto de ciência, a medicina convencional continua a dar bem mais importância ao corpo do que ao espírito, um desfasamento que não se verifica de forma tão acentuada nas terapias mais naturais.

    Por exemplo, a acupunctura não é só "espetar agulhas", com um fundamento mais ou menos obscuro a nível do conhecimento actual da ciência médica. Para além disso, ela envolve uma relação de intensa proximidade e partilha entre o terapeuta e o paciente, algo que é bem menos vulgar na prática médica comum.

    Aliás, esta infeliz separação dos aspectos mais humanos da medicina é publicamente reconhecida como talvez a sua falha mais grave, como tantas vezes se pode ler em relatórios sobre terapias convencionais e alternativas ou complementares.

    Logo, parafraseando Pasteur... "a doença é nada, o doente é tudo"!

    E medicamento algum cura...

    Rui leprechaun

    (...o mal da alma que perdura! :))

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  73. Sendo Portugal um "estado laico" o programa das aulas de religião e moral devia adoptar as recomendações do filosofo Daniel Dennett: começar por apresentar as crenças e os factos sobre todas as religiões. Depois já se poderia ensinar às crianças a religião dos paizinhos, tendo estas à partida uma melhor preparação para questionarem e pensarem bem no que hão-de acreditar, em vez de aceitarem tudo como facto só pq é um professor a dizê-lo.

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  74. @Leonor: «Vou ler o link que me deste e depois respondo-te. Quanto ao Miller também o estou a ler. Depois de me informar devidamente verei se me torno criacionista, evolucionista teísta, biologista ou evolucionista tout court.»

    (Há tempos que não escrevo comentários no "Que Treta" - desculpa-me responder só agora). O "António Parente" de 15-06-2009 11:35 é a Leonor?

    De qualquer modo, coloquei o link para responder a isto: «Parece-me que a ausência de resposta é mais por falta de argumentação do que por fastio.» O perspectiva costuma fazer copy & paste do que escreve há meses, sem tomar em consideração as respostas. Se reparares no artigo que escrevi, começo por colocar as fontes sobre as menções de biológos que perspectiva costuma fazer. Noto que escrevi o artigo depois de ele ter-me dito, sarcasticamente, para escrevê-lo como trabalho-de-casa. Escrevi tudo num feriado, avisei-o quando foi publicado, mas não vejo qualquer resposta - ele simplesmente limita-se a fazer copy & paste de "comentários" que já tinha feito. E repare que são feitos em forma de SPAM. Ele até já se enganou e escreveu "comentários" aqui dirigindo-se aos responsáveis pelo blog "De Rerum Natura"...

    Não é a primeira vez que escrevo artigos sobre o que ele escreve. A única maneira de ele responder é quando é dada uma resposta superficial ou para entrar em brigas.

    Tendo em conta isso tudo, gostaria de saber que quem escreveu o tal comentário 15-06-2009 11:35 continua a achar que existe ausência de resposta ao perspectiva? É que se assim for, como o Ludwig não apaga SPAM, parece que a única maneira de deixar de haver "ausência de resposta" é reler os vários copy & paste sem relação com os artigos e colocarmos links para as respostas que foram dadas anteriormente.

    Considero incorrecto que se pense em ser membro de entre alguns grupos, como estás fazer. Quem se considera um indivíduo simplesmente informa-se com frequência de forma natural, sem pensar se escolhe estar num grupo ou noutro, caso contrário estamos a ser como os preconceituosos que dizem usar óculos bíblicos. Se fosse assim, não teria várias notas em cadernos sobre os costumes da Palestina do século I, com várias hipóteses sobre a existência de Jesus, com ilustrações feitas por mim, não teria aceito um estudo de Testemunhas de Jeová, lido os seus livros nomeadamente sobre Criação vs Evolução, nem investigado a sua crença de Jesus morreu numa mera estaca, etc. Seria como um advogado criacionista, que só deve saber o que a AnswersInGenesis diz.

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  75. O senhor não sabe rigorosamente nada do que fala e erra profundamente no que diz. recolha informação e depois fale!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  76. Joaquim Sousa,

    Obrigado pelo comentário tão esclarecedor e informativo, e também pelo suprimento de pontos de exclamação, que me deve durar para vários meses, pelo menos.

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