segunda-feira, junho 08, 2009

Evolução: A Eva mitocondrial e outros antepassados.

Cada um de nós tem dois progenitores e, normalmente, quatro avós, oito bisavós, e assim por diante. Eventualmente há sobreposições. Não havia gente que chegasse para duplicar os antepassados durante mais que umas dúzias de gerações. Mas conforme vamos recuando no tempo vamos encontrando, entre os nossos antepassados, indivíduos que também são antepassados de outros nossos contemporâneos. Eventualmente, encontramos um que consta em todos os grupos de antepassados de todos os seres humanos vivos hoje. Esse é o nosso antepassado comum mais recente (MRCA, de most recent comon ancestor).

O MRCA de todos nós, quando viveu, não tinha nada de especial. Era uma mulher ou um homem como tantos outros da sua tribo, e de outras tribos do neolítico ou paleolítico superior, entre os quais se contam muitos antepassados de cada um de nós. A distinção que lhe conferimos é retrospectiva, por todos os humanos vivos hoje serem seus descendentes. E nem é único nisto. Obviamente, todos os seus antepassados são também antepassados de todos nós. É apenas o mais recente. Mas é comum confundirem isto com uma certa fábula dos hebreus. O Marcos Sabino deu um exemplo há dias:

«Há alguns anos, com base na genética, os cientistas concluíram que todos os seres humanos descendem de uma única mulher – a chamada Eva mitocondrial. Com base no ADN mitocondrial que, pelo que consta, apenas é transmitido pela mãe, conseguiram afunilar todos os seres humanos até uma só mulher.»

Como só o núcleo do espermatozóide penetra no óvulo, nós herdamos os organelos celulares da nossa mãe. Entre estes, as mitocôndrias, que ela herdou da sua mãe, que as herdou da sua e assim por diante. Comparando o ADN mitocondrial das pessoas vivas hoje conseguimos estimar quando viveu o nosso MRCA por esta linhagem exclusivamente matrilineal. Ou seja, a mulher que mais recentemente foi mãe da mãe da mãe, muitas vezes, da mãe de cada um de nós. Tal como com qualquer MRCA, é disparate dizer que todos descendemos apenas desta pessoa. Entre os seus contemporâneos contaram-se muitos antepassados nossos, e não houve afunilamento nenhum nesta mulher. É apenas a primeira que encontramos onde se intersectam as linhas ancestrais de todos nós, se medidas só pelo lado materno em cada geração. Muitas mulheres que viviam com ela, há 100 a 140 mil anos atrás, são antepassados de todos os humanos vivos hoje*. O que distingue a Eva mitocondrial é ser a única que pode traçar a sua descendência até cada um de nós exclusivamente de mãe para filha, enquanto que em cada linha que nos une às suas contemporâneas houve pelo menos um filho.

O Marcos Sabino faz esta confusão a propósito da taxa de mutação nas mitocôndrias, quando medida comparando parentes próximos, ser cerca de cinco vezes maior que a taxa de fixação das mutações mitocondriais quando medida comparando populações mais distantes (2). O mecanismo responsável por esta discrepância está está ainda por elucidar em detalhe, mas também aqui não se justifica fugir para a fábula bíblica da Eva.

A taxa de mutação é a velocidade com que as mutações ocorrem. No artigo que o Marcos cita, compararam o ADN mitocondrial de várias pessoas da mesma linhagem e encontraram uma taxa de uma mutação a cada 40 gerações, muito mais rápida que uma em 300 a 600 gerações, o intervalo aceite nas análises filogenéticas. Mas há uma diferença importante. Ao comparar indivíduos que são parentes relativamente próximos estamos a medir a taxa de ocorrência das mutações. Mas ao comparar grupos distantes estamos a medir principalmente a velocidade à qual as mutações se fixam no grupo. Ou seja, o recíproco do tempo que demora uma mutação a espalhar-se por toda aquela população. E se as mutações estiverem sujeitas a pressões selectivas, estas medidas diferentes vão dar resultados diferentes.

Já agora, para completar a família, há também o Adão do cromossoma Y. Aqueles de nós que têm este cromossoma herdaram-no do pai, que o herdou do seu pai e assim por diante. Esta nossa ascendência exclusivamente de filho para pai intersecta-se no tal Adão Y, que viveu uns trinta mil anos depois da Eva mitocondrial e que, tal como esta, não tinha nada de especial quando viveu. Só tem agora a distinção póstuma de calhar ser um antepassado comum a todos nós, se medido pela herança deste cromossoma. Estes trinta mil anos de diferença devem-se a ser mais provável um homem morrer sem filhos do que uma mulher não ter descendentes. Isto faz com que os homens que têm filhos tenham, em média, mais descendentes que as mulheres que têm filhos e que, curiosamente, tenhamos menos antepassados do sexo masculino que do sexo feminino.

* Estima-se que o ponto de ancestrais idênticos para a nossa espécie tenha ocorrido há quinze mil anos ou menos. Isto quer dizer que qualquer individuo que tenha vivido antes disso ou é antepassado de todos os humanos vivos hoje ou não é antepassado de nenhum ser humano vivo.

1- Marcos Sabino, 4-6-09, 6000 anos para a Eva mitocondrial
2- Alec McAndrew, Misconceptions Around Mitochondrial Eve

19 comentários:

  1. 3, 2, 1...Perspective attack :)

    hehehe.
    beijos

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  2. Oh pá:

    O criacionismo é uma teoria da conspiração que se aproxima dum delírio.

    Não pode ser atacada pela lógica.

    Repara: o gajo que sabe que os extra-terrestres vivem entre nós e que há uma conspiração, obviamente orquestrada pelos ET´s, que, por definição, apaga todas as provas dos mesmos ET´s.

    Isto é inatacável pela lógica.
    E todos os indícios, mesmo contrários à existência dos ET´s é uma prova da existência dos mesmos.

    Agora a minha dúvida quantos aos criacionistas é se estão a delirar ou se sabem muito bem que aquilo não tem pés nem cabeça e se se estão a aproveitar do nicho de mercado.

    Francamente parece-me mais o segundo caso. Num mundo em grande mudança, com um grau enorme de incerteza, aparecer com certezas absolutas parece-me um óptimo produto.

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  3. Ludwig diza:

    "Mas conforme vamos recuando no tempo vamos encontrando, entre os nossos antepassados, indivíduos que também são antepassados de outros nossos contemporâneos."

    Claro, até Adão e Eva.


    "Eventualmente, encontramos um que consta em todos os grupos de antepassados de todos os seres humanos vivos hoje."

    Isso já é pura especulação evolucionista. A mesma não tem qualquer base empírica, Ela parte do prinbcípio que existe evolução sem a demonstrar.


    ~"Esse é o nosso antepassado comum mais recente (MRCA, de most recent comon ancestor)."

    Mais especulação evolucionista, que parte do princípio de que houve um antepassado comum.

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  4. Ludig diz:

    "Era uma mulher ou um homem como tantos outros da sua tribo, e de outras tribos do neolítico ou paleolítico superior, entre os quais se contam muitos antepassados de cada um de nós."

    Os relatos históricos escritos mais antigos que se conhecem têm cerca de 4500 anos.

    A partir daí cada um tenta construir a história de acordo com as suas crenças.

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  5. "O que distingue a Eva mitocondrial é ser a única que pode traçar a sua descendência até cada um de nós exclusivamente de mãe para filha, enquanto que em cada linha que nos une às suas contemporâneas houve pelo menos um filho."

    Sucede que a data para Eva mitocontrial é consistente com uma origem recente de todos os seres humanos, há alguns milhares de anos atrás.

    Do mesmo modo, a escassa variação na sequênia de DNA do cromossoma Y em todo o mundo, também suporta a origem recente de todos os homens.

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  6. Ludwig diz:



    "Esta nossa ascendência exclusivamente de filho para pai intersecta-se no tal Adão Y, que viveu uns trinta mil anos depois da Eva mitocondrial e que, tal como esta, não tinha nada de especial quando viveu."

    O problema dastas datações é que se baseiam em relógios moleculares que pressupõem a evolução.

    No entanto, esses relógios dão frequentemente datas e idades que não coincidem, sequer, com os outros métodos de datação usados pelos evolucionistas.


    A verdade é que com um crescimento realista da população de 0.5% ao ano, desde o dilúvio até agora, obtermos exactamente a população que temos hoje.

    Se o ser humano existiu moderno existe desde há 200 000, onde estão todos os seus artefactos e sepulturas?

    Onde é que está o pessoal todo?

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  7. A verdade é esta:

    As civilizações mais antigas que se conhece surgiram todas ha cerca de 4000 anos.

    Mesmo as cronologias egípcias têm sido revistas em baixa pela historiografia mais recente.

    Todas as civilizações surgem há poucos milhares de anos, ao mesmo tempo.

    Quase todas elas têm obsessão por pirâmides (já que os seus fundadores descendem dos construtores da Torre de Babel) e todos têm histórias sobre um dilúvio global, a construção de um barco para as pessoas e os animais e muitas delas falam da existência de uma língua inicial comum e da confusão das línguas.

    Na verdade, a comparação de línguas supostamente separadas por dezenas de milhares de anos (b.g. Aborígenes, indianos, habitantes do Sri Lanka) mostra que existem amplas afinidades entre elas, compatíveis com a sua origem recente.

    De resto, não deixa de ser interessante, do ponto de vista bíblico, o facto de os Aborígenes australianos também praticarem a circuncisão.

    O Ludwig confunde a história real com as especulações evolucionistas acerca de imaginários antepassados comuns e com a construção de relógios moleculares (que supõem a evolução) que aqui e agora se sabe que funcionam mal.


    O caso da suposta divergência entre chimpanzés e humanos é um bom exemplo.

    A teoria da evolução diz que essa divergência ocorreu há apenas 3 a 6 milhões de anos atrás.~

    Com gerações médias de 20 a 30 anos, haveria apenas entre 100 000 a 300 000 gerações para fixar os milhões de mutações que separam uns dos outros.

    Isto inclui pelo menos 35 milhões de diferenças entre letras pontuais, mais de 90 milhões de pares de bases, mais quse 700 genes de que os seres humanos dispõem e de que os chimpanzés não dispõem (cerca 6% não partilhado entre chimpanzés e humanos) e dezenas de milhares de rearranjos de cromossomas.

    Acresce que o genoma dos chimpanzés é cerca de 13% maior do que o dos seres humanos.

    O problema agrava-se todos os dias, para os evolucionistas, à medida que se revela que o suposto "junk-DNA" é, afinal, funcional e bastante diferente entre chimpanzés e seres humanos.

    A Science Daily está cheia de notícias sobre isso.

    O Ludwig fantasia e fantasia.

    Mas o que ele diz são disparates atrás de disparates, que a ciência refuta todos os dias.

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  8. EXEMPLO RECENTE DA FALÊNCIA DOS RELÓGIOS MOLECULARES E EVA MITOCONDRIAL

    Os supostos "relógios moleculares" não provam a evolução porque a sua concepçção pressupõe que se acredite na evolução.

    Eles são uma expressão de raciocínio circular e falacioso.

    Mas os seus falhanços por vezes dão nas vistas.

    Recentemente, as iguanas cor de rosa dos Galápagos, que divergiram (sem criar informação genética nova) de outras iguanas da ilha, foram datadas, de acordo com os "relógios moleculares" como anteriores às próprias ilhas onde divergiram de outras iguanas.

    Isso foi observado pela comunidade científico, que assistiu em directo ao absurdo de tentar usar os "relógios moleculares" para construir cenários evolutivos.

    Os relógios moleculares supõem a constância das taxas de mutação.

    Sucede, porém, que as observações mais recentes demonstram que o DNA mitocondrial tem taxas de mutação mais elevadas do que se pensava.

    Com base nesses dados recentes, a suposta antiguidade de 200 000 anos da Eva Mitocondrial pode ser reduzida, com todo rigor científico, para 6000-6500 anos.

    Os dados conhecidos sobre o cromossoma Y são igualmente consistentes com a origem recente de todos os homens a partir de um único homem.

    O Ludwig pretende ensinar pensamento crítico.

    Mas desconhece que, na ausência de um critério de verdade, toda a crítica é mera opinião subjectiva.

    Assim são as opiniões do Ludwig. Com o critério objectivo da Palavra de Deus podemos facilmente mostrar que são irracionais, erróneas e absurdas.

    Mas será que se podia esperar mais de quem "sofisticadamente" se autodescreve como "macaco tagarela"?

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  9. RELÓGIOS MOLECULARES E OS SEUS PROBLEMAS:

    Existem alguns problemas com supostos "relógios" moleculares com base nos quais os evolucionistas gostam de fantasiar:

    1) São "construídos" no pressuposto de que a evolução a partir de um antepassado comum ocorreu;

    2) Se a evolução a partir de um antepassado comum não ocorreu, de nada valem os "relógios moleculares";


    3) Os "relógios moleculares" dão frequentemente "idades" muito diferentes das obtidas pelos paleontologistas com base nos fósseis (a partir de métodos e premissas que pressupõem a crença na evolução);

    4) Muitos estudos científicos demonstram que existem diferentes taxas de mutação em diferentes populações e em diferentes secções do mtDNA, tornando as datações altamente falíveis e especulativas.

    5) Em ultima análise os evolucionistas usam as suas próprias crenças para escolher quais as idades obtidas pelos "relógios moleculares" que acham aceitáveis;

    Não é por acaso que o biólogo Michael Denton compara a crença nos relógios moleculares à crença na astrologia.

    Daí que um argumento, como o utilizado pelo Ludwig, que pressupõe a crença na evolução e assenta em premissas refutadas pelas observações nunca poderia ir longe.

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  10. SEQUÊNC IAS POLISSÉMICAS E CÓDIGOS

    O Ludwig procurou apresentar o facto de a sequência de nucleótidos CUG poder ter dois significados, dependendo do contexto, como prova de que o DNA não é um código.

    Mas falha, mais uma vez.

    A única coisa que demonstrou é que, nalguns casos, a mesma sequência pode codificar mais do que um aminoácido, dependendo do contexto mais vasto das demais instruções.

    Também sabemos que diferentes sequências podem codificar o mesmo aminoácido.

    Tal como sucede nas linguagens humanas, em que uma palavra pode codificar ideias diferentes, e diferentes palavras podem codificar a mesma ideia.


    Assim, o Ludwig, em vez de conseguir provar que o DNA não é um código (o que é absurdo!) acaba, sem querer, por sublinhar alguns importantes pontos para o criacionismo.

    Desde logo, ele reconhece que sequências de símbolos , no DNA, têm uma função representativa de algo que os transcende, transmitindo instruções precisas para a produção de função aminoácidos, proteínas, células, tecidos, órgãos, seres vivos integrados e funcionais.

    Essa função representativa é a essência de um código.

    Na verdade, sabemos que o DNA contém todas as instruções para a produção, sobrevivência e reprodução de seres vivos.

    De que outro modo essa informação poderia existir, no DNA, se não fosse codificada?


    Além disso, o Ludwig sublinha o carácter polissémico dos símbolos, o que é típico de muitos códigos.

    Nas linguagens humanas, a mesma palavra pode assumir vários significados, dependendo do contexto.

    Mas o facto de assumir um ou outro significado em nada refuta o tratar-se de informação codificada.

    Um terceiro aspecto, é sublinhado pelo físico alemão Werner Gitt, usando o mesmo exemplo do Ludwig.

    No seu artigo “Design by Information”, publicado numa obra colectiva em 2006, o físico alemão Werner Gitt, na nota de rodapé 8, afirma que o código contido no DNA facilmente se percebe ter uma natureza convencional (no sentido de queo significado não é uma propriedade dos açucares e fosfatos que constituem a matéria do DNA).

    Por outras palavras, diz Werner Gitt, não existe nenhuma razão físico-química pela qual a biomaquinaria do DNA atribui à sequência CUG, por exemplo, o significado “leucina”.

    Com efeito nalgumas espécies a mesma sequência é traduzida por “serina”.

    Para Werner Gitt isso só demonstra a natureza imaterial e convencional do código, no sentido de que se trata de uma realidade independente das propriedades físicas e químicas da matéria.

    Como se vê, não existe nada de novo no argumento do Ludwig e muito menos nada que ponha em causa o que os criacionistas afirmam.


    Pelo contrário.

    O argumento corrobora inteiramente o que os criacionistas dizem,

    Mas continua a existir código e informação codificada no genoma,

    De resto, isso é reconhecido por todos, menos pelo Ludwig, que continua numa inglória tentativa de negação do óbvio:


    1) Informação codificada tem sempre origem inteligente (Krippahl)

    2) O DNA tem informação codificada (Crick, Watson, Sagan, Dawkins)

    3) O DNA teve origem inteligente (Anthony Flew)

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  11. E depois claro, Evas Mitocondriais dão Evas Mitocondriais.

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  12. A árvore viva mais antiga que se conhece tem 9550 anos: BBC News. Há pouco tempo criacionistas perguntavam porque é que não se encontrava uma árvore encontra mais antiga que uma de 4300 anos. Não estou a ver o Sabino a fazer disso uma notícia. Nem quando o ADN de neandertais foi analisado - não eram da nossa espécie e eram ruivos. Se quiser ofereço-lhe cópias de páginas de uma revista da National Geographic com os pormenores.

    Sabino: «Um cristão nunca deve duvidar da Palavra de Deus apenas porque as circunstâncias do momento parecem ir contra o que ela diz.» E acusa os evolucionistas de darem explicações ad hoc. LOL Primeiro gostaria de saber qual é a sua para os anéis de uma árvore e para o ADN de neandertais. Já agora do perspectiva, que pode falar sobre os códigos dos anéis.

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  13. Curiosamente li hoje um comentário com isso:
    «Richard Dawkins discusses this in The Ancestor's Tale, and the answer was surprising to me. At the time the book was written, there were estimates the MRCA of all humanity may have lived as recently as 6000 years ago. Someone on this board recently claimed the number may be as low as 2000 years, though I have no confirmation of that.»

    Num blog de 2008, há uma citação de "River Out Of Eden": «Third, although it is possible that the Mitochondrial Eve and the Focal Ancestor are one and the same it is vanishingly unlikely that this is so

    "Ancestor's Tale" é de 2004 e "River's Eden" é de 1995.

    Há um artigo no RationalWiki de 2008 onde é dito: «Eve is not necessarily, and probably isn't, the most recent common ancestor of all current humans. That common ancestor may have lived much more recently than Eve.»

    Num blog em 2008:
    (...) «this presumably shows we have a more recent common ancestry than do most other species. How long ago and in what form is a matter of debate. Beliefs range between just one couple created as recently as 6000 years ago to a population of reasonable size as long ago as two million years.» (...) «Research on the human Y-chromosome suggests the male common ancestry dates back to a single Y-chromosome Adam who lived in Africa more recently than 140,000 years ago (Jobling et al 2004)» (...) «Evidence from the study of mitochondrial DNA indicates we all descend from a woman who also lived in Africa some time before 100,000 years ago. We could refer to this woman as mtEve.»

    Em Absolute Astronomy é dito: «She is believed to have lived about 140,000 years ago in what is now Ethiopia, Kenya or Tanzania» (...) «The existence of Mitochondrial Eve and Y-chromosomal Adam does not imply the existence of population bottlenecks or a first couple. They each may have lived within a large human population at a different time.» (...) «Indeed, not only were many women alive at the same time as Mitochondrial Eve but many of them have living descendants through their sons. While the mtDNA of these women is gone, their Nuclear genes are present in today's population.»

    Por tanto, as justificações dadas não são ad hocs - elas existiam muito antes do valor que Sabino apresentou. O que eu quero ver é se os criacionistas têm até problemas com os anéis das árvores e qual é a justificação ad hoc que dão.

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  14. "O que eu quero ver é se os criacionistas têm até problemas com os anéis das árvores e qual é a justificação ad hoc que dão."

    Bem lembrado.

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  15. "Para Werner Gitt isso só demonstra a natureza imaterial e convencional do código, no sentido de que se trata de uma realidade independente das propriedades físicas e químicas da matéria. "

    O factgto de sequencias iguais poderem codificar aminoacidos iguais, não diz nada disso que gitt propoe. Subertudo porque quase nunca acontece assim. Existem razões especificas para que tal aconteça.

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  16. Jónatas,

    «Para Werner Gitt isso só demonstra a natureza imaterial e convencional do código,»

    O que demonstra bem o disparate. O "código" genético não é convencional. É determinado por reacçõies químicas e não pela convenção acordada entre seres inteligentes, como acontece com os verdadeiros códigos.

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  17. Ludwig:

    "O "código" genético não é convencional. "

    Então não é? É uma convenção entre o RNAm e o RNAt. O RNAt procura o seu aminoacido amigo e depois leva-o até ao bocado deRNAm que tem a sequencia que ele tinha combinado antes com o DNA. São moleculas espertas com capacidade de convencionar codigos inteligentes. Tal como os dentes de uma roda dentada convencionaram com os da outra roda dizer que esta deve girar quando roçar neles.

    Como é possivel que o Perpectiva não perceba que estamos completamente derrotados com a sua logica? Não é preciso continuar a bater na mesma tecla.

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  18. Ora estão quase as pessoas a descobrirem a verdade. Que o Alcorão é a fonte de toda a verdade e que tudo o resto é mentira.

    Allah uakbar!

    Deus é grande e Maomé o seu, unico, profeta!

    Que se cuidem os adoradores da cruz !

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