terça-feira, abril 14, 2009

Como vender várias vezes a mesma coisa.

O Kindle 2, o novo leitor electrónico da Amazon, tem um sistema de síntese de voz que permite ouvir os textos. A novidade não é grande; há muitos programas que podem fazer isto em qualquer computador. Mas preocupou Roy Blount, o presidente da Author's Guild, a SPA dos Estados Unidos. «Kindle 2 consegue ler livros em voz alta. E o Kindle 2 não paga a ninguém por direitos sobre audio»(1). Sob pressão desta organização, a Amazon cedeu e decidiu alterar o sistema «para que os detentores de direitos possam decidir, para cada título, se querem que o sistema de síntese de voz seja activado ou desactivado»(2). Entenda-se que o detentor dos direitos não é a pessoa que comprou um aparelho para ler e ouvir textos e que pagou pelo texto que tem no aparelho. Isto refere-se ao direito de quem quer vender o mesmo livro várias vezes, uma para ler, outra para ouvir.

Outro exemplo do ridículo destas leis é o I-Pod com 40 músicas que o presidente Obama ofereceu à rainha Isabel II de Inglaterra. A doutrina da primeira venda estipula que, uma vez vendido um suporte material de um conteúdo sob copyright, o comprador tem automaticamente o direito de dar ou vender esse objecto que comprou. Um livro, quadro ou cassete, por exemplo. Mas com os conteúdos digitais compra-se uma “licença de utilização” que não pode ser vendida nem transmitida a outros. À luz destas licenças, o presidente dos Estados Unidos é um pirata que distribuiu conteúdos protegidos sem a devida autorização dos detentores de direitos (3).

Estas tretas só vão acabar quando se reconhecer que o trabalho criativo é um serviço que deve ser remunerado em função do esforço e da qualidade do serviço prestado e não à posta, dúzia ou quilo do que quer que tenha resultado da actividade.

Tudo via o blog do Larry Lessig.

1- New York Times, 24-2-09, The Kindle Swindle?
2- New York Times, 27-2-09, Amazon Backs Off Text-to-Speech Feature in Kindle
3- EFF, 2-4-09, iPods, First Sale, President Obama, and the Queen of England

10 comentários:

  1. OS EVOLUCIONISTAS BEM TENTAM VENDER A SUA TEORIA, MAS SEM SUCESSO!


    Para recapitular no fim de semana a matéria dada, aqui se seguem as respostas criacionistas a três ilustres evolucionistas da nossa praça que, vendo bem, não pensam no que estão a dizer.

    São eles Palmira Silva, Ludwig Krippahl e Paulo Gama Mota:

    Palmira Silva

    1) Ao tentar conciliar a lei da entropia com a evolução, e pensando com isso desferir um golpe letal nos criacionistas, defendeu a analogia entre a estrutura ordenada dos cristais de gelo e a informação complexa e especificada do DNA.

    Esqueceu-se apenas que se tivéssemos DNA do tamanho de um cubo de gelo de um refrigerante vulgar teríamos aí possivelmente armazenada a informação genética suficiente para especificar cerca de 50 biliões de pessoas, coisa que, nem de perto nem de longe se passa com um cubo de gelo, o qual é sempre um cubo de gelo, pelo menos até se derreter ou, partindo-se, dar origem a dois ou mais cubos de gelo.

    O DNA contém é um sistema optimizado de armazenamento de informação codificadora de estruturas e funções que não são inerentes aos compostos químicos do DNA.

    Essa informação pode ser transcrita, traduzida, executada e copiada com sucesso para criar e manter múltiplos e distintos organismos plenamente funcionais.

    O DNA codifica os 20 aminoácidos necessários à vida, de entre os 2000 existentes.

    Sequências precisas de aminoácidos darão, por sua vez, origem às cerca de 100 000 proteínas necessárias à realização das mais diversas e complexas funções biológicas.

    O DNA contém informação susceptível de ser transcrita, traduzida, executada, copiada e replicada, permitindo aos diferentes seres vivos reproduzir-se de acordo com a sua espécie, tal como a Bíblia ensina.

    As letras da molécula de DNA representam aminoácidos que só seram fabricados numa fase posterior, a fim de serem subsequentemente incorporados numa proteína.

    Assim, a informação não é uma estrutura material, mas sim uma grandeza imaterial capaz de representar de forma abstracta relações conceituais ou estruturas materiais.

    Essa representação é feita através de um sistema de codificação de informação, sendo que essas relações ou estruturas podem ser físicas, químicas ou biológicas.

    A realidade que é representada através do código (v.g. GCA GCC GCG GCU) é um aminoácido (Alanina) que não está presente como estrutura material no momento em que é representada.

    O aminoácido é fabricado mais tarde, através de um conjunto de instruções contidas na informação genética que o precede.

    Num cristal não existe a representação codificada de qualquer realidade para além do próprio cristal.

    A questão fundamental aqui nem sequer é a entropia, mas a origem da informação codificada no DNA.



    A teoria da informação diz-nos que toda a informação codificada tem uma origem inteligente.

    Diferentemente, os cristais de gelo são estruturas arbitrárias sem qualquer informação codificada.

    Ou seja, eles não conseguem codificar a sua estrutura e garantir a respectiva reprodução num momento ulterior.

    2) Tem criticado os criacionistas por os mesmos terem certezas absolutas.

    Para ela, não existem certezas absolutas, o que põe o problema de saber como é que ela pode ter a certeza absoluta de que as suas críticas ao criacionismo estão certas.

    Para a Palmira todo o conhecimento começa na incerteza e acaba na incerteza.

    As premissas são incertas e as conclusões também. Mas a Palmira parece ter a certeza de que isso é assim.

    Diferentemente, os criacionistas entendem que o conhecimento baseado na revelação de um Deus omnisciente e omnipotente é um excelente ponto de partida e de chegada para o verdadeiro conhecimento.

    Para a Bíblia o mundo foi criado por um Deus racional, de forma racional para ser compreendido racionalmente por pessoas racionais.

    Os criacionistas propõem modelos científicos falíveis, mas, partindo da revelação de Deus, estão convictos de que existe a possibilidade de certeza no princípio e no fim. Jesus disse: eu sou o Alfa e o Ómega, o princípio e o fim.

    3) Criticou a noção de dilúvio global (presente na bíblia e corroborada por relatos semelhantes em praticamente todas as culturas da antiguidade) com a ideia de que a água nunca chegaria a cobrir o Everest, esquecendo que é uma catástrofe das proporções do dilúvio que melhor permite explicar a origem do Everest e o facto de nos seus diferentes estratos e no seu cume se encontrarem fósseis de moluscos.

    Ainda recentemente, a revista on line Sciende Daily, de Junho de 2008, reportava que foram encontrados, no plateau dos Himalaias, 4,5 Kms acima do nível do mar, fósseis de plantas, peixes e animais próprios de zonas mais quentes e menos elevadas.

    Para os cientistas envolvidos, isso constituía evidência de grandes movimentações tectónicas, que os modelos actuais não conseguem explicar.


    Na altura, Wang Yang, Geólogo da Florida State University, afirmou:

    “A nova evidência coloca em questão a validade dos métodos normalmente usados pelos cientistas para reconstruir a história das elevações da região”

    É por estas e por outras que os geólogos criacionistas têm desenvolvido modelos de tectónica de placas catastrófica e de hidroplacas, a partir do testemunho histórico do dilúvio, para explicar o que a tectónica de placas não consegue explicar.

    De resto, existe ampla evidência de que o nível do mar se elevou no passado.

    Na verdade, ainda em Fevereiro de 2009 foi noticiado, pela Science Daily, que os cientistas descobriram, nas Bermudas, evidência fóssil e geológica inequívoca de que os oceanos se elevaram no passado muito acima do actual nível do mar.


    Nada que surpreenda os criacionistas bíblicos. A resposta está em Génesis.

    4) Apelou à introdução de uma suposta “Lei de Darwin”, para tentar “ilegalizar” as críticas a Darwin, esquecendo que as leis naturais descrevem em termos simples e incisivos regularidades observadas empiricamente, sendo em princípio cientificamente falsificáveis.

    Pense-se na lei da conservação da massa e da energia, na lei da entropia, na lei da gravidade, etc.

    Diferentemente, nunca ninguém observou a vida a surgir por acaso e uma espécie mais complexa a surgir de outra menos complexa.

    Se existe uma lei que podemos afirmar é esta: os processos naturais não criam informação codificada.

    Esta lei sim, nunca foi empiricamente falsificada.

    A mesma corrobora a criação, se pensarmos que o DNA é o sistema mais eficaz de armazenamento de informação.

    As leis naturais foram criadas por Deus, podendo por isso ser descobertas e formuladas pela ciência.


    Ludwig Krippahl:

    1) Há uns meses atrás, defendeu que a mitose e a meiose são modos de criação naturalística de DNA.
    A verdade, porém, é que apenas se trata aí de processos de cópia da informação genética pré-existente no DNA quando da divisão das células.

    Uma divisão de células adequada depende da máxima precisão na separação dos materiais genéticos contidos na célula mãe, os cromossomas, bem como na partição do conteúdo celular para as células filhas.

    Por sinal, trata-se de uma cópia extremamente rigorosa, equivalente a 282 copistas copiarem sucessivamente toda a Bíblia e enganarem-se apenas numa letra.

    Se o processo corre mal, existe risco sério de cancro ou de outras doenças.

    De resto, o processo de meiose corrobora a verdade bíblica de que todas as criaturas se reproduzem de acordo com a sua espécies, tal como Génesis 1 ensina.

    A mitose e a meiose não criam informação nova, capaz de criar estruturas e funções inovadoras.

    Elas limitam-se a recombinar informação genética pré-existente. Os erros aí ocorridos introduzem ruído na informação existente, assim se compreendendo o risco de doenças.

    A meiose e a mitose existem porque o DNA as torna possíveis.

    As investigações mais recentes sobre a mitose mostram que se trata de um processo extremamente complexo, complicado e dinâmico, inteiramente regulado por proteínas cuja existência depende da sua codificação no DNA.

    Por explicar fica a origem naturalística do DNA, enquanto sistema mais eficiente de armazenamento de informação que se conhece, e da informação codificada nele contida.

    2) Defendeu a evolução comparando a hereditariedade das moscas (que se reproduzem de acordo com a sua espécie) com a hereditariedade da língua (cuja evolução é totalmente dependente da inteligência e da racionalidade.)


    Em ambos os casos não se vê que é que isso possa ter que ver com a hipotética evolução de partículas para pessoas, já que em ambos os casos não se explica a origem de informação genética por processos naturalísticos.

    3) Defendeu que todo o conhecimento científico é empírico, embora sem apresentar qualquer experiência científica que lhe permitisse fundamentar essa afirmação.

    Assim sendo, tal afirmação não se baseia no conhecimento, segundo os critérios definidos pelo próprio Ludwig, sendo, quando muito, uma profissão de fé.

    Na verdade, não existe qualquer experiência ou observação científica que permita explicar a causa do hipotético Big Bang ou demonstrar a origem acidental da vida a partir de químicos inorgânicos.

    Ora, fé por fé, os criacionistas já têm a sua fé: na primazia da revelação de Deus.

    Se o naturalismo se baseia na premissa de que todo o conhecimento é empírico e se essa premissa não consegue satisfazer o critério de validade que ela mesma estabelece para o conhecimento, vê-se bem que o naturalismo não se baseia no conhecimento, mas sim na ignorância.

    4) Defendeu a incompetência do designer argumentando com o sistema digestivo das vacas e os seus excrementos.

    Esquece porém que esse argumento, levado às últimas consequências, nos obrigaria a comparar o cérebro do Ludwig com o sistema digestivo das vacas e os pensamentos do Ludwig com os excrementos das vacas.

    E poderíamos ter dúvidas sobre qual funciona melhor, já que para o Ludwig todos seriam um resultado de processos cegos e destituídos de inteligência.

    Apesar de tudo os criacionistas têm uma visão mais benigna do cérebro do Ludwig e dos seus pensamentos.

    As premissas criacionistas partem do princípio de que o Ludwig é um ser racional porque foi criado à imagem e semelhança de um Deus racional.

    As premissas criacionistas afirmam que a vida do Ludwig tem um valor inestimável, porque o Criador morreu na cruz para salvar o Ludwig do castigo do pecado.

    Segundo a Bíblia, todos pecámos e estamos separados da glória de Deus, podendo obter vida eterna mediante um dom gratuito de Jesus Cristo.

    5) Defendeu que a síntese de betalactamase, uma enzima que ataca a penicilina destruindo o anel de beta-lactam, é uma evidência de evolução.

    Nesse caso, o antibiótico deixa de ser funcional, pelo que os microorganismos que sintetizam betalactamase passam a ser resistentes a todos os antibióticos.

    A betalactamase é fabricada por um conjunto de genes chamados plasmidos R (resistência) que podem ser transmitidos a outras bactérias.

    Em 1982 mais de 90% de todas as infecções clínicas de staphylococcus eram resistentes à penicilina, contra perto de 0% em 1952.

    Este aumento de resistência ficou-se a dever, em boa parte, à rápida transferência por conjugação do plasmido da betalactamase.

    Como se pode ver, neste exemplo está-se perante síntese de uma enzima de banda larga com perda de especificidade e, consequentemente, com perda de informação.

    A rápida obtenção de resistência conseguiu-se por circulação de informação.

    Em caso algum estamos perante a criação de informação genética nova, codificadora de novas estruturas e funções.

    Na verdade, na generalidade dos casos conhecidos em que uma bactéria desenvolve resistência a antibióticos acontece uma de três coisas: 1) a resistência já existe nos genes e acaba por triunfar por selecção natural, embora não se crie informação genética nova; 2) a resistência é conseguida através de uma mutação que destrói a funcionalidade de um gene de controlo ou reduz a especificidade (e a informação) das enzimas ou proteínas; 3) a resistência é adquirida mediante a transferência de informação genética pré-existente entre bactérias, sem que se crie informação genética nova (o que sucedeu no exemplo do Ludwig).

    Nenhuma destas hipóteses corrobora a criação naturalista da informação codificada necessária à transformação de partículas em pessoas.

    6) Defendeu que o código do DNA, afinal, não codifica nada.

    Isto, apesar de o mesmo conter sequências precisas de nucleótidos com as instruções necessárias para a construção de aminoácidos, cujas sequências, por sua vez, conduzirão ao fabrico de cerca de 100 000 proteínas diferentes, com funções bem definidas para o fabrico, sobrevivência e reprodução dos diferentes seres vivos.

    Existem 2000 aminoácidos diferentes e o DNA só codifica os 20 necessários à vida.

    O DNA contém um programa com informação passível de ser precisamente transcrita, traduzida, executada e copiada com sucesso para o fabrico de coisas totalmente diferentes dos nucleótidos e representadas através deles.

    Curiosamente, já antes dos trabalhos de Crick e Watson, já Gamow, por sinal o mesmo cientista que fez previsões acerca da radiação cósmica de fundo, previu que o DNA continha informação codificada e armazenada.

    E acertou. De resto, é universalmente reconhecido que o DNA contém informação codificada.

    O Ludwig, por ter percebido que não existe código sem inteligência, viu-se forçado a sustentar que o DNA não contém nenhum código, apesar de ser óbvio que contém.

    Para ele, tudo não passa de uma metáfora, ainda que Dawkins diga expressamente o contrário.


    O problema para o argumento do Ludwig é que mesmo aqueles cientistas, citados no KTreta, que sustentam que só metaforicamente se pode falar em código a propósito do DNA, afirmam que melhor se faria em falar em cifra, isto, é, em linguagem cifrada e em decifração do DNA.

    Só que, longe de refutar o argumento criacionista sobre a origem inteligente da informação, estes cientistas acabam por corroborá-lo inteiramente, na medida em que sustentam que se está aí diante de informação encriptada.

    Refira-se que, em sentido não técnico, uma cifra é um verdadeiro código.

    Também aí tanto a informação, como a cifra (ou o código) usada para a sua transmissão, têm que ter uma origem inteligente.

    Recorde-se que o código Morse é, em sentido técnico, uma cifra, i.e., linguagem cifrada.

    Ora, o código Morse e a informação que ele pode conter nunca poderiam existir sem inteligência.

    Como demonstra a teoria da informação, e como o Ludwig reconhece, não existe informação codificada ou cifrada (como se quiser) sem uma origem inteligente.

    Daí que, tanto a origem acidental da vida, como a evolução de partículas para pessoas por processos meramente naturalísticos sejam uma impossibilidade científica.

    A abiogénese e a evolução nunca aconteceram.

    Assim se compreende que a origem acidental da vida nunca tenha sido demonstrada (violando inclusivamente a lei científica da biogénese) e que mesmo os evolucionistas reconheçam que o registo fóssil não contém evidências de evolução gradual.

    Por outras palavras, a partir da linguagem codificada ou cifrada do DNA, as conclusões são óbvias:


    a) o Big Bang é impossível, na medida em que a matéria e a energia não criam informação codificada;

    b) a origem casual da vida e a evolução de espécies menos complexas para mais complexas são impossíveis, na medida em que dependem intensivamente de informação codificada ou cifrada e esta depende sempre de uma origem inteligente.

    A esta luz, as mutações e a selecção natural diminuem a quantidade e a qualidade da informação genética pré-existente, pelo que nada têm que ver com a hipotética evolução de partículas para pessoas.

    Tudo isto pode ser empiricamente corroborado.

    Basta olhar para o mundo real do DNA, das mutações e da selecção natural.

    As mutações causam toda a espécie de doenças e a morte.

    A selecção natural elimina informação, mas não explica a sua origem.


    7) Defendeu que a ciência evolui como os organismos vivos supostamente evoluem.

    Sucede que a ciência evolui graças à inteligência dos cientistas e à informação por eles armazenada, sendo que nem aquela inteligência nem esta informação conseguem abarcar e compreender a quantidade e a qualidade de informação codificada contida nos organismos vivos, sendo que estes só podem existir e reproduzir-se se a informação necessária para os especificar existir antes deles e codificada dentro deles.

    A ciência e a tecnologia são um domínio por excelência do design inteligente, onde as experiências e os mecanismos são desenvolvidos com um fim preciso em vista, por cientistas inteligentes e com base em informação acumulada ao longo de séculos.

    Os cientistas não deixam os seus departamentos ao acaso, nem deixam que as experiências científicas sejam conduzidas por pessoas sem a mínima preparação.

    A produção de milhões de espécies altamente complexas e especificadas, funcionalmente integradas, num sistema solar e num universo sintonizados para o efeito, corrobora a presença de uma quantidade incompreensível de inteligência e poder.

    No registo fóssil não existe nenhuma evidência de que as espécies realmente evoluíram gradualmente.

    Nem se vê como as mutações aleatórias poderiam criar quantidades inabarcáveis de informação codificada altamente complexa.

    Nunca tal foi observado nem explicado por ninguém.

    8) Autodefiniu-se como “macaco tagarela”.

    Para os criacionistas, o Ludwig é simplesmente um tagarela. Mas, por mais que lhe custe, não é macaco.

    E ainda bem, porque senão teríamos um problema epistemológico muito sério, como já Charles Darwin suspeitava quando se interrogava:

    “the horrid doubt always arises whether the convictions of man's mind, which has been developed from the mind of the lower animals, are of any value or at all trustworthy.

    Would any one trust in the convictions of a monkey's mind, if there are any convictions in such a mind?”

    Ao auto descrever-se como "Macacus Tagarelensis" o Ludwig mete-se num beco sem saída epistemológico.

    9) Defendeu que a cebola é um exemplo de mau design, quando se trata de um prodígio terapêutico como tal reconhecido por todos os cientistas.

    10) Defendeu que a origem da vida é como atirar um balde de berlindes para o chão.

    Esqueceu-se de que esse método não cria sequências de berlindes codificadoras de informação para criar seres complexos, integrados e funcionais ou mecanismos de conversão de energia em matéria.

    Ora, o DNA é um sistema que codifica informação, capaz de ser lida, transcrita, traduzida, copiada e executada.

    O Ludwig opta por comparar alhos com bugalhos, o que é um disparate à potência mais elevada.


    Paulo Gama Mota

    1) Defendeu há alguns meses atrás a teoria da evolução com o argumento de que sem ela não haveria telemóveis! É verdade!

    Não se percebe neste argumento o que é que os telemóveis têm que ver com a hipotética criação de informação genética nova através de mutações e selecção natural.

    Por outro lado, esquece-se que os telemóveis são o produto de design inteligente, nunca podendo ser utilizados para tentar legitimar a evolução aleatória do que quer que seja, e muito menos de seres cuja complexidade excede largamente a dos telemóveis ou de qualquer outro mecanismo criado pela inteligência humana.

    A “evolução” dos telemóveis, produto de design inteligente e informação acumulada, não tem nada a ver com a suposta origem acidental da vida (nunca observada) e a suposta evolução aleatória de espécies menos complexas para outras mais complexas (também nunca observada).

    Os telemóveis confirmam a dependência da informação codificada de inteligência.

    Eles são um poderoso comprovativo de que sem inteligência não existe informação codificada.


    2) Apresentou a especiação dos Roquinhos nos Açores como um exemplo de evolução.

    No entanto, a especiação, alopátrica ou simpátrica, consiste na formação subespécies partir de uma população pré-existente, mediante especialização de informação genética, em que cada nova “espécie” tem apenas uma fracção da informação genética existente na população inicial.

    A especiação não é mais do que a divisão do “gene pool” de uma população, dando lugar partir daí a duas sub-espécies que eventualmente deixam de se reproduzir entre si.

    Mas tudo se passa dentro da informação genética existente na população original, sem que se acrescente informação genética nova ou surjam estruturas e funções inovadoras e mais complexas.

    A especiação em caso algum constitui uma transmutação capaz de transformar um determinado tipo noutro tipo completamente diferente e mais complexo.

    Assiste-se, na especiação, a uma diminuição da quantidade e qualidade de informação disponível para cada uma das novas “(sub)espécies”, o que é exactamente o oposto do aumento quantitativo e qualitativo da informação genética que existiria se a evolução fosse verdade.

    A evolução de um sapo para um príncipe requer a expansão do “pool” genético e não a sua contracção.

    A especiação pode ser observada e tem sido observada em muitos casos.

    Porém, a evolução de organismos simples para organismos totalmente diferentes e mais complexos, essa nunca foi observada nem dela existe qualquer evidência concludente no registo fóssil.

    Longe de ser ignorada ou negada pelos criacionistas, a especiação é até essencial dentro do modelo criacionista.

    Na verdade, a especiação permite explicar como é que, depois do dilúvio, um casal de cada tipo de animais deu lugar a tanta variedade de sub-espécies, a partir da região montanhosa de Ararat e das posteriores migrações dos animais pelos continentes e ilhas.

    A especiação dos Roquinhos (que nunca serão outra coisa que não uma variação a partir da informação genética da população inicial) é apenas mais um episódio desse processo de diversificação das formas de vida depois do dilúvio.

    No entanto, sabemos que isso nada tem que ver com a evolução, porque em caso algum é codificada informação genética nova, codificadora de estruturas e funções inovadoras e mais complexas.

    A especiação não acrescenta nada à informação genética existente na população original.

    3) Paulo Gama Mota defendeu recentemente que a existência de homologias genéticas e morfológicas entre animais prova a existência de um antepassado comum a partir do qual as diferentes espécies evoluíram.

    Na verdade, trata-se de um argumento frequentemente utilizado como “prova” da evolução nos manuais escolares e textos científicos.

    Muitas vezes, desde Richard Owen e Charles Darwin, as homologias têm sido apresentadas como a principal “prova” da evolução.

    No entanto, a ingenuidade infantil deste argumento é imediatamente visível.


    As homologias tanto podem ser usadas como argumento a favor de um antepassado comum como de um Criador comum.


    E na verdade, a opção por um Criador comum faz mais sentido. Sendo os pressupostos para a manutenção da vida (v.g. alimentação, respiração, locomoção, reprodução) idênticos nos vários seres vivos, não admira que existam importantes homologias entre eles.


    Isso faz todo o sentido à luz do Génesis, que diz que Deus criou todas os seres vivos na mesma semana para enfrentarem condições ambientais semelhantes, com nutrientes semelhantes.


    Na verdade, se não existisse qualquer homologia genética, morfológica ou funcional entre os vários seres vivos seríamos levados a duvidar da existência de um Criador comum.


    Por outro lado, o hipotético ancestral comum não teria muitas das características que os seres vivos que dele descendem têm (v.g. esqueleto, músculos, coração, sistema nervoso, sistema digestivo), pelo que não consegue explicar o seu desenvolvimento e a grande diversidade de design.


    Existem muitos casos em que seres vivos têm órgãos funcionalmente semelhantes (v.g. olhos, asas, garras) sem que os mesmos tenham qualquer homologia genética que demonstre uma proximidade evolutiva.


    Nestes casos (v.g. asas de aves, insectos e morcegos) os evolucionistas, como não conseguem interpretar as homologias funcionais para provar um antepassado comum evolutivo directo, dizem que houve evolução convergente ou paralela destes órgãos, usando a expressão “analogia” em vez de homologia.


    Existem outros casos em que homologias genéticas muito significativas conduzem a grandes diferenças morfológicas (v.g. o tenreco e o elefante).

    Estes casos também não são facilmente explicados por modelos evolucionistas.


    À medida que se vão acumulando novos estudos sobre os genomas, vão surgindo numerosos casos de homologias funcionais que nada têm que ver com homologias genéticas.

    A inversa também é verdadeira.


    Em muitos casos os estudos morfológicos contrariam os estudos da genética molecular.

    Eles mostram, em grande medida, que diferentes tipos, com um grande potencial genético, se foram desdobrando em diferentes (sub)espécies a partir da especialização de informação genética pré-existente.


    É por essas e por outras que a própria “árvore da vida” evolucionista (já tão duvidosa do ponto de vista paleontológico) tem vindo a ser posta em causa pela genética molecular.


    Um outro problema com o uso das homologias como argumento a favor da evolução a partir de um antepassado comum é que as conclusõesa que se chega estão inteiramente dependentes das premissas de que se parte.


    As homologias só funcionam (e mesmo assim muito mal!) como argumento a favor da evolução para quem aceite, à partida, premissas evolucionistas, uniformitaristas e naturalistas.


    Elas só podem ser usadas para “provar” a evolução (e mesmo assim com muitas falhas) se se partir do princípio que houve evolução.


    Quem não partir dessas premissas interpreta os dados de forma substancialmente diferente.

    Para os criacionistas, as homologias moleculares, morfológicas e funcionais traduzem apenas o grau de semelhança e diferença entre as várias espécies criadas por um mesmo Criador, para viverem no mesmo planeta.

    Em última análise, o modo como uma pessoa interpreta dos dados observáveis depende muito das premissas adoptadas à partida.


    E estas dependem da sua visão do mundo.

    As homologias são uma poderosa mensagem biótica a favor de um Criador comum.

    Mais informação:

    www.creation.com

    www.answersingenesis.org

    www.icr.org

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  2. Eu gosto de ler os artigos por aqui, mas de facto com tanto post fora do tema começo a achar que só mesmo com muita fé e esperança..

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  3. Pedro Ferreira15/04/09, 10:25

    perspectiva,

    "Para recapitular no fim de semana a matéria dada [...]"Tente afinar o seu sistema de produção de spams. Por exemplo, inclua um script que inclua a data da sua publicação de forma dinâmica. É que hoje é terça-feira e não sexta.

    Já ninguém dá crédito aos spams mas, se estes forem desajustados do alvo, ainda pior. É o mesmo que tentar enviar e-mails para um convento de franciscanos para tentar vender implantes mamários.

    Ludwig,

    "o comprador tem automaticamente o direito de dar ou vender esse objecto [suporte material de um conteúdo sob copyright] que comprou. [...] Mas com os conteúdos digitais compra-se uma “licença de utilização” que não pode ser vendida nem transmitida a outros."Esta licença de utilização sempre me fez confusão. Confesso que nunca li um contracto de utilização de software, por exemplo, logo não sei o que significa "transmitir a outros."
    Transmitir significa "emprestar o código digital"?

    Se eu comprar um livro de poesia posso rasgá-lo de seguida ou vendê-lo a alguém, certo? E posso declamar um poema durante um jantar? E cobrar por um recital de poesia baseado nesse livro?

    Tudo isto me faz uma tremenda confusão. Por exemplo, comprei umas partituras em pdf há pouco tempo. Será que posso tocar essa partitura num jantar de amigos? E se eu me lembrar de cobrar à entrada?

    Como te dedicas mais tempo a estes assuntos :), será que podias dar uma respostazita?

    Obrigado

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  4. Na altura em que estudei a legislação que se aplicava ao Sw o problema era o seguinte:

    - os direitos de autor não se aplicavam ao SW pela natureza da obra em si: por exemplo um programa não pode ser protegido pela ideia. Não posso proteger a ideia de uma calculadora, por exemplo. Por isso direitos de autor não se aplicavam

    - a propriedade industrial tb não, porque mesmo que registasse a forma de fazer um programa, i.e. para simplificar, o algoritmo, poderiam sempre arranjar forma de reprodozir o efeito, no caso um jogo, com outro código completamente diferente.

    Por isso a forma de proteger o SW foi criar uma espécie ( e posso estar a dizer asneira) de contrato de adesão, onde , pela abertura do invólucro o utilizador se compromete a cumprir as regras que lá estão expressas.

    Ora, na altura , o entendimento era que duas situação eram distintas:

    1) Uso privado, vulgo domestico , não estava abrangido por estas regras porque ? porque só quem abria o SW estava vinculado ao contrato. A cópia da cópia não estava abrangida.
    2) Uso comercial estava sempre abrangido

    Mas isto foi há uns anos e tenho visto muitas coisas escritas nos jornais que me indicam interpretações distintas.
    Um destes dias vou ver se me informo a fundo, mas neste país a legislação é um processo avulso de forma a que só especialistas possam investigar e saber. É tudo uma complicação, confusa, mal feita e cá para mim propositada …

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  5. Aqui o «amigo» perspectiva está sem saber a ser um dos factores de evolução da raça humana, é que à força de tanto esfregar o scroll do rato para evitar os seus artigos, os leitores vão ficar com os dedos indicativos muito mais desenvolvidos (e compridos) . Logo os seus filhos irão herdar esta vantagem evolutiva de seus pais e ser bastante mais habeis a manejar pc's do que os filhos dos criacionistas, e eu que o diga : até fiquei com o dedo dorido de tanto rodar o scroll do meu pobre rato, é que este spam do perspectiva nunca mais acabava.....

    A tamanho (e a cabecita) do perspectiva fazem-me lembrar aquele anuncio das pilhas : dura dura dura

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  6. Pedro Ferreira e Nuvens de Fumo,

    O problema de fundo é que toda esta legislação, dos direitos de cópia às patentes, visava regular indústria e comércio. Nada disto é apropriado quando aplicado à vida pessoal de cada um.

    Por isso se compram pautas podem tocá-las onde quiserem, ou ler o livro quando quiserem, etc. Só há problema se cobrarem bilhetes ou fizerem uma actuação pública. Aí interferem com direitos exclusivos de exploração comercial, representação pública e assim por diante.

    Mas ao estender isto aos conteúdos digitais foi preciso aplicar estas leis ao que cada um de nós faz em privado, e cobrindo descrições algábricas das coisas. A partir daí é o descalabro. Compramos licenças pessoais de utilização, os números têm direitos de autor e algoritmos, que são fórmulas matemáticas, agora podem ser patenteados. O resultado é esta confusão...

    Aqui está um FAQ porreiro sobre a lei de copyright nos estados unidos. Aqui podem descarregar um pdf com o nosso código de direitos de autor.

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  7. Perspectiva,
    faça-me um favor. Veja lá o que diz aí a sua bíblia sobre spam e má educação.
    Obrigada
    Cristy

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  8. 1- Antes de mais gostaria de perguntar ao autor deste site o que faz na vida...

    2- sobre direitos de autor, há 3 dias em Espanha um jovem estudante foi condenado a pena suspensa e a pagar 4000 euros por ter um site www_infopsp_com
    de partilha de ficheiros. No seu blog: //kuv3_com
    explica as razões.
    Pelo que percebi não é ilegal sites só com links a P2P, mas cobrar acessos ou comercializar já é!?.

    Outro caso de direitos de autor em P2P é o do site thepiratebay onde grandes companhias como Warner, Apple, Sega, tudo têm feito para processar o site, mas em vão. //thepiratebay_org/legal

    Segundo os autores do site, e em tom irónico, no país deles, a Suécia, não é proibido indicar links de partilha a ficheiros protegidos por direitos de autor.

    3- Na minha opinião não devia haver direitos de autor ao consumidor, mas sim apenas a quem comercializa. Passo a explicar: Todos nós pagamos IVA nos produtos que compramos. Um livro tem direitos de autor, porquê não é a editora a comprar os direitos de autor na totalidade, entregar o valor ao autor e depois vender o livro num preço superior? Assim quem comprasse o livro podia fazer dele o que bem entendesse, menos vendê-lo ou comercializá-lo, a não ser que pagasse IVA. Porque não podemos fotocopiar certos livros ou difundir certas músicas em locais públicos? O caso do ipod do Pres. Obama é ridículo e não pode ser real. Ele comprou e depois ofereceu (não vendeu) logo não é pirata, por não ter pago direitos de autor... Nós quando compramos uma Coca Cola e oferecemos a um colega também deveríamos pagar uma percentagem da marca registada? Grande estupidez. Fazemos download de software protegido por direitos de autor de um site pouco digno, somos apanhados a utilizá-lo, logo somos multados. E o site fica impune?? E quem hospeda o site fica impune?? E quem permitiu o acesso a ele (browser, windows)? E o fornecedor de internet? Sim todos estes não autorizam pirataria, mas fazem alguma coisa, por isso? A Microsoft procura os sites piratas ou apenas quem faz cópias não legais dos seus Windows? A Policia multa quem anda a 180 km, mas não multa as fábricas que produzem carros para andar a 200 em estradas de 120?? Outro exemplo: Um programador cria um software para a empresa onde trabalha, é despedido, mais tarde se quizer utilizar esse mesmo software terá que comprá-lo? Que estupidez! Outro exemplo: Um pasteleiro cria uma receita de um bolo, se não a registar em seu nome e uma pastelaria fazê-lo, ele não poderá mais fabricar esse bolo? Estupidez. Mais exemplos compramos roupa falsificada, ou roubada, vamos presos??? O presidente do Chelsea comprou 10 ha de terreno na Lua, se alguém chegar a ir à lua não o pode ocupar. Ele está lá agora por acaso a tomar conta? A colonização da América foi feita expulsando os índios e legalizando as terras em nome dos novos americanos. Estas terras antes não eram de ninguém?

    Tudo isto se resume no desejo do Homem em ser Deus e impedir que os seus semelhantes lhe roubem o que lhe pertence.

    Numa sociedade há regras mas o extremo e o ridículo existe para delícia de alguns e sofrimento de outros. Hoje o Ser Humano é livre de pensar e escravo no que compra e consome. Amanhã nem no pensar já terá direito.

    Como disse Jesus no templo: Dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.

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  9. "1- Antes de mais gostaria de perguntar ao autor deste site o que faz na vida..."

    ecl

    porquê?
    Cristy

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  10. Ecl,

    «Antes de mais gostaria de perguntar ao autor deste site o que faz na vida...»Não é grande segredo... no perfil do blogger está um link para a minha página, facilmente acessível também se procurar o meu nome no google.

    « há 3 dias em Espanha um jovem estudante foi condenado a pena suspensa e a pagar 4000 euros por ter um site www_infopsp_com»O caso é mais complicado que isso, mas é um bom exemplo dos males desta lei.

    Já muitos em Espanha foram acusados criminalmente de violar direitos de cópia por ter estes fórums com ligações, mas não tendo nos seus servidores qualquer conteudo protegido. Todos foram absolvidos das acusações.

    Mas o esquema das editoras é que, uma vez perdido o caso no juízo criminal, onde a acusação tem o ónus da prova, passam a um processo civíl, onde ganha quem tem melhores advogados. E aí temos o problema de uma lei que foi originalmente pensada para resolver problemas entre empresas ser usada por empresas, com muito dinheiro para advogados, para atacar cidadãos privados, que não têm a mesma vantagem.

    Foi por isso que o gestor desse fórum se declarou culpado. Mesmo sabendo que o tribunal lhe daria razão, a multa e pena suspensa safam-no de um julgamento civíl onde ele teria que gastar muito mais, teria poucas hipóteses de se safar por não poder ter uma equipa de advogados ao nível das editoras, e arriscaria a ter de pagar muito mais.

    Estas leis são uma instituição de deturpação da justiça...

    «Na minha opinião não devia haver direitos de autor ao consumidor, mas sim apenas a quem comercializa.»Essa foi a ideia original durante muitos anos, e concordo que, se houver alguma coisa nesta linha de monopólios e direitos exclusivos, deve ser estritamente no contexto de empreendimentos comerciais.

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