terça-feira, dezembro 02, 2008

Gestão da treta.

«A Invesfer, uma participada da Refer que tem como missão ganhar dinheiro com os terrenos e imóveis que já não têm utilidade "tendo em vista libertar meios financeiros para a melhoria da infra-estrutura ferroviária", acumulou dívidas de 48,9 milhões de euros.
[...]
a Invesfer vendeu em 2006 por um euro uma participação de 50 por cento no capital social da Espaços Seniores - Serviços de Continuidade de Cuidados de Saúde, SA, que havia sido adquirida um ano antes. O negócio traduziu-se num custo de 1,2 milhões de euros.»
(1)

Em geral, penso que não se deve assumir dolo no que se pode explicar por incompetência. Mas há limites para o que se pode explicar por incompetência...

1- Público, Empresa imobiliária da Refer em risco de sobrevivência

21 comentários:

  1. Recomendo vivamente a leitura da noticia do Publico. Confesso que fiquei de boca aberta. Mais estranho do que todas estas situações ocorrerem (e só foram investigados 3 anos da actividade da empresa) é o facto de ninguém ter dado por isso: nem a Refer, nem as pessoas dentro da empresa, nem as entidades externas que (supostamente) devem fiscalizar as empresas públicas.

    Ficam as questões: que mais se terá passado nesta empresa que não se sabe, e quantos mais casos semelhantes existirão por este país fora. Ah, e claro, quem é que lucrou milhões com tudo isto.

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  2. João:

    Sim, sou o bacardi que já conheces há uns tempos ;)

    abraço

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  3. Pior do que isso só a incompetência daqueles que negam que o DNA tem informação codificada, apesar de toda a evidência em contrário.

    Vejamos como essa afirmação do Ludwig é claramente falsa, vendo uma notícia relativamente recente:


    "Remarkably, Itzkovitz and Alon showed that the real genetic code was superior to the vast majority of alternative genetic codes in terms of its ability to encode other information in protein-coding genes such as splice sites, mRNA secondary structure, or regulatory signals."

    In, "The code of codes -- Scientists discover parallel codes in genes",

    http://news.bio-medicine.org/biology-news-3/The-code-of-codes----Scientists-discover-parallel-codes-in-genes-2996-1/

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  4. A Bíblia refere-se a Deus como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

    É, por isso, muito interessante observar que os cientistas se referem ao código genético como Código dos códigos.

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  5. Perspectiva, você é realemnte um gajo dissimulado e que gosta de prestar informações que induzem em erro.

    Esqueceu-se desta parte do texto:

    ""We think that the ability to carry parallel codes or information beyond the amino acid code may be a side effect of selection for avoiding aberrant protein synthesis," says Itzkovitz. "These parallel codes were probably exploited during evolution to allow genes to support a wide range of signals to regulate and modify biological processes in cells."


    Em lado algum se fala em informação divina.


    Olhe e já agora, uma vez Jesus perguntou a Judas: «epá ó Judas, depois de transformar a água em vinho, andar sobre as águas e ressuscitar o Lázaro, há ainda um mistério que eu não consigo compreender: como é que definirias um aumento de informação, objectivamente?»

    O que é que Judas respondeu?

    Abraços e vá enganar outro,
    Rui

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  6. "que mais se terá passado nesta empresa que não se sabe"

    A refer é uma delícia.

    Não se lembram das crianças da escola estarem indignadas com o facto dos parafusos da linha do Tua sairem à mão e as madeiras estarem a desfazer-se com um simples pontapé?

    A administração e os técnicos continuaram a dizer que estava tudo bem e que não se percebia como o acidente tinha ocorrido!

    Ora quando até crianças percebem só de olhar que... então algo vai (muito) mal nessa empresa.

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  7. perspectiva,

    como é que, objectivamente, definirias um aumento de informação?

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  8. A CP, a Refer e a EMEF são empresas esquizofrenicas. É algo hereditário.

    Actualmente tenho uma assinatura da CP repartida por 3. Cheguei à conclusão que para fazer cerca de 120 Km diàriamente era preferivel ter três passes de distâncias de cerca de 40 Km a ter um único de 120 Km. É claro que os Senhores da CP explicaram tudo muito bem explicadinho que tal era devido aos km estarem em escalões e tal ... Porque é que os economistas da CP não fazem um "paper" a explicar à comunidade cientifica as razões que levam a que seja mais caro comprar 15 camisas de uma vez do que comprar 5 agora, 5 daqui a dois dias e as restantes 5 numa outra altura qualquer e noutra loja da marca.

    Outra coisa que me deixa completamente intrigado é a mensagem que passa nos combóios regionais : "A CP Comboios de Portugal felicita-o pela escolha de um meio de transporte amigo do ambiente"
    ... É que não me lembro nunca de ter feito essa escolha! Será um auto-elogio ?

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  9. Jónatas,

    «Pior do que isso só a incompetência daqueles que negam que o DNA tem informação codificada»

    Pior que 48.9 milhões de euros em dívidas? Deve ser mesmo mau...

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  10. O Sgt Hartman deve aprender a distinguir entre as observações e as interpretações evolucionistas das observações.

    O que realmente se observa é a existência de códigos paralelos no DNA.

    Ou seja, o DNA tem informação codificada. Esse é o facto.

    O modo como os cientistas em causa pensam que o DNA terá evoluído já é pura especulação.

    Os criacionistas dizem apenas.

    1) Sempre que vemos informação codificada (v.g. em livros, computadores, telemóveis, ATM's) a informação e o código têm origem inteligente.

    2) No DNA existe informação codificada, não se conhecendo qualquer mecanismo de produção de informação codificada sem inteligência.

    3) Logo, o DNA só pode ter tido uma origem (super) inteligente.

    4) Logo, ele não pode ter evoluído acidentalmente.

    5) Logo, as especulações dos cientistas sobre se e como o DNA evoluiu por selecção natural são irrelevantes.

    6) Se ler bem aquilo que transcreveu, o Sgt Hartman perceberá que se trata de especulações no domínio das hipóteses (v.h. "may be a side effect of selection" "were probably exploited during evolution").

    O facto é:

    No DNA temos múltiplos códigos paralelos.

    O Ludwig diz que não temos nenhum código.

    Logo, o Ludwig está errado.

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  11. Mama eu quero diz:

    "como é que, objectivamente, definirias um aumento de informação?"

    Uma coisa é certa.

    Sempre que estamos perante informação codificada estamos perante uma inteligência.

    É assim em computadores, linhas de montagem, telemóveis, ATM's, etc.

    No DNA temos informação codificada.

    Logo, na origem do DNA temos uma (super)inteligência.

    Sempre que temos informação codificada, não basta aumentar o número de letras para aumentar a informação.

    É assim em computadores, linhas de montagem, telemóveis, ATM's, etc.


    Pelo contrário, o aumento de letras pode destruir informação.

    É assim em computadores, linhas de montagem, telemóveis, ATM's, etc.

    A sequência das letras (de acordo com o código) é fundamental.

    É assim em computadores, linhas de montagem, telemóveis, ATM's, etc.

    Também é fundamental ter informação para acrescentar.

    É assim em computadores, linhas de montagem, telemóveis, ATM's, etc.

    Sempre que existe informação codificada, um aumento de informação supõe sempre uma interacção entre inteligência, informação e código.

    É assim em computadores, linhas de montagem, telemóveis, ATM's, etc.

    A verdade é que no DNA temos informação codificada, em quantidade, qualidade e densidade superior ao que sucede em computadores, linhas de montagem, telemóveis, ATM's, etc.

    Daí que a inteligência necessária à origem do DNA seja superior à necessária para criar computadores, linhas de montagem, telemóveis, ATM's, etc.


    No DNA temos os ingredientes que atestam a presença de uma (super) inteligência.

    Eis mais uma prova de que o DNA contém informação codificada, com a seguinte notícia intitulada:

    "Scientists shed light on how DNA is unwound so that its code can be read"


    A notícia diz:

    "Researchers at The Scripps Research Institute have figured out how a macromolecular machine is able to unwind the long and twisted tangles of DNA within a cell's nucleus so that genetic information can be "read" and used to direct the synthesis of proteins, which have many specific functions in the body."

    http://www.physorg.com/news146755107.html

    Mais informação pode obter-se em November 23, 2008, Nature Structural & Molecular Biology

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  12. Perspectiva,

    Finalmente respondeu. Só lamento é que a resposta não tenha sido nada objectiva.

    A única coisa que entendi foi que não basta juntar letras para dizer que houve aumento de informação.

    Mas o que toda a gente queria ouvir era "O aumento de informação é [a sua explicação]" e não "O aumento de informação não é [a sua explicação]".

    Depois disse "Também é fundamental ter informação para acrescentar." que, confesso, não percebi.

    Finalmente refere que "Sempre que existe informação codificada, um aumento de informação supõe sempre uma interacção entre inteligência, informação e código.". E aí é que fiquei confuso...

    Suponhamos um código qualquer (não necessariamente o DNA) e que um processo completamente aleatório junta a uma informação já existente as letras "CCTG". Suponho que, pelo seu critério, não houve aumento de informação porque não basta juntar letras: tem de haver uma interacção entre inteligência, informação e código, certo? Não houve inteligência por trás, logo, não houve aumento de informação.

    Suponhamos agora que é uma pessoa que, propositadamente, junta as letras "CCTG". Houve a tal interacção entre inteligência, informação e código, logo, é aumento de informação, certo?

    Conclusão: se olharmos para as duas sequências de letras, uma tem mais informação do que a outra, apesar de serem exactamente a mesma sequência, certo?

    Perspectiva, agora sinceramente: onde é que está a objectividade desta sua explicação?

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  13. Pedro Ferreira, tu não fazes ideia do que estás a fazer.

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  14. Jónatas,

    Sabe porque é que "read" em «information can be "read"» está entre aspas? É precisamente porque não se trata literalmente de informação codificada. É uma metáfora.

    Inferir desta metáfora a inteligência do tal criador é como inferir a inteligência dos pinheiros por alguém dizer que eles gostam de solo arenoso.

    Mas levar metáforas demasiado à letra é um problema comum nos fundamentalismos...

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  15. Perspectiva:

    «A única coisa que entendi foi que não basta juntar letras para dizer que houve aumento de informação. »

    Eu também só li isso.
    Perguntaram-lhe como é que o Perspectiva define aumento de informação e o Perspectiva respondeu que não basta acrescentar letras.

    Mas agora ninguém está interessado em discutir isso, apenas estamos interessados em em saber como é que o Perspectiva define objectivamente o aumento de informação.

    Não queremos saber o que é que NÃO é, mas sim o que é que É.

    Por isso, o Perspectiva voltou a não responder à pergunta.

    E por isso, ela deverá continuar a ser feita:

    «Como define objectivamente aumento de informação».


    PS- Se o perspectiva fundamenta todos os seus textos numa afirmação por sua vez fundamentada num conceito que não compreende - o aumento de informação - então o Perspectiva nem sequer entende aquilo que afirma.

    Enquanto não responder a esta pergunta, todos saberão que o Perspectiva nem sequer sabe o que quer dizer aquilo que escreve.

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  16. Viva, Poerpsectiva, tudo bem?
    A prpósito, podia dizer-me como define objectivamente aumento de informação?
    Muito obrigada e cumprimentos
    Cristy

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  17. Cristy,

    Obviamente o aumento de informação dá-se quando se compara a nacional vigarice de uma empresa subsidiária da Refer com o ADN.
    É que tem tudo a ver...

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  18. Antonio,
    pois, os caminhos de deus são deveras misteriosos. E as vias tortuosas do raciocínio do Perspectiva também :-)
    Cristy

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  19. Dificilmente alguém colecciona tantas alarvidades em tão curto espaço.
    Mas, vindo de quem vem, não tem outro valor que esgoto.
    Desde quando um Ludwig qualquer tem legitimidade para mandar “postas de pescada” sobre uma pátria soberana e respeitável?
    Só faltava agora dar-lhe algum crédito!

    Aqui, os intrusos tem um lugar próprio, os filhos têm ouro!

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  20. Zeca,

    Não se terá enganado no post que queria comentar?

    Deixe estar. Seja como for penso que ilustrou bem o problema desse "patriotismo" que só serve para racionalizar preconeitos e falhas de carácter...

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