sábado, dezembro 01, 2007

Treta da Semana: Acupunctura.

Espetar agulhas pode ter algum efeito e talvez haja uma maleita que se cure com isto. Mas ainda não se descobriu tal maleita. Se não tivesse ocorrido aos chineses espetar agulhas em ponto “especiais” (um para cada dia do ano) ninguém usava isto. Ninguém confiava na empresa farmacêutica que vendesse este tratamento alegando que «para além do corpo visível, dos órgãos e dos vários sistemas, existem canais subtis por onde circula a energia (o Chi) e que as perturbações na forma como o Chi circula são a causa primeira dos principais desequilíbrios a que chamamos doença.»(1). A popularidade da acupunctura deve-se ao fascínio prla superstição associada.

E esta associação é evidente entre os proponentes da acupunctura. A Associação Profissional de Acupunctura e Medicina Tradicional Chinesa (APAMTC) diz que «A Medicina Moderna Ocidental não consegue explicar como funciona a Acupunctura. A Acupunctura Tradicional baseia-se nas antigas teorias Chinesas acerca do fluxo de Qi (Energia) e Xue (Sangue), através de meridianos ou canais específicos que cobrem o corpo de forma semelhante aos nervos, veias e artérias.» (2). A Associação Portuguesa de Acupunctura e Disciplinas Associadas (APA-DA) explica que « Os pontos de Acupunctura são locais de poucos milímetros quadrados, ao longo dos meridianos, que através de determinada técnica de punctura podem influenciar o fluxo de energia no organismo, de acordo com o efeito terapêutico pretendido, resultado do diagnóstico energético.»(3).

E isto é uma grande treta. Hoje em dia sabemos mais acerca do funcionamento do corpo, sobre o que causa doenças e sobre a concepção e teste de terapias. E não há qualquer razão para julgar que «as perturbações patológicas são energéticas»(4). Alguns concordam em rejeitar o misticismo mas defendem que, mesmo assim, a acupunctura talvez funcione. “Talvez” não chega. Não se vai espetar agulhas num doente só porque “talvez” lhe cure a úlcera (5), e não há até agora demonstração da acupunctura como tratamento seguro e eficaz seja para o que for. Há indícios, suspeitas, resultados promissores ou afins, mas quando testados de forma controlada – da mesma forma que exigimos que se teste qualquer comprimido ou cirurgia – o efeito desaparece. Os defensores dizem que é por ser uma filosofia diferente, mas se é tratamento tem que tratar e passar nos mesmos testes por que passam os outros.

Um exemplo são estudos usando agulhas especiais que dão a ilusão de penetrar a pele (6). Em 2004, um teste à acupunctura como tratamento de náusea pós-operatória, uma das aplicações mais promissoras da acupunctura, revelou que não havia diferença entre o grupo que tinha recebido o tratamento real e o que recebera o tratamento com as agulhas falsas pela medida de eficácia preestabelecida, que combinava a incidência dos sintomas e o recurso a medicação para a náusea (7). Houve uma diferença significativa quando consideraram apenas os vómitos (p=0.03), mas para determinar com fiabilidade este efeito seria necessário outro estudo, pois o número de factores que se pode considerar a posteriori garante que se encontre diferenças significativas mesmo sem qualquer efeito.

No entanto, os defensores da acupunctura consideram-no um resultado a seu favor. Não são muito exigentes naquilo que consideram validar a banha da cobra que vendem. No site da APAMTC podemos ler que

«A Organização Mundial de Saúde estabeleceu que a Acupunctura é adequada para tratar as seguintes perturbações:
Ouvidos, Nariz a Garganta
Dores de dentes, dores pós extracções dentárias, dores de ouvidos, inflamações nos seios perinasais, inflamação ou secura nasal [...]»


Isto fundamenta-se num documento publicado pela OMS por ocasião de um seminário organizado em Pequim, em 1979, por praticantes de medicinas tradicionais. Deste encontro saiu uma lista provisória «based on clinical experience, and not necessarily on controlled clinical research: furthermore, the inclusion of specific diseases are not meant to indicate the extent of acupuncture's efficacy in treating them.»(8) Mas para vender, chega-lhes bem...

Para mais informação, incluindo alguns dos perigos de espetar agulhas pelo corpo, vejam este artigo do Stephen Barrett na QuackWatch:«Be Wary of Acupuncture, Qigong, and "Chinese Medicine"».

1- Escola Superior de Medicina Tradicional Chinesa Acupunctura e Moxabustão
2- APAMTC, Acupunctura

3- APA-DA, Acupunctura
4- APA-DA, Mecanismos de Acção da MTC
5- How to Use Acupuncture to Treat an Ulcer
6- Streitberger K, Kleinhenz J., Introducing a placebo needle into acupuncture research., Lancet. 1998 Sep 19;352(9132):992.
7- Streitberger K, Diefenbacher M, Bauer A, Conradi R, Bardenheuer H, Martin E, Schneider A, Unnebrink K.,Acupuncture compared to placebo-acupuncture for postoperative nausea and vomiting prophylaxis: a randomised placebo-controlled patient and observer blind trial.Anaesthesia. 2004 Jul;59(7):730; author reply 730-1.
8-The World Health Organization Viewpoint on Acupuncture

53 comentários:

  1. Eu acho que os chineses descobriram um método de enfiar agulhas nas pessoas, em determinados pontos que relaxavam musculatura, ou promoviam uma melhor circulação sanguínea... sei lá; mas que talvez desencadeasse um efeito analgésico.

    A mitologia deve ter vindo só mais tarde...

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  2. Ou então também podemos ter simplesmente mais um bom efeito "placebo".

    As pessoas acreditam que lhes faz bem e como estão predispostas nesse sentido melhoram só porque sim.

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    1. Mentecaptos...quando precisarem e tentarem vão ver como funciona e aí mudam o discurso...

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  3. Bruno,

    Isso é verdade em muitos casos de terapias tradicionais (ervas, por exemplo) que foram descobertas por tentativa e erro e tinham mesmo um efeito terapêutico. Muitas são hoje medicamentos.

    Mas a acupunctura pertence ao outro tipo, o das terapias que foram inventadas com base numa filosofia e especulação acerca de como o corpo funciona. Como a ideia de sangrar as pessoas para reequilibrar os humores, na medicina tradicional ocidental. A acupunctura vem da ideia que a respiração, o Chi, que é a alma, circula pelo corpo e que todas as doenças vêm de bloqueios. A partir disto, da teoria dos cinco elementos e da dominância de uns orgãos pelos outros, foram inventando pontos e meridianos.

    Por exemplo, inicialmente havia 365 pontos porque havia 365 dias...

    Laik,

    Efeito placebo tem, mas para placebo há coisas mais baratas e mais seguras. É que por muito esterilizadas que estejam as agulhas, a pele não está...

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  4. Ludwig,

    A malta quer é picar-se e o resto é conversa!

    Abraços.

    PS - Então, agora temos que assinar novamente com a conta do blogger?

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  5. Helder,

    Estive a ver os settings, e está na mesma... permite todos os comentários, com word verification.

    Mas tenho notado algumas coisas estranhas. Por exemplo, por vezes fico sem os widgets de quick edit e assim. Acho que são só soluços do blogger, mas pelo sim pelo não vou alterar a password :)

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  6. Se é reconhecido o benefício da acupunctura pela OMS em algumas situações, não verifico razões para colocar em dúvida a sua prática.
    Não se está a impor a prática da acupunctura a ninguém, as pessoas são livres na opção que pretendem.
    Têm sempre alternativas.

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  7. A.J. Faria
    as pessoas também são livres de consultar o Professor Karamba, mas nem por isso se deve deixar de denunciar quem tenta enriquecer fraudulentamente à custa da miséria alheia.
    Cristy

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  8. Ludwig,
    O Chi não é a alma. Para leigos na matéria (como é o seu caso, pelo que se depreende das suas palavras), a forma mais simples e rápida de transmitir o que é o Chi é estabelecendo um paralelo com a cultura popular.
    Já viu algum dos filmes da série "A Guerra das Estrelas"? O Chi é como a Força mas não tão "aditivada" quanto esta é apresentada nos filmes.

    Quanto à acupuntura, parece-me que alguns milhares de anos de prática devia pelo menos levá-lo a ser um bocadinho mais cuidadoso na "análise".
    É que, perceba-se ou não como realmente funciona, a verdade é que a acupuntura só continua a ser usada porque funciona. Nem que seja apenas em alguns casos.

    E o efeito placebo é talvez o melhor indicador de que há algo "dentro" de nós que pode provocar efeitos fisiológicos e, portanto, provocar o tipo de alterações a que se chama curar.
    Por que razão não há-de esse "algo" ser o Chi?

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  9. Caro Ludwik Kriptonite

    A Cupuntura é uma siênsia com melhares danus. Como se sabe a mentira tãe perna curta e não se vai lonje. Puriço a idade da Cupuntura é um posto e deve, cumo tal, ser respeitada. Eu só não me faço a Cupuntura purque não percizo jáque sou uma peçoa sódável do corpo, do intleto e duspríto. Tamãe é verdade que tanho algum arreicei-o dagulhas desde que me desmaiei cuma injessão do cervisso mlitar. Mas a minha Umbelina questuma ir-se à Cupuntura cuando tá com ãexaquecas. Vai-se lá, o dôtor expetalhe umazagulhas e vãesse de lá cumo nova. Cinseramente acho um milágre pruque ela questuma ter umazãechaquecas muinto fortes nazalturas menos apupriadas. Mas sabe cumo são a melheres... Puriço eu não acho nada bãe tar a tentar dezaquerditar a Cupuntura que tantas provas tãe dado dificássia. A bãe dezer devria fazer parte do cervisso nassional de saúde e ter cãopartessipassão, já caté cerve pra curar a deperssão. O dôtor da Umbelina, dissemé-la, era um ómãe muinto depermido até incontrar a Cupuntura. Oije é um ómem fliz, póspero e rializado.
    Cuanto hás coizas estrainhas que tãe tado a sentir no seu bló, se o amigo Ludwik não se fôçe tão asséptico já se tinha apressebido quiéra a perzensa de Deus, que se sabe tudo e até as passuôrdes cajente tãe na cabêssa. Purvávelmente inda nos vamos a ter aqui um queize stâdi de intrevensão Devina pra purvar que o Deus cartólico é mais oprassional que o Deus ismalista. Lá nu Suduão é pressizo os querentes dárem uma mãozinha pra ca justissa Devina se fáça, incuanto aqui, Ele se haje por conta própia e sãe ajuda umana. A bãe da nassão.

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  10. A.J.Faria,

    O que é reconhecido pela OMS é que há muitos praticantes que usam a acupunctura nessas situações. Mas a OMS deixa claro que isto não é indicativo da eficácia da terapia nem é resultado de testes controlados. É apenas um reconhecimento que há quem o faça assim. Note que isso é insuficiente para que se recomende uma terapia.

    Joaquim Lopes,

    «É que, perceba-se ou não como realmente funciona, a verdade é que a acupuntura só continua a ser usada porque funciona. Nem que seja apenas em alguns casos.»

    Um relógio parado está certo duas vezes por dia. No entanto, isto não justifica recomendar que se pare os relógios.

    O problema é que funcionar em alguns casos pode ser o mesmo que não funcionar. Suponha que 50% das pessoas que usam acupunctura curam-se em 3 dias, e 50% das que não usam acupunctura curam-se em três dias. Daqui deve-se inferir que a acupunctura não funciona. É errado inferir que funciona em 50% dos casos.

    Mas continuam a usá-la porque continua a haver gente disposta a comprar banha da cobra e porque há muitas pessoas que não percebem, ou fingem não perceber, a utilidade de testes controlados.

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  11. jakim,

    Pelo que percebi do seu comentário (dá um bocado de trabalho a ler), acha que a acupunctura é um bom tratamento para as enxaquecas.

    Eu concordo que ficar deitado num sitio sossegado, fechar os olhos e permanecer quieto por uma hora ou duas é um bom tratamento para a enxaqueca. Eu tenho-as de vez em quando, e sempre que posso ou é isso ou ibuprofeno.

    Mas espetar agulhas é desnecessário.

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  12. Caro, Anónimo!

    "as pessoas também são livres de consultar o Professor Karamba"

    Pois claro.
    Alguém disse o contrário?
    Quanto a denúncias sobre fraudes, estamos de acordo, só com uma ligeira diferença, não as fundamentar através da ignorância, mas sim através de factos concretos.
    Não que eu tenha algo contra o Professor Karamba, mas se a OMS reconhece o benefício da acupunctura em algumas situações, lógicamente que me proporciona outra credibilidade.

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  13. Ludwig:
    Mas continuam a usá-la porque continua a haver gente disposta a comprar banha da cobra e porque há muitas pessoas que não percebem, ou fingem não perceber, a utilidade de testes controlados.
    Meu caro, pelo que se verifica dos seus posts sobre esta matéria e outras, tudo o que o Ludwig não tenha experimentado pessoalmente ou não caiba no seu mundo estreito de "experimentação científica" é "banha da cobra".

    Faz-me recordar uma cena do filme "O Clube dos Poetas Mortos", em que é lido o prefácio de um livro de poesia onde é descrito como deve ser avaliado o valor(?) de um poema: através de um gráfico.

    Também me faz lembrar a personagem Scully, dos X-Files, que (pelo menos nas primeiras séries) decidia primeiro que explicações é que não eram "cientificamente aceitáveis" para depois inventar "possíveis explicações científicas" completamente fantasiosas e inverosímeis, tomando em consideração as evidências.

    Enfim, todos temos vistas estreitas para com aquilo que não entendemos ou não queremos entender.
    E não deixei de reparar que não respondeu à questão do Chi.

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  14. jakim
    eu acho muita graça aos seus comentários. Mas mesmo assim pedia que explicasse o porquê do português. Não entenda isto como crítica, é mera curiosidade.
    Cristy

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  15. Joaquim,

    «tudo o que o Ludwig não tenha experimentado pessoalmente ou não caiba no seu mundo estreito de "experimentação científica" é "banha da cobra".»

    O que eu experimento pessoalmente é irrelevante. Uma amostra de 1 é, estatisticamente, pouco significativa.

    E o mundo de experimentação científica (não percebi a razão das as aspas) não é assim tão estreito. Entre outras coisas, foi o que duplicou a esperança média de vida...

    «Faz-me recordar uma cena do filme "O Clube dos Poetas Mortos", em que é lido o prefácio de um livro de poesia onde é descrito como deve ser avaliado o valor(?) de um poema: através de um gráfico.»

    Acha que é assim que devemos avaliar os medicamentos da Bayer, da Roche e afins? Como poesia? Se não, então porquê fazê-lo com a acupunctura?

    «E não deixei de reparar que não respondeu à questão do Chi.»

    A unica questão que me pôs nesse contexto foi «Já viu algum dos filmes da série "A Guerra das Estrelas"?». Julguei que fosse uma pergunta retórica, por ser tão pouco relevante. Mas, se adianta, a resposta é sim. Vi todos até.

    Mas não percebo o que é que isso abona em favor da acupunctura...

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  16. Caro A.J. Faria
    como o dono do blogue já elucidou a sua dúvida, resta-me garantir-lhe que não sou anónima, assino todos os meus comentários e estou identificada q.b.
    Cristy

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  17. Ludwig Krippahl,
    «A unica questão que me pôs nesse contexto foi «Já viu algum dos filmes da série "A Guerra das Estrelas"?». Julguei que fosse uma pergunta retórica, por ser tão pouco relevante. Mas, se adianta, a resposta é sim. Vi todos até.

    Mas não percebo o que é que isso abona em favor da acupunctura...
    »

    Procura no YouTube por "Ki Master", e vais ver a força em acção. LOL Talvez possa servir para um "post" em resposta à "Guerra das Estrelas".
    Acho que foi só uma explicação sobre o que é o Chi (ou Ki).

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  18. Joaquim,

    O Chi é a respiração, usado metaforicamente como a energia vital. Tal como o pneuma dos gregos. Mas o termo «energia» é recente, e o significado original destas palavras era aquela coisa que (julgavam) os seres animados têm dentro que os faz viver e respirar. Penso que a tradução mais correcta para a terminologia moderna será alma (não no sentido cristão, que é só dos humanos, mas no sentido mais antigo de vida animal). É assim que se traduz o pneuma dos Gregos, não há razão para dar um termo diferente ao Chi dos Chineses.

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  19. Ludwig,
    O que eu experimento pessoalmente é irrelevante. Uma amostra de 1 é, estatisticamente, pouco significativa.
    Excepto para o próprio.

    O Chi é a respiração, usado metaforicamente como a energia vital.
    O Chi não é a respiração. A respiração é um mecanismo que é usado para concentrar e focar o Chi.
    Ao estudar e praticar certas técnicas de respiração, aprendemos a dominar a energia do Chi e a poder utilizá-la para, entre outras coisas, provocar efeitos fisiológicos em nós próprios e nos outros.

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  20. Ludwig:
    É assim que se traduz o pneuma dos Gregos, não há razão para dar um termo diferente ao Chi dos Chineses.
    Só quando não se percebe a diferença do contexto nem o significado dos termos em cada uma das culturas.

    E creio que percebi finalmente a fonte da sua confusão: baseou-se em textos antigos gregos para perceber o significado de um termo chinês.
    É uma abordagem... "original" e só podia dar no que deu.

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  21. Joaquim,

    O termo «estatisticamente significativo» não se aplica de forma diferente ao próprio e a outro. É um critério objectivo, predefinido. Tipicamente, quando a probabilidade de um certo desvio ao valor esperado pela hipótese nula é inferior a 5%.

    Quanto ao Chi, ainda não me explicou nada, pelo que continuo a achar que «alma» é uma tradução muito melhor que «energia» para uma palavra que, originalmente, tinha um sentido muito mais misterioso e mítico que científico.

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  22. Ludwig,
    O que eu experimento pessoalmente é muito mais significativo para mim do que o que experimentam outras pessoas, sejam elas quantas forem.

    Se eu tiver uma dôr de dentes e esta me passar ao espetar uma agulha num determinado ponto do meu corpo ou ao massajar um determinado ponto do meu pé, é para mim absolutamente irrelevante quantas pessoas me digam que isso não funciona.

    Pretender que o que o Ludwig experimenta pessoalmente tem tanto valor para si quanto o que qualquer outra pessoa lhe diga que experimentou é treta.

    Aquilo a que se chama Chi (a energia vital produzida/concentrada pelo nosso corpor e que pode ser canalizada através da meditação e determinados exercícios) já foi demonstrado em condições controladas. Já muitos mestres de Chi Kung demonstraram a capacidade para transmitir calor através das palmas das suas mãos acima dos valores considerados possível pela "ciência ocidental", tornar o seu corpo impenetrável a objectos aguçados, reduzir as suas funções vitais a valores abaixo do considerado mínimo para sustentar a vida humana e quebrar objectos cuja rigidez e resistência estão além do que se pode quebrar com mera força, velocidade e/ou técnica.

    O próprio efeito de placebo, amplamente demonstrado nos "seus" testes controlados, indicam de forma cabal que o corpo se pode curar (com limites) se o paciente acreditar que se está a curar, mesmo sem qualquer intervenção que justifique a cura.
    Se isso acontece involuntariamente, não faz sentido que essa capacidade possa ser ainda mais poderosa se devidamente compreendida e treinada/desenvolvida?

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  23. Joaquim,

    «O que eu experimento pessoalmente é muito mais significativo para mim do que o que experimentam outras pessoas,»

    Para si, até pode ser. Mas para determinar a eficácia de um tratamento não é.

    « Já muitos mestres de Chi Kung demonstraram a capacidade para transmitir calor através das palmas das suas mãos acima dos valores considerados possível pela "ciência ocidental", tornar o seu corpo impenetrável a objectos aguçados, reduzir as suas funções vitais a valores abaixo do considerado mínimo para sustentar a vida humana e quebrar objectos cuja rigidez e resistência estão além do que se pode quebrar com mera força, velocidade e/ou técnica.»

    Ah, nesse caso retiro tudo o que disse. Não.

    A sério... não está à espera que aceite isso assim só porque diz que é verdade, pois não? Até me parece que para a semana já tenho tema...

    «o corpo se pode curar (com limites) se o paciente acreditar que se está a curar, mesmo sem qualquer intervenção que justifique a cura.»

    É importante notar que o efeito placebo afecta principalmente os sintomas (o que o paciente diz sentir) e muito menos os sinais (o que se pode observar, como borbulhas, febre, inflamação, etc). Mas é evidente que o corpo tem uma grande capacidade de se curar -- senão tivesse não tinhamos sobrevivido até à invenção da medicina moderna.

    Mas a razão para os testes controlados não é apenas o efeito placebo. É indispensável que a avaliação do doente também seja feita por médicos que não sabem se o doente está a ser tratado com a terapia a ser avaliada ou com um placebo, porque é bem conhecido o efeito que esta informação tem nos resultados registados.

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  24. Cara Cristy
    Intão é açim. Eu e o Dôtor Vasco Gárssa Môra sêmos os únicos neste paíz que estêmos contró acôrdo Ótogárfico. Assima de tudo eu defendo a língua pártria e puriço exforsome por espersarme curretamente. Não é fássil, recunhesso. É uma taréfa ércúlia. Machão as taréfas defisseis que mais me mutivão. Eu extudei icónumia e furmeime com chelentes notas, mazaminha sapiênsia linguístisca é toda dautodidática. Foi a curiuzidade que já mera lactente na minha infânsia que me levou a tar muinto atento há eispersão dos noços melhores uzantes da língua. Quizassorte queu não me gustasse muinto de ler e dediqueimei-me mais óh ódióvizual. Inda oije ivito ler purque, videntementemente aquilo que se pubíca ãe livro, óh revista, óh jurnal, já tá ultarpaçado nu mumento ãe que é impermido e maizainda cuando selê e não intréça nãe óh mnino Jezus, salvo seija. O ódióvizual, premite-nus tar ape tu deite ca infurmassão exclarsida e não nus ser-mos suprendidos com suprezas inexpradas. Nu ódóvizual cãotãtã-mos-nus cua eispersão mais jenuína da língua e cãocumitantemente cua queltura táliqual élaié. Mazumeu exfôrso tãe sido recãopensado. Fui numiado, á doizanos quaize, cumo aceçor prá queltura do Perufeçor e tanho sido muinto ilujiado plas minhas pérformanses. E tamãe fico contente cuando as peçoas recunhessãe a jenialidade do meu pensamento eistratéjico. Um dia destes eide pubicar a minha ótobiugarfia e imbora se fique logo dzataluizada áde supriender muinta jente quinda signóra das minhas atvidades empról danassão.

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  25. Caro Jakim,
    fico devidamente elucidada ... acho. Mas desejo-lhe boa sorte no empreendimento e patrão mais tragável do que o VGM.
    E o Mia Couto também fez uma bela carreira nestes moldes, porque não o Jakim?
    Um abraço
    Cristy

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  26. placebo? mas existe acupunctura veterinária, com grande sucesso em cães, gatos, cavalos...e tb se pode fazer em bebés, não com agulhas, mas com sementes aplicadas nas orelhas...sinceramente, não acredito que o meu cão saiba bem o que é efeito placebo

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  27. Anónimo,

    Quem avalia o sucesso da «terapia» veterinária e decide se volta a pagar uma consulta dessas é o dono, não o animal. E o dono vê as melhorias de acordo com as suas expectativas.

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  28. Anónimo,

    «[...]mas com sementes aplicadas nas orelhas[...]»

    isto era piada ou era mesmo a sério?

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  29. Mário,

    Quando se caminha por estas tretas chega-se a um ponto em que já não faz diferença. Ri-te. Pouco mais há a fazer :)

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  30. Ludwig,

    O mais famoso nesta área, em Portugal, é o #*"Dr."*# Pedro Choy. Tem uma lista de espera de meses, e leva balúrdios.

    Já foi à RTP, etc..

    http://www.clinicasdrpedrochoy.com/

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  31. Ludwig,

    Quando vi o comentário, e a respectiva frase, fiquei, numa fracção de segundo, na dúvida em que a "cena" das sementes seria uma piada, devido à dimensão do risível!

    Ri-me mesmo!

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  32. Cruzei-me com o vosso blog quando procurava alguns artigos científicos sobre a acupuntura e o Chi-Kung. Sou investigador na área das ciências sociais e humanas e foi com algum interesse que verifiquei o extremar das vossas posições relativamente a este tipo de práticas. Pessoalmente acredito que a ciência é, actualmente, o único método válido que nos permite triar aquilo que funciona daquilo que não funciona. No entanto, por vezes, a utilização do método não segue as melhores práticas e é utilizado ao serviço de outros interesses (nomeadamente o dos investigadores desejosos de confirmar ou infirmar as suas hipóteses)- daí a necessidade de desenhar experiências onde os intervenientes não tenham conhecimento das hipóteses em estudo. Por outro lado, o método ciêntifico é extremamente limitado uma vez que exige um controlo absoluto de todas as variáveis que poderão influenciar um determinado fenómeno e tal controlo absoluto ou é impossível ou quando concretizado gera resultados (replicáveis apenas em laboratório) que dificilmente podem ser generalizados ou replicados num ambiente real e complexo. Isto tudo para dizer que as problemáticas sobre as quais se têm pronunciado têm sido estudadas pelos diferentes ramos da ciência, têm produzido resultados ambíguos, umas vezes a favor outras contra a eficácia das metodologias mencionadas, (mas isso também não é novidade em ciência basta atentar para os medicamentos que são retirados do mercado); o desafio passa por encontrar designs experimentais em que se possa verificar quais as variáveis que influenciam determinados fenómenos e como eles funcionam.
    Se funcionam ou não... uns cientistas dizem que sim, outros dizem que não. Nuns casos sim, noutros não. Uma vez que já trabalhei em hospitais com doentes oncológicos pude verificar que, apesar de toda a nossa necessidade de controlo e de certeza, o acto médico é mais artístico (pq implica a conjugação de uma série de variáveis e uma série de decisões que são mais intuitivas do que racionais) do que científico e isso não lhe tira o mérito nem o descaracteriza. Muito dele é baseado na fé, do médico e do doente, e na relação estabelecida entre os dois. O que é um acto médico e de quem deve ser a responsabilidade deste é uma discussão mantida e alimentada por interesses mais de ordem sindical/profissional do que por interesses humanitários.
    "Hoje, a ciência explica as grandes questões do mundo e procura conhecer os limites da matéria ou a origem do universo.(...) Ao tornar a nossa vida mais fácil, o desenvolvimento da ciência criou a ilusão de que o poder da ciência não tinha limites. Numa determinada época no Ocidente alguns pensadores atreveram-se a proclamar que Deus estava morto. Parecia que não restavam mais mistérios, nem fontes de deslumbramento neste mundo. Mas, hoje em dia, começamos a duvidar que a ciência seja todo-poderosa (...) Confrontados com a destruição do meio-ambiente em larga escala e com o desprezo pela humanidade, colocamos cada vez mais em causa a ideia segundo a qual a ciência pode ou deve conquistar a natureza.(...) Os novos conhecimentos são descobertos a partir de hipóteses formuladas com base na intuição. Chamo formular hipótese estruturantes ao processo de investigar o que não se sabe, desenvolvendo uma hipótese formulada com base numa ideia intuitiva plausível e depois testá-la, praticá-la e pedir aos outros que façam o mesmo. É uma aproximação muito básica ao conhecimento e frequentemente muito excitante."
    Se tiverem interesse sugiro Toshihiko Yayama (no campo da medicina) e Shuji Inomata (no campo da física) um é um médico oncologista (da medicina dita convencional) que desenvolveu um método de cura do cancro sendo eclético e integrando várias abordagens desde a medicina convencional à tradicional chinesa. O outro é um físico que busca a unificação das duas teorias major na física
    http://users.med.auth.gr/~karanik/english/articles/arch/arch.html

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  33. Caro curioso,

    Obrigado pela sugestão. Quanto a isto:

    «Por outro lado, o método ciêntifico é extremamente limitado uma vez que exige um controlo absoluto de todas as variáveis que poderão influenciar um determinado fenómeno»

    penso que é um equívoco. Em primatologia, geologia, astronomia, climatologia e muitas outras disciplinas científicas raramente se tem um controlo absoluto, ou mesmo qualquer controlo, sobre as condições da experiência. O fundamental é reconhecer que há factores fora do controlo.

    E esse é que é o problema com estas alternativas. Note que os antibióticos, antipiréticos, anestésicos, vacinas e muitos outros medicamentos também são medicina, mas conseguiu-se evidências claras da sua eficácia. Quando se passam décadas a ainda não se sabe se as agulhas tratam alguma coisa e, se tratam, o quê, é de suspeitar que não são um método eficaz.

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  34. Vejo que parte do princípio de que não existe fundamentação científica para a utilização das agulhas enquanto método terapéutico. A aplicação de agulhas, em determinados pontos do organismo, produz determinados efeitos neste (A Medicina Tradicional Chinesa alega ter mapeado os pontos e os efeitos que a estimulação destes produz – e que em alguma medida também foi constatado por um médico europeu no Sec. XVIII – salvo erro). Estes efeitos podem, em determinadas circunstâncias, ser terapéuticos. Existe um vasto conjunto de literatura que confirma a realidade destes efeitos no organismo, tanto que esta metodologia já é ensinada em algumas universidades da medicina dita convencional. A grande questão já não é se a imposição das agulhas produz efeitos no organismo, mas sim quais os mecanismos subjacentes a estes efeitos. É essa a questão que ainda tem iludido a ciência e para a qual ela tem demorado a encontrar resposta. será que existe de facto um sistema de meridianos? Terá este sistema uma correspondente física? Os efeitos das agulhas explicam-se unica e exclusivamente pela libertação de endorfinas nas zonas afectadas?
    As respostas a estas questões têm esbarrado com o problema básico da ciência que é a sua capacidade de medir. No entanto surgem algumas novas descobertas no campo da microanatomia (os ductos de Bonghan) que colocam novas hipóteses, ao mesmo tempo que surgem novas metodologias de medição (SQUID) que lançam um novo olhar sobre o nosso corpo.

    Deixo-lhe mais uma sugestão...
    http://www.qigonginstitute.org/html/papers.php

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  35. Curioso,

    «Vejo que parte do princípio de que não existe fundamentação científica para a utilização das agulhas enquanto método terapéutico.»

    Sim, essa é a posição por omissão. Enquanto não for demonstrada tal fundamentação, não há. E tanto quanto sei as agulhas não passaram os testes rigorosos que se impõe a antibióticos, vacinas, e outras terapias.

    Pode-me indicar uma patologoa para a qual haja evidências sólidas que as agulhas são uma terapêutica fiável, segura e eficaz, e superior ao que já se usa?

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  36. Antes de lhe indicar alguns artigos científicos que apontam para algum grau de eficácia em determinados casos permita-me devolver-lhe a sua questão consegue indicar-me algum agente terapéutico que seja 100% fiável, seguro e eficaz em todos os casos?
    Como já mencionei tive o privilégio de trabalhar com doentes oncológicos e em algumas terapéuticas, com alguns tipos de cancro, a taxa de sucesso dos protocolos de intervenção rondava uns (confortáveis) 20%!!! E estamos a falar de protocolos de intervenção com um grande impacto para a qualidade de vida do paciente. O que levava a que um paciente "caísse" nos 20% de sucesso ou nos 80% de insucesso era um mistério. Aliás se quer ter um vislumbre do que é eficaz e seguro, pegue em qualquer medicamento que tenha em casa e leia a respectiva bula. Se atentar que os respectivos ensaios clínicos que levaram à aprovação da maior parte dos medicamentos regem-se pelos critérios mínimos de rigor científico, quer em termos de número de sujeitos por grupo, quer em termos do valor convencionado segundo o qual se permite a rejeição da hipótese nula. E isto pq? Pq os investigadores hoje em dia estão comercialmente motivados: isto leva a que por exemplo investigadores omitam informação com relevância para a saúde pública relacionada com o medicamento Vioxx de forma a poderem publicar o artigo no New England Journal of Medicine e publicitar o fármaco. Apesar destes casos não devemos perder o sentido de equilíbrio. Mais uma vez repito continuo a achar que o método científico é o único que permite triar entre aquilo que funciona e o que não funciona, e em que condições. A pesquisa deve ser feita levando em consideração o doente e não a indústria. E é por isso que lhe deixo alguns artigos sobre a eficácia e não-eficácia da imposição de agulhas na pele. A leitura de alguns deles permitiu-me estar aberto a novas possibilidades e novos campos de investigação.

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    292. Jiang GH et al. [Controlled observation of electro-acupuncture treatment of vascular dementia.] Bulletin of Gaungzhou Traditional Chinese Medicine University, 1998, 15(2):110-112 [in Chinese].

    293. Wang LQ. [A comparative study on acupuncture treatment of viral encephalitis in children.] Chinese Acupuncture and Moxibustion, 1998, 18(7):397-398 [in Chinese].

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  37. Nada melhor que o Senhor da "Treta da Semana: Acupunctura" - ver para querer ...

    e experimentar ...

    ... se bem não lhe faz, mal também não!

    já agora, acrescento que, a acupunctura é apenas uma pequena parte da Mediciona tradicional chinesa, da qual fazem parte a Fitoterapia, a massagem Tuina, o Tai-chi, moxibustão,...
    Modo geral, a acupunctura é complemento de um tratamento de M.T.C., ou seja é prescrito em conjunto com outras técnicas de terapia.
    Como sabe a M.T.C. tem cerca de 4000 anos e é utilizada por uma grande parte da população mundial.

    fica a sugestão

    Ana

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  38. "Quem avalia o sucesso da «terapia» veterinária e decide se volta a pagar uma consulta dessas é o dono, não o animal. E o dono vê as melhorias de acordo com as suas expectativas."

    Bom... Uma cadela (não me recordo o nome) do Paulo, meu amigo, perdeu a mobilidade das patas posteriores por causa de uma hérnia discal. Foi-lhe feita uma intervenção cirúrgica para remoção da hérnia. Seguiu-se a fisiotersapia. Mas a mobilidade continuou nula. Só andava com a patas dianteiras, arrastava as de trás. O Paulo, que já conhecia a acupunctura por tratamentos feitos em cavalos seus, quis ver se se conseguia melhorar a condição da sua cadela por essa via. Após um mês de tratamentos bi-semanais, a cadela já corria...

    Melhor, não a cadela não corria, era o dono que, pelas suas "expectactivas", conseguia ver a cadela a correr, apesar de na realidade, ela não estar a correr.

    Ou o caso de uma paciente que acompanhei no First Hospital em Nanjing, China, que padecia de afasia e cujo único tratamento que rerebeu foi ...acupunctura (Oh, não!!) e que, à frente dos meus olhos "expectantes" melhorava de dia pars dia... não, não, na realidade ela não melhorou, eu é que via melhorias onde elas não existiam, pois a minha expectactiva e a minha grande fé no Grande Espírito da Agulha Prateada é que me fizeram ver a mulher a falar...

    Ah, e o que dizer das dezenas de bebés que vi diariamente a serem tratados no First Afiliate Hospital ainda em Nanjing, de tosse, diarreia, blablabla, etc... e que pelo poder da expectactiva dos pais e da médica com quem eu estagiava, sei lá, melhoravam...

    O exército de médicos (de MTC) do sistema nacional de Saúde da China tiveram que ter um mínimo de 7 anos em Universidade Estatais para conseguirem serem Srs. Drs. em Expectatologia das agulhas...

    rísivel...

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  39. "« Os pontos de Acupunctura são locais de poucos milímetros quadrados, ao longo dos meridianos, que através de determinada técnica de punctura podem influenciar o fluxo de energia no organismo, de acordo com o efeito terapêutico pretendido, resultado do diagnóstico energético.»

    E isto é uma grande treta."


    "Hoje em dia sabemos mais acerca do funcionamento do corpo, sobre o que causa doenças e sobre a concepção e teste de terapias.

    Meu amigo, se porventura você estudasse fisiologia, talvez percebesse, (com daqui por uns anos, que aquilo que nós já sabemos sobre o corpo humano não é assim tanto e está ainda em franca expansão...(e o mais certo é que assim esteja por muito tempo). É muito fácil tirar conclusões a partir do que investiga na internet. Mas não é na internet que a ciência realmente cresce.

    "E não há qualquer razão para julgar que «as perturbações patológicas são energéticas»"

    Porquê? Se E=mc^2 como é que não são energéticas? Com tanta electricidade a pulsar nos nossos sistemas nervosos, com tanto ferro presente em cada molécula de hemoglobina, como é que nós (e os animais e plantas) não somos uns belos electroímans? Se até um ser unicelular apresenta uma polaridade electromagnética com orientação espacial...

    Chi (Qi) não é mitologia... é linguagem; electromagnético não é uma realidade; é uma palavra decorrente da linguagem até então utilizada pelos humanos (que estudavam esses fenómenos) que tenta descrever o que já até agora foi compreendido do fenómeno electromagnético.

    Qi foi a palavra escolhida pelos chineses para designar um fenómeno . E até agora a palavra ocidental que melhor consegue descrever esse fenómeno é a nossa "energia" (que para os gregos queria dizer movimento).

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  40. Acho fantástico que se questione. Tudo. Que se refaça o que carece de ser refeito. Que se desfaça o que existe sem sentido. Que se descubra o que ainda ninguém descobriu.

    Mas a atitude de criticar cegamente nasce da frustação... e isso não é saúde... é patologia do ser que critica.


    "«Vejo que parte do princípio de que não existe fundamentação científica para a utilização das agulhas enquanto método terapéutico.»

    Sim, essa é a posição por omissão. Enquanto não for demonstrada tal fundamentação, não há."

    A maioria dos académicos actuais, ocidentais, orientais, meridionais e setentrionais concorda consigo.

    Os chineses antigos tinham outra atitude em relação à ciência: Se um fenómeno acontece ou, no mínimo, parece acontecer perante os meus olhos, e se esse fenómeno puder ser utilizado de forma útil para mim e/ou para outros, então eu vou tentar utilizá-lo, independentemente de eu saber ou não saber como e porquê é que ele acontece.

    Perdão se lhe parecer confuso... contudo parece-me ser a atitude mais inteligente.

    "E tanto quanto sei as agulhas não passaram os testes rigorosos que se impõe a antibióticos, vacinas, e outras terapias."

    Impõem-se sim, mas pena que eles respondam a ditames comerciais...

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  41. Druir,

    «Melhor, não a cadela não corria, era o dono que, pelas suas "expectactivas", conseguia ver a cadela a correr, apesar de na realidade, ela não estar a correr.»

    A espectativa não fez a cadela correr. Fez o dono inferir que a causa da melhoria foi a acupunctura e não os outros tratamentos que fez antes. Não será que essas semanas era o tempo necessário para terminar a recuperação? Será que só com a acupunctura tinha curado a hernia?

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  42. Druir,

    «aquilo que nós já sabemos sobre o corpo humano não é assim tanto»

    Seja como for, a ignorância não justifica inventar meridianos e coisas desse género. Se não se sabe, não se sabe, e tanto quanto sabemos essas coisas dos meridianos energéticos são treta.

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  43. Druir,

    «Os chineses antigos tinham outra atitude em relação à ciência: Se um fenómeno acontece ou, no mínimo, parece acontecer perante os meus olhos, e se esse fenómeno puder ser utilizado de forma útil para mim e/ou para outros, então eu vou tentar utilizá-lo, independentemente de eu saber ou não saber como e porquê é que ele acontece.»

    Compare então a esperança média de vida na China antiga com a esperança média de vida na Europa de hoje e verá a diferença entre esse "parece que funciona" e testar as coisas como deve ser...

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  44. Como as suas palavras o traem! Pelo que li, não se preocupa em pesquisar, inferindo semelhanças não comprovadas através do que lê!
    Ora, esse pensamento analógico foi a corrente utilizada em MTC, inferindo semelhanças não comprovadas através de semelhanças já comprovadas. O dito micro-cosmos no macro-cosmos.
    Já ouviu falar de Fernão Mendes Pinto e as suas crónicas de viagem. Leia um pouco, e vai perceber os relatos da experança média de vida atingida pelos chineses por essa altura. Os portugueses morriam com 40 anos, e já havia chineses centenários! As suas palavras.
    O que me diz a efeitos paradoxais não descritos e experienciados a drogas experimentadas e autorizadas?!
    O que me diz de países sub-desenvolvidos como a França terem Acupunctura no seu Serviço Nacional de Saúde (o seu equivalente)?
    Espero sinceramente que encontre sempre resposta na fundamentação científica (na oncologia, como percebeu da análise do sociólogo com quem se picou (lá está a acupunctura humoral), e recebeu fundamentação científica como resposta). Sabe que também se morre disso? Da inacção e da falta de horizontes. Se não sei onde hei-de recorrer...

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  45. Caro anónimo,

    Está a sugerir que a MTC é responsável pelo aumento da esperança média de vida? Isso é inconsistente com os dados que temos. Por exemplo aqui.

    Note que a esperança média de vida não pode ser correctamente avaliada pelos relatos de marinheiros que dizem ter encontrado anciões centenários. Primeiro pela dificuldade de averiguar a idade dos alegados anciões. E segundo porque a esperança média de vida inclui factores como mortalidade infantil e probabilidade de morrer de doença em adulto e não se mede pelo longevidade máxima. Essa tem-se mantido muito mais constante ao longo da história, porque mesmo sem cuidados médicos há quem consiga chegar a muito velho.

    A questão fundamental é saber quantos o conseguem, e nisso a MTC não parece ter ajudado nada. Ao contrário da medicina propriamente dita, que duplicou a esperança média de vida em pouco mais de um século.

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  46. "Não será que essas semanas era o tempo necessário para terminar a recuperação? Será que só com a acupunctura tinha curado a hernia?"

    Pergunte ao dono, pergunte ao veterinário que o acompanhou e que fez a cirurgia, pergunte ao fisioterapeuta e em última instância, pergunte à cadela.

    Não será que você fala demasiado de cor? O que é que você pretende? Salvar a humanidade daquilo que você entende ser treta? Engraçado, era isso que fazia a Inquisição...

    O que é que você precisa de para saber que a acupunctura JÁ ESTÁ provada? Um beliscão? Um update do seu software?

    "Seja como for, a ignorância não justifica inventar meridianos e coisas desse género. Se não se sabe, não se sabe, e tanto quanto sabemos essas coisas dos meridianos energéticos são treta."

    Porquê? Porque você diz?
    "e tanto quanto sabemos ..."
    Isto de falar no plural é para grupos de indivíduos, coisa que nenhum de nós é.

    Colar a palavra treta ao seu discurso num comentário que apenas responde a uma pequena parte dos comentários por mim (e por outros deixados) é realmente muito fácil, principalmente se feitos atrás da cortina fria do seu laptop.

    Não se inventou nada senão os conceitos e as palavras que descreviam os fenómenos observados. Que é o que sempre se fez no campo da aventura humana do conhecimento, independentemente do paradigma de pensamento dominante.

    E o que é que você pretende demonstrar com a introdução do factor "esperança de vida"? Que a acupunctura, ou melhor, a MTC deveria tornar o povo chinês mais longevo? Bom, em primeiro lugar, a comparação, a ser feita entre a China e a Europa, seria no mesmo período e não entre a "China antiga" (termo muito vago) e a Europa do sec. XX. Em segundo lugar, mesmo feita, como é que esse factor poderia ser suficiente para justificar a eficiência de um sistema médico? Assim é fácil argumentar...

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  47. Druir,

    «Pergunte ao dono, pergunte ao veterinário que o acompanhou e que fez a cirurgia, pergunte ao fisioterapeuta e em última instância, pergunte à cadela.»

    Recolher opiniões acerca de um acontecimento é pouco instrutivo. O mais importante era comparar 50 cães operados a hérnias que não tinham sido tratados com acupunctura com 50 cães nas mesmas condições que tinham sido tratados com acupunctura. É assim que se testam essas coisas.

    «E o que é que você pretende demonstrar com a introdução do factor "esperança de vida"?»

    Uma medida quantitativa, fiável e representativa da qualidade da medicina praticada.

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  48. Chi e Xue a parte, já ouvistes falar em "Acupuntura Médica Contemporânea"? Seria a forma ocidental de explicar o funcionamento da acupuntura, através de mecanismos de estímulo endógeno e neurotransmissão, utilizando-se dermátomos, miótomos e esclerótomos para a prática de agulhamento, por vezes utilizando estímulo elétrico para intensificação do efeito. No que tange ao sistema musculo-esquelético, muitos pontos tradicionais de acupuntura, não por acaso, se relacionam a pontos gatilhos das cadeias musculares. E mesmo as patologias viscerais sofrem influência por estímulo neuro-endócrino em esclerótomos específicos. Então, seja qual for a explicação, é fato que em muitas situações a acupuntura funciona, o que tem sido demonstrada em vários estudos e meta-análises (me refiro àqueles com N significativo). Mas claro que não utilizaria acupuntura como unica forma de prática médica, pois não sou nenhum radicalista. Não me atreveria, por exemplo, a tratar uma pneumonia com acupuntura apenas. Já asma, obtém-se bons resultados. Cada prática tem seu lugar e valor. O que norteia é o bom senso.

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  49. ENA ENA... SIM SENHOR!
    TODOS CULTOS ...PARECEM VERDADEIROS HOMENS A FALAR...
    AINDA N~~AO ESTAO CANSADOS DE VER OS DITOS MEDICOS A NAO CONSEGUIREM TRATAR NINGUEM VERDADEIRAMENTE?
    E SE A ACUPUNTURA NAO FUNCIONA REALMENTE, O QUE FAZEM MEDICOS DE MEDICINA CONVENCIONAL NAS AULAS DAS UNIVERSIDADES DE MTC ESPALHADAS PELO PAÍS ? HIPOCRISIA?
    PIOR DO QUE ISSO É O VERDADEIRO ATENTADO À PROPRIEDADE INTELECTUAL QUE ESSAS NOMEADAS ASSOCIACOES MEDICAS DE ACUPUNTURA QUE À LUZ DE UM INTERESSE HIPOCRITA E MESQUINHO APROPRIAM-SE DO CONHECIMENTO ALHEIO PARA SE AUTOPROMOVEREM E SOB A CAPA DA "CIENCIA" ABSORVEM A TERAPIA DESPOJANDO-A DO SEU REAL VALOR.
    AFINAL DE CONTAS QUEM É A TRETA DA SEMANA?
    P.S: PARA MIM PESSOALMENTE DEVES SER TU E ESTE BLOG.NUNCA SABES NADA E JULGAS QUE OPINAS SOBRE TUDO. ÉS UMA PÁLIDA IDEIA DE TI PRÓPRIO.

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  50. Caro Adiemus,

    «AINDA N~~AO ESTAO CANSADOS DE VER OS DITOS MEDICOS A NAO CONSEGUIREM TRATAR NINGUEM VERDADEIRAMENTE?»

    Não sei onde é que o Adiemus vive, mas por cá os médicos até tratam bem. Um dos meus filhos teve uma pneumonia grave, e tratou-se graças aos antibióticos e aos médicos. Eu também já fui tratado várias vezes por médicos.

    Não conheço é ninguém que se tenha safo de uma infecção, curado de um fractura ou sido vacinado contra doenças graves com a acupunctura...

    Ah, já agora, experimente espetar umas agulhinhas no teclado a ver se cura o caps lock...

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  51. John Chang shows the power of chi: http://www.youtube.com/watch?v=vQZg_DqkIWo

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