quarta-feira, junho 20, 2007

O caso do criacionista anónimo.

Era uma tarde chuvosa de Junho. Estranho, mas era mesmo. Chover em Junho, vejam lá. Mais estranho ainda, entre as duas e um quarto e as duas e meia surgiram sete comentários anónimos a defender o criacionismo. Bem, três. É que um foi repetido cinco vezes, num abuso característico do copy-paste. Incluindo duas vezes como comentário ao mesmo post. Um post com mais de dois meses. Só notei porque recebo os comentários por email. Há coisas difíceis de compreender. E não me refiro à chuva em Junho...

Ah, nada como um pouco de spam criacionista depois do almoço. Isto foi ontem. Hoje, de novo à carga. Ao menos num post mais recente (1), e já sem copy-paste. Progresso, sem dúvida. Evolução, diria mesmo. O conteúdo, infelizmente, não sai da cepa torta:

«Eles afirmam que o Universo surgiu por acaso, mas a ciência não consegue discernir a causa do hipotético Big Bang.»

Meu caro anónimo criacionista. Decida-se. Ou nos acusa de dizer que foi por acaso, ou nos exige que expliquemos as causas. Os dois ao mesmo tempo é que não. É contradição, e isso é convosco. Se querem causas para o acaso procurem na arca de Noé, nos bolsos da senhora que se transformou em sal ou na corneta de Jericó. E se não encontrarem, inventem. Não seria a primeira vez...

Estou disposto e interessado em discutir o criacionismo. Merece ser debatido, para que se veja bem o que é. Mas se quer colar cinco vezes o mesmo texto de 500 palavras (o dobro deste post), sugiro que crie um blog para esse efeito e volte aqui quando estiver mais aliviado e disposto a um diálogo produtivo.

1- Diálogo difícil, parte 2

35 comentários:

  1. Serão grilos que eu oiço, senhor?
    Ou será que o CTRL+V não funciona sem chuva?

    Poderá saber-se a qual dos seus posts, Mestre, esta alma tresmalhada colou o comentário anónimo? É que estou curioso, senhor. :-)

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  2. Seria muito interessante que aproveitasse a oportunidade para refutar o criacionista anónimo.

    Pelos visto prefere continuar a dizer as suas baboseiras sem qualquer contestação!

    Não gosta que os seus leitores sejam confrontados com a total insubsistência empírica das suas alegações.

    Para si, a falência do Darwinismo é uma verdade inconveniente, na medida em que tinha construído toda uma visão do mundo sobre essa base.

    Construiu a sua casa sobre a areia, e agora chove torrencialmente, como quando se reconheceu, em revistas científicas peer-reviewd, que afinal os Neandertais eram verdadeiros seres humanos, que a Lucy era uma verdadeira macaca, que as penas de dinossauro não passavam de colagénio e que o junk-DNA afinal é totalmente funcional, como demonstra o projecto ENCODE.

    As relações entre a ciência e a religião estão agora manifestamente mais complicadas do que os evolucionistas gostariam.

    A ciência corrobora a criação e desmente os modelos evolucionistas, só pretensamente científicos.

    Deveria ser fácil refutar o criacionismo para uma pessoa que gosta de pavonear-se como cientificamente culta e intelectualmente sofisticada!

    Mas os argumentos evolucionistas caem uns atrás dos outros.Todos os dias isso pode ser observado mesmo nas mais prestigiadas revistas evolucionistas.

    Não basta dizer que o Universo surgiu por acaso para demonstrar cientificamente que o mesmo surgiu por acaso. Tanto mais, quanto é certo que nenhum ser humano observou tal hipotética ocorrência.

    De acordo com a lei científica da causalidade, todo o efeito tem que ter uma causa? Qual é a causa do Universo?

    Se tudo que tem princípio tem uma causa e se o Universo teve um princípio, qual é a causa do Universo?

    Será que ele evoluiu do nada por acaso? Isso é uma afirmação científica comprovável?


    Qual seria o mecanismo? Qual a fonte da energia, da matéria, do espaço, do tempo e da informação? O que é que causou a hipotética explosão, seguida, alegadamente, de uma hipotética inflação?

    O problema é que os evolucionistas tentam fraudulentamente "vender" as suas teorias como se fosse ciência, mas, no fundo, vendem gato por lebre, com prejuízo claro dos incautos "consumidores".

    Um exemplo é a alegada similaridade entre chimpanzés e seres humanos. Durante muito tempo os evolucionistas disseram que a existência de junk-DNA nuns e noutros era uma forte evidência de de que ambos descendiam de um ancestral comum.

    O que é que vão dizer agora que o projecto ENCODE demonstrou que todo o DNA é funcional e extremamente mais complexo do que se pensava?

    Que história da carochinha é que vão inventar agora?

    O que é que vão fazer com as inúmeras "reconstruções históricas" e os muitos "relógios moleculares" baseados no "junk-DNA" agora que sabemos que afinal a única coisa verdadeiramente "junk" eram as teorias evolucionistas?

    Será que ainda concorda com o evolucionista Kenneth Miller quando ele afirmava, para gaudio dos evolucionistas, que: "the designer made serious errors, wasting millions of bases of DNA on a blueprint full of junk and scribbles. Evolution, in contrast, can easily explain them as nothing more than failed experiments in a random process..." ??

    Quem falhou, afinal, o evolucionista ou o designer?

    Neste momento o evolucionismo não passa de um mito fantasioso desprovido de qualquer evidência empírica directa.

    Se discorda desta afirmação, justifique a sua discordância diante dos seus leitores.

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  3. Mais uma diarreia cerebral..

    joao

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  4. "Neste momento o evolucionismo não passa de um mito fantasioso desprovido de qualquer evidência empírica directa"

    O que sobra para o criacionismo...

    "então deus disse que haja luz e assim as estrelas blablabla"

    Eu assim saio daqui, com o pouco conhecimento que tenho sobre o assunto, não me importando se vim de adão e eva... ou de um macaco qualquer....

    P.s: cara que chato esse comentario, foi maior q o post do Ludwig =p

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  5. "Um exemplo é a alegada similaridade entre chimpanzés e seres humanos".

    Ora essa, e eu a pensar que graças aos criacionistas - sobretudo os anónimos - tínhamos finalmente encontrado o «missing link» :)

    Cristy

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  6. http://banqueiroanarquista.blogspot.com/2007/06/macacos-de-imitao-ii.html

    Neste artigo apresentam-se os Piranhã e os Bonobos.

    O video é escelente: acho que todos devem ver!

    E tira os argumentos a quem quer que se recuse a ver semelhanças...

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  7. O IDiota anónimo, tem pinta de advogado, jurista, ou dentro do ramo.
    Fala de forma oca, e volumosa, despeja pseudo constatações, falha no mais básico de tudo que é a compartimentação das coisas.
    1- O evolucionismo nada diz sobre a evolução das espécies antes delas terem existido. Por isso misturar o Big Bang com a evolução das espécies é apenas uma demonstração de falta de capacidade mental, ou no caso do JM, costuma ser usado para tentar chamar estúpidos aos interlocutores. Em qualquer dos casos só faz figura de burro!
    2- A evolução só começa no momento em que por existencia de condições ambientais, se geram as bases da vida, e a partir daí surgem as primeiras moléculas e se organizam os primeiros organismos.
    3- Aquilo a que chamam de experiencias falhadas, em sentido figurativo, e depois aparece um idiota qualquer a querer atribuir sentido literal, é o processo de selecção natural, que funciona de forma estatistica pura. Para uns parvos que acham que tudo só tem 6000 anos, é normal que não faça sentido, mas, para quem já percebeu que na realidade são muitos milhões de anos, qualquer alteração no ADN que gere uma taxa de sucesso superior em 0.001% ao fim de uns milhares de anos passou a ser dominante, e se esse gene anulou o efeito de outro, é normal que o gene pareça estar dormente. É assim com qualquer gene homozigótico, cujo efeito mascare o efeito de outro gene numa população alargada, e posso dar exemplos relativamente à genética de felinos em que isto acontece.
    4- Quando fala no "acaso", algo que já percebi que não domina, vá aprender estatistica, e perceberá o quanto um acaso vale em termos temporais, e acaso junto com tempo é igual a evolução. Não é criação de pernas mais longas nas chitas por intervenção divina ou artes mágicas, é por acaso um gene sofrer uma mutação que causou o crescimento das pernas, e o animal resultante não sendo estéril em consequência dessa mutação, ter ganho mais 1% de vantagem sobre os outros que lhe eram iguais, e ter por isso uma linhagem que em média tinha 50% de disseminação dessa vantagem, e que por ter essa vantagem tinha maior numero de descendentes vivos que ao fim de algumas gerações representavam 100% da população com essa caracteristica.
    5- É anónimo e por ser anónimo tem menos probabilidades de sucesso evolutivo, e por isso estou feliz por saber que a evolução vai tratar da sua extinção e respectiva linhagem no futuro, é pena serem percentagens tão baixas, porque gostaria que fosse um processo mais rápido para eu ainda assistir.

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  8. ó Ludwig, gabo-te a paciência!
    querem ver que vais ter uma reedição da saga jónatas machado?
    não tarda estás a escrever um livro, o que bem vistas as coisas, não era de todo má ideia.

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  9. Olá Ludwig

    Estamos entendidos quanto ao cientificamente provado até porque estamos de acordo.

    Vá, vai dizer que não tinha saudades de um criacionista mais radical aqui por terras do Que Treta??

    É realmente pena é ser anonimo!

    Bj

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  10. O Ludwig está prostrado, rendido, a acenar com a bandeira branca. Por razões humanitárias procurarei ter isso em consideração nas próximas intervenções.

    Ele gostaria de não ter que confrontar os seus argumentos com os argumentos criacionistas. Preferiria uma separação de blogs.

    Mas isso seria perigoso, pois poderia sugerir que os criacionistas têm medo de confrontar-se com os evolucionistas.

    Neste momento, o tempo é de confronto directo e os criacionistas não temem o confronto. Pelo contrário.

    Fogo à vontade sobre os evolucionistas! (fogo argumentativo, entenda-se)

    Para o Ludwig, a origem casual do Universo é o mesmo que (pasme-se!) origem acausal! Até agora, dizer que tudo surgiu por acaso significava apenas dizer que tudo surgiu sem uma causalidade inteligente.

    Agora, literalmente em desespero de causa, o Ludwig pretende fazer equivaler a origem aleatória à ideia de que o Universo não necessita de uma causa para surgir. Autoproduziu-se de forma aleatória a partir do nada, à margem de todas as leis naturais!

    Que festa|

    Isto pretende ser uma afirmação científica?

    Assistiremos em directo à morte da razão do Ludwig?

    O evolucionismo cósmico e biológico começa com o Big Bang e avança para a origem da vida a partir de químicos inorgânicos.

    No entanto, a entropia física e genética que se observam na natureza só são compatíveis com a ideia de que o Universo foi criado por um Ser eterno, omnipotente e omnisciente: Deus.

    Além disso, elas são compatíveis com a ideia bíblica de que depois da queda do homem, Deus retirou uma parte do poder sustentador do Universo, e a morte e o decaimento entraram na natureza humana e não humana, viva e não viva.

    O naturalismo nada nos diz sobre a origem da matéria, da energia, da informação e da vida. Nada ficamos a saber sobre a origem das condições ambientais que supostamente possibilitariam a origem gradual da vida. Elas têm que ser postuladas.

    A extrema complexidade do DNA atira por terra a possibilidade da sua origem casual.

    Considerando que, mesmo de acordo com os números já desactualizados pelo projecto ENCODE, a probabilidade de uma única célula surgir por acaso foi estimada em 1 em 1x10^57800 parece que a estatística está longe de estar a favor de uma origem e a evolução aleatória da vida.

    Mais adiante apresentarei mais dados sobre a relação entre a estatística e a evolução, demonstrando que, diante do número de átomos do universo (10^80), do número de reacções químicas possíveis por segundo (10^45) e do número de segundos transcorridos desde a suposta origem do Universo (10^25) não há qualquer probabilidade de a vida ter surgido e evoluído por acaso.

    Poderei até ilustrar com evolucionistas que acham isso mesmo.

    A selecção natural elimina informação pré-existente. A quantidade de informação genética disponível na espécie no fim do processo de selecção natural é sempre inferior à quantidade de informação genética disponível antes de iniciar o processo de selecção natural.

    O exemplo da Chita é interessante, na medida em que também aí a quantidade de informação genética que se perderia no processo de selecção natural e substituição da população é muito maior do que a quantidade que supostamente se ganharia.

    E mesmo nesse exemplo, a suposta mutação não criaria nenhum órgão novo mais complexo, mas sim uma pequena variação num órgão já existente, a partir de informação genética que já permitiria a codificação de diferentes tamanhos de patas.

    Além disso, importa ter presente que dentro das várias espécies, incluindo os seres humanos, coexiste uma imensa variação em tamanhos de patas, focinhos, orelhas, narizes, pernas, mãos, etc.

    A verdade é que a Chita continua a ser uma Chita.

    A variação ocorrida tem lugar dentro de uma espécie, não dando origem a uma espécie nova. Ela não explica a origem das espécies, mas apenas a variação e a adaptação das espécies.

    Mesmo depois da mutação, a Chita continua a reproduzir-se de acordo com a sua espécie, tal como a Bíblia diz.

    Isto, sem prejuízo de a Chita ser uma subespécie do género dos felinos, também eles com tamanhos muito diferentes entre si e coexistindo uns com os outros.

    Em sentido bíblico, a definição de espécie está ligada ao potencial genómico.

    Este argumento da Chita é uma reciclagem dos argumentos do Ludwig em que gaivotas davam gaivotas.

    Num ponto eu concordo com ambos. Chitas dão Chitas e gaivotas dão gaivotas. Mas que é que isso tem que ver com a origem e a evolução das espécies?

    Não contem com a selecção natural para criar informação genética mais complexa, especificada e integrada.

    A selecção natural é uma realidade, mas nada tem que ver com a evolução de partículas para pessoas, na medida em que não cria informação genética nova. Ela destrói informação genética pré-existente.

    Recomendo o recentíssimo livro de Michael Behe, The Edge of Evolution, The Search for the Limits of Darwinism. New York, 2007


    Uma outra obra interessante, do médico Geoffrey Simmons, é, Billions of Missing Links, Oregon, 2007

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  11. António,

    O post galardoado com duas cópias do mesmo lençol foi este

    (a demora foi porque estive sem net desde as 17:30 de ontem. Uma experiência aterradora :)

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  12. Já fiz uns comentários que deveria ter feito na altura e esse post.

    Desculpa lá, Ludwig, mas é ridículo defenderes o evolucionismo das línguas quando a Bíblia é clara: foi a construção da torre de Babel que levou Deus a criar tantas línguas diferentes.

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  13. Ó anónimo,

    Ganhe lá mas é inteligência para incorporar toda a informação em simultâneo, porque compartimentar não significa desagregar as coisas.
    1- A Chita começou no mesmo ponto que os humanos, no mamifero primordial, só que as caracteristicas que mutaram com o tempo, desenvolveram as espécies paralelas. Se não for cego, já devia ter reparado que a codificação genética de todos os orgãos internos dos seres vertebrdos são semelhantes. O número de placas osseas nos dedos humanos é igual a muitos peixes primitivos, o que prova uma origem comum, mais do que o design de que tipo seja! É por conclusões falaciosas e imberbes como as suas que cada vêz me afasto mais de qualquer crença, e estas suas intervenções me asseguram cada vez mais que estou no caminho certo. Como diria um certo músico já falecido: "Say it loud! I'm atheist and I'm proud!"
    2- O aumento da complexidade do ADN é resultado de evolução! Novas mutações e secções são acrescentadas, e o seu resultado é que determina o seu sucesso. Uma falha não remove o gene obrigatóriamente. Cada gene tem caracteristicas dominantes e recessivas, que do mesmo gene, permitem obter variações, sem que o gene desapareça, antes pelo contrário. Se soubesse genética felina, sabia o quão idiota é pensar de forma estática nas espécies! Se a chita tiver uma mutação genética que lhe aumente a massa muscular, perde velocidade, mas, ganha resistência a agressores, e como ambas as variantes podem ser igualmente bem sucedidas, se houver dispersão geográfica, ao fim de n gerações estabelece-se um padrão de sobrevivência diferente e começa a distinguir-se uma nova espécie que favorece caracteristicas diferentes. Novas mutações genéticas, separadas geográficamente, iriam criar uma nova espécie que ao fim de algum tempo já não é geneticamente compativel com a original.
    3- O seu criador seria um grande nabo, se fosse real, pois o número de falhas genéticas e defeitos que cada espécie tem, são demasiados para poderem vir de um ser inteligente! Só esta constatação é o suficiente para aceitar a aleatoriedade da evolução como mais provável, e rejeitar um criador burro!

    Agora vou-me dedicar a coisas mais interessantes, que constatar a hipocrisia argumentativa criacionista anónima, e depois vou lêr o post antigo do Ludwig, e o seu manto de dislates com que prendou o post.

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  14. Caro anónimo criacionista que recomendou leitura da recente obra de Behe,

    recomendo-lhe, igualmente, pelo menos a leitura da recensão à obra citada feita por Sean Carroll (Science 8 June 2007:
    Vol. 316. no. 5830, pp. 1427 - 1428).
    Depois de aceitar os mecanismos evolutivos, as mudanças morfológicas presentes no registo fóssil, a idade da Terra nos, aproximados, 4.5 mil milhões de anos, que os seres humanos e chimpanzés apresentam um grau de parentesco próximo, e ter que "engolir" outros "sapos" anteriormente negados, Behe clama agora por um ente superior para o seu cada vez mais diminuto reduto de ignorância: as mutações.
    Apresento apenas um breve excerto da recensão de Carroll:

    "...Behe relies on invalid assertions about how genes and proteins evolve and how proteins interact, and he completely ignores a huge amount of experimental data that directly contradicts his faulty premises."

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  15. peço o seu comentario a este estudo amador:

    "Who killed more people in the Bible? God or Satan? "

    http://pensarcusta.blogs.sapo.pt/209460.html

    (o post tem os links da fonte)

    cumpz

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  16. Os criacionistas não concordam com muito do trabalho de Michael Behe. No entanto, boa parte do seu trabalho corrobora a posição criacionista.

    Michael Behe não entra em linha de conta com o modo como as premissas naturalistas condicionam o modo como é interpretado o registo fóssil (que apenas mostra como é que os seres vivos foram subitamente sepultados), a idade da Terra (calculada em 4,5 biliões de anos com base em modelos naturalistas especulativos e improváveis sobre a hipotética evolução do sistema solar a partir de uma nebulosa) e o alegado grau de parentesco entre seres humanos e chimpanzés(além do mais, susceptível de revisão em forte baixa na sequência do projecto ENCODE).

    Por outro lado, Carroll não se dá ao trabalho de avançar com os dados experimentais invocados contra Behe.

    Michael Behe deduz um ancestral comum das homologias, ao passo que os criacionistas vêem essas mesmas homologias como corroborando a existência de um Criador comum.

    Na Bíblia diz-se que a morte é consequência do pecado, mas Deus enviou o seu Filho para salvar os que nele crêrem. Basta fazer as contas.

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  17. O importante é acompanhar o modo como o debate entre intelligent design e darwinismo se desenrola no futuro. Michael Behe joga uma cartada forte. Os seus detractores refugiam-se em generalidades, esquecendo o facto de que muitos cientistas em todo o mundo levam os argumentos de Behe muito a sério e concordam, no essencial, com eles. Veremos.

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  18. Caro anónimo não é correcto argumentar com base em mentiras, como esta:

    "que apenas mostra como é que os seres vivos foram subitamente sepultados"

    Eu sou geólogo, já vi milhares de fósseis na minha vida em muitos estratos.

    Existem estratos sedimentares pouco deformados com fosseis recentes e existem estratos muito deformados, com dobras e falhas, com fósseis muito mais antigos. Sei o que estou a dizer, passei anos no campo a ver. Acha que me pode ter passado ao lado que todos os estratos que têm fosseis são iguais e que foram formados num único evento. Os senhor faz ideia o que é acumular mais de 20 km de rochas sedimentares num único evento? Não foi com o Diluvio concerteza.

    O senhor só mostrou não perceber nada de geologia.

    Já agora qual a explicação criacionista para a formação das dobras dos estratos, que qualquer pessoa que perceba um pouco de reologia sabe que são necessários milhões de anos para se formar?

    Qual a sua teoria para a origem de cadeias de montanhas como os Himalaias, que apresentam deformação (dobras e falhas), compatíveis com a teoria da tectónica de placas?

    Os dados de GPS mostram que as placas se movem (isto é um facto!). Para que se movam de forma a colidir e a gerar montanhas com 8000 metros de altura são necessários milhões de anos.

    Com explica a tectónica de placas? A teoria criacionista que a Terra expandiu e os continentes se separaram não pode estar correcta, pois só origina forças distensivas. Como explicar as dobras e falhas geradas por compressão?

    Como explica a origem dos sismos? Deus vai lá e empurra. É que para gerar sismos de grandes magnitudes são necessários muitos milhares ou milhões de anos de acumulação de tensão compressiva. O senhor pura e simplesmente ignora os sismos? São uma ilusão para si?

    O senhor ignora a observação. Viver de olhos fechados é muito triste. Pior do que isso é estar convencido que está certo, e que milhões de pessoas em tudo o mundo que contemplam esta extraordinária natureza cheia de fenómenos maravilhosos está errada. Milhões de cientistas que já viveram, que passam e passaram a vida a observar o mundo que os rodeia. Que gastaram horas intermináveis a estudar factos.

    Vá dar uma volta à beira mar, olhe para as arribas veja o que lá está, procure fósseis e acima de tudo pense no que vê. Vai ver que este mundo é muito mais maravilhoso do que alguma vez conseguiu imaginar.

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  19. Já agora caro Anónimo, como explica a existência de fósseis em rochas metamórficas?

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  20. foi o antónio que os colocou lá.

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  21. E o António também disse:
    "Façam-se os mentecaptos, aqueles que só usam 10% do cérebro, e nasceu o Criacionista.
    E o António contemplou a sua obra, e viu que isto era bom, dado já haver algo para passar pelo buraco da agulha nas alegorias do livro seguinte".

    Está visto que não sabem estatistica, nem biologia, não sabem lógica, aparentemente não sabem interpretar o que lêem, e agora já sei que não sabem geologia. Mais um bocado e acho que até 10% é demasiado optimismo meu. Ser criacionista é triste.

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  22. ser antónio é pior.

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  23. Amuar ou responder como um imberbe é demonstrativo da capacidade intelectual... reduzida.
    Essa resposta foi excelente.
    Já não ouvia/lia uma dessas desde os meus 12 anos, e os tipo que as dizia hoje é jogador de futebol, e nem o 10º ano conseguiu acabar. :-)

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  24. yCaro geólogo.

    Os fósseis não trazem uma etiqueta com a sua idade.

    Eles são datados com base em pressupostos não demonstrados (em muitos casos uniformitaristas e evolucionistas. Depois, as rochas sedimentares são datadas com base nos fósseis de idade. Tudo, partindo do princípio de que houve evolução!

    Isso é puro raciocínio circular.
    Datam-se as rochas e os fósseis com base na evolução e depois utilizam-se as rochas e os fósseis para provar a evolução!

    Que festa!

    É claro que todas essas datas são inteiramente dependentes do modelo adoptado, já que ninguém assistiu à deposição de sedimentos ao longo de milhões de anos. A existência de centenas de fósseis vivos, polistráticos e posicionados de forma anómala, demonstra que o registo fóssil nada tem que ver com a demonstração da evolução gradual. De resto, o equilíbrio pontuado, ou saltacionismo, de homens como Stephen Jay Gould ou Niles Eldredge, assenta no reconhecimento de que o registo fóssil não demonstra a evolução gradual.


    O certo é que ninguém estava lá para ver a deposição de sedimentos ao longo de milhões de anos. Mesmo Charles Lyell falsificou o registo das taxas de erosão das Cataratas do Niagara para as encaixar melhor na sua teoria uniformitarista.

    A verdade é que, teoricamente, a deposição de rochas sedimentares e a fossilização tanto pode ser o resultado de pouca água ao longo de milhões de anos ou de muita água ao longo de pouco tempo, como a Bíblia ensina.

    Ora, a fossilização corrobora o relato bíblico, na medida em que assinala que biliões de plantas e animais foram brusca e catastroficamente sepultados, antes mesmo de terem tempo de se decomporem ou serem devorados pelos predadores.

    Os registos históricos de que dispomos têm uns escassos milhares de anos. A partir daí cada um reconstrói a história de acordo com a sua visão do mundo. Os geólogos uniformitaristas (v.g. Abrahan Werner, James Hutton, William Smith, Charles Lyell), rejeitando o relato bíblico do Dilúvio, observaram as taxas actuais de deposição e sedimentação e fizeram extrapolações para o passado distante. Assim tem sucedido com os seus seguidores. Mas não podemos confundir as extrapolações com as observações em si mesmas.

    Se um dilúvio global aconteceu, como a Bíblia ensina, esperaríamos encontrar camadas de sedimentos e evidência de fossilização nos cinco continentes, exactamente o que encontramos hoje. Além disso, esperaríamos encontrar evidências de catastrofismo nas rochas. A própria existência de sedimentos dobrados mas não partidos mostra que as dobras tiveram que ocorrer quando os sedimentos estavam moles, o que exclui o transcurso de milhões de anos. O mesmo sucede com existência de evidência de erosão entre sedimentos. Do mesmo modo, existem observações recentes da rápida formação de camadas de sedimentos na sequência de catástrofes naturais.

    A verdade é que a evidência geológica está longe de falar por si. Ela tem que ser interpretada e é-o em função das premissas adoptadas. Por exemplo, Derek Ager (1923–1993), um geólogo britânico que pode ser considerado como um dos pais do neo-catastrofismo, salientou o modo como Hutton e Lyell, entre outros, interpretaram o as rochas e os fósseis de acordo com as suas visões do mundo, em muitos casos, ideológicas. Nas suas palavras,

    “My excuse for this lengthy and amateur digression into history is that I have been trying to show how I think geology got into the hands of the theoreticians [uniformitarians] who were conditioned by the social and political history of their day more than by observations in the field. ... In other words, we have allowed ourselves to be brain-washed into avoiding any interpretation of the past that involves extreme and what might be termed “catastrophic” processes.”

    O recente advento do neo-catastrofismo na geologia corrobora o entendimento bíblico de que as rochas e os fósseis não podem ser interpretados senão por referência a um dilúvio global. Também por referência a esse grande evento devem ser interpretados a Idade do Gelo, a deriva dos continentes, a tectónica de placas, os sismos, a formação das montanhas, a extensão dos oceanos, etc.

    Não é uma questão de ignorar a observação, como o geólogo ingenuamente afirma.

    Trata-se, mais correctamente, de não esquecer que as observações são feitas no presente por cientistas no presente, que nunca viram o que sucedeu há milhões de anos atrás nem sequer estão em condições de demonstrar que existiram milhões de anos no passado.

    Não pode interpretar as observações com as interpretações uniformitaristas, naturalistas e evolucionistas das observações. São coisas diferentes.

    Confundir isso, é um erro de pensamento.

    Podemos medir a espessura de sedimentos, a quantidade de fósseis, a quantidade de isótopos pais e filhos, mas não podemos medir o tempo se não tivermos um relógio para o efeito que funcione bem desde o princípio E mesmo aí, a física ensina que o tempo não é constante, antes está sujeito a dilações gravitacionais, pelo que os relógios podem andar mais depressa ou mais devagar em diferentes partes do espaço.

    A única maneira de sabermos exactamente a idade do Universo e da Terra é recorrermos à palavra do Criador, a única testemunha ocular da criação, e confiarmos nela.


    Para mais informações:

    www.biblicalgeology.com
    www.creationwiki.com
    www.globalflood.com

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  25. As homologias não significam um ancestral comum. Existem animais (v.g. sapos) com "cinco dedos", tais como os seres humanos, mas em que a composição genética é totalmente diferente.

    O mesmo Criador pode obter as mesmas estruturas e funções com diferentes técnicas.

    Essa é uma maneira de o Criador mostrar que as homologias são o resultado de um Criador comum e não de um ancestral comum.

    Através das homologias, o Criador envia-nos uma mensagem biótica.

    Por outro lado, existem mais semelhanças genéticas entre morcegos e cavalos do que entre cavalos e vacas.

    Os evolucionistas ainda não mostraram que mutações criam informação genética inteiramente nova, codificadora de estruturas e funções até então inexistes.

    Quanto maior é a complexidade do DNA, mais absurdo e imporvável dizer que o DNA surgiu e evoluiu por acaso. Dizer isso é pura crença, sem qualquer base.

    Os evolucionistas confundem os seus postulados com aquilo que efectivamente é observado. Mas há uma diferença abismal entre uma coisa e outra.

    Todos os exemplos de evolução que têm sido avançados neste blog são:

    gaivotas evoluem para... gaivotas!

    chitas evoluem para... chitas!

    virus evoluem para...virus!

    bactérias evoluem para... bactérias!

    Nesse tipo de evolução até um criacionista acredita!

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  26. Caro Anónimo,

    O facto de nós não podermos ver a evolução do planeta directamente, não quer dizer que não possamos fazer de formas indirecta.

    Aliás, o senhor quando lê a bíblia está de facto a ter acesso à palavra do Senhor de forma indirecta.

    Quem lhe garante que o que está lá escrito é mesmo a palavra do Senhor.

    A teoria tectónica de placas actual baseia-se em observações directas ou em medições directas. Felizmente há países que já fazem monitorização há alguns anos. Basta ir à Islândia ou aos riftes africanos para ver a terra a abrir. Observando os dados de GPS ao longo de vários anos podemos saber a direcção e velocidade a que as placas se movem. Os Himalaias sobem vários mililitros por anos.

    Eu prefiro acreditar em algo que pode ser visto e medido. Não confiar em textos que não se sabe bem quem escreveu. Usando as suas palavras "não podemos confundir as extrapolações com as observações em si mesmas".

    “A própria existência de sedimentos dobrados mas não partidos mostra que as dobras tiveram que ocorrer quando os sedimentos estavam moles, o que exclui o transcurso de milhões de anos.”

    A maior parte das rochas não dobra quando os sedimentos estão moles, mas sim por estarem quentes. Os sedimentos acumulam-se à superfície e depois por diversas razões (isostáticas, subducção) vão afundando progressivamente. Há medida que descem ao longo da crusta ficam mais quentes, e em consequência ficam mais ducteis, com menor capacidade de resistir à deformação.

    Custa-me muito discutir algo com alguém que não percebe minimamente o que está a dizer. Leu em qualquer lado umas coisas e tem a ideia que já domina tudo.

    "A única maneira de sabermos exactamente a idade do Universo e da Terra é recorrermos à palavra do Criador, a única testemunha ocular da criação, e confiarmos nela."

    É para mim impossível discutir com alguém que escreve isto no final de um post. Isto para mim é irracional, é vazio, não diz nada e não é nada. Eu adoro discutir ideias de forma racional. Eu não digo que deus não existe, até pode existir, por mim tanto-me faz. Eu escolhi como modo de vida tentar perceber como funciona o mundo que me rodeia. Até hoje nunca tive necessidade de incorporar uma explicação divina para explicar as observações que faço. O senhor estar para aqui a dizer disparates só apoia as minhas convicções.

    Um dia que oiça alguém inteligente, quem sabe um cientista, a especular sobre a existência de algo sobrenatural estou disposto a discutir. Já discuti e especulei sobre a existência de uma qualquer organização do universo que nos possa ter passado ao lado com pessoas inteligentes. Crentes inteligentes, de mente aberta, dispostos analisar o seu próprio pensamento, aliás como eu gosto de fazer com o meu. Discutir de forma irracional não! É uma total perda de tempo.

    O senhor já demonstrou que está longe de ser uma pessoa inteligente. Ou pelo menos a sua noção de inteligência é muito diferente da minha. Isso torna de facto o diálogo impossível.

    O senhor parte de pressupostos errados, diz mentiras, ignora os factos mais básicos, mistura uniformitarismo com naturalismo e evolucionismo, mistura a teoria da evolução com a teoria do Big Bang, não faz ideia o que os cientistas querem dizer com acaso. Comete os erros mais básicos de lógica. Para si 2+2=34.

    Não usamos a mesma linguagem isso torna impossível a comunicação.

    Ser criacionista não significa ser triste, provavelmente até se deve ser muito feliz. Ser criacionista é ser ignorante.

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  27. Sim, claro que acredita, porque isso não é evolução!

    O mais ridiculo nesta argumentação toda vem do facto de achar que as semelhanças são uma indicação de sabedoria de deus. Foi deus que lhe disse isso? Ou foram todos os 10% a funcionar que lá chegaram sozinhos?

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  28. E mais!

    E mais!

    Estes evolucionistas patéticos cheios de Fé na ciência dogmática e fundamentalista (a qual nem merece confiança porque são os proprios cientistas a admitir que já se enganaram no passado, e portanto estão sempre a mudar) até usam o argumento da evolução linguística para com analogias completamente alheias às provas empíricas e materiais tentar refutar a criação, que como se sabe, tem milhares de provas a seu favor, e mesmo as mais importantes e sagradas: a Bíblia, que é a palavra de Deus.

    Mas a evolução linguística, como bem se sabe, também nunca aconteceu. Leiam a Bíblia, está em Genesis: a queda da torre de Babel. Assim sendo, estes crentes fundamentalistas no dogma naturalista têm (mais) um argumento circular: dizem que a evolução das espécies é como a evolução das línguas, mas não houve nenhuma evolução das línguas.

    Ora vejam: já algum dia viram algum soldado romano a ensinar "por acaso" português ao seu filho?? Estavam lá para ver? Acham que isso faz algum sentido? Qual seria a causa desse acaso?
    Se não estavam lá para ver, como podem dizer que o Português evoluiu do latim?
    Se calhar o vosso avô era um colonizado escravo de Júlio César e falava latim, mas o meu falava português, muito obrigado, e sem erros!

    São tão alheios à realidade, estes "evolucionistas da língua" que nem sequer reparam que a maior parte das alterações nas palavras servem para diminuir o número de letras (como exemplos dou: de muito para "bué"; de Além do Tejo para Alentejo, etc... ) Assim sendo, parece óbvio que ao fim de uns séculos de evolução das línguas, já só nos restaria grunhir. Mas grunhir é que o eles fazem, eu prefiro ir repetindo esta lenga-lenga independentemente daquilo que me dizem, pois a VERDADE continua a ser a a VERDADE não importa que argumentos eles dêem. Isto prova perfeitamente que as línguas não evoluem, porque quando evoluiem só ficam mais defincientes, com as palavras mais pequenas.

    E a VERDADE é que eles não estavam lá para ver nenhum Romano ensinar, "por acaso", Português ao seu filho em vez de latim. A probabilidade disso acontecer por acaso seria baixíssima!!! E além disso, qual seria a causa??

    Mas se vamos confiar nas provas materiais e nas observações, que tal confiar naquilo que escreveu e registou, quem de facto observou? Quem observou foi Deus, e a Sua palavra está em Genesis a descrever a queda da torre de Babel.

    Os historiadores, linguistas e demais cientistas que na sua ignorância enorme insistem em apresentar a sua Fé de que houve evolução, só se esquecem de um pormenor: onde está o elo de ligação entre o Latim e o Português?
    Quando esta discussão começou, faltavam alguns elos, mas agora faltam muitos mais!! Se antes tinham apresentado algumas dezenas de documentos em alegadas versões intermédias (uns disparates que não eram Português nem Latim, e que por isso não têm nada a ver), agora já apresentaram centenas!!! Ou seja, existem centenas de elos de ligação que faltam. Quanto mais tentam defender a sua fé infundamentada na evolução, mais se enterram!!!

    E tudo isto porque permanecem no seu dogmatismo e preferem rejeitar os dados empíricos mais sagrados: a Bíblia! A própria palavra de Deus, o único que observou aquilo tudo a acontecer. Sim, que estes evolucionistas não estavam lá. E não foi por acaso (muito gostam eles do acaso, acham que tudo acontece por acaso); foi porque não estava no plano de Deus. No plano de Deus apenas está que eles vão continuar a urrar, e eu vou continuar a repetir esta mensagem até à exaustão, ignorando todos os argumentos que eles me derem a (tentar) desmontar tudo o que escrevi letra por letra (não conseguem porque eu vou ignorá-los e voltar a escrever o mesmo como se não fosse nada - afinal, digam o que disserem, Deus não se pode ter enganado).

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  29. O comentário anterior era para ter sido logo escrito a seguir ao comentário do anónimo. Raios!

    Que pena...

    Bom, se ficou na ordem errada, é mais um pretexto para repetir o comentário todo!

    Ainda por cima agora que descobri o ctrl+c e o ctrl+v é tão fácil! E estou a divulgar a VERDADE!

    Então cá vai!

    «

    Então? Que é da cópia integral do comentário anterior?

    Isto não está a funcionar!

    »

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  30. Olha que giro! O António Parente está a lêr o blog do Ludwig. Ele tinha prometido que não o fazia...

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  31. E agora, sarcasmo à parte, peço aos criacionistas para ponderarem no seguinte diálogo:

    «Joel: Lança um dado 10 vezes.

    Abel: ok.

    Joel: Que sequência obtiveste?

    Abel: 3365111324

    Joel: Não acredito!

    Abel: Porquê?

    Joel: A probabilidade de teres EXACTAMENTE essa probabilidade é de 1/(6^10). É de 1 em 60466176. Demasiado baixa para ser coincidência.

    Abel: Ena pá, extraordinário! Vou lançar novamente.

    Joel: Lança 15 vezes!

    Abel: Deu 422214435532651

    Joel: Naaa. Não pode ser. A probabilidade de teres exactamente essa sequência é de 1 em 470184984576.

    Abel: Isto só pode ser milagre!

    Joel: Vivemos num universo milagroso. Repara que a probabilidade um indivíduo ganhar o euromilhões é baixíssima! Ainda assim, quase sempre existe um vencedor. A probabilidade de uma coisa destas acontecer por acaso é muito baixa. Teríamos de esperar séculos até que fosse esperável acontecer por acidente. Tem de haver fraude. Há alguém a fazer muito dinheiro...»

    A probabilidade de um indivíduo particular ganhar o euromilhões pode ser muito baixa, mas a probabilidade de, entre todos os que jogaram, alguém ganhar, já não é baixa.
    A probabilidade da vida (uma simples molécula replicadora) aparecer na terra, por combinação causal dos aminoácidos disponíveis, era realmente muito baixa. Tão baixa que não me adimira que seria de esperar várias vezes a idade do universo para que acontecesse.
    Mas existem "biliões e biliões" de planetas no universo, muitos deles cheios de aminoácidos disponíveis. A probabilidade da vida surgir num deles não era nada baixa, em boa verdade não só era quase certo que acontecesse, como relativamente provável que tenha acontecido em mais do que um.

    Assim, não é de admirar que alguém esteja espantado com "a sua sorte" em ganhar o euromilhões - é quase certo que alguém ganhe.
    E não é de admirar que algum planeta esteja espantado com "a sua sorte" em alojar vida.
    Mas se não fosse esse vencedor do euro-milhões, provavelmente seria outro.
    Da mesma forma, se a vida não tivesse parecido na terra, estariam agora os criacionistas de outro planeta a dizer que esse planeta tem 6000 anos, depois de uma longa tradição de defender que ele estava no centro do universo.

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  32. Estão a vêr... O João Vasco sabe estatistica, e até arranjou um texto que mostra como é fácil inventar falácias sobre uma realidade que aconteceu.
    Porque a realidade de 10 lançamentos consecutivos é uma sequência com 1 para 60466176 de probabilidade de acontecer, mas, a probabilidade acontecer uma qualquer sequência que não esteja predefinida é de 1, e depois de ter acontecido a probabilidade de voltar a acontecer é de 1 para 60466176, mas, não deixa de já ter acontecido.

    E já agora, João, sbae qual a probabilidade de um dos criacionistas anónimos de esfumar de onde está e ir materializar-se no centro de um buraco negro? Podemos esperar vêr isso durante o tempo de vida do universo? Não?! Que pena...

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  33. Mais uma inconsitência o senhor anónimo disse uma data de parvoices sobre geologia. Depois dá uma referência(www.biblicalgeology.com ). Acontece que neste sita existe uma tabela cronoestratigráfica que vai pelo menos até aos 540 Milhões de anos. Depois vem o Pre-Cambrico que é ainda mais antigo.

    Isto demonstra que o Anónimo não é apoiado nem pelas suas próprias referencias. Isto é ridículo!

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  34. Hehehe. João Vasco o teu comentário das 4:24 está brilhante.

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  35. João Moedas,

    Com esta estou abismado! Nem as próprias referências os apoiam nas bacoradas.
    Afinal ser criacionista não é só triste. Já é mesmo patético.

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